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N-1601 REV.

B 05 / 2008

CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica
Construção de Sistemas de Drenagem
e de Despejos Líquidos em
Unidades Industriais
SC-04
Construção Civil
1a Emenda

Esta é a 1a Emenda da PETROBRAS N-1601 REV. B e se destina a modificar o seu texto na parte
indicada a seguir:

- Seção 2:

Substituição da PETROBRAS N-650 pela ABNT NBR 15221.

Exclusão da PETROBRAS N-1947.

- Subseção 5.1.2.9:

Substituição da PETROBRAS N-650 pela ABNT NBR 15221.

NOTA As novas páginas das alterações efetuadas estão localizadas nas páginas originais
correspondentes.

_____________

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 página


N-1601 REV. B MAI / 2003

CONSTRUÇÃO DE DRENAGEM E DE
DESPEJOS LÍQUIDOS EM UNIDADES
INDUSTRIAIS

Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


CONTEC deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve
Comissão de Normas ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Técnicas Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 04 CONTEC - Subcomissão Autora.

Construção Civil
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa
autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação
pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades
cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de
Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 16 páginas e Índice de Revisões


N-1601 REV. B MAI / 2003

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis que devem ser observadas na construção dos
sistemas de drenagem e/ou destino final dos efluentes líquidos das unidades terrestres da
PETROBRAS.

1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.

1.3 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir contêm prescrições válidas para a presente Norma.

Portaria 3214 08/06/78 - Norma Regulamentadora nº 18 (NR-18) - Condições e


Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção;
PETROBRAS N-38 - Critérios para Projetos de Drenagem, Segregação,
Escoamento e Tratamento Preliminar de Efluentes
Líquidos de Instalações Terrestres;
PETROBRAS N-133 - Soldagem;
PETROBRAS N-1644 - Construção de Fundações e de Estruturas de
Concreto Armado;
PETROBRAS N-1674 - Projeto de Arranjo de Refinarias de Petróleo;
PETROBRAS N-2238 - Revestimentos de Dutos Enterrados com Fitas
Plásticas de Polietileno;
ABNT NBR 5645 - Tubo Cerâmico para Canalizações;
ABNT NBR 5688 - Sistemas Prediais de Água Pluvial, Esgoto Sanitário e
Ventilação - Tubos e Conexões de PVC, tipo DN -
Requisitos;
ABNT NBR 6118 - Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado;
ABNT NBR 7229 - Projeto, Construção e Operação de Sistemas de
Tanques Sépticos;
ABNT NBR 7362-1 - Sistemas Enterrados para Condução de Esgotos -
Parte 1: Requisitos para Tubos de PVC com Junta
Elástica;
ABNT NBR 7661 - Tubo de Ferro Fundido Centrifugado, de Ponta e
Bolsa, para Líquidos sob Pressão, com Junta não
Elástica;
ABNT NBR 7663 - Tubo de Ferro Fundido Dúctil Centrifugado, para
Canalizações sob Pressão;
ABNT NBR 8160 - Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário - Projeto e
Execução;
ABNT NBR 8682 - Revestimento de Argamassa de Cimento em Tubos de
Ferro Fundido Dúctil;
ABNT NBR 8890 - Tubo de Concreto Armado, de Seção Circular, para
Esgoto Sanitário;

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ABNT NBR 9061 - Segurança de Escavação a Céu Aberto;


ABNT NBR 9793 - Tubo de Concreto Simples de Seção Circular para
Águas Pluviais;
ABNT NBR 9794 - Tubo de Concreto Armado de Seção Circular para
Águas Pluviais;
ABNT NBR 10158 - Tampão Circular de Ferro Fundido - Dimensões;
ABNT NBR 10160 - Tampão Circular de Ferro Fundido;
ABNT NBR 10843 - Tubos de PVC Rígido para Instalações Prediais de
Águas Pluviais;
ABNT NBR 10845 - Tubo de Poliéster Reforçado com Fibras de Vidro, com
Junta Elástica, para Esgoto Sanitário;
ABNT NBR 15221 - Tubos de Aço - Revestimento Anticorrosivo Externo
com Polietileno em Três Camadas;
Associação Brasileira de Cimento Portland - ABCP BT-55 - Efeito de Várias
Substâncias sobre o Concreto;
DNER ES 292-97 - Drenagem - Drenos Subterrâneos;
DNER ES 294-97 - Drenagem - Dreno Sub-superficial.

3 DEFINIÇÕES

Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nas normas
PETROBRAS N-38, N-1674, ABNT NBR 7229 e NBR 8160, complementadas pelos itens 3.1
a 3.8.

3.1 Canais

Condutos de seção transversal de forma variada, aberta e superficial, destinados a conter e


escoar águas permanentes em grandes vazões.

3.2 Canaletas

Elementos de seção com formas variadas e abertas, destinados ao escoamento superficial


de efluentes líquidos.

3.3 Canaletas em Degraus (Dissipadoras de Energia)

Condutos de seção transversal de forma variada, aberta, em degraus, destinados a reduzir a


velocidade de escoamento de águas em grandes diferenças de nível.

3.4 Galerias

Condutos de seção transversal de forma variada, fechada e subterrânea, destinados a


escoar águas em grandes vazões.

3.5 Sistema de Drenagem de Águas Subterrâneas

Elementos de drenagem para condução de água de percolação, lençol freático e fontes de


surgência, constituídos por trincheiras permeáveis ou por tubos perfurados.

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3.6 Sistema Provisório de Drenagem de Águas Pluviais

Sistema de drenagem cujo objetivo é resguardar os cortes e aterros da erosão provocada


por precipitações pluviométricas durante os trabalhos de terraplenagem, bem como
possibilitar a drenagem durante as fases de construção civil e montagem.

3.7 Sistema Provisório de Drenagem de Águas Subterrâneas

Sistema cujo objetivo é escoar os efluentes provenientes de rebaixamento do lençol freático


e/ou de fontes de surgência, durante a execução de escavações, terraplenagens e
fundações.

3.8 Sumidouro

Poço seco escavado no chão e não impermeabilizado, que orienta a penetração de água
residuária no solo.

4 CONDIÇÕES GERAIS

4.1 As escavações devem ser executadas obedecendo à locação, o alinhamento e à


declividade estabelecidos em projeto, os quais devem ser verificados topograficamente.

4.2 As escavações devem obedecer às prescrições da norma ABNT NBR 9061.

4.3 Os fundos das escavações devem ser regularizados obedecendo às cotas indicadas no
projeto.

Nota: Quando o terreno natural apresentar taxa de trabalho que não suporte o peso da
estrutura a ser executada, deve ser feita a substituição do solo imediatamente
abaixo, de modo a atingir a taxa de trabalho prevista em projeto. Se for técnica ou
economicamente inviável a substituição do solo, deve ser executado
estaqueamento dos elementos construtivos.

4.4 O reaterro e a compactação do solo devem obedecer à norma PETROBRAS N-1644.

4.5 A compactação das camadas de aterro sobrepostas aos tubos, galerias e placas de
proteção para travessias, deve ser executada manualmente ou com o emprego de
equipamentos mecânicos leves, desde que seja considerada sua influência sobre tais
estruturas.

4.6 Quando se constatar a presença de água na escavação, essa água deve ser esgotada
através de bombeamento direto ou rebaixamento do lençol freático.

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4.7 A regularização do greide de bacias de tanques deve ser executada mediante cortes e
aterros, com a declividade mínima de 1,0 % nos primeiros 15 m, na direção do ponto de
coleta e, a partir daí, 0,5 % quando não indicado outro valor em projeto, devendo a
regularização final para a entrega da obra ser feita após a construção das canaletas e
caixas de drenagem.

4.8 As estruturas em concreto dos sistemas de drenagem devem ser executadas de acordo
com as normas PETROBRAS N-1644 e ABNT NBR 6118.

4.9 No assentamento dos diversos tipos de tubulação, além das normas técnicas
pertinentes, devem ser observadas as recomendações dos fabricantes.

5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

5.1 Construção de Drenagem por Tubulação

5.1.1 Materiais

Os materiais das tubulações devem estar de acordo com as especificações de projeto.

5.1.2 Execução

5.1.2.1 Para efeito de escavação da vala, devem ser obedecidas as dimensões indicadas
nas FIGURAS A-1 e A-2 do ANEXO A.

5.1.2.2 Os tubos devem ser assentes sobre um colchão de material arenoso, com
espessura mínima de 5 cm.

5.1.2.3 As pontas e bolsas devem ser devidamente limpas antes do assentamento, de


acordo com as prescrições do fabricante.

5.1.2.4 Nas junções com as caixas, a extremidade do tubo deve ultrapassar em 25 mm a


face interna da parede e o rejuntamento deve ser executado de tal modo que garanta a
estanqueidade do conjunto, com o uso de aditivo impermeabilizante.

5.1.2.5 Quando o projeto especificar tubos de concreto ou de cerâmica para águas pluviais
limpas, o rejuntamento deve ser executado com aniagem embebida em nata de cimento,
socada e capeada com argamassa de cimento e areia, no traço 1:3 em volume, bem
compactada.

5.1.2.6 Quando o projeto especificar tubos de concreto para águas contaminadas, o projeto
deve seguir as especificações da norma ABNT NBR 8890 e o encaixe ponta e bolsa deve
ser executado com junta elástica de borracha nitrílica.

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5.1.2.7 Quando o projeto especificar tubos de ferro fundido dúctil ou nodular para águas
oleosas ou contaminadas, o encaixe ponta e bolsa deve ser executado com junta elástica de
borracha nitrílica.

5.1.2.8 As ligações soldadas dos tubos de aço-carbono devem obedecer à norma


PETROBRAS N-133.

5.1.2.9 Os tubos de aço e respectivas juntas devem ser protegidos contra corrosão
conforme a norma ABNT NBR 15221.

5.1.2.10 As extremidades dos tubos devem ser protegidas durante a execução, com um
tampão provisório, a fim de evitar a entrada de elementos estranhos.

5.2 Construção de Drenagem por Canaletas

5.2.1 Materiais

Os materiais empregados na construção das canaletas devem estar de acordo com as


especificações de projeto. São empregados os seguintes materiais:

a) concreto armado moldado “in loco”;


b) elementos de concreto armado pré-moldado;
c) calha semicircular em concreto simples (apenas para rede pluvial limpa);
d) calha semicircular em concreto armado (apenas para rede pluvial limpa);
e) alvenaria de pedra rejuntada (apenas para rede pluvial limpa);
f) solo-cimento (apenas para rede pluvial limpa);
g) placas de concreto armado, pré-moldadas (apenas para rede pluvial limpa).

5.2.2 Execução

5.2.2.1 O assentamento de canaletas pré-moldadas deve ser feito sobre colchão de


material arenoso, com espessura mínima de 5 cm. A critério da PETROBRAS, em trechos
com grande declividade ou onde o tipo de solo possa permitir deslizamentos, o projeto deve
prever o assentamento e o preenchimento de trechos das paredes laterais dessas canaletas
em concreto magro com espessura a ser definida pelo detalhamento.

5.2.2.2 Nas canaletas de concreto armado moldado “in loco”, o assentamento deve ser feito
sobre concreto magro de espessura mínima de 5 cm.

5.2.2.3 A largura do fundo da vala para canaletas de concreto armado, moldadas “in loco”
ou pré-moldadas, deve ser feita conforme as FIGURAS A-3 e A-4 do ANEXO A.

5.2.2.4 O assentamento de canaletas pré-moldadas deve ser executado de jusante para


montante.

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5.2.2.5 Nas junções das canaletas com as caixas, a extremidade das canaletas deve facear
internamente a parede da caixa e o rejuntamento deve ser executado com argamassa de
cimento e areia no traço 1:3, em volume, bem compactada. No caso de canaletas para
águas contaminadas a argamassa deve conter aditivo impermeabilizante.

5.2.2.6 As juntas de dilatação e as juntas construtivas devem ser executadas de acordo


com o projeto. Para a rede pluvial limpa as juntas construtivas podem ser executadas em
argamassa de cimento e areia com traço 1:3 em volume. [Prática Recomendada]

5.2.2.7 No caso dos demais sistemas de drenagem, as juntas construtivas dos elementos
de concreto armado devem ser feitas com ferragens e concretagem “in loco”. As juntas de
dilatação dos sistemas de drenagem diferentes do pluvial limpo devem ser feitas de material
resistente à ação de hidrocarbonetos.

5.3 Caixas

5.3.1 Materiais

Os materiais empregados na construção de todas as caixas de todos os sistemas de


drenagem devem estar de acordo com as especificações de projeto. São empregados os
seguintes materiais:

a) concreto armado moldado “in loco”;


b) concreto armado pré-moldado;
c) concreto e alvenaria mista (apenas para rede pluvial limpa).

5.3.2 Execução

5.3.2.1 Para caixas da rede pluvial limpa de até 1,25 m de profundidade, em terreno
consistente, a área da escavação pode ser igual à área externa da caixa, servindo a parede
de escavação como forma externa de caixas de concreto moldadas “in loco”. [Prática
Recomendada]

5.3.2.2 Para os demais sistemas de drenagem, deve ser feita de forma externa,
independentemente do tipo de terreno.

5.3.2.3 As caixas pré-moldadas devem ser assentadas em leito de concreto magro ou


material arenoso, preparado e rigorosamente nivelado antes de sua ligação com as
tubulações e a área de escavação para instalação de caixas deste tipo deve apresentar uma
folga suficiente para permitir a descida dos elementos pré-moldados.

5.3.2.4 As caixas moldadas “in loco” devem ser executadas simultaneamente ao


assentamento dos tubos de drenagem ou à execução de canaletas para constituir uma
junção monolítica.

5.3.2.5 Nas caixas mistas, o fundo e a tampa devem ser executados em concreto armado.

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5.3.2.6 Somente para a rede pluvial limpa, podem ser construídas caixas mistas, cujas
paredes devem ser executadas em alvenaria de tijolo maciço assentada com argamassa de
cimento e areia no traço 1:4 em volume, devendo o seu revestimento interno e, quando
necessário, o externo ser efetuado com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 em
volume, com aditivo impermeabilizante. [Prática Recomendada]

5.3.2.7 Para os demais sistemas de drenagem as caixas devem ser sempre de concreto
armado.

5.3.2.8 O espaço entre as paredes da caixa e da escavação deve ser preenchido com
material areno e/ou argiloso e compactado, gradativamente.

5.4 Canais

5.4.1 Materiais

Os materiais empregados na construção de canais devem estar de acordo com as


especificações de projeto. São geralmente empregados os seguintes materiais:

a) concreto armado moldado “in loco”;


b) concreto armado pré-moldado;
c) placas de revestimento pré-moldadas em concreto armado (só para pluvial
limpo);
d) alvenaria de pedras de mão assentadas com argamassa de cimento e areia (só
para pluvial limpo);
e) concreto ciclópico (só para pluvial limpo);
f) solo-cimento (só para pluvial limpo);
g) estrutura de gabião (só para pluvial limpo).

5.4.2 Execução

5.4.2.1 As juntas de dilatação e as juntas construtivas devem ser executadas de acordo


com o projeto. Para a rede pluvial limpa, as juntas construtivas podem ser executadas em
argamassa de cimento e areia com traço 1:3 em volume. [Prática Recomendada]

5.4.2.2 Para os demais sistemas de drenagem, as juntas construtivas dos elementos de


concreto armado devem ser feitas com ferragens e concretagem “in loco” e as juntas de
dilatação dos sistemas de drenagem diferentes do pluvial limpo devem ser feitas de material
resistente à ação de hidrocarbonetos.

5.4.2.3 O assentamento das placas pré-moldadas deve ser feito de jusante para montante.

5.5 Galerias

5.5.1 Materiais

Os materiais empregados na construção de galerias devem estar de acordo com as


especificações de projeto. São empregados os seguintes materiais:

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a) concreto armado moldado “in loco”;


b) elementos de concreto armado pré-moldados;
c) concreto e alvenaria mista (apenas para rede pluvial limpa);
d) chapas de aço corrugadas (apenas para rede pluvial limpa).

5.5.2 Execução a Céu Aberto

5.5.2.1 Em cruzamentos de ruas e avenidas internas, a espessura do recobrimento sobre a


parte superior das galerias, para proteção mecânica da estrutura, deve ser, no mínimo, de
60 cm. A critério da PETROBRAS, a profundidade pode ser menor, desde que haja proteção
da galeria por elementos em concreto na superfície superior e estudo da distribuição das
pressões.

5.5.2.2 As juntas de dilatação e as juntas construtivas devem ser executadas de acordo


com o projeto. Para a rede pluvial limpa, as juntas construtivas podem ser executadas em
argamassa de cimento e areia com traço 1:3 em volume. [Prática Recomendada]

5.5.2.3 No caso dos demais sistemas de drenagem, as juntas construtivas dos elementos
de concreto armado devem ser feitas com ferragens e concretagem “in loco” e as juntas de
dilatação dos sistemas de drenagem diferentes do pluvial limpo, devem ser feitas de
material resistente à ação de hidrocarbonetos.

5.5.2.4 Nas galerias mistas (concreto e alvenaria), as lajes de fundo e de tampa devem ser
executadas em concreto armado.

5.5.2.5 As galerias em chapa de aço corrugado devem ser protegidas, interna e


externamente, contra corrosão.

5.6 Canaletas em Degraus (Dissipadoras de Energia) - Materiais

Os materiais empregados na construção de canaletas em degraus devem estar de acordo


com as especificações de projeto. São empregados os seguintes materiais:

a) concreto armado moldado “in loco”;


b) alvenaria de pedra (apenas para rede pluvial limpa);
c) alvenaria de tijolos (apenas para rede pluvial limpa);
d) solo-cimento (apenas para rede pluvial limpa).

5.7 Sistemas de Drenagem de Águas Subterrâneas

5.7.1 Materiais

Os materiais empregados na construção de trincheiras drenantes devem estar de acordo


com as especificações de projeto. São empregados os seguintes materiais:

a) manilhas cerâmicas perfuradas;


b) trincheiras drenantes de britas contidas por filtros de areia ou telas de poliéster;

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c) tubos de PVC perfurados;


d) tubos de concreto simples perfurados.

Nota: Outros materiais podem ser utilizados, desde que previamente aprovados pela
fiscalização da obra.

5.7.2 Execução

5.7.2.1 Nos casos de utilização de tubos perfurados, os tubos devem ser protegidos por
filtros executados de acordo com item 5.7.2.2 ou com mantas sintéticas.

5.7.2.2 O material filtrante para envolvimento dos tubos perfurados ou porosos e o material
de enchimento para os drenos subterrâneos, devem ser constituídos de material granular
selecionado, como areia quartzosa, seixos rolados ou pedra britada e isentos de matéria
orgânica, torrões de argila ou outros materiais. Devem satisfazer as granulometrias
indicadas nos itens 5.1.4.1, 5.1.4.2 e 5.1.4.3 da norma DNER ES 292/97 e de acordo com o
item 5.1 da norma DNER ES 294/97.

5.7.2.3 Os tubos de ponta e bolsa devem ser instalados de jusante para montante, com a
bolsa no sentido inverso ao do caimento.

5.7.2.4 Os tubos de PVC devem ter suas extremidades ligadas, seguindo a orientação do
fabricante e de forma a garantir a continuidade do escoamento.

5.7.2.5 A aplicação de filtros em trincheiras drenantes, utilizando-se mantas sintéticas, deve


ser feita conforme a FIGURA A-5 do ANEXO A.

5.7.2.6 A parte superior do filtro deve ser selada e o restante da vala deve ser preenchida
com material argiloso, conforme indicado na FIGURA A-5 do ANEXO A.

5.7.2.7 Todos os materiais de enchimento devem ser compactados gradativamente.

5.8 Sumidouro

5.8.1 Materiais

Os materiais empregados na construção de sumidouros devem estar de acordo com as


especificações de projeto. São empregados os seguintes materiais:

a) alvenaria de pedras;
b) alvenaria de tijolos;
c) tubos com anéis de concreto pré-moldados, perfurados;
d) pré-fabricados em PVC.

10
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5.8.2 Execução

Nos casos de inexistência de rede coletora de águas pluviais ou cursos d’água, o


escoamento das águas captadas pelo sistema de drenagem deve ser realizado através de
sumidouros ou valas de infiltração obedecendo às indicações de projeto.

6 SISTEMAS PROVISÓRIOS DE DRENAGEM

6.1 Sistemas Provisórios de Drenagem de Águas Pluviais

6.1.1 Materiais

Os materiais empregados na construção de sistemas provisórios de drenagem de águas


pluviais devem estar de acordo com as especificações do projeto. São geralmente
empregados os seguintes materiais:

a) solo-cimento;
b) solo compactado;
c) calhas de concreto simples;
d) alvenaria de pedras ou tijolos;
e) argamassa projetada sobre tela tipo “Deployée” ou de chapa expandida.

6.1.2 Execução

6.1.2.1 A drenagem deve ser executada em conformidade com o projeto a ser elaborado
para a finalidade provisória, levando-se em conta a seqüência de cronograma da obra. A
critério da PETROBRAS, pode ser dispensado esse projeto.

6.1.2.2 Caso inexista o projeto, a drenagem provisória deve ser executada obedecendo-se
parcial ou totalmente ao projeto de drenagem definitiva. Em qualquer situação, deve haver a
concordância prévia da fiscalização da obra.

6.1.2.3 Em regiões com precipitações pluviométricas freqüentes e intensas, as paredes das


canaletas provisórias de solos compactados devem ser reforçadas com revestimentos e/ou
escoramentos.

6.2 Sistemas Provisórios de Drenagem de Águas Subterrâneas

6.2.1 Materiais e Execução

Conforme as prescrições dispostas no item 5.7 desta Norma.

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N-1601 REV. B MAI / 2003

7 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

7.1 As tolerâncias máximas admissíveis em relação ao projeto para os serviços constantes


desta Norma são as seguintes:

a) locação: 1 cm;
b) nivelamento: 0,5 cm;
c) alinhamento: 5 % do diâmetro do tubo ou da largura da canaleta.

7.2 Todas as tubulações e galerias fechadas devem ser testadas quanto à estanqueidade
antes do fechamento das respectivas cavas, com injeção de água ou fumaça pressurizada a
0,2 kgf/cm2 manométricos, ou pressão diferente estabelecida pela fiscalização da obra em
função das características operacionais das redes.

Nota: Para a rede pluvial limpa, o teste de estanqueidade pode ser dispensado, a
critério da fiscalização da obra.

8 SEGURANÇA

8.1 Devem ser atendidos integralmente os requisitos do item 18.6 da norma


regulamentadora nº 18 (NR-18), as prescrições da norma ABNT NBR 9061 e as exigências
requeridas pela Permissão para Trabalho (PT).

8.2 A execução de serviços de escavação e desmonte de rochas deve ser conduzida por
um responsável técnico legalmente habilitado para as atividades.

8.3 A escavação e movimentação de terra em faixa onde haja possibilidade de haver outras
tubulações enterradas, deve ser precedida de sondagem para identificação. Confirmada a
existência de instalações enterradas, deve ser apresentado um projeto especifico para
garantir que não haja danos a essas instalações.

8.4 As escavações em locais com possibilidade de vazamento de gás e de substâncias


inflamáveis ou tóxicas devem ser monitoradas continuamente.

8.5 O procedimento para abertura de vala deve contemplar, com destaque, as escadas ou
rampas de escape e a estabilidade garantida do talude.

_____________

/ANEXO A

12
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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A
Não existe índice de revisões.

REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração
1.2 e 1.3 Incluídos
2 Revisado
3 Revisado
4.7 Revisado
5 Revisado
6 Revisado
7 Revisado
8 Revisado
FIGURA A-2 Revisada
FIGURA A-5 Revisada

_____________

IR 1/1
N-1601 REV. B MAI / 2003

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis que devem ser observadas na construção dos
sistemas de drenagem e/ou destino final dos efluentes líquidos das unidades terrestres da
PETROBRAS.

1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.

1.3 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir contêm prescrições válidas para a presente Norma.

Portaria 3214 08/06/78 - Norma Regulamentadora nº 18 (NR-18) - Condições e


Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção;
PETROBRAS N-38 - Critérios para Projetos de Drenagem, Segregação,
Escoamento e Tratamento Preliminar de Efluentes
Líquidos de Instalações Terrestres;
PETROBRAS N-133 - Soldagem;
PETROBRAS N-650 - Aplicação de Revestimento à Base de Alcatrão de
Hulha em Tubulações Enterradas ou Submersas;
PETROBRAS N-1644 - Construção de Fundações e de Estruturas de
Concreto Armado;
PETROBRAS N-1674 - Projeto de Arranjo de Refinarias de Petróleo;
PETROBRAS N-1947 - Aplicação de Revestimento à Base de Esmalte de
Asfalto em Tubulações Enterradas ou Submersas;
PETROBRAS N-2238 - Revestimentos de Dutos Enterrados com Fitas
Plásticas de Polietileno;
ABNT NBR 5645 - Tubo Cerâmico para Canalizações;
ABNT NBR 5688 - Sistemas Prediais de Água Pluvial, Esgoto Sanitário e
Ventilação - Tubos e Conexões de PVC, tipo DN -
Requisitos;
ABNT NBR 6118 - Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado;
ABNT NBR 7229 - Projeto, Construção e Operação de Sistemas de
Tanques Sépticos;
ABNT NBR 7362-1 - Sistemas Enterrados para Condução de Esgotos -
Parte 1: Requisitos para Tubos de PVC com Junta
Elástica;
ABNT NBR 7661 - Tubo de Ferro Fundido Centrifugado, de Ponta e
Bolsa, para Líquidos sob Pressão, com Junta não
Elástica;
ABNT NBR 7663 - Tubo de Ferro Fundido Dúctil Centrifugado, para
Canalizações sob Pressão;
ABNT NBR 8160 - Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário - Projeto e
Execução;
ABNT NBR 8682 - Revestimento de Argamassa de Cimento em Tubos de
Ferro Fundido Dúctil;
ABNT NBR 8890 - Tubo de Concreto Armado, de Seção Circular, para
Esgoto Sanitário;

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N-1601 REV. B MAI / 2003

ABNT NBR 9061 - Segurança de Escavação a Céu Aberto;


ABNT NBR 9793 - Tubo de Concreto Simples de Seção Circular para
Águas Pluviais;
ABNT NBR 9794 - Tubo de Concreto Armado de Seção Circular para
Águas Pluviais;
ABNT NBR 10158 - Tampão Circular de Ferro Fundido - Dimensões;
ABNT NBR 10160 - Tampão Circular de Ferro Fundido;
ABNT NBR 10843 - Tubos de PVC Rígido para Instalações Prediais de
Águas Pluviais;
ABNT NBR 10845 - Tubo de Poliéster Reforçado com Fibras de Vidro, com
Junta Elástica, para Esgoto Sanitário;
Associação Brasileira de Cimento Portland - ABCP BT-55 - Efeito de Várias
Substâncias sobre o Concreto;
DNER ES 292-97 - Drenagem - Drenos Subterrâneos;
DNER ES 294-97 - Drenagem - Dreno Sub-superficial.

3 DEFINIÇÕES

Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nas normas
PETROBRAS N-38, N-1674, ABNT NBR 7229 e NBR 8160, complementadas pelos itens 3.1
a 3.8.

3.1 Canais

Condutos de seção transversal de forma variada, aberta e superficial, destinados a conter e


escoar águas permanentes em grandes vazões.

3.2 Canaletas

Elementos de seção com formas variadas e abertas, destinados ao escoamento superficial


de efluentes líquidos.

3.3 Canaletas em Degraus (Dissipadoras de Energia)

Condutos de seção transversal de forma variada, aberta, em degraus, destinados a reduzir a


velocidade de escoamento de águas em grandes diferenças de nível.

3.4 Galerias

Condutos de seção transversal de forma variada, fechada e subterrânea, destinados a


escoar águas em grandes vazões.

3.5 Sistema de Drenagem de Águas Subterrâneas

Elementos de drenagem para condução de água de percolação, lençol freático e fontes de


surgência, constituídos por trincheiras permeáveis ou por tubos perfurados.

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N-1601 REV. B MAI / 2003

5.1.2.7 Quando o projeto especificar tubos de ferro fundido dúctil ou nodular para águas
oleosas ou contaminadas, o encaixe ponta e bolsa deve ser executado com junta elástica de
borracha nitrílica.

5.1.2.8 As ligações soldadas dos tubos de aço-carbono devem obedecer à norma


PETROBRAS N-133.

5.1.2.9 Os tubos de aço e respectivas juntas devem ser protegidos contra corrosão
conforme a norma PETROBRAS N-650.

5.1.2.10 As extremidades dos tubos devem ser protegidas durante a execução, com um
tampão provisório, a fim de evitar a entrada de elementos estranhos.

5.2 Construção de Drenagem por Canaletas

5.2.1 Materiais

Os materiais empregados na construção das canaletas devem estar de acordo com as


especificações de projeto. São empregados os seguintes materiais:

a) concreto armado moldado “in loco”;


b) elementos de concreto armado pré-moldado;
c) calha semicircular em concreto simples (apenas para rede pluvial limpa);
d) calha semicircular em concreto armado (apenas para rede pluvial limpa);
e) alvenaria de pedra rejuntada (apenas para rede pluvial limpa);
f) solo-cimento (apenas para rede pluvial limpa);
g) placas de concreto armado, pré-moldadas (apenas para rede pluvial limpa).

5.2.2 Execução

5.2.2.1 O assentamento de canaletas pré-moldadas deve ser feito sobre colchão de


material arenoso, com espessura mínima de 5 cm. A critério da PETROBRAS, em trechos
com grande declividade ou onde o tipo de solo possa permitir deslizamentos, o projeto deve
prever o assentamento e o preenchimento de trechos das paredes laterais dessas canaletas
em concreto magro com espessura a ser definida pelo detalhamento.

5.2.2.2 Nas canaletas de concreto armado moldado “in loco”, o assentamento deve ser feito
sobre concreto magro de espessura mínima de 5 cm.

5.2.2.3 A largura do fundo da vala para canaletas de concreto armado, moldadas “in loco”
ou pré-moldadas, deve ser feita conforme as FIGURAS A-3 e A-4 do ANEXO A.

5.2.2.4 O assentamento de canaletas pré-moldadas deve ser executado de jusante para


montante.

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