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MÁQUINAS ELÉTRICAS
AULA DIELÉTRICOS (PARTE 1)
MATERIAIS NA ELETROTÉCNICA
Quais são os principais materiais utilizados em
Eletrotécnica?
Condutores
Semicondutores
Magnéticos
Isolantes
Introdução ao Estudo dos Dielétricos 3
ISOLANTES
PRINCIPAIS MATERIAIS ISOLANTES
DIELÉTRICOS
O que caracteriza um material dielétrico?
A sua capacidade de resistir à passagem de corrente
elétrica.
E se o material Alterações no dielétrico:
dielétrico for • Ruptura dielétrica;
submetido a uma • Deformação
solicitação elétrica permanente;
elevada? • Modificação
estrutural.
DIELÉTRICOS
O comportamento do dielétrico está atrelado às
condições específicas de cada material.
DIELÉTRICOS
Exemplos de aplicação de dielétricos em
Sistemas Elétricos
Isolante Aplicação
Ar Linhas de transmissão e
subestações
Vácuo Disjuntores e chaves
DIELÉTRICOS
CONSTANTE DIELÉTRICA
𝑄=𝐶∙𝑉
em que:
Q: carga do capacitor (acumulada entre as faces);
C: capacitância do capacitor;
V: diferença de potencial (entre as faces).
Introdução ao Estudo dos Dielétricos 8
DIELÉTRICOS
CONSTANTE DIELÉTRICA
𝑄
𝑘=
𝑄0
em que:
𝑄0 : carga no capacitor quando o dielétrico é o vácuo.
Introdução ao Estudo dos Dielétricos 9
DIELÉTRICOS
CONSTANTE DIELÉTRICA
DIELÉTRICOS
Então:
𝑄 𝐶∙𝑉 𝜀∙𝐴 𝑑 𝜀
𝑘= = = =
𝑄0 𝐶0 ∙ 𝑉 𝜀0 ∙ 𝐴 𝜀0
𝑑
DIELÉTRICOS
O que representa a constante dielétrica de um material?
DIELÉTRICOS
Em um material dielétrico IDEAL:
Não haveria “cargas livres”.
“Cargas ligadas”: cargas moleculares que não estão
livres para se movimentarem demasiadamente ou para
serem extraídas do material dielétrico.
O que ocorre quando um campo elétrico é aplicado no
material dielétrico? Deslocamento
reversível dos centros
de carga do dielétrico!
Cargas positivas:
sentido do campo;
Cargas negativas:
sentido oposto ao
do campo
Introdução ao Estudo dos Dielétricos 13
DIELÉTRICOS
Dielétrico polarizado
𝐸𝑟 = 𝐸 − 𝐸𝑖
Introdução ao Estudo dos Dielétricos 14
DIELÉTRICOS
E o que acontece no interior de um composto formado
por dois dielétricos distintos?
O campo elétrico se distribui no interior dos isolamentos
compostos de acordo com a permissividade dos dielétricos
que compõem o mesmo:
𝐸1 𝑘2
=
𝐸2 𝑘1
em que:
𝐸1 : campo elétrico no interior do
isolante 1
𝐸2 : campo elétrico no interior do
isolante 2
𝑘1 : constante dielétrica do isolante 1
𝑘2 : constante dielétrica do isolante 2
Introdução ao Estudo dos Dielétricos 15
DIELÉTRICOS
No caso geral, para n isolantes associados em série,
temos a seguinte fórmula:
𝑉
𝐸1 =
𝑑1 𝑑2 𝑑𝑛
𝑘1 + + ⋯+
𝑘1 𝑘2 𝑘𝑛
𝑉 𝑉
𝐸2 = 𝑑 𝑑 𝑑 ; 𝐸3 = 𝑑 𝑑 𝑑 ; ...
𝑘2 1 + 2 +⋯+ 𝑛 𝑘3 1 + 2 +⋯+ 𝑛
𝑘1 𝑘2 𝑘𝑛 𝑘1 𝑘2 𝑘𝑛
𝑉
𝐸𝑛 =
𝑑1 𝑑2 𝑑
𝑘𝑛 + + ⋯+ 𝑛
𝑘1 𝑘2 𝑘𝑛
Introdução ao Estudo dos Dielétricos 16
DIELÉTRICOS
Conclusão:
A introdução de um dielétrico em um condutor DIMINUI o
campo elétrico. A escolha do dielétrico é feita em função
de quanto se deseja reduzir o campo elétrico.
Material Dielétrico Constante Dielétrica
(k)
Hélio 1,000072
Ascarel 5,2
Papel impregnado 4,0
PE (Polietileno) 2,2
Vidro 5-8
Introdução ao Estudo dos Dielétricos 17
DIELÉTRICOS
POLARIZAÇÃO
DIELÉTRICOS
POLARIZAÇÃO ELETRÔNICA
DIELÉTRICOS
POLARIZAÇÃO IÔNICA OU MOLECULAR
Deslocamento mútuo entre os íons constituintes da molécula;
Ocorre em tempos maiores que 10−13 s.
É típica de materiais sólidos como NaCl, vidros e cerâmicas.
Depende da temperatura.
Introdução ao Estudo dos Dielétricos 20
DIELÉTRICOS
POLARIZAÇÃO DIPOLAR OU ORIENTACIONAL
Orientação das moléculas dipolares;
Depende da temperatura e da frequência;
É típica de gases, líquidos, e corpos amorfos;
Ocorre apenas para dipolos permanentes.
Introdução ao Estudo dos Dielétricos 21
DIELÉTRICOS
Resumo dos materiais dielétricos e as
polarizações típicas
Tipo de Polarização Materiais Dielétricos
Predominante
Eletrônica Parafina, enxofre, polistirol, benzol,
hidrogênio, celulose, resinas
sintéticas, vidros, porcelanas,
gases (hélio, oxigênio, etc)
Iônica Quartzo, mica, sal, óxido de
alumínio
Dipolar Ascarel, óleo, água, PVC, álcool
polivinílico
Introdução ao Estudo dos Dielétricos 22
DIELÉTRICOS
A constante dielétrica varia em função da polarização.
Para os gases: devido à pequena densidade, a
polarização é pequena e a constante dielétrica é
praticamente igual a 1.
Para os líquidos: a constante dielétrica é geralmente
menor que 2,5, variando em função da temperatura.
Curva do material
dielétrico Ascarel.
Introdução ao Estudo dos Dielétricos 23
DIELÉTRICOS
Para os sólidos: devido à diversidade de sólidos, o
comportamento da constante dielétrica também é
diversificada, pois normalmente há diferentes tipos de
polarização atuando simultaneamente.
Introdução ao Estudo dos Dielétricos 24
DIELÉTRICOS
ABSORÇÃO DIELÉTRICA
DIELÉTRICOS
RIGIDEZ DIELÉTRICA
DIELÉTRICOS
RIGIDEZ DIELÉTRICA
DIELÉTRICOS
RIGIDEZ DIELÉTRICA
DIELÉTRICOS
RIGIDEZ DIELÉTRICA
DIELÉTRICOS
MECANISMOS DE RUPTURA DIELÉTRICA
DIELÉTRICOS
MECANISMOS DE RUPTURA DIELÉTRICA
DIELÉTRICOS
Água 80,0 -
Quartzo fundido 3,9 600
Mica 5,4 600
Vidro 4-10 75-300
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DIELÉTRICOS
FATORES QUE INFLUENCIAM A RIGIDEZ DIELÉTRICA
DIELÉTRICOS
FATORES QUE INFLUENCIAM A RIGIDEZ DIELÉTRICA
DIELÉTRICOS
EXERCÍCIOS – PARTE I
DIELÉTRICOS
EXERCÍCIOS – PARTE I
DIELÉTRICOS
EXERCÍCIOS – PARTE I
DIELÉTRICOS
CIRCUITO EQUIVALENTE DO DIELÉTRICO
Rp
Rs Cs
Circuito equivalente Cp
série
Rs: resistência série equivalente Circuito equivalente
Cs: capacitância série paralelo
Rp: resistência shunt equivalente
equivalente
Cp: capacitância shunt
equivalente
Introdução ao Estudo dos Dielétricos 38
DIELÉTRICOS
CIRCUITO EQUIVALENTE DO DIELÉTRICO
DIELÉTRICOS
COMPORTAMENTO DO DIELÉTRICO EM CC
DIELÉTRICOS
COMPORTAMENTO DO DIELÉTRICO EM CC
Surgem 3 correntes.
DIELÉTRICOS
COMPORTAMENTO DO DIELÉTRICO EM CC
Surgem 3 correntes.
DIELÉTRICOS
COMPORTAMENTO DO DIELÉTRICO EM CC
DIELÉTRICOS
COMPORTAMENTO DO DIELÉTRICO EM CC
I Rp
Id 𝐼 = 𝐼𝑎 + 𝐼𝑐 + 𝐼𝑑
(Ia+Ic) Cp
Introdução ao Estudo dos Dielétricos 44
DIELÉTRICOS
COMPORTAMENTO DO DIELÉTRICO EM CC
DIELÉTRICOS
COMPORTAMENTO DO DIELÉTRICO EM CC
Resistência do Isolamento CC
𝑉𝑐𝑐
𝑅𝑖𝑠𝑜𝑙 =
𝐼
DIELÉTRICOS
COMPORTAMENTO DO DIELÉTRICO EM CA
Rp 𝐼 𝐼 = 𝐼𝑐 + 𝐼𝑟
𝐼𝑐
𝐼= 𝐼𝑐 2 + 𝐼𝑟 2
d 𝛿 = 90° − θ
θ
Cp
𝐼𝑟
𝐼: corrente resultante do circuito; 𝐼𝑐 : corrente pelo ramo capacitivo; 𝐼𝑟 :
corrente pelo ramo resistivo; 𝜃: ângulo de fase (entre a tensão aplicada e
a corrente resultante); 𝛿: ângulo de perdas (complemento do ângulo de
fase).
Introdução ao Estudo dos Dielétricos 47
DIELÉTRICOS
COMPORTAMENTO DO DIELÉTRICO EM CA
DIELÉTRICOS
COMPORTAMENTO DO DIELÉTRICO EM CA
𝑋𝑝
𝐷=
𝑅𝑝
(G<<𝜔𝐶𝑝 ) Logo: 𝐷 ≅ 𝐹𝑃
Introdução ao Estudo dos Dielétricos 49
DIELÉTRICOS
COMPORTAMENTO DO DIELÉTRICO EM CA
em CA se devem, em geral, ao
As perdas dielétricas
fenômeno da absorção dielétrica e variam em função
de diversas grandezas como: tensão aplicada,
frequência etc., dependendo das condições estruturais
do dielétrico.
Os fatores de perda (D) e de potência (FP) medem o
grau de deterioração do dielétrico.
Esse grau de deterioração é medido a partir do
conhecimento do percentual relativo de perdas, obtido
por meio de instrumento de testes/ensaios apropriados.
Introdução ao Estudo dos Dielétricos 50
DIELÉTRICOS
COMPORTAMENTO DO DIELÉTRICO EM CA
DIELÉTRICOS
COMPORTAMENTO DO DIELÉTRICO EM CA
DIELÉTRICOS
COMPORTAMENTO DO DIELÉTRICO EM CA
DIELÉTRICOS
COMPORTAMENTO DO DIELÉTRICO EM CA
DIELÉTRICOS
COMPORTAMENTO DO DIELÉTRICO EM CA
em que:
P: perdas (W)
f: frequência (Hz)
𝑉0: tensão fase-terra (V)
𝑡𝑔𝛿: fator de perdas
k: constante dielétrica
Introdução ao Estudo dos Dielétricos 55
DIELÉTRICOS
COMPORTAMENTO DO DIELÉTRICO EM CA
DIELÉTRICOS
CONCLUSÕES
Em CC:
Como não há uma polarização periódica, a qualidade de
um isolante é caracterizada pelo valor de resistência
superficial e resistividade transversal.
Em CA:
As perdas dielétricas são caracterizadas considerando
outros fatores.
Em geral, os agentes externos que podem afetar as
propriedades dielétricas do material são:
Temperatura;
Umidade superficial;
Estado de sujidade do espécime.
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DIELÉTRICOS
CONCLUSÕES
DIELÉTRICOS
EXERCÍCIOS – PARTE II
DIELÉTRICOS
EXERCÍCIOS – PARTE II