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O mesmo autor refere que por esta ideia, inclusive, introduz-se a subdivisão existente
no grupo das pessoas jurídicas de direito privado. De um lado, as chamadas estatais,
cujo capital social é formado, majoritária ou totalmente, por recursos provenientes do
poder público, que compreende a sociedade de economia mista, da qual particulares
também participam, embora minoritariamente, e a já lembrada empresa pública. De
outro lado, as pessoas jurídicas de direito privado não estatais, que compreendem a
fundação, a associação e as sociedades. As sociedades, por sua vez, se distinguem da
associação e da fundação em virtude de seu escopo negocial, e se subdividem em
sociedades simples e empresárias.
Sociedades unipessoais por quotas – é certo que ambas as prestações são mais raras nas
sociedades unipessoais por quotas porque estas, por natureza, têm, em princípio, apenas
um sócio; contudo, nada obsta a que também neste caso sejam estipuladas, sobretudo no
caso de a sociedade unipessoal por quotas ter passado, posteriormente, a ter mais do que
um sócio, nomeadamente na sequência da divisão e cessão de quotas ou de um aumento
do respectivo capital social.
Com efeito, uma sociedade unipessoal por quotas que, por qualquer razão, passe a ter
dois sócios não se transforma automaticamente em sociedade por quotas. Sobre esta
questão ver o nosso artigo: transformação de uma sociedade unipessoal por quotas
(SUQ) em sociedade por quotas (SQ).
Sociedade anónima
O nome da sociedade deve ser formado pelo nome de um ou alguns sócios ou por
denominação particular ou ainda pela reunião de ambos, acrescentando-se a expressão
"Sociedade Anónima" ou "SA".
É exigido que a sociedade seja constituída por um mínimo de cinco sócios, podendo a
Lei estabelecer excepções a este princípio;