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INTRODUÇÃO À

PATOLOGIA DAS
CONSTRUÇÕES
APLICADA À ELABORAÇÃO DE
PERÍCIAS DE ENGENHARIA
PATOLOGIA
• PATOLOGIA = PATHOS
(doença)

+ LOGOS
(estudo)
PATOLOGIA
• Estudo da origem, sintomas e
natureza das doenças
PATOLOGIA DAS
CONSTRUÇÕES
• Ciência que estuda as causas, efeitos
e conseqüências das doenças das
construções
PATOLOGIA DAS
CONSTRUÇÕES
• Ciência que estuda as causas, efeitos
e conseqüências do desempenho
insatisfatório
DESEMPENHO INSATISFATÓRIO

• Da construção

• De algum de seus elementos


componentes
DESEMPENHO INSATISFATÓRIO

• Não atendimento aos requisitos para


os quais foi concebido
CIB WORKING COMMISSION W086 ON BUILDING PATHOLOGY
Patologia

• A avaliação sistemática de anomalias de construção, suas causas, suas conseqüências e suas


soluções.

Princípios da Patologia:

• Um conhecimento detalhado de como edifício é concebido, construído, usado e alterado, e os


vários mecanismos pelos quais a sua estrutura, materiais e condições ambientais podem ser
afetados.

Objetivo básico:

• Compreender os processos de degradação, para definir métodos e ferramentas para identificar


facilmente potenciais anomalias (numa primeira fase de concepção, bem como em serviço) e
para encontrar soluções para reduzir os seus efeitos e para evitar custos imprevistos para
reparação ou manutenção.
Uma Comissão CIB é uma rede mundial de
especialistas em uma área científica definida
que se reúnem regularmente e que colaboram
em projetos internacionais e trocam
informações de forma voluntária. Uma
Comissão pode ser um Grupo de Trabalho
(TG) com uma vida útil limitada, alcance e
objetivos, ou uma Comissão de Trabalho (W)
com um programa, escopo e objetivos mais
amplos
AS CONSTRUÇÕES SÃO FEITAS
PARA PROPORCIONAR, AO
HOMEM, PROTEÇÃO
CONFORTO E BEM ESTAR
CORPO HUMANO CONSTRUÇÃO

OSSOS ESTRUTURA

CARNE E MÚSCULOS VEDAÇÕES

PELE REVESTIMENTO

SISTEMA CIRCULATÓRIO INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

SISTEMA NERVOSO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

OLHOS, BOCA E OUVIDOS ESQUADRIAS

CABELOS COBERTURA
FECUNDAÇÃO /
ANTEPROJETO
GESTAÇÃO / PROJETO
CRESCIMENTO /
EXECUÇÃO
VIDA / VIDA ÚTIL
(MANUTENÇÃO)
Vida Útil
“intervalo de tempo, ao longo do qual, a
edificação e suas partes constituintes
atendem aos requisitos funcionais para os
quais foram projetadas, obedecidos os
planos de operação, uso e manutenção
previstos.” (NBR 5674)
SER VIVO CONSTRUÇÃO

SAÚDE DESEMPENHO NORMAL


GESTAÇÃO PROJETO

CRESCIMENTO FASE DA CONSTRUÇÃO

RESTO DA VIDA FASE DE MANUNTEÇÃO

DOENÇAS ANOMALIA

ENVELHECIMENTO DEGRADAÇÃO

 

MÉDICO ENGENHEIRO

PATOLOGISTA PATOLOGISTA
Monsieur Louis Logeais

– Nasceu em 1930;

– Formou-se em 1954;

– Em 1975 foi nomeado secretário geral do “Bureau Securitas”,


ocupando cargo de diretor e chefe de operação;

– Foi um dos percussores da história da Patologia das Construções.


• La Pathologie des Fondations: Editions du
Moniteur, 1982.
• La Pathologie des Murs de Soutènement: Editions
du Moniteur, 1982.
• L’incidence de Isolation Thermique sur le
Grosceuvre: Editions Sedit, 1983
• L’étanchéité a L’eau des Façades Lourdes.
Deuxième partie. Paris, E.G., 1989.
História do estudo da patologia das
Construções na França
• As agências Securitas Bureaus, fundada em 1929 foram as
primeiras organizações a focar na análise dos transtornos para
tirar lições de prevenção;
• Em 1950 foi criado o Estudo das Estatísticas e Técnica dos
Sinistros – ESTS;
• Anos mais tarde esse estudo tornou-se um dos principais
objetivos das agências Securitas Bureaus;
História do estudo da Patologia das Construções
na França
• A partir de 1970 foram executados estudos sistemáticos sobre
anomalias;
• Daí deu-se início a estudos mais aprofundados, publicações e
diversos artigos nomeado “Securitas - Chroniques Bureau”;
• Em paralelo com o Instituto Securitas, em 1977, varios
especialistas fundaram, em colaboração com o CSBT, uma
associação para o estudo da patologia e do edifício “I'entretien
(EPEBat)”;
História do estudo da Patologia das Construções
na França
• Em 1982 foi criado uma Agência para a Prevenção
de Distúrbios e uma Agência de Qualidade da
Construção;
• Essa agência criou um SYCODES, sendo este um
sistema de coleta de dados das manifestações
patológicas por dados estatísticos dos peritos;
• Este sistema foi explorado por computador e está
em operação há pouco mais de um ano.
História do estudo da Patologia das Construções
na França

• As informações fornecidas pelo SYCODES é utilizada


para selecionar partes de estruturas que devem
obter uma maior prioridade de serem estudados e
que necessitam maior aprofundamento de estudos
de campo.
• THOMAZ, Ercio. Trincas em Edifícios: causas,
prevenção e recuperação. São Paulo: Pini,1989.

• VERÇOZA, Enio José. Patologia das edificações. Porto


Alegre: Editora Sagra, 1991.
• HELENE, Paulo R. L.; Manual para reparo, reforço e
proteção de estruturas de concreto, São Paulo: Pini,
1994

• SOUZA, Vicente Custódio Moreira; RIPPER, Thomaz.


Patologia, Recuperação e Reforço de Estruturas de
Concreto. São Paulo: Pini, 1998.
Instituto de Ciencias de la Construcción Eduardo
Torroja, Madrid / Espanha

Fundação: 1934

Década de 70
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
“São vícios construtivos que se instalam nas construções e
que a tornam doentia. Na sua evolução, pode ocorrer uma
deterioração das partes afetadas e até mesmo a ruptura,
comprometendo sua estabilidade.
Em outras palavras, às vezes, uma simples trinca pode ser
o sinal de que algo grave está acontecendo.”
(Watanabe)
NBR 13.752
3.75 Vícios

• Anomalias que afetam o desempenho de produtos ou


serviços, ou os tornam inadequados aos fins a que se
destinam, causando transtornos ou prejuízos materiais ao
consumidor. Podem decorrer de falha de projeto ou de
execução, ou ainda da informação defeituosa sobre sua
utilização ou manutenção.
NBR 13.752
3.28 Defeitos

• Anomalias que podem causar danos efetivos ou representar


ameaça potencial de afetar a saúde ou segurança do dono
ou consumidor, decorrentes de falhas do projeto ou
execução de um produto ou serviço, ou ainda de informação
incorreta ou inadequada de sua utilização ou manutenção.
Vícios aparentes
• Vícios de fácil constatação, perceptíveis até mesmo por leigos.
• Exemplos: vidro quebrado ou manchado, diferentes
tonalidades no revestimento ou na pintura, azulejo decorado
aplicado de forma equivocada, quebrando o esquema do
desenho geométrico projetado, falta de espelhos nas
instalações elétricas, portas descoladas ou trincadas,
vazamentos existentes no ato da entrega, material de
acabamento empregado diferente do que consta do memorial
descritivo de venda, etc.
Vícios ocultos
• Vícios imperceptíveis ou só perceptíveis por técnicos
especializados, e que se apresentam ou só são detectadas
com o passar do tempo.
• Exemplos: curto-circuito nas instalações elétricas,
infiltrações ou vazamentos de água que são detectados
apenas depois da entrega, trincas, fissuras, gretamentos de
placas cerâmicas, recalques de fundação, inclinação de
prédios, descoramento da pintura da fachada, etc..
Vícios redibitórios
• Vícios ocultos que diminuem o valor da coisa ou a
tornam imprópria ao uso a que se destina, e que,
se fossem do conhecimento prévio do adquirente,
ensejariam pedido de abatimento do preço pago,
ou inviabilizariam a compra.
FALHA
• Falha é um descuido ou um erro, um
procedimento ou uma ação imprevista ou
acidental que acarreta em uma anomalia ou dano.
DANO = CONSEQUÊNCIA DE VÍCIO
OU DEFEITO
DANO
Ofensa ou diminuição do
patrimônio moral ou material de
alguém, resultante de delito
extracontratual ou decorrente de
instituição de servidão
Por que estudar patologia?

• Apurar responsabilidades
• Corrigir anomalias
• Prevenir e evitar anomalias futuras

Envolve conhecimentos multidisciplinares


CONHECIMENTOS
MULTIDISCIPLINARES
• Materiais de construção (comportamento);
• Tecnologia construtiva (de cada caso);
• Normas técnicas;
• Parâmetros de projetos;
• Princípios de manutenção;
• Legislação (engenharia legal);
• História da construção.
Objetivos
Ressaltar alguns aspectos mal conhecidos ou pouco lembrados
da tecnologia de materiais e das técnicas de bem construir.
•Fornecer subsídios técnicos para o planejamento e a solução de
duas questões básicas:
a)Como especificar os materiais, os controles e as técnicas
para a obtenção de construções com qualidade
b)Como analisar uma construção deteriorada,
estabelecendo as diretrizes básicas pra a sua correção.
CIB WORKING COMMISSION W086 OBJECTIVES

• Produzir informação, que ajudará no gerenciamento de


serviços, de modo eficaz e evitando as perdas;
• Desenvolver metodologias para avaliação de anomalias e
falhas;
• Propor metodologias para a prevenção e mitigação das
anomalias de construção;
• Analisar custos associados à patologia das construções;
• Promulgar resultados para todos os envolvidos naprodução
e gestão de edifícios.
Código de Hamurabi (~ 4 mil anos)
• Se um construtor faz uma casa para um homem e não
a faz de acordo com as especificações e uma parede
desmorona, o construtor reconstituirá a parede por
sua conta.
Código de Hamurabi (~ 4 mil anos)

• Se a propriedade for destruída, ele deverá restaurar


o que for destruído por sua própria conta.
Código de Hamurabi (~ 4 mil anos)

• Se um construtor faz uma casa para um homem e


não a faz firme e seu colapso causa a morte de um
escravo, o construtor deverá dar ao proprietário um
escravo de igual valor.
Código de Hamurabi (~ 4 mil anos)

• Se um construtor faz uma casa para um homem e


não a faz firme e seu colapso causa a morte do filho
do dono da casa, o filho do construtor deverá
morrer.
Código de Hamurabi (~ 4 mil anos)

• Se um construtor faz uma casa para um homem e


não a faz firme e seu colapso causa a morte do
dono da casa, o construtor deverá morrer.
JUSTIFICATIVA E IMPORTÂNCIA DO TEMA

• A evolução da sociedade, o surgimento de necessidades em decorrência da


mudança no modo de viver e produzir, o crescimento desorganizado das
cidades, o envelhecimento natural das edificações, o aumento da
agressividade ambiental e os acidentes imprevisíveis trazem conseqüências ao
espaço já edificado. Tais conseqüências incluem desde uma complexa
mudança no uso das edificações, até uma simples atualização tecnológica.

• A reabilitação de edifícios é hoje um nicho de trabalho necessário, com


poucas pesquisas a respeito, pouca sistematização ou especialização técnica e
com grandes restrições de trabalho por parte de muitos profissionais da área.
Características do estudo patológico
• Normalmente o estudo é triplo, constando:
• A descrição dos problemas e a determinação da causa;
• A escolha do modo de reparação, verificando a
viabilidade econômica e sua eficácia;
• Lições aprendidas sobre as manifestações patológicas
para evitar que esta ocorra novamente.
PATOGENIA
• PATOGENIA = PATHOS
(doença)

+ GÊNESE
(origem)
Patogenia
• Pesquisa realizada para encontrar quais seriam os
agentes capazes de provocar doenças.

• Especialidade da patologia que analisa a causa e o


desenvolvimento através dos quais uma doença
evoluí.
• Consiste na investigação realizada para encontrar
quais seriam os agentes capazes de provocar doenças.
Consiste numa subespecialidade da patologia que
analisa a causa e o desenvolvimento através dos quais
uma doença evoluí. As patogenias podem ser
congênitas ou adquiridas, exógenas ou endógenas, de
ordem física ou química.

• Determinação do agente causador.


CAUSA

• FATOR QUE MOTIVOU

• FATORES: congênitos/adquiridos;
endógenos/exógenos;
físicos/químicos.
Congênito

• Aquilo que é oriundo da própria


geração.
Adquirido

• Imposto posteriormente.
Endógeno

• Aquilo que se origina, se desenvolve


ou se reproduz a partir do interior.
Exógeno

• Aquilo que provém ou se origina do


exterior.
Físico

• Concernente à física dos materiais.


Químico

• Concernente a fenômenos
químicos.
Patogenias
• Projeto
• Execução
• Componentes  físicos e químicos
• Manutenção
• Exógenos
Projeto

• Conjunto de informações necessárias e suficientes


para perfeita execução do empreendimento
CONTROLE DO PROJETO

Projeto:
Estudo preliminar
Anteprojeto
Projeto detalhado

• Qualidade da solução proposta


• Qualidade da descrição da solução (desenhos , especificações)
• Qualidade da justificativa da solução (cálculos, explicações)
• As análises mostram que as manifestações
patológicas surgem devido:

• À falta de documentos normativos;


• Ao pouco conhecimento das normalizações;
• A falha dos documentos da obra.
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL
• Indústria muito tradicional;
• Inconstância de características nas matérias-primas e nos processos;
• Produtos únicos / não seriados;
• Produto imóvel ≠ empregados em movimento;
• Mão-de-obra de caráter temporário;
• Capital circulante;
• Utilidade dos produtos (o usuário compra 1 única vez);
• Experiência
• Nº de empregados / qualidade
• Construção é feita sob intempéries;
• Complexidade dos produtos;
• Grau de precisão.
• A prevenção é de extrema importância e, estudos
afirmam que, esta pode ser exercida ao obedecer
os seguintes aspectos:

•Normas;
•Avaliações técnicas;
•Controle das fases da construção.
MANUTENÇÃO
• “Ao longo de sua vida útil, um edifício
consome, em manutenção, recursos
equivalentes ao que consumiu para ser
construído.”
(Grandiski”)
Tipos de Manutenção
• Corretiva
• Preventiva
• Preditiva
• Detectiva
• Proativa
Manutenção Corretiva
Consiste em reparar ou corrigir
falhas ocorridas no objeto, de
modo a recolocá-lo nas condições
originais, para que volte a atender
os requisitos de desempenho
(atividade emergencial)
Manutenção Preventiva
Consiste em substituir ou
recuperar elementos cuja vida
útil, pré-conhecida com base em
dados estatísticos, esteja próxima
do final
(atividade programada)
Manutenção Preditiva
Consiste em monitorar
constantemente o objeto, de modo
a detectar, antecipadamente,
falhas inesperadas e intervir antes
da prejuízo do desempenho
(atividade rotineira)
Manutenção Detectiva
Consiste em apurar as causas das
falhas ocorridas e intervir (no
agente causador) para que não
reincidam
(atividade investigativa)
Manutenção Proativa
= manutenção preventiva
+ manutenção preditiva
+ manutenção detectiva
engenharia de manutenção

Consiste em tomar todas as medidas para que o


desempenho do objeto não sofra solução de
continuidade
(atividade de engenharia)
Princípio
• Recuperar e/ou conservar a
capacidade funcional de sistemas e
elementos construtivos

• Não tem como objetivo alterar


características de projeto
Sustentabilidade
Durabilidade: “propriedade da edificação e de
suas partes constituintes de conservarem a
capacidade de atender aos requisitos funcionais
para os quais foram projetadas, quando expostas
às condições normais de utilização ao longo da
vida útil projetada” (NBR 14037 – Manual de
operação, uso e manutenção de edificações)
DURABILIDADE

• Capacidade de manter em serviço um produto,


componente ou construção durante um tempo
específico, mantendo o atendimento das funções
para as quais foi projetado

( ASTM E 632)
Perícia

• Atividade que envolve apuração das causas que


motivaram determinado evento ou da asserção de
direitos.
• NBR 13752
RESOLUÇÃO 345 DO CONFEA

• PERÍCIA é a atividade que envolve a APURAÇÃO


DAS CAUSAS que motivaram determinado evento
ou da asserção de direitos
Vistoria

• Constatação de um fato, mediante exame


circunstanciado e descrição minuciosa dos
elementos que o constituem.
• Usamos (se necessário) todos os sentidos.
RESOLUÇÃO 345 DO CONFEA

• VISTORIA é a constatação de um fato, mediante


exame circunstanciado e descrição minuciosa dos
elementos que o constituem, SEM A INDAGAÇÃO
DAS CAUSAS QUE O MOTIVARAM
DIAGNÓSTICO
Diagnóstico (do grego diagnosticu, dia = através de, durante,
por meio de + gnosticu = alusivo ao conhecimento de):
conhecimento (efetivo ou em confirmação) sobre algo, ao
momento do seu exame; ou a descrição minuciosa de algo,
feita pelo examinador, classificador ou pesquisador.

Tem a função de identificar e descrever o mecanismo, as


origens e as causas efetivamente responsáveis pelo problema
patológico.

Envolve investigação.
INVESTIGAÇÃO DAS CAUSAS
CAUSA PATOLÓGICA?
CAUSA PATOLÓGICA
CAUSA PATOGÊNICA
INVESTIGAÇÃO

• Ensaios tecnológicos;

• Sintomatologia.
SINTOMATOLOGIA
O que é sintomatologia:
• Parte da Patologia que tem por objeto o estudo
dos sintomas das doenças.
• Na literatura médica, sintoma é qualquer alteração
da percepção normal que uma pessoa tem de seu
próprio corpo, do seu metabolismo, de suas
sensações, podendo ou não consistir-se em um
indício de doença
Identificação dos Sintomas
• A identificação dos Sintomas faz-se, essencialmente,
pelo interrogatório do paciente, pois, sem seu relato ou
qualquer outra forma de comunicação lúcida, é
impossível conhecê-los. A etimologia da palavra
(Sintoma) vem do grego. 'Sin' = junção e 'Tomo' =
pedaços. Ou seja, a palavra sintoma tem a ver com
juntar as peças de várias sinalizações orgânicas ou
psíquicas, mediante um doença; assim como num
quebra-cabeças.
Caracterização dos sintomas
• A caracterização dos sintomas baseia-se em sete
princípios ou componentes dos sintomas, a saber:
• Cronologia, Localização, Qualidade, Quantidade,
Circunstâncias, Fatores Agravantes ou atenuantes e
Manifestações Associadas.
Cronologia
• Cronologia é a identificação dos aspectos
relacionados ao tempo e seqüência de evolução
dos sintomas como a hora do dia, etc;
Localização
• Localização não é apenas determinar o local dos
sintomas mas sua irradiação e profundidade.
Qualidade
• Qualidade é um dos aspectos mais difíceis de se
determinar, uma vez que conta com as percepções
individuais, por vezes subjetivas. As comparações
que muitas vezes são feitas remetem à memória
individual, às experiências de cada um de nós. Por
exemplo, a sensação de calor, etc.
Quantidade
• Quantidade é a descrição da intensidade,
frequência, número de vezes em que o fenômeno
ocorreu, intervalo entre os episódios, volumes, etc.
Fatores Agravantes ou Atenuantes
• Fatores Agravantes ou Atenuantes, embora
claramente compreendidos, exigem do examinador
a ciência exata das relações entre os sintomas e os
fatores que neles interferem, de modo a poder
selecionar e identificar, sem sugestionar, aquilo que
realmente interfere ou não com o sintoma.
Manifestações Associadas
• Manifestações Associadas podem ajudar na
identificação de causas. Como nem sempre o leigo
tem a noção da importância da ocorrência de um
fenômeno simultâneo a outro, compete ao
patologista a investigação e a associação de
eventos.
ANAMNESE
Anamnese (do grego ana, "trazer de novo" e mnesis,
"memória"): é uma entrevista realizada pelo
profissional de saúde ao seu paciente, que tem a
intenção de ser um ponto inicial no diagnóstico de
uma doença. Em outras palavras, é uma recordação,
geralmente feita mediante uma entrevista, na qual se
busca relembrar todos os fatos que se relacionam
com a doença e à pessoa doente.
É necessário aprender a linguagem da construção
PROGNÓSTICO
Prognóstico (do latim prognosticu - pro =
"antecipado, anterior, prévio" + gnosticu = "alusivo ao
conhecimento de"): juízo médico, baseado no
diagnóstico e nas possibilidades terapêuticas, acerca
da duração, evolução ou conseqüência de uma
doença; ou predição, agouro, presságio, profecia,
relativos a qualquer assunto. Ou seja, estimativa da
evolução do problema ao longo do tempo.
TERAPIA
Terapia (do grego θεραπεíα): significa o tratamento
ou modo de tratar (curar) para uma determinada
doença pela medicina tradicional, ou por meio de
terapia alternativa. Também há recomendação de
medidas necessárias, sejam elas imediatas ou não.
REABILITAÇÃO
• Reparo
• Recuperação
• Reforço
• Reforma
• Retrofit, Atualização, Modernização
REPARO

• Intervenção localizada para repor às condições


originais
RECUPERAÇÃO

• Intervenção ampla para restituir a funcionalidade


REFORÇO

• Aumento da capacidade portante


Reforma

• Modificação ou Adaptação
Retrofit
• Remodelação ou atualização do edifício ou de
sistemas, através da incorporação de novas
tecnologias e conceitos, normalmente visando
valorização do imóvel, mudança de uso, aumento
da vida útil, eficiência operacional e energética
• A evolução da sociedade, o surgimento de necessidades em
decorrência da mudança no modo de viver e produzir, o
crescimento desorganizado das cidades, o envelhecimento
natural das edificações, o aumento da agressividade
ambiental e os acidentes imprevisíveis trazem conseqüências
ao espaço já edificado. Tais conseqüências incluem desde
uma complexa mudança no uso das edificações, até uma
simples atualização tecnológica.
• A reabilitação de edifícios é hoje um nicho de
trabalho necessário, com poucas pesquisas a
respeito, pouca sistematização ou especialização
técnica e com grandes restrições de trabalho por
parte de muitos profissionais da área.
PROFILAXIA
Profilaxia (do grego prophylaxis, cautela ou
prevenção): é a aplicação de meios tendentes a evitar
as doenças ou a sua propagação. Em sua adaptação
para a engenharia significa a aplicação de meios para
evitar as "doenças" (anomalias ou problemas) da
construção, bem como suas propagações;
FAÇA CERTO DA
PRIMEIRA VEZ!
GUT
(Gravidade, Urgência, Tendência)
GUT
(Gravidade, Urgência, Tendência)
GDE/UNB
(Grau de Deterioração do Elemento)

Análise quantitativa (de estruturas)


Resolução de problemas patológicos
1) Levantamento de subsídios Vistoria

Histórico

Sintomas

Ensaios

2) Diagnóstico Alternativas

3) Definição de conduta Terapia

Resolução
LISTAR AS POSSÍVEIS CAUSAS LÓGICAS E ILÓGICAS
Exemplo: CAUSAS DO APARECIMENTO DE INFILTRAÇÃO DE
ÁGUA NO PONTO DE LUZ CENTRAL DE UMA SALA.
Exemplo de CAUSA LÓGICA:

-PROPRIETÁRIO ESQUECEU JANELA ABERTA E CHOVEU

-FALTOU ÁGUA E O MORADOR ESQUECEU A TORNEIRA ABERTA:


QUANDO A ÁGUA VOLTOU...
PODER JUDICIÁRIO NO
BRASIL
• “Engenheiro experiente é aquele
que nunca comete os mesmos
erros”

LUCAS NOGUEIRA GARCEZ


• “A distância entre um engenheiro
especialista e outro normal nunca
é superior a 2 anos de estudo”

LUCAS NOGUEIRA GARCEZ


• “Quem vê as coisas muito
claras em engenharia: ou é
um especialista ou é um
completo ignorante.”

LUCAS NOGUEIRA GARCEZ


Assistente técnico
• Profissional legalmente habilitado, indicado e
contratado pela parte para orientá-la, assistir aos
trabalhos periciais em todas as suas fases da perícia
e, quando necessário, emitir seu parecer técnico.
Laudo
• Peça na qual o perito, profissional habilitado, relata
o que observou e dá as suas conclusões ou avalia,
fundamentadamente, o valor de coisas ou direitos.
Peritos trabalham na interface
engenharia/direito
INTERFACE

ENGENHARIA
– RACIOCÍNIO DETERMINÍSTICO
X
ADVOCACIA
– RACIOCÍNIO PROBABILÍSTICO
EM DIREITO NÃO TEM O CERTO E O ERRADO,
TEM A CABEÇA DO MAGISTRADO
“De cabeça de juiz e bumbum de criança
nunca se sabe o que vai sair”
ADVOCACIA: ARTE DA ARGUMENTAÇÃO

Em 1a. Instância, NEM SEMPRE GANHA QUEM


TEM RAZÃO, MAS QUEM MELHOR
ARGUMENTA

2+2 = 4 (?)
2 + (erro1) + 2 + (erro 2) =
= 4 + ERRO FINAL
Quanto dá 2 + 2 ?
2,45438 → 2,4544 → 2,454 → 2,45 → 2,4 → 2
2,54356 → 2,5436 → 2,544 → 2,54 → 2,5 → 2 +
4,99794 → 4,9979 → 4,998 → 5,00 → 5,0 → 5
1,56466 → 1,5647 → 1,565 → 1,56 → 1,6 → 2
1,56556 → 1,5656 → 1,566 → 1,57 → 1,6 → 2 +
3,13022 → 3,1302 → 3,130 → 3,13 → 3,1 → 3
TUDO QUE FOR AFIRMADO

DETERMINISTICAMENTE,

DEVE SER INTERPRETADO

PROBABILISTICAMENTE
Peritos trabalham na interface
engenharia/direito

Precisam conhecer:
Tecnologia
Materiais
Legislação
QUANTO SÃO 2 + 2 ?

RESPOSTAS:

DETERMINÍSTICA: QUATRO

PROBABILÍSTICA:
PROVAVELMENTE QUATRO
ADVOCACIA:
ARTE DA ARGUMENTAÇÃO

NEM SEMPRE GANHA QUEM TEM


RAZÃO, MAS QUEM MELHOR
ARGUMENTA
NUM LAUDO PERICIAL, TODA VEZ QUE
FIZER UMA AFIRMAÇÃO, PROCURE
PROVAR.
O bom perito:
• 1 - Deve conhecer aspectos jurídicos importantes
das lides judiciais

• 2 - Deve conhecer toda a tecnologia aplicável ao


caso, inclusive as normas técnicas pertinentes
CPC Art. 473.
• § 3º Para o desempenho de sua função, o perito e os
assistentes técnicos podem valer-se de todos os meios
necessários, ouvindo testemunhas, obtendo informações,
solicitando documentos que estejam em poder da parte, de
terceiros ou em repartições públicas, bem como instruir o
laudo com planilhas, mapas, plantas, desenhos, fotografias
ou outros elementos necessários ao esclarecimento do
objeto da perícia.
DO QUE SE
ESPERA
DO
PERITO?
Apresentar laudo conclusivo quanto
às questões técnicas objeto da perícia
Apresentar conclusões técnicas
lógicas, de forma clara, firme e
bem fundamentada, dando
credibilidade ao laudo

• Não diga: Acho que...


• Não diga: Em minha modesta opinião
Apresentar conclusões técnicas
que não pareçam improváveis,
inverossímeis ou impossíveis

• Opiniões errôneas
• Opiniões ilógicas
Redigir laudo conciso, sem ser lacônico,
em linguagem acessível ao Juiz

• QUEM MUITO ESCREVE CORRE O


RISCO DE NÃO SER LIDO
• Laudo prolixo deveria ir “pro lixo”
• LAUDO DE “PESO”
Levar em conta todos os fatos e
documentos relatados ou juntados aos
autos
• O que não está nos autos não está no
mundo
• Não usar informações com dúvidas sobre sua
veracidade ou confiabilidade
Apresentar como anexos do laudo tudo que for
importante, mas não seja essencial para o
julgador, tais como os orçamentos, documentos
ou cópias reprográficas, croquis, plantas,
levantamentos topográficos, memórias de cálculo,
pareceres ou laudos de outros profissionais,
textos de normas técnicas, etc.
Apresentar conclusões objetivas, com
boa fundamentação

• Fundamentar (“Toda vez que fizer uma afirmação,


procure provar”)
• Citarnormas, regulamentos, livros, outros
laudos
Evitar a antecipação das conclusões
diretamente às partes litigantes
Ser honesto, fiel e leal, servindo
bem à Justiça

• -não queira decidir


• -não usar sentimento de piedade
Atuar como "extensão dos olhos do
Juiz"

• Fazer diligências pessoalmente


• FONTES:pertencem aos LITIGANTES
• MEIOS: pertencem ao Juiz
Relatar corretamente os fatos
constatados, na data da vistoria
Elaborar o laudo de forma consciente,
sem se sentir coagido por atitudes das
partes
• Relatar atitudes desonestas
• Coação moral
• Sedução
Não se utilizar de meios ilegítimos ou
ilícitos para realização da vistoria ou
elaboração do laudo

• Não invadir propriedades


• Pedido de força policial
Cumprir os prazos estabelecidos para
sua atuação

• PODE PEDIR PRORROGAÇÃO


O QUE SÃO QUESITOS
APRESENTADOS AO PERITO?
VAZAMENTO
AURÉLIO: [De vazar + mento.] S.m. 1. Ato ou efeito de
vazar; vazadura, vazão.
VAZAR: tornar vazio, esvaziar, despejar, verter – Furar,
traspassar, atravessar, tornar oco, abrir um vão em,
furar, cavar escavar – “A caixa d’água está vazando”
INFILTRAÇÃO

AURÉLIO: Ação do fluido que se


embebe nos interstícios de
corpos sólidos.
CASO DE PERÍCIA EM CALHAS
NBR10844:1989 – Instalações prediais de águas pluviais
Itens 5.4.1 e 5.6.4.1
TÉCNICAS USADAS EM PRODUÇÃO
ANTECIPADA DE PROVAS (antes do início da obra)

COMO FOTOGRAFAR FISSURAS


(uso de fissurômetro)
FOTO DATADA

JORNAL DO DIA APARECENDO NA


FOTOGRAFIA
NÃO ESQUEÇA DE FAZER FOTOS GERAIS
PANORÂMICAS, MOSTRANDO QUE A
OBRA NÃO FOI INICIADA NA DATA DA
FOTOGRAFIA:

casa velha ainda não demolida;


terreno ainda não escavado, etc.
IDENTIFICAÇÃO CORRETA DO
LOCAL DA FOTOGRAFIA

Lembre-se que as produções


antecipadas de provas podem ser
utilizadas em processos judiciais
muitos anos depois, quando o
imóvel pode estar reformado ou
repintado.
NÃO ESCREVA EM LEGENDA DE
FOTOGRAFIA

“Outra trinca constatada no local”


COMO DETALHAR MUITAS
MICROFISSURAS, QUE NÃO
APARECEM NAS FOTOGRAFIAS
GERAIS ?

SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO DA
PAREDE LOCAL
COMO DETALHAR FISSURAS
O USO DOS CONDÔMINOS
COMO AUXILIARES DA PERÍCIA
PRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVAS

ATÉ QUE PONTO DEVEM SER


DETALHADAS AS FALHAS
CONSTRUTIVAS EXISTENTES?
PRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVAS

ATÉ QUE PONTO DEVEM SER


DETALHADAS AS FALHAS CONSTRUTIVAS
EXISTENTES?

RESPOSTA: DEPENDE...

DEPENDE DO QUE?
EXEMPLO DO PRÉDIO DA AV.
PAULISTA
DIFERENÇAS ENTRE VÁRIOS
TIPOS DE BENFEITORIA:
A REFORMA ERA
ÚTIL
NECESSÁRIA
VOLUPTUÁRIA?
ANTES DA REFORMA
DEPOIS DA REFORMA
PERTENÇAS
•Art. 93 do CC – São pertenças os
bens que não constituindo partes
integrantes, se destinam, de
modo duradouro, ao uso, ao
serviço ou ao aformoseamento de
outro.
EXEMPLO DE CONSTATAÇÃO DE
CONSTRUÇÃO CLANDESTINA VIA
SATÉLITE
COMO SABER EM QUE DATAS FORAM
FEITOS LEVANTAMENTOS
AEROFOTOGRAMÉTRICOS NO BRASIL?
http://www.defesa.gov.br/divcar/indexdivcar.html

FOTOS VIA SATÉLITE?

INPE
VELHO CHISTE ENTRE OS CONSTRUTORES
ELOGIA OS MÉDICOS PORQUE PODEM
ENTERRAR SUAS FALHAS!

JÁ AS FALHAS CONSTRUTIVAS VIRAM


MANCHETE DE JORNAIS.
Bloco 1: Introdução à Engenharia Diagnóstica e
Patologia das Construções
• 1 – ENGENHARIA DIAGNÓSTICA
Definições, conceitos, importância e campos de atuação da engenharia diagnóstica.
• 2 – VISTORIAS, AUDITORIAS E INSPEÇÕES NA ENGENHARIA DIAGNÓSTICA
Procedimentos para vistorias e inspeções diagnósticas.
• 3 – PERÍCIAS E CONSULTORIAS NA ENGENHARIA DIAGNÓSTICA
Procedimentos diagnósticos na elaboração de perícias de engenharia e trabalhos consultivos
• 4 – PROVA PERICIAL NO DIREITO IMOBILIÁRIO
Procedimentos para elaboração, apresentação e encaminhamento de provas periciais em questões
imobiliárias, no âmbito judicial e extra-judicial.
• 5 – INTRODUÇÃO À PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES APLICADA À ELABORAÇÃO DE PERÍCIAS
Ambientação à ciência da patologia das construções, conceitos básicos, terminologia adequada e
parâmetros de análise, aplicação em perícias
• 6 – MECANISMOS DE DEGRADAÇÃO DOS ELEMENTOS CONSTRUTIVOS
Desempenho e durabilidade dos elementos construtivos, condições de exposição e deterioração pela
ação de fatores intrínsecos e extrínsecos.
Bloco 2: Patologia das Estruturas
• 7 – PATOLOGIA DAS FUNDAÇÕES, CONTENÇÕES, SOLOS E OBRAS DE TERRA –
Propriedades dos solos tropicais e suas características geotécnicas, procedimentos de investigação e interpretação das
condições geotécnicas, parâmetros a serem observados, interação solo-estrutura, adequação da escolha e do
dimensionamento de fundações e obras de terra, desempenho das fundações, manifestações patológicas mais
freqüentes e suas tipologias características, procedimentos de investigação de falhas em fundações, procedimentos de
intervenção nas fundações, reforço de fundações.
• 8 – PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS I
Estruturas de concreto simples, armado e protendido: seus componentes e processos de produção, agentes patogênicos,
formas de surgimento e evolução das manifestações patológicas em estruturas de concreto, tipologias características e
principais formas de manifestações patológicas, procedimentos de investigação e detecção de agentes patogênicos,
procedimentos de intervenção.
• 9 – PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS II
Estruturas de alvenaria, madeira e aço: seus componentes e processos de produção, agentes patogênicos, formas de
surgimento e evolução das manifestações patológicas em estruturas de madeira, aço e alvenaria, tipologias
características e principais formas de manifestações patológicas, procedimentos de investigação e detecção de agentes
patogênicos, procedimentos de intervenção.
• 10 – REPARO, RECUPERAÇÃO E REFORÇO DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO
Determinação de estratégias de intervenção, procedimentos de preparo das estruturas de concreto para intervenção,
materiais e métodos de reparo/recuperação/reforço, procedimentos de reparo, procedimentos de recuperação,
procedimentos de reforço estrutural.
Bloco 3: Patologia das Vedações e
Revestimentos
• 11 – PATOLOGIA DAS VEDAÇÕES
Tipos de vedações e seus respectivos desempenhos, interface entre vedações e estruturas, solicitações,
tipologia das manifestações patológicas mais comuns e respectivos agentes causadores, reparos em
alvenaria e outros tipos de vedações.
• 12 – PATOLOGIA DOS REVESTIMENTOS ARGAMASSADOS
Componentes dos revestimentos argamassados, mecanismos de solicitação e desempenho dos
revestimentos argamassados, tipologia das manifestações patológicas mais comuns e seus respectivos
agentes causadores, aspectos profiláticos, procedimentos de reparos.
• 13 – PATOLOGIA DOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS E DE PEDRAS ORNAMENTAIS
Componentes dos revestimentos cerâmicos e pétreos, manifestações patológicas mais comuns,
procedimentos para determinação dos agentes patogênicos, aspectos profiláticos.
• 14 – EFEITO DA UMIDADE SOBRE AS CONSTRUÇÕES E IMPERMEABILIZAÇÕES
Incidência de umidade nas construções, tipos de umidade e formas de ingresso, aspectos profiláticos
(impermeabilizações: escolha, projeto e execução) e manifestações patológicas causadas pela umidade
e falhas em impermeabilizações.
Bloco 4: Patologia dos Sistemas Prediais

• 15 – PATOLOGIA DOS SISTEMAS HIDRÁULICOS E SANITÁRIOS


Desempenho das instalações hidráulicas e sanitárias, falhas e conseqüências das
anomalias nas instalações hidráulicas e sanitárias, procedimentos profiláticos e
mitigadores.

• 16 – PATOLOGIA DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS


Desempenho das instalações elétricas, telefônicas, dados e sistemas de proteção contra
descargas atmosféricas, falhas e conseqüências das anomalias nas instalações elétricas,
procedimentos profiláticos e mitigadores.
Bloco 5: Patologia dos Pavimentos

• 17 – PATOLOGIA DOS PAVIMENTOS RÍGIDOS


Características dos pavimentos rígidos, métodos executivos, desempenho, tipologia
características das manifestações patológicas, aspectos profiláticos, reparo e recuperação.

• 18 – PATOLOGIA DOS PAVIMENTOS FLEXÍVEIS


Características dos pavimentos flexíveis, métodos executivos, desempenho, tipologia
características das manifestações patológicas, aspectos profiláticos, reparo e recuperação.
Bloco 6: Auxiliares de Diagnóstico

19 – ENSAIOS TECNOLÓGICOS

Extração de testemunhos, formação de corpos-de-prova, esclerometria, pacometria,


provas de carga, carbonatação, migração e difusão de íons cloreto, PIT, resistividade
elétrica, ultra-som, tomografia, pull-out.
Bloco 7: Expressão Técnica

• 20 – METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO


Iniciação á pesquisa, escolha do tema, técnicas de pesquisa e documentação bibliográfica,
delimitação do problema, embasamento e fundamentação, definição dos objetivos,
levantamento, análise e tratamento de dados, síntese, conclusão.
ESTE CURSO NÃO TERMINA NO FINAL
DAS AULAS DADAS

O material comentado em aula não


esgota o assunto: PESQUISE
Ano Obra Estado Cidade Provável origem Vítimas (fatais)

1971 Gameleira MG Belo Horizonte Falha na execução 69

1971 Viaduto Paulo de Frontin RJ Rio de Janeiro Falha na execução 27

1997 Edifício Itália SP S. José do Rio Preto Falhas no projeto e na execução 0

1998 Igreja Universal SP Osasco Falhas na execução de reformas 25

1998 Edifício Pálace II RJ Rio de Janeiro Falhas no projeto 9

2004 Edifício Areia Branca PE Jaboatão dos Guararapes Falha na execução 4

2007 Metrô SP - Linha Amarela SP São Paulo Falha de gerenciamento 7

2009 Igreja renascer SP São Paulo Falha de projeto 9

2011 Edifício Real Class PA Belém Falha de projeto 3

2012 Edifício Liberdade RJ Rio de Janeiro Falhas na execução de reformas 22

2013 Shopping Rio Poty PI Teresina Falhas no projeto e na execução 0

2014 Viaduto Guararapes MG Belo Horizonte Falha de projeto 3

2015 Varanda Ed. Versailles CE Fortaleza Falhas em manutenção 2

2015 Barragem de Fundão MG Mariana Falha de gerenciamento 19

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