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1o semestre /2020
Funções injetivas
Definição
Uma função f : A → B é dita injetiva (ou injetora, ou ainda função
um a um) se ela nunca assume o mesmo valor duas vezes.
Isto é, se f (x) 6= f (y ) sempre que x, y ∈ A com x 6= y .
Funções injetivas
Definição
Uma função f : A → B é dita injetiva (ou injetora, ou ainda função
um a um) se ela nunca assume o mesmo valor duas vezes.
Isto é, se f (x) 6= f (y ) sempre que x, y ∈ A com x 6= y .
Definição
Uma função f : A → B é dita injetiva (ou injetora, ou ainda função
um a um) se ela nunca assume o mesmo valor duas vezes.
Isto é, se f (x) 6= f (y ) sempre que x, y ∈ A com x 6= y .
f (x) = f (y ) ⇐⇒ x 3 = y 3 ⇐⇒ x = y .
Funções injetivas
f (x) = f (y ) ⇐⇒ x 3 = y 3 ⇐⇒ x = y .
f (x) = f (y ) ⇐⇒ x 3 = y 3 ⇐⇒ x = y .
Definição
Uma função f : A → B é dita sobrejetiva ou sobrejetora se seu
conjunto imagem é igual ao contradomı́nio, isto é, se Im(f ) = B.
Isso significa que para todo y ∈ B, existe x ∈ A tal que f (x) = y .
Funções sobrejetivas
Definição
Uma função f : A → B é dita sobrejetiva ou sobrejetora se seu
conjunto imagem é igual ao contradomı́nio, isto é, se Im(f ) = B.
Isso significa que para todo y ∈ B, existe x ∈ A tal que f (x) = y .
Definição
Uma função f : A → B é dita sobrejetiva ou sobrejetora se seu
conjunto imagem é igual ao contradomı́nio, isto é, se Im(f ) = B.
Isso significa que para todo y ∈ B, existe x ∈ A tal que f (x) = y .
Definição
Uma função f : A → B é dita sobrejetiva ou sobrejetora se seu
conjunto imagem é igual ao contradomı́nio, isto é, se Im(f ) = B.
Isso significa que para todo y ∈ B, existe x ∈ A tal que f (x) = y .
Definição
Uma função f : A → B é dita sobrejetiva ou sobrejetora se seu
conjunto imagem é igual ao contradomı́nio, isto é, se Im(f ) = B.
Isso significa que para todo y ∈ B, existe x ∈ A tal que f (x) = y .
Definição
Uma função f : A → B é dita bijetiva (ou bijetora) se ela é
simultaneamente injetiva e sobrejetiva. Isso equivale à seguinte
afirmação: para todo y ∈ B existe um único x ∈ A tal que f (x) = y (o
“existe” corresponde à sobrejetividade, o “único” corresponde à
injetividade).
Funções bijetivas
Definição
Uma função f : A → B é dita bijetiva (ou bijetora) se ela é
simultaneamente injetiva e sobrejetiva. Isso equivale à seguinte
afirmação: para todo y ∈ B existe um único x ∈ A tal que f (x) = y (o
“existe” corresponde à sobrejetividade, o “único” corresponde à
injetividade).
Definição
Uma função f : A → B é dita bijetiva (ou bijetora) se ela é
simultaneamente injetiva e sobrejetiva. Isso equivale à seguinte
afirmação: para todo y ∈ B existe um único x ∈ A tal que f (x) = y (o
“existe” corresponde à sobrejetividade, o “único” corresponde à
injetividade).
Definição
Uma função f : A → B é dita bijetiva (ou bijetora) se ela é
simultaneamente injetiva e sobrejetiva. Isso equivale à seguinte
afirmação: para todo y ∈ B existe um único x ∈ A tal que f (x) = y (o
“existe” corresponde à sobrejetividade, o “único” corresponde à
injetividade).
Definição
Uma função f : A → B é dita bijetiva (ou bijetora) se ela é
simultaneamente injetiva e sobrejetiva. Isso equivale à seguinte
afirmação: para todo y ∈ B existe um único x ∈ A tal que f (x) = y (o
“existe” corresponde à sobrejetividade, o “único” corresponde à
injetividade).
f −1 : B → A,
f −1 (y ) = x ⇔ f (x) = y
.
Ou seja, dado y ∈ B, como f é bijetiva, existe um único x ∈ A tal
que f (x) = y . Esse valor de x é tomado como f −1 (y ).
Funções Inversas
Definição
Seja f : A → B uma função bijetiva, com o domı́nio A e contradomı́nio
B. Então sua inversa é a função
f −1 : B → A,
f −1 (y ) = x ⇔ f (x) = y
.
Ou seja, dado y ∈ B, como f é bijetiva, existe um único x ∈ A tal
que f (x) = y . Esse valor de x é tomado como f −1 (y ).
I Segue da definição que f (f −1 (y )) = y para todo y ∈ B e que
f −1 (f (x)) = x para todo x ∈ A.
Funções Inversas
Definição
Seja f : A → B uma função bijetiva, com o domı́nio A e contradomı́nio
B. Então sua inversa é a função
f −1 : B → A,
f −1 (y ) = x ⇔ f (x) = y
.
Ou seja, dado y ∈ B, como f é bijetiva, existe um único x ∈ A tal
que f (x) = y . Esse valor de x é tomado como f −1 (y ).
I Segue da definição que f (f −1 (y )) = y para todo y ∈ B e que
f −1 (f (x)) = x para todo x ∈ A.
I Temos o seguinte fato: uma função possui inversa se e somente se f
é uma bijeção.
Funções Inversas
Definição
Seja f : A → B uma função bijetiva, com o domı́nio A e contradomı́nio
B. Então sua inversa é a função
f −1 : B → A,
f −1 (y ) = x ⇔ f (x) = y
.
Ou seja, dado y ∈ B, como f é bijetiva, existe um único x ∈ A tal
que f (x) = y . Esse valor de x é tomado como f −1 (y ).
I Segue da definição que f (f −1 (y )) = y para todo y ∈ B e que
f −1 (f (x)) = x para todo x ∈ A.
I Temos o seguinte fato: uma função possui inversa se e somente se f
é uma bijeção.
I Atenção: f −1 (x) não é o mesmo que (f (x))−1 = 1/f (x).
Funções Inversas
f
Função exponencial
Definição
Seja a > 0, com a 6= 1. A função f : R → R+ definida por f (x) = ax é
chamada de função exponencial.
Função exponencial
Definição
Seja a > 0, com a 6= 1. A função f : R → R+ definida por f (x) = ax é
chamada de função exponencial.
I Se x = n ∈ N, então
ax = an = |a ·{z
· · a} .
n vezes
Função exponencial
Definição
Seja a > 0, com a 6= 1. A função f : R → R+ definida por f (x) = ax é
chamada de função exponencial.
I Se x = n ∈ N, então
ax = an = |a ·{z
· · a} .
n vezes
I Se x = −n ∈ Z, com n > 0, então
1
ax = a−n = .
an
Função exponencial
Definição
Seja a > 0, com a 6= 1. A função f : R → R+ definida por f (x) = ax é
chamada de função exponencial.
I Se x = n ∈ N, então
ax = an = |a ·{z
· · a} .
n vezes
I Se x = −n ∈ Z, com n > 0, então
1
ax = a−n = .
an
I Se x = p/q ∈ Q, com p, q ∈ Z e q > 0, então
√
ax = ap/q = q x p .
Função exponencial
Definição
Seja a > 0, com a 6= 1. A função f : R → R+ definida por f (x) = ax é
chamada de função exponencial.
I Se x = n ∈ N, então
ax = an = |a ·{z
· · a} .
n vezes
I Se x = −n ∈ Z, com n > 0, então
1
ax = a−n = .
an
I Se x = p/q ∈ Q, com p, q ∈ Z e q > 0, então
√
ax = ap/q = q x p .
I Propriedades da exponencial.
Para todos x, y ∈ R e a, b > 0 com a, b 6= 1 vale:
1. ax+y = ax · ay
ax
2. ax−y = y
a
3. (ax )r = arx
4. (ab)x = ax b x
Função Exponencial
,
,
Função Exponencial
loga x = y ⇔ ay = x
Função Exponencial
loga x = y ⇔ ay = x
loga ax = x ∀ x ∈ R e aloga x = x ∀ x ∈ R.
Função Logarı́tmica
I Propriedades do Logaritmo:
1. loga (xy
)= loga x + loga y
x
2. loga = loga x − loga y
y
r
3. loga (x ) = r loga x
logb x
4. loga x = (Mudança de base)
logb a
loga b
5. a =b
Função Logarı́tmica
1
Logaritmo natural
I A função logaritmo natural é a função loge x = ln x, onde
e = 2, 71828... (número de Euler).
O logaritmo natural é a inversa da função exponencial na base e:
ln x = y ⇔ e y = x.
Logaritmo natural
I A função logaritmo natural é a função loge x = ln x, onde
e = 2, 71828... (número de Euler).
O logaritmo natural é a inversa da função exponencial na base e:
ln x = y ⇔ e y = x.
I Propriedades:
1. f (x) = ln x é crescente;
2. e ln x = x ∀ x > 0;
3. ln e x = x ∀ x ∈ R;
ln x
4. loga x = ∀ a > 0 com a 6= 1.
ln a
Logaritmo natural
I A função logaritmo natural é a função loge x = ln x, onde
e = 2, 71828... (número de Euler).
O logaritmo natural é a inversa da função exponencial na base e:
ln x = y ⇔ e y = x.
I Propriedades:
1. f (x) = ln x é crescente;
2. e ln x = x ∀ x > 0;
3. ln e x = x ∀ x ∈ R;
ln x
4. loga x = ∀ a > 0 com a 6= 1.
ln a
I Exemplo. Resolva a equação e 5−3x = 10.
Logaritmo natural
I A função logaritmo natural é a função loge x = ln x, onde
e = 2, 71828... (número de Euler).
O logaritmo natural é a inversa da função exponencial na base e:
ln x = y ⇔ e y = x.
I Propriedades:
1. f (x) = ln x é crescente;
2. e ln x = x ∀ x > 0;
3. ln e x = x ∀ x ∈ R;
ln x
4. loga x = ∀ a > 0 com a 6= 1.
ln a
I Exemplo. Resolva a equação e 5−3x = 10.
I Solução. Calculamos ln dos dois lados:
1
ln(e 5−3x ) = ln 10 ⇒ 5 − 3x = ln 10 ⇒ x = (5 − ln 10).
3
Funções Trigonométricas
C = {(x, y ); x 2 + y 2 = 1}
C = {(x, y ); x 2 + y 2 = 1}
I Cı́rculo trigonométrico.
-1 1
-1
Funções Trigonométricas
I Temos então as funções cosseno e seno:
cos : R → R e sen : R → R.
Funções Trigonométricas
I Temos então as funções cosseno e seno:
cos : R → R e sen : R → R.
I Observe que, ∀ θ ∈ R,
1. −1 ≤ cos θ ≤ 1 e −1 ≤ sen θ ≤ 1;
2. cos2 θ + sen 2 θ = 1;
3. cos(θ + 2π) = cos θ e sen (θ + 2π) = sen θ (dizemos que essas
funções são periódicas de perı́odo 2π).
4. cos(θ + π) = − cos θ e sen (θ + π) = −sen θ.
5. cos(−θ) = cos θ (ela é uma função par — seu gráfico é simétrico em
relação ao eixo y ).
6. sen (−θ) = −sen θ (ela é uma função ı́mpar — seu gráfico é
simétrico em relação à origem).
-1
Funções trigonométricas
-1
Funções Trigonométricas
I A partir das funções cosseno e seno, definimos a função tangente
da seguinte forma:
π sen θ
tan : R \ { + kπ; k ∈ Z} → R, tan θ = .
2 cos θ
Observe que a função tangente não está definida nos pontos
{ π2 + kπ; k ∈ Z} onde cos θ se anula.
Funções Trigonométricas
I A partir das funções cosseno e seno, definimos a função tangente
da seguinte forma:
π sen θ
tan : R \ { + kπ; k ∈ Z} → R, tan θ = .
2 cos θ
Observe que a função tangente não está definida nos pontos
{ π2 + kπ; k ∈ Z} onde cos θ se anula.
I Observe que, ∀ θ ∈ R,
I tan(θ + π) = tan θ (ela é periódica de perı́odo π). De fato,
-1 1
Funções trigonométricas inversas
-1 1
Funções trigonométricas inversas
f −1 : R → (−π/2, π/2),
f −1 : R → (−π/2, π/2),