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A Matemática do Ensino Médio Diego Oliveira - Vitória da Conquista / BA

1 Conjuntos

1. Sejam P1 , P2 , Q1 , Q2 propriedades referentes a elementos de um conjunto universo U.


Suponha que P1 e P2 esgotam todos os casos possı́veis (ou seja, um elemento qualquer de U
ou tem propriedade P 1 ou têm P 2). Suponha ainda que Q 1 e Q 2 são incompatı́veis (isto é,
excluem-se mutualmente). Suponha, finalmente, que P 1 ⇒ Q1 e P 2 ⇒ Q2. Prove que valem as
recı́procas: Q1 ⇒ P 1 e Q2 ⇒ P 2.

Solução:

Como P1 e P2 esgotam todas as possibilidades e P1 ⇒ Q1 bem como P2 ⇒ Q2 , então um


elemento de U ou têm propriedade Q1 ou têm propriedade Q2 . Ou em outras palavras: não pode
haver elemento de U que não goze de Q1 e Q2 ao mesmo tempo.

Suponha por absurdo que Q1 ⇒ P2 . Neste caso um elemento u pertencente a U têm também
propriedade Q 2 , pois P2 ⇒ Q2 . O que gera um absurdo já que Q1 e Q2 se excluem mutualmente.
Logo Q1 ⇒ P1 .

Analogamente se prova que Q2 ⇒ P 2.

2. Enquadre no contexto do exercı́cio anterior o seguinte fato geométrico: Duas oblı́quas que
se afastam igualmente do pé da perpendicular são iguais. Se se afastam desigualmente então são
desiguais e a maior é a que mais se afasta.

Solução:

Fazendo uma comparação com o exercı́cio anterior teremos:

P1 : Propriedade de se afastar igualmente.


Q1 : Propriedade de serem de tamanhos iguais.
P2 : Propriedade de se afastar desigualmente.
Q2 : Propriedade de terem tamanhos desiguais.

De modo que P 1 ⇒ Q1 , P2 ⇒ Q2 e a reciproca também é verdadeira.

3. Sejam X1 X2 , Y1 Y2 subconjuntos do conjunto universo U . Suponha que X1 ∪X2 = U e


Y1 ∩Y2 = ∅, que X1 ⊂Y1 e que X2 ⊂T2 . Prove que X1 = Y1 e X2 = Y2 .

Solução:

Como por hipótese X1 ⊂ Y1 então basta provar que X1 ⊃ Y1 que por dupla inclusão teremos
mostrado que: X 1 = Y 1.

Para mostrar que X 1 ⊃ Y1 tomemos um elemento y ∈ Y1. Como por hipótese X 1 ∪ X2 = U


então y pertence a X1 ou pertence a X2 .

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Se y ∈ X2 e X2 ⊂ Y2 então y ∈ Y2 . O que seria um absurdo já que Y1 ∩ Y2 = ∅. Logo y ∈


X1 o que prova que X1 ⊃ Y1 . E portanto que X1 = Y1 .

Analogamente se prova que X 2 = Y 2.

4. Compare o exercı́cio anterior com o primeiro em termos de clareza e simplicidade dos


enunciados. Mostre que qualquer um deles pode ser resolvido pelo outro.

Solução:

Para provarmos que X1 = Y 1, por exemplo precisávamos apenas mostrar que: X 1 ⊃ Y1.
Assim se tomarmos um elemento u de U, P1 como a propriedade de pertencer a X1 e Q1
como a propriedade de pertencer a Y 1 . Então podemos afirmar que P 1 ⇒ Q1 . Já que X1 ⊂ Y1 .
Neste caso provar a reciproca (Q1 ⇒ P1 ), seria o equivalente a provar X1 ⊃ Y1 .

Em outras palavras provar a questão 3 implica na prova da questão 1 e vice-versa.

5. Ainda no tema do primeiro exercı́cio, seria válido substituir as implicações P1 ⇒ Q1 e P2


⇒ Q2 na hipótese por suas reciprocas Q1 ⇒ P1 e Q2 ⇒ P2?

Solução:

Essa substituição não obriga a implicação P1 ⇒ Q1 e P2 ⇒ Q2 . Basta imaginar o exemplo


em que U = N, P1 é a propriedade “n é par”, P2 significa “n é impar”, Q1 que dizer “n e múltiplo
de 4” e Q2 diz “n é um numero primo maior do que 2”.


6. Escreva as implicações lógicas que correspondem à resolução da equação x + 2 = 2, veja
quais são reversı́veis e explique o aparecimento de raı́zes estranhas. Faça o mesmo com a equação

x + 3 = x.

Solução:

Fazendo y = x têm se: ⇒ y + 2 = y 2 ∗

⇒ y2 − y − 2 = 0

⇒ (y − 2)(y + 1) = 0 (1)

⇒ y = 2, y = −1 (2)

como y = x de (1) e (2) temos:

2 = x (3)

−1 = x (4)

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De (3) segue que x = 4.



( x)2 = 22
x=4

De (4) segue que x = 1.



( x) 2 = (−1) 2
x=1

Testando estas raı́zes chegamos a conclusão de que a solução de x + 2 = x é apenas 4.

x+2 = x


4+2 = 4

2+2 = 4

4=4

A passagem marcada por ∗ é a única implicação irreversı́vel. Como y2 = (± x)2 a sub-
stituição de x por y acaba gerando uma equação com duas raı́zes. Uma delas seria a tal “raiz
estranha”.

Analogamente se resolve x + 3 = x.


7. Mostre que, para todo m > 0, a equação x + m = x tem exatamente uma raiz.

Solução:

Seja y = x então:

x + m = x pode ser escrita como y + m = y 2

⇒ y2 − y − m = 0

Aplicando bhaskara:
p √
−(−1) ± (−1)2 − 4(1)(−m ) 1 ± 1 + 4m
y= =
2(1) 2

Como por hipótese m > 0 então a (1 + 4m) > 0 e a equação y 2 − y − m = 0 possuirá duas
raı́zes, uma positiva e uma negativa que chamaremos de k1 e −k2 (com k1 , k2 ∈ R).

Se y = −k2 então x = −k2 e x = (k2 )2 sendo assim:

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x + m = x ⇒ −k2 + m = (k2 )2

⇒ m = (k2 )2 + k 2

⇒ m > (k2 )2 (1)



mas como x = −k2 então:

m > (k2 )2 ⇒ m > x



Essa implicação no entanto é um absurdo pois analisando a equação ( x + m = x), e a
condição de que m > 0 então devemos ter x ≥ m. Logo x não pode ser igual a −k2 pois isso
resultaria em m > x

Logo a equação só possui uma raiz. E ela é positiva.

8. Considere as seguintes (aparentes) equivalências lógicas:

x = 1 ⇔ x2 − 2x + 1 = 0

⇔ x2 − 2 · 1 + 1 = 0

⇔ x2 − 1 = 0

⇔ x = ±1
Conclusão (?): x = 1 ⇔ x = ±1. Onde está o erro?

Solução:

O problema está na segunda implicação. Enquanto x2 − 2x + 1 = 0 ⇒ x2 − 2 · 1 + 1 = 0 a


reciproca não é verdadeira, pois se x = −1 então (−1)2 − 2 · 1 + 1 também é igual a zero. Ou
seja, a passagem de x2 − 2x + 1 = 0 para x2 − 2(1) + 1 = 0 é irreversı́vel.

9. As raı́zes do polinômio x3 − 6x2 + 11x − 6 são 1, 2 e 3. Substitua, nesse polinômio, o termo


11x por 11 · 2 = 22, obtendo então x3 − 6x2 + 16, que ainda tem 2 como raiz mas não se anula
para x = 1 nem x = 3. Enuncie um resultado geral que explique este fato e o relacione com o
exercı́cio anterior.

Solução:

Dado um polinômio p(x) = ax3 + bx2 + cx + d cuja raiz é α então p(α) = 0. Tomando agora
um segundo polinômio q(x) = cx pode-se escrever p(x) como:

p(x) = ax3 + bx2 + q( x) + d

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Repare que está substituição nada muda em p(x). De modo que p(α) continua sendo raiz
de p(x). Desse modo substituir q(α ) pelo termo “qx” em p(x) significa apenas que estamos
substituindo x por α em “qx”.
p(x) = ax3 + bx2 + cα + d

Assim α continua sendo raiz de p(x), mas as suas demais raı́zes perdem o sentido.

Esse fato também se verifica no exercı́cio anterior quando substituı́mos x por 1 na equação
x2 − 2x + 1 = 0

10. Seja P(x) uma condição envolvendo a variável x.

(1) “Para todo x, é satisfeita a condição P(x)”


(2) “Existe algum x que satisfaz a condição P(x).

a) Sendo A o conjunto de objetos x (de um certo conjunto universo U) que satisfazem a


condição P(x), escreva as sentenças (1) e (2) acima, usando a linguagem dos conjuntos.

b) Quais as negações de (1) e (2)?

c) Para cada sentença abaixo diga se ela é verdadeira ou falsa e forme sua negação:

• Existe um numero real x tal que x2 = −1.


• Para todo numero inteiro n, vale n2 > n.
• Para todo numero real x, tem-se x > 1 ou x2 < 1.
• Para todo numero real x existe um numero natural n tal que n > x.
• Existe um numero natural n tal que, para todo numero real x, tem se n > x.

Solução de A:
Da sentença (1) conclui-se apenas que: todo x ∈ U também pertence a A. Não se pode dizer
que A = U porque não se sabe se U é constituı́do apenas de objetos x.
De (2) se conclui-que A 6= ∅

Assim as sentenças (1) e (2) escritas na forma de conjunto seriam respectivamente:

(1) A = {x|x ∈ U}

(2) A 6= ∅

Solução de B:

A negação de (1) é: Existe um x, tal que P(x) não é satisfeita. Que na forma de conjunto
seria:

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A⊂U

Essa notação sugere que mesmo que U seja composto apenas de objetos x então, “A” ainda
seria subconjunto de U já que ao menos um elemento x pertenceria ao conjunto universo mas,
não a “A”.

A negação de (2) é: Nenhum elemento x satisfaz a condição P(x). Que na forma de conjunto
seria:

A=∅

Solução de C:

• Falsa. Pois isso implicaria na existência de uma raiz negativa.


A negação da afirmação será: Para todo numero real x, têm se x2 =
6 − 1.

• Falsa. Pois 1 é um numero inteiro e 1 2 não é maior que ele mesmo (1 2 > 1).
A negação da afirmação será: Existe um numero inteiro n tal que n2 ≤ n.

• Falsa. Pois 2 é um numero real e 22 > 1


A negação da afirmação será: Existe um numero real x tal que x ≤ 1 e x2 ≥ 1.
p
• Verdadeira. Dado um numero real r na forma r = então q r = p e pertence
q
aos naturais de modo que q r > r.
A negação da afirmação será: Existe um numero real x tal que n < x para
todo numero natural n.

• Falsa. O problema aqui está no fato da afirmação garantir a unicidade do numero


natural. O que ocorre é que, dado um r ∈ R existem diversos naturais n tais que
n > r.
A negação da afirmação será: Para todo numero natural n, existe um numero
real x tal que n ≤ x.

11. Considere os conjuntos abaixo:

F = conjunto de todos os filósofos.


M = conjunto de todos os matemáticos.
C = conjunto de todos os cientistas.
P = conjunto de todos os professores.

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a) Exprima cada uma das afirmativas abaixo usando a linguagem de conjuntos.

1) Todos os matemáticos são cientistas.


2) Alguns matemáticos são professores.
3) Alguns cientistas são filósofos.
4) Todos os filósofos são cientistas ou professores.
5) Nem todo professor é cientista.

b) Faça o mesmo com as afirmativas abaixo:

6) Alguns matemáticos são filósofos


7) Nem todo filosos é cientista
8) Alguns filósofos são professores
9) Se um filosofo não é matemático, ele é professor.
10) Alguns filósofos são matemáticos.

c) Tomando as 5 primeiras afirmativas como hipóteses, verifique quais das afirmativas (6 a em


diante), são necessariamente verdadeiras.

Solução de A:

1) M⊆C
2) M ∩ P 6= ∅
3) C ∩ F 6= ∅
4) C∪P⊃F
5) P ∩ Cc 6= ∅

Solução de B:

6) M ∩ F 6= ∅
7) F ∩ Cc 6= ∅
8) F ∩ P 6= ∅
9) F ⊂ M ∪ P
10) F ∩ M 6= ∅

Solução de C:
A única alternativa verdadeira é a de numero nove.

12. O artigo 34 da Constituição Brasileira de 1988 diz o seguinte: “A União não intervirá
nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

I. Manter a integridade nacional;


II. Repelir invasão estrangeira ou de unidade da Federação em outra”
III. ...;

a) Suponhamos que o estado do Rio de Janeiro seja invadido por tropas do estado de São
Paulo. O texto acima obriga a União a intervir no estado? Na sua opinião, qual era a intenção
dos legisladores nesse caso:

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b) Reescreva o texto do artigo 34 de modo a torná-lo mais preciso.

Solução de a:

O texto não obriga a intervenção da federação.

Solução de b:
A União intervirá nos Estados ou no Distrito (...).

13. Prove que x2 + x − 1 = 0 ⇒ x3 − 2x + 1 = 0.

Solução:

Se x2 + x − 1 = 0 então (x − 1)(x2 + x − 1) = 0. Como (x − 1)(x2 + x + 1) = x3 − 2x + 1


então pode se afirmar que:

x2 + x − 1 = 0 ⇒ x3 − 2x + 1 = 0

14. Prove que, para x, y e k inteiros, tem se x + 4y = 13k ⇔ 4x + 3y = 13(4k − y). Conclua
que 4x + 3y e x + 4y são divisı́veis por 13 para os mesmos valores inteiros de x e y .

Solução:
x + 4y = 13k ⇒ 4x + 16y = 52k

⇒ 4x + (3y + 13y ) = 52k

⇒ 4x + 3y = 52k − 13y

⇒ 4x + 3y = 13(4k − y )

A conclusão de que x + 4y é divisı́vel por 13 é evidente já que k é inteiro e:

x + 4y
k=
13

O que obriga a x + 4y à divisibilidade por 13.

Analogamente se conclui que 4x + 3y também é divisı́vel por 13. Já que o produto de inteiros
também é inteiro (3k ) e a subtração entre eles também (3k − y).

15. O diagrama de Venn para os conjuntos X, Y, Z decompõe o plano em oito regiões. Numere
essas regiões e exprima cada um dos conjuntos abaixo como reunião de algumas dessas regiões.
(Por exemplo: X − Y = 1 ∪ 2).

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a) (X c ∪ Y c );
b) (X c ∪ Y ) ∪ Z c ;
c) (X c ∩ Y ) ∪ (X ∩ Z c );
d) (X ∪ Y )c ∩ Z

Solução de D:
Uma representação possı́vel para essas oito regiões é a seguinte.

X Y

8
2 7 3
5
4 6

Assim:
(X ∪ Y ) = 3 ∪ 4 ∪ . . . ∪ 8
(X ∪ Y )c = (1 ∪ 2 . . . ∪ 8) − (X ∪ Y ) = 1 ∪ 2
(X ∪ Y )c ∩ Z = (1 ∪ 2) ∩ (1 ∪ 4 ∪ 5 ∪ 6) = 1

As demais respostas seguem a mesma lógica.

16. Exprimindo cada membro como reunião de regiões numeradas, prove as desigualdades:

a) (X ∪ Y ) ∩ Z = (X ∩ Z) ∪ (Y ∩ Z );
b) X ∪ (Y ∩ Z )c = X ∪ Y c ∪ Z c

Solução de A:

Nesse caso pode-se usar o diagrama do exercı́cio anterior.

X Y

8
2 7 3
5
4 6

Considerando apenas o lado direito da igualdade (X ∪ Y ) ∩ Z = (X ∩ Z) ∪ (Y ∩ Z ) temos:

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(X ∪ Y ) ∩ Z = [(7 ∪ 8 ∪ 5 ∪ 4) ∪ (3 ∪ 8 ∪ 5 ∪ 6)] ∩ (4 ∪ 5 ∪ 6 ∪ 1)

(X ∪ Y ) ∩ Z = [(7 ∪ 8 ∪ 5 ∪ 4 ∪ 3 ∪ 6)] ∩ (4 ∪ 5 ∪ 6 ∪ 1)
(X ∪ Y ) ∩ Z = 4 ∪ 5 ∪ 6 (1)

Considerando agora o lado esquerdo:

(X ∩ Z) ∪ (Y ∩ Z) = ((4, 5, 7, 8) ∩ (4, 5, 6, 1)) ∪ ((3, 5, 6, 8) ∩ (1, 4, 5, 6))

(X ∩ Z) ∪ (Y ∩ Z) = (4, 5) ∪ (5, 6)

(X ∩ Z) ∪ (Y ∩ Z) = 4, 5, 6 (2)

Comparando (1) e (2) fica provado a igualdade.

Solução de B:
Análoga a anterior.

17. Sejam A, B e C conjuntos. Determine uma condição necessária e suficientes para que se
tenha A ∪ (B ∩ C) = (A ∪ B) ∩ C .

Solução:
Para este problema novamente usaremos a imagem a seguir.

X Y

8
2 7 3
5
4 6

Primeiro vamos calcular o lado direito da igualdade:

A ∪ (B ∩ C) = 7 ∪ 4 ∪ 8 ∪ 5 ∪ 6

e agora o lado esquerdo.

(A ∪ B) ∩ C = 4 ∪ 5 ∪ 6

Para que (7 ∪ 4 ∪ 8 ∪ 5 ∪ 6) e (4 ∪ 5 ∪ 6) sejam iguais seria necessário que a região 7 ∪ 8 fosse


vazia ou que: 7 ∪ 8 = 4 ou 7 ∪ 8 = 5 ou mesmo 7 ∪ 8 = 6.

Se 7 ∪ 8 for vazio então A ⊂ C . Se 7 ∪ 8 for igual a 4, 5 ou mesmo 6 também teremos A ⊂ C .


Portanto a condição para que a igualdade seja verdadeira é de que: A ⊂ C .

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