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administração financeira

Unidade IV
7 Indicadores FIESP‑Serasa e Revista EXAME

O Brasil conta com a divulgação de indicadores econômico‑financeiros por meio de duas excelentes
fontes: a Serasa, em parceria com a FIESP, e a Revista Exame. A Serasa, uma das mais conceituadas
empresas de levantamento e posicionamento para concessão de crédito do mundo, decidiu, em parceria
com a FIESP, divulgar, no seu site, os principais indicadores da indústria nacional. Os indicadores
econômico‑financeiros estão divididos em cinco grupos:

• rentabilidade;

• nível de atividade;

• estrutura de capitais;

• capacidade de pagamento de dívidas;

• gestão do capital de giro.

Essas informações são calculadas com base no arquivo das demonstrações financeiras que a Serasa
compila e são explicitadas por um glossário completo, explicando o significado de cada indicador e sua
respectiva aplicação.

Saiba mais

Você poderá obter mais informações acerca da metodologia acessando:

SERASA Experian. Indicador Serasa – Fiesp orienta empresários.


Edição 94. [s.d]. Disponível em: <http://www.serasaexperian.com.br/
serasaexperian/publicacoes/bis/2005/94/bis_00208.htm>. Acesso em:
27 dez. 2013.

Aqui, perceberá que a Fiesp e a Serasa desenvolveram ferramentas


de auxílio às micro, pequenas e médias indústrias no incremento de sua
competitividade pela melhor gestão de suas finanças.

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Unidade IV

Já a revista Exame, por meio da edição das “Melhores e Maiores”, apresenta, desde 1973, uma
edição elucidativa de como se posicionam as melhores e maiores empresas do país. Enquanto a parceria
Fiesp‑Serasa trata apenas de indústrias, a edição da revista Exame contempla todas as atividades.

Não há paralelo de comparação. O trabalho da revista Exame é bem mais completo e elucidativo para
a tomada de decisões. Ambos se complementam. Torna‑se possível afirmar que é impossível, no mundo
das finanças, no território nacional, ignorar esses dois estudos. O importante é que, para os estudiosos,
existam parâmetros de comparação e de estímulo ao desenvolvimento de trabalhos analíticos sobre
finanças.

Saiba mais

A visita ao site da revista Exame: melhores e maiores oferece grande


quantidade de informações acerca do assunto que estamos tratando:

<http://exame.abril.com.br/topicos/melhores‑e‑maiores>

Os indicadores setoriais mais importantes e que são contemplados em ambos os estudos são:

• liquidez corrente;

• liquidez geral;

• giro do Ativo;

• retorno sobre o Patrimônio Líquido.

8 Avaliação de empresas: diagnóstico empresarial

Este trecho de nossa análise focaliza uma série de situações típicas que envolvem as organizações
nos seus aspectos econômico‑financeiros. Uma vez diagnosticados os problemas, à luz dos diversos
indicadores empresariais e setoriais, é possível uma tomada de decisão com relação às prováveis soluções.
Trata‑se de “aprender com os problemas”, uma metodologia tão difundida no ensino de finanças.

Observação

Observe que nosso intuito é o de “aprender com os problemas”, uma


metodologia tão difundida no ensino de finanças.

A técnica de diagnosticar em finanças deve seguir algumas premissas básicas que poderiam até
transformar‑se em “conselhos úteis” para os gestores financeiros:
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administração financeira

• o diagnóstico financeiro assemelha‑se ao diagnóstico em medicina;

• há um senso lógico a permear todas as conclusões;

• poderão ocorrer problemas quando os limites forem ultrapassados;

• gastar R$1.200,00 todos os meses, quando a receita mensal é de R$1.000,00, poderá ser fatal;

• contrair empréstimos sem possibilidade de geração de resultados para pagar as despesas


financeiras é um erro;

• a empresa pode acumular prejuízos durante meses ou anos; no entanto, existem limites;

• excesso de caixa não é lucro;

• o prejuízo corrói o Ativo Circulante;

• se o capital de giro não for bem dimensionado, a empresa terá de recorrer a terceiros, para quem,
normalmente, pagará juros.

• recorrer a bancos não é uma atitude errada, mas recorrer sem ter condições de pagar juros e
quitar o empréstimo é uma atitude extremamente perigosa;

• as indústrias precisam de imobilizações, o comércio menos, e os prestadores de serviço quase


nada;

• iniciar uma empresa e destinar todo o capital social inicial para imobilizações é trabalhar
eternamente para terceiros.

Nossa análise focalizará as seguintes situações, com base em balanços reais:

• um diagnóstico empresarial sobre indústrias do ramo metalúrgico, uma apresentando lucros e


outra apresentando prejuízos em suas demonstrações financeiras;

• um diagnóstico empresarial sobre indústrias do ramo de construção civil, mais propriamente


indústria cerâmica, com uma empresa com dívidas e outra empresa sem dívidas;

• uma análise de uma indústria de máquinas com excesso de custos e despesas;

• um diagnóstico empresarial de indústrias do setor eletrônico, com e sem capital de giro;

• um diagnóstico empresarial de indústria de eletrodos com ciclo financeiro excessivo e, finalmente,

• um diagnóstico empresarial de indústrias de tecidos com e sem liquidez.


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Unidade IV

Utilizaremos os padrões Serasa para efeitos de comparação com o desempenho setorial e, ao final
de cada diagnóstico serão apresentadas as principais constatações.

Observação

Utilizaremos os padrões Serasa para efeitos de comparação com o


desempenho setorial e, ao final de cada diagnóstico, serão apresentadas as
principais constatações.

8.1 Desempenhos setoriais

8.1.1 Diagnóstico empresarial a partir das ferramentas da administração financeira

Nesta parte, apresentaremos casos de sucesso e insucesso na administração das finanças para que se possa,
por meio das ferramentas oferecidas, proceder a um diagnóstico comparativo entre diferentes situações.

Iniciaremos com um diagnóstico empresarial de empresa com lucros e de empresa com prejuízo
em um mesmo setor, qual seja, metalurgia. Primeiro, apresentando o Balanço Patrimonial das duas
empresas e depois a Demonstração dos Resultados do Exercício nas duas situações.

Quadro 34 – Diagnóstico empresarial indústria metalúrgica

Tema: Empresa com lucros


Empresa com prejuízos

Empresa com lucros


Balanço Patrimonial padronizado, em 31 de dezembro de 2006
Indústria metalúrgica A
Ativo Circulante 40,266 Passivo Circulante 9,815
Disponível 16,653 Fornecedores 1,787
Duplicatas a receber 13,962 Contas a pagar 5,993
Estoques 9,009 Empréstimos bancários 2,035
Outras contas 642
Exigível L Prazo 2,429
Realizável Longo Prazo 7,212 Financiamentos 2,421
Outras contas 8
Permanente 8,259
Investimentos 15 Patrimônio Líquido 43,493
Imobilizado 8,244 Capital social 14,452
Diferido – Reservas e lucros acumulados 29,041

Total do Ativo 55,737 Total do Passivo 55,737

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Empresa com prejuízos


Balanço Patrimonial padronizado, em 31 de dezembro de 2006
Indústria metalúrgica B
Ativo Circulante 1,594 Passivo Circulante 1,924
Disponível 58 Fornecedores 328
Duplicatas a receber 1,064 Contas a pagar 1,596
Estoques 148 Empréstimos bancários –
Outras contas 324
Exigível L Prazo 29,014
Realizável Longo Prazo 665 Financiamentos 29,014
Outras contas –
Permanente 4,856
Investimentos 1,550 Patrimônio Líquido (23,823)
Imobilizado 3,306 Capital social (23,823)
Diferido – Reservas e lucros acumulados –

Total do Ativo 7,115 Total do Passivo 7,115

Quadro 35

Empresa com lucros Empresa com prejuízos


Demonstração de resultado padronizada Demonstração de resultado padronizada
Em 31 de dezembro de 2006 Em 31 de dezembro de 2006
Indústria metalúrgica A Indústria metalúrgica B
Receita Bruta de Vendas 48,580 Receita Bruta de Vendas 7,956
Deduções/impostos incidentes (10,443) Deduções/impostos incidentes (1,412)
Receita Líquida de Vendas 38,137 Receita Líquida de Vendas 6,544
Custo dos Produtos Vendidos (20,912) Custo dos Produtos Vendidos (7,960)
Matéria‑prima – Estoque Inicial 8,034 Matéria‑prima – Estoque Inicial 251
+ Compras 14,220 + Compras 5,413
(‑) Estoque Final (9,009) (‑) Estoque Final (148)
= Consumo matéria‑prima 13,245 = Consumo matéria‑prima 5,516
+ MOD 3,137 + MOD 1,194
+ CIFs 3,814 + CIFs 1,083
+ Depreciação 716 + Depreciação 167
Lucro Bruto 17,225 Lucro Bruto (1,416)
Despesas Operacionais (5,495) Despesas Operacionais (7,847)
Despesas administrativas (2,972) Despesas administrativas (2,542)
Depreciação (72) Depreciação (17)
Despesas financeiras (2,846) Despesas financeiras (5,233)
Receitas financeiras 2,392 Receitas financeiras 5
Despesas comerciais (1,997) Despesas comerciais (60)

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Unidade IV

GPC Investimentos – GPC Investimentos –


Lucro Operacional 11,730 Lucro Operacional (9,263)
Resultado não operacional 78 Resultado não operacional –
Lucro Antes do Imposto de Renda 11,808 Lucro Antes do Imposto de Renda (9,263)
Provisão Imposto Renda e Contribuição Provisão Imposto Renda e Contribuição
(3,936) –
Social Social
Lucro Líquido 7,872 Lucro Líquido (9,263)

Após a apresentação dos casos, procederemos à análise dos indicadores econômico‑financeiros,


conforme a metodologia Fiesp–Serasa.

Quadro 36 – Indicadores econômico‑financeiros da Fiesp – Serasa –


média 1º semestre 2006

Indicadores para Grandes Empresas Média 2006 Com lucros Com prejuízos
Evolução das vendas 4,6 % 0,8 % ( 41,0 % )
Margem ebitda 17,7 % 34,0 % ( 25,8 % )
Custo industrial x faturamento 70,0 % 43,0 % ( 100,1%)
Despesa operacional x faturamento 16,2 % 11,3 % 13,1 %
Despesa financeira x faturamento ( 5,1 % ) ( 0,9 %) (53,2 %)
Rentabilidade das vendas 9,5 % 16,2 % (52,5%)
Retorno sobre o Patrimônio Líquido 8,7 % 18,0 % PL NEG
Endividamento total 130,5 % 28,1 % PL NEG
Endividamento oneroso 67,4 % 36,4 % PL NEG
Investimento imobilizado x faturamento 5,9 % 2,9 % 11,5 %

Lembrete

Lembre‑se que a margem Ebitda é a sigla em inglês para lucro antes dos
juros, imposto de renda, depreciação e amortização.

Constatações:

• diferenças quanto aos critérios de endividamento;

• queda nas vendas;

• excessivo custo industrial;

• endividamento excessivo traz despesas financeiras;

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Quadro 37 – Diagnóstico empresarial indústria cerâmica

Tema: Empresa com dívidas


Empresa sem dívidas

Empresa com dívidas


Balanço Patrimonial padronizado, em 31 de dezembro de 2006
Indústria cerâmica A
Ativo Circulante 5,575 Passivo Circulante 10,873
Disponível 266 Fornecedores 575
Duplicatas a receber 3,644 Contas a pagar 3,120
Estoques 1,223 Empréstimos bancários 7,178
Outras contas 442
Exigível L Prazo 254
Realizável Longo Prazo 85 Financiamentos 4
Outras contas 250
Permanente 2,240
Investimentos 20 Patrimônio Líquido (3,227)
Imobilizado 2,111 Capital social 9,048
Diferido 109 Reservas e lucros acumulados (12,275)

Total do Ativo 7,900 Total do Passivo 7,900

Empresa sem dívidas


Balanço Patrimonial padronizado, em 31 de dezembro de 2006
Indústria cerâmica B
Ativo Circulante 4,834 Passivo Circulante 1,993
Disponível 406 Fornecedores 366
Duplicatas a receber 2,557 Contas a pagar 1,627
Estoques 896 Empréstimos bancários –
Outras contas 975
Exigível L Prazo –
Realizável Longo Prazo 11 Financiamentos –
Outras contas –
Permanente 1,329
Investimentos 26 Patrimônio Líquido 4,181
Imobilizado 1,303 Capital social 2,000
Diferido – Reservas e lucros acumulados 2,181

Total do Ativo 6,174 Total do Passivo 6,174

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Unidade IV

Quadro 38

Empresa com dívidas Empresa sem dívidas


Demonstração de resultado padronizada Demonstração de resultado padronizada
Em 31 de dezembro de 2006 Em 31 de dezembro de 2006
Indústria cerâmica A Indústria cerâmica B
Receita Bruta de Vendas 15,864 Receita Bruta de Vendas 11,681
Deduções/impostos incidentes (3,786) Deduções/impostos incidentes (852)
Receita Líquida de Vendas 12,078 Receita Líquida de Vendas 10,829
Custo dos Produtos Vendidos (7,458) Custo dos Produtos Vendidos (7,673)
Matéria‑prima – Estoque Inicial 2,108 Matéria‑prima – Estoque Inicial 1,412
+ Compras 5,071 + Compras 5,218
(‑) Estoque Final (1,223) (‑) Estoque Final (896)
= Consumo matéria‑prima 5,956 = Consumo matéria‑prima 5,734
+ MOD 1,119 + MOD 1,151
+ CIFs 86 + CIFs 785
+ Depreciação 297 + Depreciação 3
Lucro Bruto 4,620 Lucro Bruto 3,156
Despesas Operacionais (10,135) Despesas Operacionais (1,792)
Despesas administrativas (1,230) Despesas administrativas (1,673)
Depreciação (30) Depreciação (3)
Despesas financeiras (1,913) Despesas financeiras (62)
Receitas financeiras 244 Receitas financeiras 63
Despesas comerciais (7,206) Despesas comerciais (117)
GPC Investimentos – GPC Investimentos –
Lucro Operacional (5,515) Lucro Operacional 1,364
Resultado não operacional 1,514 Resultado não operacional 15
Lucro Antes do Imposto de Renda (4,001) Lucro Antes do Imposto de Renda 1,379
Provisão Imposto Renda e Contribuição Provisão Imposto Renda e Contribuição
– (403)
Social Social
Lucro Líquido (4,001) Lucro Líquido 976

Quadro 39 – Indicadores econômico‑financeiros da Fiesp – Serasa – média 1º semestre 2006

Média 2006 Com dívidas Sem dívidas


4,6 % ( 4,8 % ) 11,1 %
17,7 % (12,8 %) 12,7 %
70,0 % 47,0 % 65,6 %
16,2 % 63,8 % 15,3 %
( 5,1 % ) ( 10,5 %) 0,0 %
9,5 % 16,2 % 8,3 %
8,7 % PL negativo 23,2 %

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administração financeira

130,5 % PL negativo 47,6 %


67,4 % PL negativo 0,0 %
5,9 % 0,7 % 0,0 %

Constatações:

• quem tem lucro não tem empréstimos bancários;

• queda nas vendas na empresa com dívidas;

• excessivas despesas operacionais;

• endividamento excessivo traz despesas financeiras.

Quadro 40 – Diagnóstico empresarial indústria: máquinas

Tema: Excesso de custos e despesas

Empresa com excesso de custos e despesas


Balanço Patrimonial padronizado, em 31 de dezembro de 2006
Indústria máquinas A
Ativo Circulante 4,865 Passivo Circulante 863
Disponível 297 Fornecedores 302
Duplicatas a receber 1,268 Contas a pagar 561
Estoques 2,832 Empréstimos bancários –
Outras contas 468
Exigível L Prazo 8,343
Realizável Longo Prazo 3,397 Financiamentos 2,065
Outras contas 6,278
Permanente 2,442
Investimentos 84 Patrimônio Líquido 1,498
Imobilizado 2,358 Capital social 10,000
Diferido – Reservas e lucros acumulados (8,502)
Total Do Ativo 10,704 Total Do Passivo 10,704

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Unidade IV

Quadro 41

Empresa com excesso de custos e despesas


Demonstração de resultado padronizada
Em 31 de dezembro de 2006
Indústria máquinas A
Receita Bruta de Vendas 9,259
Deduções/impostos incidentes (2,301)
Receita Líquida de Vendas 6,958
Custo dos Produtos Vendidos (4,646)
Matéria‑prima – Estoque Inicial 2,416
+ Compras 3,159
(‑) Estoque Final (2,832)
= Consumo matéria‑prima 2,743
+ MOD 697
+ CIFs 1,125
+ Depreciação 81
Lucro Bruto 2,312
Despesas Operacionais (2,939)
Despesas administrativas (1,678)
Depreciação (8)
Despesas financeiras (1,009)
Receitas financeiras 235
Despesas comerciais (479)
GPC Investimentos –
Lucro Operacional (627)
Resultado não operacional 459
Lucro Antes do Imposto de Renda (168)
Provisão Imposto Renda e Contribuição Social –
Lucro Líquido (168)

Quadro 42 – Indicadores econômico‑financeiros da Fiesp – Serasa –


média 1º. sem. 2006

Indicadores para grandes empresas Média 2006 Empresa Exemplo


Evolução das vendas 4,6 % (15,6%)
Margem ebitda 17,7 % 12,3 %
Custo industrial x faturamento 70,0 % 50,1 %
Despesa operacional x faturamento 16,2 % 31,7 %
Despesa financeira x faturamento (5,1 %) (8,3 %)
Rentabilidade das vendas 9,5 % (1,8 %)
Retorno sobre o Patrimônio Líquido 8,7 % (11,0%)

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administração financeira

Endividamento total 130,5 % 614,1 %


Endividamento oneroso 67,4 % 90,6 %
Investimento imobilizado x faturamento 5,9 % 0,3 %

Lembrete

Lembre‑se de que este é um caso de empresa com excesso de custos


e despesas. O Exigível a Longo Prazo sendo maior do que a soma do Ativo
Circulante com o Realizável a Longo Prazo produz uma péssima situação.

Constatações:

• prejuízo em relação ao faturamento;

• queda nas vendas;

• excessivas despesas operacionais;

• excessivas dívidas em longo prazo.

Quadro 43 – Diagnóstico empresarial indústria eletrônica

Tema: Empresa com capital de giro


Empresa sem capital de giro

Empresa com capital de giro


Balanço Patrimonial padronizado, em 31 de dezembro de 2006
Indústria eletrônica A
Ativo Circulante 98,517 Passivo Circulante 55,818
Disponível 14,611 Fornecedores 16,531
Duplicatas a receber 42,661 Contas a pagar 25,859
Estoques 29,954 Empréstimos bancários 13,428
Outras contas 11,291
Exigível L Prazo 128,098
Realizável Longo Prazo 45,425 Financiamentos 128,098
Outras contas –
Permanente 126,148
Investimentos 59,729 Patrimônio Líquido 86,174
Imobilizado 64,599 Capital social 29,972
Diferido 1,820 Reservas e lucros acumulados 56,202
Total do Ativo 270,090 Total do Passivo 270,090

111
Unidade IV

Empresa sem capital de giro


Balanço Patrimonial padronizado, em 31 de dezembro de 2006
Indústria eletrônica B
Ativo Circulante 4,654 Passivo Circulante 14,725
Disponível 13 Fornecedores 835
Duplicatas a receber 1,208 Contas a pagar 3,895
Estoques 3,117 Empréstimos bancários 9,995
Outras contas 316
Exigível L Prazo 13,453
Realizável Longo Prazo 29 Financiamentos 13,453
Outras contas –
PERMANENTE 9,574
Investimentos – Patrimônio Líquido (13,921)
Imobilizado 7,092 Capital social –
Diferido 2,482 Reservas e lucros acumulados (13,921)
Total do Ativo 14,257 Total do Passivo 14,257

Quadro 44

Empresa com capital de giro Empresa sem capital de giro


Demonstração de resultado padronizada Demonstração de resultado padronizada
Em 31 de dezembro de 2006 Em 31 de dezembro de 2006
Indústria eletrônica A Indústria eletrônica B
Receita Bruta de Vendas 320,434 Receita Bruta de Vendas 12,443
Deduções/impostos incidentes (64,633) Deduções/impostos incidentes (3,826)
Receita Líquida de Vendas 255,801 Receita Líquida de Vendas 8,617
Custo dos Produtos Vendidos (179,811) Custo dos Produtos Vendidos (6,293)
Matéria‑prima – Estoque Inicial 29,758 Matéria‑prima – Estoque Inicial 3,108
+ Compras 124,069 + Compras 3,776
(‑) Estoque Final (29,954) (‑) Estoque Final (3,117)
= Consumo matéria‑prima 123,873 = Consumo matéria‑prima 3,767
+ MOD 26,972 + MOD 629
+ CIFs 21,659 + CIFs 771
+ Depreciação 7,307 + Depreciação 1,126
Lucro Bruto 75,990 Lucro Bruto 2,324
Despesas Operacionais (71,279) Despesas Operacionais (4,782)
Despesas administrativas (27,889) Despesas administrativas (1,526)
Depreciação (1,257) Depreciação (113)
Despesas financeiras (19,389) Despesas financeiras (1,022)
Receitas financeiras – Receitas financeiras 45
Despesas comerciais (22,744) Despesas comerciais (2,166)

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administração financeira

GPC Investimentos – GPC Investimentos –


Lucro Operacional 4,711 Lucro Operacional (2,458)
Resultado não operacional 8,469 Resultado não operacional 1
Lucro Antes do Imposto de Renda 13,180 Lucro Antes do Imposto de Renda (2,457)
Provisão Imposto Renda e Contribuição Provisão Imposto Renda e Contribuição
(2,516) –
Social Social
Lucro Líquido 10,664 Lucro Líquido (2,457)

Quadro 45 – Indicadores econômico‑financeiros da Fiesp – Serasa –


média 1º. sem. 2006

Indicadores para grandes empresas Média 2006 Com capital giro Sem capital Giro
Evolução das vendas 4,6 % ( 0,1 % ) ( 1,0 % )
Margem ebitda 17,7 % 15,5 % 20,2 %
Custo industrial x faturamento 70,0 % 56,1 % 50,5 %
Despesa operacional x faturamento 16,2 % 22,2 % 38,4 %
Despesa financeira x faturamento ( 5,1 % ) ( 6,0 %) ( 7,8 %)
Rentabilidade das vendas 9,5 % 3,3 % (19,7 %)
Retorno sobre o Patrimônio Líquido 8,7 % 12,3 % PL Neg
Endividamento total 130,5 % 213,4 % PL Neg
Endividamento oneroso 67,4 % 76,9 % PL Neg
Investimento imobilizado x faturamento 5,9 % 9,6 % 1,3 %

Constatações:

• liquidez corrente positiva (com capital de giro) e negativa (sem capital de giro);

• excesso de dívidas a curto e longo prazo;

• excessivas despesas operacionais e custos industriais;

• sucessivos prejuízos eliminam o capital de giro anualmente e provocam Patrimônio Líquido


negativo no decorrer do tempo.

Quadro 46 – Diagnóstico empresarial indústria eletrodos

Tema: Ciclo financeiro excessivo

Empresa com ciclo financeiro excessivo


Balanço Patrimonial padronizado, em 31 de dezembro de 2006
Indústria eletrodo A
Ativo Circulante 33,755 Passivo Circulante 23,555
Disponível 3,518 Fornecedores 2,078

113
Unidade IV

Duplicatas a receber 23,456 Contas a pagar 3,468


Estoques 3,333 Empréstimos bancários 18,009
Outras contas 3,448
Exigível L Prazo 32,345
Realizável Longo Prazo 18,742 Financiamentos 32,345
Outras contas –
Permanente 10,959
Investimentos – Patrimônio Líquido 7,556
Imobilizado 10,959 Capital social 7,556
Diferido – Reservas e lucros acumulados –
Total do Ativo 63,456 Total do Passivo 63,456

Quadro 47

Empresa com ciclo financeiro excessivo


Demonstração de resultado padronizada
Em 31 de dezembro de 2006
Indústria eletrodo A
Receita Bruta de Vendas 32,635
Deduções/impostos incidentes (6,612)
Receita Líquida de Vendas 26,023
Custo dos Produtos Vendidos (12,848)
Matéria‑prima – Estoque Inicial 5,670
+ Compras 8,865
(‑) Estoque Final (3,333)
= Consumo matéria‑prima 11,202
+ MOD 1,927
+ CIFs (702)
+ Depreciação 421
Lucro Bruto 13,175
Despesas Operacionais (13,140)
Despesas administrativas (8,531)
Depreciação (421)
Despesas financeiras (1,390)
Receitas financeiras –
Despesas comerciais (2,798)
GPC Investimentos –
Lucro Operacional 35
Resultado não operacional 43
Lucro Antes do Imposto de Renda 78
Provisão Imposto Renda e Contribuição Social (13)
Lucro Líquido 65

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administração financeira

Quadro 48 – Indicadores econômico‑financeiros da Fiesp – Serasa – média


1º semestre 2006

Indicadores para grandes empresas Média 2006 Empresa Exemplo


Evolução das vendas 4,6 % 54,3 %
Margem ebitda 17,7 % 7,2 %
Custo industrial x faturamento 70,0 % 39,3 %
Despesa operacional x faturamento 16,2 % 40,0 %
Despesa financeira x faturamento (5,1 %) (4,2 %)
Rentabilidade das vendas 9,5 % 0,2 %
Retorno sobre o Patrimônio Líquido 8,7 % 0,8 %
Endividamento total 130,5 % 740,0%
Endividamento oneroso 67,4 % 90,0 %
Investimento imobilizado x faturamento 5,9 % 1,8 %

Constatações:

• prazo médio de renovação de estoques – 135 dias;

• prazo médio de recebimento das vendas – 258 dias;

• prazo médio de pagamento das compras – 114 dias;

• ciclo financeiro (não equivalente) – 279 dias.

Quadro 49 – Diagnóstico empresarial indústria: tecidos

Tema: Empresa com liquidez


Empresa sem liquidez

Empresa com liquidez


Balanço Patrimonial padronizado, em 31 de dezembro de 2006
Indústria tecidos A
Ativo Circulante 90,846 Passivo Circulante 16,702
Disponível 22,918 Fornecedores –
Duplicatas a receber 14,575 Contas a pagar 5,689
Estoques 38,583 Empréstimos bancários 11,013
Outras contas 14,770
Exigível L Prazo 1,069
Realizável Longo Prazo 2,970 Financiamentos 1,069
Outras contas –
Permanente 33,532

115
Unidade IV

Investimentos 2,319 Patrimônio Líquido 109,577


Imobilizado 31,213 Capital social 91,000
Diferido – Reservas e lucros acumulados 18,577
Total do Ativo 127,348 Total do Passivo 127,348

Empresa sem liquidez


Balanço Patrimonial padronizado, em 31 de dezembro de 2006
Indústria tecidos B
Ativo Circulante 1,961 Passivo Circulante 2,707
Disponível 406 Fornecedores 2,186
Duplicatas a receber 1,218 Contas a pagar 521
Estoques 164 Empréstimos bancários –
Outras contas 173
Exigível L Prazo 753
Realizável Longo Prazo 12 Financiamentos 751
Outras contas 2
Permanente 4,182
Investimentos 4 Patrimônio Líquido 2,695
Imobilizado 4,148 Capital social 1,050
Diferido 30 Reservas e lucros acumulados 1,645
Total do Ativo 6,155 Total do Passivo 6,155

Quadro 50

Empresa com liquidez Empresa sem liquidez


Demonstração de resultado padronizada Demonstração de resultado padronizada
Em 31 de dezembro de 2006 Em 31 de dezembro de 2006
Indústria Tecidos A Indústria Tecidos B
Receita Bruta de Vendas 93,184 Receita Bruta de Vendas 23,421
Deduções/impostos incidentes (4,576) Deduções/impostos incidentes (6,475)
Receita Líquida de Vendas 88,608 Receita Líquida de Vendas 16,946
Custo dos Produtos Vendidos (78,551) Custo dos Produtos Vendidos (15,494)
Matéria‑prima – Estoque Inicial 29,857 Matéria‑prima – Estoque Inicial 164
+ Compras 53,414 + Compras 10,536
(‑) Estoque Final (38,583) (‑) Estoque Final (391)
= Consumo matéria‑prima 44,688 = Consumo matéria‑prima 10,309
+ MOD 11,783 + MOD 2,324
+ CIFs 18,210 + CIFs 2,532
+ Depreciação 3,870 + Depreciação 329
Lucro Bruto 10,057 Lucro Bruto 1,452
Despesas Operacionais (9,019) Despesas Operacionais (1,170)
Despesas administrativas (10,736) Despesas administrativas (965)

116
administração financeira

Depreciação (387) Depreciação (33)


Despesas financeiras – Despesas financeiras (172)
Receitas financeiras 3,645 Receitas financeiras –
Despesas comerciais (1,541) Despesas comerciais –
GPC Investimentos – GPC Investimentos –
Lucro Operacional 1,038 Lucro Operacional 282
Resultado não operacional 178 Resultado não operacional 166
Lucro Antes do Imposto de Renda 1,216 Lucro Antes do Imposto de Renda 448
Provisão Imposto Renda e Contribuição Provisão Imposto Renda e Contribuição
(422) (124)
Social Social
Lucro Líquido 794 Lucro Líquido 324

Quadro 51 – Indicadores econômico‑financeiros da Fiesp – Serasa – média


1º semestre 2006

Indicadores para grandes empresas Média 2006 Com Liquidez Sem Liquidez
Evolução das vendas 4,6 % 13,3 % (2,7 %)
Margem ebitda 17,7 % 16,2 % 4,8 %
Custo industrial x faturamento 70,0 % 84,2 % 66,1 %
Despesa operacional x faturamento 16,2 % 10,1 % 5,0 %
Despesa financeira x faturamento (5,1 %) 3,9 % (0,7 %)
Rentabilidade das vendas 9,5 % 0,9 % 1,3 %
Retorno sobre o Patrimônio Líquido 8,7 % 0,7 % 13,5 %
Endividamento total 130,5 % 16,2 % 177,1 %
Endividamento oneroso 67,4 % 11,7 % 29,6 %
Investimento imobilizado x faturamento 5,9 % 1,8 % 12,0 %

Constatações:

• liquidez corrente – respectivamente: 5,43 e 0,65;

• liquidez geral – respectivamente: 5,27 e 0,52;

• a empresa que tem menor endividamento tem maior liquidez;

• a empresa que tem mais despesas financeiras tem menor liquidez.

Resumo

Esta unidade trouxe uma discussão acerca de diagnóstico empresarial


para que se permita efetuar avaliação das condições financeiras de
diferentes empresas a partir do emprego de determinada metodologia de

117
Unidade IV

análise. Tal metodologia fundamenta‑se nos indicadores de desempenho


oferecidos pela Fiesp–Serasa, bem como pelo levantamento da revista
Exame e suas edições dedicadas às melhores e maiores empresas.

Para que se permita efetuar a aplicação da metodologia, a unidade


apresentou diferentes casos de empresas, oferecendo informações de
balanços patrimoniais bem como de demonstrações de resultados do
exercício em diferentes situações: empresas com lucros e com prejuízos,
com dívida e sem dívida, empresa com excesso de custos e despesas, com e
sem capital de giro, com ciclo financeiro excessivo e com liquidez e empresa
sem liquidez.

Esperamos que você tenha aproveitado a unidade e que recorra à


análise empresarial quando necessário.

Exercícios

Questão 1 (Enade 2006). A Estelar Aérea S.A., uma das mais importantes empresas na vida empresarial
recente do Brasil, viveu, durante o ano de 2006, um processo de insolvência, como se pode observar
pelos seguintes grupos de contas em seu balanço de 31 de dezembro de 2005:

Em R$ milhões

Ativo Circulante..................................... 1.310


Realizável a Longo Prazo.....................788
Ativo Permanente.................................. 238
Passivo Circulante.................................. 2.111
Exigível a Longo Prazo......................... 8.146

O patrimônio líquido da Estelar Aérea S.A, em 31 de dezembro de 2005, em R$ milhões era de:

A) 12.593

B) 7.921

C) 2.336

D) - 2.336

E) - 7.921

Resposta correta: alternativa E.

118
administração financeira

Demonstração da resolução do exercício para chegar à alternativa correta.

A tabela a seguir mostra o balanço patrimonial da Estelar Aérea S.A. elaborado a partir dos valores
informados na questão.

Tabela 6

Balanço Patrimonial Padronizado, em 31 de dezembro de 2005


Empresa Estelar Aérea S.A. (Valores em milhões)
Ativo Circulante R$ 1.310,00 Passivo Circulante R$ 2.111,00
Realizável a longo prazo R$ 788,00 Exigível a longo prazo R$ 8.146,00
Permanente R$ 238,00 Patrimônio líquido R$ x,xx
Total do ativo R$ 2.336,00 Total do passivo R$ 2.336,00

A partir desses dados, é possível calcular o valor do patrimônio líquido:

Ativo = Passivo = R$ 2336,00

Passivo = Circulante + Exigível a longo prazo + Patrimônio Líquido

2336 = 2111 + 8446 + Patrimônio Líquido à Patrimônio Líquido = 2336 – 2111 – 8146 à

à Patrimônio Líquido = – 7.921

Questão 2 (Enade 2009, adaptada). Leia o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultados do


Exercício da Cia. Inter:

Tabela 7 - Cia. Inter - Balanço Patrimonial – Exercício Findo em 31/12/X2 – Em R$

ATIVO X1 X2 PASSIVO X1 X2
Circulante Circulante
Disponível 6.850 7.000 Fornecedores 4.780 10.290
Clientes 4.800 3.710 Dividendos a Pagar 1.300 520
Estoques 7.460 5.800 IR/CSSL a Pagar 430 510
Total do Circulante 19.110 16.510 Total do Circulante 6.510 11.320
Não Circulante Não Circulante
Investimentos 10.200 15.000
Imobilizado 17.200 21.500 Exigível a Longo Prazo
Máquinas 20.000 25.300 Empréstimos 8.000 9.300
Deprec. Acumulada (2.800) (3.800)
Intangível 10.000 Total do Não Circulante 8.000 9.300
Total Não Circulante 27.400 46.500 Patrimônio Líquido
Capital Social 30.000 40.000
Reservas de Lucros 2.000 2.390
Total do PL 32.000 42.390
Total do Ativo 46.510 63.010 Total do Passivo + PL 46.510 63.010

119
Unidade IV

Tabela 8 – Cia. Inter - Demonstração do Resultado do Exercício de X2 – Em R$

Receita Bruta de Vendas 21.000


Impostos sobre Vendas (3.000)
Receita Líquida de Vendas 18.000
CMV (15.900)
Lucro Bruto 2.100
Salários (1.200)
Depreciação (1.000)
Despesas Financeiras (800)
Receita de Equivalência Patrimonial 2.200
Lucro antes do IR/CSLL 1.300
Provisão p/ IR/CSSL (390)
Lucro Líquido do Exercício 910

Considere as afirmativas acerca das informações apresentadas nas demonstrações contábeis.

I – No ano X2, o Ativo Circulante, em relação ao Ativo Total, é proporcionalmente maior do que no
ano X1. Tal conclusão é permitida a partir de uma análise horizontal.

II – A liquidez corrente do ano X2 é maior do que a liquidez corrente de X1, sendo possível observar
que o Ativo Circulante em X2 é maior do que o Passivo Circulante do mesmo período.

III – No Ano X2, o percentual de lucro sobre o faturamento foi superior ao percentual de lucros
gerados aos acionistas.

Está correto apenas o que se afirma em:

A) I e II.

B) II e III.

C) III.

D) I.

E) II.

Resolução desta questão na plataforma.

120
Figuras e ilustrações

Figura 1

GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. 3. ed. São Paulo: Harper & Row: 1984. p. 7.

Referências

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jun. 2004. Disponível em: <http://www.bcb.gov.br/htms/public/microcredito/democrat.pdf>. Acesso
em: 12 dez. 2013.

BARBOSA, A. F. O mundo globalizado. São Paulo: Contexto, 2001.

BERNSTEIN, P. L. Desafio aos deuses: a fascinante história do risco. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1989.

BRAGA, R.; NOSSA, V.; MARQUES, J. A. V. C. Uma proposta para a análise integrada da liquidez e
rentabilidade das empresas. Revista de Contabilidade e Finanças, v. 15, São Paulo, jun 2004. Disponível
em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519‑70772004000400004&script=sci_arttext.>. Acesso
em: 6 nov. 2013.

BRIGHAN, E.; GAPENSKI, L.; EHRHARDT, M. Administração financeira: teoria e prática. São Paulo: Atlas,
2001.

CHENG, A.; MENDES, M. M. A importância e a responsabilidade da gestão financeira na empresa.


Cadernos de Estudos. n. 1. São Paulo, out. 1989. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S
1413‑92511989000100002&script=sci_arttext>. Acesso em: 6 nov. 2013.

Fortuna, E. Mercado financeiro: produtos e serviços. 19. ed. São Paulo: Qualitymark, 2013.

GITMAN, L., J. Princípios de Administração Financeira. 3. ed. São Paulo: Harper & Row, 1984.

___. Princípios de administração financeira. 10. ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2004.

HOJI, M. Administração financeira: uma abordagem prática: matemática financeira aplicada,


estratégias financeiras, análise, planejamento e controle financeiro. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

LEITE, H. P. Introdução à administração financeira. São Paulo: Atlas, 1994.

MARION, J. C. Contabilidade Básica. 10. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2009.

___. Análise das demonstrações financeiras. São Paulo: Atlas, 2005.


121
MATARAZZO, D. C. Análise financeira de balanços: abordagem básica e gerencial. São Paulo: Atlas, 1998.

MORANTE, A. S. Análise das demonstrações financeiras. São Paulo: Atlas, 2009.

NETO, A. A. Mercado financeiro. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

NOGAMI, O.; PASSOS, C. R. M. Princípios de economia. 6. ed. São Paulo: Cengage, 2011.

NAGLI, T.; HOGAN, J. Estratégia e táticas de preços: um guia para crescer com lucratividade. 4. ed. São
Paulo: Prentice Hall Brasil, 2007.

ROSS, S. A. Administração financeira. São Paulo: Atlas, 2002.

SOUZA, A.; CLEMENTE, A. Decisões financeiras e análise de investimentos. São Paulo: Atlas, 2004.

VASCONCELOS, M. A. S.; TONETO JR., R.; GREMAUD, A. P. Economia brasileira contemporânea. 7. ed.
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Site

<http://www.bcb.gov.br/?SFNCOMP>

<http://www.bcb.gov.br>

<http://www.bcb.gov.br/?SFNCOMP>

<http://www.cvm.gov.br/>

Exercícios

Unidade I – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO


TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2012: Tecnologia em Gestão
Financeira. Questão 14. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/
provas/2012/14_CST_GESTAO_FINANCEIRA.pdf>. Acesso em: 2 jan. 2013.

Unidade I – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO


TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2009: Tecnologia
em Processos Gerenciais. Questão 25. Disponível em: <http://public.inep.gov.br/enade2009/
TECNOLOGIA_PROCESSOS_GERENCIAIS.pdf>. Acesso em: 2 jan. 2013.

Unidade II – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO


TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2012: Tecnologia em Gestão
Financeira. Questão 16. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/
provas/2012/14_CST_GESTAO_FINANCEIRA.pdf>. Acesso em: 2 jan. 2013.
122
Unidade II – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO
TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2006: Ciências Contábeis.
Questão 17. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/download/enade/2006/Provas/PROVA_
DE_CIENCIAS_CONTABEIS.pdf>. Acesso em: 2 jan. 2013.

Unidade III – Questão 1: FUNDAÇÃO CESGRARIO. Petrobras Transporte S.A.: Analista Financeira Júnior.
Questão 27. Disponível em: <http://www.centraldeconcursos.com.br/docs/prova/PROVA%2024%20
-%20ANALISTA%20FINANCEIRO%20JTNIOR.pdf>. Acesso em: 2 jan. 2013.

Unidade III – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO


TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2012: Tecnologia em Gestão
Financeira. Questão 28. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/
provas/2012/14_CST_GESTAO_FINANCEIRA.pdf>. Acesso em: 2 jan. 2013.

Unidade IV – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO


TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2006: Administração.
Questão 22. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/download/enade/2006/Provas/PROVA_
DE_ADMINISTRACAO.pdf>. Acesso em: 2 jan. 2013.

Unidade IV – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO


TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2009: Ciências Contábeis.
Questão 20. Disponível em: <http://public.inep.gov.br/enade2009/CIENCIAS_CONTABEIS.pdf>.
Acesso em: 2 jan. 2013.

123
124
125
126
127
128
Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000

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