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INSPEÇÃO E AUDITORIA
EM
EDIFICAÇÕES PREDIAIS
professor
Engº Marco Antonio Gullo
especialista em perícias de engenharia
1. Avaliação da legalidade para as alterações sofridas nas fachadas e nas áreas de uso comum;
2. Investigação do nexo causal para os vazamentos presentes no interior da edificação, objetivando
a apuração das responsabilidades (condomínio ou unidade autônoma);
3. Investigação do nexo causal para as ocorrências incidentes nas fachadas (desplacamento e
descolamento cerâmico, destacamento de argamassa, degradação da estrutura);
4. Investigação das anomalias construtivas e não conformidades técnicas legais face as obrigações
contratuais no decorrer do prazo de garantia construtiva;
5. Estudo dos espaços existentes nos estacionamentos em subsolos;
6. Verificação de obediência às exigências técnicas impostas pela Legislação de Acessibilidade;
7. Investigação do nexo causal entre as anomalias construtivas existentes na edificação e a
execução de obra vizinha;
8. Averiguação da deficiência acústica (ou nível de ruído propagado) entre unidades autônomas ou
envolvendo as instalações prediais.
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• Avaliação das correções construtivas nos procedimentos executivos adotados nas obras de adequação,
ampliação, reparação e manutenção da edificação.
• Avaliação da legitimidade das obras promovidas pelo Condomínio ou por Unidade Autônoma, face à
Convenção do Condomínio e Regimento Interno.
• FACHADAS
• HALLS E ESCADARIAS
• UNIDADES AUTÔNOMAS
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NBR 7199/2016
construção dos guarda-corpos é condenada pelo item 0,20 m < h < 0,80 m
Inexistindo mureta sob os gradis ou se a mesma possuir a Outra importante determinação da mesma
altura inferior/igual à 0,20 m ou superior/igual à 0,80 m, norma, para novamente assegurar a vida de
a altura total mínima do guarda-corpo, medido do piso crianças pequenas, é a exigência de que o
vão entre os perfis do gradil não ultrapasse
até o topo do gradil, deverá ser de 1,10 m.
à 11 cm.
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NBR 14.718/2000
Ainda com relação aos guarda-corpos dos terraços com fechamento em chapas de vidro, vale
ressalvar a importância da fixação destes elementos com os caixilhos, regida pela NBR 7199/1989
“PROJETO, EXECUÇÃO E APLICAÇÕES DE VIDROS NA CONSTRUÇÃO CIVIL”
MEDIDAS P/ REBAIXO
FECHADO
p = semi-perímetro do vidro
p < 2,5m H = 12mm
FLa FLp 2,5m < = p < 5,0m H = 16mm
5,0m < = p < = 7,0m H = 20mm
e p > 7,0m H = 25mm
C mim = 5 mm
FLa = folga lateral anterior
FLb = folga lateral posterior E = encosto
C = espessura do calço Rm = rebaixo menor
L = largura do rebaixo
e = espessura do vidro RM = rebaixo maior
EM
RM = H
Em E = encosto
Rm
C = Fb
Fb = folga de bordo
Rm = rebaixo menor
L RM = rebaixo maior
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NBR 14718/2008
NBR 14718/2008
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Qualquer tipo ou modelo de guarda-corpo, quando submetido a esforços estáticos horizontais deve
atender aos requisitos indicados a seguir:
a) Não deve apresentar ruptura de qualquer de seus componentes.
b) Não deve ocorrer afrouxamento ou destacamento de componentes e dos elementos de fixação.
c) A deformação sob carga (deslocamento do peitoril) não deve superar L/250, sendo L o vão
considerado para ensaio.
d) A deformação residual deve ser limitada a L/1000 ou 3 mm,sendo L o vão considerado para ensaio.
NBR 14718/2008
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Qualquer tipo ou modelo de guarda-corpo, quando submetido a esforços estáticos verticais deve atender
aos requisitos indicados a seguir:
a) Não deve apresentar ruptura;
b) Não deve ocorrer afrouxamento ou destacamento de componentes e dos elementos de fixação.
c) A deformação sob carga (deslocamento do peitoril) não deve superar L/250, sendo L o vão
considerado para ensaio.
d) A deformação residual deve ser limitada a L/1000 ou 3 mm, sendo L o vão considerado para ensaio.
NBR 14718/2008
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Resistência a impactos
Qualquer tipo ou modelo de guarda-corpo, quando submetido ao ensaio descrito no anexo C, da norma
NBR 14.718 deve atender aos requisitos indicados a seguir:
a) Não deve ocorrer ruptura ou destacamento das fixações;
b) Não deve ocorrer queda do painel ou de perfis, no caso de guarda-corpos do tipo gradil;
c) A ruptura de qualquer componente não deve implicar risco de queda do agente causador do impacto.
São tolerados:
a) Afrouxamento das fixações;
b) Deformações nos perfis constituintes do guarda-corpo e no peitoril, inclusive;
c) Ruptura do painel, desde que o mesmo permaneça no guarda-corpo.
NBR 14718/2008
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IMPORTANTE: A NBR 14718/2008 agregou importantes conceitos, tais como áreas de uso
privativo e coletivo, mureta, zona de recepção, zona de estacionamento precário e zona de
estacionamento normal, nível de circulação, altura de proteção normal e reduzida, além de
detalhes construtivos.
NBR 14718/2008:
H = Altura da parte superior do corrimão até o ponto mais alto da ZEN maior ou igual a 1,0 m
ZR = Zona de Recepção proximidade ao guarda-corpo que comporta as pessoas a serem protegidas (inclui ZEP e ZEN)
ZEN = Zona de estacionamento normal proximidades ao guarda-corpo até 0,45 m acima do NC, área igual ou superior a (0,30 x 0,30) m²
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NBR 14718/2008:
ZEN proximidades ao guarda-corpo até 0,45 m acima do NC, superfícies iguais ou superiores a (0,30 x 0,30) m2, podendo
incluir o espaço possível para colocar o pé abaixo da travessa c/ altura de vão > 3 cm, desde que exista a distancia >= 13cm
entre as faces internas do corrimão e da mureta
NBR 14718/2008:
ZEP proximidades ao guarda-corpo até 0,45 m acima do NC, área de piso que possibilita somente a permanência
temporária em equillíbrio, com dimensão < 30 cm e > = 13, podendo incluir o espaço possível para colocar o pé abaixo da
travessa c/ altura de vão > 3 cm.
APR = Altura de proteção reduzida maior ou igual a 0,90 m, correspondente a altura da parte superior do corrimão até o
ponto mais alto da zona de estacionamento precário
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NBR 14718/2008:
APR (altura de proteção reduzida) No caso de guarda-corpos em gradil, a altura mínima de 90 cm deverá ser medida da
travessa inferior
NBR 14718/2008:
- É obrigatória a existência de guarda-corpos em qualquer local de livre acesso com desnível > 1,0 m
- Caso o desnível for vencido por rampa com ângulo < = 30° não é obrigatória a existência de guarda-corpos
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principais alterações:
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As garagens, da mesma forma que os terraços, representam fator primordial para o sucesso na comercialização
dos novos empreendimentos, já que o Mercado atual instituiu que para cada dormitório (ou suíte), necessita
haver uma vaga para estacionamento. Em razão desta exigência mercadológica, os espaços para manobra,
circulação e estacionamento devem ser cuidadosamente estudados, em atendimento ao capítulo 13.2 do Código
de Obras e Edificações, de acordo:
CAPÍTULO 13 - ESTACIONAMENTO
Os espaços para acesso, circulação e estacionamento de veículos serão projetados, dimensionados e executados
livres de qualquer interferência estrutural ou física que possa reduzi-los, e serão destinados às seguintes
utilizações:
13.2 - CIRCULAÇÃO
As faixas de circulação de veículos deverão apresentar dimensões mínimas, para cada sentido de
tráfego, de:
a) 2,75 m (dois metros e setenta e cinco centímetros) de largura e 2,30 m (dois metros e trinta centímetros) de
altura livre de passagem quando destinadas à circulação de automóveis e utilitários;
b) 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros) de largura e 3,50 m (três metros e cinqüenta centímetros) de
altura livre de passagem quando destinadas à circulação de caminhões e ônibus.
13.2.1 - Será admitida uma única faixa de circulação quando esta se destinar, no máximo, ao trânsito de 60
(sessenta) veículos em edificações de uso habitacional e 30 (trinta) veículos nos demais usos.
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13.2.3 - As faixas de circulação em curva terão largura aumentada em razão do raio interno, expresso em
metros, e da declividade, expressa em porcentagem, tomada no desenvolvimento interno da curva, conforme
disposto na tabela 13.2.3.
13.2.3.1 - Deverá ser prevista concordância entre a largura normal da faixa e a largura aumentada necessária
ao desenvolvimento da curva.
13.2.3.2 - A seção transversal das rampas não poderá apresentar declividade superior a 2% (dois por cento).
(Rampas devem ter inclinação máxima de 20% para veículos em geral e 12% para caminhões e utilitários. Início
das rampas à 4,00 m do alinhamento)
13.3 - ESPAÇOS DE MANOBRA E ESTACIONAMENTO
13.3.1 - Os estacionamentos coletivos deverão ter área de acumulação, acomodação e manobra de veículos,
dimensionada de forma a comportar, no mínimo, 3% (três por cento) de sua capacidade.
(válido para mais de 100 vagas - prever e delimitar em planta a área de acomodação, correspondente a 2,50m²
por vaga, em espaços com largura mínima de 5,50m)
13.3.1.1 - No cálculo da área de acumulação, acomodação e manobra de veículos poderão ser consideradas as
rampas e faixas de acesso às vagas de estacionamento, desde que possuam largura mínima de 5,50 m (cinco
metros e cinqüenta centímetros).
automóveis e automóveis e
caminhões caminhões
% utilitários % utilitários
Raio 0a 5a 13 a Raio 0a 5a 13 a
até 12% até 12%
4% 12% 20% 4% 12% 20%
3,00 3,35 3,95 4,55 não permitido 9,50 2,75 2,75 3,25 4,60
3,50 3,25 3,85 4,45 não permitido 10,00 2,75 2,75 3,15 4,50
4,00 3,15 3,75 4,35 não permitido 10,50 2,75 2,75 3,05 4,40
4,50 3,05 3,65 4,25 não permitido 11,00 2,75 2,75 2,95 4,30
5,00 2,95 3,55 4,15 não permitido 11,50 2,75 2,75 2,85 4,20
5,50 2,85 3,45 4,05 não permitido 12,00 2,75 2,75 2,75 4,10
6,00 2,75 3,35 3,95 5,30 12,50 2,75 2,75 2,75 4,00
6,50 2,75 3,25 3,85 5,20 13,00 2,75 2,75 2,75 3,90
7,00 2,75 3,15 3,75 5,10 13,50 2,75 2,75 2,75 3,80
7,50 2,75 3,05 3,65 5,00 14,00 2,75 2,75 2,75 3,70
8,00 2,75 2,95 3,55 4,90 14,50 2,75 2,75 2,75 3,60
8,50 2,75 2,85 3,45 4,80 15,00 2,75 2,75 2,75 3,50
9,00 2,75 2,75 3,35 4,70
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Faixa de
Vaga para Estacionamento Acesso à Vaga
Tipo de Veículo
Compri 0a 46 a
Altura Largura
mento 45º 90º
Pequeno 2,10 2,00 4,20 2,75 4,50
Médio 2,10 2,10 4,70 2,75 5,00
Grande 2,30 2,50 5,50 3,80 5,50
Deficiente Físico 2,30 3,50 5,50 3,80 5,50
Moto 2,00 1,00 2,00 2,75 2,75
Caminhão Leve (8t
3,50 3,10 8,00 4,50 7,00
PBT)
13.3.4 - Deverão ser previstas vagas para veículos de pessoas portadoras de deficiências físicas, bem como para
motocicletas, calculadas sobre o mínimo de vagas exigido pela LPUOS, observando a proporcionalidade fixada na
Tabela 13.3.4.
TABELA 13.3.4 - PORCENTAGEM DE VAGAS DESTINADAS A DEFICIENTES FÍSICOS E MOTOCICLETAS
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13.3.2.1 - À vaga, quando paralela à faixa de acesso ("baliza") será acrescido 1,00 m (um metro) no
comprimento e 0,25 m (vinte e cinco centímetros) na largura para automóveis e utilitários, e 2,00 m (dois
metros) no comprimento e 1,00 m (um metro) na largura para caminhões e ônibus.
13.3.2.2 - Será admitida somente a manobra de até dois veículos para liberar a movimentação de um terceiro.
13.3.3 - A quantidade de vagas para estacionamento de veículos em geral, estabelecida pela LPUOS, será
calculada sobre a área bruta da edificação, podendo ser descontadas, para este fim, as áreas destinadas ao
próprio estacionamento, devendo ainda ser observada a proporcionalidade fixada na Tabela 13.3.3.
Categorias
Número Mínimo de Vagas para Estacionamentos de Automóveis
de Uso
a) uma vaga por habitação com área edificada até 200 (duzentos) m²;
b) duas vagas por habitação com área edificada superior a 200 m² e
R1, R2 e R3
inferior a 500 m²;
c) três vagas por habitação com área edificada superior a 500 m².
13.3.7 - Quando as vagas forem cobertas, deverão dispor de ventilação permanente garantida por aberturas,
pelo menos em duas paredes opostas ou nos tetos junto a estas paredes e que correspondam, no mínimo, à
proporção de 60 cm² (sessenta centímetros quadrados) de abertura para cada metro cúbico de volume total do
compartimento, ambiente ou local.
13.3.7.2 - A ventilação natural poderá ser substituída ou suplementada por meios mecânicos, dimensionados de
forma a garantir a renovação de cinco volumes de ar do ambiente por hora.
13.3.8 - Os estacionamentos descobertos com área superior a 50,00 m² (cinqüenta metros quadrados) deverão
ter piso drenante quando seu pavimento se apoiar diretamente no solo.
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/upload/pinheiros/arquivos/COE_1253646799.pdf
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L = 0,60 m
h = 2,05 m
largura total
h = 1,90 m
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D = 3,87 m
D = 4,28 m
L= 3,75 m
L= 3,48 m
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EM = 4,50 m
EM = 3,50 m
L= 2,75m
L= 2,75m
L= 2,75m
R= 6,00m
R= 6,00m
R= 6,00m
vagas reprovadas
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INDUSTRIAL´¹` ´²`
´¹` pode-se admitir um micro clima com uma classe de agressividade mais branda (um nível acima) para ambientes
internos secos (salas, dormitórios, cozinhas, banheiros e áreas de serviço de apartamentos residenciais e
conjuntos comerciais ou ambientes com concreto revestido de argamassa e pintura).
´²` pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda (um nível acima) em: obras em regiões de clima seco,
com umidade relativa do ar menor ou igual a 65%, partes da estrutura protegidas de chuva em ambiente
predominantemente secos, ou regiões onde chove raramente.
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NBR 6118/2014
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NBR 12.260/1990
NBR 12.260/2012
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NBR 6118/03
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NBR 6118/2014
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NBR 6118/2014
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As aparentes perdas dos prumos nos pilares ou flexas nas vigas, anomalias usualmente observadas durante as
vistorias periciais, devem ser preliminarmente estudadas quanto a eventuais deslocamentos das formas de
concretagem, situações que podem simular excentricidades ou flexas. Caso as medidas dos desvios excederem l/500,
conforme prevê a NBR 14.931/2003 “ESTRUTURAS DE CONCRETO – EXECUÇÃO – PROCEDIMENTO” ou quando a
aceitabilidade sensorial causar “desconforto psicológico” previsto pelo item 13.4.3 da NBR 6118/2003 “PROJETO DE
ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO – PROCEDIMENTO”, o perito deverá fazer constar a necessidade da revisão no
cálculo do componente estrutural, verificando-se o afastamento das medidas em relação às hipóteses de cálculo
adotadas.
e = aprox. 3cm
H = aprox. 1m
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NBR 14.931/2004
NBR 6118/2014
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O “engarrafamento” das barras de aço entre o topo do pilar inferior e a base do pilar superior, muitas vezes
percebido pelas exposições das ferragens nos “pés” dos pilares, indicam que ocorreram desvios dos eixos
estruturais entre pavimentos adjacentes. Esta situação exigirá revisões das excentricidades limites e da
estabilidade estrutural, especialmente se verificada em mais de um pilar e em posições vizinhas.
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A necessidade da proteção contra este tipo de anomalia é determinada pela NBR 6118/1980 “PROJETO E
EXECUÇÃO DE OBRAS DE CONCRETO ARMADO” em seu item 6.3.3.1 por determinar: “Qualquer barra
da armadura, inclusive de distribuição, de montagem e estribos, deve ter cobrimento de concreto pelo
menos igual ao seu diâmetro, mas não menor que: “.......b) para concreto aparente: - no interior de edifícios
2,0cm c) ao ar livre 2,5cm.......”. Vale ressaltar que o cobrimento mínimo em lajes dos reservatórios, para a
versões atualizadas da NBR 6118 é de 4,5 cm.
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L = aprox. 20 cm
L = aprox. 20 cm
h = aprox. 50 cm
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
NBR 5410/97
NBR 5410/2008
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
d < 25 cm
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Item 6.1.5.3.1 da NBR 5410/2004 “INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO” por prever:
“Qualquer condutor isolado, cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor neutro
deve ser identificado conforme essa função. Em caso de identificação por cor, deve ser usada a cor
azul clara na isolação do condutor isolado ou da veia do cabo multipolar, ou na cobertura do cabo
unipolar” (NBR 5410/2008 manteve o texto)
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QUADROS DE ELÉTRICA
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NBR 14570/2000 “INSTALAÇÕES INTERNAS PARA USO ALTERNATIVO DOS GASES GN E GLP – PROJETO E EXECUÇÃO”,
item 4.3.2: “a) As tubulações devem ter um afastamento mínimo de 0,30 m de condutores de eletricidade se forem
protegidos por eletroduto, e 0,50 m nos casos contrários; b) ter material isolante elétrico quando do cruzamento de
tubulações de gás com condutores elétricos; c) ter um afastamento das demais tubulações suficiente para ser
realizada a manutenção das mesmas;” A NBR 15526/2007 “REDES DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA PARA GASES
COMBUSTÍVEIS EM INSTALAÇÕES RESIDENCIAIS E COMERCIAIS – PROJETO E EXECUÇÃO”, norma que substituiu a
NBR 14.570/2000, considera ainda que o afastamento de 30 cm somente deve ser empregado caso o eletroduto
não for metálico
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QUADROS DE ELÉTRICA
A NBR 5410 “INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO”, por determinar: “Os quadros de distribuição
destinados a instalações residenciais e análogas devem ser entregues com a seguinte advertência:
ADVERTÊNCIA - 1. Quando um disjuntor ou fusível atua, desligando algum circuito ou a instalação inteira, a
causa pode ser uma sobrecarga ou um curto-circuito. Desligamentos freqüentes são sinal de sobrecarga. Por
isso, NUNCA troque seus disjuntores ou fusíveis por outros de maior corrente (maior amperagem)
simplesmente. Como regra, a troca de um disjuntor ou fusível por outro de maior corrente requer, antes, a
troca dos fios e cabos elétricos, por outros de maior seção (bitola). - 2. Da mesma forma, NUNCA desative ou
remova a chave automática de proteção contra choques elétricos (dispositivo DR), mesmo em caso de
desligamentos sem causa aparente. Se os desligamentos forem freqüentes e, principalmente, se as
tentativas de religar a chave não tiverem êxito, isso significa, muito provavelmente, que a instalação elétrica
apresenta anomalias internas, que só podem ser identificadas e corrigidas por profissionais qualificados. A
DESATIVAÇÃO OU REMOÇÃO DA CHAVE SIGNIFICA A ELIMINAÇÃO DE MEDIDA PROTETORA CONTRA
CHOQUES ELÉTRICOS E RISCO DE VIDA PARA OS USUÁRIOS DA INSTALAÇÃO.”
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Sistemas elétricos de potência em baixa tensão isolados em eletrodutos não metálicos (a) 30mm (b) 10 (com isolante) (b)
Sistemas elétricos de potência em baixa tensão isolados em eletrodutos metálicos ou sem
500mm (c)
eletrodutos (a)
Tubulação de água quente e fria 30mm 10mm
Tubulação de vapor 50mm 10mm
Chaminés 50mm 50mm
tubulação de gás 10mm 10mm
outras tubulações (águas pluviais, esgoto, 50mm 10mm
(a) cabos de tv, telefonia e telecontrole não são considerados sistema de potência
(b) afastamento somente para manutenção
(c) instalação elétrica protegida por eletroduto numa distância de 500mm de cada lado e
atender as recomendações para sistemas elétricos de potência em eletrodutos em
cruzamento
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Deverá ser evitado o contato das tubulações de gás com outros metais, evitando-se assim o processo da corrosão
galvânica. A substituída NBR 14570/2000 “INSTALAÇÕES INTERNAS PARA USO ALTERNATIVO DOS GASES GN E GLP –
PROJETO E EXECUÇÃO”, em seu ANEXO F previa: “Os materiais metálicos utilizados para conduzir gás combustível
especificados nesta norma, podem sofrer corrosão (tendência natural dos materiais voltarem ao seu estado
encontrado na natureza desprendendo energia), e por este motivo devem ser instalados adequadamente para
minimizar este fenômeno”. A NBR 15526/2007, “REDES DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA PARA GASES COMBUSTÍVEIS EM
INSTALAÇÕES RESIDENCIAIS E COMERCIAIS – PROJETO E EXECUÇÃO”, item 7.3.5 determina: “As tubulações... não
podem estar apoiadas, amarradas ou fixadas a tubulações existentes de condução d’água, vapor ou outros, nem a
instalações elétricas.” e o item 7.8.2 da mesma norma prevê: “As tubulações devem estar protegidas
convenientemente contra a corrosão, levando-se em conta o meio onde estão instaladas e o material da própria
tubulação e os contatos com os suportes”.
NBR 15526/2016
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NBR 13103/2000
ADEQUAÇÃO DE AMBIENTES RESIDENCIAIS PARA INSTALAÇÃO DE APARELHOS
QUE UTILIZAM GÁS COMBUSTÍVEL
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NBR 13103/2013
INSTALAÇÃO DE APARELHOS A GÁS PARA USO RESIDENCIAL - REQUISITOS
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detalhe
Uso de material inadequado para o local, composto de isopor revestido com fina argamassa cimentícia
(Poliestireno com revestimento de poliéster e resina com base cimentícia), com baixa resistência à choques
mecânicos, não aconselhado para aplicação em fachadas baixas (abaixo de 1,80 m), onde a probabilidade do
choque é elevada. Vale ressaltar que o capítulo 9 do Código de Obras e Edificações de São Paulo, mais
precisamente o item 9.1, prevê: “O desempenho obtido pelo emprego de componentes, em especial daqueles
ainda não consagrados pelo uso, bem como quando em utilizações diversas das habituais, será de inteira
responsabilidade do Profissional que os tenha especificado ou adotado.”.
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H = 5,00 m
H = 7,00 m H = 15,00 m
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d = 0,28 m
h = 1,70 m
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Alguns requisitos técnicos devem ser observados nas perícias investigativas nos edifícios comerciais e
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Especificamente sobre salubridade, vale ressaltar que o item 8.4.4 da Norma Regulamentadora nº 18 determina que:
“As edificações dos locais de trabalho devem ser projetadas e construídas de modo a evitar insolação excessiva ou falta
de insolação” e o capítulo 11 do Código de Obras e Edificações do Município de São Paulo determina o desempenho
mínimo das edificações de acordo: “Os compartimentos e ambientes deverão ser posicionados na edificação e
dimensionados de forma a proporcionar conforto ambiental, térmico, acústico, e proteção contra a umidade, obtidos
pelo adequado dimensionamento e emprego dos materiais das paredes, cobertura, pavimento e aberturas, bem como
das instalações e equipamentos”.
http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/files/arquivos/%5Bfield_generico_imagens-
filefield-description%5D_24.pdf
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NBR 5090/2015
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NBR 5090/2015
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NBR 5090/2004
NBR 5090/2015
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NBR 5090/2015
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NBR 5090/2015
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5.1.6 – Os abrigos dos medidores e reguladores, quando no interior das construções, deverão estar situados
em local permanentemente ventilado e iluminado por luz natural, na forma do artigo 60 da Lei n° 8.266/75.
5.1.7 – Os abrigos localizados no interior das construções, distribuídos ao longo dos andares ou agrupados nos
locais de entrada ou acesso, deverão ser :
a) providos de portas, sem furos de arejamento ou venezianas;
b) ventilados permanentemente por dois tubos, comunicando-se diretamente com o exterior da construção,
um na parte superior e o outro na parte inferior do abrigo. Os dois tubos deverão ficar praticamente em
posição vertical, ou então, horizontal, e terão, cada um, secção com área correspondente a 10 cm² por
medidor no respectivo abrigo, mas nunca inferior ao diâmetro de 2´´.
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Exemplo prático: 3 medidores, abrigo possui uma única abertura superior com 2’’, porta do abrigo em tela.
Área da abertura para tubo com 2’’ = ¼ x 3,1416 x 5,08² = 20,03 cm²
Mínimo exigido da abertura (Decreto 12.706) = 10 cm² por medidor 3 medidores = 30 cm²
Menor área da abertura p/ secção quadrada (NBR 14.570) = 7,0 x (1,5 x 7,0) = 73,50 cm²
Presença de “colarinho” na abertura, dificultando a captação do gás extravasado, em razão do peso específico
do gás natural
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NBR 15526/2016
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Os abrigos localizados em áreas comuns, preferencialmente nos halls internos dos edifícios,
devem ser construídos de modo a assegurar a completa proteção dos equipamentos neles
contidos.
As extremidades das saídas dos dutos de ventilação para o exterior da edificação devem ser
protegidas por tela metálica ou outro dispositivo, permanecendo inalterada a área útil de
ventilação.
No projeto e construção dos abrigos e quadro de derivação para medidores devem ser
considerados os seguintes aspectos:
tipo de medidor em função da vazão de gás necessária para alimentação dos aparelhos a gás
interligados à rede de distribuição interna;
posicionamento do abrigo com relação à sua localização em espaço aberto ou fechado para
definição da ventilação necessária.
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Independentemente da realização da
compartimentação da edificação, cabe
ao perito investigar o eventual
rompimento do isolamento entre os
compartimentos posteriormente à
ocupação, decorrente de reparos
realizados nas instalações ou das
aberturas promovidas para passagem do
cabeamento dos sistemas de televisão
por assinatura, esta última situação
muito comum e pouco desconhecida
pelos Condomínios.
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NBR 10821/2011
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“É obrigatória:
II - a instalação de dispositivos de captação de água no piso
dos compartimentos sanitários e nas copas, cozinhas e
lavanderias;”
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NBR 6118/2014
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NBR 15526/2012
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NBR 9575/2010
NBR 9574/2008
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Ausência de tela metálica incorporada à proteção mecânica sobre a camada de impermeabilização (fixada no
mínimo 5 cm acima da cota da impermeabilização), conforme exigia a NBR 9575/98 “EXECUÇÃO DE
IMPERMEABILIZAÇÃO“, item 4.7.6 “Proteção em superfície vertical”, responde pela ocorrência de trincas ou
rachaduras sobre regiões de ancoragem da impermeabilização. A versão artualizada da mesma norma (NBR
9575/2003), embora não explicita a necessidade do entelamento, exige reforços equivalentes até a cota final da
impermeabilização, solidarizando os elementos do sistema ao substrato, evitando assim a perda de aderência da
impermeabilização por movimentos, inclusive estruturais.
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NBR 9574/2008
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Deficiência na fixação das telhas, reduzindo a vida útil do sistema de cobertura, em oposição a
NBR-8055 “PARAFUSOS, GANCHOS E PINOS USADOS PARA A FIXAÇÃO DE TELHAS DE
FIBROCIMENTO”, por prever o uso de material metálico inoxidável ou galvanizado, capazes de
suportarem as exposições atmosféricas;
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NBR 5419/2015
4 PARTES
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H = aprox. 5,0 m
H = aprox. 4,0 m
H = aprox. 6,0 m
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33 cm
42 cm
54 cm
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Tendo em vista a baixa altura da platibanda sobre o telhamento, o construtor deveria ancorar
esperas, suportes ou grampos de fixação de elevada durabilidade (ex: aço inoxidável),
objetivando o acoplamento dos cabos de segurança responsáveis pela amarração dos cintos
de segurança tipo pára-quedas, imprescindíveis por ocasião dos serviços de manutenção
dos telhados. Tal exigência é prevista na NR 18 “CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE
TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO - telhados e coberturas”.
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ABRIL 2006
18.15.56 Ancoragem (Inserido pela Portaria SIT n.º 157, de 10 de abril de 2006)
18.15.56.1 As edificações com no mínimo quatro pavimentos ou altura de 12m (doze metros), a partir do nível do
térreo, devem possuir previsão para a instalação de dispositivos destinados à ancoragem de equipamentos de
sustentação de andaimes e de cabos de segurança para o uso de proteção individual, a serem utilizados nos
serviços de limpeza, manutenção e restauração de fachadas.
18.15.56.2 Os pontos de ancoragem devem:
a) estar dispostos de modo a atender todo o perímetro da edificação;
b) suportar uma carga pontual de 1.200 Kgf (mil e duzentos quilogramas-força);
c) constar do projeto estrutural da edificação;
d) ser constituídos de material resistente às intempéries, como aço inoxidável ou material de características
equivalentes.
18.15.56.3 Os pontos de ancoragem de equipamentos e dos cabos de segurança devem ser independentes.
18.15.56.4 O item 18.15.56.1 desta norma regulamentadora não se aplica às edificações que possuírem projetos
específicos para instalação de equipamentos definitivos para limpeza, manutenção e restauração de fachadas.
MAIO 2012
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IMPORTANTE:
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OBRIGADO !
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