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B 05 / 2008
CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica
Construção de Sistemas de Drenagem
e de Despejos Líquidos em
Unidades Industriais
SC-04
Construção Civil
1a Emenda
Esta é a 1a Emenda da PETROBRAS N-1601 REV. B e se destina a modificar o seu texto na parte
indicada a seguir:
- Seção 2:
- Subseção 5.1.2.9:
NOTA As novas páginas das alterações efetuadas estão localizadas nas páginas originais
correspondentes.
_____________
CONSTRUÇÃO DE DRENAGEM E DE
DESPEJOS LÍQUIDOS EM UNIDADES
INDUSTRIAIS
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.
Construção Civil
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis que devem ser observadas na construção dos
sistemas de drenagem e/ou destino final dos efluentes líquidos das unidades terrestres da
PETROBRAS.
1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
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N-1601 REV. B MAI / 2003
3 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nas normas
PETROBRAS N-38, N-1674, ABNT NBR 7229 e NBR 8160, complementadas pelos itens 3.1
a 3.8.
3.1 Canais
3.2 Canaletas
3.4 Galerias
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3.8 Sumidouro
Poço seco escavado no chão e não impermeabilizado, que orienta a penetração de água
residuária no solo.
4 CONDIÇÕES GERAIS
4.3 Os fundos das escavações devem ser regularizados obedecendo às cotas indicadas no
projeto.
Nota: Quando o terreno natural apresentar taxa de trabalho que não suporte o peso da
estrutura a ser executada, deve ser feita a substituição do solo imediatamente
abaixo, de modo a atingir a taxa de trabalho prevista em projeto. Se for técnica ou
economicamente inviável a substituição do solo, deve ser executado
estaqueamento dos elementos construtivos.
4.5 A compactação das camadas de aterro sobrepostas aos tubos, galerias e placas de
proteção para travessias, deve ser executada manualmente ou com o emprego de
equipamentos mecânicos leves, desde que seja considerada sua influência sobre tais
estruturas.
4.6 Quando se constatar a presença de água na escavação, essa água deve ser esgotada
através de bombeamento direto ou rebaixamento do lençol freático.
4
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4.7 A regularização do greide de bacias de tanques deve ser executada mediante cortes e
aterros, com a declividade mínima de 1,0 % nos primeiros 15 m, na direção do ponto de
coleta e, a partir daí, 0,5 % quando não indicado outro valor em projeto, devendo a
regularização final para a entrega da obra ser feita após a construção das canaletas e
caixas de drenagem.
4.8 As estruturas em concreto dos sistemas de drenagem devem ser executadas de acordo
com as normas PETROBRAS N-1644 e ABNT NBR 6118.
4.9 No assentamento dos diversos tipos de tubulação, além das normas técnicas
pertinentes, devem ser observadas as recomendações dos fabricantes.
5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.1.1 Materiais
5.1.2 Execução
5.1.2.1 Para efeito de escavação da vala, devem ser obedecidas as dimensões indicadas
nas FIGURAS A-1 e A-2 do ANEXO A.
5.1.2.2 Os tubos devem ser assentes sobre um colchão de material arenoso, com
espessura mínima de 5 cm.
5.1.2.5 Quando o projeto especificar tubos de concreto ou de cerâmica para águas pluviais
limpas, o rejuntamento deve ser executado com aniagem embebida em nata de cimento,
socada e capeada com argamassa de cimento e areia, no traço 1:3 em volume, bem
compactada.
5.1.2.6 Quando o projeto especificar tubos de concreto para águas contaminadas, o projeto
deve seguir as especificações da norma ABNT NBR 8890 e o encaixe ponta e bolsa deve
ser executado com junta elástica de borracha nitrílica.
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N-1601 REV. B MAI / 2003
5.1.2.7 Quando o projeto especificar tubos de ferro fundido dúctil ou nodular para águas
oleosas ou contaminadas, o encaixe ponta e bolsa deve ser executado com junta elástica de
borracha nitrílica.
5.1.2.9 Os tubos de aço e respectivas juntas devem ser protegidos contra corrosão
conforme a norma ABNT NBR 15221.
5.1.2.10 As extremidades dos tubos devem ser protegidas durante a execução, com um
tampão provisório, a fim de evitar a entrada de elementos estranhos.
5.2.1 Materiais
5.2.2 Execução
5.2.2.2 Nas canaletas de concreto armado moldado “in loco”, o assentamento deve ser feito
sobre concreto magro de espessura mínima de 5 cm.
5.2.2.3 A largura do fundo da vala para canaletas de concreto armado, moldadas “in loco”
ou pré-moldadas, deve ser feita conforme as FIGURAS A-3 e A-4 do ANEXO A.
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N-1601 REV. B MAI / 2003
5.2.2.5 Nas junções das canaletas com as caixas, a extremidade das canaletas deve facear
internamente a parede da caixa e o rejuntamento deve ser executado com argamassa de
cimento e areia no traço 1:3, em volume, bem compactada. No caso de canaletas para
águas contaminadas a argamassa deve conter aditivo impermeabilizante.
5.2.2.7 No caso dos demais sistemas de drenagem, as juntas construtivas dos elementos
de concreto armado devem ser feitas com ferragens e concretagem “in loco”. As juntas de
dilatação dos sistemas de drenagem diferentes do pluvial limpo devem ser feitas de material
resistente à ação de hidrocarbonetos.
5.3 Caixas
5.3.1 Materiais
5.3.2 Execução
5.3.2.1 Para caixas da rede pluvial limpa de até 1,25 m de profundidade, em terreno
consistente, a área da escavação pode ser igual à área externa da caixa, servindo a parede
de escavação como forma externa de caixas de concreto moldadas “in loco”. [Prática
Recomendada]
5.3.2.2 Para os demais sistemas de drenagem, deve ser feita de forma externa,
independentemente do tipo de terreno.
5.3.2.5 Nas caixas mistas, o fundo e a tampa devem ser executados em concreto armado.
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5.3.2.6 Somente para a rede pluvial limpa, podem ser construídas caixas mistas, cujas
paredes devem ser executadas em alvenaria de tijolo maciço assentada com argamassa de
cimento e areia no traço 1:4 em volume, devendo o seu revestimento interno e, quando
necessário, o externo ser efetuado com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 em
volume, com aditivo impermeabilizante. [Prática Recomendada]
5.3.2.7 Para os demais sistemas de drenagem as caixas devem ser sempre de concreto
armado.
5.3.2.8 O espaço entre as paredes da caixa e da escavação deve ser preenchido com
material areno e/ou argiloso e compactado, gradativamente.
5.4 Canais
5.4.1 Materiais
5.4.2 Execução
5.4.2.3 O assentamento das placas pré-moldadas deve ser feito de jusante para montante.
5.5 Galerias
5.5.1 Materiais
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5.5.2.3 No caso dos demais sistemas de drenagem, as juntas construtivas dos elementos
de concreto armado devem ser feitas com ferragens e concretagem “in loco” e as juntas de
dilatação dos sistemas de drenagem diferentes do pluvial limpo, devem ser feitas de
material resistente à ação de hidrocarbonetos.
5.5.2.4 Nas galerias mistas (concreto e alvenaria), as lajes de fundo e de tampa devem ser
executadas em concreto armado.
5.7.1 Materiais
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Nota: Outros materiais podem ser utilizados, desde que previamente aprovados pela
fiscalização da obra.
5.7.2 Execução
5.7.2.1 Nos casos de utilização de tubos perfurados, os tubos devem ser protegidos por
filtros executados de acordo com item 5.7.2.2 ou com mantas sintéticas.
5.7.2.2 O material filtrante para envolvimento dos tubos perfurados ou porosos e o material
de enchimento para os drenos subterrâneos, devem ser constituídos de material granular
selecionado, como areia quartzosa, seixos rolados ou pedra britada e isentos de matéria
orgânica, torrões de argila ou outros materiais. Devem satisfazer as granulometrias
indicadas nos itens 5.1.4.1, 5.1.4.2 e 5.1.4.3 da norma DNER ES 292/97 e de acordo com o
item 5.1 da norma DNER ES 294/97.
5.7.2.3 Os tubos de ponta e bolsa devem ser instalados de jusante para montante, com a
bolsa no sentido inverso ao do caimento.
5.7.2.4 Os tubos de PVC devem ter suas extremidades ligadas, seguindo a orientação do
fabricante e de forma a garantir a continuidade do escoamento.
5.7.2.6 A parte superior do filtro deve ser selada e o restante da vala deve ser preenchida
com material argiloso, conforme indicado na FIGURA A-5 do ANEXO A.
5.8 Sumidouro
5.8.1 Materiais
a) alvenaria de pedras;
b) alvenaria de tijolos;
c) tubos com anéis de concreto pré-moldados, perfurados;
d) pré-fabricados em PVC.
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5.8.2 Execução
6.1.1 Materiais
a) solo-cimento;
b) solo compactado;
c) calhas de concreto simples;
d) alvenaria de pedras ou tijolos;
e) argamassa projetada sobre tela tipo “Deployée” ou de chapa expandida.
6.1.2 Execução
6.1.2.1 A drenagem deve ser executada em conformidade com o projeto a ser elaborado
para a finalidade provisória, levando-se em conta a seqüência de cronograma da obra. A
critério da PETROBRAS, pode ser dispensado esse projeto.
6.1.2.2 Caso inexista o projeto, a drenagem provisória deve ser executada obedecendo-se
parcial ou totalmente ao projeto de drenagem definitiva. Em qualquer situação, deve haver a
concordância prévia da fiscalização da obra.
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7 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
a) locação: 1 cm;
b) nivelamento: 0,5 cm;
c) alinhamento: 5 % do diâmetro do tubo ou da largura da canaleta.
7.2 Todas as tubulações e galerias fechadas devem ser testadas quanto à estanqueidade
antes do fechamento das respectivas cavas, com injeção de água ou fumaça pressurizada a
0,2 kgf/cm2 manométricos, ou pressão diferente estabelecida pela fiscalização da obra em
função das características operacionais das redes.
Nota: Para a rede pluvial limpa, o teste de estanqueidade pode ser dispensado, a
critério da fiscalização da obra.
8 SEGURANÇA
8.2 A execução de serviços de escavação e desmonte de rochas deve ser conduzida por
um responsável técnico legalmente habilitado para as atividades.
8.3 A escavação e movimentação de terra em faixa onde haja possibilidade de haver outras
tubulações enterradas, deve ser precedida de sondagem para identificação. Confirmada a
existência de instalações enterradas, deve ser apresentado um projeto especifico para
garantir que não haja danos a essas instalações.
8.5 O procedimento para abertura de vala deve contemplar, com destaque, as escadas ou
rampas de escape e a estabilidade garantida do talude.
_____________
/ANEXO A
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Não existe índice de revisões.
REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração
1.2 e 1.3 Incluídos
2 Revisado
3 Revisado
4.7 Revisado
5 Revisado
6 Revisado
7 Revisado
8 Revisado
FIGURA A-2 Revisada
FIGURA A-5 Revisada
_____________
IR 1/1
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1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis que devem ser observadas na construção dos
sistemas de drenagem e/ou destino final dos efluentes líquidos das unidades terrestres da
PETROBRAS.
1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
2
N-1601 REV. B MAI / 2003
3 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nas normas
PETROBRAS N-38, N-1674, ABNT NBR 7229 e NBR 8160, complementadas pelos itens 3.1
a 3.8.
3.1 Canais
3.2 Canaletas
3.4 Galerias
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N-1601 REV. B MAI / 2003
5.1.2.7 Quando o projeto especificar tubos de ferro fundido dúctil ou nodular para águas
oleosas ou contaminadas, o encaixe ponta e bolsa deve ser executado com junta elástica de
borracha nitrílica.
5.1.2.9 Os tubos de aço e respectivas juntas devem ser protegidos contra corrosão
conforme a norma PETROBRAS N-650.
5.1.2.10 As extremidades dos tubos devem ser protegidas durante a execução, com um
tampão provisório, a fim de evitar a entrada de elementos estranhos.
5.2.1 Materiais
5.2.2 Execução
5.2.2.2 Nas canaletas de concreto armado moldado “in loco”, o assentamento deve ser feito
sobre concreto magro de espessura mínima de 5 cm.
5.2.2.3 A largura do fundo da vala para canaletas de concreto armado, moldadas “in loco”
ou pré-moldadas, deve ser feita conforme as FIGURAS A-3 e A-4 do ANEXO A.