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Ensaios realizados
• Ensaio Esclerométrico
Técnica de carácter não destrutivo, que permite a obtenção in situ,
com uma correlação adequada, uma estimativa da resistência à
compressão do betão e/ou argamassas.
• Pacometria
Ensaio não destrutivo usado para determinar a quantidade de
armadura e o cobrimento de concreto em elementos estruturais.
A teoria de que o vidro é um material frágil já está defasada. O mercado vidreiro já
demonstrou que, quando realizadas as escolhas corretas e com a aplicação de tecnologia
adequada, o vidro pode sim ser um material muito resistente que agregará sutileza,
segurança e modernidade à decoração de qualquer ambiente.
Não por acaso existem diversos projetos que utilizam o vidro como material de sustentação,
como tijolos e vigas de vidro, pontes, piscinas de vidro… Além do mais, na construção civil
o vidro é opção corriqueira na elaboração de fachadas de vidro, corrimãos, degraus, guarda
corpos de vidro, etc.
A aplicação do vidro neste tipo de projeto só foi possível graças à dedicação de anos e anos
de estudos e pesquisas, que resultaram em diversos tipos de vidro com qualidades e
características distintas.
Essas normas são importantes para garantir que o vidro possa ser utilizado sem apresentar
perigo aos usuários. Por exemplo, é muito comum presenciar guarda corpo de vidro sendo
instalado fora das normas estabelecidas, cenário que representa perigo aos usuários.
Conforme demonstra a NBR 14.718, da ABNT (Norma ABNT para guarda corpo de vidro),
as placas de vidro para esse tipo de projeto devem estar em conformidade com a NBR
7.199, que versa sobre a utilização de vidros na construção civil e orienta que o
envidraçamento de guarda corpos de vidro – assim como parapeitos, balaustradas, sacadas e
vidraças não verticais sobre passagem – devem ser realizados com vidros de segurança
laminados ou aramados.
Essa orientação é de extrema importância, tendo em vista que o vidro laminado (ou
aramado), quando quebrado, não espalha seus estilhaços pelo ambiente e mantém o vão
preenchido, pois é equipado com uma película especial para realizar essa função;
diferentemente do que aconteceria com o vidro comum, por exemplo.
Já o vidro temperado, apesar de também ser considerado um vidro de segurança, não pode
ser utilizado individualmente na composição de guarda corpo de vidro, tendo em vista que,
quando quebrado seus estilhaços se espalham pelo ambiente, deixando o vão livre;
entretanto, a norma permite a utilização de folhas temperadas laminadas em guarda-corpos
de vidro.
1 – A espessura das placas de vidro deve estar de acordo com a NBR 7199 e atender a
requisitos de resistência da NBR 14.718.
2 – Para a fixação do vidro, não podemos utilizar massas à base de óleo e gesso.
4 – As bordas das placas de vidro não podem ter contato entre si, com peças metálicas ou
alvenaria. Além do mais, recomenda-se a utilização de baguetes na face de dentro do
guarda-corpo de vidro para facilitar a manutenção e amplificar a segurança.
5 – É importante que as guarnições de borracha ou elastoméricas em EPDM para vedação
se adaptem facilmente as possíveis dilatações, vibrações e deformações que podem resultar
das ações mecânicas ou da exposição ao tempo, conforme determina a NBR 13.756. As
borrachas podem ser instaladas junto com outros materiais, desde que sejam compatíveis.
Seguindo as normas estabelecidas pela ABNT, com toda certeza o guarda-corpo de vidro
conseguirá adornar um ambiente com a singularidade que somente o vidro oferece e com a
segurança necessária para garantir a integridade física de todos os ocupantes do local.
Resumindo:
– Guarda-corpo de vidro precisa ser de vidro laminado, sempre!
– Se por acaso o vidro for fixado através de prolongadores ou quaisquer tipos de parafusos,
o vidro temperado deve ser utilizado, mas ainda assim na modalidade laminada, portanto,
vidro laminado de temperado;
– Lembrem-se, vidro não é frágil e não coloca a segurança de pessoas em risco nunca,
desde que utilizado de maneira adequada.