Plano de Manutenção Preventiva - Mecanica

PCM – PLANEJAMENTO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO
MANUAL DE MANUTENÇÃO
PREVENTIVA
PROGRAMA DE PLANEJAMENTO E CONTROLE
DA MANUTENÇÃO - PCM
MANUAL DE MANUTENÇÃO
PREVENTIVA
RESPONSÁVEL TÉCNICO:
ENG. MECÂNICA
CREA:
INDUSTRIAS MINC LTDA

CNPJ: 21.399.053/0001-05 Insc. Municipal: 06579922 fone/fax +55 (21) 2131-1309
Endereço: Estrada do Pedregoso, nº. 2219, Campo Grande, Rio de Janeiro, CEP 23078-450
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO......................................................................................................................... 3
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA...........................................................4
DIAGRAMA DE ETAPAS DO CONTROLE DA MANUTEÇÃO ................................................5
IDENTIFICAÇÃO E TAGUEAMENTO DE MAQUINAS...........................................................6
ELABORAÇÃO DO PLANO DE MANUTEÇÃO ......................................................................6
ELABORAÇÃO DO PLANILHA DE DADOS............................................................................7
EMISSÃO DE ORDEM DE SERVIÇO..................................................................................... 7
INDICADORES DE DESEMPENHO........................................................................................9
PROCEDIMENTOS PARA MANUTENÇÃO..........................................................................10
IMPRESSÃO DA ROTINA DE MANUTENÇÃO .....................................................................11
BLOQQUEIO E SINA LIZAÇÃO DA MÁQUIANA EM MANUTENÇÃO..................................11
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES ........................................................................................10
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO MECÂNICA...........................................................10
MODELO DA TABELA DE ROTINA DE MANUTENÇÃO......................................................11
4.0). MANUTENÇÃO COMPRESSOR SCHULZ ...........................................................14
5.0). MANUTENÇÃO TORNO NARDINI .......................................................................19
6.0). MANUTENÇÃO DO TORNO AMERICAN ............................................................25
7.0). MANUTENÇÃO DO TORNO MELLO ...................................................................27
8.0). MANUTENÇÃO DA FRESADORA DIPLOMAT 3001............................................29
9.0). MANUTENÇÃO DA MORSA..................................................................................33
10). MANUTENÇÃO DA SERRA ELÉTRICA.................................................................34
11). MANUTENÇÃO DA ESMERIL................................................................................37
12). MANUTENÇÃO DA RETIFICADORA CLEVER......................................................38
13). PLANO DE MANUTENÇÃO DA FURADEIRA FERMAN F1..................................39
14). MANUTEÇÃO FRESADORA DE ENGRENAGENS MODEL H ..............................39
15). MANUTENÇÃO DA MÁQUINA ELETROEROSÃO ENGEMAQ............................41
16). PLANO DE MANUTENÇÃO DO TORNO CNC ROMI GALAXY 15S ....................43

17). MANUTENÇÃO DA FRESADORA CNC ROMI BRIDGEPORT.............................44

18). TABELAS DE ROTINAS DE PERIODICIDADE DE MANUTENÇÃO.....................45

INTRODUÇÃO
A Unidade Industrial da indústria Minc encontram-se com suas instalações físicas

industriais em constanste modernização e adequação às atuais normas vigentes, e por esta razão
concluímos pela necessidade de editarmos um PROGRAMA DE MANUTENÇÃO
PREVENTIVA MECÂNICA como objeto oportuno na adoção de uma política de manutenção,
de cuja implementação que trará maior sobrevida útil de prédios e equipamentos. Por outro
lado, é importante lembrar que, cada vez mais, recursos destinados a investimentos ficam
escassos, o que nos indica o caminho das adaptações, reformas e manutenção do que possuímos
para atender aos novos rumos ditados por normas brasileiras e clientes.
O presente documento tem por finalidade orientar a equipe de manutenção da Minc,
no sentido de adotarem ações e procedimentos rotineiros que resultem na manutenção de suas
edificações e equipamentos com bom aspecto visual, em perfeitas condições de uso,
funcionando perfeitamente, e de tal forma que seus usuários possam trabalhar em locais
agradáveis e confortáveis.
Este documento não é uma norma, mas um esboço de manual de procedimentos,
onde foram listadas as principais atividades destinadas à conservação das edificações e
utilidades prediais da Farima, tendo como base a orientação dos fabricantes dos equipamentos e
dos produtos utilizados nas construções, bem como a nossa experiência profissional e
capacidade de resolver problemas e situações novas. Na hipótese dos casos não cobertos pelas
rotinas, deverão ser observadas as recomendações do fabricante, experiência de firmas
especializadas no ramo ou mesmo dos profissionais responsáveis pelos serviços de manutenção.
Este trabalho, entretanto, não tem por meta esgotar o assunto que é bastante extenso,
com várias alternativas, inclusive regionais. As contribuições que puderem ser enviadas para a
PLANEJAMENTO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO - PCM serão bem recebidas e,
após analisadas, se for o caso, serão juntadas a este manual. Tudo que poder ser feito em
MANUTENÇÃO PREVENTIVA representará menores custos de conservação dos bens, vida
útil aumentada e maior disponibilidade para o uso.

ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA.
Para o atendimento a este nosso PLANO DE MANUTENÇÃO, estamos

contando com uma estrutura mínima de pessoal destinado a implementar as ações
indicadas nas TABELAS que acompanham este trabalho. Esta estrutura de pessoal será
orientada e supervisionada por um Engenheiro e deverá contar com seguinte quadro de
pessoal:
- 1 Engenheiro de manutenção
- 1 Eletricista
- 1 Mecânico
- 1 auxiliares de serviço (serventes)
As ações de manutenção ficarão a cargo da equipe de manutenção, que
contarão com o integral apoio do Engenheiro Responsável, na missão de conduzir o
PROGRAMA DE MANUTENÇÃO DE PRÉDIOS E EQUIPAMENTOS
INDUSTRIAIS.
O Engenheiro Responsável deverá fazer, a cada ano, de acordo com os
Diretores e gerentes, levantamento de custos para melhoria das instalações civís,
elétricas e mecânicas, conforme análise das prioridades de demanda, bem como do
orçamento estimativo de custo das obras de reforma desejadas. Este orçamento
estimativo deverá ser enviado aos Diretores e gerentes que, após consolidar as
demandas de todas os setores da Minc, submeterá o assunto à aprovação da Superior
Administração, a quem caberá a decisão final sobre o que deverá ser feito. Os recursos
financeiros destinados ao atendimento das despesas decorrentes da execução do
PLANO DE MANUTENÇÃO, farão parte do orçamento geral da empresa e serão
empregados, rigorosamente, dentro das metas previstas. Qualquer mudança, decorrente
de necessidade da administração, deverá ser, antes de implementada, submetida à
aprovação da Superior Administração da Minc. Eventuais imprevistos que causem
danos aos bens de cada setor deverão ser considerados à parte e submetidos, também, à
aprovação Superior. Quando tratar-se de uma ação de manutenção de maior vulto,
sugerimos à Diretoria executar o serviço de manutenção através de terceiros
(firmas especializadas). Neste aspecto, o Engenheiro Responsável através da Diretoria,
elaborará toda a documentação técnica necessária ao processo de licitação e poderá
colaborar sua realização. 5

O Engenheiro Responsável, de comum acordo com a Diretoria, deverá

promover reuniões com os funcionários encarregados de executar as
MANUTENÇÕES PREVENTIVAS E PREDITIVAS nos respectivas setores, com o
objetivo de treina-los nas suas profissões, bem como mantê-los atualizados no manuseio
e emprego de novos materiais introduzidos no mercado.
Um plano de manutenção pode ser criado com o auxílio de várias ferramentas.

Algumas podem elevar ou diminuir a produtividade da construção, execução e gestão
do plano. Mas independentemente da ferramenta escolhida, o que é e sempre será mais
importante dentro do plano de manutenção são as informações nele contidas.
Afim de organizar o nosso Planejamento do Controle da Manutenção, divimos

o processo de implantação em etapas conforme mostrado no diagrama abaixo:
1.0) Diagrama de Etapas do Planejamento e Controle da Manutenção
Tabela 1

1.0) Definição das Etapas do Planejamento do Controle da

Manutenção
Conforme mencionado anteriormente implantação do Plano de Controle de
Manutenção (PCM) da Minc foi dividida em 5 etapas e aqui aoberdaremos
cada uma delas separadamente esclarecendo a função de cada etapa dentro do
processo da manutenção.
a). Identificação e Tagueamentos das máquinas
b). Elaboração do Plano de Manutenção
c). Elaboração da planilha dados para informações de preventivas
d) Emissão de ordens de serviços
e). Indicadores e relatórios de manutenção
a). Identificação e Tagueamentos das máquinas

A primeira etapa é o cadastro dos equipamento, que tem a finalidade de
registrar todos os equipamentos para que seja possível acessar seu histórico,
manutenções realizadas, acompanhamento de vida útil. Deve-se relacionar a maior
quantidade de dados possíveis no cadastro.
Na Minc os cadastros de equipamento deverão acontecer por meio da criação
de uma TAG, proporcionando o mapeamento da empresa com as suas devidas
localizações e seus equipamentos. O tagueamento é necessário para organização do
setor e rastreabilidade.
b). Elaboração do Plano de Manutenção

A segunda etapa consistiu na elaboração do documento do plano de
manutenção. Por meio desse documento foi introduzido a ideia e a importância de um
planejamento de manutenção, realizando o levantamento de todos os equipamentos e
utilidades que necessitam manutenções no setor; definindo os tipos de manutenção
adequadas a fábrica que devem ser utilizada;, decidindo a quem cabe a responsabilidade
do comprimento ou supervisão de cada atividade; descrevendo sobre a produção e o
setor que foi implementado o plano; definindo quais procedimentos seguir para realizar 7

as manutenções e como arquivá-las.

Essa implementação visa manter as máquinas em pleno funcionando,
prevenindo paradas inesperadas ocasionadas por falhas ou quebras dos equipamentos na
rotina da produção, e se ocorresser, corrigi-las de maneira ágil e eficiente. Dessa
maneira, espera-se fornecer informações suficientes para que a manutenção ocorra de
maneira efetiva, reduzindo o índice de desvio da qualidade, sem danos ao processo e
aumentando a produtividade.
c). Elaboração da Planilha de dados para armazenamentos de informações de

manutenção corretivas e preventivas.
Consiste na elaboração de uma planilha em Excel contendo as informações
coletados dos equipamentos com as seguintes funções conforme indicado abaixo:
➔ Cadastrar Máquinas;
➔ Cadastrar cronogramas de Manutenções Preventivas;
➔ Emitir e armazenar fichas de Manutenções Preventivas;
➔ Emitir e armazenar fichas de Manutenções Preventivas;
➔ Cadastrar solicitação de Manutenção Predial;
➔ Emitir solicitação de Manutenção Predial;
➔ Criar banco de dados;
➔ Gerar relatórios.
d). Emissão de Ordem de serviço de manutenção

A ordem de serviço de manutenção é essencial para especificar o que é
realizado na empresa. Assim, todos os detalhes devem ser incluídos nela, até mesmo em
casos de manutenções preventivas e vistorias. Em síntese, isso proporcionará uma visão
abrangente de tudo o que precisa ser visto e é armazenado em pastas ou digitalmente
para fins de pesquisas de indicadores de manutenção e avaliação de pedidos de compra
de peças.
Com uma ordem de serviço bem-feita, a empresa será capaz de organizar as
demandas eficientemente e ela pode oficializar atividades como limpeza, instalações e
adaptações de equipamentos, manutenção de maquinários, segurança do trabalho e
demais ações pertinentes e passíveis de auditoria. Inclusive, pode ser criada a partir de
uma determinação de contrato ou pelo cliente e é obrigatória em qualquer prestação de 8

serviços.
Em suma, as principais vantagens da ordem de serviço manutenção são:
a). Melhorar a comunicação interna;
b). Mobilizar a equipe de forma eficiente;
c). Determinar o planejamento do material e mão de obra necessários.
Sem a OS, a empresa acaba operando sem organização e a comunicação de
falhas ou defeitos em máquinas e equipamentos são passadas informalmente, assim,
muitas informações são despercebidas e perdidas.
Modelo de Ordem de Serviço
Departamento de Manutenção Laboratório de Usinagem
ORDEM DE SERVIÇO
Máquina: Marca: Patrimônio: Nº O.S:
Título do Trabalho: Periodicidade:
DEFEITO APRESENTADO:
EPI’S E FERRAMENTAS NECESSÁRIAS:
DESCRIÇÃO DA SEQUÊNCIA DE SERVIÇOS REALIZADOS:
DATA DA INICIALIZAÇÃO DO SERVIÇO: ____________/__________/___________
HORA: _________:_________
DATA DA FINALIZAÇÃO DO SERVIÇO: ____________/__________/___________
HORA: _________:_________
MATERIAIS UTILIZADOS:
OBSERVAÇÕES:
EXECUTANTE: ASSINATURA:

e). Indicadores de desempenho da Manutenção
Os indicadores de desempenho, indicam como está o desempenho das máquinas

durante o processo de produção no qual através dele é possível analisar e acompanhar
como está o funcionamento de cada máquina. As variáveis utilizadas para a construção do
indicador são escolhidas de acordo com os interesses buscados.
O primeiro passo para a elaboração do indicador de desempenho é criar uma
planilha no programa Excel (conforme figura abaixo) com os seguintes dados: mês de
intervenção, data de intervenção, equipamento no qual ocorreu o problema, classificação
(função da máquina), horas paradas, motivo da parada, intervenção necessária e
responsável pela manuteção.
Figura : Modelo de planilha para criação do Indicador de Desempenho
O indicador de desempenho é a ferramenta de gestão da manutenção mais

utilizada para medir o desempenho dos equipamentos e máquinas através de gráficos
gerados através dos dados colhidos durante o período do mês corrente das manutenções
realizadas. Os indicadores de desempenho devem ser priorizados para entender quais
pontos estão funcionando e quais não estão, permitindo assim fazer os ajustes
necessários para correção do rumo focando os objetivos estabelecidos. Por exemplo,
quando desejamos estimar o tempo de parada de um torrno para manutenção corretiva,
afim de se localizar o foco dos constantes defeitos e corrigi-lo.
A planilha é divida por colunas e grupos de equipamentos que indicam o total de

10

horas paradas no mês referente a cada máquina e dessa forma é possível comparar esses
totais de horas com os meses anteriores e chegar a conclusões de como está funcionando
cada equipamento, se o intervalo de manutenção está bom e caso não esteja de acordo com
o esperado, buscar soluções para que os totais de horas paradas diminuam continuamente.
Figura : Modelo de planilha para criação do Indicador de Desempenho
2). PROCEDIMENTOS PARA MANUTENÇÃO

a). Impressão da ordem de Serviço
A ordem de serviço é o documento oficial onde será anotado as informações
da máquina a ser inspecionada ou reparada, bem como data e hora da parada técnica
para o serviço, anatação de peças encontradas com defeito ou desgastadas, peças a
serem adquiridas, constando também nome e assinatura do técnico ou mecânico que fez
a intervenção no equipamento.
Este documento deverá ser arquivado para posterior utilização do
levantamento de dados para a elaboração do indicador de desempenho e apresentação
11

junto a fiscalização e auditórias internas e externas.
b). Impressão da Tabela de Rotina de Manutenção

A tabela de rotina de manutenção é o documento que contém as tarefas e
serviços a serem realizados pelo técnico ou mecânico durante a inspeção ou manutenção
da máquina.
Também vai constar nesse documento a periodicidade que deverão ser
realizados essas manutenções, que dependendo da intervenção poderá ser anual,
semestral, trimestral, bimestral, mensal, semanal ou diária.
c). Bloqueio e Sinalização de Máquina em Manuteção

Existe uma série de exigências regulamentadas para se adotar durante a
manutenção de equipamentos e outros dispositivos alimentados por energia. Uma das
principais, é a adoção de EPCs (Placas sinalizadoras e bloqueios de acionamentos) que
isolem as fontes de energia, seja ela elétrica, mecânica, residual ou qualquer outra.
Esses equipamentos de proteção coletiva (EPCs) são conhecidos como
acessórios de bloqueio (lockout) e sinalização (tagout) ou LOTO, que é a abreviação
do termo lockout e tagout.
O uso desses EPCs é previsto pela NR-10 e a NR-12. A NR-10 determina 12

requisitos e condições mínimas de segurança e saúde para os profissionais envolvidos

com de máquinas mecânicas e em energia elétricas. Todos os equipamentos em
manutenção devem ser bloqueados e instalados placas de em manuteção ou fora de
operação.
3.0). OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
A nossa experiência tem indicado que algumas providências simples e,

talvez, por esta razão deixada de lado, devem ser tomadas pela administração da
Empresa visando determinar que algumas atividades de rotina devam ser tomadas para
evitar maiores danos. Dentre estas relacionamos, a seguir, as mais relevantes, segundo
nosso entendimento:
3.1). Abaixo se pontua alguns dos possíveis tópicos de manutenção que
podem ser realizados pelo operador na prevenção de desgastes da máquina.
 Limpeza da Máquina;
 Inspecionar as guias do barramento; Verificação do reservatório do sistema de
13
lubrificação;

 Lubrificação dos mancais;

 Lubrificação do contra ponto;
 Verificar estado do filtro de ar pneumático;
 Lubrificação da placa auto-centrante;
 Verificação do nível de óleo da bomba de lubrificação do cabeçote;
 Verificação do nível de óleo da caixa de velocidade;
 Verificação do nível de óleo e funcionamento da caixa de embreagem;
 Verificação do nível de óleo do sistema pneumático. Outros itens podem ser
incluídos de acordo com as habilidades do operador, mas devem prioritariamente ser
executados por um mecânico de manutenção.
3.2). Outros itens podem ser incluídos de acordo com as habilidades do operador,
mas devem prioritariamente ser executados por um mecânico de manutenção, esses
seguem abaixo:
 Verificar o estado das correias do motor;
 Inspecionar o estado e tensão das correias da caixa de velocidade;
 Inspecionar os limpadores de cavaco;
 Verificar se os fusos de esferas estão sendo lubrificados;
 Controlar o nível de óleo do transportador de cavaco;
 Inspecionar e controlar o estado e tensão da correia eixo Z;
 Inspecionar e controlar o estado e tensão da correia eixo X;
 Verificar se não há cavacos engripando a placa auto-centrante;
 Inspecionar as tubulações de lubrificação das porcas dos fusos dos eixos X e Z;
 Controlar a pressão da unidade hidráulica;
 Verificar o nivelamento para que o dreno funcione; corretamente. Limpar o filtro
com ar comprimido;
 Limpar o reservatório de óleo refrigerante;
 Inspecionar a regulagem das réguas cônicas do eixo X;
 Trocar o óleo da caixa de embreagem e trocar o filtro;
 Limpeza da chave seletora e lubrificação geral da torre;
 Trocar o óleo do cabeçote;
 Trocar o óleo da caixa de velocidade;
 Verificar o nivelamento da máquina;
 Trocar o óleo da unidade hidráulica; 14

 Verificar o ajuste da folga axial do eixo-árvore;

 Verificar os rolamentos do motor principal observando ruídos, vibração e
aquecimento;
 Inspeção geral no redutor do transportador de cavaco;
4.0). PLANO DE MANUTENÇÃO – COMPRESSOR
Os compressores são responsáveis por comprimir o ar atmosférico,

armazena-lo em cilindros e posteriormente são utilizados como forma de energia para
executar trabalho mecânico.
Nas figuras abaixo se tem imagens dos compressores presentes na Industria
Minc, que são utilizados para geração de arcomprimidos a ser utilizados no processo
industria de fabricação de peças.
Figura 01: Compressor Schulz 01
15

4.1). FORMA DE FUNCIONAMENTO DOS COMPRESSORES
Os compressores são compostos por um disjuntor geral (ligar e desligar), uma

chave contatora que transmite energia girando a correia fazendo com que o eixo gire
movimentando os pistões, gerando assim o ar comprimido que será usado nos processos de
fabricação de peças na Indústria Minc.
Figura 3: Chave contatora, manômetro e válvula de emergência (ficam localizados no

canto superior direito do compressor)
Conforme figura 3 o ar entra, passa pelo filtro e com o movimento dos pistões é
comprimido, após sua compressão é direcionado pela válvula ao cilindro onde fica
armazenado. Em cima do cilindro encontra-se um pressostato que é responsável por medir
a pressão dentro do cilindro e quando essa pressão atinge o nível programado ele desarma
o conjunto.
16

Figura 4: Filtro, correia, válvula direcionadora e pressostato
O manômetro de verificação (ilustrado na figura 3) indica a pressão de ar que está

dentro do cilindro. Abaixo do manômetro existe uma válvula de emergência que desarma o
sistema caso a pressão de dentro do cilindro ultrapasse 150 psi.
Na parte inferior do cilindro está localizado o purgador (ilustrado na figura 4) que
tem a função de eliminar a água que condensa resultante da compressão do ar. O purgador
pode funcionar de forma manual, como vem sendo utilizado no laboratório (sendo esvaziado
uma vez por semana, pois o uso do ar esta sendo baixo) ou automático (devendo ser eliminada
a água de duas em duas horas, quando ocorre muito uso do compressor).
Figura 5: Purgador (indicado pela seta vermelha)
17

O ponto de lubrificação (ilustrado nas figuras 01 e 02) é o local onde se insere o

lubrificante. O eixo deve estar sempre lubrificado, por isso é necessário estar sempre
observando pelo visor a necessidade de se adicionar mais lubrificante ou se o lubrificante
estiver muito sujo é necessário esgotar e colocar um novo lubrificante.
Figuras 06 e 04 dos Compressores Schulz 01 e 02 : Indicado pelas setas vermelhas tem-se

os pontos de lubrificação do eixo e indicado pelas setas azuis tem-se o visor de lubrificação
nos compressores utilizados pelo laboratório de Usinagem
18

5.0). PLANO DE MANUTENÇÃO – TORNO NARDINI
Os tornos Nardini, são tornos universais responsáveis por usinar peças de forma
geométrica de revolução, eles podem ser usados tanto na confecção de peças ou para dar
acabamento em peças confeccionadas por outro processo de fabricação. Com eles podem ser
exercidas diversas operações como: tornear, facear, abrir rosca e furar com broca.
O laboratório conta com 4 tornos. Abaixo, fotos dos tornos Nardini presentes no
laboratório:
Figura 08: Torno Nardini 01
Figura 09: Torno Nardini 02
19

A Caixa Norton, e o carro principal possuem visores onde é possível avaliar a

necessidade de se colocar óleo lubrificante. O lubrificante deve estar com o nível de óleo
marcando a metade da capacidade máxima.
Conforme figuras abaixo, mostra os visores de níveis de óleo nas caixas Norton dos
tornos existentes na indústria Minc.
Figura 10: Visor de nível 01
Figura 11: Visor de nível 02
20

5.1) OBSERVAÇÕES PARA LUBRIFICAÇÃO DE TORNOS
Algumas áreas dos tornos necessitam de uma atenção especial e constante, que são as
partes que precisam receber lubrificação.
Os barramentos do torno indicado com as setas vermelhas na figura 12 devem
receber sempre lubrificação, pelo menos um filme fino de óleo, porque eles ajudam no
deslizamento do carro principal.
Figura 12: Barramento do torno
Fonte: Autoria Própria
A região indicada na figura 12 com a sete vermelha deve receber lubrificação com
o auxílio de uma almotolia de óleo, essa região possui uma caixa e dentro dessa caixa tem-se
uma rosca que auxilia no deslizamento do carro transversal. Já o local indicado com a seta
azul, deve receber um fino filme de óleo para auxiliar no movimento do carro transversal.
21

Figura 13: Indicada pela seta a região dos tornos que necessitam de lubrificação.
Nos quatro pontos indicados na figura 14, também a necessidade de lubrificação com
o auxílio da almotolia. Ao lubrificar esses pontos consequentemente escorrerá lubrificante no
barramento do carro superior, indicado com a seta azul.
Figura 14: Outras regiões dos tornos que necessitam de lubrificação.
22

Os pontos indicados na figura 15 devem ser lubrificados para

consequentemente lubrificarem o barramento principal.
Figura 15: Mais regiões dos tornos que necessitam de lubrificação.
Fonte: Autora (2016)
O cabeçote móvel do torno também deve receber lubrificação no ponto indicado com
a seta vermelha na figura abaixo, para o deslizamento do mangote. Também se passa um
filme fino de lubrificante por cima do mangote, como indicado na figura abaixo com a seta
azul, para que ocorra um melhor deslizamento.
Figura 16: Regiões no cabeçote móvel do torno que necessitam de lubrificação.
23

PROGRAMA DE MANUTENÇÃO
PLANEJAMENTO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO - PCM
6.0). PLANO DE MANUTENÇÃO DO TORNO AMERICAN
O torno American conforme figura 14 é uma máquina-ferramenta universal que

assim como o torno Nardini é responsável por usinar peças de forma geométrica de revolução.
Ele pode ser usado tanto na confecção de peças ou para dar acabamento em peças
confeccionadas por outro processo de fabricação. Com ele também pode ser exercida diversas
operações como: tornear, facear, abrir rosca e furar com broca.
O torno American possui um próprio sistema de auto lubrificação, sendo necessário
apenas manter o nível de óleo no compartimento.
Figura 17: Torno American

O nível de óleo do torno deve estar entre a linha azul e vermelha (conforme figura
18), a linha azul significa o nível mínimo e a vermelha o nível máximo.
Figura 18: Nível de Óleo do torno American

7). PLANO DE MANUTENÇÃO DO TORNO MELLO
O torno Mello possui sistema de lubrificação automática e como os outros tornos são
responsáveis por usinar peças de forma geométrica de revolução. Podem ser usados tanto na
confecção de peças ou para dar acabamento em peças confeccionadas por outro processo de
fabricação. Com eles podem ser exercidas diversas operações como: tornear, facear, abrir
rosca e furar com broca.
Na figura 18 tem se a foto do torno Mello presente no laboratório.
Figura 18: Torno Mello

Na mesa do torno é necessário colocar um filme fino de óleo lubrificante, como
indicado na figura 19.
Figura 19: Mesa do torno Mello
Na figura 20, se tem a caixa de rotação, que possui um compartimento (indicado

pela seta vermelha) onde se coloca óleo para lubrificar a caixa de rotação.
Figura 18: Caixa de Rotação do torno Mello

Na figura 21 tem se a imagem do reservatório de óleo, que serve para fazer a

lubrificação automática dos pontos onde à necessidade de lubrificação.
Figura 21: Reservatório do Óleo Lubrificante do torno Mello
8). PLANO DE MANUTENÇÃO DA FRESADORA DIPLOMAT 3001
As fresadoras são máquinas em que a ferramenta se movimenta e retira excesso de

metal ou sobre metal de uma superfície, dando a peça forma, geometria e acabamento
desejados.
Na figura 20 que se encontra abaixo, tem se imagem das fresadoras presentes
no laboratório:

Figura 22: Fresadora Diplomat 3001 (fresadora 01)
Figura 23: Fresadora Diplomat 3001 (fresadora 02)

Mesmo possuindo um sistema de lubrificação automática algumas partes da

fresadora necessitam de lubrificação manual. A mesa da fresadora indicada com setas
vermelhas na figura 24, onde precisa receber uma fina camada de lubrificação após o uso
do equipamento para se evitar oxidação e corrosão.
Figura 24: Mesa da Fresadora
As setas vermelhas indicam os pontos que necessitam de lubrificação.
Figura 24: Pontos de Lubrificação

O lubrificante é direcionado automaticamente para as tubulações e por meio de um

equipamento é direcionado e distribuído para as regiões que necessitam de lubrificação. As
figuras 25 e 26 mostram as regiões responsáveis pela lubrificação.
Figura 25: Tubulações de lubrificação da fresadora Diplomat 3001
As fresadoras Diplomat 3001 possuem um reservatório para armazenamento do óleo

lubrificante, o ideal é colocar 1,5 litros do óleo e manter sempre o reservatório com óleo.
Figura 26: Canais de distribuição do lubrificante da fresadora Diplomat 3001

Como a distribuição do lubrificante ocorre automaticamente, pelos canais mostrados
na figura 26 e se pode regular o intervalo de tempo e o tempo de liberação do lubrificante,
contudo é necessário atenção para que não acabe o óleo enquanto a máquina estiver ligada.
Nas figuras 27 e 28, tem se imagens dos reservatórios de óleos das fresadoras.
Figura 27: Nível De Óleo da fresadora 01.
Figura 28: Nível De Óleo da fresadora 02.

9.0) PLANO DE MANUTENÇÃO DAS MORSAS

As morsas possuem duas partes, chamados de mordentes. Os mordentes são
aproximados ou afastados um do outro manualmente. Quando aproximados tem a função de
segurar ou apertar um objeto.
Na figura 29 e 30, se têm as bancadas com as morsas presentes no laboratório:
Figura 29: Lubrificação das Morsas.
Figura 30: Lubrificação das Morsas.

Para um melhor funcionamento e deslizamento, as morsas necessitam receber um

filme fino de óleo na região indicada com a seta vermelha na figura 31 e após seu uso, será
necessário ser limpa para retirada de sujeira que eventualmente possam ter ficado.
Figura 31: Região da morsa onde é necessária lubrificação
10). PLANO DE MANUTENÇÃO DA SERRA ELÉTRICA
Normalmente as serras elétricas são utilizadas para cortes de tarugos, os tarugos são
apoiados no suporte (indicado pela seta vermelha na figura 28) para facilitar o corte.

Figura 32: Serra Elétrica
A serra elétrica possui dois pinos graxeiros que precisam receber lubrificação. Eles
estão indicados com setas vermelhas nas fotos abaixo:
Figura 33: Pino Graxeiros da Serra Elétrica

Figura 34: Pino Graxeiros da Serra Elétrica
Ela também possui um redutor, que é colocado óleo na parte interna. O nível do óleo
é medido através de uma vareta que está localizada na tampa do redutor e que marca o
mínimo e o máximo (semelhante ao marcador de nível de óleo dos automóveis). Na figura
30 tem se o redutor onde fica armazenado o óleo:
Figura 35: Redutor da serra elétrica

11). PLANO DE MANUTENÇÃO DOS MOTORES ESMERIL
Os esmeris são compostos por rebolos presos ao eixo de um motor elétrico que faz
com que eles girem. São ferramentas de usinagem utilizadas para desbaste, afiação de
ferramentas, tirar rebarbas e arredondar cantos.
Figura 36: Esmeril 01
Figura 37: Esmeril 02

12). PLANO DE MANUTENÇÃO DA RETIFICADORA CLEVER
A retificadora Clever possui um sistema de auto lubrificação, que normalmente

ocorre na região das guias e cremalheiras. Na figura 38 tem se a retificadora:
Figura 38: Retificadora Clever
A lubrificação da retificadora acontece de forma automatizada, ela possui um

reservatório com indicações da capacidade máxima e mínima de óleo (indicados na foto
abaixo com seta azul onde se tem a capacidade máxima e com seta vermelha a capacidade
mínima) e um temporizador. Com o passar do tempo é liberada a quantidade adequada
para cada parte que necessita de lubrificação através de tubos de cobre.
Figura 39: Nível de Óleo da Retificadora Clever

13). PLANO DE MANUTENÇÃO DA FURADEIRA FERMAN F1
As furadeiras de bancada Ferman F1 são manuais, onde o avanço da broca é

feito de forma manual. As furadeiras têm como principal função executar furos em
qualquer tipo de materiais.
Figura 40: Furadeiras de bancada Ferman F1
14). PLANO DE MANUTEÇÃO FRESADORA DE ENGRENAGENS MODEL H
A fresadora de engrenagens é utilizada para fazer dentes de engrenagens, a fresadora

presente no laboratório é manual, antiga e raramente utilizada.
Figura 41: Fresadora de Engrenagens Model H (foto frontal)
Fonte: Autoria Própria INDUSTRIAS MINC LTDA

Figura 42: Fresadora de Engrenagens Model H (foto Lateral)
A região do barramento possui uma guia por onde um barramento corre

sobre o outro e por isso necessita de uma atenção especial conforme figura 43.
Figura 43: Barramentos da Fresadora de Engrenagem Model H

Por ser antiga e raramente utilizada o marcador de óleo não funciona ou

provavelmente está sem óleo, como pode se ver na figura 44.
Figura 44: Nível de óleo Fresadora Model H
15). PLANO DE MANUTENÇÃO DA MÁQUINA ELETROEROSÃO ENGEMAQ
A eletroerosão é um processo de usinagem especial, onde o desbaste de material é

feito através da ação de descargas de capacitores elétricos que são dadas em diversos
pontos de um eletrodo e progressivamente formam uma cavidade idêntica ao eletrodo.
A máquina de eletroerosão Engemaq é toda automatizada, não possui pontos de
lubrificação manual, pois possui um sistema de auto lubrificação.

Figura 45: Máquina de Eletroerosão (Foto Frontal)
Figura 46: Máquina de Eletroerosão (Foto Lateral)

16). PLANO DE MANUTENÇÃO DO TORNO CNC ROMI GALAXY 15S
Figura 47: Torno CNC Romi Galaxy 15s
16.1) Limpe a máquina regularmente
A primeira e mais importante dica para a manutenção do Torno CNC é mantê-lo

limpo. A limpeza regular ajuda a remover sujeira, poeira e detritos que podem danificar os
componentes da máquina. Certifique-se de limpar a máquina após cada uso ou pelo menos
uma vez por semana se a máquina não estiver em uso. Use uma escova de cerdas macias, um
compressor de ar ou um aspirador de pó para limpar as partes internas e externas da máquina.
16.2) Verifique a Lubrificação
Tornos CNC dependem fortemente de lubrificação para funcionar sem problemas. A

lubrificação reduz o atrito entre as partes móveis, evitando que se desgastem prematuramente.
Certifique-se de verificar regularmente o sistema de lubrificação da máquina, certificando-se
de que esteja adequadamente abastecido e funcionando corretamente. Lubrifique a máquina
de acordo com as recomendações do fabricante.

16.3). Verifique se há desgaste
Os tornos CNC possuem várias partes móveis que podem se desgastar com o tempo.
É importante verificar essas peças regularmente e substituí-las, se necessário. Algumas das
peças que precisam de verificação e substituição regulares incluem correias, rolamentos e
vedações. Certifique-se de inspecionar as peças da máquina de acordo com as recomendações
do fabricante e substituí-las se apresentarem sinais de desgaste.
16.4) Calibre a máquina regularmente
Calibrar um torno CNC é crucial para garantir que ele produza resultados precisos e
consistentes. A calibração regular ajuda a identificar quaisquer desvios e corrigi-los antes que
causem danos. A calibração deve ser realizada de acordo com as recomendações do fabricante
ou pelo menos uma vez por ano.
16.5) Manutenção de Componentes Elétricos
Os Tornos CNC possuem vários componentes elétricos que requerem manutenção

regular para mantê-los funcionando corretamente. Certifique-se de verificar o sistema elétrico
regularmente, verificando se há conexões soltas e fiação danificada. Substitua quaisquer
componentes danificados o mais rápido possível para evitar riscos elétricos.
16.6) Mantenha os softwares atualizados
Tornos CNC dependem muito de software para operar, e software desatualizado

pode causar sérios problemas. Certifique-se de manter seu software atualizado, atualizando-o
regularmente com a versão mais recente. Verifique com o fabricante se há atualizações de
software e instale-as o mais rápido possível.
Concluindo, a manutenção regular do Torno CNC é essencial para garantir que sua
máquina funcione sem problemas e dure por muitos anos. As dicas acima irão ajudá-lo a
manter sua máquina e prolongar sua vida útil. Lembre-se, é sempre melhor seguir as
recomendações do fabricante para manutenção e manutenção.

17). PLANO DE MANUTENÇÃO DA FRESADORA CNC ROMI BRIDGEPORT
Na fresadora Romi Brideport que é controlada através de comandos numéricos a

ferramenta se movimenta como na fresadora manual e retira excesso de metal ou sobre metal
de uma superfície, dando a peça forma, geometria e acabamento desejados.
A fresadora CNC Romi Bridgeport é uma fresadora automatizada e possui sistema de
auto lubrificação.
Figura 48: Fresadora CNC Romi Bridgeport
A lubrificação da fresadora acontece de forma automatizada, ela possui um

reservatório, conforme figura 49, com indicações da capacidade mínima e máxima de óleo
e um temporizador. Com o passar do tempo é liberada a quantidade adequada para cada parte
que necessita de lubrificação através de tubos de cobre.
Figura 49: Nível de Óleo da Fresadora CNC Romi Bridgeport

18). TABELAS DE ROTINAS DE PERIODICIDADE DE MANUTENÇÃO
As rotinas para manutenção são apresentadas nas TABELAS anexas abaixo,

indicando os serviços e a periodicidade que cada um deverá ser executado.
Todos os serviços a serem executados deverão ser previamente identificados, com
definição de prioridades e custos, relacionados em fichas, conforme modelos anexos, e
encaminhados pelo Responsável da Manutenção para o Gerente de produção.
Recomendamos que os principais fornecedores dos materiais básicos utilizados na

unidade, tais como: Óleos de lubrificação, Réguas de escala digital, sensores, botoeiras de
acionamentos, correias, motores e etc, sejam contatados para fornecerem catálogos com
especificações técnicas dos produtos e recomendações de procedimentos de manutenção.

PLANEJAMENTO E CONTRE DE PRODUÇÃO - PCP
MANUTENÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – TABELA N º . PAG 01
PLANO DE MANUTENÇÃO DOS COMPRESSORES SCHULZ

Verificar e corrigir, quando necessário.
06 Verificar reservatório de lubrificante e adicionar lubrificante se necessário. x

4
07 Verificar nível de lubrificante, completar se necessário. x
08 Verificar se a vazamento de óleo.
09 Verificar se tem água dentro do cilindro e se tiver retira-la. x
10 Verificar os filtros de ar. x
11 Limpar ou trocar os filtros de ar. x
12 Limpar todo o equipamento, retirando poeira e sujeira. x
LOCAL: FÁBRICA
OBS: _______________________________________________________________
D = Diário S = Semanal Q = Quinzenal M = Mensal B = Bimestral T = Trimestral ST = Semestral A = Anual
4
PLANO DE MANUTENÇÃO DOS TORNOS NARDINI

Item ESPECIFICAÇÃO D S Q M B T ST A
01 Verificar motor quanto a ruídos anormais. x
02 Verificar lubrificação do motor. x
03 Verificar tensão das correias e caso necessário substitua o x
jogo de correias.
04 Verificar partes deslizantes quanto à lubrificação adequada. x
05 Lubrificar pontos da mesa, cabeçote móvel e engrenagens do recâmbio. x
06 Verificar reservatórios de óleo e adicionar óleo se necessário. x
07 Verificar nível de óleo refrigerante, completar se necessário. x
08 Limpar o equipamento retirando todos os cavacos. x
09 Limpar filtro do tanque de refrigeração. x
10 Verificar se há contaminação dos óleos hidráulicos lubrificantes e refrigerantes se houver
4
contaminação troca- los. x

11 Verificar o nível do fluido de freio, se necessário completar. x
12 Verificar as condições de lubrificação da placa de 3 x
castanhas.
LOCAL: FÁBRICA
OBS: _______________________________________________________________
5
MANUTENÇÃO DE SISTEMAS MECÃNICOS – TABELA N º . PAG 02
PLANO DE MANUTENÇÃO DOS TORNOS NARDINI

14 Trocar óleo da caixa de roscas.

x
15 Trocar óleo do avental.
x
17 Trocar óleo do cabeçote.
x
18 Trocar
Trocar aa graxa
graxa do
do recâmbio.
19 mancal de fuso. xx
5
20 Verificar folgas na régua cônicas.
x
21
22
23
25
28
LOCAL: FÁBRICA
OBS: _______________________________________________________________
MANUTENÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS – TABELA N º . PAG 01

5
PLANO DE MANUTENÇÃO DOS TORNO AMERICAN

Item ESPECIFICAÇÃO D S Q M B T ST A
01 Verificar motor quanto a ruídos anormais x
02 Verificar lubrificação do motor x
03 Verificar tensão das correias e caso necessário substitua o jogo de correias. x
04 Verificar partes deslizantes quanto à lubrificação adequada x
08 Limpar o equipamento retirando todos os cavacos x
09 Limpar filtro do tanque de refrigeração x
5
10 Verificar se há contaminação dos óleos hidráulicos lubrificantes e refrigerantes se houver x

contaminação troca- los.
12 Verificar as condições de lubrificação da placa de 3 castanhas. x
LOCAL: FÁBRICA
OBS: _______________________________________________________________
5
PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO - PCM
PLANO DE MANUTENÇÃO DOS TORNO AMAERICAN

Item ESPECIFICAÇÃO D S M SM B T ST A
x
15 Trocar óleo do avental.
x
17 Trocar óleo do cabeçote.
x
18 Trocar a graxa do recâmbio.
x
19 Trocar a graxa do mancal de fuso.
x
20 Verificar folgas na régua cônicas.
x
x
22
23
25
28
LOCAL: FÁBRICA
OBS: _______________________________________________________________
55
FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTO ANIMAL LTDA
CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292
Endereço: Rodovia PR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR.
PLANO DE MANUTENÇÃO DOS TORNO AMERICAN

01 Verificar motor quanto a ruídos anormais x
02 Verificar lubrificação do motor x
03 Verificar tensão das correias e caso necessário substitua o jogo de correias. x
04 Verificar partes deslizantes quanto à lubrificação adequada x
08 Limpar o equipamento retirando todos os cavacos x
09 Limpar filtro do tanque de refrigeração x
10 Verificar se há contaminação dos óleos hidráulicos lubrificantes e refrigerantes se houver
contaminação troca-los. x
12 Verificar as condições de lubrificação da placa de 3 castanhas. x
LOCAL: FÁBRICA
OBS: _______________________________________________________________
56
PLANO DE MANUTENÇÃO DOS TORNO MELLO

14 Trocar óleo da caixa de roscas. x
15 Trocar óleo do avental. x
17 Trocar óleo do cabeçote. x
18 Trocar a graxa do recâmbio. x
19 Trocar a graxa do mancal de fuso. x
20 Verificar folgas na régua cônicas. x
21 Trocar óleo da caixa de roscas. x
22
23
25
28
LOCAL: FÁBRICA
OBS: _______________________________________________________________
57
PLANO DE MANUTENÇÃO DA FRESADO DPLOMAT 3001

01 Verificar os motores e partes deslizantes quanto a ruídos anormais; x
02 Verificar as proteções e dispositivos de segurança para que funcionem adequadamente; x
03 Limpar a máquina e as proteções retirando todos os cavacos; x
04 Verificar os motores e partes deslizantes com relação à lubrificação adequada; x
05 Verifique a tensão das correias, verificar as folgas e o desgaste; x
06 Lubrificar o cabeçote da máquina nos guias deslizantes e fuso de guia. x
07 Verificar o desgaste da correia sincronizadora, trocar se necessário; x
08 Trocar o óleo da caixa de engrenagem; x
09 Verificar o nivelamento da máquina através da mesa de trabalho longitudinal e transversalmente x
com um instrumento de precisão;
10 Verificar o alinhamento do parafuso de alinhamento do mandril, se o mesmo estiver desalinhado x
substituir;
11 Verificar o ajuste da régua da mesa; x
12 Verificar o ajuste do carro transversal e guias do console; x
LOCAL: FÁBRICA
OBS: _______________________________________________________________
58
PLANO DE MANUTENÇÃO DA MORSA

01 Limpar as morsas retirando a sujeira; x
02 Lubrificar a parte da morsa onde é necessário lubrificação. x
03 Limpar as bancadas. x
LOCAL: FÁBRICA
OBS: _______________________________________________________________
59
PLANO DE MANUTENÇÃO DA SERRA ELÉTRICA

01 Verificar a lubrificação das partes deslizantes e pinos, lubrificar se necessário; x
02 Verificar nível de óleo refrigerante, adicionar se necessário; x
03 Verificar se a dentição da fita de serra está de acordo com a especificada pelo fabricante, para o x
material a cortar.
04 Verificar se a velocidade da fita de serra está de acordo com a especificada pelo fabricante; x
05 Verificar o ajuste do limitador de comprimento;
06 Verificar o nível de óleo hidráulico; x
07 Verificar a lubrificação do prisma guia do braço e guia da fita, lubrificar com graxa se necessário; x
08 Verificar a lubrificação do fuso da tensionador, lubrificar com graxa se necessário; x
09 Verificar a lubrificação da engrenagem do volante motor, lubrificar com graxa se necessário; x
10 Verificar a lubrificação do mancal do basculante, lubrificar com graxa se necessário; x
11 Verificar a fixação de braços e guias da serra. x
12 Verificar a tensão das correias de acionamento; x
LOCAL: FÁBRICA
OBS: _______________________________________________________________
60
PLANO DE MANUTENÇÃO DA SERRA ELÉTRICA

14 Efetuar limpeza no depósito de cavacos; x
15 Verificar a integridade das correias substituí-las se necessário; x
17 Verificar a condição do fluido refrigerante, se necessário substituir. x
18 Substituir óleo hidráulico, efetuando limpeza no reservatório; x
19 Efetuar limpeza no depósito de cavacos; x
20 Verificar a integridade das correias substituí-las se necessário; x
21 Verificar a condição do fluido refrigerante, se necessário substituir. x
22
23
25
28
LOCAL: FÁBRICA
OBS: _______________________________________________________________
61
PLANO DE MANUTENÇÃO DO ESMERIL
01 Faça uma limpeza no moto esmeril, removendo o acumulo de pó e limalha de ferro. (Não utilizar ar
comprimido para efetuar a limpeza, pois pode projetar partículas de ferro em seus olhos e para X
dentro do motor danificando-o).
02 Verificar folgas dos discos desbastadores, se necessário reaperta-los. x
03 Verificar chave ON/OFF. x
04 Verificar cabos de alimentação x
LOCAL: FÁBRICA
OBS: _______________________________________________________________
62
PLANO DE MANUTENÇÃO DA RETIFICADORA

01 Realizar a limpeza da máquina após o uso. x
02 Verificar nível de óleo refrigerante. x
03 Verificar nível de ruído no motor. x
04 Lubrificar os pontos de lubrificação indicados. x
05 Verificar mangueiras de refrigeração. x
06 Verificar cabos de alimentação do motor. x
07 Verificar pedra desbastadora. x
08 Trocar óleo refrigerante.
09 Verificar nivelamento da mesa. x
10 Verificar campo magnético da mesa. x
11 Verificar painel de comando. x
12 Realizar a limpeza da máquina após o uso. x
LOCAL: FÁBRICA
OBS: _______________________________________________________________
63
PLANO DE MANUTENÇÃO DA FURADEIRA FERMAN F1

01 Verificar o motor quanto a ruídos e vibrações anormais; x
02 Verificar a proteção da correia de acionamento para que X
funcione adequadamente;
03 Limpe a máquina e as proteções retirando todos os cavacos; x
04 Verificar a lubrificação do eixo e coluna guia da mesa; X
05 Verificar o motor com relação à lubrificação adequada; X
06 Verificar o desgaste da correia de acionamento do motor; x
07 Verificar a lubrificação da haste de movimentação vertical do mandril; X
08 Verificar o nivelamento da base; x
09 Verificar as condições do mandril quanto a folgas; x
10 Verificar as condições do Eixo de Acionamento quanto a x
folgas;
11 Verificar a condição de fixação da fundação na base; x
12 Verificar a condição da correia de acionamento quanto a folgas, substitui-la se necessário. x
LOCAL: FÁBRICA
OBS: _______________________________________________________________
64
PLANO DE MANUTENÇÃO DA FRESADORA DE ENGRENAGENS MODEL H

01 Verificar os motores e partes deslizantes quanto a ruídos anormais; x
02 Limpar a máquina retirando todos os cavacos; x
03 Verificar os motores e partes deslizantes com relação à lubrificação adequada; x
04 Verifique a tensão das correias, verificar as folgas e o desgaste; x
05 Lubrificar o cabeçote da máquina nos guias deslizantes e fuso de guia. x
06 Lubrificar o cabeçote fresador da máquina. x
07 Verificar o desgaste da correia sincronizadora, trocar se necessário; x
08 Trocar o óleo da caixa de engrenagem; x
09 Verificar o nivelamento da máquina através da mesa de trabalho longitudinal e transversalmente x
com um instrumento de precisão;
10 Verificar o alinhamento do parafuso de alinhamento do mandril, se o mesmo estiver desalinhado x
substituir;
11 Verificar o ajuste da régua da mesa; x
12 Verificar o ajuste do carro transversal e guias do console; x
LOCAL: FÁBRICA
OBS: _______________________________________________________________
65
PLANO DE MANUTENÇÃO DO TORNO CNC

01 Realizar a limpeza x
02 Verificar necessidade de Lubrificação x
03 Verificar funcionamento geral x
04 Verificar cabos em geral x
05 Verificar botões x
06 Verificar componentes eletrônicos x
07 Realizar a limpeza x
LOCAL: FÁBRICA
OBS: _______________________________________________________________
66

Plano de Manutenção Preventiva - Mecanica

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PCM – PLANEJAMENTO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO

INDUSTRIAS MINC LTDA

INDUSTRIAS MINC LTDA

17). MANUTENÇÃO DA FRESADORA CNC ROMI BRIDGEPORT.............................44

INDUSTRIAS MINC LTDA

A Unidade Industrial da indústria Minc encontram-se com suas instalações físicas

INDUSTRIAS MINC LTDA

ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA.

Para o atendimento a este nosso PLANO DE MANUTENÇÃO, estamos

INDUSTRIAS MINC LTDA

O Engenheiro Responsável, de comum acordo com a Diretoria, deverá

Um plano de manutenção pode ser criado com o auxílio de várias ferramentas.

Afim de organizar o nosso Planejamento do Controle da Manutenção, divimos

1.0) Diagrama de Etapas do Planejamento e Controle da Manutenção

INDUSTRIAS MINC LTDA

1.0) Definição das Etapas do Planejamento do Controle da

a). Identificação e Tagueamentos das máquinas

b). Elaboração do Plano de Manutenção

c). Elaboração da planilha dados para informações de preventivas

d) Emissão de ordens de serviços

e). Indicadores e relatórios de manutenção

a). Identificação e Tagueamentos das máquinas

b). Elaboração do Plano de Manutenção

INDUSTRIAS MINC LTDA

as manutenções e como arquivá-las.

c). Elaboração da Planilha de dados para armazenamentos de informações de

d). Emissão de Ordem de serviço de manutenção

INDUSTRIAS MINC LTDA

Modelo de Ordem de Serviço

Departamento de Manutenção Laboratório de Usinagem

EPI’S E FERRAMENTAS NECESSÁRIAS:

DESCRIÇÃO DA SEQUÊNCIA DE SERVIÇOS REALIZADOS:

DATA DA INICIALIZAÇÃO DO SERVIÇO: ____________/__________/___________

DATA DA FINALIZAÇÃO DO SERVIÇO: ____________/__________/___________

INDUSTRIAS MINC LTDA

e). Indicadores de desempenho da Manutenção

Os indicadores de desempenho, indicam como está o desempenho das máquinas

Figura : Modelo de planilha para criação do Indicador de Desempenho

O indicador de desempenho é a ferramenta de gestão da manutenção mais

A planilha é divida por colunas e grupos de equipamentos que indicam o total de

INDUSTRIAS MINC LTDA

Figura : Modelo de planilha para criação do Indicador de Desempenho

2). PROCEDIMENTOS PARA MANUTENÇÃO

INDUSTRIAS MINC LTDA

junto a fiscalização e auditórias internas e externas.

b). Impressão da Tabela de Rotina de Manutenção

c). Bloqueio e Sinalização de Máquina em Manuteção

INDUSTRIAS MINC LTDA

requisitos e condições mínimas de segurança e saúde para os profissionais envolvidos

3.0). OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

A nossa experiência tem indicado que algumas providências simples e,

INDUSTRIAS MINC LTDA

 Lubrificação dos mancais;

INDUSTRIAS MINC LTDA

 Verificar o ajuste da folga axial do eixo-árvore;

4.0). PLANO DE MANUTENÇÃO – COMPRESSOR

Os compressores são responsáveis por comprimir o ar atmosférico,

Figura 01: Compressor Schulz 01

Figura 02: Compressor Schulz 02

INDUSTRIAS MINC LTDA

4.1). FORMA DE FUNCIONAMENTO DOS COMPRESSORES

Os compressores são compostos por um disjuntor geral (ligar e desligar), uma

Figura 3: Chave contatora, manômetro e válvula de emergência (ficam localizados no

DATA DA INICIALIZAÇÃO DO SERVIÇO: //_

DATA DA FINALIZAÇÃO DO SERVIÇO: //_