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COMANDO DA AERONÁUTICA
METROLOGIA
ICA 9-1
METROLOGIA NO SISCEAB
2023
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AEREO
METROLOGIA
ICA 9-1
METROLOGIA NO SISCEAB
2023
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
SUMÁRIO
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 26
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1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
1.2 ÂMBITO
1.3 RESPONSABILIDADE
1.4 ABREVIATURAS
1.5 DEFINIÇÕES
1.5.1 CALIBRAÇÃO
NOTA 1: Uma calibração pode ser expressa por meio de uma declaração, uma função de
calibração, um diagrama de calibração, uma curva de calibração ou uma tabela de calibração.
Em alguns casos, pode consistir em uma correção aditiva ou multiplicativa da indicação com
uma incerteza de medição associada.
1.5.3 ETIQUETA
LCC
DCTA-IFI
LRC-PAME
PAME-RJ
DTCEATRM-RJ
2.3.2 O único LRC no DECEA é o LRC-PAME (LAI), localizado no Rio de Janeiro (PAME-
RJ).
2.4.2 São 6 (seis) os LSC do SISCEAB, 5 (cinco) localizados nos Órgãos Regionais de
Brasília (CINDACTA I), Curitiba (CINDACTA II), Recife (CINDACTA III), Manaus
(CINDACTA IV), São Paulo (CRCEA-SE) e 1 (um) no Rio de Janeiro (GEIV).
2.4.3 Os LSC deverão seguir as orientações emitidas pelos órgãos centrais do SISCEAB e do
SISMETRA, principalmente aquelas contidas na NSCA 9-4 “Estrutura Funcional do Sistema
de Metrologia Aeroespacial (SISMETRA)”, bem como:
a) elaborar um PACI dos órgãos do SISCEAB por eles apoiados, dentro de seu
nível de atuação;
b) executar as calibrações dos instrumentos sob sua responsabilidade;
c) condenar instrumentos, se necessário, dentro de seu nível de atuação, após
consulta ao LRC e atualizar seu cadastro;
d) manter as condições ambientais para calibrar os instrumentos em sede ou
em missão, de acordo com os limites previstos para os LSC, pela NTS 9-10,
utilizando padrões de hierarquia metrológica compatível;
e) manter seus padrões/instrumentos e garantir que não sejam retirados de suas
dependências para outras aplicações que não sejam afetas à sua atividade
fim;
f) coordenar o recolhimento, ao LRC, dos instrumentos em pane sob sua
gestão e dos instrumentos para os quais não possua padrões;
NOTA 2: Caso haja problemas de infraestrutura que impeça o LSC de calibrar parte
de instrumentos sob sua responsabilidade, poderá excepcionalmente solicitar apoio
ao LRC.
2.5 USUÁRIOS
2.5.1 São todos os técnicos atuantes no SISCEAB, tanto do COMAER quanto da NAV Brasil
e EPTA, que se utilizam de instrumentos para realização de medidas nas diversas
manutenções preventivas e corretivas de equipamentos e sistemas utilizados para Defesa e
Controle do Espaço Aéreo
2.6.1 DESIGNAÇÃO
NOTA: Os funcionários civis assemelhados devem ser considerados para fins de composição
do efetivo.
NOTA: É importante que cada laboratório observe a sequência de treinamentos nos tempos
adequados, para a correta formação do técnico metrologista.
2.8.1 Os laboratórios responsáveis por calibrar os instrumentos utilizados pela NAV Brasil ou
pelas EPTA deverão pertencer à RBC para a grandeza calibrada.
NOTA: os laboratórios que não pertencem à RBC poderão solicitar credenciamento junto aos
órgãos responsáveis do DECEA, para que estejam aptos à prestação de serviços de calibração
para o SISCEAB.
2.8.3 Caso a NAV Brasil ou qualquer EPTA possua laboratório de calibração de instrumentos,
deverá observar a similaridade de obrigações compatíveis com o nível de atuação. Além
disso, deverá:
a) buscar a rastreabilidade da calibração de seus padrões por intermédio dos
padrões nacionais do INMETRO, dos padrões de laboratórios acreditados
no Brasil e/ou de padrões internacionais, obedecendo a esta hierarquia
metrológica, observando sempre os níveis de incerteza previstos para que
não haja depreciação de grandezas metrológicas;
b) manter as condições ambientais para calibrar os instrumentos em sede ou
em missão, de acordo com os limites previstos para seu nível de atuação,
pela NTS 9-10, e utilizando padrões de hierarquia metrológica compatível;
c) manter seus padrões/instrumentos e garantir que não sejam retirados de suas
dependências para outras aplicações que não sejam afetas a sua atividade
fim;
d) não realizar calibrações quando as condições ambientais não forem as
previstas na NTS 9-10, comunicando à chefia do laboratório, para que esta
tome as providências cabíveis;
e) manter registro das condições ambientais e elétricas, dos recursos humanos,
dos serviços executados, dos laudos e certificados de calibração etc.;
f) utilizar o Sistema de Identificação de Calibrações, que é preconizado na
NTS 9-11;
g) manter atualizado o cadastro de instrumentos das Organizações sob a sua
responsabilidade;
h) emitir seus próprios procedimentos de calibração, que podem ser baseados
em manuais técnicos dos fabricantes e as ordens técnicas 33K (adquiridas da
Força Aérea Americana), nessa ordem de preferência; e
i) instruir os usuários de instrumentos sob sua responsabilidade, no que diz
respeito ao correto manuseio e operação de instrumentos, por meio de
cursos/treinamentos/estágios de operação de instrumentos, visando à
utilização adequada destes padrões e instrumentos.
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NOTA: A NAV Brasil e EPTA deverão seguir o observado neste item, excluindo a
obrigatoriedade de utilização do SILOMS.
3.4 INSTRUMENTARIA
3.4.1 Todos os órgãos do DECEA apoiados (conforme item 2.1) deverão manter uma
instrumentaria, com a finalidade de otimizar a utilização, o controle e a manutenção dos
instrumentos de medição utilizados pelos técnicos dos setores apoiados.
18/27 ICA 9-1/2023
3.4.4 As diagonais de calibração das instrumentarias, tanto do LRC quanto dos LSC, devem
ser planejadas anualmente e executadas em, no máximo, dois períodos definidos no PACI.
NOTA: A segregação de instrumentos deve ser feita naturalmente quando a evolução dos
equipamentos instalados no SISCEAB não demandar as mesmas medidas que os modelos
anteriores. Dessa forma, à medida que o LRC/LSC identifique uma constância de ociosidade
de uma classe de instrumento ou PN, este deverá disponibilizar o item ao Sistema, visando à
economicidade e à otimização do uso desses recursos.
3.5.1 O LRC e os LSC deverão manter um sistema de gestão da qualidade baseado na ABNT
NBR ISO/IEC 17025 com a finalidade não somente de confiabilidade metrológica, mas,
também, como ferramenta de gestão para controle e aprimoramento de desempenho de cada
um dos elos do Sistema.
3.5.2 O LAI será responsável por emitir requisitos básicos de desempenho para adequação do
sistema.
3.5.3 Pela natureza dos serviços, os laboratórios estão submetidos exclusivamente à ABNT
NBR ISO/IEC 17025, dispensando tanto a adequação dos sistemas existentes à NBR ISO/IEC
9001 quanto as auditorias referentes a esta última norma.
3.5.5 Anualmente o LRC procederá auditoria do SISMETRA nos LSC selecionados a fim de
avaliar o desempenho, avaliar os resultados da auditoria interna conduzida pelo próprio
Laboratório, reorientar as atividades quando necessário e reportar ao IFI os resultados das
auditorias.
3.5.6 Requisitos específicos das auditorias serão disponibilizados anualmente no PMS que o
LAI emitirá. O processo anual de auditoria obedecerá aos seguintes requisitos:
a) as datas de auditorias serão divulgadas por meio do PMS, de emissão
obrigatória para o ano subsequente;
b) com antecedência mínima de 30 dias a cada auditoria, o LRC deverá
disponibilizar o plano de auditoria ao LSC;
c) com antecedência mínima de 15 dias a cada auditoria, o LSC deverá
responder ao LRC com a documentação solicitada no plano de auditoria;
d) na reunião de encerramento da auditoria, o LRC disponibilizará o relatório
de auditoria com os apontamentos observados para tratamento pelo LSC;
e) o LSC terá 7 dias para responder ao LRC com o plano de ação para
tratamento das observações e/ou não conformidades;
f) o prazo máximo para tratamento das observações e/ou não conformidades
será de 90 dias, a partir da data de encerramento da auditoria;
g) após o recebimento do relatório de tratamento dos apontamentos de
auditoria do LSC, o LRC terá 15 dias para emissão de parecer em relação à
conformidade do Laboratório e à autorização de continuidade dos serviços,
encaminhando ofício ao LSC; e
h) o LRC deverá encaminhar ao SDTE e LCC o resultado das auditorias e o
parecer referente aos LSC no ato da emissão.
4.1 PADRONIZAÇÃO
4.2 AQUISIÇÃO
4.2.2 A solicitação ao PAME-RJ deverá ser precedida de uma análise técnica elaborada pelos
LSC/1º GCC e deverá apresentar justificativa para aplicação do instrumento, análise de
utilização com base no acervo existente (a fim de evitar a criação de segregados
desnecessariamente), nos BT e nas manutenções corretivas, priorização dentro da lista total de
pedidos do Regional e análise quanto à capacidade do LSC de calibrar posteriormente ao
recebimento dos itens.
4.2.5 Nenhum padrão ou instrumento será adquirido sem aquiescência prévia do PAME-RJ.
4.2.6 O LAI deve consultar o LCC sobre os padrões e instrumentos que forem adquiridos para
o SISCEAB que deixem dúvida quanto a sua rastreabilidade.
4.3 CALIBRAÇÃO
4.3.2 As calibrações deverão ser processadas mediante confronto com padrões adequados,
hierarquicamente superiores, de acordo com a rastreabilidade prevista e aplicando-se as
normas adequadas ao tipo de atividade.
4.3.4 O instrumento que está com seu prazo de validade vencido ou sem etiqueta de
calibração não deverá ser utilizado. A sua utilização nestas condições é de responsabilidade
do usuário, bem como seu recolhimento para o LSC, LRC ou LCC.
4.3.6 ETIQUETAS
4.3.6.2 Nas etiquetas de calibração de instrumentos e padrões, EQ1, EQ2, EQ3 e EQ4,
deverão constar o número do Certificado de Calibração no campo observação.
manuais técnicos dos fabricantes e as ordens técnicas 33K (adquiridas da Força Aérea
Americana), nessa ordem de preferência.
4.4 CONTROLE
4.4.1 O PMS é o documento emitido pelo LAI, publicado anualmente, até 31 de outubro, e
que conterá, além do PACI, outras orientações, eventos e informações da área de Metrologia
do DECEA.
4.4.2 Com base no PMS, os LSC consolidarão as necessidades de calibração dos órgãos
apoiados e confeccionarão seu próprio PACI do ano seguinte.
4.4.3 Os LSC deverão encaminhar o PACI referente ao ano subsequente ao LAI até 30 de
novembro.
4.4.4 O LAI deverá informar ao LCC o PACI referente a todos os laboratórios do SISCEAB
até 10 de dezembro.
4.4.5 O LSC deverá encaminhar eletronicamente ao LRC a lista de padrões que serão
calibrados no LRC com antecedência de 60 dias.
4.4.6 Havendo previsão no PMS de missão do LRC em apoio aos LSC, o LSC deverá enviar
com 30 dias de antecedência a lista de solicitação de apoio para fins de análise, parecer e a
definição de escopo da missão do LRC.
4.4.7 Todos os dados relativos aos instrumentos deverão ser lançados e atualizados
constantemente no módulo de metrologia do SILOMS.
4.4.8 Todos os órgãos/setores apoiados deverão informar ao laboratório de sua área (ver item
2.1) o nome do responsável e substituto (designados como elos metrológicos) pelos controles
e procedimentos de metrologia relativos aos instrumentos de sua OM. Os laboratórios, por sua
vez, deverão repassar todas as informações, juntamente com o nome dos seus responsáveis, ao
LRC, para fins de cadastro e controle.
4.4.9 O elo metrológico terá como principais atribuições: o controle de validade dos
instrumentos, recebimento, atualização do inventário, orientações de uso e manuseio,
expedição e documentação técnica respectiva.
4.4.13 O LRC e os LSC, além das auditorias do órgão central do SISMETRA, estão sujeitos,
também, àquelas internas do DECEA.
4.5 MOVIMENTAÇÃO
4.5.2 Os instrumentos dos LSC enviados para calibração no PAME-RJ deverão dar entrada na
SUP com, no mínimo, 5 dias úteis de antecedência para que o período de calibração no LAI
não seja afetado.
4.5.5 Os LSC poderão calibrar os instrumentos dos Destacamentos que apoiam, por meio de
uma Equipe Móvel de Calibração, desde que estes possuam condições ambientais dentro dos
mínimos previstos, pela NTS 9-10, e sejam utilizados padrões de hierarquia metrológica
compatível.
4.5.7 Os instrumentos sem utilização e/ou avariados poderão ser recolhidos ao LRC, após
consulta prévia e autorização, para aproveitamento de material ou redistribuição no
SISCEAB.
4.6 OPERAÇÃO
5.1 EMBALAGEM
5.1.1 A embalagem do padrão ou instrumento deverá ser tal que ofereça segurança e proteção
adequada ao seu transporte. Poderá ser utilizada a embalagem recomendada pelo fabricante ou
similar.
5.1.2 O invólucro deverá ser rígido o suficiente para evitar danos ao padrão ou instrumento
em caso de pequenas colisões ou quedas acidentais.
5.1.3 Deverão ser afixadas na parte externa da embalagem, de forma visível, as etiquetas
utilizadas normalmente nos setores de expedição dos suprimentos. Pela natureza do material
em questão, deverão ser utilizadas pelo menos aquelas que alertem quanto aos cuidados
relativos a calor, umidade, posição correta e fragilidade.
5.2 TRANSPORTE
5.3 MANUSEIO
5.3.1 O padrão ou instrumento só deverá ser retirado da embalagem pelo pessoal do LRC ou
dos LSC, evitando-se assim o manuseio destes equipamentos por pessoal não capacitado.
5.3.2 Quando não estiverem sendo utilizados, os padrões ou instrumentos deverão ser
guardados em suas embalagens originais, se existirem, e em locais com condições ambientais
adequadas.
5.3.3 Demais cuidados e informações estão contidos na NTS 9-12 “Recebimento, Manuseio,
Armazenagem e Expedição de Padrões/Equipamentos /Instrumentos de Medição”.
ICA 9-1/2023 25/27
6 DISPOSIÇÕES FINAIS
Os casos não previstos nesta ICA serão submetidos à apreciação do Sr. Chefe
do Subdepartamento Técnico do DECEA.
26/27 ICA 9-1/2023
REFERÊNCIAS
Console de Tempo
14 2,0 LRC Calibração GNSS
e Frequência