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Dietrich Schiel
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Centro de Divulgação e Científica de São Carlos - USP
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Fone/Fax (016) 3372 3910 – http://www.cdcc.sc.usp.br
ÍNDICE
Experimento 1 Movimento Uniforme
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Experimento 1: Movimento Uniforme
Objetivos
Introdução
A equação horária de um movimento mostra como o espaço varia com o tempo: S = f(t)
No movimento uniforme temos que:
Gráfico espaço (S) versus tempo (t) / Gráfico V versus t / movimento uniforme
movimento uniforme
Sendo a velocidade constante em qualquer
Sendo S = f(t) uma função do 1o grau, o gráfico S instante e intervalo de tempo, a função V = f(t) é
versus t é uma reta que pode passar ou não pela uma função constante e o gráfico V versus t é
origem (fig. 2.3). uma reta paralela ao eixo do tempo.
Na equação S = S0 + V t,
2
Figura 1.1 - Gráfico S (espaço) versus t (tempo) - Figura 1.2 - Gráfico V versus t - Movimento
Movimento uniforme uniforme
A velocidade escalar é obtida a partir do gráfico S Pode-se calcular a variação de espaço ocorrida
versus t, calculando a inclinação da reta: em um intervalo de tempo, calculando-se a área
V = Inclinação da reta = S/ t = (S - S0)/(t - t0) abaixo da reta obtida (área hachurada na fig. 1.2),
(1.1) que é a área de um retângulo.
Material necessário
Procedimento Experimental
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inicial e final e solte o botão. Leia o valor do espaço (S) percorrido indicado na janela Posição
- "Posição Espacial/Distância" (manual 4.9) e coloque na tabela 1.
• Meça os espaços (S) em outras posições e a posição inicial e coloque os dados na tabela
2.1.
• Se a captura da imagem foi realizada a uma razão de 30 quadros/s, o intervalo de tempo
entre duas posições sucessivas (de um quadro para outro) é igual a 1/30 = 0,033s. Verifique
no próprio SAM, clicando no botão "Avança" quadro a quadro e conferindo as informações na
janela "Posição".
• Tendo marcado as posições do carrinho a cada seis intervalos, o tempo entre as posições 1 e
2 ,por exemplo, é igual a 6 x 1/30 = 6/30 = 1/5 = 0,2s; entre as posições 1 e 3 é 0,4s e assim
sucessivamente. Coloque estes valores dos instantes (t) na tabela 2.1.
• Complete a tabela 2.1, colocando os intervalos de tempo ( t) e calculando a correspondente
variação de espaço ( S).
• Calcule a velocidade média a partir de S0 e coloque na tabela 2.1.
Questões
1) Determine:
A) O valor médio das velocidades obtidas na tabela 2.1
B) A velocidade escalar média entre a 1a e a última posição.
2) Estabeleça a equação horária S = S0 + V t, considerando o valor de V obtido no item A.
3) Calcular os valores de S = f(t), a partir da equação horária estabelecida, colocando os
resultados na tabela 2.2. Considerar os mesmos tempos da tabela 2.1.
4) Compare e discuta os valores obtidos na tabela 2.1. com os da tabela 2.2 e verifique se os
reobteve.
5) Construir o gráfico S versus t e o gráfico V versus t:
A) Com os dados S, t e V da tabela 2.1.
B) Com os dados S e t da tabela 2.2 e o valor de V obtido no item 1.A.
6) Verifique se reobteve os valores experimentais, comparando os gráficos obtidos nos
itens acima. Comente o experimento e dê sugestões para melhorá-lo.
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Tabela 2.1 - Movimento Uniforme
S (cm) t (s) S (cm) t (s) V (cm/s)
t (s)
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Parte II - Movimento de uma gota d' água dentro de um fluido
Questão prévia
“Quando uma gota de água é colocada no óleo, ela desce com velocidade constante ou variável?”
Resposta
Objetivos
• Analisar o movimento de uma gota de água num fluido menos denso (óleo comestível),
efetuando marcações das posições ocupadas pelo móvel (gota) em seu deslocamento,
• Medir esses deslocamentos, determinar sua velocidade utilizando esses dados com alunos
de primeira série (ensino médio) para a comprovação prática de conceitos teóricos de
movimento uniforme quantitativa e qualitativamente (objetos de estudo nesse nível de
ensino).
• Construir e interpretar os gráficos S = f(t) e V = f(t) do movimento uniforme, a partir dos dados
experimentais obtidos.
• Estabelecer a equação horária do movimento uniforme.
Material
Procedimento Experimental
• Colocar a garrafa com óleo posicionado em local com fundo homogêneo e claro (branco), à
frente de uma folha de papel sulfite, por exemplo.
• Soltar as gotas d’água na superfície do óleo (para conseguir gotas maiores, aproximamos o
conta-gotas da superfície superior do óleo e soltando gotas seguidamente, até seu peso
vencer a tensão superficial do óleo).
• Fazer a filmagem do percurso.
• Capturar a imagem seguindo instruções do manual do “SAM”.
• Abrir o “SAM” e a imagem capturada com extensão avi salva, para fazer as medidas
quantitativas de espaço e tempo desse movimento.
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Medida do Espaço e Tempo
Questões
1) Determine:
A) O valor médio das velocidades obtidas na tabela 2.1
B) A velocidade escalar média entre a 1a e a última posição.
2) Estabeleça a equação horária S = S0 + V t, considerando o valor de V obtido no item A.
3) Calcular os valores de S = f(t), a partir da equação horária estabelecida, colocando os
resultados na tabela 2.2. Considerar os mesmos tempos da tabela 2.1.
4) Compare e discuta os valores obtidos na tabela 2.1. com os da tabela 2.2 e verifique se os
reobteve.
5) Construir o gráfico S versus t e o gráfico V versus t:
A) Com os dados S, t e V da tabela 2.1.
B) Com os dados S e t da tabela 2.2 e o valor de V obtido no item 1.A.
6) Verifique se reobteve os valores experimentais, comparando os gráficos obtidos nos
itens acima. Comente o experimento e dê sugestões para melhorá-lo.
7) E agora, você consegue responder a questão prévia?
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Tabela 2.1 - Movimento Uniforme
S (cm) t (s) ∆S (cm) ∆t (s) V (cm/s)
t (s)
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Experimento 2 - Movimento Uniformemente Variado
Questão prévia
“Quando você deixa cair uma pedra, ela cai com velocidade constante ou variável? Justificar a
resposta”.
Resposta
Objetivos
Introdução
amédia = ainstantânea = V/ t
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Gráfico S versus t - MUV
A equação horária do MUV, S = S0- V0t + ( at2)/2 é uma função do 2o grau. A representação gráfica
desta função é uma parábola (fig. 2.2).
Quando o movimento é de queda livre, a aceleração que está caindo é a aceleração da gravidade g,
que como já vimos tem o valor aproximado de 9,8 m/s2, próximo à superfície da terra e o espaço S é
a altura h. Neste caso as equações do MUV podem ser reescritas como:
Material
Procedimento Experimental
• Abandone a bola de uma altura de aproximadamente 2,0 m. Veja como fica o enquadramento
do movimento com o padrão de medida. Procure utilizar um fundo homogêneo e branco para
a filmagem.
• Faça a filmagem da bola caindo, procurando observar que a queda seja na vertical.
• Faça a captura de imagem conforme instruções do manual (manual 4.3).
• Em seguida abra o programa SAM e a imagem com extensão avi salva no SAM, para fazer
as medidas quantitativas do espaço (S) e tempo (t) utilizando o SAM.
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Medida do espaço e do tempo
- S versus t
- V versus t
- a versus t
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• Calcule os valores de S através da equação horária S = S0 + V0 t + (at2)/2. Use para t os
valores intermediários (0,05 s, 0,15 s...) e o valor médio de a já calculado. Coloque os valores
de S e t na tabela 3.2.
• Calcule os valores de V através da equação da velocidade V = V0 + at, e coloque os valores
de V e t (0,05 s, 0,15 s...) na tabela 3.2.
• Faça os gráficos: S versus t, V versus t com os dados obtidos na tabela 3.2, nos
mesmos eixos dos gráficos da tabela 3.1. Para diferenciar os gráficos experimentais
(tabela 3.1) dos gráficos dos valores calculados (tabela 3.2), use os símbolos:
experimental
calculado
Questões
Compare os gráficos obtidos da tabela 3.1 com os da tabela 3.2 e responda às seguintes
perguntas:
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Tabela 3.1 - Movimento Uniformemente Variado
S(cm) t(s) ∆S(cm) ∆t(s) V(cm/s) ∆V(cm/s) a(cm/s2)
V(cm/s)
t(s)
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Experimento 3 - Movimento de Projéteis
Questão prévia
“Um telejornal reproduziu o gol de um famoso jogador de futebol, colocando na trajetória da bola, a
velocidade instantânea da bola (fig. 3.1). Estão corretas as velocidades colocadas? Justificar a
resposta.”
Resposta
Objetivos
Introdução
Galileu já sabia disto no século XVI, e baseando-se em fatos experimentais, enunciou o Princípio da
Independência dos Movimentos, que diz o seguinte: “quando um móvel realiza um movimento
composto cada um dos movimentos componentes se realiza como se os demais não existissem."
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O vetor resultante V (fig. 4.4) é dado pela
soma dos dois vetores Vx e Vy:
V = Vx +Vy (3.2)
Material
Procedimento
• Lance a bola, tal que a sua trajetória seja uma parábola, atingindo uma altura máxima
aproximada de 1 m. Observe como ficou o enquadramento do movimento com o padrão de
medida. Procure utilizar um fundo homogêneo e branco.
• Faça a filmagem da bola em movimento, fazendo a trajetória parabólica.
• Para fazer a captura da imagem, acelere o hardware do computador. Faça a captura da
imagem conforme instruções do manual SAM (p2).
• Faça o tratamento das imagens utilizando o VídeoFramer, por exemplo, acompanhando as
instruções. Salve a imagens com extensão avi.
• Em seguida desacelere o hardware do computador, para poder abrir as imagens no SAM.
• Abra as imagens no software SAM para fazer as medidas dos espaços nas direções de x e
y e do tempo (t).
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• Meça os espaços (x,y) em outras posições e coloque os dados nas tabelas.
• Se a captura da imagem foi realizada a uma razão de 15 quadros/s, o intervalo de tempo
entre duas posições sucessivas (de um quadro para outro) é igual a 1/15 = 0,066 s.
Verifique no próprio SAM, clicando no botão "Avança" quadro a quadro e conferindo as
informações na janela "Posição". Coloque estes valores dos instantes (t) nas tabelas 4.1 e
4.2.
• Complete a tabela 4.1, calculando os intervalos de tempo ( t), calculando as
correspondentes variações de espaço ( x) e o valores de Vx = x / t.
• Complete a tabela 4.2, calculando os intervalos de tempo ( t), as correspondentes
variações de espaço ( y); os valores de Vy = y / t e as correspondentes variações de
Questões
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Tabela 4.1 - Movimento de Projéteis
X (cm) t (s) X (cm) t (s) Vx (cm/s)
Vy(cm/s)
V(cm/s)
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Experimento 4 - Movimento Circular Uniforme
Questão Prévia
“No ventilador da figura abaixo (fig. 4.1), as velocidades escalares nos pontos A e B das pás de um
ventilador são iguais ou diferentes? Justificar a resposta.”
Objetivos
Introdução
Vamos afirmar que: "Um carro estando com a velocidade escalar constante pode ter aceleração". O
que você acha? Esta afirmativa parece falsa, mas é verdadeira.Esta situação acontece quando o
carro está se movimentando em uma trajetória circular (fig. 5.2A).
Figura 4.2A - Carro em movimento circular Figura 4.2B - Vetores força centrípeta e aceleração
centrípeta
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Neste caso o vetor velocidade varia de direção e sentido no decorrer do tempo, podendo o seu
módulo permanecer constante ou não.
Quem provoca esta variação na direção do vetor velocidade? Sabemos que para mudar qualquer
característica do vetor velocidade é necessária uma força. Esta força, denominada força centrípeta,
atua na direção do raio da circunferência, buscando o centro, imprimindo ao carro uma aceleração na
mesma direção e no mesmo sentido, denominada aceleração centrípeta (fig. 4.2B).No caso do
carro, a força centrípeta é a força de atrito entre os pneus e a estrada. Se não existisse esta força, o
carro sairia pela tangente em movimento retilíneo uniforme (posição 4 da fig. 4.2A). Veja que esta
aceleração é devida à variação da direção do vetor velocidade e não à variação do módulo do vetor
velocidade. Concluímos que a nossa afirmativa inicial é verdadeira, isto é, o carro pode estar com
velocidade escalar constante e possuir uma aceleração (aceleração centrípeta), quando sua trajetória
é circular.
Sentido do vetor aceleração centrípeta: de fora para dentro da circunferência (buscando o centro)
Observação: para determinar a medida de 1 rad basta considerar a medida do arco compreendido
entre os lados do ângulo igual à medida do raio (fig. 4.3), obtendo:
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1 rad 57,3o
Freqüência e Período
De um modo geral todos nós temos noção do que seja freqüência e período. Freqüência seria o
número de vezes que um fenômeno se repete em um determinado tempo, e período é o tempo que
leva para o fenômeno se repetir. Em linguagem mais específica para o movimento circular,
definiremos:
Notação: f freqüência
Período: é o tempo que a partícula leva para dar uma volta completa
Notação: T período
Pelas próprias definições temos que a freqüência é o inverso do período e vice-versa, ou seja:
Quando no movimento circular se tem uma freqüência de 10 Hz, significa que o móvel faz 10 voltas
em cada segundo.
A filmagem pode ser realizada utilizando um carrinho movido à pilha, com rodas livres (fig. 4.4).
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• Com a ferramenta "Marcador", assinale as posições do bola a cada seis intervalos (seis
quadros - fig.4.4), por exemplo.
• Escolha uma posição como origem e trace com as ferramentas "Reta" e “Transferidor" o
sistema de eixos cartesianos (x,y).
• Com a ferramenta "Régua", e "Transferidor" faça as medidas dos espaços, x e y com a janela
"Posição" aberta.Considere os espaços x e y iniciais iguais a 0,0 cm.
Medidas - Direção x
• Para medir o espaço x, posicione o cursor sobre a posição inicial, e mantendo pressionado o
botão esquerdo, arraste o cursor, perpendicular ao eixo y, sendo exibida uma linha entre a
posição inicial e final e solte o botão (fig. 4.5). Leia o valor do espaço (x) percorrido indicado
na janela Posição - "Posição Espacial/Distância" e coloque na tabela 5.1.
• Meça os espaços (x) em outras posições utilizando o mesmo método e coloque os dados na
tabela 5.1.
• Se a captura da imagem foi realizada a uma razão de 15 quadros/s, o intervalo de tempo
entre duas posições sucessivas (de um quadro para outro) é igual a 1/15 s. Verifique no
próprio SAM, clicando no botão "Avança" quadro a quadro e conferindo as informações na
janela "Posição".
• Tendo marcado as posições do carro a cada seis intervalos, o tempo entre a primeira e a
segunda posição, por exemplo, é igual a 6 x 1/15 = 2/5 = 0,4 s; entre a primeira e a terceira
posição é 0,8 s e assim sucessivamente. Coloque estes valores dos instantes (t) na tabela
5.1.
• Complete a tabela 5.1, colocando os intervalos de tempo ( t) e calculando a correspondente
variação de espaço ( x).
• Calcule a velocidade média a partir de x0 e coloque na tabela 5.1. Calcule V = Vposterior -
Vanterior, colocando estes valores na tabela 5.1.
• Calcule a aceleração média ax, ax = V/ t, colocando os valores na tabela 5.1.
Medidas - Direção Y
• Para medir o espaço y, posicione o cursor sobre a posição inicial, e mantendo pressionado o
botão esquerdo, arraste o cursor, perpendicular ao eixo x, sendo exibida uma linha entre a
posição inicial e final e solte o botão (fig. 6).
• Leia o valor do espaço (y) percorrido indicado na janela Posição - "Posição
Espacial/Distância" e coloque na tabela 5.2.
• Complete a tabela 5.2 usando o mesmo procedimento realizado na direção x.
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Questões
“No ventilador da figura abaixo (fig. 4.1), as velocidades escalares nos pontos A e B das pás de um
ventilador são iguais ou diferentes? Justificar a resposta.”
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Tabela 5.3 - Movimento Circular
a
Vx (cm/s) Vy (cm/s) V (cm/s) ax (cm/s2) ay (cm/s2) 2
c(cm/s )
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Experimento 5 – Determinação da aceleração da
gravidade – Plano inclinado
Questão prévia
“É mais fácil você levantar um bloco na vertical ou empurrá-lo sobre um plano inclinado? Justificar a
resposta”.
Resposta
Objetivos
Introdução
Conceito de força: é qualquer agente responsável pela variação das características do vetor
velocidade.
Há vários tipos de força tais como: força de tração, força de compressão, força de atrito, força peso e
outras. A força peso, por exemplo, varia o módulo do vetor velocidade, comunicando ao corpo uma
aceleração denominada aceleração da gravidade (g).
A aceleração da gravidade (g) varia com a latitude e altitude. O valor da aceleração da gravidade
padrão, ao nível do mar, é 9,80665 m/s2 (aproximadamente 9,80 m/s2 ou 980 cm/s2).
"A força ou a resultante de forças que atua sobre um corpo de massa m é igual ao produto da massa
pela aceleração, tendo a aceleração, a mesma direção e o mesmo sentido da força".
1 N= 1 kg m/s2
Quando o PUCK desce um plano inclinado (fig. 5.1) com movimento uniformemente acelerado, a
força que acelera o PUCK é a componente da força peso na direção do movimento; a força de atrito é
praticamente nula.
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Pela 2a Lei de Newton:
Fresultante = p sen = m a (5.2)
p=mg
Substituindo em (5.2):
m g sen = m a
Obtendo:
g = a / sen expressão que permite calcular o valor da aceleração da gravidade sendo
Material
• Kit PUCK
• 1 calço de aproximadamente 5 cm de altura
• Câmera de vídeo
• Computador com placa de captura
• Software SAM
Procedimento
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• Com a ferramenta "Marcador", assinale as posições do PUCK a cada três intervalos (três
quadros), por exemplo (fig. 5.2).
• Com a ferramenta "Régua", faça as medidas dos espaços, com a janela "Posição"
aberta.Considere o espaço inicial igual a 0,0 cm.
• Posicione o cursor sobre sobre a posição 0 (posição inicial S), e mantendo pressionado o
botão esquerdo, arraste o cursor até a nova posição 1, sendo exibida uma linha entre a
posição inicial e final e solte o botão. Leia o valor do espaço (S) percorrido indicado na janela
Posição - "Posição Espacial/Distância" e coloque na tabela 6.1.
• Meça os espaços (S) em outras posições e a posição inicial e coloque os dados na tabela
6.1.
• Se a captura da imagem foi realizada a uma razão de 15 quadros/s, o intervalo de tempo
entre duas posições sucessivas (de um quadro para outro) é igual a 1/15 = 0,066 s. Verifique
no próprio SAM, clicando no botão "Avança" quadro a quadro e conferindo as informações na
janela "Posição".
• Tendo marcado as posições do carrinho a cada seis intervalos, o tempo entre as posições 0 e
1 por exemplo é igual a 3 x 1/15 = 3/15 = 1/5 = 0,2s; entre as posições 0 e 2 é 0,4s e assim
sucessivamente. Coloque estes valores dos instantes (t) na tabela 6.1.
• Complete a tabela 6.1, colocando os intervalos de tempo ( t) e calculando a correspondente
variação de espaço ( S).
• Calcule:
Figura 5.3 - Medida do ângulo usando o transferidor virtual. A medida pode ser realizada também
usando como referência a base do plano
Questões
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Tabela 6.1 - Introdução ao Estudo da Dinâmica
s (cm) t (s) s (cm/s) t (s) V (cm/s) V (cm/s) a (cm/s2)
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Experimento 6 - Pêndulo Simples - Medida da
Aceleração da Gravidade
Questão prévia
“Quando um relógio de pêndulo simples, é transportado de uma região quente, por exemplo Rio de
Janeiro, para uma região fria, por exemplo a Sibéria, ele atrasa ou adianta?”
Resposta:
Objetivos:
• Realizar experiências quantitativas do movimento de um pêndulo simples.
• Medir a aceleração da gravidade utilizando um pêndulo simples.
• Obter o valor da aceleração da gravidade utilizando outro método.
• Determinar o período, a freqüência, a velocidade angular, aceleração centrípeta do pêndulo
simples.
Introdução
ac = V2 / R
Quando o ângulo for muito pequeno ( ≈3o) sen ≈ . Neste caso o pêndulo executa um movimento
harmônico simples (MHS e o período pode ser calculado pela expressão:
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Período, freqüência, e velocidade angular de um pêndulo simples
O período de um pêndulo, T, é o tempo que ele leva para dar uma oscilação completa, ou seja, o
tempo que leva para sair da sua posição inicial e voltar para a mesma posição. Para medir este
tempo vamos medir o tempo ∆t que leva para dar um número determinado de oscilações, n:
T = ∆t / n 6.3
A freqüência é o número de oscilações, n, que o pêndulo executa em uma unidade de tempo, t. Para
medir a freqüência vamos medir o número de oscilações que daria em uma determinado tempo, ∆t:
f = n / ∆t 6.4
Relação entre período e freqüência: observa-se pelas expressões do período e da freqüência que o
período é o inverso da freqüência e vice-versa: T = 1 / f ou f=1/T
U (T) = 1 segundo (1 s)
ω = 2Π f ou ω = 2Π / T 6.5
e é medida em rad/s
Material
• Pêndulo
• Um padrão de medida
• Filmadora de vídeo
• Computador com placa de captura
• Software "SAM" instalado no computador
Procedimento Experimental
• Faça o pêndulo oscilar em um plano paralelo a câmera de vídeo. Observe como fica o
• enquadramento do movimento com o padrão de medida. Procure utilizar um fundo
homogêneo
• para a filmagem.
• Faça a filmagem do pêndulo em movimento, e em seguida a captura de imagem conforme
• instruções do manual.
• Abra o programa SAM e a imagem com extensão avi salva no SAM, para fazer as medidas
• quantitativas dos espaços (S) e tempos (t) utilizando o SAM.
Medidas do espaço e tempo/velocidade e aceleração
(a) (b)
Figura 6.2 - Posições do pêndulo
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• Para determinarmos a aceleração tangencial, at, do movimento na posição escolhida (2) (fig.
6.2), devemos determinar a aceleração escalar média entre as posições (1) e (3), ou seja,
imediatamente anterior e posterior á posição fixada: a2 = V1-3 / t1-3. Portanto precisamos
determinar os valores de V1 e V3, considerando: na posição Sn, a velocidade do pêndulo
nesta posição (1) (fig.6.2) é determinada pela velocidade média entre uma posição
imediatamente posterior e uma posição imediatamente posterior, ou seja, V1 = S0-2 / t0-2.O
mesmo procedimento para V3 ( V3 = S2-4 / t2-4).
• Faça a calibração, ajustando a relação "pixels/cm", abrindo a janela "Calibração".
• Com a ferramenta "Marcador", assinale as posições do pêndulo a cada quadro, por exemplo.
• Com a ferramenta "Régua", faça as medidas dos espaços, com a janela "Posição" aberta.
Considere o espaço inicial igual a 0,0 cm.
• Posicione o cursor sobre a posição 0 (posição inicial S), e mantendo pressionado o botão
esquerdo, arraste o cursor até a nova posição 2, sendo exibida uma linha entre a posição
inicial e final e solte o botão. Leia o valor do espaço (S) percorrido indicado na janela
“Posição - Posição Espacial/Distância" e coloque na tabela 6.1.
• Meça os espaços (S) em outras posições e a posição inicial e coloque os dados na tabela
6.1.
• Se a captura da imagem foi realizada a uma razão de 15 quadros/s, o intervalo de tempo
entre duas posições sucessivas (de um quadro para outro) é igual a 1/15 = 0,066 s e entre as
posições (0) e (2), 2/15 s . Verifique no próprio SAM, clicando no botão "Avança" quadro a
quadro e conferindo as informações na janela "Posição".
• Coloque os valores dos espaços (S) e dos instantes (t) na tabela 6.1.
• Complete a tabela 6.1, colocando os intervalos de tempo ( t) e calculando a correspondente
variação de espaço ( S).
• Como sugestão pode repetir o procedimento para outras posições do pêndulo, se possível.
• Calcule:
• Meça o ângulo (fig. 6.2a) considerando a amplitude até a posição (2) usando o
"Transferidor".
• Meça o comprimento do fio (L) utilizando a ferramenta régua
• Meça o período T que é o tempo correspondente a uma oscilação completa do pêndulo. Esta
medida pode ser obtida na janela posição do SAM.
Questões
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Tabela 6.1 - Pêndulo Simples
s (cm) t (s) s (cm/s) t (s) V (cm/s) V (cm/s) a (cm/s2)
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Experimento 7 - Conservação da Energia Mecânica
Questão prévia
“Uma esfera foi abandonada sucessivamente das posições A, B, C e D (fig. 7.1). Coloque na figura as
posições A´, B´, C´e D´ que ela atinge o solo. Justificar a resposta.”
Resposta
Objetivos
Trabalho
Provavelmente você responderia um esforço mental ou físico realizado por uma pessoa ou uma
máquina.
Não está errado, mas vamos ver como ficaria a definição de trabalho em mecânica.
O trabalho é realizado por uma força e precisa ter outras condições para que seja realizado um
trabalho.
Notação: T (trabalho)
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Expressão: T = F . d 7.1
Observe que o trabalho é uma grandeza escalar porque é decorrente do produto escalar de duas
grandezas vetoriais F e d.
Expressão: T = F d 7.2
E quando a força não atua na direção do deslocamento? Neste caso projetamos a força na direção
do deslocamento e determinamos a sua componente e a expressão para calcular o trabalho será
(fig.7-3):
Unidade de trabalho - SI
1 joule é o trabalho realizado por uma força de 1 N para deslocar o bloco a uma distância de 1 m.
Energia cinética (Ec) está associada ao movimento do corpo (cine = movimento) e é definida como
sendo a metade do produto da massa pelo quadrado da velocidade do corpo:
"O trabalho realizado pela força resultante F (conservativa) que desloca um corpo de uma posição
para outra, é igual à variação de energia cinética".
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Energia potencial: quando um objeto de massa m está a uma determinada altura em relação a um
nível de referência, ele tem capacidade de realizar um trabalho; esta energia associada à posição que
o objeto está que é denominada energia potencial gravitacional (Ep). A energia potencial gravitacional
(Ep) é calculada como sendo o produto do peso do objeto pela altura que ele está em relação a um
nível de referência:
E p= p h = m g h 7.6
Podemos escrever:
Material necessário
Procedimento Experimental
• Abandone a bola de uma altura de aproximadamente 2,0 m. Veja como fica o enquadramento
do movimento com o padrão de medida. Procure utilizar um fundo homogêneo e branco para
a filmagem.
• Faça a filmagem da bola caindo, procurando observar que a queda seja na vertical.
• Faça a captura de imagem conforme instruções do manual.
• Em seguida abra o programa SAM e a imagem com extensão avi salva no SAM, para fazer
as medidas quantitativas do espaço (S) e tempo (t) utilizando o SAM.
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inicial e final e solte o botão. Leia o valor do espaço (S) percorrido indicado na janela Posição
- "Posição Espacial/Distância" e coloque na tabela 8.2.
• Meça os espaços (S) em outras posições e a posição inicial (fig.7.5) e coloque os dados na
tabela 8.2.
• Se a captura da imagem foi realizada a uma razão de 30 quadros/s, o intervalo de tempo
entre duas posições sucessivas (de um quadro para outro) é igual a 1/30 = 0,033s. Verifique
no próprio SAM, clicando no botão "Avança" quadro a quadro e conferindo as informações na
janela "Posição".
• Tendo marcado as posições da bola a cada três intervalos, o tempo entre as posições 0 e 1,
por exemplo, é igual a 3 x 1/30 = 1/10 = 0,1s; entre as posições 0 e 3 é 0,2 s e assim
sucessivamente. Coloque estes valores dos instantes (t) na tabela 8.2.
• Complete a tabela 8.2, colocando os intervalos de tempo ( t) e calculando a correspondente
variação de espaço ( S) e os valores da velocidade média (v = S/ t).
• Calcule os valores intermediários S'' para cada intervalo como sendo (S1+ S2)/2, (S2+ S3)/2,...
• Calcule as alturas hi relativas às posições intermediárias como sendo hi = S'i - S'n onde i = 1,
2, 3, ....., n e S'n é a última posição intermediária (nível de referência) considerada na descida
da bola tal que nesta posição vamos considerar Ep = 0. Exemplo: h1 = S'1 - S'5. Coloque estes
valores na tabela 8.2.
• Calcule a soma de gh + 1/2 v2 para cada posição intermediária que é o valor da energia
mecânica dividido pela massa (Emec/m). Coloque estes valores na tabela 8.2.
Questões
35
Parâmetros
36
Experimento 8 – Deformação Elástica: Lei de Hooke
Questões prévias
“Quando você estica um elástico aplicando uma força, por que ele volta ao seu comprimento inicial
quando a força é retirada?”
Resposta
Objetivo
Introdução
Expressão:
Fel = K x (Lei de Hooke) (6.1)
ou vetorialmente:
Observação: O sinal negativo na expressão vetorial da Lei de Hooke, significa que o vetor força
elástica (Fel) atua no sentido contrário ao vetor deformação (x).
37
Relação
Quando o sistema PUCK/ mola é solicitado por uma
força externa F, a mola é deformada de uma
quantidade x. Nesta situação, tem-se a ação da
força elástica (Fel) que tem a mesma intensidade e
sentido contrário ao de F (fig. 6.2 B). Cessando a
ação da força F, a mola retorna à posição inicial
devido à ação exclusiva da força elástica que
imprime à mola uma aceleração a (fig. 6.2 C).
Da 2a Lei de Newton (parte I) tem-se que a
intensidade da força é:
Figura 6.2- Deformação da mola
F = Fel = m a 6.2
A - Posição inicial da mola
B - Posição da mola deformada de uma
Da Lei de Hooke (6.1) tem-se que: quantidade x, quando aplicada uma força
externa F
Fel = K x C - Posição intermediária da mola quando está
voltando à posição inicial sob ação da força
Igualando as expressões (6.1) e (6.2), obtemos: elástica Fel
m a = K x ou a/x = K/m
Significa que quando a deformação duplica, a aceleração também duplica; quando a deformação
triplica, a aceleração triplica e assim sucessivamente, indicando que as grandezas deformação e
aceleração são diretamente proporcionais.
Material
• Kit PUCK
• Câmera de vídeo
• 1 mola ou um pedaço de elástico
• 1 ventosa
• 1 folha de papel
Procedimento
• Nivele a mesa.
• Prenda uma das extremidades da mola no PUCK e a outra na ventosa.
• Filme a posição do PUCK com a mola ou elástico não deformado.
• Estique a mola sem que o PUCK toque a mesa.
• Faça a filmagem soltando o PUCK tal que através de uma trajetória retilínea este se dirija ao
ponto de fixação da mola.
Medidas
• Faça a calibração, ajustando a relação "pixels/cm", abrindo a janela "Calibração".
• Com a ferramenta "Marcador", assinale as posições do PUCK a cada quadro, por exemplo.
• Com a ferramenta "Régua", faça as medidas dos espaços, com a janela "Posição"
aberta.Considere o espaço inicial igual a 0,0 cm para a posição em que a mola está com
deformação máxima (fig. 8.5b).
38
Figura 8.5 - Deformação de um elástico utilizando o puck: a) deformação mínima;
b) deformação máxima
• Posicione o cursor sobre a posição 0 (posição inicial S), e mantendo pressionado o botão
esquerdo, arraste o cursor até a nova posição 1, sendo exibida uma linha entre a posição
inicial e final e solte o botão. Leia o valor do espaço (S) percorrido indicado na janela Posição
- "Posição Espacial/Distância" e coloque na tabela 6.2.
• Meça os espaços (S) em outras posições e a posição inicial e coloque os dados na tabela
6.2.
• Se a captura da imagem foi realizada a uma razão de 15 quadros/s, o intervalo de tempo
entre duas posições sucessivas (de um quadro para outro) é igual a 1/15 = 0,066 s. Verifique
no próprio SAM, clicando no botão "Avança" quadro a quadro e conferindo as informações na
janela "Posição".
• Complete a tabela 6.2, colocando os intervalos de tempo ( t) e calculando a correspondente
variação de espaço ( S).
• Meça a massa do puck.
• Calcule:
• Meça os valores da deformação da mola (x). Estes valores são obtidos a partir da posição do
PUCK com a mola não deformada (x = 0 cm) à deformação máxima, x (fig 8.5. Coloque estes
valores medidos na tabela 6.2.
• Calcule as razões entre a aceleração e a deformação (a/x) e coloque estes valores na tabela
6.2.
• Calcule o valor médio das razões (a/x).
• Faça o gráfico a versus x.
• Determine a razão a/x a partir do gráfico obtido.
• Determine o valor da constante elástica da mola.
Questões
39
Tabela 6.2 - Introdução ao Estudo da Dinâmica
S(cm) t(s) s (cm) t (s) V(cm/s) v(cm/s) a (cm/s2) X (cm) a/X (s-2)
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Experimento 9 - O Movimento Gravitacional: 2a Lei de Kepler
Questão prévia
“A trajetória de um planeta ao redor do sol é elíptica, tal que o Sol ocupa um dos focos (fig. 7.1).
Quando o planeta mais próximo do Sol (periélio), a sua velocidade aumenta ou diminui? Por que?”
Resposta
Objetivos
Introdução
Leis de Kepler (1a e 2a)
1a Lei de Kepler
2a Lei de Kepler
“Qualquer planeta gira em torno do Sol,
“A reta que une um planeta ao Sol "varre" áreas
descrevendo uma forma elíptica da qual o Sol
iguais em tempos iguais (fig. 9.2).”.
ocupa um dos focos (fig. 9.1)".
• O planeta se move com maior velocidade perto do Sol (arco AB) do que quando está mais
afastado do Sol (arco CD). Isto acontece porque o planeta, estando mais próximo do Sol,
sofre uma força de atração maior (comprovado mais tarde por Newton).
Observação: A 2a Lei de Kepler é válida para qualquer movimento em que haja atuação de forças
dirigidas para um único ponto. Assim, no movimento circular, por exemplo, vale a 2a Lei de Kepler.
41
Lei da Gravitação Universal (Isaac Newton - séc XVII)
Mais tarde, Newton, apoiado nas idéias de Kepler, observou que os planetas deviam estar sujeitos a
uma força centrípeta, pois não sendo assim, suas trajetórias não seriam curvas. Logo Newton
concluiu que essa força era devida à atração do Sol sobre os planetas, deduzindo as Leis de Kepler,
que antes disso eram baseadas apenas em observações.
A Lei da Gravitação Universal é uma expressão matemática baseada na força de atração do Sol nos
planetas cujo enunciado é:
"Dois corpos quaisquer se atraem com uma força proporcional ao produto de suas massas e
inversamente proporcional ao quadrado da distância entre eles”.
Expressão:
F = (Gm1m2) / d2 (9.2)
Onde:
F: força de atração
• Quanto maior a distância entre dois corpos, menor a força de atração, e vice-versa.
• Quanto maior as massas dos corpos, maior a força de atração, e vice-versa.
Da fig. 9.2 temos que a força F1 de atração que o Sol exerce sobre o planeta é maior que F2 porque a
distância que o planeta está do Sol na posição 1 é menor que a distância na posição 2.
Material
• Kit PUCK
• Câmera de vídeo
• Mola ou um pedaço de elástico
• Ventosa
Procedimento
• Nivele a mesa.
• Fixe a ventosa próxima à
margem da mesa (fig. 9.3).
• Prenda uma das
extremidades da mola ou
elástico ao PUCK e a outra à
ventosa.
• Ligue apenas a bomba de ar
do PUCK
Figura 9.3 - Montagem do Kit do Puck.
42
• Dê um pequeno impulso no PUCK para ele descrever uma trajetória ao redor do centro de
atuação da força.
• Faça a filmagem, colocando a câmera em uma posição tal que fique paralela à mesa de
vidro.
• Faça a captura e o tratamento da imagens obtidas
Medidas
- Uma circunferência com centro C e raio CA e em seguida outra com centro em B e raio BA.
- Com a ferramenta “Reta”, trace o segmento AA, que une as intersecções das duas
circunferências.
- A altura h é dada pela distância AH, que é a perpendicular traçada do ponto A à base BC
(b).
Questões
43
4) E agora, você consegue responder a questão prévia?
44
Experimento 10 - Conservação da Quantidade de Movimento
Questões prévias
Parte I- Choque frontal
Considere um carro pequeno com a mesma velocidade de um caminhão que estão se movimentando
na mesma direção e em sentidos contrários. Em um determinado instante, eles colidem frontalmente.
Está correto afirmar que o carro fica mais danificado que o caminhão porque o caminhão exerce
maior força sobre o carro?
Resposta
“Considere uma bola de bilhar que está com uma determinada velocidade se chocando com outra de
mesma massa que está em repouso (fig.10.1). Após o choque, elas se movimentam em direções
diferentes. Qual adquire a maior velocidade: a que estava em repouso ou a que estava em
movimento?”
Resposta
Objetivo
• Verificar experimentalmente o Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento em
choques frontal e bi-dimensional.
Introdução
Impulso
Você sabe o que acontece quando a bola de futebol fica em
contato com o pé do jogador (fig. 10.1)?
45
Quantidade de Movimento
A quantidade de movimento é definida como sendo o produto da massa da bola pela velocidade
adquirida. É também vetorial porque é o produto de uma grandeza escalar (massa) por uma grandeza
vetorial (velocidade).
Expressão: Q = m V 10.2
Observe que o vetor quantidade de movimento, Q, tem a mesma direção e sentido do vetor
velocidade, V.
"É constante a quantidade de movimento de um sistema quando a resultante das forças externas for
nula".
sendo as quantidades de movimento grandezas vetoriais. Vamos analisar o caso mais simples em
que bolas de massas diferentes, movimentando-se na mesma direção e em sentidos opostos (fig.
10.1a), e após a colisão se movimentam na mesma direção e mesmo sentido (fig. 10.1b).
(a) (b)
Figura 10.1 Colisão de duas bolas de massas diferentes, com velocidades
diferentes antes da colisão
Quando houve a colisão das bolas, considerando que o sistema seja isolado de forças externas
(forças externas nulas), ou se a resultante das forças externas for nula.
Pelo princípio da conservação da quantidade de movimento (Qi = Qf), podemos igualar 10.3 e 10.4:
mA V1A- mBV1B = mAV2A+mBV2B 10.5
Material necessário
• Dois PUCKS
• Mesa de vidro
• Cartolina para fazer o padrão de medida (10 cm x 20 cm)
• Filmadora de vídeo
• Computador com placa de captura
• Software “SAM” instalado no computador
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Parte I – Choque frontal
Procedimento
• Nivele a mesa de vidro fazendo com que os pucks fiquem em repouso na parte central da
mesa. Permaneça um puck em repouso e no outro dê um pequeno impulso, tal que após
choque os dois pucks se movimentem na mesma direção e em sentidos contrários (choque
frontal). Observe como ficou o enquadramento do movimento com o padrão de medida.
Procure utilizar um fundo homogêneo e preto.
• Faça a filmagem dos pucks antes e após a colisão.
• Repita o procedimento fazendo com que os pucks, antes e depois do choque, se
movimentem em direções diferentes.
• Para fazer a captura da imagem, acelere o hardware do computador. Faça a captura da
imagem conforme instruções do manual SAM.
• Faça o tratamento das imagens utilizando o VídeoFramer, por exemplo, acompanhando as
instruções. Salve a imagens com extensão avi.
• Em seguida desacelere o hardware do computador, para poder abrir as imagens no SAM.
• Abra as imagens no software SAM para fazer as medidas dos espaços nas direções de x e y
e do tempo (t).
Questões:
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Tabela 4.1 - Quantidade de Movimentos Movimento na
direção X
X (cm) t (s) X (cm) t (s) Vx (cm/s)
• Nivele a mesa de vidro fazendo com que os pucks fiquem em repouso na parte central da
mesa. Faça com que os pucks colidam estando inicialmente em direções diferentes. Observe
como ficou o enquadramento do movimento com o padrão de medida. Procure utilizar um
fundo homogêneo e preto.
• Faça a filmagem dos pucks antes e após a colisão.
• Repita o procedimento fazendo com que os pucks, antes e depois do choque, se
movimentem em direções diferentes.
48
• Para fazer a captura da imagem, acelere o hardware do computador. Faça a captura da
imagem conforme instruções do manual SAM.
• Faça o tratamento das imagens utilizando o VídeoFramer, por exemplo, acompanhando as
instruções. Salve a imagens com extensão avi.
• Em seguida desacelere o hardware do computador, para poder abrir as imagens no SAM.
• Abra as imagens no software SAM para fazer as medidas dos espaços nas direções de x e y
e do tempo (t).
Questão
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Tabela 4.2 - Quantidade de Movimento: Movimento na
direção y
y (cm) t (s) y (cm) t (s) Vy (cm/s)
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