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1.

Introdução

O presente trabalho tem como tema Equações Diferenciais de Primeira Ordem. Para chegar ao
conceito de Ordem de uma equação diferencial, parte-se do entendimento de que falar de uma
equação diferencial é nada mais e nada menos que falar da relação entre uma função e suas
derivadas.

Daí que, para saber qual é a ordem de uma equação diferencial, tem-se atenção na ordem mais
alta da derivada que aparece na equação.

Por sua vez, estas podem ser divididas em equações diferenciais ordinárias e parciais.

O trabalho apresenta a seguinte estrutura: capa, folha de rosto, índice, introdução,


desenvolvimento do tema, conclusão e por fim as referências bibliográficas. A metodologia
utilizada para a elaboração do mesmo foi a pesquisa bibliográfica, recorrendo-se à consulta de
livros, enriquecida pelo método cientifico, no qual recorreu-se à pesquisa na Internet.

1. Objectivos do trabalho:
1.1. Objectivo Geral
 Debruçar sobre as equações diferencias de primeira ordem.
1.2.Objectivos Específicos
 Definir uma equação diferencial;
 Identificar os tipos de equações diferenciais mais comuns; e
 Ilustrar exercícios práticos que envolvem as equações diferenciais de primeira ordem..
2. Justificativa

3. Questões de pesquisa
4. Equações Diferenciais

Segundo Villate (2011), "uma equação diferencial é qualquer relação entre uma função e suas
derivadas." (p.)

Em consonância, Ferreira e Amaral ( ) afirmam que "chama-se equação diferencial a uma


igualdade que estabelece uma relação entre a variável independente x e a variável dependente y e
as suas derivadas (podendo aparecer derivadas de y de qualquer ordem)". (p.)

Por sua vez, Villate (2011) acrescenta que:

Existem dois tipos de equações diferenciais, a saber:

 Equações diferenciais ordinárias (EDO): a função y que aparece na equação é uma


função de variável x. a forma geral da equação é 𝐹(𝑥, 𝑦, 𝑦 ′ , 𝑦 ′′ , … ) = 0.
 Equações de derivadas parciais: a função u é uma função de varias variáveis,
𝑢(𝑥, 𝑧, 𝑡, … ) e a equação é uma relação entre u, as variáveis independentes x, z, t,… e as
derivadas parciais de u.

5. Equações Diferenciais de Primeira Ordem

"Chama-se ordem de uma equação diferencial, à ordem da derivada mais elevada da função
incógnita presente na equação " ( Ferreira & Amaral, 20xx, p.125).

Exemplo: (𝑑𝑦
𝑑𝑥
)ᵌ + 30𝑠𝑒𝑛𝑦 + 𝑡𝑔𝑥 = 0 é uma equação diferencial de primeira ordem.

Na óptica de Villate (2011), as equações diferenciais de primeira ordem são de forma


𝐹(𝑥, 𝑦 𝑦 ′ = 0, mas geralmente por meio de simples manipulação algébrica conseguem-se
reescrever na forma de uma ou mais equações:

𝑑𝑦
= 𝑓(𝑥, 𝑦)
𝑑𝑥

A chamada forma inversa da equação acima é:

𝑑𝑥 1
=
𝑑𝑦 𝑓(𝑥, 𝑦)
A equação pode ser também escrita ma chamada forma diferencial:

𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 − 𝑑𝑦 = 0

Existem, em geral, muitas soluções de um equação diferencial de primeira ordem. Dado um


valor inicial 𝑦(𝑥𝑜) = 𝑦𝑜, é possível calcular a derivada 𝑦 ′ no ponto 𝑥𝑜 (igual a 𝑓(𝑥𝑜, 𝑦𝑜)
segundo a equação diferencial, e geralmente é possível encontrar uma curva (curva integral) que
passa pelo ponto (𝑥𝑜, 𝑦𝑜) e com derivada igual a 𝑓(𝑥, 𝑦) em cada ponto. (Villate, 2011)

Uma solução explicita da equação diferencial ordinária é qualquer função 𝑦(𝑥) que verifique a
equação num intervalo 𝑎 < 𝑥 < 𝑏. Uma solução implícita é uma relação 𝐺(𝑥, 𝑦) = 0 que
verifique a equação. As soluções implícitas podem dar origem à várias soluções implícitas.

Exemplo:

𝑑𝑦
A relação 𝑥 + 𝑦 + 𝑒 𝑥𝑦 = 0 é a solução implícita de (1 + 𝑥𝑒 𝑥𝑦 ) 𝑑𝑥 + 1 + 𝑦𝑒 𝑥𝑦 = 0

Demonstrando a operação temos o seguinte:

𝑑
(𝑥 + 𝑦 + 𝑒 𝑥𝑦 ) = 0
𝑑𝑥

𝑑(𝑥𝑦)
1 + 𝑦′ + 𝑒 𝑥𝑦 =0
𝑑𝑥

1 + 𝑦′ + (𝑦 + 𝑥𝑦′)𝑒 𝑥𝑦 = 0

𝑑𝑦
(1 + 𝑥𝑒 𝑥𝑦 ) + 1 + 𝑦𝑒 𝑥𝑦 = 0
𝑑𝑥

6. Exemplos práticos:
 Equações separáveis

5.1.1. Ache a solução geral da equação diferencial 𝟗𝒚𝒚’ + 𝟒𝒙 = 𝟎

Solução:

 Primeiramente, separamos as variáveis: 9𝑦𝑑𝑦 = −4𝑥𝑑𝑥;


 Integramos ambos os lados da equação acima em relação a x:
9𝑦 2 4𝑥²
∫ 9𝑦𝑑𝑦 = ∫ −4𝑥𝑑𝑥 => 2
=− 2
+ 𝑐 => 4𝑥² + 9𝑦² = 𝑐1, 𝑐1 = 𝑐², isto é, a solução

geral da equação diferencial é 4𝑥² + 9𝑦² = 𝑐1.

5.1.2. Resolva a equação 𝒚’ = 𝟏+= 𝒚𝟐 .

Solução:

𝒅𝒚
 Primeiramente , separamos as variáveis: = 𝒅𝒙.
𝟏+𝒚𝟐

 Integramos ambos os lados da equação acima em relação a x:

𝒅𝒚
∫ = ∫ 𝒅𝒙 => 𝒂𝒓𝒄𝒕𝒈𝒚 = 𝒙 + 𝒄 => 𝒚 = 𝒕𝒈(𝒙 + 𝒄)
𝟏 + 𝒚²

Assim, 𝒚 = 𝒕𝒈(𝒙 + 𝒄) é a solução geral da equação diferencial.

5.1.3. Resolva a equação:

𝒅𝒚
+2y= 𝟏𝟎
𝒅𝒙

Seja a forma geral:

𝒅𝒚
+ 𝑷(𝒙). 𝒚 = 𝑸(𝒙)
𝒅𝒙

Para resolver a equação acima, obedeceremos quatro (4) passos, a saber:

1. Calcular o factor: 𝑒 ∫ 𝑃(𝑥)𝑑𝑥 ;


2. Multiplicar a equação diferencial pelo factor, à esquerda e à direita;
3. Derivar o produto entre o factor da equação e o 𝑦 e igualar à expressão que aparece no
segundo membro; e
4. Integrar ambas expressões em cada membro da equação e achar o valor de y.

Portanto, resolvendo a equação proposta, baseando-se nos passos acima, teremos:

𝒅𝒚
+2y= 𝟏𝟎
𝒅𝒙

𝑒 ∫ 2𝑑𝑥 = 𝑒 2𝑥
𝑑𝑦
( + 2𝑦) . 𝑒 2𝑥 = 10. 𝑒 2𝑥
𝑑𝑥

𝑑𝑦 2𝑥
= 𝑒 + 2𝑒 2𝑥 = 10 𝑒 2𝑥
𝑑𝑥

= (𝑒 2𝑥 . 𝑦)′ = 10 𝑒 2𝑥

= ∫(𝑒 2𝑥 . 𝑦)′ = ∫ 10 𝑒 2𝑥

= 𝑒 2𝑥 . 𝑦 = 10 ∫ 𝑒 2𝑥

1
= 𝑒 2𝑥 . 𝑦 = 10. 𝑒 2𝑥 + 𝑐
2

5𝑒 2𝑥 + 𝑐
𝑦=
𝑒 2𝑥

5𝑒 2𝑥 𝑐
𝑦= +
𝑒 2𝑥 𝑒 2𝑥

𝑦 = 5 + 𝑐. 𝑒 −𝑧𝑥
5. Conclusão
Referências Bibliográficas

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