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CONTABILIDADE FINANCEIRA I

Autor: MMT 1
Área: Contabilidade
Normalização Contabilística Angolana_ CF I 2

II. NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA ANGOLANA

Decreto de aprovação do Plano Geral de Contabilidade


Decreto nº 82/2001, de 16 de Novembro
Introdução
Demonstrações financeiras
Plano Geral de Contabilidade
Políticas Contabilísticas
Quadro e lista de contas
Notas explicativas

Autor: MMT
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Políticas Contabilísticas

Pag. 66 do PGC

Princípios Contabilísticos – Pág 68


✓Princípio da Continuidade,;
Significa que no final do Exercício Económico as organizações não terão a necessidade de:
▪ Alienar todos os seus activos,
▪ Nem pagar todos os seus passivos,
▪ Nem distribuir o remanescente (caso exista) aos seus sócios accionistas.

✓Princípio da Consistência;
Significa que não é possível às organizações alternarem as suas políticas e procedimentos
contabilísticos durante a sua vida

(ex.:adopção dos critérios valorimétricos de saídas).

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✓Princípio da Especialização,

Os custos e proveitos deverão ser reconhecidos independentemente da respectiva despesa e receita.

4 situações específicas:

Este princípio traduz-se contabilisticamente através da conta 37 (acréscimos e deferimentos).

Activo (2) – Proveitos a Facturar ( 37.3)

- Encargos a repartir por períodos futuros (Conta 37.4)

Passivo (2) – Encargos a Pagar ( 37.5)

- Proveitos a repartir por períodos futuros (Conta 37.6)

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✓Princípio do Custo Histórico,

Os bens devem ser registados na contabilidade pelo seu preço de aquisição (respectivo preço de

compra acrescido de todas as despesas suportadas com a sua aquisição).

Existe uma derrogação ao princípio histórico que corresponde à reavaliação dos activos imobilizados.
(A reavaliação de activos é um cálculo contabilístico realizado quando a empresa atualiza o valor de
um dos seus bens tangíveis após uma nova análise, que determina qual é o valor de mercado do
activo analisado e o atualiza no balanço patrimonial.)

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✓Princípio da Prudência,
Devemos reflectir na contabilidade os custos destinados a fazer face a contingências futuras, cuja
ocorrência embora incerta seja provável.

A reflexão do Princípio da Prudência é feito através das provisões do exercício. (Conta 39 )

✓Princípio da Substância sobre a forma,


Diz-nos que a realidade do facto prevalece sobre a sua forma legal.
Isto é, embora a lei diga que, por exemplo, a propriedade de um bem adquirido em regime de
locação financeira seja da locadora, a realidade diz-nos que quem usufrui do bem é o seu locatário,
pelo que deve este regista-lo na contabilidade como sendo seu.

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✓Princípio da Materialidade,

Diz-nos que deverão estar reflectidos na contabilidade todos os factos que possam influenciar a

tomada de decisões, por parte dos diversos utilizadores da informação financeira.

A materialidade está associado ao conceito de relevância.

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Critérios para reconhecimento das classes das demonstrações financeiras – Pág 70


• Activo:

Um activo é um recurso:

– Controlado por uma entidade

– resultado de acontecimentos passados;

– e do qual se espera que fluam benefícios económicos futuros para a entidade

Compreende as aplicações dos recursos que a empresa possui => Investimento da empresa

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Passivo:
É uma obrigação
presente da empresa
proveniente de acontecimentos passados
cuja liquidação se espera que resulte num exfluxo de recursos da empresa que incorpora
benefícios económicos

O Passivo pode ser interpretado como uma fonte de financiamento externa à empresa => Capital Alheio

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Capital Próprio:
Interesse residual no Activo, depois de deduzido o Passivo

O Capital Próprio pode ser interpretado como uma fonte de financiamento interna da empresa
que pode assumir duas formas:
✓Entregas dos sócios em dinheiro ou espécie
✓Incorporação de resultados (Auto-financiamento)

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É uma demonstração contabilística destinada a evidenciar a composição do resultado formado num


determinado período de operações de uma entidade.

Refere-se à atividade da empresa num período de tempo e não ao seu património num momento

É constituída por:
❑Custos
❑Proveitos

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• Proveitos:

– Aumentos dos benefícios económicos, durante o período

– Na forma de influxos ou melhorias de Activos ou Diminuições de Passivos

– Que resultem em aumento nos Capitais Próprios

– E não sejam relacionados com as contribuições dos participantes no Capital Próprio

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Custos:
➢ Diminuições dos benefícios económicos, durante o período
➢ Na forma de exfluxos ou perdas de valor de Activos ou Aumento de Passivos
➢ Que resultem em diminuição nos Capitais Próprios
➢ Não sejam relacionados com as distribuições aos participantes no Capital Próprio

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Demonstração de Resultados por NATUREZA


Os custos OPERACIONAIS estão agrupados consoante a NATUREZA do custo

Demonstração de Resultados por FUNÇÕES


Os custos OPERACIONAIS estão agrupados consoante a FUNÇÃO do custo, independentemente da
natureza do mesmo.

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É uma demonstração contabilística destinada a evidenciar como foi gerado e utilizado o dinheiro no
período em análise

É constituída por:
❑Recebimentos
❑Pagamentos

Organizados em 3 ciclos de actividade:


❑Operacional
❑Investimento
❑Financiamento
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• Fluxos da Actividade Operacional:

– Fluxos resultantes das principais actividades geradoras de proveitos da entidade e de outras


actividades que não sejam de investimento e financiamento

• Fluxos da Actividade de Investimento:

– Fluxos resultantes aquisição e alienação de activos de longo prazo e de outros investimentos não
incluídos em equivalentes de caixa

• Fluxos da Actividade de Financiamento:

– Fluxos resultantes das actividades que têm como consequência alterações na dimensão e
composição do capital próprio e nos empréstimos pedidos pela entidade.

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Divulgações (narrativas e quantias) destinadas a fornecer informação adicional, que seja


relevante às necessidades dos utentes, acerca das rúbricas:
✓ Balanço,
✓ Demonstração de resultados,
✓ Demonstração de fluxos de caixa

e acerca dos riscos e incertezas que afectam a entidade e quaisquer recursos e


obrigações não reconhecidos no balanço.

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MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

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Volenti Nihil Difficili -“A quem quer, nada é difícil”

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