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Vetor I
Vetor com as injeções de corrente em cada um dos nós da rede
Vetor V
Vetor com as tensões nodais da rede
Matriz Ybus (Ybarra)
É a matriz admitância nodal da rede.
Portanto, para um SEP com N barras, todas as tensões e
correntes nodais são relacionadas pelo seguinte sistema matricial:
Elemento da Diagonal
Principal
Somatório de todas as admitâncias
conectadas à barra.
Elemento Fora da Diagonal
Negativo da admitância entre barras.
•Seja o sistema elétrico com o seguinte diagrama de admitâncias:
yij g ij jbij
-são as admitâncias dos ramos i-j
•Seja o sistema elétrico com o seguinte diagrama de admitâncias:
Ei (i 1,2,3,...,5)
- são as tensões de cada nó elétrico, em relação a
referência comum (terra)
•Seja o sistema elétrico com o seguinte diagrama de admitâncias:
I i (i 1,2,3,..., 5)
- são as correntes injetadas (injeção de corrente) nos nós 1,
2, 3, 4 e 5.
•Seja o sistema elétrico com o seguinte diagrama de admitâncias:
iij
- são as correntes que circulam nos ramos i-j
Para cada ramo i-j, pode-se escrever a lei de Ohm como:
1
Eij Ei E j iij
yij
Logo:
i12 ( E1 E2 ) y12
i23 ( E2 E3 ) y23
i24 ( E2 E4 ) y24
i25 ( E2 E5 ) y25
Pode-se relacionar as injeções de corrente com as correntes
nos ramos, utilizando a lei de Kirchoff para as correntes:
I1 i12
I 2 i23 i24 i25 i12
I 3 i23
I 4 i24
I 5 i25
Substituindo-se os valores calculados para as correntes iij,
tem-se:
I1 ( E1 E2 ) y12
I 2 ( E2 E3 ) y23 ( E2 E4 ) y24 ( E2 E5 ) y25 ( E1 E2 ) y12
I 3 ( E2 E3 ) y23
I 4 ( E2 E4 ) y24
I 5 ( E2 E5 ) y25
Arrumando estas expressões resulta em:
I1 y12 E1 y12 E2
I 2 y12 E1 ( y12 y23 y24 y25 ) E2 y23 E3 y24 E4 y25 E5
I 3 y23 E2 y23 E3
I 4 y24 E2 y24 E4
I 5 y25 E2 y25 E5
Colocando-se esses resultados na forma matricial, obtém-se:
I1 y12 y12 0 0 0 E1
I 2 y12 ( y12 y23 y24 y25 ) y23 y24 y25 E2
I3 0 y23 y23 0 0 E3
I 4 0 y24 0 y24 0 E4
I 0 y25 y25 E5
5 0 0
Onde: I Y E
- Simétrica;
- Complexa;
- Quadrada de dimensão n, onde n é o
número de barras (exceto ref.);
- Esparsa (>95%);
- Diagonal principal dominante
(Elementos da diagonal principal Ykk são o
somatório das admitâncias diretamente
ligadas à barra);
- Elementos fora da diagonal principal
Ykj: soma das admitâncias que ligam
as barras k e j (sinal contrário).
Obs: A obtenção direta dos elementos de ZBUS não é prática,
sendo a seu cálculo através da inversa de YBUS mais conveniente.
A matriz Z BUS em SEP:
- Simétrica;
- Complexa;
- Quadrada de dimensão n, onde
n é o número de barras (exceto
ref.);
- Matriz cheia.
EXEMPLO 01
No exemplo ignore todas as susceptâncias shunt e monte a matriz
de admitâncias dos barramentos, sendo:
Z12 = (0,0047 + j0,0474) pu,;
Z13 = (0,0062 + j0,0632) pu;
Z23 = (0,0047 + j0,0474) pu.
EXEMPLO 01
No exemplo ignore todas as susceptâncias shunt e monte a matriz
de admitâncias dos barramentos, sendo:
Z12 = (0,0047 + j0,0474) pu,;
Z13 = (0,0062 + j0,0632) pu;
Z23 = (0,0047 + j0,0474) pu.
EXEMPLO 02
EXEMPLO 02
1. GOMEZ-EXPÓSITO, Antônio; CONEJO, Antônio J.; CAÑIZARES, Cláudio. Sistemas de Energia Elétrica:
análise e operação. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
2. MONTICELLI, A.J. Fluxo de Carga em Redes de Energia. São Paulo: Edgar Blucher, 1983.
3. STEVENSON Jr., W.D. Elementos de Análise de Sistemas de Potência. 2ª ed. McGraw-Hill, 1986.
4. ALMEIDA, W.G.; FREITAS, F.D. Circuitos Polifásicos. Brasília:Finatec, 1995.
5. Kusic, G.L. Computer-Aided Power System Analysis. São Paulo: Prentice-Hall, 1986.
6. OLIVEIRA, Carlos César Barioni de; SCHMIDT, H.P.; KAGAN, N.; ROBBA, E.J. Introdução a Sistemas
Elétricos de Potência: componentes Simétricos. São Paulo: Edgar Blucher, 1996.
7. ARRILAGA, J.; ARNOLD, C.P. Computer Modelling of Electrical Power Systems. John Wiley, 1983.
8. GROSS, C.A. Power System Analysis. John Wiley, 1986.
9. Notas de Aulas. “Análise de Sistemas de Energia”. Ubiratan Holanda Bezerra. Curso de Engenharia Elétrica.
Universidade Federal do Pará – UFPA.
10. Notas de Aulas. “Análise de Sistemas Elétricos de Potência 1”. Flávio Vanderson Gomes. Curso de
Engenharia Elétrica. Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF.
11. Notas de Aulas. “Análise de Sistemas de Potência”. Fabiano Ferreira Andrade. Curso de Engenharia Elétrica.
Universidade Estadual de Santa Catarina - UDESC.
12. ONS – Operador Nacional do Sistema.
Diorge de Souza Lima
diorgelima@unifesspa.edu.br