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Impresso por Pablo Profmat, CPF 071.671.787-56 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e
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3 Números Cardinais
Solução
(⇒) A inclusão de A em f −1 (f (A)) já foi demonstrada no primeiro item. Resta agora
mostrar que A ⊃ f −1 (f (A)) e com isso f −1 (f (A)) = A.
Suponha por absurdo que exista um x ∈ f −1 (f (A)), mas que não pertença a A.
Como x ∈ f −1 (f (A)) então f(x) ∈ f(A). E como f é uma função injetora existe um
a ∈ A tal que, f(x) = f(a). Isso resulta então em um absurdo pois se f(x) = f(a) e f
é injetora isso implicaria em x = a, e por hipótese x ∈
/ A. Logo conclui-se que se x ∈
f −1 ( f (A)) então x ∈ A e portanto A ⊃ f −1 (f (A)).
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2. Prove que a função f : X → Y é injetiva se, e somente se, existe uma função g : Y → X
tal que g(f (x)) = x para to do x ∈ X .
Solução:
(⇒)
Se f : X → Y é uma função injetiva então existe uma função g : Y → X .
Tomando agora um y ∈ Y e um x ∈ X então o par (y , x) ∈ g e f (x) = y, pois f é injetiva.
Sendo assim g(f (x)) = g (y) = x para todo x ∈ X . C.Q.D..
(⇐)
Se g : Y → X é uma função, então existe uma função f : X → Y , onde (x, y ) ∈ f .
Supondo por absurdo que f não seja injetora, então existe um x e um x0 pertencentes a X
tal que (x, y) ∈ f e (x0 , y ) ∈ f logo, g(f (x0 ) = g (y) = x. Mas, como p or hipótese g(f (x)) = x e
x0 6= x temos então um absurdo. Logo f é injetora. C.Q.D.
3. Prove que a função f : X → Y é sobrejetiva se, e somente se, existe uma função h : Y ⇒ X
tal que f (h(y )) = y para to do y ∈ Y .
Solução:
(⇒)
Se f : X → Y e uma função então existe uma função h : Y → X .
Dado também um x ∈ X existe um y ∈ Y de modo que o par (x, y) ∈ f . E como h é uma
função de X e Y então f ( h(y)) = f ((y , x)) = f (x) = y. C.Q.D.
(⇐)
Se existe uma função h : Y → X então existe uma função f : X → Y .
Tomando por absurdo que f não seja sobrejetora, então existe um y ∈ Y onde nenhum x ∈ X
resulte em (x, y) ∈ h. O que é um absurdo, pois por hipótese f (h(y)) = y para to do y ∈ Y .
4. Dada a função f : X → Y , sup onha que g, h : Y → X são funções tais que g(f (x)) = x
para to do x ∈ X e f (h(y)) = y para todo y ∈ Y . Prove que g = h.
Solução:
Para to do y ∈ Y temos
h(y) = x (1)
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Por hipótese
0
• Prova de que y = y .
0
Supondo por absurdo que y 6= y , então através da igualdade imediatamente acima concluı́mos
que f (x) 6= y . Ou seja, existe então um y ∈ Y tal que nenhum x ∈ X implique em g(f (x)) = x.
0
O que contraria o enunciado do problema. Portanto, y = y e assim (por meio da equação 5)
temos que g = h. C.Q.D.
5. Defina uma função sobrejetiva f : N → N tal que, para todo n ∈ N, a equação f (x) = n
possui uma infinidade de raı́zes x ∈ N. (Sugestão: todo número natural se escreve, de modo
único sob a forma 2a · b, onde a, b ∈ N e b é ı́mpar.)
Solução:
f (20 · 1) = 0
f (20 · 3) = 0
f (20 · 5) = 0
..
.
6. Prove, por indução, que se X é um conjunto finito com n elementos então existem n!
bijeções f : X → X .
Solução:
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(Base da indução) Para n = 1 então X é um conjunto unitário e, portanto, só pode ter
uma bijeção (n! = 1). Provando a base da indução.
Feito então essa relação (um elemento do Dm com um elemento do Cm), sobrarão k elementos
no Dm e no Cm a serem relacionados de modo a formarem uma bijeção. Por hipótese de indução
o numero de bijeções que podem ser feitos com esses k elementos é igual a k!.
Solução:
P (n) ⇒ P (n + 1)
P (1) ⇒ P (2)
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pois, a indução é feita sobre o conjunto {a2 , ..., an+1} o qual a1 não pertence. É a desconsid-
eração desse fato que acarreta o erro na indução.
8. Prove, por indução, que um conjunto com n elementos possui 2n sub conjuntos.
Solução1:
• Provando para 1.
• Provando para n = k + 1.
Precisamos provar que se B é um conjunto com n+1 elementos então P(B) têm 2k+1 elementos.
B = A ∪ {ak+1 }
Já que por hipótese de indução n(A) = k . Assim, para cada subconjunto S de A existem 2
subconjuntos de B: S e S ∪ {ak+1}. Logo n(P(B)) = 2 o que implica em n(P(A)) = 2 · 2k = 2k+1 .
9. Dados n (n ≥ 2) objetos de pesos distintos, prove que é possı́vel determinar qual o mais
leve e qual o mais pesado fazendo 2n − 3 pesagens em uma balança de pratos. É esse o número
mı́nimo de pesagens que permitem determinar o mais leve e o mais pesado?
Para n = 2 é obvio. Colocamos um objeto em cada prato da balança e observamos que com
apenas uma (2 · 2 − 2 = 1) pesagem é possı́vel perceber qual o mais pesado e o mais leve.
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Nesse caso devemos realizar mais uma pesagem, pois o objeto separado pode ser o mais leve.
Assim, nesse caso teremos realizado (2n − 3) + 2 = 2n − 1 pesagens.
Como 2n − 1 = 2(n + 1) − 3 então fica novamente provado que 2n − 3 é um numero suficiente
de pesagens para determinar o objeto mais leve e o mais pesado.
Não. Como vemos na prova do passo indutivo pode ocorrer de conseguirmos determinar o
objeto mais leve e mais pesado com um numero maior de pesagens. Entretanto, 2n − 3 é o n◦
mı́nimo que garante o resultado para qualquer situação.
10. Prove que, dado um conjunto com n elementos, é possı́vel fazer uma fila com seus
subconjuntos de tal modo que cada subconjunto da fila pode ser obtido a partir do anterior pelo
acréscimo ou pela supressão de um único elemento.
Solução:
Para n = 1 é obvio.
Suponhamos então um conjunto X com n elementos dispostos numa fila tal como é descrito
como no enunciado.
Tomamos agora um (n + 1) elemento e o acrescentamos a fila, na ordem inversa, a cada
subconjunto da fila anterior, começando com o último. Assim teremos uma fila com todos os
elementos de X, dispostos como descritos no enunciado.
11. Todos os quartos do Hotel Georg Cantor estão ocupados, quando chegam os trens T1 ,
T2 , ..., Tn , ... (em quantidade infinita), cada um deles com infinitos passageiros. Que deve fazer
o gerente para hospedar todos?
Solução2:
No hotel, cujos quartos são Q1 , Q 2 , ..., Qn, ..., passe o hóspede do quarto Qn para o quarto
Q2n−1 . Assim, todos os quartos de número par ficarão vazios e os de numero ı́mpar, ocu-
pados. Em seguida, numere os três assim, T1 , T3 , T5 , T7 , ... Os passageiros do trem Ti serão
pi1 , pi2 , pi3 , ..., pik , ..., de modo que pik é o k-ésimo passageiro de Ti . Finalmente, complete a
lotação do hotel alojando o passageiro pik no quarto de número 2k · i . Como todo número par
se escreve, de modo único, sob a forma 2 k · i com k ∈ N é impar, haverá um hospede apenas em
cada quarto.
Se alguma passagem ficou obscura ou se algum erro foi cometido por favor escreva para
nibblediego@gmail.com para que possa ser feito a devida correção.
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4 Números Reais
Solução
Observe os segmentos:
−1 3
1 4
Assim A − B = [−1,1). Do mesmo modo se conclui que C∩D = (1,2]. Então (A−B) −
(C∩D) é o próprio A − B como se mostra na figura a seguir:
−1 1
1 2
−1 1
0 2
Como 0 ∈ A−B e 0 ∈
/ E ∴ 0 ∈ ((A−B)−(C∩D))−E.
5x + 3
> 2 ⇒ 5x + 3 > 4x + 2 ⇒ x > − 1
2x + 1
2x2 + x
< 2 ⇒ 2x2 + x < 2x2 + 2 ⇒ x < 2
x2 + 1
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Solução
5x + 3
>2
2x + 1
5x + 3 − 2(2x + 1)
>2
2x + 1
x+1
>0
2x + 1
1 0. 5
− + + x+1
− − + 2x + 1
+ − + 2x+1
x+1
Chegando a conclusão de que x > −0.5 ou x < −1. O que confirma a suspeita de que as
implicações da letra a estão erradas. Isso porque ela assume que 2x + 1 seja sempre maior que
zero para todo valor de x ∈ R. A segunda implicação no entanto é verdadeira uma vez que x2 + 1
é de fato maior que zero para todo x ∈ R .
a c
3. Seja a, b, c, d > 0 tais que < . Mostre que
b d
a a+c c
< <
b b+d d
Solução
ad < bc
ad + ab < bc + ab
ad < bc
ad + cd < bc + cd
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a c+a c
< <
b d+b d
Uma pergunta que pode surgir é: Como se soube que devia se somar ab na primeira desigual-
dade ou cd na segunda?
A resposta para isso é bem simples. Como já sabemos o resultado fica fácil. Por exemplo,
queremos provar que:
a c+a c
< <
b d+b d
Do lado esquerdo temos:
a c+a
<
b d+b
ad + ab < bc + ab
Assim percebemos que para provar o lado esquerdo precisamos somar ab em ambos os lados.
Solução
Como a precisão é de uma única casa decimal a forma mais simples de se resolver o problema
é por inspeção, que nesse caso é 1,4. Outro método é por meio da formula de Newton (pág. 163).
Solução
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é muito mais simples por meio desta ultima encontrar uma representação decimal para estas
1.4142 1
quantidades. Isso porque é muito mais fácil realizar a divisão do que .
2 1.4142
Para mais detalhes consulte o link:
http://manthanos.blogspot.com.br/2011/03/porque-racionalizar-o-
denominador.html
1
6. Considere todos os intervalos da forma 0, . Existe um numero em comum entre todos
n
estes intervalos? E se forem tomados intervalos aberto?
Solução
O zero pertence
atodos os intervalos. No entantose considerarmos
os intervalos abertos e
1 1
tomarmos n ∈ 0, com k > n, tem se que n ∈
/ 0, . Logo não existe um n comum a
k n
todos esses intervalos.
7. Considere um numero racional m/n, onde m e n são primos entre si. Sob que condições
este numero admite uma representação decimal finita? Quando a representação é uma dizima
periódica simples?
Solução
• Se n no entanto for primo com 10 então m/n admite uma representação por meio de
uma dizima periódica simples.
Solução
Como a sequencia de números depois da virgula não é periódica o numero é irracional.
a) |x − 1| = 4
b) |x + 1| < 2
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