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MANUAL DO

MÓDULO:

SIMULAÇÃO
PEDAGÓGICA FINAL

FORMADORA: Susana Henriques Curso Formação Pedagógica Inicial de Formadores


Índice

Introdução.....................................................................................................................................................................4
Capitulo I- Informações Gerais......................................................................................................................................6
1.1. Objetivos Gerais.........................................................................................................................................6
1.2. Objetivos Específicos..................................................................................................................................6
1.3. Resumo Conteúdos Programáticos............................................................................................................7
Capitulo II – Desenvolvimento.......................................................................................................................................8
2.1. A autoscopia/simulação.....................................................................................................................................8
2.1.1. Finalidades..................................................................................................................................................9

2.1.2. Realização da simulação/autoscopia..........................................................................................................9

2.2. Simulação Pedagógica Inicial...........................................................................................................................10


2.2.1. Preparação da simulação..........................................................................................................................10

2.2.2. Apresentação/execução da simulação......................................................................................................11

2.2.3. Análise das simulações.............................................................................................................................11

2.3. Simulação Pedagógica Final.............................................................................................................................13


2.3.1. Preparação da simulação..........................................................................................................................13

2.3.2. Desenvolvimento......................................................................................................................................15

2.3.3. Avaliação...................................................................................................................................................15

2.3.4. Visionamento............................................................................................................................................15

2.3.5. Análise......................................................................................................................................................16

2.3.6. Definição de Percursos de Autoformação e Aprendizagem ao Longo da Vida..........................................16

2.4. Processo de auto-avaliação.............................................................................................................................17


2.5. Itens avaliados nas simulações........................................................................................................................18
2.5.1. Desenvolvimento......................................................................................................................................18

2.5.2. Plano de sessão.........................................................................................................................................20

2.5.3. Recursos Didáticos....................................................................................................................................20

Conclusão.................................................................................................................................................................... 21
Referências Bibliográficas……………………………………………………………………………………………………………………………………22

FORMADORA: Susana Henriques Curso Formação Pedagógica Inicial de Formadores


Introdução

As simulações pedagógicas finais são também comumente conhecidas por “autoscopias”. A palavra
“autoscopia” é composta pelos termos “auto” e “scopia”. O primeiro significa uma ação realizada pelo
próprio sujeito e o segundo refere-se a escopo (do grego “skoppós” e do latim “scopu”) que quer dizer
objetivo, finalidade, meta, alvo ou mira. A ideia de autoscopia diz respeito a uma ação do próprio se
objectiva, na qual o “eu” se analisa em torno de uma finalidade. A autoscopia ou simulação é uma
técnica de formação, que recorre à videogravação da ações de um ou mais formandos, com posterior
visualização, análise e comentário construtivo.

No curso Formação Pedagógica Inicial de Formadores, existem dois módulos específicos e centrados na
realização de simulações/autoscopias – M2 Simulação Pedagógica Inicial; M9 Simulação Pedagógica
Final. Enquanto que a primeira tem um carácter diagnóstico, a final é sumativa e pretende-se que o
formando evolua entre a realização das mesmas de acordo com os saberes adquiridos ao longo do
curso.

As simulações têm sempre dois momentos:

Execução da simulação com videogravação;

Visualização da gravação com posterior análise e


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comentário.

As simulações são assim, uma importante técnica para a aquisição


das competências necessárias à actividade de formador.

As inovações tecnológicas acontecidas nas últimas três décadas, modificaram profunda e decisivamente
os nossos hábitos e a nossa vida. E, uma delas, o vídeo, revolucionou os sistemas de ensino e de
formação profissional. O filme e o diapositivo estiveram sempre ao serviço da formação profissional,
mas foi na formação de formadores que o aparecimento do vídeo provocou mudanças de vulto.
Anteriormente a formação de formadores utilizava a técnica de simulação de sessões (lições) pelo
formando perante os colegas em formação e sob a supervisão de um pedagogo-formador . A
apreciação final da intervenção assentava, então, na memória e nos “flash-back” dos participantes.

O processo tornava-se frequentemente penoso, quer para o formando que simulava a sessão, quer
para o formador. Quantas vezes as partes intervenientes sentiam uma profunda frustração causada
pela impossibilidade de rever/reviver as situações de análise. Em 1956 apareceu o videogravador,
aparelho que “armazena” ao mesmo tempo a imagem e o som, e que, um monitor/televisor permite ver
e ouvir instantaneamente ou “à posteriori”. Se, no início, pesava algumas toneladas e media 4 metros,
com o evoluir da técnica tornou-se num instrumento portátil, compacto, que podemos utilizar no
interior e no exterior. Cumpria-se o sonhos dos psicólogos: irmos à janela para nos vermos passar na
rua!

Formadora: Susana Henriques Curso: Formação Pedagógica Inicial de Formadores


Cumpria-se o sonhos dos psicólogos: irmos à janela para nos vermos passar na rua! Desde então que
progressos, que alegrias e que frustrações o conjunto videogravador, câmara e monitor causou! Desde
os palácios presidenciais aos dos desportos, das salas de espetáculos às de formação, é usado
frequentemente. Hoje é impossível passar sem ele! Mas como tudo o que é novo e facilitador,
também o vídeo se pode tornar num instrumento ambíguo e perigoso, utilizado, porventura
empiricamente por alguns formadores que, sem querer, se transformaram em “aprendizes de
feiticeiro”. Na formação, o campo da autoscopia alargou-se de ano para ano e é utilizado em situações
concretas e diversificada.

Na preparação de pessoas que assumem cargos públicos:


Individualidades que utilizam o pequeno ecrã do televisor, no quadro das suas responsabilidades
políticas, sociais e profissionais, preparam-se para as mesas
redondas, para os “frente-a-frente”, para entrevistas- surpresa
perante as câmaras. Os políticos, os responsáveis por
associações patronais ou sindicais, os quadros superiores que
querem ter êxito na sua atividade, conhecem o valor do vídeo na
formação para a melhoria e promoção da sua imagem; Para este
treino, alguns indivíduos recorrem mesmo aos serviços de
empresas especializadas (que dispõem de estúdios, técnicos de
vídeo, psicossociólogos e, até atores, que lhes ensinam os
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gestos, a dicção, em suma, o saber-estar), ou até aos serviços internos das instituições a que pertencem.

Na formação de artistas de diferentes tipos de espectáculo:


Alguns artistas utilizam o vídeo para prepararem ou melhorarem as suas atuações.

Na formação de vendedores e técnicos comerciais:


Muitas empresas utilizam este instrumento ou esta técnica para a formação dos seus vendedores na
relação com o público comprador e na preparação de inspetores ou supervisores.

Na formação/interação de grupos:
Nos jogos de empresa, em experiência de dinâmica de grupos, no “role-playing ”.

Na formação do Saber-Fazer:
Na aprendizagem das técnicas desportivas, profissionais, gestuais.

Na formação de formadores:
Na formação de professores, de instrutores, de monitores e de animadores. Em suma, qual é hoje o
setor de actividade que não utiliza o video?

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Capitulo I- Informações Gerais

O presente manual, propositadamente integra conteúdos de dois módulos – M2 – Simulação


Pedagógica Inicial e do M9 – Simulação Pedagógica Final, uma vez que estes módulos funcionam de
forma articulada, pretendendo-se a realização do mesmo tipo de tarefas em ambos, mas com grau de
complexidade e exigência maior na simulação final.

Apresentamos os objectivos e conteúdos de ambos os módulos, sendo que alguns são específicos do
M9, apenas, estando identificado como tal.

1.1. Objetivos Gerais


Pretende-se que os formandos sejam capazes de:

Executar a simulação pedagógica inicial, avaliar e comentar a mesma, tanto a própria como a
dos colegas;

Executar a simulação pedagógica final, com base nos saberes adquiridos ao longo do curso,
avaliar e comentar a mesma, tanto a própria como a dos colegas;

1.2. Objetivos Específicos 5


Pretende-se que cada formando, após estes módulos esteja apto a:

Preparar, desenvolver e avaliar sessões de formação;

Identificar os aspetos pedagógicos considerados mais


importantes no processo de ensino- aprendizagem;

Propor soluções alternativas, apresentar sugestões de


estratégias pedagógicas diversificadas;

Exercitar competências de análise e de autoanálise


relativamente a comportamentos observados no
desenvolvimento de uma sessão de ensino-aprendizagem.

Comparar o nível de competências pedagógicas adquiridas ao longo do processo formativo,


com o nível de desempenho demonstrado no início da ação (M9);

Elaborar uma síntese e avaliação dos processos formativos vivenciados (M9);

Construir percursos para autoformação (traçado de percursos individuais de formação) – (M9).

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1.3. Resumo Conteúdos Programáticos

Características da técnica de simulação pedagógica;

Processo de desenvolvimento das simulações ;

Análise e autoanálise dos comportamentos pedagógicos observados;

Diagnóstico das competências demonstradas e a adquirir/melhorar;

Elaboração de um projeto de melhoria para acompanhamento da progressão das


aprendizagens;

Síntese e avaliação dos comportamentos pedagógicos adquiridos (M9);

Percursos para autoformação e Aprendizagem ao Longo da Vida (Formação de: Formador de


Formadores; Formador a distância; Formador-Consultor; Gestor/ Coordenador de Formação;
Mediador de Formação dos cursos EFA) – (M9).

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Capitulo II – Desenvolvimento

2.1. A Autoscopia/Simulação

As simulações Pedagógicas consistem num processo de auto-análise


que permite ao indivíduo rever-se na ação e conhecer-se melhor,
tomando consciência dos seus pontos fortes e fracos, a fim de aceitar e
melhorar . Um docente, um político, um dirigente ou um desportista que
visiona a lição, o discurso, a reunião, a entrevista, o jogo, para analisar a sua
“performance”, utiliza a autoscopia. A autoscopia tem a sua origem na atividade desenvolvida, em
1967, pelo Centro de Audiovisuais da Escola Normal de Saint Cloud – em França – FAUQUET E
STRASFOGEL. A utilização da autoscopia, na formação ou aperfeiçoamento pedagógico de docentes,
permite:

A identificação e a descrição das principais aptidões, expressas em termos de


comportamento, indispensáveis na preparação, desenvolvimento e análise de uma sessão de
formação;
7
A auto análise;

A identificação dos comportamentos pedagógicos a adquirir ou a melhorar.

A autoscopia visa melhorar o comportamento do formador, mediante a observação global da sua


intervenção, em situações didáticas normais ou próximas das reais. A ideia base é a de colocar o
“formador-em-formação” numa situação de formação (sessão), a fim de ser observado pelos restantes
que analisam e criticam com ele a sua atuação. Assim, é devolvida ao docente a imagem – o feedback –
do seu comportamento perante os formando e das reações deste à sua intervenção. A autoscopia
permite, deste modo, o aperfeiçoamento do formando-formador através da integração da opinião do
grupo e, ainda, pelo desenvolvimento das faculdades de auto- observação e da autocrítica. O interesse
da TV neste tipo de trabalho, reside, essencialmente, no facto de propor rápida, fácil e economicamente
um “feedback” muito mais objetivo do que aquele que os observadores humanos fornecem.

Além da objetividade que proporciona, também facilita as relações “formando formador/animador”


porque permite àquele descobrir por si os seus pontos fracos, evitando que o animador se coloque na
posição de censor . A conservação de uma gravação permite comparar “performances” distantes no
tempo e, assim, medir os progressos efetuados.

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2.1.1. Finalidades

São finalidades da técnica de autoscopia / simulação:

Treinar competências na área da preparação, animação e análise de sessões de formação;

Desenvolver capacidades de crítica, de síntese e de trabalho em grupo;

Diagnosticar comportamentos pedagógicos a melhorar.

2.1.2. Realização da Simulação/Autoscopia

No contexto da Formação Profissional, a autoscopia realizada para formação dos formadores baseia-se,
em geral, ma simulação de sessões. Assim, cada “formador -em- formação” simula uma sessão,
desempenhando os colegas do grupo o “papel” de formandos. A sequência dos trabalhos, as regras
estabelecidas, os critérios de análise resultam de um diálogo entre o animador e o grupo de
“formadores em formação”. Variando por vezes na ordem das operações, o esquema seguido para a
autoscopia assenta, globalmente, nas seguintes fases:

Preparação - nesta fase é importante que:


 Definição de um tema;
 Caracterização do público-alvo;
8
 Elaboração de um plano de sessão;
 Definição dos meios/recursos.
Desenvolvimento
 Gravação das simulações de acordo com uma ordem estabelecida, seguidas de
visionamento das mesmas.
Visionamento
 Visualização das simulações pela ordem com que foram gravadas
 Após cada visionamento é feita a competente análise
Análise
 Por cada sessão visionada a análise passa por:
 1º - autocrítica
 2º - crítica dos participantes
 3º crítica do formador
Síntese
 É preenchida uma grelha síntese por cada sessão avaliada;
 O preenchimento deve ser feito pelo formador, com contribuição dos formandos.

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2.2. Simulação Pedagógica Inicial

Na simulação pedagógica inicial a ideia base é proporcionar ao formando a realização de uma sessão de
formação registada em vídeo. O seu desempenho é depois analisado pelo próprio e pelos restantes
formandos que analisam e criticam e conjunto o seu desempenho.

A auto-observação, juntamento com as avaliações do grupo permitem ao próprio formando uma auto-
avaliação mais consistente e a consciencialização dos aspectos a melhorar.

A simulação inicial não pressupõe grandes estruturação. No entanto, para avaliar objectivamente o
desempenho, é necessário que:

2.2.1. Preparação da Simulação

Definir o tema da sessão, que deve ser simples para que o trabalho se centre,
preferencialmente, na forma de condução da sessão, relegando para segundo plano o
conteúdo.

A definição da população-alvo a que é dirigida a lição, através do estabelecimento de perfil dos


participantes da sessão (níveis etário e escolar, situação profissional, pré- requisitos) – deve
antes da simulação comunicar aos seus colegas qual o papel que eles devem desempenhar, 9
(por exemplo são todos agricultores) para que eles possam adequar o seu comportamento e
participação.

Definir os objectivos da aprendizagem

Definir a duração da sessão que deve ser curta (5 a 8 minutos). A sessão deve, no entanto,
compreender todas as etapas necessárias para a consecução dos objetivos visados, isto é, deve
permitir a aprendizagem do tema por formandos com perfil previamente estabelecido.

Elaboração de um plano - poderá revestir o aspeto simples de um esquema que inclua os


objetivos visados, o conteúdo e o desenvolvimento previsto.

Organizar os meios e recursos necessários para a realização da sessão.

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2.2.2. Apresentação/execução da simulação
É importante que no decorrer da simulação:

Abordar um tema que domine;

Demonstrar facilidade em falar em público;

Demonstrar auto-confiança e controlo emocional;

Motivar os formandos, utilizando metodologias


criativas;

Comunicar os objectivos aos formandos;

Gerir e explorar a informação que se produz;

Socorrer-se de metodologias dinâmicas, de modo a


conseguir participação dos formandos;

Utilizar materiais/recursos adequados ao público alvo;

Promover interacção com os formandos, através da comunicação verbal e não verbal (gesto,
olhar, postura, deslocação pela sala);

Demonstrar capacidade de autocrítica e de ser criticado, no que diz respeito ao seu


desempenho pedagógico; 10

Sistematizar a informação produzida, ou seja, os resultados da aprendizagem;

Disponibilidade para alterar comportamentos menos adequados por outros pedagogicamente


mais adequados.

2.2.3. Análise das Simulações

Nesta etapa é necessário rever as gravações das simulações promovendo um debate de grupo onde a
análise e autoanálise dos comportamentos pedagógicos observados sirva de base para o formador, em
conjunto com o formando, e as opiniões do restante grupo, criem quadros das competências
demonstradas e das competências a adquirir. O formador tem como suporte as fichas de avaliação das
aprendizagens e deverá ainda, com este debate, elaborar projetos de melhoria individuais para cada
formando que servirão para acompanhamento da progressão das aprendizagens e para contraponto na
Simulação Pedagógica Final.

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Exemplo da Ficha para Projeto de Melhoria:

FICHA PARA O PROJETO MELHORIA

NOME

N.º DE
IDENTIFICAÇÃO DA
AÇÃO DE FORMAÇÃO

DATA
11
FORMADOR

PARÂMETROS A MELHORAR OBJETIVOS A ATINGIR/ COMPETÊNCIAS A


ADQUIRIR (SE APLICÁVEL)

DOMÍNIO DO ASSUNTO

COMUNICAÇÃO DOS OBJETIVOS

VERIFICAÇÃO DOS PRÉ-REQUISITOS

ADEQUAÇÃO DOS MÉTODOS E TÉCNICAS


PEDAGÓGICAS (MTP)

MOTIVAÇÃO ATIVIDADES DOS PARTICIPANTES

FACILITAÇÃO DA ESTRUTURAÇÃO DO
CONTEÚDO

RECURSOS DIDÁTICOS

COMPORTAMENTO FÍSICO DEMONSTRADO NA


INTERAÇÃO COM O GRUPO

MODERAÇÃO DAS DISCUSSÕES DE GRUPO

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AUTOCONFIANÇA

VERIFICAÇÃO DOS RESULTADOS DE


APRENDIZAGEM

COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS DE


APRENDIZAGEM

GESTÃO DO TEMPO

CRIATIVIDADE PEDAGÓGICA

PLANEAMENTO DE ATIVIDADES COM RECURSO


A PLATAFORMAS COLABORATIVAS E DE
APRENDIZAGEM (PCEA)

2.3. Simulação Pedagógica Final

A simulação pedagógica final ocorre no final do curso Formação Pedagógica Inicial de Formadores, e
portanto, pretende-se que o formando demonstre os seus saberes pedagógicos adquiridos ao longo do
curso. Deve nesta fase ter também presente a simulação inicial de modo a que promova a correcção de 12
desempenhos menos favoráveis em termos pedagógicos.

Esta simulação deverá ter uma duração entre 10 a 15 minutos e deverá ser um excerto do Projeto de
Intervenção Pedagógica, planeado e desenvolvido ao longo do curso. O tema da simulação deve
obrigatoriamente ser de acordo com a área de intervenção do futuro formador.

A simulação pedagógica final deve ser cuidadosamente preparada, de modo a que atinja um bom
desempenho.

2.3.1. Preparação da Simulação

Antes da sessão:
Preparar todo o material necessário
Seleccionar os métodos, técnicas, recursos/equipamentos

Durante a sessão:
Lembrar os pontos-chave e sua sequência

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Executar a sessão dentro do planeado, mantendo presente que todos estão a desempenhar
papéis.

Após a sessão
Comparar o que estava planeado com o que foi concretizado
Reflectir sobre eventuais melhorias/medidas corretivas para futuras sessões

Na preparação da simulação pedagógica final há aspectos fundamentais que não deve descurar:

A escolha do tema;
A definição de objectivos gerais e específicos – os objectivos devem ser
definidos de forma precisa em termos de comportamentos observáveis;
A definição de pré-requisitos – é fundamental analisar os
conhecimentos anteriores dos formandos (ou defini-los em termos
de competências de entrada) para ser possível alcançar, com
êxito, os objectivos previstos para a sessão;
A definição de estratégia pedagógica – depois de definidos os
objectivos é fundamental em como fará para que os mesmos sejam cumpridos, ou seja, que
metodologias e técnicas pedagógicas irá utilizar e que melhor se adaptem aos conteúdos,
características do público-alvo e aos próprios objectivos que definiu. É igualmente fundamental
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que pense na motivação do grupo. Para tal deve clarificar os objectivos, realçar a sua aplicação
futura, estruturar o ensino/aprendizagem nos conhecimentos anteriores do grupo e
proporcionar aos formandos momentos de auto-aprendizagem;
A definição de actividades pedagógicas – não deve esquecer a descrição das actividades
pedagógicas que levarão o formando a atingir os objectivos;
A seleção dos recursos – no plano de sessão deverão estar referidos todos os recursos sejam
materiais, documentos e/ou equipamentos a utilizar em sala e a fornecer ao grupo. Os recursos
devem ser concebidos/preparados e testados antes da sessão, de modo a garantir que os
mesmos funcionam, garantindo a eficácia da sessão;
A planificação do tempo – não se esqueça de planificar em termos temporais todas as
actividades e se puder, teste antes;
A definição do sistema de avaliação – é necessário prever como avaliar a concretização dos
objectivos. Lembre-se que o controlo oral/visual pode não ser suficiente e que a avaliação
deverá assentar em exercícios como testes, trabalhos, execuções práticas (ou outros meios),
que permitam tirar conclusões individuais sobre o progresso dos formandos.

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2.3.2. Desenvolvimento

Ao desenvolver a sua simulação, não se esqueça que a mesma deverá começar com uma saudação e
comunicação aos formandos dos principais objectivos da mesma. Quando tal for possível, os objectivos
devem estar relacionados com matéria dada anteriormente. Este controlo dos conhecimentos prévios
pode ser feito através de um teste ou de um modo mais informal, como pergunta-resposta. Não se
esqueça também, da estratégia de motivação do grupo, criando nos formandos a necessidade e gosto
pela aprendizagem. No desenvolvimento deve cumprir o plano de sessão elaborado previamente. No
entanto, é muito importante prever estratégias alternativas (“plano B”) para uma alteração provocada
pelos formandos, pelo ambiente, recursos, etc..

No desenvolvimento é importante que tenha em atenção o seguinte:

Não abuse dos métodos afirmativos;

Proporcione actividades diversificadas;

Promova o envolvimento dos formandos;

Forneça um feedback constante.

2.3.3. Avaliação 14

A avaliação tem como finalidade medir se os objectivos foram ou não alcançados, se as competências
forma ou não adquiridos em função dos objectivos fixados. A avaliação não em que ser feita apenas no
final, pode ser feita ao longo de todo o processo de ensino/aprendizagem. Todavia, deverá no final de
cada unidade existir um momento de avaliação formal (testes por exemplo) de modo a aferir as
aprendizagens bem como o próprio processo formativo. Os instrumentos de avaliação devem ser
preparados para o fim a que se destinam.

2.3.4. Visionamento

Tal como na simulação pedagógica inicial, as sessões gravadas em vídeo que são
posteriormente visionadas. Ao visionar cada formando vai confrontar-se com
a sua imagem, enquanto animador de uma sessão, após a evolução ao
longo do curso, devendo observar-se uma melhoria em comportamentos
menos positivos ocorridos na simulação pedagógica inicial. Esta é uma
oportunidade de rever os seus comportamento e de registar os aspectos
mais e menos positivos. Os outros formandos e formador devem, através do
visionamento, corrigir as impressões recolhidas durante o desenvolvimento.

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2.3.5. Análise

A analise das simulações tem em conta os 16 critérios definidos e apresentados em grelha própria. A
análise da simulação final obedecerá ao seguinte esquema:

1º - Auto crítica do formando que realizou a simulação


2º - Hétero crítica do grupo
3º - Análise do formador, sintetizando as intervenções feitas e salientando os aspectos mais
relevantes.
É muito importante que as críticas sejam relacionadas directamente com os critérios definidos. Nesta
fase de análise, em que cada formador-em-formação é confrontado com a própria imagem e com as
apreciações dos colegas e do animador, é essencial que o grupo desenvolva um espírito de entre ajuda e
a noção clara de que todo o processo visa o diagnóstico dos comportamentos a melhorar e, por
consequência, o seu aperfeiçoamento pedagógico.

2.3.6. Definição de Percursos de Autoformação e Aprendizagem ao Longo da Vida

O Formador, após a análise do debate que foi realizado, deverá, em conjunto


com os formandos (já a título individual) construir fichas de percursos para 15
Autoformação e Aprendizagem ao Longo da Vida (ver exemplo abaixo), como
p.e., apontar sugestões (caso se justifique) de melhoria para os formandos,
ou até mesmo, sugerir a participação em formações mais específicas
(Formação Contínua) em áreas como: Formador de Formadores; Formador a
distância; Formador Consultor; Gestor/ Coordenador de Formação; Mediador de Formação dos cursos
EFA.

Seja realista: defina passos pequenos e concentre-se num objetivo de cada vez. Faça uma auto
avaliação periódica do seu desempenho como formador e reformule os seus objetivos de melhoria
e planos de ação.

FICHA DE PERCURSO DE AUTO-FORMAÇÃO E APRENDIZAGEM AO LONGO DA VIDA

NOME

N.º DE IDENTIFICAÇÃO
DA AÇÃO DE FORMAÇÃO

DATA

FORMADOR

Formadora: Susana Henriques Curso: Formação Pedagógica Inicial de Formadores


CAPACIDADES E COMPETÊNCIAS EM FALTA ESTRATÉGIA DE MELHORIA CONTÍNUA

AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTÍNUA PROPOSTAS

DESIGNAÇÃO OBJETIVOS DURAÇÃO

Observações:

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2.4. Processo de Auto-avaliação

No decorrer e no final de uma ação, um formador consciente, dispõe-se sempre a analisar criticamente
a sua atuação pedagógica. Eis algumas das interrogações que poderá pôr a si próprio:

Que visão tinha dos participantes no início? E agora?

Seria necessário conhecer, acolher e integrar


melhor algum dos participantes? Quem?

Como se terão sentido os participantes, durante o


processo de aprendizagem?

Como reagiram ao meu estilo e processo de animação


pedagógica?

Em que medida as minhas propostas, sugestões e


alternativas foram aceites?

Programei os tempos e as atividades formativas de acordo com os seus interesses?

Em que medida é que este curso foi mesmo um tempo e um espaço de aprendizagem
para todos.

Formadora: Susana Henriques Curso: Formação Pedagógica Inicial de Formadores


2.5. Itens Avaliados nas Simulações

Nas simulações iniciais e finais são avaliadas 3 dimensões: o desenvolvimento da simulação, o plano de
sessão elaborado para a sessão, os recurso didácticos utilizado na sessão. A seguir listam-se os
parâmetros e critérios de cada, de modo a que melhor possa preparar as simulações.

2.5.1. Desenvolvimento

Seguem-se os parâmetros de avaliação relativos à progressão do desenvolvimentos da Simulação Inicial


e Final.

1 2
3 4 5
Aproveitamento Aproveitamento
Aproveitamento Bom Aproveitamento Relevante Aproveitamento Excelente
Insuficiente Satisfatório
1 - DOMÍNIO DO ASSUNTO

Domina a matéria de forma Domina a matéria de forma


Não domina a Domina a matéria de
Domina bem a matéria relevante, demonstrando segurança excelente, desenvolvendo-a de
matéria forma satisfatória
quando questionado forma pessoal e criativa

2 - COMUNICAÇÃO DOS OBJETIVOS

Comunica os Comunica os objetivos em termos de


Comunica os objetivos em termos de 17
Não comunica os objetivos em termos Comunica os objetivos, atividades observáveis, condições de
atividades observáveis, condições de
objetivos de comportamento utilizando verbo operatório realização e critérios de êxito,
realização e critério de êxito
esperado apoiados em situações motivantes

3 - VERIFICAÇÃO DOS PRÉ-REQUISITOS


Foram objeto de uma verificação
Não foram Foram objeto de Foram objeto de uma revisão Foram objeto de uma verificação
individual, com base em
verificados uma revisão sumária dos pontos fundamentais individual
instrumentos de diagnóstico

4- ADEQUAÇÃO DOS MÉTODOS E TÉCNICAS PEDAGÓGICAS (MTP)


Inadequados face Utilização adequada Utilização adequada dos MTP Utilização pertinente e flexível de Utilização pertinente e flexível de
aos objetivos dos MTP aos aos objetivos definidos, ao MTP adaptadas aos objetivos MTP, adaptando-as quer ao ritmo,
definidos e ao objetivos definidos e público-alvo e à situação de definidos, ao público-alvo e à quer ao estilo de aprendizagem,
público-alvo ao público-alvo aprendizagem situação de aprendizagem promovendo a diferenciação ped

5- MOTIVAÇÃO

Não suscita Suscita motivação Suscita motivação, Promove motivação de forma


Promove motivação de forma
motivação dos para o tema da conseguindo adesão sistemática e diversificada forma
sistemática e diversificada
participantes sessão espontânea dos participantes individual
6 - ATIVIDADES DOS PARTICIPANTES
Ausência de Promoção de atividades facilitadores Promoção de atividades criativas,
Promoção ocasional Promoção de atividade de
atividade por parte da aprendizagem e da relação inclusivas e facilitadores da
de atividades forma sistemática
dos participantes pedagógica aprendizagem e da relação pe

7 - FACILITAÇÃO DA ESTRUTURAÇÃO DO CONTEÚDO


Evidencia as questões Realiza sínteses parciais Explicita a estruturação do conteúdo,
Faz uma síntese no
Não faz sínteses essenciais e as acessórias e favorecendo, a compreensão, permitindo a generalização dos
final da sessão
faz uma síntese no final retenção e realiza uma síntese final saberes, fazendo sínteses parciais

8 - RECURSOS DIDÁTICOS

Formadora: Susana Henriques Curso: Formação Pedagógica Inicial de Formadores


Foram
Não utilização ou
adequadamente
utilização Foram utilizados de forma Foram utilizados sistematicamente, Conceção criativa dos recursos
selecionados ao
inadequada e estruturante, realçando os de forma adaptada a cada ponto- didáticos, promovendo a
tema e à população,
incorreta dos pontos-chave da sessão chave da sessão diferenciação
mas apenas como
suportes
ilustração da sessão
9 - COMPORTAMENTO FÍSICO DEMONSTRADO NA INTERAÇÃO COM O GRUPO
Expressão com voz
Expressividade adequada, Relacionamento positivo com o
Comportamento inteligível reagindo Controlo constante do volume e
com preocupações ao nível grupo, nivelando a comunicação e
físico que dificulta a de forma adequada clareza da voz, dos seus movimentos
do comportamento físico na adotando um comportamento físico
compreensão sem gestos e das suas intervenções
interação com os formandos adequado
desordenados
10 - MODERAÇÃO DAS DISCUSSÕES DE GRUPO
Modera discussões de grupo Modera discussões de grupo
Não promove nem Promove e modera Modera discussões de grupo
promovendo a interação promovendo a interação pedagógica,
modera discussões as discussões de promovendo a interação
pedagógica, colocando perguntas colocando perguntas que estimulem
de grupo grupo pedagógica
que estimulem a discussão a discussão e a criatividade dos
11 - AUTOCONFIANÇA
Demonstra falta de
Demonstra Demonstra segurança e Demonstra autoconfiança na relação Demonstra autoconfiança na relação
segurança e sinais de
segurança e calma controlo emocional pedagógica pedagógica e espírito empreendedor
instabilidade

12 - VERIFICAÇÃO DOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM


Não foram Foram verificados Foram verificados individualmente Foram verificados individualmente,
Foram verificados
verificados no final individualmente no final de imediato para cada objetivo da com recurso a autoavaliação de
no final da sessão
da sessão sessão sessão forma sistemática

13 - COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM


Foram comunicados Foram comunicados individualmente,
Foram comunicados Foram comunicados individualmente
Não foram coletivamente ao incluindo estratégias de recuperação
individualmente no final de no final de sessão, disponibilizando
comunicados grupo no final de ou de enriquecimento das 18
sessão as respostas corretas
sessão aprendizagens
14 - GESTÃO DO TEMPO
Controla de forma flexível e
Não revela Ajusta o tempo, ao Gere adequadamente o tempo em
Revela preocupação equilibrada o tempo, em função da
preocupação com a desenvolvimento equilibrado função da estratégia pedagógica
com o tempo estratégia traçada e dos ritmos do
gestão do tempo da sessão definida
público
15 - CRIATIVIDADE PEDAGÓGICA
Demonstra alguma Demonstra criatividade no Demonstra criatividade e espírito
Demonstra criatividade no
Não demonstra criatividade nos planeamento da sessão, nos empreendedor no planeamento da
planeamento da sessão e nos
criatividade instrumentos instrumentos preparados e sessão, nos instrumentos preparados
instrumentos preparados
preparados atividades desenvolvidas e atividades desenvolvidas
16- PLANEAMENTO DE ATIVIDADES COM RECURSO A PLATAFORMAS COLABORATIVAS E DE APRENDIZAGEM (PCEA)
Planeia a utilização Planeia a utilização de PCEA
Planeia a utilização de PCEA para Planeia a utilização de PCEA
Não planeia a de PCEA como como depósito de
troca de documentação e realização de sessões de trabalho e
utilização de PCEA depósito de documentação e promove
Comunicação Online de Comunicação Online
documentação trabalhos de pesquisa Online

Formadora: Susana Henriques Curso: Formação Pedagógica Inicial de Formadores


2.5.2. Plano de sessão
Seguem-se os parâmetros de avaliação apreciados no Plano de Sessão da Simulação Pedagógica Inicial e
Final.

Blocos Parâmetros de Avaliação

Identifica o tema a tratar, os conteúdos, a duração prevista, o público-alvo e o contexto de ensino-


aprendizagem

ESTRUTURA Define os objetivos da sessão ou do módulo e determina uma estratégia pedagógica estabelecendo as
relações com as fases/etapas principais a desenvolver

Descreve os critérios e as formas de avaliação dos formandos e da sessão, indicando os instrumentos a aplicar

Seleciona ou concebe recursos didáticos adequados à estratégia pedagógica preconizada

Recorre a Plataformas Colaborativas e de Aprendizagem ou Comunidades Virtuais como suporte interativo da


MATERIAIS formação
DE APOIO
Prepara instrumentos de avaliação dos formandos e da formação, em harmonia com os objetivos

Sistematiza a planificação da sessão ou módulo e os materiais de apoio, segundo uma organização lógica e
coerente
19

2.5.3. Recursos Didáticos

Seguem-se os parâmetros de avaliação relativos aos Recursos Didáticos utilizados da Simulação


Pedagógica Inicial e Final.

Blocos Parâmetros de Avaliação

RIGOR TÉCNICO
Elabora os recursos de forma criteriosa e rigorosa, em consonância com o conteúdo da formação e
adequados à estratégia pedagógica definida e aos públicos-alvo
QUALIDADE
ESTRUTURAÇÃO
DOS
Concebe os recursos aplicando os princípios pedagógicos e técnicos, específicos dos diferentes suportes
RECURSOS

CRIATIVIDADE
Concebe ou seleciona recursos com inovação, originalidade e aproximação a modelos reais

Formadora: Susana Henriques Curso: Formação Pedagógica Inicial de Formadores


Conclusão

A Simulação Pedagógica é uma técnica, frequentemente usada na formação dos formadores, que visa
proporcionar aos participantes os meios para uma análise da sua própria atuação, através do
diagnóstico dos aspetos a melhorar. A descoberta destes aspetos resulta,
geralmente do feedback proveniente de uma ou mais fontes: a
observação do registo em vídeo da sessão (simulada), a integração
das críticas dos outros participantes, a análise comparativa dos
comportamentos registados com atitudes standart (classificados em
níveis) em grelhas. Este trabalho implica, para além do
empenhamento pessoal, todo o envolvimento de um grupo de
participantes, a gestão de todas estas interações e a síntese de todos os
saberes anteriormente adquiridos, em função de uma atuação concreta. Por estas razões, a autoscopia,
quando bem orientada, permite a integração das diversas capacidades desenvolvidas, conduzindo a uma
efetiva progressão individual. A orientação destes trabalhos passa pela escolha dos modelos, dos
métodos, dos meios e dos instrumentos mais adequados para um determinado grupo. É importante
que, em cada momento, o grupo se sinta co-responsável pela sua própria progressão e que a
autoscopia constitua, em última análise, um fator decisivo que favoreça, no grupo, o
desenvolvimento da sua autonomia, do espírito de entre ajuda e da capacidade de gerir a sua própria
aprendizagem. 20

Formadora: Susana Henriques Curso: Formação Pedagógica Inicial de Formadores


Referências Bibliográficas

CARRÉ, Philippe; MOINSAN, André; POISSON, Daniel (1997). L’ autoformation. Presses


Universitaires de France.

ECCLESTONE, Kathryn et al (2010). Transforming formative assesment in Lifelong Learning.


Open University Press;

SADALLA, Ana Maria F. A.; LAROCCA, Priscila (2004). Autoscopia: Um procedimento de pesquisa 21
e formação. In Educação e Pesquisa. V. 30, nº 3, pp. 419-433. São Paulo;

SCHRATZ, John et al (2000). Self-evaluation in European Schools. London: RoutledgeFalmer

Instituto de Estudos Sociais e Económicos – IESE (2013). Referencial de Formação Pedagógica


Inicial de Formadores. Lisboa: Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. (2ª edição).

Formadora: Susana Henriques Curso: Formação Pedagógica Inicial de Formadores

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