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EXÉRCITO BRASILEIRO
DECEx - DFA
ESCOLA PREPARATÓRIA DE CADETES
DO EXÉRCITO
COLETÂNEA DE INSTRUÇÃO
MILITAR
1ª Edição
2010
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DECEx - DFA
ESCOLA PREPARATÓRIA DE CADETES
DO EXÉRCITO
COLETÂNEA DE INSTRUÇÃO
MILITAR
1ª Edição
2010
COLETÂNEA DE INSTRUÇÃO MILITAR
ÍNDICE
Unidade Didática II – Instrução Geral
A Missão do Exército Brasileiro..................................................................... 05
A Evolução Organizacional do Exército Brasileiro........................................ 07
O Sistema de Ensino do Exército Brasileiro................................................... 12
Formas de Ingresso nas Forças Armadas........................................................ 13
Regulamento da EsPCEx (R-114).................................................................. 15
Pátria e Símbolos Nacionais........................................................................... 20
Patronos do Exército Brasileiro...................................................................... 24
Postos e Graduações....................................................................................... 32
Uniformes....................................................................................................... 35
Conduta do Aluno........................................................................................... 41
Boas Maneiras................................................................................................ 45
Serviços Externos à EsPCEx.......................................................................... 48
Polícia do Exército – PE................................................................................. 54
Anexos
Anexo A - Tempos para a Execução de Nós e Amarrações............................ 154
Anexo B - Exercício - Comportamento Militar..............................................155
Anexo C - Exercício - Carta Topográfica.......................................................156
Anexo D - Croqui da Escola........................................................................... 157
A MISSÃO DO EXÉRCITO BRASILEIRO
1) Citar as missões do Exército Brasileiro.
2) Descrever a visão de futuro do Exército Brasileiro.
3) Descrever os Deveres, Valores e a Ética do Exército Brasileiro.
4) Citar as características da profissão militar.
MISSÃO DO EXÉRCITO
-Ser constituído por pessoal altamente qualificado, motivado e coeso, que professa valores
morais e éticos, que identificam, historicamente, o soldado brasileiro, e tem orgulho de servir
com dignidade à Instituição e ao Brasil.
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FATORES CRÍTICOS PARA O ÊXITO DA MISSÃO DO EXÉRCITO
A Carreira Militar
- O processo de ascensão funcional na carreira militar difere das práticas existentes nas demais
instituições.
- Os postos e as graduações dos militares são indispensáveis, não só na guerra, mas também em
tempo de paz, pois traduzem, dentro de uma faixa etária específica, responsabilidades e a
habilitação necessária para o exercício dos cargos e das atribuições que lhes são correspondentes.
- O militar exerce, ao longo de sua carreira, cargos e funções em graus de complexidade
crescente, o que faz da liderança fator imprescindível à instituição. Esses aspectos determinam a
existência de um fluxo de carreira planejado, obediente a critérios definidos, que incluem a
higidez, a capacitação profissional e os limites de idade, tudo isto influindo nas promoções aos
postos e graduações subsequentes.
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A EVOLUÇÃO ORGANIZACIONAL DO EXÉRCITO BRASILEIRO
1. Descrever a evolução organizacional do Exército Brasileiro;
2. Citar as premissas básicas e prioridades do Exército Brasileiro;
3. Descrever a divisão do Brasil em Comandos e Regiões Militares, citando os Estados, as sedes e
as Regiões Militares que compõem cada Comando de Área.
EXÉRCITO NO IMPÉRIO
Na segunda metade do século XIX, no Brasil Império, ocorreram profundas
modificações na estrutura do Exército, coerentes com os progressos da arte militar mundial.
Coube ao Marechal Luis Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, figura ímpar nas
lutas internas do Império pela preservação da unidade nacional, executar relevantes alterações na
estrutura organizacional do Exército Brasileiro. Quando ministro da Guerra, lançou pela
primeira vez, em nosso Exército, em 1855, as bases da chamada Nova Escola, visando a renovar a
doutrina vigente e enquadrá-la às exigências da época. Propôs a adaptação da tática elementar das
três Armas (Infantaria, Cavalaria e Artilharia), contida nas ordenanças portuguesas, então em
vigor no Exército, dando-lhe fisionomia e personalidade tipicamente brasileiras.
Declarada a Guerra da Tríplice Aliança (1865-1870), o Exército foi reorganizado
durante as primeiras operações de combate. A Força só alcançou seu pleno desenvolvimento
depois de Caxias assumir o comando em 1867. Sofreu muitas modificações no decorrer do
conflito e chegou à forma de três corpos-de-exército, que integravam divisões de Infantaria,
Cavalaria, brigadas de Artilharia, batalhões de Engenharia, esquadrões de Transporte,
repartições de Saúde, polícias de Acampamentos e órgãos de Serviços. Cumpre destacar, na
constituição desse Exército, a presença de 60 batalhões de voluntários e de numerosa guarda
nacional.
Nova estrutura organizacional do Exército ocorreu em 1887, sob a direção do
Marechal Manuel Luís Osório, quando Ministro da Guerra. A Força foi constituída de unidades
de Infantaria, Cavalaria, Artilharia, Engenharia e Transporte.
EXÉRCITO REPUBLICANO
Não houve grandes alterações no efetivo da Força: foram ampliados o número de
unidades e os quadros (oficiais e sargentos).
A Guarda Nacional foi reformada pelo governo provisório, para ajustá-la à nova
organização política do Brasil. Por decreto de 5 de dezembro de 1890, ela tomou o caráter de
milícia federal e reserva do Exército, subordinada ao Ministério da Justiça e, em cada estado, seu
comando passou a ser exercido por um oficial reformado do Exército.
A promulgação da Constituição de 1891 gerou a primeira reforma relevante do
Exército, na República, com a extinção, no mesmo ano, dos antigos Comandos das Armas e a
criação dos Distritos Militares, não como divisão territorial de inspeção, mas como comandos de
tropa, que acumularam os Comandos de Guarnição e Comandos de Fronteira.
Em 1898, o Exército encontrava-se organizado da seguinte maneira:
- Ministério da Guerra, cujo órgão central era a Secretaria da Guerra, dirigida pelo
próprio ministro; Estado-Maior do Exército; Intendência-Geral da Guerra; Direção-Geral de
Engenharia; Diretoria de Saúde; Contadoria Geral da Guerra; e sete distritos militares:
1º - Amazonas ao Piauí, com sede em Manaus;
2º - Ceará a Pernambuco, com sede em Recife;
3º - Alagoas à Bahia, com sede em Salvador;
4º - Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Goiás, com sede no Rio de Janeiro;
5º - Paraná e Santa Catarina, com sede em Curitiba;
6º - Rio Grande do Sul, com sede em Porto Alegre e
7º - Mato Grosso, com sede em Corumbá.
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As colônias militares surgiram nesse período com a tarefa de facilitar a colonização do
interior e guarnecer as longínquas fronteiras. Perduraram até 1913, recebendo foros de cidades.
Ressurgiram com a criação das unidades de fronteira em 1930, que receberam a mesma missão
das antigas colônias.
O ensino militar foi reorganizado. Os estabelecimentos de ensino instituídos foram os
seguintes: as escolas regimentais; o Colégio Militar; as escolas preparatórias e de tática de
Realengo e Rio Pardo e a Escola Militar do Brasil.
Merece destaque, ainda nessa reorganização promovida pelo ministro Mallet, a
criação, em 1899, do Tiro Nacional, mais tarde transformado em Tiro-de-Guerra. Os tiros-de-
guerra estão até hoje em funcionamento em todo o País, como instituições auxiliares da
preparação das reservas do Exército.
A tropa foi organizada por Armas, cujas diferentes unidades se agrupavam em cinco
brigadas estratégicas: três de Cavalaria, uma mista e unidades independentes ou isoladas.
GUERRA MODERNA
Nas décadas de 1960 e 1970, foram lançadas as bases para a reformulação da Doutrina
Militar Brasileira, sendo introduzida nova metodologia de planejamento, e criadas as divisões de
Exército, constituídas por um número variável de brigadas em substituição às antigas divisões de
Infantaria.
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Também foram criados diferentes tipos de brigadas e batalhões, com destaque para as
brigadas blindadas e os batalhões logísticos. Foi implementada nova estrutura para as regiões
militares (RM), através do Projeto RM, dando-lhes maior flexibilidade organizacional e melhor
desempenho das atividades logísticas. Foram criados os parques regionais de manutenção,
subordinados às RM, organizações fundamentais para a permanente manutenção dos
equipamentos e materiais da Força Terrestre.
Em 1985, foram extintos os I, II, III e IV Exércitos, e criados os comandos militares de
área, cuja organização perdura até os dias atuais.
O ano de 1990 significou o fim da etapa de curto prazo do planejamento que teve por
objetivo modernizar a Força. O reaparelhamento efetivado logrou importantes realizações,
principalmente quanto ao completamento das organizações militares, no desenvolvimento da
“Aviação do Exército”, na informatização, na ampliação de campos de instrução e no Sistema de
Comando e Controle.
A estrutura organizacional do Exército Brasileiro encontra-se, atualmente, integrada à
estrutura de comando no âmbito do Ministério da Defesa e com as demais Forças Singulares
perfeitamente ajustadas às metas estratégicas estabelecidas no SIPLEx.
A Força Terrestre está organizada e articulada em Força de Segurança Estratégica e
reservas Local, Estratégica e Geral, localizadas em áreas estratégicas, desde o tempo de paz, com
o objetivo de manter a integridade da fronteira terrestre e atuar eficazmente no cumprimento da
missão constitucional.
Ao final de 2000, foram extintos o Departamento de Material Bélico e o
Departamento-Geral de Serviços, que deram lugar ao Departamento Logístico.
No dia 03 de fevereiro de 2000, o comandante do Exército, após meditar sobre os
destinos da Força Terrestre e avaliar em profundidade as conjunturas que a afetam, expediu as
"Orientações Gerais ao Exército".
No decorrer dos longos estudos efetuados pelo Comando da Força Terrestre e escalões
subordinados, foram definidos aspectos que materializam as prioridades do Exército
Brasileiro e a necessidade de racionalização dos meios disponíveis.
São os seguintes:
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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO EXÉRCITO BRASILEIRO
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A FORÇA TERRESTRE
A Força Terrestre está presente em todo o território nacional, o qual é dividido em sete comandos
militares de área. Esses grandes comandos são constituídos por Divisões de Exército, Brigadas e
Organizações Militares de diversas naturezas e, para fins de apoio logístico e defesa territorial,
são divididos em regiões militares (RM), conforme constituição mostrada abaixo.
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O SISTEMA DE ENSINO DO EXÉRCITO
1) Citar as escolas de formação e enquadrar a EsPCEx dentro do sistema de ensino do Exército.
ESCOLAS DE FORMAÇÃO
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INGRESSO NAS FORÇAS ARMADAS E NO EXÉRCITO BRASILEIRO
MARINHA
AERONÁUTICA
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Curso de Formação de Taifeiros (masculino - entre 18 e 23 anos).
Cargos de nível fundamental
Curso Preparatório de Cadetes do Ar (masculino - entre 14 e 18 anos).
EXÉRCITO
Art. 1º - Este regulamento tem por finalidade estabelecer os preceitos aplicáveis à Escola
Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx).
TÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO
CAPÍTULO I - DA ORGANIZAÇÃO GERAL
COMANDANTE
SUBCOMANDANTE
DIVISÃO DE
DIVISÃO DIVISÃO DIVISÃO TECNOLOGIA DA
DE ENSINO DE PESSOAL ADMINISTRATIVA INFORMAÇÃO
CORPO DIVISÃO DE
PLANEJAMENTO E
DE ALUNOS
COORDENAÇÃO
COMPANHIA DE SEÇÃO DE
SEÇÃO DE
COMANDO E COMUNICAÇÃO
CONCURSO
SERVIÇOS SOCIAL
CAPÍTULO II - DA FREQUÊNCIA
Art. 41. A frequência do aluno aos trabalhos escolares é obrigatória, sendo considerada ato de
serviço.
Art. 42. O aluno perde 1 (um) ponto por tempo de aula, de instrução ou de atividades escolares, a
que deixar de comparecer ou a que não assistir integralmente, se sua falta for justificada e 3 (três)
pontos, se não for justificada, independente das sanções disciplinares cabíveis.
§ 1º - O aluno perde um máximo de 10 (dez) pontos se deixar de comparecer ou se
assistir parcialmente a uma atividade escolar de duração superior a 8 (oito) horas, quando sua
falta for justificada, e o triplo de pontos, se não justificada.
§ 2º - O limite máximo de pontos perdidos, para efeito de exclusão, é fixado
anualmente pela EsPCEx e não poderá exceder a 25% do número total de tempos de aula,
instruções ou trabalhos escolares previstos.
§ 3º - O número total de pontos perdidos pelo aluno é publicado, mensalmente, no
boletim interno.
Art. 43. As condições, as responsabilidades e os procedimentos relativos à apuração da
frequência às atividades de ensino são as seguintes:
I - salvo motivo imperioso, justificado por escrito, nenhum aluno poderá ser
dispensado das atividades de ensino;
II - o aluno que chegar atrasado ingressará na atividade (aula ou instrução) e, neste caso,
será considerado faltoso, perdendo pontos ou não, de acordo com o estabelecido neste capítulo;
III - a responsabilidade pela classificação das faltas justificadas (J), não justificadas
(NJ) ou que não acarretem perda de pontos, será do comandante de subunidade, de acordo com a
relação de motivos abaixo:
b) perderá 3 (três) pontos por cada tempo de atividade, o aluno que se ausentar das atividades
sem justo motivo.
Art. 44. A habilitação escolar do aluno da EsPCEx é reconhecida levando-se em consideração seu
rendimento escolar integral: cognitivo, afetivo, psicomotor e sua aptidão moral.
Parágrafo único. O aluno é considerado habilitado ao término de curso quando, além de
aprovado no rendimento escolar com nota igual ou superior a 5,0 (cinco vírgula zero) em
todas as disciplinas curriculares, for considerado apto moralmente pelo Diretor de Ensino.
Art. 45. Ao término do curso há uma classificação geral dos alunos em ordem decrescente do
resultado final do rendimento escolar, expresso em nota e menção.
§ 1º - A classificação geral servirá para destacar os alunos com os melhores resultados
em cada disciplina e atividade escolar.
§ 2º - Não há duplicidade na classificação geral. Em caso de igualdade nos resultados
finais, os cálculos serão refeitos, sem arredondamento, adotando-se as decimais necessárias à
obtenção da desigualdade. Persistindo, ainda, a coincidência nos resultados finais, a classificação
geral obedece à ordem de precedência prescrita no Estatuto dos Militares.
§ 3º - Ao final do curso, será publicada no BI da Escola a relação dos alunos, em ordem
alfabética, constando todos os resultados necessários para fins de confecção do histórico escolar.
Art. 46. O aluno é considerado aprovado no terceiro ano do Ensino Médio se obtiver nota de
ano (NA) igual ou superior a 5,0 (cinco vírgula zero) em cada uma das disciplinas do Ensino
Médio.
Parágrafo único. Para fins de ingresso na AMAN, é considerado aprovado o aluno que obtiver NA
igual ou superior a 5,0 (cinco vírgula zero) em cada uma das disciplinas da grade curricular.
Art. 47. O aluno concludente do curso da EsPCEx estará habilitado ao ingresso na AMAN
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quando, atendendo o artigo anterior, satisfizer às demais condições estabelecidas na legislação
em vigor.
Parágrafo único. O concludente do curso, com aproveitamento, habilitado ou não à
matrícula na AMAN, fará jus ao Certificado de Conclusão do Ensino Médio e ao
Certificado de Reservista de 2ª Categoria.
Art. 48. A avaliação da aprendizagem está regulada em normas e instruções setoriais,
organizadas de acordo com as condições estabelecidas pelo DEP.
TÍTULO V - DA INCLUSÃO E DA EXCLUSÃO
CAPÍTULO II - DO TRANCAMENTO E DO ADIAMENTO DE MATRÍCULA
Art. 58. O trancamento de matrícula será concedido ao aluno a pedido, ou ex-officio, somente
uma vez e para o ano subsequente, pelo Comandante da EsPCEx, nos termos da legislação
específica.
Parágrafo único. São motivos para concessão de trancamento de matrícula:
I - necessidade do serviço;
II - necessidade de tratamento de saúde própria, desde que devidamente comprovada; e
III - necessidade particular do aluno, considerada justa pelo Comandante da EsPCEx.
Art. 59. O adiamento de matrícula será concedido ao candidato aprovado e classificado no
concurso de admissão, a pedido ou ex-officio, uma única vez e para o ano subsequente.
§ 1º - São motivos para a concessão de adiamento de matrícula:
I - necessidade do serviço; e
II - necessidade de tratamento de saúde própria, desde que comprovada em Ata de
Inspeção de Saúde, se militar, ou por Junta de Inspeção de Saúde, no caso de civil;
§ 2º - O candidato que obtiver adiamento de matrícula terá a validade do seu concurso
prorrogada e será matriculado, independentemente do número de vagas, no início do ano letivo
seguinte ao adiamento, desde que satisfaça às demais condições estabelecidas neste
Regulamento.
§ 3º - Os pedidos de adiamento de matrícula deverão ser feitos por meio de requerimento
circunstanciado ao Comandante da EsPCEx, acompanhado de documentação comprobatória, se
for o caso. O candidato militar deverá remetê-lo por meio de ofício de seu Comandante, Chefe ou
Diretor.
CAPÍTULO III - DA EXCLUSÃO, DO DESLIGAMENTO E DA SEGUNDA
MATRÍCULA
Art. 60. A exclusão do aluno será feita por meio de ato do Comandante da Escola.
Art. 61. Será excluído da Escola o aluno que:
I - concluir o curso com aproveitamento e for matriculado na AMAN;
II - concluir o curso com aproveitamento e requerer seu licenciamento do serviço ativo;
III - concluir o curso com aproveitamento e estar inabilitado para o ingresso na AMAN, por
encontrar-se no "comportamento insuficiente";
IV - tiver deferido, pelo Comandante, em qualquer época, o seu requerimento de trancamento de
matrícula ou de licenciamento do serviço ativo do Exército;
V - for reprovado em uma das disciplinas constante da grade curricular;
VI - ultrapassar o limite máximo de pontos perdidos previstos neste Regulamento;
VII - ingressar no comportamento "mau" ou for licenciado a bem da disciplina;
VIII - for considerado, em inspeção de saúde, incapaz para o serviço ativo do Exército ou para o
prosseguimento do curso;
IX - revelar conduta moral que o incompatibilize com o serviço do Exército ou o prosseguimento
do curso, conforme o caso, após julgamento feito na forma prevista na legislação vigente;
X - utilizar-se de meios ilícitos na realização de qualquer trabalho escolar;
XI - não concluir o curso no ano da matrícula;
XII - vier a contrair matrimônio ou a possuir dependentes; ou
XIII - falecer.
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Parágrafo único. As hipóteses previstas nos incisos III, VII, IX e X deste artigo serão apoiadas por
meio de sindicância, a fim de assegurar a ampla defesa e o princípio do contraditório.
Art. 62. O desligamento do aluno é ato do Comandante da Escola e ocorrerá nos casos de
exclusão, quando o aluno não necessitar permanecer adido à Escola.
Art. 63. Após excluído, o aluno permanecerá adido nos seguintes casos:
I - necessidade do serviço; e II - necessidade de tratamento de saúde própria.
TÍTULO VII
CAPÍTULO II - DOS DEVERES E DIREITOS
Art. 77. São deveres do aluno, além de outros expressos no Estatuto dos Militares:
I - assistir, integralmente, a todas as atividades escolares previstas para seu curso;
II - dedicar-se ao seu próprio aperfeiçoamento intelectual, técnico, físico e moral;
III - contribuir para o prestígio que a EsPCEx desfruta no âmbito do Exército e fora dele;
IV - conduzir-se com probidade em todas as atividades desenvolvidas dentro ou fora da Escola;
V - empenhar-se em práticas sadias de higiene individual e coletiva;
VI - cooperar para a conservação do material e das instalações;
VII - empenhar-se com devotamento e zelo na execução de todas as atividades escolares; e
VIII - cultivar os preceitos de sã camaradagem e disciplina consciente.
Art. 78. São direitos do aluno, além de outros expressos no Estatuto dos Militares:
I - solicitar revisão de prova, de acordo com o estabelecido no Regimento Interno;
II - recorrer, quando se julgar prejudicado nos trabalhos escolares, à autoridade competente,
conforme estabelecido no Regimento Interno;
III - reunir-se com outros alunos para organizar, nas instalações da EsPCEx, agremiações de
cunho cultural, cívico, recreativo ou desportivo, nas condições estabelecidas ou aprovadas pelo
Comandante;
IV- receber, gratuitamente, alimentação, alojamento, fardamento, assistência médico-
odontológica, ensino e instrução, além da remuneração mensal fixada por lei;
V - receber certificado de conclusão do Ensino Médio ao encerrar, com aproveitamento, o curso
da Escola, sem considerar o treinamento físico militar e a instrução militar, desde que excluído e
desligado;
IVI - receber seu histórico escolar, na forma preconizada pelo Ministério da Educação, se
excluído e desligado antes do encerramento do curso;
VII - após concluir, com aproveitamento, o curso da Escola, ter matrícula assegurada na AMAN,
desde que atendidas as prescrições reguladoras da inspeção de saúde e do treinamento físico
militar, bem como preencher as demais condições estipuladas no Regulamento da AMAN;
VIII - ter o seu tempo de serviço computado, na forma da legislação em vigor;
IX - receber, ao ser licenciado das fileiras do Exército, o certificado de reservista de 2ª categoria,
desde que cumpra os requisitos previstos em legislação pertinente;
X - ser submetido à recuperação de aprendizagem, caso não esteja alcançando o rendimento
mínimo previsto; e
XI - ser submetido à recuperação de aprendizagem, desde que não atinja o grau mínimo de
aprovação, conforme previsto neste Regulamento.
CAPÍTULO III - DO REGIME DISCIPLINAR
Art. 79. O aluno da EsPCEx está sujeito ao Código Penal Militar e ao RDE, consideradas as
limitações impostas pelas peculiaridades da vida escolar, no que se refere às transgressões
disciplinares.
§ 1º O Regimento Interno da EsPCEx estabelece as regras e normas de aplicação de punições e
discrimina as transgressões disciplinares que são peculiares à vida escolar, sem prejuízo do
estabelecido nos regulamentos militares.
§ 2º O Comandante pode, a seu critério, estabelecer que determinadas punições, classificadas
como educativas, não influam na classificação do comportamento e nem sejam incluídas nas
alterações do aluno.
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PÁTRIA E SÍMBOLOS NACIONAIS
Todas as comunidades possuem símbolos que as representam e não poderia ser diferente no
Brasil. No dia 18 de setembro, comemoramos o Dia dos Símbolos Nacionais.
Mas quais seriam exatamente esses símbolos?
A resposta é simples: a Bandeira Nacional, o Hino Nacional, as Armas Nacionais e o Selo
Nacional, que são regulamentados pela LEI Nº 5.700, de 1 de Setembro de 1971, que dispõe
sobre a forma e a apresentação dos Símbolos Nacionais, e dá outras providências.
BANDEIRA NACIONAL
Nossa bandeira foi criada em 19 de novembro de 1889, quatro dias depois da proclamação da
República. Ela foi projetada por Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos. O desenho foi
feito por Décio Vilares e a inspiração veio da bandeira do Império, desenhada pelo pintor francês
Jean-Baptiste Debret, com o círculo azul com a frase positivista "Ordem e Progresso" no lugar da
coroa imperial.
Cada uma das quatro cores da Bandeira Nacional tem um significado simbólico: o verde
simboliza nossas matas, o amarelo é o ouro (representando as riquezas nacionais) e o branco é a
paz. O círculo azul representa o céu do Rio de Janeiro com a constelação do Cruzeiro do Sul, às
8h30 de 15 de novembro de 1889, data da Proclamação da República.
A única alteração na Bandeira Nacional desde então foi em 1992, quando a Lei No 8.421, de 11 de
Maio de 1992, fez com que todos todos os novos estados brasileiros, bem como o Distrito
Federal, sejam representados pelas estrelas, bem como estados extintos sejam suprimidos de sua
representação.
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HINO NACIONAL
Art. 6º O Hino Nacional é composto da música de Francisco Manoel da Silva e do poema de
Joaquim Osório Duque Estrada, de acordo com o que dispõem os Decretos nº 171, de 20 de
janeiro de 1890, e nº 15.671, de 6 de setembro de 1922, conforme consta dos Anexos nos. 3, 4, 5, 6
e 7.
ARMAS NACIONAIS
SELO NACIONAL
O Selo Nacional será constituído por um círculo representando uma
esfera celeste, igual ao que se acha no centro da Bandeira Nacional,
tendo em volta as palavras República Federativa do Brasil
Selo Nacional
Art. 27. O Selo Nacional será usado para autenticar os atos de governo e bem assim os diplomas e
certificados expedidos pelos estabelecimentos de ensino oficiais ou reconhecidos.
Art. 30. Nas cerimônias de hasteamento ou arriamento, nas ocasiões em que a Bandeira se
apresentar em marcha ou cortejo, assim como durante a execução do Hino Nacional, todos devem
tomar atitude de respeito, de pé e em silêncio, os civis do sexo masculino com a cabeça descoberta
e os militares em continência, segundo os regulamentos das respectivas corporações.
Art. 31. São consideradas manifestações de desrespeito à Bandeira Nacional, e
portanto proibidas:
I - Apresentá-la em mau estado de conservação.
II - Mudar-lhe a forma, as cores, as proporções, o dístico ou acrescentar-lhe outras
inscrições.
III - Usá-la como roupagem, reposteiro, pano de boca, guarnição de mesa, revestimento de
tribuna, ou como cobertura de placas, retratos, painéis ou monumentos a inaugurar.
IV - Reproduzi-la em rótulos ou invólucros de produtos expostos à venda.
Art. 32. As Bandeiras em mau estado de conservação devem ser entregues a qualquer Unidade
Militar, para que sejam incineradas no Dia da Bandeira, segundo o cerimonial peculiar.
Art. 33. Nenhuma bandeira de outra nação pode ser usada no País sem que esteja ao seu lado
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direito, de igual tamanho e em posição de realce, a Bandeira Nacional, salvo nas sedes das
representações diplomáticas ou consulares.
a)em mastro, à direita da mesa; No centro, número igual para cada lado.
b) desfraldadas sobre a cabeça do presidente da mesa.
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PATRONOS DO EXÉRCITO BRASILEIRO
"O termo Patrono, tomado do latim, expressa, no entendimento castrense, a figura do chefe
notório, cujo nome, só de ser lembrado, fortalece os espíritos, redobra a coragem, inspira o
heroísmo, elimina o abatimento e clareia o mundo".
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PATRONO DO QUADRO COMPLEMENTAR DE OFICIAIS
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POSTOS E GRADUAÇÕES
OFICIAIS
PRAÇAS ESPECIAIS
Observação:
Para efeitos hierárquicos, os alunos da EsPCEx, EPCAr e Colégio Naval são equiparados a
3º Sargento, sobre o qual tem precedência.
PRAÇAS
Hierarquização Exército Marinha Aeronáutica
Subtenente Suboficial Suboficial
Suboficiais, Subtenentes Primeiro-Sargento Primeiro-Sargento Primeiro-Sargento
e Sargentos
Segundo-Sargento Segundo-Sargento Segundo-Sargento
Terceiro-Sargento Terceiro-Sargento Terceiro-Sargento
Cabo e Taifeiro-mor Cabo Cabo e Taifeiro-mor
Soldado e Taifeiro- Marinheiro-especializado Soldado-primeira-classe e
Cabos e Soldados de-primeira-classe Taifeiro-primeira-classe
Marinheiro Soldado-segunda-classe e
Soldado-recruta e Taifeiro-
de-segunda-classe Marinheiro-recruta Taifeiro-segunda-classe
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DISTINTIVOS DOS POSTOS E GRADUAÇÕES
DISTINTIVOS DOS POSTOS E GRADUAÇÕES
comprimento
Asp Of Subtenente
4/5 do comprimento
1º Sgt
2º Sgt 3º Sgt Cb
Postos e graduações da PM - CBM Posição das insígnias na japona
MATERIAL
INFANTARIA CAVALARIA ARTILHARIA ENGENHARIA COMUNICAÇÕES BÉLICO
QUADRO QUADRO
COMPLEMENTAR AUXILIAR DE ASSISTÊNCIA ENGENHEIRO
DE OFICIAIS (QCO) OFICIAIS (QAO) MÚSICO RELIGIOSA INTENDÊNCIA MILITAR
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UNIFORMES
1)Citar as condições de uso dos uniformes.
2)Descrever as peças componentes dos diferentes uniformes em uso no Exército e as
condições de uso previstas no RUE.
3)Descrever os uniformes previstos para a EsPCEx e sua utilização.
4)Identificar os diferentes tipos de uniformes em uso no Exército Brasileiro.
UNIFORMES DO EXÉRCITO
O REGULAMENTO DE UNIFORMES DO EXÉRCITO (RUE) contém as prescrições sobre os
uniformes do Exército Brasileiro, peças complementares, insígnias, distintivos e condecorações,
regulando sua posse, composição, uso e descrição geral.
Art. 2º O uso correto dos uniformes é fator primordial na boa apresentação individual e coletiva
do pessoal do Exército, contribuindo para o fortalecimento da disciplina e do bom conceito da
Instituição perante a opinião pública.
Art. 3º Constitui obrigação de todo militar zelar por seus uniformes, pela correta apresentação de
seus subordinados e dos que lhe são de menor hierarquia.
Art. 5º É proibido alterar as características dos uniformes, bem como sobrepor, aos mesmos,
peças, insígnias ou distintivos, não previstos neste Regulamento.
É admitido o uso de:
I - crachá de identificação, quando exigido pela segurança orgânica, no âmbito do
órgão considerado; e
II - telefone celular com capa preta, preso ao cinto, no lado esquerdo, exceto nos
uniformes 1º, 2º e 3º A, pelo militar isolado.
Art. 6º É vedado ao militar brasileiro o uso de peças ou uniformes de forças armadas estrangeiras,
exceção feita para as condecorações e distintivos devidamente autorizados.
§ 6º DO Art. 8º o Chefe do Departamento-Geral do Pessoal pode autorizar, em caráter
excepcional, o uso de uniformes pelos militares da reserva remunerada, quando estiverem
nomeados Prestadores de Tarefa por Tempo Certo (PTTC).
Art. 11. Os uniformes dos Cadetes, Alunos dos Centros e Núcleos de Preparação de Oficiais da
Reserva (CPOR e NPOR), do Instituto Militar de Engenharia (IME), da Escola Preparatória de
Cadetes do Exército (EsPCEx), Alunos de Escolas de Formação de Sargentos, Cabos, Taifeiros,
Soldados, Atiradores de Tiros-de-Guerra (TG) e Alunos gratuitos órfãos dos Colégios Militares
são fornecidos pelo Exército.
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UNIFORMES BÁSICOS DO ALUNO
Uniforme 1º EsPCEx
Uniforme 2º EsPCEx
a) posse obrigatória para Oficial do Corpo de Alunos, Aluno e
integrante da banda de música da EsPCEx.
b) composição:
1. quepe azul-ferrete
2. túnica branca
3. colarinho simples branco
4. camisa branca de colarinho simples
5. calça azu1-ferrete
6. cinto azul-turquesa sem talim
7. porta-sabre azul-turquesa
8. cinto de náilon verde-oliva com fivela dourada
9. luva branca de suedine
10. meia de náilon preta, sapato preto e polaina branca
11. insígnias correspondentes aos postos ou graduações
c) uso em guardas de honra, paradas, desfiles, formaturas e
solenidades.
Uniforme 3º A
Uniforme 3º C1
Uniforme 3º C2
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Uniforme 3º D1
a) posse:
1.posse obrigatória para Oficial, Praça e Aluno;
b) composição:
1. boina;
2. camisa bege meia-manga;
3. camiseta meia-manga bege (opcional);
4. calça verde-oliva;
5. cinto de náilon verde-oliva com fivela dourada;
6. meia de náilon preta e sapato preto;
c) uso em trânsito, atividades internas das OM, atividades
externas, apresentações individuais ou coletivas e, quando
determinado, em solenidades e atos sociais em que seja
permitido traje esporte aos civis;
Uniforme 3º D2
Uniforme 4º A1
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Uniforme 4º B1
Uniforme 5º A
Uniforme 5º B
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Uniforme 5º C
b) composição:
1. calção de banho preto;
2. sandália de borracha preta;
3. roupão de banho branco (opcional).
c) uso em natação.
Uniforme 5º D
b) composição:
1. camisa meia-manga camuflada;
2. calção para treinamento físico;
3. meias verdes; e
4. sapato tipo tênis preto.
Outras Peças
II - capuz de lã verde-oliva.
a) posse obrigatória para regiões de clima frio.
b) usado com os 4º uniformes básicos masculinos e femininos.
III - ceroula.
a) a posse da ceroula obedece às seguintes prescrições:
1. facultativa para Oficiais, Subtenentes, Sargentos e Alunos;
2. obrigatória para Cabo e Soldado em região de clima frio.
b) usada como roupa de baixo.
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CONDUTA DO ALUNO
1) Identificar a conduta do Aluno da EsPCEx no meio civil, em locais públicos, em outras OM.
MEIO CIVIL
1. Não procure apertar a mão de todas as pessoas presentes. Se os donos da casa oferecerem a
mão, dê a sua e faça uma cortesia às outras pessoas.
2. Não ofereça, em caso algum, a mão a senhoras, porque a iniciativa deve partir delas. Pelo
mesmo princípio, não ofereça a mão a pessoas de mais idade ou de posição superior à sua.
3. Não seja reservado, frio ou distraído. Por outro lado, não se mostre muito expansivo. As
maneiras afáveis e calmas são sempre as melhores.
4. Não olhe, admirando, para as pinturas, mobília ou pessoas presentes.
5. Não deixe de levantar-se quando uma senhora entrar na sala ou dela sair.
6. Não se estire, ou se recline no sofá ou na cadeira.
7. Não brinque com as bordas das cortinas ou de outros objetos que lhe ficarem próximos.
8. Não apresente senhoras a cavalheiros. Estes, qualquer que seja a sua posição, devem ser
apresentados àquelas. Os moços devem ser apresentados aos homens e as moças, as senhoras.
9. Não toque na pessoa com quem estiver conversando, não fale muito próximo ao rosto da
mesma, não gesticule e nem se exalte, converse calmamente.
10. Não fale muito alto, lembre-se de que em uma sala ninguém tem o direito de monopolizar a
conversa.
11. Não converse com uma pessoa, havendo outra entre ambos.
12. Não cochiche; se o que tiver de dizer não puder ser ouvido por todos, reserve o assunto para
outra ocasião.
13. Não fale sobre a sua saúde ou dos outros. Pessoas que se lamentam constantemente são
consideradas maçantes.
14. Não pergunte a ninguém, especialmente às senhoras, quais os seus sofrimentos.
15. Não fale sobre pessoas que não sejam conhecidas dos presentes.
16. Não ridicularize ninguém; não viole de nenhum modo a harmonia que deve reinar em todo
círculo social.
17. Não fale em assuntos tristes em ocasião de prazer e vice-versa.
18. Não cheire o vinho nem beba aos goles como se estivesse provando.
19. Não devore a última colher de sopa, o último fragmento de pão, o último pedaço de comida.
20. Não ponha o pão na sopa nem o embeba no molho, no ovo, no creme ou em qualquer bebida.
21. Não mastigue abrindo a boca e não fale com a boca cheia.
22. Não se debruce à frente de seu vizinho, a fim de alcançar qualquer objeto.
23. Não peça que lhe passem alguma coisa, se houver criado ou garçom.
24. Não limpe o rosto com o guardanapo. Este deve ser usado somente para limpar os lábios.
25.Não volte as costas para um dos convidados, a fim de conversar com outra pessoa.
26. Não se esqueça de que a pessoa a seu lado, mesmo que não lhe tenha sido apresentada, tem
direito à sua atenção.
27. Não ponha ou deixe os talheres no prato em forma de cruz, ou em ângulo; coloque o garfo e a
faca unidos com os cabos voltados para a direita.
28. Não se mostre embaraçado; esforce-se para estar à vontade, sem exagero.
29. Não deixe cair a faca, garfo ou colher; se isso acontecer, não preste a menor atenção ao
acidente; não apanhe o objeto, peça outro ao criado ou garçom.
30. Não faça esforço visível para mostrar-se irrepreensível nas maneiras: é melhor cometer um
erro do que lutar para evitá-lo.
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31. Não beba muito vinho; a sobriedade nas bebidas é uma virtude.
32. Não agradeça em demasia aos donos da casa o jantar ou convite ao despedir-se; expresse a
satisfação pelo prazer do divertimento e nada mais.
33. Não venha para mesa de pijama, de chinelo ou sem camisa.
34. Não tome chá, café etc. no pires, nem conserve a colher na xícara.
35. Não ponha manteiga em pão inteiro; deve pô-la aos poucos, nos pedaços que for tirando.
36. Não se recoste na cadeira nem se incline, ou ponha os cotovelos sobre a mesa.
37. Não use palitos de dentes.
38. Não ofereça comidas repetidas vezes ao seus hóspedes; uma só vez é suficiente.
39. Não dobre o guardanapo quando acabar de comer; ponha-o sobre a mesa como ele estiver.
40. Não deixe de se levantar quando as senhoras o fizerem. Fique em pé enquanto assim
estiverem.
41. Não se levante enquanto a refeição esteja concluída.
42. Não seja triste nem de mau-humor à mesa, ainda que entre pessoas da família. A ocasião exige
expressão de prazer na fisionomia e conversações amenas.
43. Não ralhe com as pessoas durante as refeições.
44. Não passe a outrem o prato que lhe for oferecido nem recuse a honra de se servir em primeiro
lugar.
45. Não repita escândalos e rumores maliciosos; lembre-se de que não é correto.
46. Não faça alusões equivocadas; não discuta pessoa de moral duvidosa nem suscite assunto
inconveniente.
47. Não trate de belezas de mulheres ausentes, do esplendor da casa de outrem, do brilho de
outras festas nem da superioridade de ninguém. Excessivo elogio a pessoas ausentes implica
depreciação das presentes.
48. Não traga para a conversação assuntos políticos ou religiosos.
49. Não dê cores falsas e exageradas aos fatos. A veracidade é um hábito que devemos cultivar.
50. Não interrompa ninguém na conversação.
51. Não contradiga. É admissível a diferença de opiniões, mas a contradição absoluta e obstinada
é violação de um dos preceitos de convivência.
52. Não discuta. Um argumento que passa ligeiramente de uma pessoa a outra pode ser tolerado;
mas quando duas pessoas caem em polêmica irritante, os donos da casa devem intervir e pôr
termo ao incidente, introduzindo novo assunto.
53. Não se alongue na narração. Quando tiver de contar uma estória, de se referir a um fato, vá
diretamente ao ponto.
54. Não repita casos antigos nem abuse de trocadilhos, anedotas e gracejos.
55. Não responda com simples monossílabos às observações que lhe forem feitas. Isso é irritante,
se não insultante. Diga o que tem de dizer com cortesia e amabilidade.
56. Não se mostre distraído, indiferente ou impaciente quando outra pessoa estiver conversando.
57. Não seja vaidoso, não fale sobre seus predicados e feitos nem sobre o seu talento superior.
58. Não se faça de herói de suas próprias estórias.
59. Não ache defeito em tudo. Louvor indiscriminado é abjeto, assim como condenação
indiscriminada é irritante. Um homem bem educado deve saber apreciar as coisas, isto é,
conhecer-lhe os méritos e deméritos.
60. Não se mostre triste e descontente. Trate de ser agradável e confie que por fim se achará
satisfeito.
61. Não deixe de prestar atenção às pessoas de idade.
62. Não passe adiante de uma senhora quando entrar numa sala ou dela sair, exceto se for abrir a
porta.
63. Não mostre com facilidade seu talento imitativo se o tiver; poucos gostam de ver expostas
suas peculiaridades. É quase certo que as pessoas farão logo saber a B que A fez dele uma
admirável imitação junto de C.
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64. Não olhe para seu relógio nem para o da sala, mostrando que está impaciente para que o
tempo passe.
65. Não estrague a sua visita demorando-se longo tempo nem interrompa abruptamente.
EM SITUAÇÕES DIVERSAS
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BOAS MANEIRAS
1) Identificar o procedimento correto à mesa do refeitório, segundo as normas de boas maneiras.
2) Identificar o tratamento devido aos superiores e camaradas, conforme a precedência militar.
TIPOS DE SERVIÇOS
Serviço à francesa - o mais requintado, deve ser realizado somente em ocasiões especiais
(casamentos, bodas, noivados, como ambiente de trabalho – comandante). São situações
protocolares. Neste serviço devemos tomar precauções dobradas, nada pode dar errado... O
garçom deve estar impecável. Ele começa servindo a mulher, sentada ao lado direito do anfitrião
(a convidada de honra), em seguida todas as mulheres, por último o anfitrião. Deve trazer a
bandeja à esquerda do convidado, para que ele mesmo se sirva. Os lugares à mesa são marcados
com porta cartões onde consta o nome de cada um à frente do local onde deve se sentar.
Serviço à inglesa - também é um serviço requintado, porém o que o diferencia é que neste serviço
o convidado não precisa pegar os talheres da bandeja para se servir, pois é o garçom que o fará. É
um serviço muito usado nos restaurantes. Somente o prato principal é passado entre os
convidados, os demais são servidos pelos próprios convidados.
Serviço à brasileira - tradicional serviço familiar que realizamos em nossas casas. A mesa deve
ser arrumada com toda a elegância, pois mesmo sendo pessoas mais íntimas, deve–se ter o
capricho de distribuir tudo da melhor forma possível. Nesse serviço não utilizamos garçom, pois
as travessas podem estar à mesa.
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TRATAMENTO ENTRE MILITARES
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SERVIÇOS EXTERNOS À ESPCEX
1) Citar as atribuições do Aluno como Auxiliar do Oficial-de-Dia, dos Adjuntos e do Auxiliar
do Comandante da Guarda.
MISSÕES DO ADJUNTO 2
1. Receber do Aux Of Dia o Braçal.
2. Apresentar-se ao Of Dia para recebimento de ordens, após a Parada e ao término do expediente.
3. Ficar dispensado da formatura matinal e permanecer no 1º piso da Ala Trompowisk (corredor
do Ponto de Encontro), a fim de fiscalizar a conduta das turmas até o primeiro tempo de aula,
exigindo que os alunos permaneçam nas suas respectivas salas, imediatamente após o toque.
Esse procedimento ocorrerá sempre 5 min antes do último tempo e 5 min após o 1º tempo.
4. Supervisionar e coordenar o serviço do Sgt Dia à 2ª Cia e dos demais Al de Sv dessa SU.
5. Participar ao Of Dia todas as ocorrências que verificar e as providências tomadas.
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6. Orientar e fiscalizar, junto às Cia, o controle do consumo da água e energia elétrica, verificando
se está havendo desperdício.
7. Sair 5(cinco) minutos antes do último tempo de aula e entrar 5(cinco) minutos após o início da
primeira aula, a fim de fiscalizar a conduta e os deslocamentos das turmas, acionando os Ch Tu.
8. Auxiliar o Of Dia durante as refeições, no controle dos Al, inclusive na ceia, postando-se no
interior do refeitório (durante a formatura de avançar, posicionar-se na Pérg Tiradentes).
9. Coordenar as revistas determinadas pelo Of Dia para a 2ª Cia Al. Caso o Of Dia seja do Seg
Fem, o Adj deverá ordenar, 5 (cinco) minutos antes da revista à Cia, que todos os Al estejam
devidamente trajados (calção / camiseta).
10. Realizar suas refeições no refeitório de Oficiais (dirigir-se à frente do mais antigo e solicitar
permissão para avançar ao rancho, sem a apresentação individual. Ex: Permissão para avançar
Coronel! Após aceito, executa-se a meia volta-volver, avançando ao rancho.
11. Controlar o silêncio após às 22:00h.
12. Receber do Sgt Dia 2ª Cia Al a relação dos Alunos punidos e entregá-la ao Of Dia ao término
do expediente (logo após a Parada nos dias sem expediente).
13. Controlar e participar ao Of Dia todas as ocorrências referentes aos punidos das Cia.
14. Percorrer as dependências da 2ª Cia Al e salas de aula, anotando os faltosos às formaturas,
exigindo que os alunos permaneçam em sala, após os respectivos toques.
15. Fiscalizar a freqüência e conduta dos alunos à cantina, a fim de controlar o procedimento dos
alunos (o Al está autorizado a ir à cantina apenas no intervalo grande das Aulas matinais e fora do
expediente).
16. Manter o controle dos alunos punidos.
17. No horário do TFM, posicionar-se na área de cantina e barbearia, a fim de controlar o
procedimento dos alunos.
18. Receber a apresentação da 2ª Cia Al por ocasião das refeições, nos dias em que o
arranchamento for facultativo, e apresentá-la ao Aux Of com as faltas tiradas.
19. Acender, ao escurecer. as luzes do 1º piso da Pérgula Tiradentes, da Ala Mal Bittencourt, da
Ala Independência (corredor da Poupex) e da Praça Cidade de Campinas.
20. Participar da ronda interna durante a noite. O Adj 2 deverá realizar a ronda que terá duração de
uma hora juntamente com o Sgt de Dia à 2ª Cia. Após a ronda, o Adj 2 permanecerá por mais 1
(uma) hora no corpo da Guarda, auxiliando o permanência.
21. Apresentar-se ao Of Dia na pré-alvorada.
22. Durante o pernoite, receber a apresentação do Sgt Dia 2ª Cia, verificando o efetivo e as
alterações.
23. Responder pelo Adj 1 e Aux Of Dia nos impedimentos eventuais.
24. Entregar o Braçal ao Aux Of ao término do serviço.
MISSÕES DO ADJUNTO 3
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Fem, o Adj deverá ordenar, 5 (cinco) minutos antes da revista à Cia, que todos os Al estejam
devidamente trajados (calção / camiseta).
9. Realizar suas refeições no refeitório de Oficiais (dirigir-se à frente do mais antigo e solicitar
permissão para avançar ao rancho, sem a apresentação individual. Ex: Permissão para avançar
Coronel! Após aceito, executa-se a meia volta volver, avançando ao rancho.
10. Coordenar as revistas determinadas pelo Of Dia para a 3ª Cia de Al, apresentando, ao Aux Of
Dia o grupamento de alunos.
11. Receber do Sgt Dia 3ª Cia Al a relação dos Alunos punidos e entregá-la ao Of Dia, ao término
do expediente (logo após a Parada nos dias sem expediente).
12. Participar ao Of Dia todas as ocorrências que verificar e as providências tomadas.
13. Percorrer as dependências da 3ª Cia Al e salas de aula, anotando os faltosos às formaturas,
bem como exigir que os alunos permaneçam nas salas de aula, após os respectivos toques.
14. No horário do TFM, posicionar-se na Ala “Mal Bittencourt”, a fim de controlar o
procedimento dos Al, verificando se estão com o uniforme condizente. É vedado ao Al passar
pela Ala “Mal Bittencourt” sem camiseta e entrar na Alfaiataria/fotógrafo com o uniforme 5ºA.
15. Fiscalizar a presença e conduta dos Alunos junto aos veículos das lavadeiras, estacionados
nas entre-alas das SU.
16. Conduzir os alunos presos para as atividades a que devam comparecer.
17. Supervisionar e coordenar o serviço do Sgt Dia 3ª Cia e dos demais Al de serviço dessa SU.
18. Durante o pernoite, receber a apresentação do Sgt Dia 3ª Cia, verificando o efetivo e as
alterações.
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primeiro beliche para o Motorista de Dia e Cb Guarda, designando as demais beliches às
sentinelas dos postos.
23. Recomendar e anotar veículos no interior da Escola sem o Cartão de Identificação ou sem o
Cartão de entrada de visitantes (todos os veículos civis no interior da Escola devem ter o
respectivo cartão).
24. Colocar a Guarda em forma para o pernoite, passar as recomendações e apresentar ao Sgt Adj
do Of Dia.
25. O outro Cb Guarda deve, após as 22:00 h, deslocar as sentinelas dos postos desarmados para
pernoitar na SU, conforme determinado.
26. Acender e apagar as luzes (quadro de luz dentro do Corpo Guarda) da Alameda Duque de
Caxias, conforme necessário.
27. Responder pela limpeza e manutenção das instalações do Corpo de Guarda. Os Cb Guarda
devem distribuir as respectivas missões com antecedência, para que possam cobrar do
responsável pela limpeza mal realizada.
28. A área de manutenção da Guarda compreende o Portão das Armas e adjacências, Alameda
Duque de Caxias, Hall de entrada da Guarda, Pérgulas dos Bancos e Corpo da Guarda.
29. Cobrar dos Cb Gd para que terminem a manutenção das instalações antes da chegada da
próxima Guarda.
30. Terminar a confecção do Livro de Partes e entregar juntamente com toda a documentação,
preenchida de maneira legível, ao Sgt Adj do Of Dia, antes das 07:00 horas (folhas de ronda e
permanência, folha de entrada após às 22:00 horas, folhas de controle de entrada do PA, PL e VS,
folha do telefonista, folha de controle de saída de viaturas e as fichas de viaturas devidamente
fechadas).
WC 13 WC
PÉRGULA TIRADENTES
PONTO DE ENCONTRO
ESCADA
ESCADA
3ª CIA AL
ALFAIATARIA
ESCADA
CENTRO DE TRADIÇÕES
ALA MAL TROMPOWISK
2ª CIA AL
PISO INFERIOR
FISIOTERAPIA
12 SEÇÃO DE SAÚDE
8
Roteiro de Ronda
CASTEL BRANCO
PÁTIO AGULHAS
7 9 STFM
AUDITÓRIO
NEGRAS
WC
ESCADA
ALOJ 2ª CIA AL
ALA MAL TROMPOWISK
SALÃO OSÓRIO
WC
EMCA
e lacres)
AUDITÓRIO
Cmt CA
11. Pavilhão de Comando 1º Piso (verificar
ALOJ 1ª CIA AL luzes e portas)
ALA INDEPENDÊNCIA
2 COMANDO WC 12. Ala Mal Trompovski 1º Piso (verificar
WC
3 luzes, portas e banheiros)
SALÃO CARLOS GOMES
13. Pérgula Tiradentes (verificar luzes)
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POLÍCIA DO EXÉRCITO - PE
1) Citar a importância da PE, suas atribuições, forma de atuação e acatamento à sua ação.
HISTÓRIA
A PE
FINALIDADE
MISSÕES
- Assegurar o respeito à lei, às ordens e aos regulamentos militares.
- Prevenir o crime e efetuar investigações normais no âmbito do Exército.
- Efetuar o Policiamento de Trânsito e de Pessoal nas Guarnições militares.
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- Controlar o trânsito nas áreas militares.
- Realizar a segurança de instalações.
- Escoltar altas autoridades e comboios militares.
- Fazer a segurança e proteção pessoal de autoridades civis e militares.
- Efetuar a guarda de presos à disposição da justiça militar e prisioneiros de guerra.
- Participar de Operações de Garantia da Lei e da Ordem no âmbito dos Comandos de Área.
- Realizar investigações criminais.
- Realizar perícias criminais diversas.
FORMA DE ATUAÇÃO
A autoridade da Polícia do Exército para fazer cumprir as leis, ordens e regulamentos militares
emana basicamente da delegação de poderes do comandante militar, em cuja área de jurisdição
ela opera.
PATRULHAMENTO
PROCEDIMENTO DO ALUNO AO
SER ABORDADO POR UM PE
Aluno fardado
- Ao ser abordado por um PE de menor
graduação, caso o mesmo não o convide a Uniformes Especiais da PE
comparecer à presença do oficial de serviço e
desde que as circunstâncias o exigirem, o aluno
deverá solicitar que seja conduzido à presença
daquele.
O ato integrado de atirar é uma aplicação correta e oportuna dos fundamentos do tiro, que
são:
1. Posição Estável 2. Pontaria 3. Controle da respiração 4. Acionamento do gatilho
1 - POSIÇÃO ESTÁVEL
Quanto mais estável a posição de tiro, menor a área tremida. Em consequência, se um atirador
tem oportunidade para escolher posições, deve selecionar a mais estável e que ofereça
observação sobre o alvo e proteção. Considerando as muitas variações do terreno, vegetação e
situação tática, há inúmeras posições que podem ser usadas. Entretanto, na maioria das vezes,
serão variações das posições de tiro existentes. A posição estável compreende: empunhadura
+ posição de tiro.
a. EMPUNHADURA
Empunhar uma arma é segurá-la firmemente de modo a minimizar os efeitos que possam ser
causados por um movimento indesejado, realizando, ao mesmo tempo, a pontaria correta e o
disparo.
Tipos de apoio - Apoio externo - obstáculos do terreno. Apoio interno - apoio ósseo.
Colocação da mão e braço que não atira - A arma deve ser apoiada pelo "V" da mão que não
atira, repousando sobre a palma da mão. Não pode haver contração muscular. O apoio será
fornecido à altura do guarda-mão ou do carregador, dependendo da posição. O pulso será
mantido tão reto quanto possível. O apoio deve ser ósseo (interno) e não muscular, e para tanto, é
imprescindível que o cotovelo fique embaixo da arma. Quanto mais afastado o cotovelo da
posição preconizada, maior será o esforço.
Chapa da soleira no cavado do ombro - A chapa da soleira precisa ser colocada no cavado do
ombro. A posição certa diminui o efeito do recuo e auxilia a firmar o fuzil.
Empunhadura pela mão que atira - A mão que atira segura a arma pelo punho, firme, mas sem
rigidez, exercendo pressão para a retaguarda, a fim de manter a chapa da soleira no cavado do
ombro. O dedo indicador é colocado sobre o gatilho, sem que haja contato com o lado da tecla, o
guarda-mato ou o lado do punho. Tal posição permite uma pressão da tecla diretamente para
retaguarda, sem prejudicar a pontaria pela existência de trações laterais sobre a arma. Permite,
ainda, uma independência do movimento do dedo indicador, que desse modo não atuará sobre
outra parte da arma que não a tecla do gatilho. É também a posição em que melhor atuação têm os
músculos do dedo, evitando demasiado esforço no ato de comprimir o gatilho. O dedo deve tocar
a parte ântero-posterior da tecla, com o espaço compreendido entre a ponta e a primeira
articulação, sendo o meio termo a parte mais conveniente.
Posição do cotovelo da mão que atira - A atuação do cotovelo da mão que atira fornece
equilíbrio à posição de tiro. Quando corretamente colocado, ajuda a acentuar o cavado do ombro,
onde adaptar-se-á a chapa da soleira. Sua colocação exata varia nas posições de tiro e, por isso,
será explicada em detalhes quando da explanação sobre elas.
Descontração - O atirador precisa ter condições que lhe permitam executar a descontração dos
músculos não empenhados na tomada da posição de tiro. Contração indevida produz fadiga
muscular e o consequente tremor que fará movimentar a arma no momento do tiro. Chegando à
conclusão que determinados detalhes de uma posição causam tensão muscular excessiva, o
atirador deve modificá-los ligeiramente até estar apto a realizar uma descontração de todos os
músculos não empenhados. Essa adaptação não pode, entretanto, violar quaisquer dos outros
fatores que contribuem para a firmeza da empunhadura. Um indicativo seguro de que não há
contração indevida é a possibilidade de relaxar os músculos sem perder a "fotografia".
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Stock Weld
Significa o estabelecimento de firme contato entre o maxilar do atirador e a coronha. É obtido
quando o atirador, tendo deixado a carne da bochecha entre o molar e a coronha (à guisa de
almofada), comprime o maxilar contra a arma. Obtido o "stock weld", a arma e a cabeça do
atirador recuarão como bloco único, permitindo a manutenção da pontaria. Esse firme contato
permitirá, ainda, a manutenção da distância constante entre o olho e a alça de mira.
2 - POSIÇÕES DE TIRO
a) POSIÇÃO DEITADO
É relativamente firme e fácil de tomar. Apresenta uma silhueta baixa e adapta-se, facilmente, à
utilização de abrigo e apoio. Seu emprego é limitado em combate, em virtude das servidões
impostas pela vegetação e pelo terreno.
Deitado (D) - O atirador fica de frente para o alvo, afasta confortavelmente as pernas e cai sobre
os dois joelhos. Empunhando o fuzil pelo guarda-mão, apoia-o no solo pela chapa da soleira e
sobre uma linha imaginária que vai do joelho da mão que atira ao alvo. Deita e coloca o cotovelo
da mão que não atira o mais embaixo da arma que lhe seja possível (uma boa referência é o
antebraço tocar o carregador). Com a mão que atira segura o punho, ajeita a chapa da soleira no
cavado do ombro e exerce uma firme pressão para a retaguarda. O cotovelo da mão que atira fica
afastado do corpo, permitindo que os ombros se coloquem, aproximadamente, no mesmo nível.
Para completar a posição, acomoda convenientemente a cabeça e descontrai os músculos não
empenhados. A coluna vertebral deve estar reta, as pernas confortavelmente separadas e o eixo,
que contém a arma, formando um ângulo de aproximadamente 30º com a linha do corpo. Tal
posição tem a finalidade de colocar peso suficiente do atirador atrás do fuzil, para absorver o
recuo, sem alterar a pontaria.
B) POSIÇÃO DE JOELHO
É adequada para emprego em terreno plano ou aclives suaves, ajustando-se em alcance e
permitindo a utilização de suportes como árvores, quinas de construções e viaturas.
Ajoelhado (J) - O atirador posta-se de frente para o alvo e executa direita volver. Ajoelha-se
sobre o joelho da mão que atira e gira o pé da mão que não atira para o alvo, fazendo com que a
coxa da mão que não atira forme 90º com a que atira. Senta-se sobre o calcanhar, procurando
obter a maior comodidade possível. A perna da mão que não atira deve estar na vertical,
propiciando um apoio ósseo. Apóia a parte chata do braço da mão que não atira e, com a mão que
atira, executa a empunhadura correta. Coloca a chapa da soleira no cavado do ombro. O cotovelo
da mão que atira deve estar na horizontal ou pouco acima dela, auxiliando a formação do cavado,
dando equilibrio à posição e liberando mais a musculatura do braço. A arma é apoiada na altura
do guarda-mão, sobre o "V" formado pelo polegar e demais dedos da mão que não atira.
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Para completar a posição, desloca-se o centro da gravidade do corpo para a frente e acomoda-se
convenientemente a cabeça. A posição comporta três variações de colocação do pé da mão que
atira, de acordo com a conformação física do atirador.
Ajoelhado Apoiado (JA) - O atirador assume a posição ajoelhado, inclina o corpo para frente,
permitindo que o seu ombro, braço e perna da mão que não atira entrem em contato com o apoio.
O fuzil não pode tocar ou apoiar-se no suporte, uma vez que tal contato limita o transporte rápido
do tiro.
C) POSIÇÃO EM PÉ
É usada no assalto, para abater alvos inopinados, no combate em localidade, ou quando nenhuma
das outras posições pode ser empregada.
Pé (P)
Oferece menos apoio e estabilidade ao atirador. Esta posição facilita o engajamento de alvos em
movimento e em várias direções. Apesar de ser menos estável (por depender da sustentação
muscular), a posição permite tiros precisos com boa cadência. Os fundamentos da posição de tiro
em pé são:
1.Dar um passo à frente com a perna do lado da mão
auxiliar e flexioná-la ligeiramente.
2.A perna do lado da mão que atira permanece estendida.
3.O tronco inclina-se para frente, no prolongamento da
perna estendida.
4.A mão que atira empunha o fuzil, puxando-o,
firmemente, ao encontro do cavado do ombro.
5.A cabeça deve estar na vertical, apoiando o seio da face
sobre a coronha e relaxando a musculatura do pescoço.
6.A chapa da soleira fica pouco acima do cavado do
ombro em relação à posição deitada e ajoelhada.
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PONTARIA
A obtenção da fotografia implica em dois atos distintos: tomar a linha de mira e tomar a linha de
visada.
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Olho Diretor Ou Dominante
- Olho diretor ou dominante é o olho com o papel de fixar a visão.
- Um teste fácil para descobrir qual é o olho dominante é fechar um dos olhos (o que
fica aberto é, via de regra o dominante).
Outra, formar um "túnel" feito com o auxílio dos dois polegares e os dois indicadores com os
braços o mais esticados que for possível. Tendo fixado um objeto ao longe e sem sair da posição,
fechar um e outro olho. Ver-se-á o objeto através do "túnel" pelo dominante o que não ocorrerá
com o outro.
- Para realizar a pontaria com o olho diretor (tiro noturno e tiro sem visada pelo
aparelho de pontaria) deve-se colocar o queixo ao lado da coronha, levantar e girar um pouco a
cabeça para que se faça a visada por sobre o cano.
ACIONAMENTO DO GATILHO
ESSE FATOR É O MAIS IMPORTANTE DE TODOS OS QUE AFETAM A FIRMEZA DA
EMPENHADURA, MERECENDO O MÁXIMO DE ATENÇÃO POR PARTE DOS
ATIRADORES. SUA APLICAÇÃO INCORRETA TORNA PRATICAMENTE INEFICAZ
TODOS OS FUNDAMENTOS DO TIRO.
60
Esquiva - reação antecipada ao recuo da arma, procurando furtar o corpo à sua ação. É
denunciado pelo movimento brusco da cabeça e dos ombros para a retaguarda, fechar os olhos,
contrair o braço da mão que não atira, ou uma combinação de todos ou alguns desses
movimentos.
Gatilhada - tentativa de fazer com que a arma dispare num instante determinado, aplicando uma
pressão abrupta à tecla do gatilho. Pode ocorrer no momento em que o atirador julga ter uma boa
visada, ou, estando a respiração suspensa por muito tempo, quando o atirador resolve disparar
antes de retomá-la. O atirador deve surpreender-se com o disparo, e não "surpreender a arma"
com o mesmo.
A
SE O GRUPAMENTO A CAUSA PROVÁVEL
TIVER ESTA FORMA: É ESTA::
A B
B
GRANDE DISPERSÃO VERTICAL ERRO NA TOMADA DA
LINHA DE MIRA
A B
A B
A
A B
ERRO NA TOMADA DA
B
PEQUENA DISPERSÃO VERTICAL LINHA DE VISADA
A B
RESPIRAÇÃO INADEQUADA
61
PISTOLA 9mm M975 - BERETTA
1) Citar as características das Pst, bem como a identificação dos diferentes tipos de munição.
2) Praticar a desmontagem, montagem e a manutenção das Pst 9 mm em 1º escalão, seguindo as
normas previstas.
3) Identificar pelo nome as partes e peças principais do armamento.
4) Descrever o funcionamento das Pst 9mm.
5) Identificar a maneira correta para sanar incidente de tiro da Pst 9mm.
6) Praticar as oficinas da IPT.
7) Realizar os exercícios de tiro do TIB de pistola, previstos na IGTAEx (101 a 106),
demonstrando empenho e entusiasmo (DEDICAÇÃO).
8) Cumprir, rigorosamente, as normas de segurança antes, durante e depois da execução do tiro
HISTÓRICO
Pistola é uma arma de fogo portátil, leve, de cano curto, elaborada para ser manejada
com uma só mão. Uma pistola geralmente é uma arma pequena de boa empunhadura e rápido
manuseio, feita originalmente para uso pessoal (uso por uma pessoa), em ações de
pequenoalcance.
Durante a II Guerra Mundial, os Serviços Estratégicos distribuiram aos movimentos
subterrâneos da Europa e Ásia uma pistola de um tiro calibre .45 que se mostrou muito eficiente.
Dentro do conceito atual de pistola semiautomática, a primeira arma de sucesso foi a Borchart
7,63 mm de origem americana. Redesenhada por George Luger, foi adotada pelo exército
alemão, tornando-se famosa com o nome Luger.
Em 1911, Jjohn M. Browing projetou a pistola Colt .45 M911, que com pequenas
modificações, foi a arma utilizada pelo Exército Brasileiro até o ano de 1977.
Como decorrência da fixação do calibre em 9 mm para armas de porte, as antigas
pistolas Colt .45 e os revólveres foram recolhidos das nossas Unidades. Foram feitas
experiências com adaptação de canos calibre 9 mm nas pistolas Colt, ou mesmo, a fabricação de
novas pistolas como a Pistola Colt M973 de 9 mm pela Fábrica de Itajubá. A idéia não vingou,
pois o peso ainda era condicionante para a adoção de um novo tipo de arma curta.
O desejo de se dotar nossas Unidades com uma arma de porte mais leve, que
substituísse o Revólver .45 e a Pistola Colt .45, viu-se concretizado com a adoção da Pistola 9
mm M975 BERETTA, a qual passou a ser adotada pelo Exército Brasileiro.
APRESENTAÇÃO
Cartuchos 9 mm Parabelum
62
CARACTERÍSTICAS
DESIGNAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
ALIMENTAÇÃO
RAIAMENTO
APARELHO DE PONTARIA
DADOS NUMÉRICOS
Calibre: 9 mm
Peso: sem carregador: 850g
com carregador: 950g
com carregador cheio: 1.140g
Comprimento da arma: 217 mm
Velocidade inicial: 400 m/s
Velocidade teórica de tiro: 275 tiros por minuto (tpm)
Velocidade prática de tiro: 15 a 20 tpm
Alcance de utilização: 50 m
ACESSÓRIOS
63
DESMONTAGEM PST 9mm M975 - BERETTA EM 1º ESCALÃO
MEDIDAS PRELIMINARES
1ª) RETIRAR O CARREGADOR
- Comprimir o retém do carregador, localizado na parte inferior esquerda do punho da
arma.
- Realizando-se esta operação, o carregador abandonará o seu alojamento no punho,
devido à distensão da sua mola.
Retém do carregador
Registro de segurança
DESMONTAGEM EM 1º ESCALÃO
64
Com a mão esquerda, separa-se o
conjunto cano-ferrolho da armação.
65
5ª) DESMONTAGEM DO CARREGADOR
- Com auxílio de um toca-pino, comprimir o ressalto da chapa retém do fundo do
carregador, em seguida deslocar para fora o fundo do carregador. Com o polegar, amparar a
chapa-retém do fundo do carregador, a fim de evitar uma descompressão violenta da mola.
Sairão do interior do carregador:
a) Chapa-retém do fundo do carregador.
b) Mola do carregador e transportador.
1. ARMAÇÃO
2. MOLA RECUPERADORA
3. GUIA DA MOLA RECUPERADORA
4. FERROLHO
5. BLOCO DE TRANCAMENTO
6. CANO
7. FUNDO DO CARREGADOR
8. CORPO DO CARREGADOR
9. CHAPA-RETÉM DO FUNDO DO CARREGADOR
IMPORTANTE !!
10. MOLA DO CARREGADOR
11. TRANSPORTADOR
66
MONTAGEM EM 1º ESCALÃO
A montagem da arma é realizada na ordem inversa da desmontagem, razão pela qual é
importante ordenar as peças ou partes, procurando memorizar suas corretas posições de
montagem. Segue a seguinte ordem:
Para efeito de estudo, dividimos a Pst 9M975 Beretta em quatro partes principais
que são:
- CARREGADOR - ARMAÇÃO
- CANO - BLOCO DE TRANCAMENTO - FERROLHO
1. CARREGADOR
É do tipo cofre metálico bifilar, característica que aumenta a sua capacidade; é feito de
uma chapa de aço soldada e tratada termicamente. Apresenta como partes principais as seguintes:
- TRANSPORTADOR ABAS DO
CARREGADOR
- MOLA DO CARREGADOR
- CHAPA-RETÉM DO FUNDO DO CARREGADOR
- FUNDO DO CARREGADOR
- CORPO DO CARREGADO
- ABAS DO CARREGADOR
2. ARMACÃO
É construída de uma só peça, de liga de metal especial leve, servindo de base ao
ferrolho, ao mecanismo de disparo e à empunhadura.
Na armação estão montadas as peças essenciais ao funcionamento da arma como o
mecanismo de disparo e algumas partes e peças, responsáveis pelo restante do funcionamento.
Peças responsáveis pelo desengatilhamento montadas na armação:
- Gatilho, eixo de gatilho, mola do gatilho, mola do tirante, guia do tirante do gatilho.
67
No tirante do gatilho temos:
- Guia do tirante do gatilho -Dente do tirante do gatilho
Para o desengatilhamento, encontramos as seguinte peças, montadas na armação:
- Armadilha - Mola da armadilha -Eixo da armadilha
Peças responsáveis pelo disparo e percussão, montadas na armação:
- Cão - Bucha do cão - Guia da mola do cão
- Pino de apoio da mola do cão
No cão encontramos:
- Dente de segurança - Dente de disparo - Dente da ação dupla
Peças acionadas durante a desmontagem, na armação:
- Alavanca de desmontagem - Retém da alavanca de desmontagem
- Mola do retém da alavanca de desmontagem - Retém do carregador
- Mola do retém do carregador - Registro de segurança.
Parte responsável pela empunhadura:
- Placas e parafusos do punho
3. CANO-BLOCO DE TRANCAMENTO
Do cano salientamos as seguintes partes principais:
4. FERROLHO
É obtido através da usinagem de uma única peça forjada em aço-cromo-níquel
submetido a determinados tratamentos térmicos.
Apresenta internamente, em sua parte inferior, as GUIAS DE DESLOCAMENTO e os
ALOJAMENTOS DAS ASAS DO BLOCO DE TRANCAMENTO.
Estão colocados internamente:
- percussor e mola do percussor;
- extrator com pino do extrator e mola do extrator.
Na sua parte ântero-inferior, encontramos o alojamento do guia da mola e da mola recuperadora.
O aparelho de pontaria consta de bloco com entalhe de mira e maça de mira. Apresenta ainda,
quando o ferrolho está recuperando, a janela de ejeção. Na parte póstero-inferior direita temos a
ranhura do guia do tirante.
FASES DO FUNCIONAMENTO
Para fins de estudo de seu funcionamento, é considerado em uma posição definida pela seguinte
situação;
- Posição Inicial
- Um Cartucho na Câmara
- Arma trancada
- Dá-se a Percussão
1 - Destrancamento
É a saída das Asas do Bloco de Trancamento de seus alojamentos no Ferrolho. A
pressão dos gases exercida sobre o alojamento do culote do Cartucho no Ferrolho fazem com que
este, juntamente com o Cano, retrocedam. Esse fato ocorre porque o Cano está preso ao Ferrolho,
através do Bloco de Trancamento.
2 - Abertura
Início da Compressão da Mola
Recuperadora.
A mola recuperadora, apoiada na
parte posterior da guia da mola recuperadora,
que firmada no bloco de trancamento, e pela
parte anterior no seu alojamento no ferrolho, é
obrigada a comprimir-se. 2
3 - Extração 2ª fase
Extração 2ª fase é a retirada do estojo
da câmara.
A garra do extrator, recuando
solidária com o ferrolho, retira o estojo da
3 câmara. Observe como a garra do extrator
empolga o estojo pelo seu culote.
4 - Ejeção 4
Ejeção é quando o estojo é lançado
fora pela janela de ejeção.
O estojo, retirado da câmara pelo
extrator, que o empolga pela direita, recebe uma
pancada do dente do ejetor, por baixo e pela
esquerda, sendo lançado pela janela de ejeção.
69
5 - Transporte
É o movimento de ascensão do
cartucho. Observe a linha a direita da figura, ela 5
simboliza a parte inferior do ferrolho.
Ao recuar o ferrolho deixa de exercer
pressão sobre o primeiro cartucho do
carregador, este se eleva por força da distensão
da mola do carregador.
6
6 - Apresentação
O cartucho sobe e fica no caminho
do ferrolho.
7 - Engatilhamento 1ª fase
É o contato da armadilha com o dente de
disparo do cão.
Ao recuar, o ferrolho abriga o cão a girar
para trás, permitindo que o dente do disparo se
agarre à armadilha, comprimindo sua mola.
Simultaneamente o ferrolho baixa o
tirante, através de sua guia, evitando que o dente do
tirante aja sobre o dente da armadilha, não
ocorrendo o disparo continuo (tiro de rajada), ao
pressionarmos a tecla do gatilho.
7
9 - Limite do recuo
O choque da parte posterior do
alojamento da guia da mola recuperadora (no
ferrolho) com o ressalto anterior (na armação)
delimita o limite do recuo. 9
70
2ª FASE – AVANÇO DO SISTEMA
1 - Introdução
O avanço do sistema é determinado
pela distensão da mola recuperadora.
Introdução é a entrada parcial do
Cartucho na Câmara.
O ferrolho empurra o cartucho
apresentado em direção à câmara, retirando-o
das abas do carregador e fazendo-o subir a rampa
1
de acesso.
2 - Carregamento
Quando o cartucho é introduzido
totalmente na Câmara.
Levado pelo ferrolho, o cartucho é
completamente introduzido na Câmara.
2
3 - Fechamento
Quando o ferrolho entra em contato
com a câmara, em seu movimento à frente.
Ferrolho encontra a parte posterior da
câmara.
3
4 - Trancamento
Bloco de trancamento, neste avanço
de 7mm, galga a Rampa de trancamento (na
armação), fazendo com que as asas do bloco de
trancamento subam.
5 - Extração 1°Fase 5
Quando a garra do extrator empolga
o culote do cartucho.
A garra do extrator, que é solidária ao
ferrolho, é forçada ligeiramente para o lado
pelo culote do cartucho, passando a empolgá-
lo.
6 - Engatilhamento 2°Fase
É a coincidência do guia do tirante
com sua ranhura do ferrolho. Com o avanço do
ferrolho, juntamente com o movimento do guia
do tirante na ranhura no ferrolho, possibilita a
elevação do tirante, impulsionado por sua mola.
Esta ação faz com que o tirante fique em
6 condições de agir sobre armadilha.
71
AÇÃO DO ATIRADOR
1 - DESENGATILHAMENTO
O semiautomatismo da arma é decorrente do trabalho do tirante. A arma somente é
desengatilhada quando o tirante desempenha o seu papel de transmissor de movimento do gatilho
à armadilha.
Armadilha
Cão
Tirante
2 - DISPARO
O cão liberado pela armadilha e impul-
sionado por sua mola, lança-se em direção à cauda
do percussor.
3 - PERCUSSÃO
A pancada do cão sobre o percussor faz
com que sua ponta fira a cápsula do cartucho,
ocasionando a percussão.
Percussor
4 - MECANISMO DE AÇÃO DUPLA
Este mecanismo deverá ser utilizado em caso de nega (falha) ou quando a arma estiver
com um cartucho na câmara e o cão em sua posição de repouso.
Neste caso, ao ser comprimida a tecla do catilho, o ressalto (dente de ação dupla) entra
em contato com seu apoio existente no cão, obrigando-o a girar para trás.
Durante este giro, através de seus dentes, o cão afasta de si a armadilha, e comprime sua
mola através da guia da mola do cão. No limite máximo do seu giro, o cão estará livre da
armadilha e avançará violentamente por descompressão de sua mola, indo chocar-se na cauda do
percussor. Após a execução do primeiro disparo, a sequência do funcionamento será idêntica à
executada na ação simples ( Avanço e Recuo).
72
4 -SITUAÇÃO APÓS O ÚLTIMO DISPARO
Em ambos os processos, após o último disparo, a mola do carregador se descomprime, elevando-
se. Em consequência, o apoio do dente anterior do retém do ferrolho eleva-o e o retém não
permite o avanço do ferrolho, ficando a arma aberta.
SEGURANÇAS
1 - Registro de segurança
Situado ao lado posterior esquerdo da armação, trava a arma, imobilizando a
armadilha. Esta segurança garante o travamento da arma durante a execução do tiro, estando
engatilhada ou não.
Registro de segurança
INCIDENTES DE TIRO
Interrupção do tiro por motivo independente da vontade do atirador, a que não causa
danos para o material e/ou pessoal.
A causa do incidente é, normalmente, eliminada por um conjunto de operações
chamado AÇÕES IMEDIATAS.
1. Retirar o carregador
2. Executar dois golpes de segurança
3. Examinar a câmara
4. Sanar o incidente
Caso persista o mau funcionamento da arma, deverá ser feita a análise do problema
conforme o quadro a seguir:
73
74
Pistola 9mm M975 “BERETA”
APRESENTAÇÃO
Esta excelente pistola militar é derivada da famosa Pst. 45 M911 A1, fabricada e
aperfeiçoada ao longo de 70 anos pela Colt, a partir do projeto de John A. Browning, e
transformada para o calibre 9mm pela IMBEL.
Pela sensatez do seu desenho, segurança e robustez, os peritos militares a consideram
a melhor arma de defesa aproximada já construída. Por este motivo, sobreviveu a duas guerras
mundiais, continuando a prestar excelentes serviços até hoje. A sua confiabilidade para o
combate e precisão de tiro permanecem inalterados.
A IMBEL, depois de fabricá-la por muitos anos no calibre. 45, estudou e projetou sua
fabricação ou transformação para calibre 9mm “Para bellum”. Suas peças componentes
receberam tratamento superficial para climas e condições tropicais e o seu carregador passou a
ter capacidade para 08 cartuchos que, com mais um na câmara, perfaz um carregamento total de
09 cartuchos, suficiente para utilização em combate, com rápida troca de carregador, se
necessário, mantendo o equilíbrio da arma sem lhe alterar a empunhadura anatômica.
Apesar de criticada por alguns, os laboratórios militares até hoje não conseguiram criar
outro tipo de arma de porte que conseguisse reunir, com acentuada vantagem, as características
da Pst ou a suplantassem nos aspectos considerados negativos.
CARACTERÍSTICAS
DESIGNAÇÃO
Indicativo Militar Pst 9M973
Nomenclatura Pistola 9M973 IMBEL
CLASSIFICAÇÃO
Quanto ao Tipo De porte
Quanto ao emprego Individual
Quanto ao funcionamento Semiautomático
Quanto ao princípio motor Utilização direta dos gases
Quanto à refrigeração A ar
ALIMENTAÇÃO
Carregador Tipo cofre metálico bifilar
Capacidade 08 (oito) cartuchos
Carregamento Retrocarga
Munição Cartucho 9 mm x 19 mm “Parabellum”
RAIAMENTO
Número de raias 04 (quatro) ou 06 (seis)
Sentido Da esquerda pra a direita (à direita)
DADOS NUMÉRICOS
Calibre 9 mm
Peso sem carregador: 1.01 kg
com carregador: 1.10 kg
com carregador cheio: 1.20 kg
Comprimento da arma 218 mm
Velocidade do projétil a 25m da arma 349m/s
Velocidade teórica de tiro ainda não foi determinada
76
Velocidade prática de tiro ainda não foi determinada
Alcance de utilização 50 m
Penetração em tabatinga a 50m 40 cm
Penetração em bloco de pinho a 50m 10 cm
ACESSÓRIOS
De manutenção: De transporte:
- Escova de limpeza -Presilha para cordão de segurança
DESMONTAGEM DE 1º ESCALÃO
MEDIDAS PRELIMINARES
1ª Medida: Retirar o carregador
Comprimir a cabeça serrilhada da retém do carregador
que liberará o carregador de seu alojamento no punho,
impulsionado por sua mola.
77
DESMONTAGEM DE 1º ESCALÃO
É realizada pelo detentor e tem por finalidade executar a manutenção de 1º escalão. Tem 6
operações.
79
Terminada a desmontagem de 1º escalão,
teremos as seguintes peças da esquerda
para a direita:
1- Carregador
2- Estojo da mola recuperadora
3- Manga do cano
4- Chaveta de fixação do cano
5- Armação
6- Mola recuperadora
7- Tubo-guia da mola recuperadora
8- Cano
9- Ferrolho
MONTAGEM DE 1º ESCALÃO
A montagem da arma é realizada na ordem inversa da desmontagem. Razão pela qual é
importante ordenar as peças ou partes, procurando memorizar suas corretas posições de
montagem.
1. Ferrolho
Massa de mira, janela de ejeção e bloco de mira com entalhe de mira;
alojamento do percussor, alojamento do extrator e passagem do ejetor;
alojamento do retém do percussor e extrator e encaixe para a cabeça da alavanca de disparo;
alojamento do cano, alojamento da mola recuperadora, alojamentos dos ressaltos engraza-
dores do cano e orifício de passagem da ponta do percussor;
entalhe anterior, entalhe médio, entalhe posterior e superfícies entalhadas;
alojamento da manga do cano e alojamento do estojo da mola recuperadora;
extrator;
percussor (ponta, cauda e corpo) e mola;
placa-retém do percussor e extrator;
mola recuperadora, tubo-guia, e estojo da mola recuperadora.
2. Cano
Manga do cano, chaveta de fixação do cano, elo de prisão do cano;
boca e alma; ressaltos engrazadores; rampa de acesso.
4. Carregador
Corpo; -Mola;
Fundo; -Chapa-retém do fundo do carregador.
81
FUNCIONAMENTO PST 9mm M973 - IMBEL
RECUO DO SISTEMA
1. DESTRANCAMENTO
Os gases, agindo sobre o fundo do culote do cartucho, farão com que o ferrolho recue.
O ferrolho em seu recuo tráz consigo o cano.
O elo da posição do cano inclina-se para a posição traseira, fazendo com que o cano se desengraze
do ferrolho. Ocorre então a perda de contato dos ressaltos engrazadores do cano com seu
alojamento do ferrolho, caracterizando o destrancamento .
2. ABERTURA
Ao desengrazar-se do ferrolho, o cano
completou o movimento chamado “curto
recuo”. O ferrolho, porém, continua recuando,
havendo a perda do contato do ferrolho com
câmara, o que caracteriza a abertura. Início da
compressão da mola recuperadora do ferrolho,
recuando, começa a comprimir a mola
recuperadora.
82
4. EJEÇÃO
O ferrolho, em seu recuo, faz com que o estojo
do cartucho bata no ejetor, forçando o mesmo
para fora, pela janela de injeção.
5. TRANSPORTE
O ferrolho, ao recuar, deixa de exercer pressão
sobre o carregador. A mola do carregador
realiza um movimento de baixo para cima,
elevando um novo cartucho, o que caracteriza o
transporte.
mola do carregador
abas do carregador
6. APRESENTAÇÃO
O movimento de subida do cartucho é limitado
pelas abas do carregador, caracterizando a
apresentação.
7. ENGATILHAMENTO 1ª FASE
ALAVANCA DE DISPARO
A parte ínfero-posterior do ferrolho possui um
entalhe no qual está alojada a cabeça da
alavanca de disparo. Quando o ferrolho recua, a
alavanca de disparo é forçada para baixo. Isso noz de armar
faz com que a alavanca de disparo e a noz de
armar fiquem desengrazadas.
alavanca de disparo
83
NOZ DE ARMAR ramo esquerdo da
O movimento para baixo da alavanca de disparo mola tríplice
permite que a noz de armar fique com seus
movimentos livres. O ramo esquerdo da mola
tríplice impulsiona a parte inferior da noz de
armar, fazendo com que esta gire. A noz de armar
gira, colocando seus apoios nos dentes do cão,
em condições de impossibilitar o seu avanço do
cão, o que caracteriza a primeira fase do
engatilhamento.
AVANÇO DO SISTEMA
1. INÍCIO DO AVANÇO
Os gases deixam de exercer pressão no ferrolho que começa a ser empurrado para frente, por ação
da mola recuperadora, distendendo-se.
2. INTRODUÇÃO
O ferrolho, no seu movimento para a frente,
começa a empurrar o cartucho. O cartucho
começa a entrar na câmara pela rampa de
acesso, caracterizando a introdução.
3. CARREGAMENTO
O cartucho, empurrado pelo ferrolho, entra
totalmente na câmara, caracterizando o
carregamento.
84
4. FECHAMENTO
O ferrolho empurra o cano para frente, havendo
o contato da câmara com a parte anterior do
alojamento do percussor.
ressaltos engrazadores
5. TRANCAMENTO
O cano e o ferrolho continuam seu movimento
para frente até o momento em que os ressaltos
engrazadores do cano entram em seus
alojamentos no ferrolho, caracterizando o
trancamento. O elo de prisão do cano fica na
posição vertical.
6. EXTRAÇÃO 1º FASE
O ferrolho, quando fica trancado, força a garra
do extrator a empolgar o culote do cartucho,
ficando este solidário ao ferrolho.
7. ENGATILHAMENTO 2º FASE
GIRO DO CÃO
Quando a parte ínfero-posterior do ferrolho
deixa de fazer pressão sobre o cão, este gira para dente de
frente, impulsionado por sua mola. Em seu giro,
engatilhamento
o cão engraza seu dente de engatilhamento no
apoio dos dentes do cão da noz da armar.
85
ALAVANCA DE DISPARO
Quando o atirador relaxa a pressa sobre a tecla
do gatilho, o ramo central da mola tríplice
impele para frente e para cima a alavanca de
disparo. Com isso a alavanca de disparo alojará
sua cabeça no cavado existente na parte ínfero-
posterior do ferrolho. A alavanca de disparo
entrará em contato com a noz de armar (ficaram
engrazadas).
NOZ DE ARMAR
A noz de arma, quando fica engrazada com a
alavanca de disparo, já está retendo o cão à
retaguarda.
AÇÃO DO ATIRADOR
1. DESENGATILHAMENTO
Quando se comprime simultaneamente a tecla do gatilho e o dispositivo de segurança do gatilho,
a alavanca de disparo é forçada para trás pela calda do gatilho. Como a alavanca de disparo esta
engrazada com a noz de armar, obriga-a a girar em torno de seu eixo, libertando assim o cão.
2. DISPARO
O cão está livre para girar. A mola do cão, por meio da alavanca de armar do cão, faz com que este
gire violentamente para frente. No seu giro, o cão choca-se com a cauda do percussor, que avança
no interior do seu alojamento.
86
3. PERCUSSÃO
O percussor, comprimindo sua mola, faz com
que sua ponta atinja a cápsula do cartucho. Em
seguida, o percussor retrai-se por ação da sua
mola.
SEGURANÇAS
1. DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO CÃO
Situado ao lado do ferrolho, trava a arma imobilizando o cão da arma. Este dispositivo garante o
travamento e o destravamento da arma durante o manejo, para execução do tiro.
a) atuando-se no dispositivo de segurança para cima, até que penetre no entalhe existente a
retaguarda e à esquerda do ferrolho, trava-se a arma. Estando a arma engatilhada o dispositivo
pode movimentar-se, indo o dente de segurança colocar-se apoiado a retaguarda da noz de arma,
imobilizando-a. Atuando-se no dispositivo de segurança do cão para baixo, em sentido inverso ao
da operação anterior, destrava-se a arma.
87
3. DENTE DE SEGURANÇA DO CÃO
Fica situado na parte anterior e superior do cão,
sendo mais profundo que o dente de
engatilhamento. Imobiliza a nóz de armar
mesmo que haja pressão simultânea da tecla do
gatilho e do dispositivo de segurança do
gatilho. Para utilizarmos essa segurança da
arma, basta trazer o cão para retaguarda cerca
de1/3 do seu recuo.
INCIDENTES DE TIRO
Interrupção do tiro por motivo independente da vontade do atirador e que não causa danos para o
material e/ou pessoal.
A causa do incidente é, normalmente, eliminada por um conjunto de operações chamado AÇÕES
IMEDIATAS.
1-Retirar o carregador
2- Dois golpes de seguranças
3-Examinar a câmara
4-Tipo de incidente
88
89
PEÇAS QUE COMPÕEM A Pistola 9mm M973 - IMBEL
90
1. ARMAÇÃO 29. NOZ DE ARMAR
a) punho c) guarda-mato a) ressalto-apoio da mola tríplice
b) breço d) alojamento, encaixes, orifícios, b) apoio dos dentes do cão
entalhes e corrediças c) olhal eixo
2. CANO
a) alma e) câmara d) encaixe da alavanca de disparo
b) boca f) rampa de acesso 30. MOLA TRÍPLICE
c) raias g) rassaltos engrazaodores a) mola da noz de armar
d) cheios h) encaixe do elo de prisão do ( ramo esquerdo )
cano olhal
b) mola alavanca de disparo
3. FERROLHO
( ramo central )
a) janela de ejeção e) traço de referência do entalhe de
b) superfícies enta-
c) mola do dispositivo de segurança
mira
lhada f) alojamento do bloco de mira do gatilho
c) incrições g) alojamento da manga do cano e do ( ramo direito )
d) massa de mira estojo da mola recuperadora 31. EIXO DA NOZ DE ARMAR
32. ALAVANCA DE DISPARO
4. ALOJAMENTO DA MOLA COMUM À a) cabeça b) orifício para a articulação com a noz
CHAVETA DE FIXAÇÃO DO CANO E
AO DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO
c) cauda
CÃO 33. GATILHO
5. PINO-APOIO DA CHAVETA DE FIXAÇÃO a) tecla b) corpo c) cauda
DO CANO 34. DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO GATILHO
6. PINO-APOIO DO DISPOSITIVO DE SEGU- a) cabeça d) olhal do eixo
RANÇA DO CÃO b) corpo e) engrazadores
7. MOLA COMUM À CHAVETA DE FIXAÇÃO
c) dente de segurança
DO CANO E AO DISPOSITIVO DE SEGURANÇA 35. DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO CÃO
DO CÃO a) corpo c) dente de segurança
8. CHAVETA DE FIXAÇÃO DO CANO b) ressalto d) olhal do eixo e) eixo
a) eixo c) ressalto serrilhado
36. BLOCO-ALOJAMENTO DA MOLA DO CÃO
b) dente-retém
a) olhal do pino-retém do bloco
9. BLOCO DE MIRA b) olhal do pino-retém da mola do cão
10. ELO DE PRISÃO DO CANO c) superfície serrilhada
11. EIXO DO ELO DE PRISÃO DO CANO d) ressaltos engrazadores
e) presilha para cordão de segurança
12. MANGA DO CANO
c) virola f) pino da presilha para cordão de segurança
a) ressalto de fixação
b) alojamento do cano 37. PINO-RETÉM DO BLOCO-ALOJAMENTO
13. MOLA RECUPERADORA DA MOLA DO CÃO
14. TUBO-GUIA DA MOLA RECUPERADORA 38. CABEÇA-APOIO DA MOLA DO CÃO
a) corpo b) virola SUPERIOR
15. ESTOJO DA MOLA RECUPERADORA 39. CORPO DO CARREGADOR
a) corpo b) cabeça serrilhada a) alojamentos dos pinos de fixação do fundo
16. EXTRATOR b) entalhe p/ o dente do retém
a) corpo c) orifícios p/ a contagem dos cartuchos
c) cauda c/ alojamento da placa-retém
b) garra d) abas
do percussor e do extrator
40. FUNDO DO CARREGADOR
17. EJETOR a) alojamento dos pinos de fixação
a) corpo c) pinos
b) dente d) alojamento do pino de fixação 41. PINOS DE FIXAÇÃO DO FUNDO DO
CARREGADOR
18. PINO DE FIXAÇÃO DO EJETOR
42. TRANSPORTADOR
19. PERCUSSOR a) rampa-comando do dente da chaveta de fixação
a) cauda b) corpo c) ponta do cano
b) chapa-guia
20. MOLA DO PERCUSSOR
43. RETÉM DO CARREAGADOR
21. PLACA-RETÉM DO PERCUSSOR
a) cabeça serrilhada c) alojamento do pino de fixação
E DO EXTRATOR
b) dente
22. CÃO
a) testa d) olhal do eixo 44. MOLA DO RETÉM DO CARREGADOR
b) cabeça serrilhada e) orifício para a articulação com a
c) dentes alavanca de armar 45. PINO DE FIXAÇÃO DO RETÉM DO
CARREGADOR
23. EIXO
24. ALAVANCA DE ARMAR 46. MOLA DO CARREGADOR
a) olhal p/ a articulação com o cão b) ponta
25. EIXO DA ARTICULAÇÃO DA ALAVANCA 47. PLACAS DO PUNHO
DE ARMAR COM O CÃO
26. MOLA DO CÃO 48. PARAFUSOS DAS PLACAS DO PUNHO
27. CABEÇA-APOIO DA MOLA DO CÃO INFERIOR
49. PORCAS DOS PARAFUSOS DAS PLACAS
28.PINO-RETÉM DA MOLA DO CÃO DO PUNHO
91
FUNDAMENTOS DO TIRO DE PISTOLA
A compreensão dos fundamentos do tiro e o tiro de instrução ensinam ao combatente as regras de
tiro justo (preciso e regulado) e o preparam para os exercícios de combate.
Para execução do tiro, o atirador deve ter em mente os seguintes fundamentos:
1. Posição Estável 2. Pontaria
3. Controle da respiração 4. Acionamento do gatilho
POSIÇÃO ESTÁVEL
EMPUNHADURA
É o ajuste da(s) mão(s) do atirador à arma, proporcionando firmeza ao conjunto, facilitando a
realização da pontaria e o correto acionamento do gatilho.
Colocar a arma na mão que atira com auxílio da outra.
A mão que não atira coloca a arma no “V” da mão que atira.
auxílio da mão que não atira - a arma é segura por esta, envolvendo o ferrolho à frente do
guarda-mato, deixando o punho voltado para o atirador, em condição de ser empunhado.
empunhadura alta - leva-se a mão que atira ao punho da arma, buscando colocar o “V” da mão,
formado pelo polegar e indicador, o mais acima possível no mesmo.
arma no prolongamento do antebraço - o ferrolho deve ficar o mais alinhado possível com o
antebraço (visa aumentar a firmeza da empunhadura e o controle do recuo da arma).
dedos médio, anelar e mínimo - fecham-se sobre a parte anterior do punho.
intensidade da pressão da mão sobre o punho - pode ser comparada com a de um aperto de
mão normal.
dedo polegar - colocado de maneira natural e relaxada sobre o registro de segurança ou
tocando levemente a armação, sem exercer pressão lateral sobre ela ou tocar-lhe o ferrolho.
dedo indicador - toca a tecla do gatilho com a parte média da falange distal e sua interseção
com a medial.
pulso - firme para melhor controle do recuo da arma.
92
Posição do Dedo Indicador
Deve ser usada sempre que possível, pois permite maior firmeza e melhor controle, facilitando o
reenquadramento do controle do recuo das miras.
empunhadura - primeiramente com uma das mãos conforme descrito anteriormente;
colocação da mão auxiliar - dedos unidos, com exceção do polegar, envolvem os três dedos da
mão que atira, à frente do punho e pressionando a parte inferior do guarda-mato, através da
falange proximal do dedo indicador.
pulso da mão auxiliar - é levado ao encontro do outro, fazendo com que esta mão ocupe o
espaço vazio sobre a placa do punho. Os polegares ficam distendidos, sem tocar no ferrolho.
pressão da mão auxiliar - deve apertar os dedos da outra, no sentido perpendicular à direção de
tiro, com a mesma intensidade da mão que atira.
trancamento da empunhadura - pressão da mão auxiliar sobre a que atira, com o forçamento
de um pulso contra o outro e o dos cotovelos para dentro. O pulso da mão que atira deve
permanecer trancado, opondo-se à força para cima aplicada pelo dedo indicador da mão
auxiliar ao guarda-mato. O trancamento é indispensável para o controle da arma durante
sequências de tiro rápido.
pressão constante - a força ao empunhar pode ser menor nos disparos simples (precisão), ou
máxima, sem causar o tremor da arma, nos tiros rápidos, mas sempre constante.
93
POSIÇÕES DE TIRO
A melhor posição é aquela em que o atirador sente-se estável e confortável, permitindo uma
correta empunhadura e uma boa visada, contribuindo, assim para um bom disparo.
1. Posiçãoede Pé
Características:
-boa flexibilidade;
-apresenta maior silhueta ao inimigo;
-pode ser com uma ou duas mãos.
Tomada da posição:
-corpo ereto;
-abertura dos pés da mesma largura que a dos ombros;
-pés formam um ângulo de aproximadamente 45 graus com a linha atirador-alvo;
-cabeça ereta, gira na direção do ombro do braço que sustenta a arma de maneira a permitir a
visada das miras;
- corpo relaxado, mantendo as pernas distendidas sem enrijecê-las;
-cotovelo do braço armado é mantido reto e não flexionado (transmitir o recuo ao ombro do
atirador);
-outra mão, relaxada, no cinto à frente.
Posição de Pé Apoiado
Características:
-apresenta menor silhueta;
-melhor apoio para a arma (joelho);
-utilização mais adequada do abrigo.
Tomada da posição:
-atirador de frente para o alvo;
-ajoelhado sobre o joelho da mão que atira (perna 45 graus
com a direção de tiro);
-sentado sobre o calcanhar, ponta do pé apoiada no chão
(facilitar mudança de direção);
-outra perna na direção do alvo, pé chapado ao solo, tornozelo
abaixo e à frente do joelho e ponta do pé voltado para dentro e
paralelo à outra perna;
-braço da mão auxiliar apoiado sobre o joelho
correspondente, cotovelo mais à frente;
-empunhadura com duas mãos;cotovelos forçados para
dentro.
3. Posição Deitado
Características
-posição mais estável;
Posição Ajoelhado com apoio
-ideal para tiros a longa distância;
-deve ser adotado para adaptação aos abrigos existentes ou para reduzir ao máximo a silhueta do
atirador.
Processos para deitar (a partir da posição de pé):
-flexiona os joelhos; 1º PROCESSO
-ao tocar o solo, o tronco é inclinado para frente; tomada da posição DEITADO
-a mão auxiliar apoia-se o mais à frente possível;
-braço da mão que atira é distendido paralelo ao
solo e voltado para o alvo;
-tronco continua o movimento para baixo, até
que o lado do braço armado e o tronco toquem o
solo;
-mão auxiliar levada ao encontro da outra,
formando a empunhadura com ambas.
Tomada da posição:
-corpo na mesma direção da arma;
-pernas distendidas;
-pés tocando o solo com afastamento não superior à largura dos ombros;
-dois cotovelos apoiados no solo;
-as mãos apoiados no solo ou uma posição mais elevada, dependendo da altura do alvo;
-cabeça permanece na vertical ou inclinada para o lado do braço armado.
PONTARIA
96
Tomar a LINHA DE VISADA
Acompanhamento
Manter a pontaria após o disparo, sem fechar os olhos (FOLLOW THROUGH).
CONTROLE DA RESPIRAÇÃO
ACIONAMENTO DO GATILHO
É o principal fundamento do tiro. Uma boa posição, uma pontaria correta e um bom controle da
respiração podem ser desperdiçados com o mau acionamento.
97
POSIÇÃO DO DEDO INDICADOR
A falange distal do dedo indicador pressiona a tecla do gatilho exatamente para a retaguarda, na
direção do pulso e paralelamente ao cano.
A área de contato do dedo com a tecla do gatilho varia da região central até a articulação da
falange distal.
Não deve tocar a armação.
O movimento do dedo para trás deve ser realizado somente a partir da segunda articulação, entre
as falanges proximal e medial.
EXECUÇÃO DA PRESSÃO
Deve ser exercida de forma progressiva, com o atirador realizando a fotografia correta.
Aumentar a pressão até ocorrer o disparo.
É importante não alterar a pressão da empunhadura durante a compressão do gatilho, ou seja, o
movimento do indicador deve ser totalmente independente.
Esquiva - é quando o atirador puxa os ombros para trás, procurando fugir do recuo da arma.
Obs.: há também o caso em que os olhos são fechados antes do disparo, perdendo-se a fotografia.
98
HIGIENE EM ACAMPAMENTOS
1) Reconhecer a importância e a necessidade de limpeza .
2) Citar a responsabilidade individual e do pessoal de serviço na higiene das instalações
coletivas.
3) Descrever a utilização correta das instalações sanitárias.
4) Citar as medidas de higiene nos acampamentos.
5) Descrever os cuidados na seleção de fontes de suprimento de água e o processo de purificação
com o comprimido da ração operacional.
6) Citar os cuidados higiênicos na alimentação.
7) Descrever a utilização correta de latrinas e fossas de detritos.
Do oficial dentista
O dentista é o conselheiro técnico do comandante quanto à aptidão, sob o ponto de vista
odontológico, dos seus homens. Na odontologia preventiva, o oficial Dentista realiza a
prevenção de doenças e lesões orais e ainda:
1. Conduz os programas de educação e instrução sobre higiene dentária.
2. Executa medidas de prevenção e tratamento.
HIGIENE EM CAMPANHA
OUTRAS INFORMAÇÕES:
HIGIENE NO RANCHO
Não há parte mais importante na vida do soldado que a boa alimentação, pois influência na
eficiência moral da tropa.
A comida contaminada pode causar inúmeras doenças intestinais. A higiene do rancho
compreende uma vigilância constante sobre abastecimento de gêneros, limpeza durante a
preparação, modo de preparar e refrigeração.
Dependerá, também, de uma infinidade de pormenores. As construções devem ser teladas, assim
como as janelas. Todos os recipientes devem ser a prova de insetos. Os refrigeradores e geladeira
devem ser colocados de modo que possam ser limpos na sua parte de baixo.
Lavagem e esterilização
- Os utensílios usados devem ser recolhidos e guardados em vasilhames à prova de
contaminação, lavados, enxugados e desinfetados logo após as refeições. A lavagem será com
água quente. Após cada refeição, os restos devem ser raspados, por meio de colheres, e jogados
na fossa de lixo ou uma lata apropriada.
O processo para enxugar e desinfectar é feito numa
série de três latões:
LINHA DE LIMPEZA
Fossa de cozinha
Destina-se à absorção de restos líquidos de cozinha. Sua localização deve ser distante da cozinha
de 25 a 30 metros.
Vala de detritos
Tem por finalidade receber sólidos da cozinha e da linha de servir. É localizada a 30 m da cozinha.
Coletor de restos
Como o próprio nome diz, serve para coletar os restos de refeição dos soldados. Localizado
próximo à área de refeição, podendo, também, ser substituído por uma fossa ou vala.
Lavagem de marmita
Destinado a lavagem e esterilização das marmitas após o uso. Compõem-se de um conjunto de
três vasilhames (camburões) de ferro galvanizado com água pura e água saponificada (água com
sabão).
102
DESTINO DOS EXCREMENTOS HUMANOS
LATRINA
Localizadas em um dos extremos do estacionamento, na direção oposta dos ventos
predominantes, pelo menos a 100 m das cozinhas e a 30 m da barraca mais próxima, colocadas
de maneira tal que a infiltração pelo solo não vá poluir as fontes de suprimento de água.
Construir 6(seis) metros de latrina de vala, em sessões de 1,5 m, ou então duas latrinas
padrão, de caixão, com fossa profunda para 100 homens.
As latrinas deverão ter capacidade para acomodar, a um só tempo, 8% do efetivo da unidade.
Construir dispositivos para lavagem das mãos na vizinhança das latrinas.
MICTÓRIOS
Deve haver um mictório para cada 200 homens: não despejar urina na fossa das latrinas.
Construir dispositivos para lavagem das mãos na vizinhança das latrinas.
LAVATÓRIOS E CHUVEIROS
Localizados entre a rua das subunidades e as latrinas.
Construir lavatórios para os homens à razão de 4 para cada 100 homens ( 1 para cada 25
homens).
Construir um chuveiro para cada 100 homens (dois, se possível, para o mesmo número de
homens).
103
PRIMEIROS SOCORROS - TRANSPORTE DE FERIDOS
TRANSPORTE DE FERIDOS
Uma das mais importantes partes dos primeiros socorros é saber como transportar
pessoas feridas. O descuido e a falta de habilidade podem aumentar a gravidade de uma lesão ou
causar a morte do acidentado. O ideal é transportar o ferido em uma padiola ou em uma
ambulância. No entanto, em situações de emergência, o ferido terá que ser transportado sem que
se tenha esses meios e, por esse motivo, é imprescindível que todos conheçam os vários métodos
de transporte de feridos. Não se esqueça de aplicar os primeiros socorros necessários antes de
mover o ferido, e se houver suspeita de fratura não tente movê-lo sem antes imobilizá-lo.
PADIOLAS IMPROVISADAS
O uso de uma padiola facilita o transporte para casos de fraturas de perna, coxa, coluna,
pescoço ou crânio.
As varas podem ser de galhos de árvore, paus de barracas, fuzis etc.
Antes de usar os fuzis, verificar se estão descarregados.
105
(6) Erga nas costas e transporte
Para este tipo de transporte, o ferido deve estar consciente e ser capaz
de manter-se sobre uma das pernas. Após erguê-lo para uma posição
de pé, coloque suas costas de encontro às dele. Mantenha-o bem
estendido, os braços para os lados. Incline-se para trás, passe suas
mãos sob os seus braços e agarre seus ombros. Incline-se para frente, 6
puxando-o de encontro para as suas costas.
1 2 3
4
5
FOGO OU INCÊNDIO
•Conhecido desde a pré-história
•Inúmeros benefícios ao homem, como aquecer e servir para preparar alimentos.
• Quando o fogo foge do controle do homem, recebe o nome de Incêndio e causa inúmeros danos
para as pessoas.
•O incêndio exige pessoal e material especializado para extingui-los, simultaneamente às
primeiras medidas de combate e salvamento.
•Chame os bombeiros com rapidez.
TETRAEDRO DO FOGO
- O Calor: é o elemento que serve para dar início a um incêndio, mantém e aumenta a
propagação.
- O oxigênio: é necessário para a combustão e está presente no ar que nos envolve.
- O combustível: é o elemento que serve de propagação do fogo, pode ser sólido, líquido ou
gasoso.
- Reação em cadeia: A reação em cadeia torna a queima autossustentável.
TRANSMISSÃO DO CALOR
Existem 3 formas para a transmissão do calor:
Condução: pelo contato direto de molécula a molécula. Por ex: uma barra de ferro levada ao
fogo.
Convecção: é a transmissão do calor por ondas caloríficas.
Irradiação: é a transmissão do calor por raios caloríficos.
Condução Convecção
Irradiação
107
MÉTODOS DE EXTINÇÃO
-Isolamento: retirada do combustível do contato com a fonte de calor.
-Abafamento: o abafamento ocorre com a retirada do oxigênio, é o mais difícil, a não ser em
pequenos incêndios.
-Resfriamento: o resfriamento é o método de extinção mais usado, consiste em retirar o calor do
material incendiado.
- Interrupção da Reação Química em Cadeia: é caracterizada pela ação do pó químico seco
que interrompe a reação da combustão.
EXTINTORES DE INCÊNDIO
São aparelhos portáteis ou carroçáveis que servem para extinguir princípios de incêndio. Os
extintores devem estar em local bem visível e de fácil acesso. O treinamento sobre o emprego
correto do extintor é parte eficaz contra incêndio. Os extintores não são automáticos ou auto
ativados, se o incêndio começa eles continuam pendurados, inertes no lugar e nada acontece,
108
pois são as mãos humanas que precisam levá-los ao lugar necessário, apontá-los corretamente,
ativá-los de modo a extinguir as chamas. Seu emprego para debelar princípios de incêndio não
deverá protelar o acionamento de recursos de maior vulto para combatê-lo.
ÁGUA PRESSURIZADA
Emprego: somente em incêndios classe A.
Não deve ser utilizado em eletricidade!
Alcance do jato: de 9 a 12 metros.
Utilização: nos extintores com válvula de descarga, abre-se, inicialmente, a válvula da mola de
CO2 e depois dirige-se o jato para a base das chamas, pressionando-se a descarga.
Não possuindo válvula de descarga, orientar o mangote para a base das chamas, abrindo-se,
depois, a válvula da ampola de Co2.
PÓ QUÍMICO
Emprego: em incêndios de classes A, B e C.
Os extintores de pó químico não devem ser usados em centrais telefônicas ou computadores,
porque deixam resíduos que podem ser danosos aos equipamentos. Não têm boa atuação nos
incêndios da classe A e é preciso completar a extinção jogando água.
quando empregados em áreas não ventiladas, reduz a visibilidade.
Alcance do jato: 1,5 a 6 metros.
Utilização: retirando-se o grampo de segurança, pressiona-se a alavanca de descarga e dirige-se
o jato para a base das chamas.
109
Em líquidos inflamáveis manter uma distância de 2 a 2,5 metros do fogo, para evitar a projeção
sobre o operador e manter o jato contínuo por alguns instantes após a extinção, para impedir o
reaparecimento de novas chamas.
MEIOS DE FORTUNA
São materiais improvisados que podem auxiliar no combate a incêndios.
Quando bem empregados são eficientes;
• Cobertor umedecido
• Terra ou areia
• Gandola de Combate
• Pedaços de galhos de árvores com folhas verdes
FORMAS DE PREVENÇÃO
1 - Em aula: Todos os alunos deverão, a comando do mais antigo, se for o caso, evacuar as salas e
entrar em forma no Pátio Miguel Roque.
2 - Em instrução: Os alunos deverão, a comando do mais antigo, se for o caso, entrar em forma
nas entre-alas das companhias, aguardando ordens subsequentes.
Nas demais atividades durante o expediente, os alunos deverão entrar em forma na entre-ala, caso
não recebam ordem específica.
3 - Fora do Expediente: Os alunos deverão entrar em forma nas na entre-alas, a comando do Sgt-
de-Dia, Aux Of Dia etc.
O Sgt-de-Dia deverá manter a Cia em forma e caso o incêndio seja na Cia, a Gda Su deverá, a
comando do Cabo de Dia, apanhar os extintores localizados no alojamento, no saguão de entrada
da Cia, na reserva de material e demais extintores existentes nos corredores, utilizando-os,
conforme o previsto.
A guarnição de serviço deverá atentar para os seguintes aspectos:
- desligar a energia elétrica no quadro de distribuição;
- atentar para o tipo de incêndio que está ocorrendo;
- retirar do local do incêndio materiais sensíveis (computadores, documentos
importantes, materiais inflamáveis);
- de imediato utilizar extintores ou meios de fortuna para extinguir o incêndio.
111
PLANO DE DEFESA DO AQUARTELAMENTO
1) Citar as missões do Plano de Defesa do Aquartelamento.
2) Descrever a execução do Plano de Defesa do Aquartelamento.
3) Citar os sinais de alarme constantes do Plano de Defesa.
4) Identificar os pontos sensíveis da Escola constantes do Plano de Defesa.
5) Descrever a missão da SU, da guarnição de serviço e o procedimento do aluno em caso de
alarme.
5)Atuar com interesse e eficiência em exercício prático de defesa do aquartelamento, de acordo
com o Plano de Defesa da EsPCEx (DEDICAÇÃO).
É um documento sigiloso que visa à execução das seguintes missões: defender as instalações da
unidade militar, empregando os meios disponíveis, e/ou capturar ou destruir a força adversa que
penetrar na área do aquartelamento.
EXECUÇÃO DO PLANO
a) Estabelecimento de uma Defesa Mínima:
- A Defesa Mínima (DM), prevista no Plano de Defesa do Aquartelamento, é a ocupação dos
postos de reforço da guarda, que tem como objetivo principal melhorar a segurança das
instalações, quando do acionamento do Plano de Defesa do Aquartelamento.
- Essa Defesa Mínima varia de acordo com o Plano de Defesa do Aquartelamento de cada
unidade, atendendo às particularidades que essas organizações militares possuem.
Ex: O Batalhão XXX precisa reforçar sua guarda com mais três postos, quando é
acionado o Plano de Defesa do Aquartelamento, para estabelecer a sua defesa mínima.
b) Constituição de uma Força de Reação:
- A Força de Reação(FR)é composta pelos elementos da Guarda que são os primeiros a serem
empregados no posto ou setor onde ocorreu o incidente que ocasionou o acionamento do Plano de
Defesa do Aquartelamento durante o serviço.
- A (FR) deve ser empregada para reforçar os postos sensíveis, defender instalações, vasculhar
áreas de perigo iminente, atacar e capturar a força adversa que ameaça a unidade.
c) Constituição de uma Reserva de Defesa:
- A Reserva de Defesa (RD) é organizada para servir de peça de manobra a fim de garantir a
segurança das instalações ou, ainda, auxiliar a Força de Reação, quando preciso.
- O efetivo da Força de Reação e da Reserva de Defesa varia de acordo com o Plano de Defesa do
Aquartelamento da unidade.
Obs: As ações a serem realizadas pelos militares da unidade estão reguladas no Plano de Defesa
do Aquartelamento, servindo como orientação constante de conduta para solucionar prováveis
incidentes que possam ocorrer, durante e fora do expediente.
SINAIS DE ALARME
Para o acionamento do Plano de Defesa do Aquartelamento podem ser utilizados os seguintes
sinais de alarme:
a) Toques curtos e sucessivos de Sirene.
b) Disparos de arma de fogo.
c) Brado de voz, partindo do setor onde ocorreu o incidente.
d) Telefone ou rádio.
112
Medidas de Coordenação e Controle
PROCEDIMENTO DO ALUNO
113
APRESTAMENTO INDIVIDUAL
GENERALIDADES
EQUIPAMENTO
Dá-se o nome de equipamento a certas peças de lona ou nylon, usadas pelo combatente
com a finalidade de permitir ou facilitar o porte e o transporte de armas, munições e artigos de uso
pessoal necessário à vida, à instrução ou ao serviço.
Peças componentes:
Equipamento para o aluno (armado de FAL):
-Cinto de guarnição (com suspensório, porta-
curativo, porta-cantil, cantil-caneco, porta-
carregador de FAL e baioneta).
- Mochila.
-Saco verde-oliva (VO).
Montagem:
O equipamento deverá ser cuidadosamente
ajustado ao homem que vai usá-lo, de modo a
permitir a máxima eficiência e conforto. O
equipamento mal ajustado trará em
conseqüência, desconforto e muitas vezes
hematomas ou compressões que irão, com a
continuação do exercício, reduzir a eficiência e a
resistência do homem.
114
APRESTAMENTO INDIVIDUAL
1. FINALIDADE
Orientar quanto às composições do material comum e dos kits a serem preparados, conduzidos
em seu equipamento, apresentados no cerimonial e utilizados no exercício.
a. Fardo Aberto
- cinto NA com suspensório;
- faca de combate fosfatizada (opcional), manutenida e afiada (sendo proibida bainha de lona,
para Seg do Al);
- porta-cantil com cantil / caneco (limpo), à retaguarda e à esquerda do corpo; e um porta-
Carregador de fuzil, à frente e à direta do corpo. Poderá ser levado outro na mochila ou colocado a
frente e à esquerda do cinto( Colocar Liga de Borracha);
- apito (opcional), ancorado por cadarço de velame;
- bússola (opcional) colocada no suspensório, ancorada por cadarço de velame ou cordel ou no kit
de anotações;
- cópia da Identidade, que deverá estar guardado no bolso superior direito da gandola;
- lanterna velada (pelo menos resistente à água, pode estar no fardo de combate);
- relógio de pulso (da cor preta ou que não afete a disciplina da camuflagem).
b. Fardo de Combate
- Mochila, com barrigueira e com a tampa fechada por seus tirantes e presilhas originais, com todo
o material no seu interior, exceto o capacete, poncho e lona preta. (a presilha da barrigueira deverá
estar protegida com fita isolante).
- Agasalhos (de uso militar), malvinão ou suéter de lã.
- Borrachas reservas para o fechamento da impermeabilização dos kits e ajustagem do fardo
aberto.
- Cadarços reservas para a ancoragem de equipamento e/ou fechamento da impermeabilização
dos kits.
- 02 Cabos solteiros – presos à direita da mochila.
- Capacete balístico, com coifa camuflada e identificação à frente e à retaguarda, preso com rede
de motoqueiro na mochila (não poderá ser pendurado pela jugular).
115
- Kits de: - Anotações.
- Costura.
- Camuflagem.
- Higiene Pessoal.
- Manutenção do Armamento / Faca de Combate.
- Manutenção do Coturno.
- Primeiros Socorros.
Estrangulamento da Bandoleira
b) Kit de costura
- agulhas, botões;
- linha Costura Preta/Verde;
- cadarço e bombacha;
- alfinetes de pressão.
Kit Costura
117
c) Kit de Anotações
- bloco de papel para anotações;
- bússola (poderá estar no suspensório);
- calculadora, miniaturizada - opcional;
- canetas de retroprojetor (existência de no mínimo duas cores);
- canetas esferográficas azuis e/ou pretas (necessárias para as avaliações);
- lápis e borracha;
- prancheta de pequeno porte no tamanho A5 (meia folha A4) - opcional;
- régua;
- escalímetro - opcional;
- vasilhame com álcool e pano para limpeza das anotações;
- mementos diversos ( Bizus de apostilas IM) - opcional.
Obs: O Aluno deverá possuir um Kit de Anotação colocado no bolso da farda do militar.
Será constituído por um bloco de plástico, uma caneta retroprojetor e uma caneta azul ou
preta.
Kit de bolso
Kit Anotação
- Material para banho a seco - tubo de álcool e pano ou lenços umedecidos (utilizado para
limpar áreas críticas do corpo, como virilha e axilas, colocado na mochila).
Obs: para a verificação do aprestamento, o papel higiênico e o material para banho a seco
deverão ser colocados juntos ao kit de higiene pessoal.
118
Kit Higiene Kit Coturno
f) Kit de camuflagem
- camuflagem preta e verde;
- espelho.
Kit Camuflagem
g) Kit de Primeiros Socorros
- protetor labial;
- água oxigenada (existência de no mínimo 30 ml);
- álcool iodado ou similar (existência de no mínimo 30 ml);
- atadura para imobilização (existência de no mínimo 1 rolo de 15 cm de largura);
- antisséptico de uso tópico - Ex: Andolba, Rifocina, Merthiolate ou similar (preferencialmente
spray);
- antitérmico / analgésico - podem compor um único medicamento (existência de no mínimo 05
comprimidos ou um frasco com 10 ml - Exemplo: alivium, paracetamol ou dipirona);
- pedaço pequeno de uma barra de sabão de coco;
- cotonete (05 bastões no mínimo);
- curativo pronto (Ex: Band-aid - existência de no mínimo 03 unidades);
- esparadrapo impermeável (existência de no mínimo 01 rolo pequeno);
- gase (existência de no mínimo 03 ataduras estéreis);
- hipoglós ou similar (existência de, no mínimo, ½ bisnaga);
- isotônico em pó (Ex: Rehidrat - existência de no mínimo 03 envelopes);
- 01 (um) Par de luvas cirúrgicas;
- pinça pequena;
- outros medicamentos de uso habitual do militar, conforme prescrição médica (SFC).
Obs: Não utilizar ou substituir frascos de vidro.
119
* Memento sobre os medicamentos. Deverá estar afixado na sua tampa, na parte externa ou em
outro local de fácil leitura pelo militar ou por outros, contendo todo o material (medicamentos /
instrumentos) existente, bem como as indicações para o uso, posologia e validade.
Kit 1º SOS
4. OBSERVAÇÕES
a. Todos os kits são importantes para a manutenção do estado sanitário do combatente individual
(higiene corporal e saúde), para a manutenção do seu material individual e coletivo, além do
material da fazenda nacional, assim como para o seu melhor desempenho cognitivo.
b. O material deverá estar organizado para o cerimonial e ser conduzido durante o exercício
conforme a apresentação abaixo.
14 11
13
12
Poncho dobrado
Cerimonial de verificação ao meio
do Aprestamento Individual. 10
9 8 7
6
1 2 3 4 5
120
c. O kit de primeiros socorros não possui indicação de nenhum medicamento que não possa ser
comprado ou ingerido sem prescrição médica. Além disso, o aluno deverá ter conhecimento e
seguir a indicação para o uso, a posologia e a validade, assim como deverá conduzir outros
medicamentos, conforme prescrição médica, informando tal fato à equipe de instrução ao início
do exercício.
d. É PROIBIDA A AUTO-MEDICAÇÃO. IMEDIATAMENTE ANTES OU APÓS O USO
DO KIT PRIMEIROS- SOCORROS, O MÉDICO DEVERÁ SER INFORMADO.
d. Todos os kits são obrigatórios, pois serão objeto de avaliação do aluno durante a verificação do
aprestamento no cerimonial e no decorrer do exercício.
e. Antes do início do cerimonial de aprestamento e durante todo o exercício, todos os kits deverão
estar acondicionados em recipiente de plástico resistente (Ex: Tupperware) e envolvidos
externamente por uma liga de borracha (Ex: pedaço de câmara de ar) ou acondicionados
dentro de um saco plástico, a fim de proporcionar a correta e eficiente impermeabilização do
material. Para a inspeção do aprestamento, esse plástico será aberto, mediante ordem.
g. A amarração do cadarço do coturno deverá ser a de soltura rápida.
h. Os kits, o uniforme de muda, coturno de muda, toalha, agasalhos e outros materiais isolados,
além de impermeabilizados, deverão ser identificados com o nome do kit, ou material, o número
do aluno, como n a formatação abaixo, caso contrário, não serão avaliados.
121
Especificação da Numeração
CUIDADOS E CONSERVAÇÃO
-Um equipamento que se suja e assim permanece estraga-se rapidamente, porque a sujeira corta
as fibras, absorve e conserva umidade.
- É impossível impedir que o equipamento se suje, porém é preciso que não permaneça assim.
- Todo militar deve manter seu equipamento seco e limpo.
Peças de Lona
-Os equipamentos de lona devem ser limpos somente por meios de escovadas a seco; se
necessário, esfregá-lo com uma escova molhada em água limpa. Quando for necessário usar
sabão, empregar somente o sabão de coco, secando o equipamento à sombra.
- É proibido o uso do sabão amarelo, tinturas ou outros preparos. Enquanto as correias de lona
estiverem molhadas, devem ser esticadas até o seu comprimento original.
- As costuras e as casas dos botões devem ser completamente limpas.
Peças metálicas
- Ferragens do equipamento.
- Para a limpeza dos metais é aconselhável o emprego de flanela ou camurça.
- É proibida a utilização do “KAOL” ou outro qualquer polidor que possa prejudicar o fosco dos
metais.
Cantil
Ao retornar de uma atividade militar no terreno, o militar deverá conservá-lo vazio e seco,
quando não estiver em uso.
Mantê-lo sempre fechado, com a tampa atarraxada.
122
VISTA AMPLIADA DA MOCHILA DESMONTADA E ACESSÓRIOS
123
ABRIGOS IMPROVISADOS
1) Identificar as características a serem observadas na seleção e construção de um abrigo
improvisado.
2) Construir os principais abrigos individuais improvisados.
GENERALIDADES
Um homem na selva, no campo ou qualquer local que não disponha de um teto sobre sua cabeça,
necessita de algum conforto, de condições psicológicas as mais favoráveis possíveis e de
proteção contra o meio adverso. Ele necessita de um abrigo eficiente, limpo e de bom aspecto. O
combate, então, exige homens com ótimas condições físicas e psicológicas, de sorte a poderem
suportar, com o mínimo desgaste, as influências ecológicas e assim, apresentar o rendimento
máximo nas ações. Um dos meios de conseguir isto é construir um bom abrigo, sempre que
possível.
DEFINIÇÃO
Abrigos são construções preparadas pelo combatente, com os meios que a selva e o próprio
equipamento lhe oferecem, para a proteção contra as intempéries e os animais selvagens.
CLASSIFICAÇÃO
Abrigos Permanentes - São aqueles construídos com ou sem material da região e destinados à
permanência continuada e por tempo indeterminado do combatente no local.
Abrigos Semipermanentes - São aqueles construídos com material da região e destinados a dar
condições à permanência na selva por um longo período de tempo. Em função do número de
indivíduos a abrigar ou de sua utilização, apresentam os seguintes tipos:
- Tapiri simples.
- Rabo de Mutum.
- Tapiri duas águas.
- Cabloco da Amazônia.
-Tapiri uma água.
Abrigos Temporários - São aqueles com material da região, utilizando, também, se necessário,
partes do próprio equipamento, destinados a permitir a permanência do combatente no local por
curtos períodos de tempo. Os mais comuns são:
- Rabo-de-jacu - o mais simples de todos.
- Improvisado com poncho.
- Poncho com saco de dormir.
- Poncho suspenso do solo e preso nas extremidades.
- Poncho suspenso do solo por uma corda ou cordão central e preso por estacas.
- Dois ponchos juntos e suspensos do solo, presos por estacas.
Para a construção do abrigo, deverá ser selecionado um lugar alto, em terreno ligeiramente
inclinado e relativamente limpo, afastado de chavascais e, se possível, próximo de água
potável.
Ao iniciar a construção do abrigo, deve-se verificar se as árvores onde serão feitas as amarrações
estão firmes e não possuem galhos secos, pois, caso contrário, poderão cair provocando
acidentes. O abrigo não deve estar próximo ou embaixo de árvores secas.
Tapiri simples (para moradia de 1 homem) Tapiri duas águas (com duas camas de galhos)
OUTRAS PROVIDÊNCIAS
É necessário construir um abrigo (rabo-de-jacu, por exemplo) para a fogueira, para a lenha, para
alimentos etc., pois as chuvas são fortes e quase sempre inesperadas. O fogo não deve ser aceso
debaixo do abrigo por motivos óbvios e ainda porque o calor atrai serpentes e outros animais
perigosos.
É imprescindível que todos os detritos sejam enterrados numa fossa, o que evita companhias
indesejáveis (roedores, serpentes, formigas etc.). Esta observação inclui a utilização de latrinas.
Um terçado (facão) é o equipamento suficiente para a construção de um abrigo.
Não devem ser dados nós em cipós (exceção feita ao nó de porco ou de barqueiro), suas pontas
devem ser enroladas nas voltas dadas nas vigas.
Têm ainda grande utilidade na confecção de abrigos:
- Uma rede de "nylon", tipo "malha de camarão" é leve, resistente, não encharca e é pouco
volumosa para transporte, embora não ofereça proteção contra os mosquitos.
- Vinte metros de corda de "nylon" de um centímetro de espessura ou de "perlon", para amarrar as
duas alças da rede, ao mesmo tempo que, esticada entre essas duas, servirá para suportar o
plástico.
- Um plástico de 3 a 4 metros de comprimento, para ser usado como cobertura da rede, apoiado na
corda de "nylon"; o plástico servirá também de cobertor ou forro para o solo.
- Todo esse equipamento representará um volume pequeno e leve. A chamada rede de selva
engloba todo esse conjunto.
Abrigo temporário com poncho suspenso por Abrigo para um homem, usando um poncho e
uma corda uma corda central
126
Abrigo para dois homens, com dois ponchos
Abrigo temporário com poncho e estacas
Abrigo improvisado utilizando dois ponchos presos Saco de dormir improvisado com poncho
em estacas e suspensos do solo
127
MARCHAS E ESTACIONAMENTOS
1) Descrever os procedimentos e as técnicas da marcha a pé (Formação, Velocidades, Cadências,
Distância entre os homens, Altos, Disciplina de marcha, Sinalização, Comandos, Cuidado com
os pés) .
2) Identificar os procedimentos e técnicas de preparação do aprestamento individual.
3) Praticar o aprestamento individual, demonstrando estar em condições de executá-lo
independentemente de ordem (Responsabilidade).
4) Descrever as formas de estacionamento.
5) Descrever as missões de um Destacamento Precursor.
6) Identificar as medidas de segurança a serem adotadas por ocasião da realização de uma marcha
a pé.
7) Praticar as marchas a pé de 8 e 12 Km, chegando em boas condições físicas, superando o
cansaço, dentro do dispositivo de marcha e com todo o seu aprestamento individual
(Responsabilidade).
MARCHAS
Uma tropa marcha a pé quando:
- a situação tática ou o terreno o exigirem;
- não há transporte motorizado disponível;
- o Comando visa exercitá-la (marcha de instrução);
- o deslocamento é curto.
Tipos de Marcha a Pé
Terreno
O terreno plano ou levemente acidentado é o mais favorável à realização das marchas, por não
apresentar obstáculos que interfiram no seu rendimento. Ao contrário, a ausência de estradas, as
regiões áridas, os aclives e os declives das regiões montanhosas, o terreno coberto das selvas e os
terrenos alagadiços e pantanosos prejudicam grandemente as marchas, não só porque apresentam
dificuldades de apoio a quem marche como também porque impõem grande variação da
cadência. Quando, porém, nessas regiões existem estradas ou vicinais em condições de
utilização, o rendimento obtido nas marchas é bastante razoável.
Condições meteorológicas
O clima: o clima frio e seco é ideal para a execução das marchas. A temperatura demasiadamente
128
baixa reduz o rendimento, pois a necessidade de utilização de agasalhos mais pesados
sobrecarrega o homem, diminuindo-lhe a capacidade física. Da mesma forma, diminuindo-lhe o
rendimento com o calor e umidade excessivos, acarreta o cansaço prematuro.
Tempo: o tempo bom não apresenta dificuldades à execução das marchas, enquanto o mau tempo
diminui o rendimento delas. O vento forte, além da poeira que levanta, prejudica o equilíbrio do
homem. A chuva torna mais pesado o equipamento e as estradas, por vezes, até intransitáveis.
Fatores fisiológicos: O estado sanitário da tropa tem influência decisiva no rendimento da
marcha. Deve ser dada especial atenção à alimentação, ao uniforme e ao equipamento.
- Alimentação: Antes de iniciar a marcha, a tropa deve receber uma refeição quente,
porém leve. A fim de evitar náuseas, cãibras e insolação, a água só deve ser bebida mediante
determinadas prescrições. Não é aconselhável beber água de uma só vez e em grande quantidade.
A transpiração abundante elimina uma quantidade de sal maior que a ingerida com os alimentos.
Compensa-se esta perda dissolvendo na água repositores hidro-eletrolíticos (Reidrat, por
exemplo) presentes no kit individual de primeiros-socorros ou na ração operacional.
É proibido o consumo de água cuja pureza não tenha sido verificada pelo Cmt da fração.
Quando, porém, isso não for possível, dissolver na água pastilhas purificadoras, tipo Clorin,
existentes nas rações operacionais R2.
- Uniforme e equipamento: O uniforme inadequado ao clima da região onde marcha a
tropa altera as funções fisiológicas, podendo levar o homem, ao congelamento ou à insolação. O
homem não deve, em princípio, conduzir carga superior a 1/3 do seu próprio peso. A carga total
aconselhada é de 18 quilos, não devendo exceder a 22 quilos.
Fatores psicológicos
- Confiança;
- Moral: o rendimento de uma marcha diminui, sensivelmente, se ela sofre qualquer
abatimento moral, o que pode ser evitado tomando-se as seguintes medidas:
a) entrar em forma somente nos últimos momentos que antecederem ao início da
marcha;
b) eliminar as demoras desnecessárias;
c) fiscalizar minuciosamente a ajustagem do equipamento e do uniforme;
d) utilizar as melhores estradas, salvo quando se objetiva exercitar a tropa nas
marchas em condições difíceis;
e) exigir o cumprimento das medidas de disciplina da marcha;
f) regular o trânsito de viaturas ao lado das colunas;
g) estimular o bom-humor dos homens pela utilização de todos os meios
disponíveis, no sentido de despreocupá-los do esforço da marcha;
h) estimular pelo exemplo, como chefe, marchando com a tropa, sem demonstrar
fadiga e bem humorado.
ORDEM DE MARCHA
Ordem de marcha indica o itinerário a seguir, o ponto de destino, horários diversos, a formação a
adotar, a velocidade e os intervalos de tempo a serem mantidos, o comando de determinados
elementos da coluna e outros pormenores não previstos. Deve-se fazer intensivo emprego de
calcos, cartas, esboços e quadros, tudo tendo em vista simplificar a ordem de marcha. A ordem de
marcha é uma combinação de ordens verbais, com calcos e quadros de movimento.
DESTACAMENTO PRECURSOR
A missão do destacamento precursor é:
1. Balizar os pontos críticos do itinerário.
2. Executar, ao longo do mesmo, os trabalhos de engenharia necessários à sua desobstrução.
3. Facilitar o trânsito.
4. Preparar o novo estacionamento, repartir sua área pelos elementos subordinados e guiar
a tropa na sua chegada ao local.
5. Realizar outros serviços previstos na ordem de marcha.
129
FORMAÇÃO
A formação normal de marcha das unidades é a coluna por
dois (uma coluna de cada lado da estrada). Quando, porém, as
circunstâncias e a própria estrada permitem, o comandante
pode determinar outra formação (coluna por um, por dois, ou
por três), fixando, então, o lado da estrada a ser palmilhado. É
aconselhável, quando não for empregada a formação normal
(coluna por dois, uma coluna de cada lado da estrada),
determinar que a tropa marche na contra mão (lado esquerdo
da estrada), face ao respectivo trânsito, a fim de diminuir o
risco para a mesma.
ORGANIZAÇÃO
As unidades devem marchar conservando a sua organização tática. Em princípio, o Batalhão de
Infantaria constitui um grupamento de marcha e as suas companhias, as unidades de marcha.
Quando o terreno não permitir que o comandante de companhia controle com eficiência a sua
subunidade, o que ocorre geralmente nos terrenos montanhosos e nas selvas, o pelotão pode
constituir uma unidade de marcha.
- A coluna de marcha é organizada pela passagem sucessiva de seus elementos
orgânicos por um ponto prédeterminado, facilmente identificável, no início do itinerário. Este
ponto, chamado Ponto Inicial (PI), deve ficar num local amplo e desembaraçado.
- A coluna é desfeita num outro ponto de características semelhantes às do PI, chamado
Ponto de Liberação (P LIB), escolhido o mais perto possível das zonas previstas para o
estacionamento dos diferentes elementos da coluna.
VELOCIDADE DE MARCHA
Velocidade de marcha é a distância, em quilômetros, que uma tropa percorre em 50 minutos ou
em uma hora, incluindo-se o respectivo alto. Pode ser especificada na ordem de marcha ou nas
NGA. Para manter-se na mesma velocidade, emprega-se o regulador de marcha. Os
Reguladores de Marcha deslocam-se de 5 a 10 passos à frente da unidade de marcha, a fim de dar-
lhe o ritmo uniforme e a velocidade prescrita. Se, para manter a velocidade prevista em certos
trechos, é necessário fazer a marcha em acelerado, a tropa deve fazê-la por pelotão, tão logo atinja
tais trechos, os quais devem ser firmes, planos ou em declive. A velocidade normal nas marchas
diurnas é de:
Diurna: 4 km por hora em estradas; 2,5 km por hora através do campo.
Noturna: 3 km por hora em estradas; 1,5 km por hora através do campo.
No entanto em boas estradas e à luz do luar, uma coluna mantém a velocidade prevista para as
marchas diurnas. Pequenas frações, marchando isoladamente, podem deslocar-se com
velocidade maior que as previstas acima.
MUDANÇA DE VELOCIDADE
A irregularidade na velocidade de marcha se faz sentir, com maior intensidade, à retaguarda da
coluna. A velocidade moderada ou excessiva do regulador de marcha faz com que a coluna se
emasse, ou se alongue. Para sanar esses inconvenientes, o comando determina a mudança de
velocidade de marcha, aumentando-a ou diminuindo-a, mas somente após ter avisado às frações
da coluna de marcha. Logo que isto tenha sido feito, passa o regulador de marcha a andar na
velocidade determinada e a coluna, já devidamente prevenida, vai aos poucos passando à nova
velocidade, sem atropelo. Quando, porém, os motivos do alongamento ou do emassamento
forem outros e, desde que seja possível, deve ser a tropa prevenida na ocasião do primeiro alto.
Flutuações - As flutuações a que está sujeita uma coluna em marcha podem ser limitadas pela
manutenção de uma velocidade constante, pela conservação das distâncias entre as suas frações,
pela utilização de boas estradas e pela observância da disciplina de marcha. É de interesse, pois,
modificar periodicamente a ordem em que marcham as frações, tendo em vista evitar que os
130
mesmos homens fiquem sempre na cauda e, portanto, sujeitos permanentemente a flutuações.
ALTOS-HORÁRIOS
A fim de proporcionar à tropa descanso, tempo para reajustar o equipamento e satisfação das
necessidades fisiológicas, são feitos altos periodicamente e a intervalos regulares. Em condições
normais, o primeiro alto é feito 45 minutos após o início da marcha e tem a duração de 15
minutos. Outros se sucedem após cada 50 minutos de marcha, com duração de 10 minutos.
Estes autos denominam-se “Altos horários”. Os altos devem ser feitos em locais que oferecem
abrigos ou cobertas. Para atender tais condições, pode ser alterada a hora prevista para o alto
horário. As zonas de população densa e os terrenos sujeitos à observação e aos tiros do inimigo
devem ser evitados. As frações de uma mesma unidade de marcha, iniciam a marcha e fazem alto
ao mesmo tempo. Ao comando de “Alto”, os homens saem de forma para o lado da estrada pela
qual vêm marchando nas proximidades, desequipando em descanso. É aconselhável que se
deitem apoiando os pés sobre as pedras, troncos ou saliências do terreno, para mantê-los elevados
e, assim, descongestioná-los. Durante os altos, os comandantes inteiram-se pessoalmente do
estado de seus homens e o pessoal de saúde socorre os estropiados.
As meias - Para serem consideradas em boas condições de uso, as meias, quando calçadas,
devem ajustar-se bem, sem comprimir os pés. Meias folgadas molestam o pé e, quando muito
justas, dificultam a circulação do sangue. Quando se usam dois pares de meias, a que ficar por
fora deverá ser ½ maior que a outra. As meias devem ser mudadas diariamente, pois estando
limpas, aquecem mais. No frio, usar mais de um par de meias completamente secas e, se
possível, previamente aquecidas. O calor do próprio corpo pode servir para aquecê-las.
O calçado - O comandante deve verificar se os homens estão com os calçados bem ajustados.
Para isso determina que fiquem em pé e com o peso do corpo distribuído em ambos os pés, depois
de corretamente calçados.
São aconselháveis, como prevenção a machucados e ferimentos nos pés, as seguintes medidas:
- Manter os pés tão secos quanto possível.
- Secar as meias e o calçado.
- Transportar o fardamento junto ao corpo, de modo a mantê-lo aquecido.
- Evitar, sempre que possível, pisar em água e lama.
- Manter o fardamento folgado nas pernas e tornozelos.
- Não usar meias e calçados mal ajustados.
-Exercitar os pés e massageá-los, quando parado.
Adversidade de clima requer, como é natural, diversos tipos de calçados, os quais chegam a
caracterizar os trajes de determinadas regiões. No nosso clima, entre quente e temperado, os
coturnos são os mais indicados. O calçado deve ser conservado limpo e engraxado e só deve ser
usado para marchas.
133
NÓS E AMARRAÇÕES
1) Identificar os nós e amarrações mais utilizados em operações militares.
2) Praticar os diversos tipos de nós e amarrações.
CONCEITO
Nó é um entrelaçamento feito a mão da(s) ponta(s) ou seio de um cabo ou mais, seguindo uma
ação criteriosa, formando uma massa uniforme.
Um bom nó tem três características: fácil confecção, eficiência em sua utilização e fácil soltura
(mesmo depois de submetido a grandes tensões ou molhado).
FINALIDADE
Nós e amarrações são empregados nas mais diversas atividades do ser humano, particularmente
nas realizadas ao ar livre (Camping). São empregados no montanhismo, sendo obrigatórios para
quem deseja praticar a escalada, saber confeccionar um nó ou uma amarração. Têm maior
importância ainda no montanhismo militar, no qual são usados em tarefas fundamentais, como
equipagem de vias e sistemas de resgate e de evacuação de feridos e material.
NOMENCLATURA APLICADA ÀS CORDAS
ALÇA - É uma corda ou curva em forma de “U” feita com uma corda.
ANEL - É uma volta em que as partes de uma corda se cruzam.
CHICOTE - São os extremos livres de uma corda.
COCAS - São as voltas ocasionais que aparecem em uma corda.
FIRME - É a parte que fica entre o chicote e a extremidade fixa da corda.
SEIO - É a parte central de uma corda.
CABO SOLTEIRO - É uma corda de 4 a 5 m de comprimento, geralmente de 6 a 8 mm de
diâmetro, usada para assentos de escalada, segurança individual, tracionamento de cordas,
condução de material de escalada etc.
COÇAR - É gastar a corda pelo atrito com uma superfície áspera.
FALCAÇA - É a união dos cordões dos chicotes de uma corda por meio de barbante ou fogo. No
caso das cordas de fibra sintética, impede que os chicotes se desmanchem e facilita o manejo das
cordas.
MORDER - Prender uma corda por
pressão, seja com outra corda ou com
qualquer superfície.
PERMEAR - Dobrar a corda ao meio;
RETINIDAS - Cordas de 5 a 6 mm de
diâmetro, usadas para trabalhos auxi-
liares.
SAFAR UMA CORDA - Liberar uma
corda quando enrolada;
AJUSTAR UM NÓ - Apertar o nó;
BATER A CORDA - Ato de desencocar
uma corda.
ACOCHAR O NÓ - Deixá-lo apertado rente ao corpo ou com seus
arremates rente ao nó principal.
134
NÓS ELEMENTARES
1 - NÓ SIMPLES OU LAÇADA
- Faz-se primeiro uma meia-volta e passa-se o chicote pelo meio.
- Serve para fazer um caroço no cabo, aumentando o seu
diâmetro.
- Serve para impedir que um cabo corra.
2 - NÓ EM OITO (ALEMÃO)
3 - NÓ DE FRADE
NÓS DE EMENDA
1 - NÓ DIREITO
- laço direito sobre esquerdo, passando por
baixo;
- laço esquerdo sobre direito, passando por
baixo;
- os chicotes ficam do mesmo lado.
- Serve para unir dois cabos de diâmetros iguais.
- Arremate: Pescador duplo.
2 - NÓ PESCADOR SIMPLES
- Um cabo passa por dentro da laçada do outro e faz uma laçada em torno daquele. Posteriormente
puxam-se ambas as laçadas até se unirem.
- Utilizado para unir dois cabos bem lisos, pode ser usado até em fio de nylon. Tem a desvantagem
de ser difícil de desatá-lo, o que é também, sua qualidade.
135
3 - NÓ DE PESCADOR DUPLO
NÓS ALCEADOS
1 - AZELHA SIMPLES 3 - AZELHA EM OITO
-Serve para ancorar o cabo em um ponto de -Idem a simples, com a vantagem de tesar
amarração, podendo ser induzida. Para não menos;
tesar demais o nó e perder a corda, deve-se -Arremate: Pescador Duplo.
introduzir um toco de madeira no meio do nó;
-Arremate: Pescador Duplo.
1
1 3
1
2 2
4
136
NÓS DE AMARRAÇÃO
1 - NÓ-DE-PORCO OU BARQUEIRO 2 - NÓ BOCA-DE-LOBO
- Serve para fixar uma corda em um ponto de - Também é usado como nó de ancoragem;
amarração. - Arremate: Pescador Duplo.
- Arremate: Pescador Duplo.
3 - NÓ PRÚSSICO
5 - NÓ MOLA
2 - NÓ MEIO-PORCO OU UIAA¹
137
SEGURANÇAS
1 - LAIS DE GUIA
2 - ATADURA DE PEITO
3 - ASSENTO AMERICANO
PASSADEIRAS
PINGUELA
Quando o curso d'água tiver pequenas
proporções, com largura de até 10 m e não for
vadeável, pode ser usado um tronco de árvore de
comprimento suficiente para cruzá-lo de uma
margem à outra. Na selva, pode-se abater uma
árvore em uma das margens, fazendo com que,
ao cair, cruze o rio na sua largura. Para que a
travessia seja feita em segurança, é necessário
fazer um corrimão. É um processo simples, no
qual a perda de tempo no abate da árvore é
plenamente compensada pela segurança e pela
Fig 1 - Travessia da pinguela
rapidez na transposição.
PASSADEIRA PENSIL
A passadeira pensil é um trabalho
semipermanente, normalmente realizado por
elementos de Engenharia. É empregada, em
princípio, em vãos de até 30 m. A travessia
deve ser feita em passo vivo pelo centro da
passadeira, procurando pisar firme, a fim de
neutralizar o movimento ondulatório (fig 2).
Para maior segurança, pode-se instalar
corrimão. Os elementos de Engenharia têm
condições de construir diversos tipos de
passadeiras pênseis, de acordo com o material e Fig.2 - Travessia da passadeira
o tempo disponíveis.
PONTES DE CORDAS
As pontes de cordas são meios improvisados e temporários para cruzar obstáculos, tais como
cursos d'água, canais, desfiladeiros etc. Este método só é usado quando resulta em economia de
tempo.
Fig 4. Travessia pelo processo da preguiça Fig 5. Travessia pelo processo do assento
PONTE DE DUAS CORDAS
1 - Falsa Baiana
- Esta ponte é construída da mesma maneira que
a de uma corda, só que se instalam duas cordas,
uma acima da outra, separadas de 1,2m a 1,8m
nos pontos de amarração.
Processo de travessia: Colocar os pés sobre a
corda de baixo, apoiando-se na junção do salto
com a sola do coturno; as mãos empunham,
inversamente, a corda superior. Basta
deslizar as mãos e os pés ao mesmo tempo, na
direção do deslocamento (fig 6). É importante
manter permanente contato dos pés e das mãos
com as cordas. É aconselhável não juntar os Fig 6. Travessia pela falsa baiana
pés e mãos ao mesmo tempo.
2 - Comando Duplo
É construído com duas cordas de sisal ancoradas
no mesmo plano horizontal e afastadas entre si
de 0,5 metro. Não deve ultrapassar a 15 metros.
Processo de travessia:
- posicionar o corpo sobre as cordas, apoiando
as mãos e as partes anteriores dos pés sobre as
mesmas, de tal modo que as pontas dos pés
fiquem para o interior das cordas e os joelhos
para fora. Para a transposição, tracionar o corpo
através dos braços e, simultaneamente, executar
um jogo de cintura, aproximando os joelhos das
Fig 7. Travessia pelo comando duplo mãos (fig 7).
140
PONTE DE TRÊS CORDAS
Esta ponte é uma instalação semipermanente, empregada
quando há maior volume de tráfego. É construída com duas
cordas ancoradas à mesma altura e uma terceira abaixo das
duas cerca de 1,5m. As cordas superiores serão utilizadas como
corrimão e as inferiores como piso.
Processo de Travessia: O combatente deverá pisar nas junções
dos cabos auxiliares com o cabo inferior, tendo as pontas dos
pés sempre voltadas para fora; as mãos deslizam nas cordas
superiores, mantendo contato permanente com
as mesmas durante a travessia. Na travessia da ponte deve ser
mantido um intervalo mínimo de seis metros entre os homens,
quando inteiramente equipados. Se a ponte oscilar
demasiadamente, o combatente deverá parar e empurrar para
fora as cordas superiores, até que a ponte se estabilize (fig 8).
Processo de travessia: Deve-se preparar um assento americano para o combatente ferido e, com o
mosquetão de escalada, prendê-lo ao cabo de carga. Para ultrapassar o obstáculo, o combatente é
tracionado para a outra extremidade, por meio do cabo de tração. Quando o cabo-trilho tiver uma
inclinação acentuada, a ação da gravidade poderá auxiliar na travessia e uma das pernas do cabo
de tração será utilizada para controlar a velocidade .
Quando se tratar de carga, a travessia será semelhante, havendo necessidade apenas de
preparação dos fardos ou pacotes.
TÉCNICAS DE RAPPEL
Quando se realiza a descida de uma encosta, o combatente poderá empregar a técnica
denominada rappel, que consiste na utilização de uma corda previamente ancorada na parte
superior do obstáculo, segundo um dos processos descritos abaixo.
Tomada de posição
Com a frente voltada para o ponto de amarração, passar a corda por baixo das axilas , de tal forma
que o chicote seja empunhado pela mão de frenagem. A outra mão segura o firme da corda e
proporciona direção durante a descida.
141
Técnica de descida: Para a descida, caminhar
lateralmente sobre o declive. Quando
necessário frear, levar a mão de frenagem à
frente do corpo e, simultaneamente, voltar-se
na direção do firme da corda.
Emprego: Este processo só deverá ser
empregado por tropa adestrada e em declives
moderados. É conveniente o uso
de luvas. Apresenta como vantagem a
simplicidade.
1. Rappel de Ombro
2. Rappel de Cintura
142
Técnica de descida
Para a descida, a mão de frenagem deve permanecer lateralmente à coxa, e o corpo ligeiramente
inclinado para trás e para o lado; os pés, afastados e formando um angulo reto; as pernas ,
ligeiramente flexionadas, para dar maior estabilidade. A descida poderá ser realizada por saltos
ou por pequenos lanços; para frear, pode-se levar a mão de frenagem à retaguarda do corpo ou
para cima, sem largar o chicote, no primeiro caso, o freio será proveniente do atrito feito sobre a
mão e o corpo e, no segundo, pela mascada da corda no mosquetão de escala, o que é mais
aconselhável. No caso de ângulos negativos, o procedimento será o mesmo. Até que os pés
percam o contato com o paredão; a partir dai, o combatente ficará preso apenas pela corda e o
assento, descendo pelo efeito da gravidade, controlando a velocidade com a mão frenadora.
Emprego
Possibilita maior rapidez, segurança na execução e atenua a fricção da corda no mosquetão de
escalada. Este tipo de rappel só deve ser empregado por tropa adestrada e os combatentes devem
usar luvas. O rappel de cintura com assento americano é empregado em declives acentuados.
3. Rappel de Frente
Tomada de posição: Confeccionar o assento
americano e colocar o mosquetão lateralmente,
envolvendo a laçada da cintura e a alça de uma
das pernas. De costas para o ponto de
amarração, dar apenas uma volta com a corda no
mosquetão e empunhar o chicote à frente do
corpo.
Técnica de descida: A descida é realizada em
corrida sobre o talude, com as mãos sempre à
frente do corpo; para frear, basta apertar a corda
com as mãos, aumentando o atrito.
Emprego: É empregado por tropa especializada em missões que exijam rapidez na transposição
do obstáculo. O combatente tem que utilizar luvas.
143
TRANSPOSIÇÃO DE CURSO D´ÁGUA
CABO SUBMERSO
O cabo submerso consta de uma corda, ancorada em ambas as margens do curso d'água.
Processo de Travessia:
1 - O militar deverá prender o fuzil na parte superior da mochila, ancorando-o com um cordel.
A barrigueira da mochila deverá ser presa em uma das pernas, passando pela virilha.
2 - Empunhar a corda com ambas as mãos, mantendo as pernas abertas; ao realizar o
deslocamento, manter a cabeça dentro d´água e, só levantá-la para respirar ou observar à frente.
3 - Caso haja correnteza, empunhar o cabo submerso, com as costas voltadas para o sentido da
correnteza do rio; tracionar o corpo lateralmente, através de movimentos sucessivos dos braços,
até atingir a margem oposta.
Emprego: É utilizado para transposição de cursos d'água de margens baixas, apresentando a
vantagem de rapidez no lançamento e na ultrapassagem.
BOIAS IMPROVISADAS
BOIAS DE CANTIS BOIA DE TALO DE BURITI (BAMBU)
Prender ao cinto de guarnição cerca de oito Unir talos secos de buriti ou outro tipo de
cantis vazios e fechados, fixando-o à cintura ou madeira de fácil flutuação, como um colete, de
ao tórax do combatente. modo que envolvam o tórax do combatente.
144
BOIA DE CAMISA
BOIA DE CALÇA
145
BALSAS IMPROVISADAS
BALSA DE EQUIPAMENTO E PONCHO (PELOTA)
Construção:
1. fechar o capuz do poncho;
2. colocá-lo sobre o solo, mantendo o capuz para baixo;
3. dispor o armamento diagonalmente sobre o poncho, formando uma armação em "X";
4. colocar o equipamento individual simetricamente, conforme indicado na figura abaixo;
5. com os coturnos, proteger o poncho das arestas vivas do armamento e fechar o poncho;
6. envolver o conjunto com um segundo poncho, inversamente à posição do primeiro;
7. prender um cantil vazio à balsa, com um cordel de cerca de 10 metros, afim de facilitar seu
resgate, caso ela afunde.
Transposição:
- para a transposição, os combatentes nadam empurrando a balsa, evitando apoiar o corpo sobre
ela.
Emprego:
- emprego idêntico ao da mochila como apoio, com a vantagem de não molhar o equipamento e o
armamento, caso vire.
JANGADA
146
INTELIGÊNCIA E CONTRAINTELIGÊNCIA
1) Identificar a evolução histórica da atividade de Inteligência Militar.
2) Identificar os conceitos básicos da atividade de Inteligência Militar.
3) Identificar os princípios básicos da atividade de Inteligência Militar.
4) Identificar as medidas ativas e passivas de ContraInteligência.
5) Identificar os graus de sigilo dos assuntos militares, particularmente os que dizem respeito ao
aluno da EsPCEx.
148
SEGURANÇA ORGÂNICA
1) Conceituar segurança orgânica.
2) Identificar as medidas de segurança do pessoal referentes ao aluno da EsPCEx.
3) Identificar as medidas de segurança da documentação e do material referentes ao aluno da
EsPCEx.
4) Identificar as medidas de segurança das comunicações referentes ao aluno da EsPCEx.
5) Identificar as medidas de segurança das áreas e instalações referentes ao aluno da EsPCEx.
6) Identificar as medidas de segurança da informática referentes ao aluno da EsPCEx.
SEGURANÇA ORGÂNICA
a. SEGURANÇA DE PESSOAL
Baseada em três princípios:
1. Segurança no Processo Seletivo
# Avaliação da sensibilidade das funções
# Investigação de Segurança
# Controle da Segurança na consulta ao candidato
2. Segurança no desempenho da função :
# Credenciamento para a função
# Educação de Segurança
# Controle na Segurança no desempenho da função
3. Segurança no Desligamento
b. SEGURANÇA DO MATERIAL
A Documentação e o Material são os suportes mais comuns do conhecimento e,
portanto, mais visados pela espionagem e sabotagem sendo, assim, suscetíveis de vazamentos.
e. SEGURANÇA DA INFORMÁTICA
É o conjunto de medidas destinadas a preservar o sigilo das atividades de
processamento, de transmissão de dados e a integridade dos sistemas materiais e programas de
informática do Sistema Exército.
Exemplos de ações a serem implementadas nos setores:
1) Verificar as principais causas da paralisação do sistema de informática do setor
2) Fiscalizar a segurança dos dados sensíveis e sigilosos do setor (cuidado com a rede)
3) Estabelecer uma disciplina de senhas
4) Verificar a segurança física dos locais onde existam computadores
5) Verificar a existência da disciplina de back up
6) Fiscalizar o acesso à internet
7) Questionar sempre o transporte de computadores para a residência (autorização escrita)
8) Verificar a utilização de senhas para protetores de tela quando for o caso
150
V - ostensivo: aqueles que são acessíveis ao público em geral;
SEJA PREVENTIVO!
PRATIQUE SEGURANÇA ORGÂNICA!
153
ANEXO A - TEMPO PARA A EXECUÇÃO DE NÓS E AMARRAÇÕES
NÓ o u A M A RR AÇ ÃO TE MP O
1 N Ó S IM P LES O U L A Ç A D A - 0 5 (c i nc o ) s e gu nd os
2 N Ó E M O ITO (A LEM Ã O ) - 0 5 (c i nc o ) s e gu nd os
3 N Ó D E FR AD E - 0 7 (s e te ) se gu n do s
4 N Ó D IR E IT O . - 3 0 (t rin ta ) se g un do s
A r rem a te : 02 P e s c a do re s du pl o
5 N Ó P E S C A D O R S IM P LE S - 2 0 (v in te ) se g un do s
6 N Ó D E P ES C A D O R D U P L O - 3 5 (t rin ta e c in c o) se g un do s
7 N Ó D E ES C O TA O U S IN G E LO - 1 5 (q ui nz e ) se gu n do s
8 N Ó D E ES C O TA D U P L O - 2 5 (v in te e c in c o) se g un do s
9 A ZE LH A S IM P LES . - 2 0 (v in te ) se g un do s
A r rem a te : 01 P e s c a do r D up lo .
10 A ZE LH A D U P LA . - 3 0 (t rin ta ) se g un do s
A r rem a te : 01 P e s c a do r D up lo .
11 A ZE LH A E M O ITO . - 3 0 (t rin ta ) se g un do s
A r rem a te : 01 P e s c a do r D up lo .
12 A ZE LH A E M O ITO D U P L A . - 4 0 (q ua re n ta ) se g un do s
A r rem a te : 01 P e s c a do r D up lo .
13 N Ó -D E-P O R C O . - 2 5 (v in te e c in c o) se g un do s
A r rem a te : 01 P e s c a do r D up lo .
14 N Ó B O C A -D E -LO B O . - 2 5 (v in te e c in c o) se g un do s
A r rem a te : 01 P e s c a do r D up lo
15 N Ó P R Ú S S IC O A 6 V O LTA S . - 5 0 (c i nq ue n ta ) se g un do s
A r rem a te : 01 P e s c a do r D up lo .
16 N Ó M O LA . - 8 0 (o it e nt a ) s e gu nd os
A r rem a te : 01 N ó de P o rc o e 01 P e s c a do r D up lo .
17 N Ó M EIO -P O R C O o u U IA A 15 (qu i nz e ) s e gu nd os
18 L A IS D E G U IA - 2 5 (v in te e c in c o) se g un do s
19 A TA D U R A D E P EIT O - 8 0 (o it e nt a ) s e gu nd os
- a z e l ha si m pl e s c orre t a e v ol ta d a p a ra fre nt e (1 )
- n ó di re it o c orre t o (1 )
- a rre m a t e c o m p e sc a d or d up l o c o rre to (2 )
- a c o c h a m e nt o (1 )
20 A S S E N TO A M ER IC A N O - 8 0 (o it e nt a ) s e gu nd os
- n ó si m pl e s c om t rê s vo lt a s c orre t o (1 )
- c ru z a m e nt o c orre t o da s c ord a s na re gi ã o d a s c os ta s (1 )
- p a ra l el is m o do c h ic o te a o p a ss a r p e lo nó c e n tra l (1 )
- n ó di re it o c orre t o (1 )
- a rre m a t e c o m p e sc a d or d up l o c o rre to (2 )
- a c o c h a m e nt o (1 )
154
ANEXO B - EXERCÍCIO DE COMPORTAMENTO MILITAR
Questão 1
O Sgt Antimônio incorporou-se às fileiras do EB no dia 22 de janeiro de 1997. Inicialmente, por
ter demonstrado ser um militar dedicado e cumpridor de suas missões com presteza, foi elogiado
verbalmente por seus superiores. Porém, após alguns anos, seu comportamento começou a mudar
sensivelmente. Em 10 março de 1998, o Sgt Antimônio foi punido com 7 dias de detenção, por ter
realizado a ronda noturna, quando de serviço de Sgt Dia, sem utilizar seu equipamento individual.
Em 25 novembro 1998, foi punido com 7 dias de prisão, novamente durante o serviço, agora por
não ter realizado a ronda, alegando fortes dores de cabeça. No dia 17 de janeiro de 2000, foi
punido com 9 dias de prisão, por ter apontado a arma alimentada para a direção da assistência,
durante a realização de tiro real com a metralhadora Beretta, atentando, assim, contra a
segurança. No dia 7 abril de 2000, foi punido com 4 dias de detenção, por preencher de maneira
incorreta a folha de pernoite de sua SU, estando como substituto temporário do sargenteante.
Porém o Sgt Antimônio nunca tinha sido sargenteante e desconhecia muitas das missões inerentes
a essa função. No dia 30 de junho de 2001, foi punido com 6 dias de prisão, por não ter cumprido
ordens do seu Cmt Pel, ao deixar de colocar sua Seção em forma, no horário previsto.
Em 27 de agosto de 2003, foi punido com 10 dias de prisão, por ter faltado à formatura do dia 7 de
setembro, sem justificativa para tal. Em 27 novembro 2003, foi punido com uma repreensão por
ter conversado em forma durante a formatura geral de sua Unidade.
No dia 15 de fevereiro de 2004, foi punido com 2 dias de detenção, por ter discutido com um
companheiro na frente de seus subordinados.
a) Caso se sentisse injustiçado, qual recurso disciplinar o Sgt Antimônio poderia
encaminhar ao seu Cmt, em relação à punição sofrida em 10 março 1998?
b) Cite 01(uma) circunstância agravante para a transgressão cometida em 25 de novembro
de 1998.
c) Cite 01(uma) circunstância atenuante para a transgressão cometida em 7 de abril de
2000.
Falta de prática do serviço
d) Qual a classificação de comportamento do militar nas datas abaixo?
30 junho 2001 ____
27 agosto 2003 ____
15 fevereiro 2004 ____
e) A partir de que data o referido militar poderá solicitar o cancelamento de sua punição
sofrida em 15 de fevereiro de 2004?
Questão 2
. O Soldado Altemar incorporou no 14º GAC (Pouso Alegre – MG) na data de 20 Mar 70.
Complete a classificação do comportamento deste militar ao longo de sua carreira.
DA T A E V E NT O CO M P O R TA M E N TO
2 0 M A R 70 IN C O R P O RA CA O
2 4 M A I 70 02 DIA S D E DE T E N CA O DIS C IP LIN A R
1 0 J UN 70 -
1 9 O UT 7 0 15 DIA S D E P R IS A O DIS C IP LIN A R
1 4 FE V 7 1 -
0 6 M A R 71 08 DIA S D E DE T E N CA O DIS C IP LIN A R
1 5 J UN 71 -
1 7 J UL 71 R E P R E E N D IDO
07 SET 71 -
14 SET 71 0 6 D IA S D E TE N C A O D IS C IP LIN A R
02 JAN 72 -
20 SET 73 -
0 9M A R 74 -
20 SET 74 -
RESPOSTA Questão 1
Reconsideração de ato.
Prática de transgressão durante o serviço.
I-B-B RESPOSTA Questão 2
17 de fevereiro de 2008. B-B-B-B-B-I-I-I-I-M-M-I-B
155
ANEXO C - EXERCÍCIO DE CARTA TOPOGRÁFICA
Norte Magnético
Homem-bússola
Az Mg 125º
Homem-Ponto
Dst 765 m
1 / 15.000
Cemitério
Resposta
verde
oeste
carta
leste
369
156
ANEXO D - MAPA DA ESCOLA
SALA 15
VO
WC WC
ALA MAL RONDON
ALOJ 3ª CIA AL
VS
BIBLIOTECA
WC
ALOJ 2ª CIA AL
CASTELO BRANCO
SALÃO OSÓRIO
WC
EMCA
AUDITÓRIO
Cmt CA
ALOJ 1ª CIA AL
ALA INDEPENDÊNCIA
COMANDO WC
WC
A
ST
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SALÃO CARLOS GOMES
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PÇA GUARARAPES
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HA
SD AV
EM PAP
OR A
AE PIO
S XII
SA WC WC
N
TO
TO
M
PÉRGULA TIRADENTES
CA Á Z DE ESCADA
ESCADA
3ª CIA AL
PL
PE
LA AQU
O IN ALFAIATARIA
Posto Médico
ESCADA
Bda / 28º BIL
CENTRO DE TRADIÇÕES
ALA MAL TROMPOWISK
PONTO DE ENCONTRO
ALA MAL BITENCOURT
AUDITÓRIO 2ª CIA AL
M BARRETO
PISO INFERIOR
FISIOTERAPIA
SEÇÃO DE SAÚDE
PÁTIO AGULHAS
CAST BRANCO
STFM
AUDITÓRIO
NEGRAS
WC
ESCADA
GAB ODONTOLÓGICO
ESCADA ESCADA 1ª CIA AL
ALA INDEPENDÊNCIA
RELAÇÕES BANCOS WC
PÚBLICAS BRASIL E REAL
CORPO DA
GUARDA /
ENTRADA
157
Edição: Cap Inf Rodrigo Abrahão Cassini
Revisão: Seção de Comunicação e Expressão
1ª edição impressa em 2009
Gráfica da EsPCEx