Você está na página 1de 10

CF III 26/02/2024

Adopção das
IFRS pela
primeira vez
Por Isaquiel Estamilo

Agenda
• Introdução e objectivos
• Regras gerais Excepções
• Apresentação e Divulgações
• Exemplos práticos
• Vida útil e vida económica

Por Isaquiel Estamilo 1


CF III 26/02/2024

Introdução e Objectivos

Introdução e Objectivos

• A aplicação das IFRS • O objectivo da IFRS 1 é


passou a ser assegurar que as primeiras
DFs de uma entidade de
obrigatória para as acordo com novo
grandes empresas e normativo:
demais organizações 01 de 01 de • Sejam transparentes e
moçambicanas passou Janeiro Janeiro comparáveis em todos os
períodos apresentados;
a ser obrigatória, de 2010 de 2011 • Sejam um ponto de partida
conforme o calendário conveniente para a
abaixo: contabilização segundo as
• Grandes • Demais NCRF; e
empresas organizações • Possam ser agregadas a um
custo que não exceda os
benefícios para os utentes.

Por Isaquiel Estamilo 2


CF III 26/02/2024

Introdução e Objectivos

No início da contabilização deve-se criar na data de transição:

• Será o ponto de partida para a


Balanço de contabilização segundo as IFRS
abertura • Servirá para comparativo nas primeiras DFs
de acordo com as IFRS

Regras gerais

A ENTIDADE, NO SEU BALANÇO DE ABERTURA DE


ACORDO COM IFRS DEVE: c) Aplicar as IFRS na mensuração de todos os
a) Reconhecer ou não reconhecer todos os activos e passivos reconhecidos.
activos e passivos cujo reconhecimento ou não
reconhecimento seja exigido ou não permitido • As diferenças geradas pelas mudanças,
pelas IFRS; devem ser reconhecidas em resultados
transitados ou, se mais apropriado,
b) Classificar itens que reconheça segundo o
normativo anterior como um tipo de activo, noutra rubrica de capital próprio, à data
passivo ou componente do capital próprio, mas da transição.
que são um tipo diferente de activo, passivo ou
componente de capital próprio segundo as
IFRS;
6

Por Isaquiel Estamilo 3


CF III 26/02/2024

Excepções A aplicação retrospectiva ao balanço de abertura


tem no entanto dois níveis de excepções:

01 – ISENÇÕES (NOS SEGUINTES TEMAS) 02 – PROIBIÇÃO

1. Concentrações de actividades 1) Anular o reconhecimento de activos financeiros


empresariais; e passivos financeiros;
2. Justo valor ou revalorização como custo 2) Contabilidade de cobertura;
considerado;
3) Estimativas;
3. Benefícios dos empregados; 4) Interesses minoritários.
4. Activos e passivos de subsidiarias, 5) Ou seja, a aplicação retrospectiva é totalmente
associadas e empreendimentos conjuntos;
vedada.
5. Designação de instrumentos financeiros
previamente reconhecidos;
6. Custos de empréstimos obtidos.
Ou seja, uma entidade pode fazer a opção por
aplicar ou não o efeito retrospectivo.

Por Isaquiel Estamilo 4


CF III 26/02/2024

Divulgações
• Relativamente à divulgações, a
entidade deve explicar de que
forma esta transição efectuou a
sua posição financeira, o seu
desempenho financeiro e os seus
fluxos de caixa relatados,
devendo para este efeito
proceder- se à divulgação da
reconciliação dos capitais
próprios e o do resultado líquido
do período no normativo anterior
e em PGC- NIRF, entre a data
de transição para as IFRS e o final
do último período apresentado
nas mais recentes DFs anuais da
entidade, elaborados segundo
normativos anteriores.

Exemplos

• O Grupo BNBC planeja adotar a IFRS a partir de 01/01/2010 e


em conformidade com a IFRS 1, este deve elaborar o balanço
de abertura de 01/01/2009.
• Ao preparar seu balanço, o técnico de contas se deparou com
as seguintes práticas contabilísticas adotadas pela empresa
e que divergem das normas internacionais (IFRS e IAS):

10

Por Isaquiel Estamilo 5


CF III 26/02/2024

11

12

Por Isaquiel Estamilo 6


CF III 26/02/2024

13

14

Por Isaquiel Estamilo 7


CF III 26/02/2024

Por Isaquiel Estamilo 8


CF III 26/02/2024

Por Isaquiel Estamilo 9


CF III 26/02/2024

Obrigado!
• Perguntas?

Por Isaquiel Estamilo 10

Você também pode gostar