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NATAL/2021
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SUMARIO
1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS ACERCA DO MATERIAL DA APOSTILA.......................... 04
2 - CONCEITO DE ABORDAGEM POLICIAL.......................................................................... 05
3 - FUNDADA SUSPEITA............................................................................................................. 06
4 - O DEVER-PODER DE POLÍCIA............................................................................................. 08
5 - ATRIBUIÇÕES CONSTITUCIONAIS DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA......... 10
6 - DIREITOS E GARANTIAS DO INDIVÍDUO RELACIONADOS À AÇÃO DA 12
ABORDAGEM POLICIAL............................................................................................................
7 - A CASA COMO ASILO INVIOLÁVEL E A BUSCA DOMICILIAR.................................. 14
8 - BUSCA PESSOAL................................................................................................................... 16
9 - SUMULA VINCULANTE Nº 11............................................................................................. 18
10 - CRIME.................................................................................................................................... 19
10. 1 - Crimes Omissivos e Comissivos (Formas de conduta)........................................................ 20
10. 2 - Crime Da Consumação e Da Tentativa (arts 13 a 25 do CPB).......................................... 20
10. 3 - Dolo e Culpa......................................................................................................................... 21
11 - EXCLUDENTES DE ILICITUDE.......................................................................................... 21
11. 1 - Estado de Necessidade......................................................................................................... 22
11. 2 - Legítima Defesa................................................................................................................... 23
11. 3 - Estrito Cumprimento do Dever Legal................................................................................. 24
11. 4 - Exercício Regular do Direito.............................................................................................. 25
12 - DESACATO, DESOBEDIÊNCIA E RESISTÊNCIA............................................................ 26
12. 1 - Da Desobediência................................................................................................................. 27
12. 2 - Do Desacato......................................................................................................................... 27
12. 3 - Da Resistência...................................................................................................................... 28
13 - DA RESPONSABILIDADE PENAL DOS AGENTES POLICIAIS EM RELAÇÃO AOS 30
EXCESSOS NA REALIZAÇÃO DE UMA
ABORDAGEM.................................................................................................................................
13. 1 - Lei de Abuso de Autoridade (Lei Federal nº 13.869, de 5 de setembro de 2019)........ 30
13. 1. 1 - Das Disposições Gerais................................................................................................. 31
13. 1. 2 - Dos Sujeitos do Crime.................................................................................................. 32
13. 1. 3 - Dos Efeitos da Condenação.......................................................................................... 32
13. 1. 4 - Das Penas Restritivas de Direitos................................................................................ 33
13. 1. 5 - Das Sanções de Natureza Civil e Administrativa....................................................... 33
13. 1. 6 - Dos Crimes e das Penas................................................................................................ 34
13. 2 - O Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)....................... 38
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feita pelo policial com base nos princípios e manuais que norteará o tipo de abordagem
a ser realizada. Dentro desse contexto, observe as situações a seguir.
Situação 01: Profissionais de segurança pública planejaram ações específicas para
um evento esportivo, ocorrido nos últimos 10 anos. Nesse período, houve registros
de roubo, furto, lesão corporal, tentativa de homicídio e homicídio consumado. Umas
das estratégias adotadas na edição atual foi a de intensificar as atividades de busca
em pessoas e veículos, em barreiras pré-determinadas, observada a mancha criminal.
Após a realização do evento não houve registro de homicídio, nem de tentativa de
homicídio. Houve sensível redução nos números de roubo, furto e lesão corporal.
Situação 02: Uma viatura policial recebeu informações detalhadas, via Central de
Operações, sobre um grupo de três pessoas armadas com pistolas, efetuando
assaltado em uma padaria no centro da cidade. Ao chegar no local, a equipe obteve a
confirmação da ocorrência com o proprietário do estabelecimento, o qual forneceu
novas informações sobre os autores do fato, que se evadiram. Durante o
patrulhamento, os policiais identificaram 03 (três) pessoas, cujas descrições e
comportamento indicaram uma semelhança de características com os autores do
roubo à padaria, conforme informações transmitidas pela Central de Operações e
pela vítima.
Importante! O policial, representante do Estado, protetor dos bens mais caros para a
sociedade, deve ter o domínio sobre o que acontece no mundo dos fatos, a realidade
das ruas. O policial deve empregar a técnica adequada durante sua atuação
(necessária e razoável) e observar os fundamentos da ordem jurídica. Com esse ciclo,
o seu comportamento será considerado legítimo.
3. FUNDADA SUSPEITA
4. O DEVER-PODER DE POLÍCIA
precisando em qual lugar do imóvel estava. O relatório tem que ser assinado pelo
agente, pelo morador e pelas testemunhas.
Importante! Recomenda-se que seja mencionado no relatório a
preservação de bens e da residência submetida à busca, e, se houver dano, descrever o
motivo, bem como se foi necessário o uso da força ou outra medida adotada. Por fim, o
relatório será encaminhado à autoridade competente que determinou o procedimento.
Algo comum é o surgimento do questionamento acerca da busca veicular, e se o veículo
poderia ser considerado extensão da casa. Nesse sentido, existem hipóteses em que o
veículo pode ser considerado a extensão do lar e, portanto, atrai a inviolabilidade
domiciliar prevista na CF/88, por exemplo:
Quando o carro estiver na garagem da casa;
Quando for um veículo tipo trailer, enquanto parado;
Quando for uma embarcação; e
Eventualmente a cabine de um caminhão, no qual, assim como nos dois casos citados
anteriormente, o proprietário se estabeleça com ânimo de moradia.
Assim, vale ressaltar que é lícita a abordagem em veículos, desde que
preenchidos os requisitos para essa atividade, conforme estudado acima, ainda que o
condutor não permita.
8. BUSCA PESSOAL
revistado, e em menor grau sua liberdade, não pode malferir sua integridade física. Deve
ser feita em diferentes níveis conforme o grau de ameaça, seguindo o uso proporcional
da força (desincentivando o uso de expressões pejorativas como dura e baculejo).
Consideradas essas premissas, é importante deixar claro que a
finalidade da busca pessoal não é somente apurar ilícitos, mas também evitá-los. Daí
sua divisão em busca pessoal investigativa ou preventiva.
A busca pessoal também pode ser feita pelo próprio juiz, nas situações
de prisão, busca e apreensão domiciliar ou fundada suspeita, não sendo necessário o
mandado pois não faz sentido ordenar a si mesmo o cumprimento de uma ordem.
Esta hipótese não consiste em modalidade autônoma de busca pessoal,
senão de rara forma de cumprimento das espécies de revista existentes.
Das hipóteses de busca pessoa investigativa, a que ganha mais
destaque é a decorrente de fundada suspeita. A permissão para a revista decorre da
desconfiança justificada no sentido de que a pessoa traz consigo armas ou outros objetos
ilícitos ou perigosos, evidenciando-se a urgência de se executar a diligência. Não sendo
possível conseguir um mandado a tempo de concretizar a busca, a lei processual
dispensa a autorização judicial.
Na abordagem policial, o executor deve somar o tirocínio policial à
proporcionalidade da ação, para que o poder não se convole em arbítrio. A desconfiança
é legítima quando o policial detecta alguma anomalia no comportamento do indivíduo,
ou algo atípico em suas vestes, pertences ou veículo. A suspeita será frágil, e não
fundada, quando o policial basear-se exclusivamente em sua intuição.
De outro lado está a busca pessoal preventiva, cujo estudo é
desprezado por muitos. Não é disciplinada de forma expressa pelo CPP, mas sua
existência possui respaldo em outras leis (como Estatuto do Torcedor, Código de
Trânsito Brasileiro e Legislação de Fiscalização Aduaneira).
A busca pessoal preventiva visa a garantir a ordem pública e a
incolumidade das pessoas e do patrimônio. O desiderato é prevenir o cometimento de
crimes, tendo em vista que a segurança pública traduz dever do Estado. É realizada para
fiscalizar indivíduos que ingressem em estabelecimentos públicos e privados, e pessoas
e veículos em vias públicas, decorrendo do próprio artigo 144 da CF, estando também
disciplinada direta ou indiretamente na legislação esparsa.
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9. SUMULA VINCULANTE Nº 11
10. CRIME
11 - EXCLUDENTES DE ILICITUDE
I - em estado de necessidade;
II- em legítima defesa;
III- em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício
regular de direito.
Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste
artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.
ter sua origem em decisões judiciais, já que são proferidas pelo Poder Judiciário no
cumprimento de ordens legais.
Outro requisito é o cumprimento estrito da ordem. Para que se
configure esta causa justificante, é necessário que o agente se atenha aos limites
presentes em seu dever, não podendo se exceder no seu cumprimento. Aquele que
ultrapassa os limites da ordem legal poderá responder por crime de abuso de autoridade
ou algum outro específico no código Penal. Por fim, o último requisito é a execução do
ato por agente público, e excepcionalmente, por particular. Para que se caracterize a
causa justificante, o agente precisa ter consciência de que pratica o ato em cumprimento
de dever legal a ele incumbido, pois, do contrário, o seu ato configuraria um ilícito.
Trata-se do elemento subjetivo desta excludente, que é a ação do agente praticada no
intuito de cumprir ordem legal.
Ao tratar de co-autores e partícipes, Fernando Capez suscita uma
questão interessante. Para ele, ambos não poderiam ser responsabilizados, pois não
como falar em ato lícito para, e para o outro ilícito. Porém, se um deles desconhecer a
situação justificante que enseja o uso a excludente de ilicitude, e age com propósito de
lesar direito alheio, respondera pelo delito praticado, mesmo isoladamente.
12. 1 - Da Desobediência
O Código Penal – CP estabelece em seu artigo 330 o seguinte:
Art. 330. Desobedecer à ordem legal de funcionário público;
Pena — detenção, de quinze dias a seis meses, e multa.
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12. 2 - Do Desacato
Esse tipo está previsto no artigo 331 do Código Penal:
Art. 331. Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela:
Pena — detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
Trata-se de conduta dolosa, na qual o agente ofende, desprestigia ou
desrespeita o profissional de segurança pública. A prática pode ser efetivada por
qualquer meio de execução: vias de fato, palavras, gestos, dentre outros. São casos
comuns os sinais ofensivos de empurrão ou de xingamentos ao policial durante uma
abordagem. Há ainda a reação de amassar, rasgar e jogar no chão um mandado de
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12. 3 - Da Resistência
O crime de resistência está previsto no art. 329 do CP, com o seguinte
conteúdo:
Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a
funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:
Pena - detenção, de dois meses a dois anos.
§ 1º - Se o ato, em razão da resistência, não se executa:
Pena - reclusão, de um a três anos.
§ 2º - As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à
violência.
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Como se pode ver, o delito citado existirá quando uma pessoa utilizar de
violência ou ameaça (não precisa ser grave) para impedir ou obstruir um
procedimento legal, realizado pelo profissional de segurança pública
competente, por exemplo, para evitar uma prisão ou uma reintegração de posse.
Observações: O crime previsto no caput é de menor potencial ofensivo (art. 61
da Lei n° 9.099/1995), porquanto a sanção penal é de detenção, de dois meses a
dois anos, exigindo lavratura de termo circunstanciado, desde que preenchidos
os requisitos do art. 69 dessa lei. O que não ocorre com o § 1°, na medida em
que a pena é de reclusão, de um a três anos.
A violência tem significado de uso da força física, um ato indevido de agressão
física. Tem que ser dirigida contra a pessoa do policial ou do terceiro que o
auxilia (Ex.: investigador de polícia vai cumprir mandado de prisão e é ajudado
por alguém que acaba agredido). Se a violência for dirigida contra uma coisa
(ex.: viatura policial, poste de iluminação, porta, parede, etc.), pode configurar o
delito de dano qualificado.
Não haverá o crime se a resistência for passiva, isto é, aquela em que não há
emprego de violência ou ameaça. Lembre-se do clássico exemplo da pessoa que
se segura em um poste para não ser levado à delegacia. Ou ainda sai correndo ou
se joga no chão para não ser detido: ―A simples fuga do infrator, ao ser preso,
não configura o delito de resistência, que exige para sua caracterização a
presença dos requisitos da violência ou ameaça contra funcionário‖. (TJSP.
Tacrim-SP. Rel.: Mattos Faria, Jutacrim 10/249.)
A ameaça pode ser escrita ou verbal, não precisando ser grave. O procedimento
praticado pelo policial deve ser legal quanto ao conteúdo e à forma (modo de
execução). Sendo ordem ilegal, a violência ou ameaça empregada contra ela não
configura a resistência, como ocorre nos casos de detenção para averiguação:
―Um dos elementos caracterizadores da resistência é a oposição a uma ordem
legal. Ora, se esta é abusiva, portanto, antijurídica, não se pode falar na
existência do delito em questão‖. (TJSP. Tacrim-SP. Rel.: Camargo Aranha. RT
461/378.)
A resistência só ocorre se a violência ou a ameaça forem empregadas contra a
prática do procedimento policial. Assim se empregadas após a prisão ou a
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situações semelhantes e equiparadas em que o indivíduo pode ser considerado para fins
da lei como agente público. Disponhe:
Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público,
servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de
Território, compreendendo, mas não se limitando a:
I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;
II - membros do Poder Legislativo;
III - membros do Poder Executivo;
IV - membros do Poder Judiciário;
V - membros do Ministério Público;
VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas.
Parágrafo único. Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele
que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição,
nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou
vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos
pelo caput deste artigo.
Resumo: O presente tipo penal tem a finalidade principal de coibir que o agente
público dolosamente constranja servidor da unidade hospitalar ou semelhante a
receber cadáver (indivíduo sabidamente morto) para o atendimento com o
pretexto de simular o socorrimento.
Art. 25. Proceder à obtenção de prova, em procedimento de
investigação ou fiscalização, por meio manifestamente ilícito:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem faz uso de prova, em desfavor do
investigado ou fiscalizado, com prévio conhecimento de sua ilicitude.
Resumo: O presente tipo penal tem a finalidade principal de criminalizar a
conduta do agente público que obtém ou faz uso no processo de prova adquirida
de forma ilícita.
Art. 33. Exigir informação ou cumprimento de obrigação, inclusive o
dever de fazer ou de não fazer, sem expresso amparo legal:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem se utiliza de cargo ou função
pública ou invoca a condição de agente público para se eximir de obrigação
legal ou para obter vantagem ou privilégio indevido.
Resumo: O presente tipo penal tem a finalidade principal de criminalizar a
conduta do agente público que contraria o princípio da legalidade insculpido no
texto constitucional (ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma
coisa senão em virtude de lei), bem como, daqueles que se utilizam do cargo
para benefício indevido.
lhes, contra a vontade delas, uma carona‖. (TJSP. Tacrim-SP. Rel. Adauto
Suannes. RT 592/351).
2) Exemplo: Obrigar alguém a deixar de fazer algo:
Policial impõe a uma pessoa que não fume em local sabidamente permitido. Ou
ainda, policial determina que um grupo de adultos não permaneça na esquina de
uma rua às 03:00h.
Observações: ―Constrangimento ilegal e tortura: Na Lei n. 9.455/97,
o art. 1º, inciso I, alínea ―b‖, passou a prever delito específico, que constitui prática de
tortura: constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe
sofrimento físico ou mental, para provocar ação ou omissão de natureza criminosa‖.
Há constrangimento ilegal se a violência ou grave ameaça é
empregada para evitar que uma pessoa realize um ato imoral (prostituição). Isso porque
o tipo penal fala em conduta ―não proibida por lei e não existe lei que proíba a venda do
corpo, apenas a exploração dela por outrem‖.
da casa, mas é bom lembrar que os demais (filhos, netos, sobrinhos, empregador, etc.)
podem admitir ou excluir alguém nas dependências que lhes são destinadas, mas mesmo
assim, caso ocorra a discordância entre estas pessoas, prevalecerá a proibição dos
titulares de direito (esposo e esposa), assim caracterizando o ilícito penal, constante do
Art. 150 do CP.
Cabe salientar que não configura o delito de violação de domicílio a
entrada ou permanência em casa alheia desabitada, mas o crime de usurpação (art. 161
do CP). De outro lado, ―quando ausente os moradores, subsiste o crime de violação de
domicílio‖
14. BIBLIOGRAFIA
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Horizonte: UFMG, 2008.
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LENZA, Pedro (coordenador). Direito Penal esquematizado. São Paulo: Saraiva, 2011.
MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo Penal: 18 ed. rev. e atual. – São Paulo: Atlas,
2007.
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de direito penal: parte geral e parte especial. 4ª
Ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008; PRADO, Luiz
Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro: Parte Geral – Arts. 1º a 120. Vol. 1 – 11ª
Edição. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 201.