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EDITORIAl
Diretores
Hélio Fittipaldi
Thereza M. Ciampi Fittipaldi o uso de DSPs, nos mais diversos aparelhos eletrônicos
fabricados em todo o mundo é cada vez mais significativo.
Revista Saber Eletrônica
Editor e Diretor Responsável Convivemos com diversos deles no nosso dia-a-dia, e nem sabemos
Hélio Fittipaldi
na maior parte das vezes que ele está no nosso celular, no
Diretor Técnico automóvel, equipamentos médico/hospitalares, áudio e vídeo,
Newton C. Braga
etc. ..
Redação
Sérgio Vieira
Na área de musica eletrônica, temos um grande avanço, mas
Automação Industrial só, nos equipamentos produzidos no exterior.
Alexandre Capelli
ANER
Associação Nacional dos
Editores de Revistas. e-mail: a.leitor.sabereletronica@editorasaber.com.br t
Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade de seus autores. É vedada a reprodução total ou parcial
dos textos e ilustrações desta Revista, bem como a industrialização e/ou comercialização dos aparelhos ou idéias
oriundas dos textos mencionados, sob pena de sanções legais. As consultas técnicas referentes aos artigos da
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os cuidados razoáveis na preparação do conteúdo desta Revista, mas não assumimos a responsabilidade legal por
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Tiragem: 25.450 exemplares como corretos na data do fechamento da edição. Não assumimos a responsabilidade por alterações nos preços e na
disponibilidade dos produtos ocorridas após o fechamento.
REPORTAGEM ,dAUTOMAÇÃOINDUSTRIAy
COMPONENTES
TELECOMUNICAÇAO
Sistemas Embedded e
Processador OMAP Configuração de Roteador
Otimize sua rede e aprenda mais sobre ~
"I/Os" . ~
ENERGIA ...
••
• ~'\I \ Gravador Universal de
DESAFIOS DAS PLACAS DE placas de circuito impresso tem plena milhares de metros quadrados por
CIRCUITO IMPRESSO capacidade produtiva e tecnológica mês. Isso quer dizer que vingou mas
BRASILEIRAS de atender de forma competitiva foi desmontada por que a demanda
a demanda nacional. O país seria parou. Hoje são muito vistas nos
Sérgio Vieira beneficiado em dois aspectos funda- cartuchos de impressão, mas sua
mentais: redução do déficit da balança aplicação é muito ampla.
comercial do setor eletroeletrônico e
Um pouco esquecidas pelas geração de aproximadamente 2.500 Qual é a última novidade tecno-
indústrias brasileiras, as placas de novos empregos diretos", acredita lógica na área de Circuito impresso
circuito impresso brasileiras vivem o Toshihiko Komatsu, diretor presidente (Brasil ou pelo mundo)?
drama de serem pouco conhecidas da Abraci. A incorporação de componentes
no mercado nacional e almejam, um Conseguir mais mercado para embutidos na própria placa como
dia, roubar o mercado que é ocupado as placas nacionais é um desafio resistores e capacitores. A furação a
hoje pelas placas importadas. que passa também por questões laser, antes utilizada em aplicações
Produzindo uma média de 950 tecnológicas. Conheça um pouco restritas, foi catapultada pela sua
mil metros quadrados de placas mais desse lado da tecnologia na aplicação nas placas de telefones
por ano, as indústrias brasileiras entrevista realizada com o diretor celulares. Já é utilizada no Brasil.
esperam superar a meta de 1 milhão de tecnologia da Abraci, Fernando
de metros quadrados em 2003. A Sanchez. Existem contribuições tecnoló-
Abraci - Associação Brasileira de gicas nascidas no Brasil nesse
Circuitos Impressos, que reúne 55 Saber Eletrônica: Existe a campo?
empresas entre fabricantes de cir- fabricação de placas virgens no 'Creio que no mundo" inteiro cada
cuitos impressos, montadores de Brasil? 'país fez algum tipo de contribuição,
placa, cartão indutivo (telefônico) Fernando: Existe e tem capaci- é muito difícil dizer quem é o pai da
e fornecedores (máquinas, filmes, dade ociosa. criança. Na década de 70 e início de
produtos químicos), calcula em US$ 80 na IEC foram aceitas sugestões de
100 milhões o mercado movimentado Quais são os aspectos (tecno- modificação de alguma norma; depois
pelas placas nuas (entenda-se: placas lógicos ou custo) que fazem com paramos. Também houve desenvolvi-
com trilhas sem componentes eletrô- que empresas importem placas mento de produtos químicos para
nicos montados). Cerca de 90% das deCI? processamento de placas na sua
empresas são de capital nacional Não conheço os motivos que manufatura.
e 89% delas estão localizadas no levam às empresas a importar placas
Estado de São Paulo. nuas. Só posso dizer que existem Qual é a sua sugestão para que
O que mais chama a atenção fabricantes nacionais que exportam o Brasil ganhe mais know how
nessa área da eletrônica é que, placas e não são poucas. Hoje somos nessa área?
segundo a Abraci, o Brasil tem plenas competitivos em custos e qualidade Não devo dizer que não necessi-
condições de atender a demanda pelo menos com respeito à EUA e tamos know how pois a evolução é
nacional não necessitando de gerar Europa. constante, porém para a demanda
déficits na balança comercial com a atual não necessitamos de know
importação de placas. O país impor- Caso sejam tecnológicos, qual how adicional. O mercado é muito
tou US$ 960 milhões em placas de é o principal entrave no Brasil? diverso e impossível generalizar,
circuito impresso em 2001, sendo, Não há empecilhos tecnológicos. mas eu me atrevo a dizer que hoje
US$ 193 milhões em placas nuas e falta conhecimento para desenvolver
US$ 767 milhões em placas monta- Existe a fabricação no Brasil de projetos de placas, onde comprar o
das. Em 2002 foram US$ 145 milhões placas destinadas à tecnologia de serviço e quais são as tecnologia
de placas nuas importadas e US$ montagem de superfície? disponíveis. •
303 milhões em placas montadas, Sim, existem e desde há muito Evidentemente existem firmas
totalizando US$ 448 milhões. tempo .. boas e más, como em qualquer lugar
Em setembro do ano passado, a do planeta, o comprador tem de
Abraci apresentou ao Ministério do Há algum tempo foi apresentado conhecer as capacidades de seu
Desenvolvimento Indústria e Comér- ao mercado uma placa de CI flexível fornecedor. Ajudar neste aspecto é
cio uma proposta para estimular o con- e transparente. Essa tecnologia uma das tarefas que ABRACI está
sumo de placas de circuito impresso vingou? Possui aplicação especí- desenvolvendo entre outras formas
fabricadas no país. Enquanto espera a fica? Quem fabrica? através da normalização.
decisão do governo, a Abraci trabalha Essa tecnologia era muito comum Necessitamos é maior divulgação
para reverter os 65% do mercado no país na década de 70 por causa da oferta de placas e maior interação
que é atendido hoje pelas placas da indústria automotiva que as utili- do usuário com os fabricantes a nível
importadas. "As indústrias locais de zava no painel e instrumentos. Eram institucional.
-I
REPORTAGEM
EVENTOS
MOTOROLA PROMOVE TREINAMENTO
EM MICROCONTROLADORES DE 8 BITS Cintenet
Realizada no planalto central, a
A Motorola está iniciando o programa de treinamento em microcontro- Expo Cintenet - Congresso e Expo-
ladores de 8 bits. A intenção é facilitar e acelerar a criação de cursos e sição de Infra-estrutura para Teleco-
projetos de "Embedded SOFTWare" por todo o país e preparar o pessoal municações, Networking, Automação
técnico na área de eletrônica embarcada (embedded systems) que é a Residencial e Predial - trará uma
de maior crescimento mundial. grande novidade na edição deste
O treinamento é sobre a arquitetura e programação de microcontrola- ano. Uma estrutura de 900m2 vai
dores de 8 bits (família HC08) e tem como objetivo capacitar professores apresentar o que existe de mais
e projetistas. O local deste treinamento será em Campinas - São Paulo moderno em casa inteligente. Para
no Anfiteatro Do Ginásio da UNICAMP nos dias 27 e 28 de maio de que o projeto fosse viabilizado várias
2003 das 8:00 às 18:00 hs. As vagas são limitadas e a inscrição deve empresas participaram do projeto
que foi batizado de Intelligent House
ser feita com nome, instituição, telefone e e-mail através do endereço:
Space. O Expo Cintenet acontece
sheila.shirazawa@motorola.com .
de 9 a 13 de setembro no Centro
de Exposições de Brasília. Outras
informações podem ser obtidas
através dos telefones (61) 322.4275
ÁREA DE COMPONENTES DEVE CRESCER 5% EM 2003 ou e-mail: gregorioassociad@
uol.com.br
Sérgio Vieira
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r.~~MAGN&1c~tl~.
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uluçües, projeto práti'CO',j)d!éf~um'~,-r---,-~--i (HI""'
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detector de EM•. :
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Com o aum nto da escala de de emissão, como de imunidade a é muito baixa, então, o exemplo
integração e velocidade de preces- recepção. refere-se a uma interferência de
samento, a preocupação com a inter- A grosso modo, podemos dizer freqüência muito alta.
ferência eletromagnética vem se que a EMI é a "doença", e a EMC o ~ Embora os fios da alimentação AC
tornando cada vez maior. Neste artigo, "atestado de saúde". . sejam ótimos "condutores" de EMI,
procuramos abordar o tema sob eles não são os únicos. Os cabos
três pontos de vista: o estudo do de comunicação e qualquer outro
fenômeno (EM I e EMC), casos reais 2 - FONTES, PROBLEMAS E componente. são meios de condução
de problemas e soluções, e o projeto SOLUÇÕES COM A EMI em potencial.
prático de um detector industrial de - A EMI induzida, também conhe-
EMI construído com apenas quatro A) FONTES DE EMI cida como irradiada, usa o próprio
transistores. Podemos ter inúmeras fontes ambiente como caminho. Como ela
de interferência eletromagnética, é uma onda eletromagnética, sua
porém, quando nos referimos aos propagação pode se dar pelo ar.
1 - EMf / EMC ambientes industriais, a mais comum Conforme veremos mais adiante,
é o chaveamento de cargas indutivas. blindagens, e diminuição de "antenas
Não podemos confundir EMI (sigla A propósito, todo "chaveamento", parasitas" são as melhores técnicas
inglesa para interferência eletro- seja ele de circuitos indutivos ou não, de proteção contra esse tipo de
magnética) com EMC (sigla para gera EMI. Os próprios sinais de interferência.
compatibilidade eletromagnética). clock dos sistemas de processa-
Embora ambos os conceitos estejam mento de dados (que hoje facilmente
estreitamente relacionados, não são ultrapassam os GHz) são fontes de B) PROBLEMAS COM EMI
sinônimos. interferência. Na indústria, inversores, A interferência eletromagnética,
A EMI é o fenômeno da interfe- motores, fontes chaveadas e reatores dificilmente, causa danos diretos
rência eletromagnética. Fisicamente, das lâmpadas no chão-de-fábrica são aos equipamentos, mas dificulta
ela é uma onda eletromagnética, da os principais vilões. (ou até mesmo impede) seu bom
mesma natureza das ondas de rádio. Há duas formas da EMI penetrar funcionamento.
Seu espectro de freqüência é muito .em um circuito: conduzida ou indu- Embora possam parecer concei-
grande, cuja faixa cobre desde alguns zida. tos óbvios, não é raro, técnicos e
kHz até GHz. Essa freqüência, aliás, - A EMI conduzida, como o próprio engenheiros confundirem "falha" com
pode ser fixa ou não, e de amplitude nome sugere, utiliza um condutor "defeito".
também sem um padrão definido, ou como caminho. Uma das "estradas" Defeito significa que determinado
seja, fixa ou variável. mais "largas" para esse trajeto é a dispositivo (uma vez já concebido e
A EMC é o modo ("atestado") de própria linha de alimentação AC. cujo funcionamento segue as especi-
comprovar que determinado disposi- Apesar de algumas fontes possuírem ficações do projeto) passa a operar
tivo encontra-se dentro das normas isolação galvânica, a interferência de maneira deficiente, ou até mesmo
internacionais de compatibilidade pode aproveitar-se da capacitância parando totalmente suas funções.
eletromagnética. Isso quer dizer que parasita entre o enrolamento primário O defeito pode ocorrer repentina
ele está compatível com os níveis de e secundário do transformador como ou esporadicamente (defeito intermi-
interferência da sua categoria, tanto caminho. Como essa capacitância tente), e ainda de modo abrupto
"blindagem", esta é nada mais que Metaltex cuja caixa é metálica. Notem neutro e são equipotenciais .(figura 2)
uma forma elegante de dizer gaiola que ela é perfurada. Esta técnica não têm a vantagem de não produzir ten-
de Faraday. compromete significativamente a efi- sões residuais entre terras (fenômeno
"Mas porquê a gaiola de Fara- cácia da proteção, além de aumentar conhecido como "Ioop de terra"),
day é uma boa proteção contra a a ventilação e diminuir o peso. visto que todos estão conectados no
EMI?" mesmo ponto.
A interferência eletromagnética - ATERRAMENTO ELÉTRICO A principal desvantagem desses
é uma onda de rádio, ou seja, uma O bom aterramento elétrico reduz sistemas é que, caso um cabo de
forma de energia eletromagnética. a EMI conduzida pela rede e irradiada terra seja muito longo, mesmo o valor
Como tal, sua impedância é alta. no espaço. do aterramento estando dentro das
Ora, para que haja a máxima "O que pode ser considerado normas, o ruído de uma máquina
transferência de energia entre a fonte um bom aterramento?" poderá interferir em outra, visto que
e a carga, é necessário que ambos Todo aquele que estiver dentro temos uma "antena" formada pela
os dispositivos tenham a mesma da norma NBR5410. Porém, mesmo resistividade do fio terra, até seu
impedância. dentro da norma há cinco tipos bási- ponto de conexão (figura 3).
Esta é a razão, por exemplo, de cos de aterramento. Não vamos tratá- O terra isolado (figura 4) não
termos que ligar um alto-falante de los neste artigo, apenas dividiremos sofre tais efeitos (se o cabo for curto
8 n, ou de 4 n se a saída for de estes tipos em duas classes: os é claro), entretanto, favorece a ddp
8 n ou 4 n respectivamente. Caso que compartilham o fio neutro e são em terras ("Ioop").
contrário, poderíamos ter perda de equipotenciais, e os terras isolados. Há casos extremos onde o terra
energia através da reflexão ou dissi- Os sistemas que compartilham o fio do pára-raios, após uma descarga
~ .
pação.
Esta regra serve para a EMI.
Quando revestimos um cabo,
componente, equipamento, circuito,
ou máquina com uma "casca" metá-
lica, seu exterior torna-se um curto-
circuito (baixíssima impedância).
Como a interferência eletromagnética
é de alta impedância, ela é refletida III D..L
e não absorvida.
A figura 1 mostra um exemplo R
claro de uma fonte de alimentação S
T
Caixa metálica N
(Gaiola de Faraday)
Çj 0..';j 0-'0
c,
(/o°.c.
-: 0<:). ,
- NÚCLEOS DE FERRlTE
Núcleos toroidais de ferrite
E3
também pode ser uma boa solução
D para EMI.
Eles protegem o equipamento
quanto a interferência conduzida, e,
R---- por essa razão, todo condutor que liga
S----- um ponto ao outro de uma máquina
T----- ou sistema (CNC nos inversores, por
N---.....,
exemplo) pode utilizar este compo-
Terras nente como filtro. No caso da figura
oo~
",o isolados 6 vemos o emprego de um toróide
o~ o
na linha DC de alimentação de um
notebook, já na figura 7 outro exem-
Figura 4 - Terras isolados. plo, desta vez alocado na linha tele-
fônica.
atmosférica, queima a máquina pela ção e, principalmente das condições Na indústria, é muito comum estes
ddp entre terras (figura 5). O melhor do ambiente, solo, e atmosféricas toróides serem instalados na linha
aterramento depende de cada situa- onde o equipamento está instalado. AC entre a rede de alimentação e
circuitos chaveadores (inversores de
freqüência, fontes chaveadas, soft-
starters, entre outros).
Queima "Mas, por quê um núcleo de
"raio"
Pára-raio E3 / ferrite toroidal reduz a EMI condu-
zida?"
Notem que, geralmente, insta-
lamos o ferrite no fio suspeito de
ser o caminho para a condução de
interferência eletromagnética, através
de apenas uma espira.
Ora, a reatância indutiva é
expressa por: XL= 2 nfL.
- NA PLACA DE CIRCUITO
IMPRESSO Pior
Regular Ideal
Dentro do circuito, o lay-out da caso
PCI pode gerar EMI.
Como regra básica, devemos Figura 8 - PCI.
r- -
rI11~S'l'1\J)OI~
- - testar o projeto.
O circuito pode ser alimentado
lUJIlO\Tl\))O I com uma simples bateria de 9V, o
que facilita seu manuseio.
Um dado importante que este
c~
-J:
-
pequeno dispositivo pode mostrar é
a natureza da EM!.
Na hipótese do ponteiro perma-
necer fixo numa posição, então, a EMI
terá amplitude e freqüência mais ou
menos constantes. Por outro lado, se
o ponteiro ficar oscilando rapidamente
entre os valores mínimos e máximos
("tremendo"), significará que a EMI
é um ruído branco, ou seja, sem
amplitude e/ou freqüência definida.
Esta informação é muito impor-
tante, visto que se o ruído tem valor
fixo, sua fonte deve ser única (uma
.L máquina, inversor, CPU, ou outro
sistema qualquer). Estamos, então,
perseguindo um único "bandido".
Caso contrário, podemos ter várias
Figura 11 - Conceito. fontes de EMI envolvidas.
Programador e
Gravador Universal
MPT-1010
MCP-15
DIMOPEL
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CONCLUSÃO
- - -
(-'l'I~S'I'ilJ)OI~ Finalmente, vamos às principais
iU)1l0,TilJ)O I "dicas" sobre regulamentação da
EMC. Na verdade, as normas e pro-
cedimentos sobre regulamentações
da EMC tiveram origem na Europa
em 1996. O objetivo das normas é
estabelecer limites para a emissão de
EMI, e susceptibilidade a ela.
A regulamentação internacional
divide-se em duas classes:
Muitas vezes nos perguntamos: ded é um dos componentes de um inteligente, sistema de navegação,
o que é um Sistema "Embedded?" sistema maior, como exemplo os etc. Em alguns casos estes sistemas
E onde se aplicam esses sistemas? carros modernos possuem inúmeros estão interligados em rede ou tra-
Este artigo tem por objetivo dar sistemas embedded: sistema de freios balham de forma isolada desempe-
ao leitor noções sobre sistemas ABS, sistema de injeção eletrônica, nhando a função para a qual foram
"embedded" e as tecnologias mais sistema de controle da suspensão projetados.
avançadas de processadores para
essa função. Um sistema embedded
é a combinação do HW (processador)
e SW (programa) podendo ter partes
eletromecânicas adicionadas, esse
sistema é projetado para realizar uma
IUI m pouco de história nos ajuda a entender bem o
exemplo deste artigo. A Texas Instruments, em 1967,
inventou o primeiro protótipo de calculadora usando
função específica. uma solução hard coded (pesava aproximadamente
Um bom exemplo é um forno de 2 kg e custava por volta de US$ 2.500,00), e em 1971 a Intel
microondas, milhares de pessoas foi contratada pela Busicom (empresa japonesa que produzia
possuem e fazem uso diário dele,
calculadoras para negócios) para desenvolver uma linha de
porém poucas têm conhecimento
componentes para os seus diferentes modelos
de que existe um processador e um
de calculadoras. A Intel apresentou como solução
programa envolvidos na preparação
o chi 4004 ue era um rocessador no ual
de seu almoço ou jantar.
cada modelo distinto de calculadora poderia ser
Ele é um contraste direto com o
computador pessoal (PC) que temos montado utilizando o processador 4004. Seu
em nossas casas, que nada mais é grande diferencial estava em mudar o seu SW,
do que uma combinação entre HW, esta era uma solução muito mais interessante do
SW e partes eletromecânicas (disk que ter um circuito dedicado para cada modelo
drives, Winchester, CD, etc.), porém de calculadora, assim nascia aí o primeiro
o nosso computador (PC) não foi microprocessador e o conceito de sistemas
desenhado para cumprir uma única embedded tomava forma.
função específica, o usamos para Avanços significativos dos sitemas embedded foram feitos na
trabalhar, estudar, comunicar-nos e década de 80: a popularização dos computadores pessoais, a
nos divertirmos, sendo que de forma introdução de novas características em inúmeros produtos e mesmo
geral temos um mesmo HW com o surgimento de novos produtos que antes não eram possíveis
inúmeras possibilidade de Sw. Os de serem implementados. Podemos citar alguns exemplos como:
fabricantes de PCs nunca sabem fornos de microondas, máquinas de lavar, vídeo cassetes, filmadoras
a qual aplicação se destinará o equi- portáteis, telefones, sistema de ar condicionado inteligente
pamento produzido por eles, alguns wireless, entre muitos, que foram possíveis de ser melhorados ou
o irão usar para trabalhar, outros implementados graças aos sistemas embedded, que possibilitaram a
exclusivamente para diversão, alguns redução de custo desses produtos fazendo com que ficassem cada
outros para comunicação, enfim as vez mais acessíveis tornando nossa vida mais fácil e confortável.
possibilidade são inúmeras. Fre-
qüentemente, um sistema embed-
12 MHz
~D~ rol 5
,8
McBSP UART
O < JTAC
2
TMS320C55x""
TI-Enhanced O > , 12C
ARM""925 32
Data McBSP DSPCore
Core OMAP1510 O " GPIO
, .
6-:~ UART
Chf-\DLED
I
I
I
...
0--+-0 USB Host USB
5 Hub I Client
·~D-a-t-a~5~D I I
;PJ.:J,;i.:jII---,--~:--tU McBSP USB Mux McBSP
16 ..•••••• .1
6 13
External usa
HostlClient
Connector
Quanto mais complexo for o equi- DENSIDADE DE ENERGIA por mais tempo, ainda assim elas não
pamento, maior será o seu consumo 'são satisfatórias quando devem ali-
de energia. Esse problema, que Uma das principais características mentar um equipamento de consumo
já é bem conhecido por todos que de uma bateria é sua densidade muito alto como, por exemplo, um lap-
fazem uso de telefones celulares, de energia ou densidade de arma- top ou mesmo um telefone celular.
laptops, PGAs, palmtops e outros zenamento. Essa característica diz
equipamentos alimentados por bate- quanto de energia uma bateria
ria, é uma fonte constante de dores pode armazenar por cada centímetro FONTES ALTERNATIVAS
de cabeça para os projetistas. cúbico ou ainda por cada grama de
Por um lado, os desenvolvedores peso que ela apresenta. Além da energia que chega até
dos circuitos eletrônicos se preocu- Quanto maior for a densidade de nossas casas pelas linhas de distri-
pam cada vez mais em utilizar chíps e energia de uma bateria, 'por mais buição e obtida de baterias, existem
configurações com baixos consumos tempo ela poderá fornecer energia muitas outras fontes de energia,
de energia, além de recursos de a um equipamento que tenha um várias das quais oferecendo uma
gerenciamento dessa energia como dado consumo, conforme mostra a alternativa limpa e segura que deve
circuitos inteligentes que vão ao figura 1. ser observada com mais cuidado
estado de shut-down ou power-down Entre duas baterias semelhantes para o futuro. O problema maior de
quando fora de uso (mesmo que por que apresentam a mesma tensão, a muitas dessas fontes é que elas são
alguns minutos), e por outro lado que tem maior densidade de energia limitadas em diversos aspectos, o
estão os desenvolvedores das fontes pode ser a menor e, mesmo assim, que impede seu uso de forma mais
de energia. fornecer energia pelo mesmo tempo ampla.
Até agora a forma mais comum que a equivalente maior. Uma das formas de energia alter-
de obter energia para equipamentos Embora as tecnologias modernas nativa mais citadas é a solar.
portáteis é a partir de baterias. permitam obter baterias com elevadas A energia enviada pelo Sol é
A tecnologia das baterias evoluiu densidades de energia, o que significa gratuita e além disso totalmente
muito, passando das antigas baterias baterias cada vez menores operando limpa. Infelizmente, os meios que
de Nicad que ainda apresentavam o temos de converter energia solar
indesejável efeito memória até chegar diretamente em energia elétrica são
às modernas baterias de Lítio-íon ou
Lítio-Polímero com uma densidade
muito maior de energia e sem a maio-
ria dos inconvenientes das baterias
antigas.
Todavia, elas ainda representam
v-n
Tensão
.•.
---1
1 Ah/cm3
2AhlC
2
rn'
Te~po
caros e ineficientes.
As chamadas "células solares"
têm um rendimento baixo e seu custo
só permite o uso em ocasiões muito
especiais. As baterias solares ou
células solares apenas são interes-
uma série limitação para a alimenta- santes na alimentação de aparelhos
ção de muitos equipamentos portá- Baterias de mesmo tamanho (h) de baixo consumo como relógios,
teis. Figura 1 calculadoras, etc. Para o caso de
Alexandre
de A. Guimarães
pela empresa alemã Robert BOSCH tiver menor prioridade cessará sua 50
I
----i-------
e disponibilizado em meados dos transmissão e o de maior prioridade I
I
anos 80. Sua aplicação inicial foi continuará enviando sua mensagem I
I
I
realizada em ônibus e caminhões. desse ponto, sem ter que reiniciá-Ia.
40 1000 Comprimento
Atualmente, é utilizado na indústria, Outro conceito bastante interes-
do chicote [m]
em veículos automotivos, navios e sante é o NRZ (Non Return to Zero),
tratores, entre outros. onde cada bit (O ou 1) é transmitido Figura 1
>--
têm esse, o fio de dados, chamado VCAN_H 3,5 V
lhando com baixa velocidade (de 10
exclusivamente de linha CAN. Kbps a 125 Kbps).
Considerando o CAN fundamen- --<lVdiff=2.0 Ambos os padrões especificam
tado em 2 e 4 fios, seus condutores as camadas Física e de Dados, res-
VCAN_L 1,5 V
elétricos devem ser trançados e não pectivamente 1 e 2, se considerado
blindados. Os dados enviados através Recessivo Dominante Recessivo o padrão de comunicação 081 de
da rede devem ser interpretados pela L.....------.Tempo 7 camadas (1807498). As demais
análise da diferença de potencial camadas, da 3 à 7, são especificadas
entre os fios CAN_H e CAN_L. Por por outros padrões, cada qual rela-
isso, o barramento CAN é classificado Figura 2 cionado a uma aplicação específica.
como ParTrançado Diferencial. Este Há diversos padrões fundamen-
conceito atenua fortemente os efeitos nante). Esse módulo, com maior tados no CAN, dentre os quais pode-
causados por interferências eletro- prioridade, continuará normalmente mos destacar:
magnéticas, uma vez que qualquer sua transmissão. • NMEA 2000: Baseado no CAN
ação sobre um dos fios será sentida 2.0B e utilizado em aplicações navais
também pelo outro, causando flu- e aéreas.
tuação em ambos os sinais para FORMATOS DAS MENSAGENS • SAE J1939: Baseado no CAN
o mesmo sentido e com a mesma 2.0B e usado em aplicações auto-
intensidade. Como o que vale para os Existem dois formatos de mensa- motivas, especialmente ônibus e
módulos que recebem as mensagens gens no protocolo CAN: caminhões.
é a diferença de potencial entre CAN 2.0A - Mensagens com iden- • DIN 9684 - LBS: Baseado no
os condutores CAN_H e CAN_L (e tificador de 11 bits. É possível ter CAN 2.0A e empregado em aplica-
esta permanecerá inalterada), a até 2048 mensagens em uma rede ções agrícolas.
comunicação não é prejudicada. constituída sob este formato, o que • ISO 11783: Baseado no CAN
No CAN, os dados não são repre- pode caracterizar uma limitação em 2.0B e também utilizado em aplica-
sentados por bits em nível "O" ou determinadas aplicações. A Figura ções agrícolas.
nível "1". São representados por bits 3 apresenta o quadro de mensagem
Dominantes e bits Recessivos, do CAN 2.0A. Esses padrões especificam o
criados em função da condição pre- CAN 2.0B - Mensagens com iden- equivalente às camadas de Rede (3),
sente nos fios CAN_H e CAN_L. A tificador de 29 bits. É possfvel ter, Transporte (4), Sessão (5), Apresen-
Figura 2 ilustra os níveis de tensão aproximadamente, 537 milhões de tação (6) e Aplicação (7), do padrão
em uma rede CAN, assim como os mensagens em uma rede constituída 081, incluindo-se as mensagens
bits Dominantes e Recessivos. sob este formato. Percebe-se que a pertinentes ao dicionário de dados de
Como mencionado no início, todos limitação em virtude da quantidade cada aplicação em especial.
os módulos podem ser mestre e de mensagens não mais existe. Por
enviar suas mensagens. Para tanto, o outro lado, o que pode ser observado
protocolo é suficientemente robusto em alguns casos é que, os 18 bits DETECÇÃO DE FALHAS
para evitar a colisão entre mensa- adicionais no identificador aumentam
gens, utilizando-se de uma arbi- o tempo de transmissão de cada Algumas das maiores vantagens
tragem bit a bit não destrutiva. mensagem, o que pode caracterizar do CAN é a sua robustez e a capaci-
Podemos exemplificar essa situação, um problema em determinadas apli- dade de se adaptar às condições de
analisando o comportamento de cações que trabalhem em tempo- falha, temporárias e/ou permanentes.
dois módulos enviando, ao mesmo real (problema conhecido como Podemos classificar as falhas de
tempo, mensagens diferentes. Após overhead). A Figura 4 exibe o quadro uma rede CAN em três categorias
enviar um bit, cada módulo analisa de mensagem do formato CAN 2.0B. ou níveis: Nível de Bit, Nível de
o barramento e verifica se outro Mensagem e Nível Físico.
módulo na rede o sobrescreveu (vale Nível de Bit - Possui dois tipos
acrescentar que um bit Dominante PADRÕES EXISTENTES de erro possíveis:
sobrescreve eletricamente um Reces- Bit Monitoring: Após a escrita de
sivo). Um módulo interromperá ime- Os fundamentos do CAN são um bit dominante, o módulo transmis-
diatamente sua transmissão, caso especificados por duas normas: a sor verifica o estado do barramento.
perceba que existe outro módulo 15011898 e a 15011519-2. A pri- 8e o bit lido for recessivo, significará
transmitindo uma mensagem com meira, 18011898, determina as carac- que existe um erro no barramento.
prioridade maior (quando seu bit terísticas de uma rede trabalhando Bit Stuffing: Apenas cinco bits
recessivo é sobrescrito por um domi- com alta velocidade de transmissão consecutivos podem ter o mesmo
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em um barramento depende da norma ECUs que sempre estarão presentes danificado. Emendas poderão alterar
que se utiliza na dada aplicação. nele (veículo). As terminações são a impedância característica da rede e
Toda rede CAN possui 2 Termina- mandatórias numa rede CAN. com isso afetar o seu funcionamento.
dores. Esses terminadores nada mais No momento de se projetar o Estas foram algumas informações
são que resistores com valores entre roteamento do barramento, algumas. técnicas de um dos protocolos de
120 e 124 ohms, conectados à rede regras em relação ao comprimento comunicação mais utilizados atual-
para garantir a perfeita propagação dos chicotes devem ser observadas. mente em aplicações embarcadas.
dos sinais elétricos pelos fios da O sincronismo das operações das Na próxima (e última) parte desta
mesma. Esses resistores, um em cada ECUs no CAN é fundamentado no matéria, detalharemos o projeto do
ponta da rede, garantem a reflexão tempo de propagação física das hardware e do software de uma
dos sinais no barramento e o correto mensagens no barramento. Assim, ECU CAN. Além disso, montaremos
funcionamento da rede CAN. a relação do comprimento de deter- juntos uma rede de comunicação de
Outra característica de determina- minados intervalos do chicote no dados fundamentada neste fantástico
das aplicações fundamentadas no CAN barramento são fundamentais ao bom protocolo.
é que estas poderão ter duas ou mais funcionamento da rede.
sub-redes trabalhando, cada qual, em A Figura 6 mostra um diagrama Erramos: em um dos últimos pará-
uma velocidade diferente. Os dados que ilustra as medidas que devem grafos na página 43 da edição nº363,
são transferidos de uma sub-rede para ser observadas no desenvolvimento onde se lê: "Perceba que, com apenas
a outra através de módulos que atuam do chicote. uma medição, um determinado sinal pôde
ser utilizado por duas ECU's distintas.
nas duas sub-redes. Esses módulos Destacamos que, após o barra-
Esta é uma das grandes vantagens de
são chamados de Gateways. mento ser montado, caso seja neces- uma Arquitetura Centralizada ...", deve-se
A Figura 5 ilustra a rede CAN de sário qualquer retrabalho no mesmo, é ler: "...esta é uma das grandes vantagens
um sistema automotivo, com duas aconselhável a troca do chicote elétrico de uma Arquitetura Distribuída ..."
sub-redes e dois terminadores. O
Gateway desta aplicação é o Painel
-- --
de Instrumentos.
~ ~
ASPECTOS DE
IMPLEMENTAÇÃO:
-
MONTAGEM DA REDE
A tarefa de realizar pequenas >- Presença de pelo menos uma >- Possibilidade de comunicação:
auto mações (tanto prediais como entrada analógica: O a 10 Vcc. RS232 ou 485.
industriais), atualmente, está bem >- Programação feita através de A figura 1 mostra um exemplo
mais simples do que há poucos anos. blocos de funções. típico de aplicação proposto pela
Tal facilidade deve-se ao desenvolvi-
mento dos relés programáveis. Neste
artigo, vamos mostrar ao leitor uma
breve visão de tecnologias diferen-
tes.
Os relés programáveis, na essên-
~~~~--------~
Relé programável
rnA
N
-
~ Menor MTTR (tempo de reparo
1 2
no caso de falha). ,...-- 00
~ Painel "enxuto". 1 2 3 L N
~ Facilidade de manutenção. 00
~ Estética. 3 35,8
NC
~ No caso de residências, menor
número de cabos e fios no eletro-
duto.
A figura 2 mostra um relé progra-
mador horário digital semanal 16A
modelo 12.71 da Finder. O~
Este componente pode ser pro- OLCl'
gramado facilmente através da sua
.&\.
frente programável que é removível. "<..J
UTILIZANDO
DSP COM SISTEMA
DE CONTROLE DIGITAL
SAIBA COMO CONTROLAR MOTORES ATRAVÉS DESTA FERRAMENTA,
TANTO NO MÉTODO VjF COMO NO ORIENTADO A CAMPO.
Alguns exemplos
Conversão de energia
de modelos de controle
••
v Vfl Te
Equações diferenciais Domfnio do torque
Vnom
Leis básicas da física •.•.•;;---- Tmax
Freqüentemente simplificado <,
T= Kia Rs Braking
negligenciado torque
el)=KI)~
dt V mim I.:.
.: ~ W L---'--'---'--_--'-----'_+ Rotor
O w1 Wnom Wnom
ea = Raia + el) frequency
2 Figura 6
J d S +D~=T
dt2 dt
indução (ACIM), aonde discutimos
Equações de transferência - Sensibilidade a variação de parâ- duas possíveis soluções: Tensão/
Transformada de Laplace
metros, robustez. Freqüência (V/Hz) versus Controle
Pólos e zeros
Orientado a Campo (FOC). Quais são
S(t) ~ 0(s), ea(t) ~ Ea(s) - Atenuação a ruído e distúrbios. os prós e contras de cada uma das
soluções. Algumas vezes, esse é um
G(s) = 0(s) _ Km Em termos de soluções de con- dilema que vários projetistas tem que
Ea(s) - s(T mS+1) trole para um determinado motor, resolver para satisfazer o binômio
temos alguns possíveis "approaches", custo/benefício.
Equações de estado indo da clássica idéia onde o foco é Em termos gerais, segundo o
Transformada de Laplace posição dos pólos e zeros, resposta princípio de controle de velocidade,
Pólos e zeros em freqüência (diagrama de Bode) controlando o torque, nós consegui-
x 'Sx'~ e margem de estabilidade (critério de mos controlar a aceleração.
t- 2' dt
Nyquist) cujo controlador PID é um Para compreender melhor o prin-
bom exemplo até idéias mais moder- cípio de controle Tensão/Freqüência
~~ = ~D-KK:/Ra)/J ~~~+[~RaJea nas e avançadas como realimentação (V/Hz), vide figura 6 com dois gráfi-
e observador de estado, controles cos. O primeiro é o perfil da técnica
estocástico e adaptativo, lógica fuzzy V/Hz e o segundo é no domínio do
e redes neurais. torque.
Note que a implementação de Na região de baixa velocidade, Vmin
algumas técnicas de controle ainda é aplicada para compensar a redução
está muito limitada ao poder de de fluxo. Na região de debilitação do
Critérios para projeto processamento do componente esco- campo, fluxo e torque são reduzidos,
Abaixo, citamos os principais lhido, porém o uso de DSP facilita a V=V nom ' Entre ambas as regiões,
critérios para projetar o sistema de implementação de algo ritmos avan- um fluxo constante é aplicado (fluxo
controle digital de motor: çados de controle, dando asas ao nominal).
projetista para voar e desenvolver
- Estabilidade novos produtos com grande valor Quais são as limitações
O sistema deve ser estável. agregado, diferenciando-os no mer- dessa técnica?
cado. O valor "Rs" não pode ser "esque-
- Resposta de transiente Para ilustrar toda essa narrativa, cido" em baixas velocidades, o
Rápido, overshoot limitado, escolhemos um exemplo de controle modelo de fluxo constante é apenas
pequeno erro de estado "steady" de velocidade de um motor AC de uma aproximação, overshoots de
(figura 5). corrente descontrolados devido a
oscilação do torque, entre outras.
Vamos agora analisar o princípio
de controle orientado a campo
(FOC).
Essa técnica baseia-se no uso de
i modelo dinâmico de motor AC de
indução juntamente com a transfor-
mação de coordenada, migrando das
coordenadas do estator a-b-c para o
sistema de referência do fluxo do rotor
Figura 5 chamado referência s-q (atente para
, ~ vDC
3-phase
d inverter
~
'mR
]---+-L.L..+.t-.a
c
Figura 7
Clarke t.
s~!!:r~res~e~n!~
motor, controle de torque contínuo, as
correntes do estator são controladas
em amplitude máxima, entre outras.
A conclusão a que chegamos é I
c::maisdemlhesasolução
V/Hz para motores AC de indução, visite o línk abaixo para baixar o
que o controle FOC apresenta a applícatíon note:
melhor solução técnica, pois tem http://focus.ti.com/docs/apps/catalog/resources/
controle de fluxo e torque contínuo ao appnoteabstract.jhtml?appld=120&abstractName=spra284a
passo que o controle V1Hz não possui
controle de torque contínuo, além de Agora, para aqueles leitores interessados em conhecer a solução
apresentar potenciais problemas com FOC para motores AC de indução, visitem o línk, a seguir, abaixo para
o motor (perdas traduzidas em calor, baixar o applícatíon report
saturação do material magnético, rip- http://focus.ti.com/docs/apps/catalog/resources/
pies de torque, desbalanceamento). appnoteabstract.jhtml?appld=120&abstractName=bpra073
Esperamos que este artigo atinja o
objetivo de discutir algumas técnicas Em termos de software, muitas linhas de código e biblioteca de controle
de controle e como implementá-Ias. digital de motor (DMC) podem ser baixadas no línk descrito abaixo:
A nossa idéia é abrir a discussão do http://focus.ti.com/docs/prod/folders/printltms320If2407 a.htmI#SOFTWAR E
uso de DSP para controle digital de
--- SafetyBUS p
---
~
~
...-0
:::
ti..,,,,,,,
iI$f:;r'"
::';.j"~,....;~"~
---. -~,
Reginaldo L Otsu
SEGURANÇA
PLC
DISPONIBILIDADE
Cortina Infravermelha
(presença humana) Por meio do SafetyBUS p podem
ser comandados - através de um só
bus de segurança - todos os dados
relacionados com a segurança de
uma completa instalação.
Pressão RENTABILIDADE
Através do sistema bus todos os • Clara separando entre o sistema durante muitos anos pela Pilz com o
dados de diagnóstico existentes no bus seguro e ajustado à aplicação, e a SafetyBUS p no domínio da automa-
campo podem ser transmitidos para o possibilidade de isolar determinadas ção segura e soluções rentáveis.
comando de segurança, sendo aí pro- prensas da rede.
cessados. Desta forma, consegue-se
obter numa estação de comando uma Produção automobilistica:
visualização completa do estado da Fábricas de blocos de concreto: Comanda processos de produção
rede. Controla equipamentos modernís- preliminares.
simos empregados na fabricação de As suas vantagens:
blocos de concreto. A sua vantagem: • Ganho de produtividade através
COMPATIBILIDADE possibilidade de realizar trabalhos de uma detecção e solução de falhas
de manutenção, mesmo durante o mais rápida;
Pode realizar troca de dados com funcionamento, devido a uma parada • A forte eliminação de instalação
todos os outros sistemas field bus do equipamento limitada ao nível elétrica convencional permite realizar
standard. local. significativas economias na expansão
e utilização das instalações.
20 • 22 MAIO 2003
N N
TM
e curto-circuito a Vbat
I ou subtensão Para conhecermos melhor os pro-
dutos SMARTMOSTM oferecidos
Pino de saída!
FalhalStatusD---f pela Motorola, vamos agrupá-Ios nos
seguites grupos: Drivers de Potência,
Gerenciamento de Fonte de Alimen-
tação, Interfaces Físicas de Comu-
Barramento
nicação, Função de Segurança e
serial (SPI)
Sensores, e Funções Especiais (veja
Status/contr·1
Figura 5).
DRIVERS DE POTÊNCIA
--
to> 100V tipicamente motores DC. A carga
Inductive Energy pode ser ainda modulada através de
-
Clamps PWM (Pulse Width Modulation) de até
10kHz. Veja um diagrama típico de
Independent
aplicação deste driver na Figura 8.
ThermalManagement
É possível também controlar dire-
tamente transistores Power MOSFET
externos, utilizando-se para isto um
Pre-Oriver, mas sem com isso deixar
de garantir a carga total controle e
proteções adequadas. Isto torna-se
Nonvolatile necessário quando se deseja con-
Memory trolar transistores Power MOSFET de
Canal-N, na configuração High-Side.
Figura 4 - Inte ra ão de circuitos na tecnologia SMARTMOSTM Como exemplo de Pre-Oriver temos
o MC33285, capaz de controlar
simultaneamente dois transistores,
Low-Side/Higth-Side Switches num encapsulamento SOICN de
Orivers de potência H-Bridges/Pre-Drivers 8 pinos. Observe um diagrama de
aplicação na Figura 9.
Gerenciamento Reguladores de tensão Existem ainda os drivers que com-
fonte de alimentação chaveados/lineares
binam saídas High-Side com saídas
Low-Side. Como exemplo deste tipo de
CAN, UN, IS09141, J1850 driver temos o MC33888, que possui
2 saídas High-Side, RDS(ON) = 10 mQ,
Sistemas convencionais/distribuídos
outras 2 saídas High-Side, RDS(ON) =
Funções de segurança
esensores Sensores de presença de ocupante 40 mQ, e 8 saídas Low-Side, RDS(ON)
= 500 mQ, tudo integrado num encap-
Instrumentação/monitores de contatos sulamento M0188. Veja na Figura 10
Funções especiais
Regulador de voltagem de alternador um exemplo de aplicação típica.
I
DSP OUT2
02
GNO
I
mento da alimentação do circuito,
LS4
comunicação multiplexada e controle MCU
de um circuito microprocessado. 1+--...•...
------iFLT8
LS5
LS6
Como exemplo temos o MC33989, ~-----~~ LS7
um SBC que possui um regulador ~-----___.IRST8 LS8
de tensão fixo de 5V/200mA, uma CS LS9
saída ajustável para regulação série CSB
SCK ~ SCLK LS10
}~1I
SI LS11
de transistor externo, e interface CAN :~~ SPI
High-speed (1,0 MBit/s) compatível
com o protocolo CAN 2.0 A/B. Além
uo{ } .... ~ IHS1
~O
IHS2
Z~~
HS2
HS3
destes recursos básicos, ele possui
diversos modos de operação (normal, IHS3
Wdin
standby, stop, e sleep), múltiplos
WAKE
modos de wake-up (CAN, 4 entradas A/D I+----.------i CSNS2-3
de wake-up externas, timer interno, e 1.--...--+---1 CSNSO-1
através do microcontrolador), e baixo 1.-----' FSI
GNO
consumo de corrente em modo stop
(60 IJA). Possui também uma saída
de 150 mA chaveada para VBAT para
controle de circuitos externos, e como Fi ura 10 - MC33888
VpWR
33989
5,OV Vdd1 VS v2
MCU GND
V2CTRL 33399
RESET
/NT
V2
HS 1
LO
Local Module Supply
Wake
J.:.
CS CS L1
} Wak,.Up lnputs
SCLK SCLK L2
MOS/ MOS/ L3 MCU
M/SO ~ M/SO WD Safe Circuits
CANH
Fi ura 12 - MC33399
CAN Bus
Tx
Rx CANL
MC33790: interface física de dois
canais, responsável por conectar o
Fi ura 11 - MC33989 módulo Master ao módulos remotos
do barramento (S/aves). Provê ali-
microprocessado possa, de maneira FUNÇÕES DE SEGURANÇA E mentação aos sensores e atuadores
segura e confiável, se comunicar SENSORES DE PRESENÇA remotos e suporta comunicação bi-
com outros componentes de uma direcional entre Master e S/aves
rede, através de suas linhas seriais. OSI - Oistributed Systems Interface através de uma única linha serial.
As interface físicas SMARTMOSTM Destinado originalmente aos sis- MC33793: interface e controlador
atendem aos requisitos dos seguintes temas de segurança veiculares (air- remoto, responsável pela aciona-
tipos de redes: CAN, J1850, LlN e bags, acelerômetros, pré-tensiona- mento de atuadores e leitura de sen-
IS09141. Estas interfaces podem dores, etc.), o barramento DS/ - sores remotos, como acelerômetros.
ser encontradas associadas a outros Distributed Systems /nterface interliga São alimentados pelo barramento,
circuitos como no caso dos SBCs sensores e atuadores através de e possuem regulador interno que
(veja descrição do MC33989 nos linhas seriais bidirecionais, permi- permite alimentar o senso r a ele
parágrafos anteriores) ou isoladas tindo alimentar, monitorare controlar associado. Provê também comuni-
(stand-a/ones), como no caso do módulos remotos, utilizando para isto caçào bidirecional entre o módulo
MC33399 (Stand A/one LlN Physica/ apenas um único chip que substitui a Master e o sensor remoto através do
Layer /nterface). MCU, a fonte de alimentação, o sot- barramento DSI.
Como exemplo de interface de tware da MCU, e outros componentes Na Figura 13 ilustramos diagrama
comunicação, temos o MC33399, do módulo remoto. simplificado de um sistema utilizando
uma interface física para sub-redes Para o barramento DSI a Motorola o MC33790 e MC33793 num barra-
LlN (Loca/ /nterconnect Network). disponibiliza dois circuitos integrados: mento DSI.
Apesar de não possuir toda a fuciona-
lidade de um SBC, como por exemplo
o MC33689 (SBC LlN), este disposi- 5,OV 25V
33790
tivo apresenta recursos adicionais
que complementam a sua função Vdd VSUP
de interfaceamento, como modos
de redução de consumo, entrada de
wake-up, e possibilidade de controle .....---"'""'I---JDSIOF 33793
da fonte reguladora externa (pode-se DSIOS OSIOO BuslN BusOUT
MC68HC55 DSIOR GNO
desligar o microcontrolador associado Meu Protocol
OSI1F
a esta interface, para redução do Converter
DSI1S
consumo de corrente do sistema). DSI1R 33793 Others
Velocidade máxima de comunicação DSI10'--' BuslN BusOUT OS/s
Bus/N
de 20kbits/s, e alta imunidade a CP_Cap GND
interferência eletromagnética (EMC). GNO GND
O encapsulamento é do tipo SOICN
de 20 pinos. Veja na Figura 12 um
diagrama simplificado de aplicação. Fi ura 13 - MC33790 e MC33793.
LAMPDRAIN PACKAGES
BAT~-----------+------------------------~
REMOTEr-------------------------------------. Um package robusto é um compo-
-
LRC1 nente chave da linha de Produtos Ana-
LRC21--rlO'()"-6--
AGND CHASSIS
GNDr-*-----------------------------------.
- lógicos da Motorola. A alta integração
de funções analógicas e digitais vari-
das que a tecnologia SMARTMOSTM
propicia ao circuitos integrados, não
Fi ura 16 - MC33099. atingiria seus propósitos com robustez
e confiabilidade sem que estes estives-
Monitores de Contato do sinal. Um multiplexador analógico sem encapsulados adequadamente,
O MC33993 monitora indepen- de 22 entradas para 1 saída também em packages de última geração.
dentemente o status de 22 interrup- está disponível, permitindo ler as Muitos dos circuitos integrados podem
tores, sem intervenção da MCU. São entradas com entradas analógicas. ser acomodados em encapsulamentos
8 entradas com sensibilidade progra- O circuito faz interface com a MCU pequenos, como SOICN de 8 pinos
mável para verificar o chaveamento através de interface serial do tipo (MC33399D), mas certos dispositivos,
para terra ou VBAT, e 14 entradas SPI. Ocorrendo alguma mudança no que demandam uma dissipação de
sensíveis apenas a chaveamento para estados dos interruptores, a MCU é potência elevada, requerem encapsu-
terra. Os interruptores são conectados imediatamente alertada através de lamentos específicos, que permitam
diretamente ao circuito integrado, sem usa saída de interrupção. transferir a energia térmica para o
a necessidade de condicionamento Possui também modo de operação ambiente sem acarretar prejuízo ao
funcionamento do mesmo. Como
exemplo deste caso, o MC33392, que
deve ser capaz de drenar um carga
superiores a 50 A.
33993 A seguir, exemplificaremos alguns
-
Power tipos de packages disponíveis. Maio-
VpWR Supp/y
SPO res informações sobre os packages
SP1
:c podem ser encontrados nos data
}i
SP2 WAKE EN
SP3 MCU sheets dos diversos SMARTMOSTM,
WDOG
SP4
SP5
SP6
Vdd
:t: RESET
Vdd
ou então no documento BR1568/D
(veja referência no final do artigo).
8 VpWR orGND
SP7
SGO CS
:c CS
sOle - Small Outline Surface
Mount Packages: há disponível
Sensing Inputs SG1 SCLK CLK
SG2 SI MOSI uma grande variedade de packages
SG3 50 MISO do tipo SOIC, nas versões Narrow
SG4 (largura de 3,90mm) e Wide (largura
SG5 INT /NT de 7,50mm).
SG6 AMUX AND
SG7 GND Dissipação de potência: até 1.5 W
GND
SGB
SG9 8 SOICN 16 SOICW 32 SOICW 54 SOICW
SG10 Fme Pllch Fine Pltch
14GND SG11
SG12
Sensing Inputs
SG13
Figura 17 - MC33993.
,
ANALOGICOS DA MOTOROLA.
, ,
FACEIS DE INTEGRAR. FACEIS DE INOVAR.
Há uma solução melhor em analógicos: uma
OESIGNEO FOR MOTOROLA PROCESSORS
opção que permite integração e inovação ao
seu design de maneira muito mais fácil.
Os produtos analógicos da Motorola são
circuitos integrados de potência e disposi-
tivos de fontes de alimentação projetados
para trabalharem em conjunto com os
microprocessadores, microcontroladores e
OSPs da Motorola. Qualquer que seja sua
aplicação - impressoras, sistemas automo-
tivos ou soluções sem fio - os produtos
analógicos da Motorola permitem que você
diminua o ciclo de desenvolvimento e reduza
custos através da criação de sistemas alta-
mente integrados e muito eficientes. Estes
produtos combinam potência e inteligência em um único encapsulamento, ao utilizar tecnologia avançada
de multi-chip e integração on-chip. E agora, eles estão disponíveis no mercado através dos nossos
distribuidores autorizados. Para mais informações, visite nosso site: www.motorola.com/analog
"AI
'.'
MOTOROLA
intelligence everywhere"
digital dne
HSOP - Heatsink Small Outline 32 QFN 44 QFN MOSTM, propiciam aos sistemas basea-
Surface Maunt Packages: este 7mm x 7mm 9mm x 9mm dos em MCUs todo este suporte adi-
package apresenta características cional, permitindo uma grande integra-
de dissipação térmica melhoradas,
quando comparada aos tradicionais
packages do tipo SOIC. Possui super-
00
bottom vlew botlom view
ção de funções lógicas e analógicas,
reduzindo o número de componentes
necessários no circuito. Além disto,
fície inferior metalizada para melhorar os ganhos em termos de robustez e
a dissipação de calor confiabilidades são enormes.
_. •. para a placa de circuito Esta linha de produtos da Motorola
impressa em que está KITS DE AVALIAÇÃO já possui uma grande variedade
soldado. Disponível nas de itens, mas continuamente são
versões de 20, 30 e A Motorola recentemente passou acrescentados novos produtos, aten-
44 pinos (15,90mm x a desenvolver alguns kitsde avaliação dendo às mais novas necessiades
11,00mm). para que o projetista possa conhecer do mercado. Consulte o site de Pro-
Dissipação de na prática os recursos e robustez dos dutos Analógicos da Motorola para
potência: 2,OW a 4,OW SMARTMOSTM. Ainda numa fase ini- informações mais atualizadas e novos
cial, os kits disponíveis atualmente são lançamentos. Veja também as refe-
QFP - Quad Flat Surface Maunt limitados em quantidade, e disponíveis rências listadas a seguir.
Packages: em várias versões e dife- apenas para a avaliação de alguns
rentes quantidades de pinos. SMARTMOSTM. A tabela, a seguir, REFERÊNCIAS
TQFP - Thin Quad Flat Package lista os kits disponíveis atualmente. Motorola Semiconductor Products
LQFP - Low-profile Quad Flat Na figura de abertura uma foto Sector. www.mototorola.com/sps
Package do KIT33794DHEVM, que permite Motorola Analog Products Divi-
TQFP-EP - Thin Quad Flat avaliar o desempenho do E-Field sion: www.motorola.com/analog
Package with Exposed Pad* Sensor, MC33794. Motorola Microcontrollers: www.
LQFP-EP - Low-profile Quad Flat motorola.com/mcu
Package with Exposed Pad* CONCLUSÃO Analog Selector Guide: http://
* Exposed Pad - face inferior do e-www.motorola.com/brdata/ PDFDB/
chip metalizada, expondo um dos ter- Toda MCU requer suporte de cir- docs/SG1002.pdf
minais, para aumento da performance cuitos analógicos para desempenhar Analog IG's Product Portfolio:
de dissipação térmica. suas funções num módulo ou sistema http://e-www.motorola.com/brdata/
Dissipação de potência: 2,OW a eletrônico. Este suporte inclui tente PDFDB/docs/APDPAK.html
5,OW de alimentação, supervisão de ener- Analog IGs Integrated Solutions
gia, condicionamento de sinais de Technology:http://e-www.motorola.
128 TQFP·EP com/brdata/PDFDB/docsBR 1567.pdf
entrada, comunicação" saídas de
44 LQFP 80 TQFP 14mm 1. 14mOl
10mmx 10mm 12mmx 12mm Exposed Pad
potência, proteções, etc. Analog IGs Integrated Solutions
Os produtos analógicosda Motorola, Packaging: http://e-www.motorola.
•
com a exclusiva tecnologia SMART- com/brdata/PDFDB/docs/BR1568.pdf
PARTNUMBER
DESCRiÇÃO SMARTMOSTAf
8
MOTOROLA DO KJT
Smart Eight Output SWitCli
KIT33291 DWEVB with SPllnterfaee MC33291DW
KIT33298DWEVB
QFN - Quad Flat Na-Lead Sur-
33
face Maunt Packages: este package
KIT33794DHEVM
é único, desenvolvido pela Motorola,
caracterizado pela ausência de termi-
KIT33880DWBEVEI MC33880DWB
nais, pois os contatos estão "embuti-
dos" no corpo do circuito integrado. KIT33883DWEVB H-Bridge Pre-Driver MC33883DW
Apresentam também Exposed Pad, KIT 6 H-BriQge Integrated Circuit MC33886DH
garantindo eficiência na dissipação H-Bridge 225mOhm 150C &
térmica. Disponível nas versões de KIT33887FCEVB Current Sanse MC33887DH
Como configurar um roteador? de dados deve seguir, isto é, a função são e recepção, o que pode causar
Esta é uma das preocupações mais do Roteador é de fazer o encaminha- embaraço na rede (fig. 02).
freqüentes entre os técnicos de tele- mento de pacotes entre duas redes
comunicações, que ainda não pos- através de uma série de Regras, tais
suem experiência com este tipo de como: lias
equipamento? Neste artigo pretendo • Rotas Estáticas, inseridas pelo l/Os ou Internetwork Operating
apresentá-I os a um dos fabricantes de operador no roteador; System é o que podemos chamar de
roteadores mais difundido, a Cisco® • Rotas Dinâmicas, aprendidas "sistema operacional" que vem insta-
cujo conhecimento sobre seus produ- através de protocolos do roteamento lado nos equipamentos da empresa
tos é essencial a todos que pretendem usado entre roteadores, o roteador Cisco® (aqui estudaremos exclusi-
trabalhar neste ramo. Os Roteadores consegue ratear pacotes de dados vamente os comandos de trabalho
da Cisco®, com seus vários modelos, recebidos por um determinado cami- básico nos roteadores).
desde as séries 800 a 7000, têm uma nho. Uma particularidade é que o Ias
particularidade em comum que facilita Os Roteadores oferecem proteção é de propriedade da Cisco®, ou seja,
em muito o aprendizado, que é o relativa a erros associados aos níveis nenhum outro fabricante utiliza este
Ias - um sistema operacional único, superiores do protocolo, corno àque- sistema.
ou seja, o comando que você irá les relacionados a falhas elétricas e
utilizar para configurar o modelo mais relativas aos dados. Os Roteadores CONFIGURAÇÕES FíSICAS
simples é o mesmo para o modelo também são úteis para controlar
superior. a velocidade de transmissão dos Os roteadores, tanto da Cisco®
E é justamente sobre o Sistema pacotes, porque as redes possuem como de outras marcas, são divididos
Operacional que atua nestes equipa- diferentes capacidades de transmis- por suas capacidades de preces-
mentos que iremos estudar neste
artigo, e para facilitar a compreen-
são iremos configurar um roteador
passo-a-passo enquanto explico suas
funcionalidades.
ROTEADOR
1
o:: O HYPER TERMINAL
Router>enable utilizar acentos, nem espaços. que poderá ser utilizada qualquer
Router# outra no lugar. Dê preferência para
Router> enable senhas que mesclam letras com
Como podemos perceber ele Router# configure terminal, números.
alterou o prompt de Houter» para Enter configuration commands,
Router#, indicando que acessamos o one per line. End with CNTUZ. SaoPaulo(config)# line console O
modo privilegiado. Router( config)#
Para facilitar, o l/Os também aceita Entramos na configuração de
abreviações de comandos, desde que Como pode observar, ao efetuar login.
a abreviação não entre em conflito o comando configure terminal o l/Os SaoPaulo( config-line)# login
com outro comando, desta forma o avisa: Enter configuration commands,
comando acima ficaria da seguinte one per line. End with CNTUZ, ou Alteramos a senha de acesso
forma: seja: Entre com os comandos de através do comando password em
configuração, um por linhá. Para sair seguida à senha.
Router>en tec/e Ctrl+Z.
Router# Ficando da forma apresentada SaoPaulo(config-line)# password
(Router (confi9)#), agora iremos alte- saber
Verifique que só digitei "en" no rar o nome do router para SaoPaulo
lugar de enable, e foi aceito da mesma com o comando hostname. Agora toda vez que acessarmos
forma, se fosse uma abreviação o router, necessitaremos digitar esta
que entrasse em conflito com outro Router(config)# hostname senha para podermos ter controle do
comando apareceria a seguinte men- SaoPaulo modo usuário. Em seguida iremos
sagem: SaoPaulo( config)# configurar a senha de Terminal Virtual,
também conhecida como senha de
Router>e Verifique que ele substitui o nome Telnet. Para isto é necessário utilizar o
% Ambiguous command: "e" de Router para SaoPaulo (Figura comando line vty O 4, que indica o tipo
Houter» 10). de acesso que estamos pretendendo
configurar.
A primeira configuração que
iremos efetuar será a substituição do Protegendo com senhas SaoPaulo(config)# line vty O 4
nome padrão do roteador de Router Agora iremos efetuar a parte mais
para, no nosso exemplo, SaoPaulo. importante da configuração, pois é Novamente informamos qual con-
Para isso devemos alterar novamente ela que protege o seu roteador de figuração queremos alterar (Iogin).
o modo, desta vez para o modo de invasões e configurações efetuadas
configuração, através do comando por pessoas não autorizadas. SaoPaulo(config-line)# login
configure terminal (conf term se A primeira proteção será para o
preferirem abreviado). modo usuário, a qual acessamos E alteramos a senha de acesso
Obs.: Para o nome ser aceito através do comando "Iine console a', também através do comando pas-
devemos tomar o cuidado de não a senha aqui utilizada é "saber" sendo sword seguido da senha
SaoPaulo(config-if)# shutdown (
para desabilitar)
SaoPaulo(config-if)# no shutdown
( para habilitar)
HOSPEdAGEM dt SiTES
o SILICOM
INTERNET PROVI DER
Rua cantagalo, 2340 - cjtos 2 / 4 - CEP 03319-002 - São paulo - SP
Tel.: (11) 6198.2526 / Fax: (11) 6198.3467 - www.silicom.com.br
No modo privilegiado, além das
opções acima, ainda podemos utilizar
para visualizar toda a configuração do
roteador o comando show running-
contigo
ueer- Acce<30s Ver i. f Ieee ion
.-
Password:
S.oPau lo>enab te
Passl,oIOrd:
TESTE
~oPau lo~onf tgure
s~~t~c~~l~f!~t~~d~ér<ral
terMinal
§:~::!
t~f~~~
t~::t~ ~~~
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t~):if)au<ãerna",e naMe password seor~t-pwd
acionado através do comando pingo
Com ele podemos verificar se um
'I01:40:13~adÕ -- -rOetectaraulo. ,9600a.N·l outro ponto da rede está respondendo
ou não.
Figura 13 Este comando é formado pelo
ping mais o numero IP da interface/
Com os comandos encapsulation desligarmos o roteador, ele perderá equipamento que queremos testar.
ppp, ppp authentication pap e ppp toda a configuração.
authentication chap estaremos habili- SaoPaulo> ping 10.0.0.2
tando o protocolo ppp e solicitando au- SaoPaulo# copy running-config
tenticação para as suas conexões. startup-config Type escape sequence to abort.
Sending 5, 100-byte ICMP Echos
SaoPaulo( config-if)#encapsulation Em seguida será perguntado qual to 10.0.0.2, timeout is 2 seconds:
ppp o nome do arquivo que deve ser salvo, !!!!!
SaoPaulo( config-if)#ppp authenti- o nome padrão é startup-config, se já Success rate is 100 percent (5/5),
cation pap aparecer entre colchetes, basta teclar round-trip min/avg/max = 1/2/4 ms
SaoPaulo(config-if)#ppp authenti- ENTER sem digitar nada.
cation chap Sendo que na resposta temos o
Destination filename [startup- número de repetições (sending), o
Por último, estaremos informando config]? ENTER ip testado (echos to) e o tempo de
ao roteador os usuár l/Os e senhas Building configuration ... intervalo entre os "pings" (timeout).
para acesso através do comando [OK] Quando obtivermos resposta ele
username name password secret- SaoPaulo#_ sãorepresentado pelo símbolo "!", se
pwd, sendo que o name devemos acontecer de não haver resposta ele
substituir pelo nome do usuário e o Se for necessário apagar toda a sera representado pelo símbolo "".
secret-pwd pela senha do usuário. configuração do router para recome-
çar do inicio, basta usar o comando
SaoPaulo( config)#username naur erase startup-contig e reinicialize o
password editora roteador. CONCLUSÃO
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você-se tornará um profissional especializado pronto para atender às exigências do mercado de trabalho.
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Vocês, com certeza, já observaram equipamentos sem o pino de aterramento em seus cabos de energia,
ou até mesmo já instalaram o terra da tomada interligado com o neutro sem pensar a forma correta para esta
prática segundo as normas. Estas são negligências que ocorrem muito hoje em dia, ou seja, a instalação
errada ou até a completa falta de proteção contra os surtos elétricos. Lembramos o grau de prejuízo que
pode causar, por exemplo, durante uma descarga atmosférica, que pode provocar danos indiretos até a 15
km do ponto de queda e um choque elétrico de aproximadamente 4000 V através de um aparelho telefônico
situado a 10 km deste mesmo ponto. Desta forma, acredito que esse deveria ser um item melhor analisado
por todos nós. Neste artigo, os leitores conhecerão as origens e os elementos de uma proteção contra surtos
elétricos para que possam identificar os principais fatores que auxiliam na proteção, os quais vão desde as
condições da infra-estrutura até o tipo/modelo do protetor que iremos utilizar.
Naur Arjonas
possue cargas positivas e negativas, sendo então chamado de dart leader. PROTEÇÃO
e quando se inicia a tempestade Quando sucedem vários dart lea-
ocorrem fortes correntes ascendentes ders seguidas de suas descargas Um sistema completo de proteção
de ar úmido dentro das CBs. Em de retorno, nós contra descargas atmosféricas (SPDA)
resultado da condensação do vapor temos as cha- pode ser dividido em duas partes:
de água formam-se gotas de água madas descargas • Earthing - responsável pela
que, atingidas certas dimensões, atmosféricas múl- absorção e transferência da energia
começam a cair carregadas de eletri- tiplas (fig. 02). Figura 2 proveniente das descargas atmosfé-
cidade, negativamente em sua parte ricas, compreendido portanto pelo
inferior e positivamente na sua parte sistema de hastes verticais e eletro-
superior. Em sua queda encontram o Poder das Pontas dos horizontais.
gotículas em ascensão, cedendo a • Grounding - referente aos meios
elas sua carga positiva, nas quais Em 1749, Benjamin Franklin escre- e princípios de vinculações elétricas
são violentamente arrastadas para as veu uma série de cartas para a Royal que devem preservar a segurança,
bordas superiores das nuvens. Society (uma sociedade científica, dissipação para os sistemas de pro-
Como conseqüência final, apre- em Londres) descrevendo as suas teção contra surtos e criação de
sentam-se as nuvens com cargas experiências elétricas e as suas potenciais referentes.
elétricas positivas em sua parte interpretações. Numa delas referiu-se
superior, ficando a parte de baixo ao extraordinário "poder das pontas" Earthing
carregada negativamente. Desta observado nos objetos pontiagudos
forma se inicia o processo de des- eletrizados, poder esse que permitia Foi em 1752 que Benjamim
carga elétrica, aumentando o campo extrair ou projetar o "fogo elétrico" Franklin verificou que entre um corpo
elétrico na nuvem. que se manifestava nos fenômenos eletrizado e outro pontiagudo apenas
chamados elétricos, (de atração e de saltava faísca quando este último
N.A. - Medições efetua das nas repulsão) e que provocavam faíscas estava ligado à terra e, na seqüên-
nuvens através de balões atmosféri- de uns corpos para outros. cia, ele realizou uma das suas mais
cos, identificaram que as densidades Este poder funciona da seguinte famosas experiências, quando utili-
de cargas variam bastante sendo forma, imagine um condutor vertical zando um dispositivo baseado nos
que o valor máximo medido foi de (uma haste de pára-raios por exem- "papagaios" de papel e com uma
100 Voltspor centímetro. Mesmo com plo): durante as tempestades os chave presa na outra extremidade
tempo bom, foi possível encontrar campos elétricos aumentam os seus da linha (e conectada à terra), pode
valores onde se fizeram presentes valores, e desta forma ocorre uma comprovar a descarga recebida pelo
tensões da ordem de 20 a 30 V/cm. concentração de campo na ponta da "papagaio". Ao carregar uma garrafa
haste; se a intensidade de campo na de Leyden permitiu-lhe verificar que
A descida ponta da haste ultrapassar certo as nuvens estavam carregadas de
valor crítico haverá um curto-circuito eletricidade.
o primeiro componente visível da com parte do campo elétrico da
descarga é o denominado stepped nuvem, pois irá ocorrer a ionização N.A. - A "garrafa de Leyden" é
leader, que se movimenta em direção por colisão, em conseqüência ocor- um tipo de capacitar de alta tensão
da terra em saltos variando de 10 a rendo o transporte de íons positivos de uso comum em eletrostática. Na
200 metros. Quando este alcança a da terra (através da haste para a forma usual atualmente (últimos 200
terra, intensa luminosidade é então atmosfera), (fig.03). anos ...), consiste de um pote cilíndrico
vista, como se estivesse deslo- de material altamente isolante, com
cando-se do solo para a nuvem: esta uma folha metálica fixada por fora e
é a chamada " descarga de retorno" outra fixada por dentro. Um terminal
com alta corrente circulando, fazendo atravessando a tampa do pote faz
inclusive que a temperatura do ar contato com a folha interior, e um
chegue a 3000° Celsius, provocando anel metálico faz contato com a folha
a expansão rápida do mesmo ao exterior, constituindo assim os dois
redor do canal e, conseqüentemente, terminais do capacitar.
criando uma onda de choque sonora
( o trovão). Essa primeira experiência deu
No entanto, depois de um certo base a uma segunda, que foi realizada
intervalo de tempo, uma segunda na França. Sendo montado um mastro
descarga líder descendente pode metálico isolado da terra, um fio de
ocorrer seguida também por uma de cobre foi ligado à terra e um dos
retorno: este então não é mais o líder experimentadores presentes (isolado
Figura 3 do cobre com vidro) aproximou o
e é muito mais rápido que o primeiro,
cobre do mastro durante uma trováda, • Condutores em Malhas ou mantendo baixa a queda de tensão,
observando faíscas a saltar entre o Gaiolas - o contorno de todo o e dessa forma diminuindo ao máximo
mastro e o cobre, o que comprovou a telhado é feito por uma malha de fios a probabilidade de riscos a área/
teoria de Franklin (fig 04). metálicos intercalados por pequenos pessoas.
hastes responsáveis pelo recebi- Na figo 07 podemos observar as
mento de descargas elétricas, que diferentes configurações de uma
descem através dos cabos ligados à malha de aterramento.
malha ( Fig. 06).
Mastro
Fio de
EFEITOS INDIRETOS
,metálico
• ;aísca,
cobre
aterrado Como já estudamos, uma des-
carga elétrica com a tremenda potên-
Ângulo
I de proteção
:.
Figura 5 Figura 7
Suportabilidade 200%
Região
A
Suportabilidade é a tolerância
máxima a níveis de tensão e corrente, 150%
aplicadas sem a degradação das carac-
106%
terísticas originais de um equipamento,
100%
seja em aplicação repetitiva ou não. 87%
Os equipamentos eletrônicos pos-
suem uma curva de suportabilidade 50%
de tensão dependente do tempo de
duração do impulso ou sobretensão
0% Ciclos
do surto.
0,001 0,01 0,1 1,0 10 100 1000
O estudo publicado pela CBEMA
(Computer Business Equipment Figura 8
área de telefonia) não tenham suas (os chamados bloco para uso nos ção superiores àqueles suportados
capacidades alteradas; pára-raios). pelos equipamentos protegidos e
• Baixa distorção - evitando sua velocidade de atuação sempre é
assim problemas como ruídos na Diodos Supressores menor que a requerida.
linha telefônica; Os próximos estágios já apresen-
Os diodos supressores são basea- tam (sempre) velocidades de atuação
dos nos diodos Zener que são usados superiores e níveis de atuação (tensão
ELEMENTOS DE PROTEÇÃO normalmente como diodos estabili- de disparo) precisos e compatíveis
zadores de tensão, mas para serem com os níveis de suportabilidade de
Centelhador a Gás empregados como proteção sua tensão dos componentes a serem
construção deve ser especial para protegidos, porém possuem baixa
Os centelhadores são constituídos obterem maiores junções entre grãos capacidade de condução de energia.
por dois ou três eletrodos dentro de silício e maior massa nos termi- Para atuar como elemento de
de um tubo de vidro ou cerâmica, nais e, desta forma, aumentando a retardo de corrente e divisor de potên-
separados por uma distância bem dissipação de calor. Comercialmente, cia são utilizados filtros, normalmente
determinada, na ordem de 1 mm, recebem diversos nomes, sendo os indutivos, que defasam e dividem
sendo o volume preenchido por um fabricados respectivamente pela a corrente e a tensão em tempo
gás raro. Siemens (TAZ) e pela General Semi- suficiente para permitir que o estágio
Ele atua quando os limites de conductors (TRANSZORB) os mais subseqüente opere com baixos níveis
corrente forem excedidos (seja em facilmente encontrados no comércio. de energia até que ocorra a atuação
corrente, duração ou número de O tempo de resposta é teoricamente da proteção primária.
aplicações) podendo ter seus eletro- de 1 a 5 ns, mas esse tempo rara-
dos fundidos. Para entender melhor, mente é conseguido devido a indu- Equalização de potencial
quando ocorre um aumento brusco tância dos terminais.
da tensão (por um surto que atinge Em relação aos varistores, os Para nos assegurarmos quanto
o centelhador) inicia-se um processo diodos são mais rápidos, de menor à proteção contra STE, um sistema
denominado avalanche, e que conduz tamanho e dão melhor proteção, de aterramento equalizado, ou seja,
à disrupção do gás. Uma vez estabe- mas em contrapartida tem menor único, se constitui como a proteção
lecido o arco entre os eletrodos, a capacidade de dissipar potência e mais completa, isto é, ele garante uma
tensão de alimentação pode cair que são mais caros. Desta forma eles proteção contra descargas atmosfé-
o arco se mantém (é uma descarga são usados como proteção fina (após ricas, proteção das instalações de
auto-sustentada). O arco só será os varistores) ou em locais onde as baixa tensão, dos sistemas eletrôni-
extinto se a fonte não conseguir energias são baixas e precisamos de cos e de telecomunicações.
fornecer correntes da ordem de 1 um elevado nível de proteção. A equalização de potencial é
mA ou se a tensão da fonte ficar necessária principalmente onde exis-
abaixo da tensão do arco (entre 10 Proteção híbrida tam muitos equipamentos eletrônicos
V e 20 V. sensíveis, e em alguns casos é a
Devido a essas características, única proteção de equipamentos e
os centelhadores devem ser usados Como podemos observar, um operadores.
em circuitos protegidos por fusíveis único dispositivo de proteção não A equalização de potencial é
ou disjuntores junto a eles e do lado atende simultaneamente aos requi- obtida mediante a interligação equi-
da fonte). sitos de tempo de atuação, capaci- potencial, interligando:
dade de condução de corrente e às
Varistores características de suportabilidade • Sistema de proteção contra
de tensão dos equipamentos que descargas atmosféricas;
Os varistores são resistores cuja normalmente precisamos proteger. • Armação metálica da estrutura
resistência varia com a tensão apli- Surge então a opção de usarmos ou edifício;
cada, por isso, também denominados uma proteção híbrida, onde usamos • Instalações metálicas;
VDR (Voltage Oependent Resistors) as qualidades de cada elemento de • Massas e blindagens de condu-
Os varistores têm uma aplicação proteção para atenuar as desvanta- tores;
bastante ampla devido a larga faixa gens do outro, sendo normalmente • Sistemas elétricos;
de tensões (desde 4 V até 4 kV) e dividida em proteção primária, prote- • Sistemas eletrônicos;
de correntes de impulso (100 A até ção secundária e filtros. • Sistemas de telecomunicações;
120 kA), podendo ser fornecidos para Sendo que a proteção primária
soldagem direta SMD, nas placas deve atender as características do Lembrando que os condutores
de circuito impressa (PCB - Power surto, principalmente quanto à capa- vivos devem, obrigatoriamente, ser
Circuit Board) , com terminais (para cidade de condução de corrente. E conectados através de protetores
uso geral), ou ainda sem terminais apresenta níveis de tensão de opera- contra surtos.
ComrJ
Apresentados em invólucros
uma nova linha de produtos que integram as funções PLL e VCO 30% menores, a série 18A de
em um único chip possibilitando uma economia de 67% no espaço módulos com tensão de entrada
ocupado pelos projetos, em relação àqueles que exigem essas funções de 5 V tem como representante
separadamente. o Excalibur ™ PT58000 encap-
Os novos componentes da família Pt.Latinum" Integrated PLL + sulado com 18 pinos, que é 1/3
VCO são: menor do que os produtos das
1.LMX2502 para PCS-band COMA handsets e data systems, gerações precedentes. Os módu-
2.LMX2512 para banda celular COMA handsets e data systems, los são ideais para serem
3.LMX2522 para PCS-band COMA handsets contendo possibilidade usados em aplicações conjuntas
de global positioning system. com DSPs, microprocessadores,
4.LMX2532 para banda celular COMA handsets contendo possibilidade ASICs e FPGAs como os empre-
de global positioning system. gados em comunicações, redes e
Todos os quatro componentes já estão disponíveis. computação. Mais informações em
Mais informações em: www.national.com www.power.ti.com/sc03070.
Os módulos operam com
entrada de 5 V de barramento e
incluem saídas de várias tensões,
com mínimo de 1,0 V. Outras
características são as seguintes:
- % de eficiência
- Capacidade de Pre-bias
startup
- +/- 5% de margem de con-
trole
- Sensoriamento de tensão
diferencial
- Ajuste da tensão de saída
- Inibição on/ff
- Proteção contra curto-cir-
cuito e sobrecorrente.
A Fairchild Semiconductor
a aplicações que exigem elevada luminosidade mas onde o espaço International apresentou os novos
disponível é reduzido. A eficiência luminosa do dispositivo é de 20 Im/W o Power MOSFETs FDS4770,
que equivale a 6 LEDs comuns. FDS4470, FDS4780, FDS4480 e
Com uma corrente de 400 mA, o dispositivo tem uma intensidade o FDS4672A, cinco novos MOS-
luminosa de 6000 mcd e um ângulo de visão de 120 graus. Atualmente, ele FETs de potência para 40 V desti-
está disponível nas cores vermelha, âmbar e amarela, mas até o final do ano nados a aplicações DC/DC que
teremos também o tipo branco. Mais informações podem ser obtidas com a tenham como exigência a eficiên-
Osram Opto Semiconductors em http://www.osram-os.com. cia. Dentre as aplicações indicadas
estão as fontes de alimentação
•
em equipamentos portáteis, tais
como computadores, instrumentos,
CI Transmissor/Receptor para o novo padrão de telecomunicações, etc.
som e video digitais O FDS4770 tem uma resis-
tência de 4,7 mohms (máx) em
Dispositivos compatíveis com HDMI podem trabalhar com todos os 40 V, e sua temperatura máxima
tipos de sinais digitais. O PanelLink Cinema Si! 9190 (transmissor) e o de junção é de 175 ºC.
Si! 9993 (receptor) são os primeiros Cls da indústria que podem operar Todos os cinco dispositivos
com sinais da especificação High Oefinition Multimedia Interface (HOMI) apresentam características que
1.0, assim como incorporar proteção digital de banda larga (HOCP). Estes os tornam ideais para aplica-
dispositivos possibilitam a interconexão de sistemas de áudio e vídeo onde ções de baixa tensão e alta efi-
previamente só era possível usar interfaces analógicas, resultando assim ciência. Mais informações em
numa qualidade maior de áudio/vídeo, simplificando o cabeamento e, além http://www.fairchildsemi.com.
disso, proporcionando uma comunicação inteligente entre os dispositivos
•
fonte e receptor de sinais.
Os Cls possibilitam a transmissão direta de todos os tipos de sinais
digitais sem compressão, entre eles OVO players, gravadores DVD, set-top Carregadores inteligentes
boxes digitais, players O-VHS,receptores A.IV e dispositivos digitais para bateria
de plasma como CTVs, displays de plasma, TV LCDs e projetores. O
Sil 9190 é fornecido em invólucro TQFP de 64 pinos e o Sil 9993 em Os carregadores inteligentes
invólucro de 100 pinos. chaveados da linha CHFB fabri-
cados pela MCE, são ideais para
•
aplicações industriais onde se
requer alta confiabilidade e exce-
A Analog Devices lança conversor A/D Sigma-Delta lente performance. Com entrada
com menor consumo em 110 ou 220 Vca e saídas de
12, 24, 48 e 125 Vcc para corren-
O novo dispositivo de 24 bits da Analog Devices consome apenas 65 tes de até 20 A. São controlados
~A e ao mesmo tempo tem uma resolução seis vezes melhor do que a a microprocessador e possuem
do concorrente mais próximo. curva de carga com corrente cons-
O novo componente, denominado AD7791 , é um conversor AlD Sigma- tante e tensões de equalizações
Delta com um consumo 25% menor do que o de seus equivalentes mais e flutuação programadas para
diretos e pode operar com tensões de 3 a 5 V. Dentre as aplicações possíveis atingir 100% da capacidade da
destacam-se os instrumentos portáteis, os sensores de temperatura e bateria. Tem proteção total
as medidas de pressão. O dispositivo inclui on-chip tanto o buffer quanto de entrada e saída, con-
o gerador de clock. tato de alarme para sina-
Como destaques adicionais temos o ruído de 1,5 ~V, entradas lização de defeito do sis-
diferenciais que podem ter ou não ter buffers, taxas de saídas de dados tema e elemento de fixa-
programáveis até 120 Hz. O dispositivo possui ainda rejeição de 50 e 60 Hz ção em trilho DIN. Seu o
simultâneas, e uma taxa de amostragem default de 16,6 Hz. custo é bem abaixo dos
Uma versão de 16 bits (AD7790) encontra-se disponível, assim como similares importados.
versões de 16 e 24 bits (AD7788 e AD7789) sem buffer. Mais informações É extremamente leve e
no site da Analog Devices em: http://www.analog.com. compacto.
•
funcionalidades .
Telefônica lança orelhões com acesso à
Internet em SP Samsung lança "celular de pulso"
Estabelecimentos de grande circulação como Os dispositivos de pulso foram uma das grandes atrações
shoppings, aeroportos e supermercados da da CeBIT, feira de tecnologia que acontece em março em
cidade de São Paulo terão telefones públicos com Hannover, na Alemanha. Os destaques ficaram por conta do
acesso à Internet fornecidos pela Telefônica. protótipo de um "celular de pulso", lançado pela Samsung,
Os terminais, expostos pela operadora e de outros dispositivos computacionais mostrados pela
durante a Telexpo 2003, que aconteceu de 25 Motorola, que podem ser "vestidos" pelo usuário.
a 28 de março, em São Paulo, funcionam com O telefone da Samsung, programado para chegar ao
o cartão telefônico comum e podem permitir mercado até o fim deste ano, é baseado na tecnologia Global
acesso rápido à Internet, informando o tempo de System for Mobile Communications (GSM) para redes de 900
conexão ao usuário. Futuramente, os terminais MHz ou 1,8 MHz, mas também funciona com as redes de
deverãó permitir consultas bancárias. dados por pacotes - General Packet Radio Service (GPRS) - e
A Telemar também oferece o acesso público com a tecnologia de acesso sem fio Bluetooth.
à Internet em 156 "orelhões on-line", espalhados Segundo a empresa, o "celular de pulso" também inclui
pelas cidades de Recife, Vitória, Salvador e browser Wireless Application Protocol (WAP) apesar da
Belo Horizonte. No primeiro ano de operação, pequena tela de 96 x 64 pixels, com largura diagonal de 3
a operadora pretende instalar cerca de 1.700 centímetros. O aparelho, que pesa 80 gramas, pode exibir
terminais em sua área de atuação - do Rio de imagens com até 256 cores e ainda vem com 40 sons
Janeiro ao Amazonas. polifônicos que podem ser usados como campainha.
Jeff Eckert
CIRCUITOS E COMPONENTES7
- -,--~--- usadas em varredura PET para localizar of Musical Instrument Digital Interface
tumores, mamografia, biopsias, jogos (MIOI) Oara em LANs: Distrlbuted midi
Display Espacial Produz e muitas outras. As possibilidade são ou O Mlol deverá estar pronto no final
Imagens 3-D ilimitadas, principalmente levando-se de 2003. Ele manterá compatibilidade
em consideração que ele pode ser com os hardwares e softwares existen-
Apresentado este mês como acoplado a um VeR. É claro que os tes da especificação MIOI original, que
"produto que você vai adorar custos ainda não são acessíveis, pois já tem 20 anos de idade.
ter na sua mesa", o sistema Pers- de acordo com as notícias, eles são O padrão MIOI original permite a
pecta 3D da Actually System, Inc maiores que $ 50 000 dólares. transmissão numa velocidade de 31,25
(www.actuallysystems.com) consiste kbaud, o que é apropriado para con-
em um displayesférico de 10 polega- trolar apenas uns poucos dispositivos
das e um software Perspecta asso- MIOI. OMIOI usará a estrutura de
ciado que, em conjunto, habilitam os transmissão de dados baseada em
usuários a ter imagens espaciais de Ethernet, podendo transportar dados
alta resolução, as quais podem ser numa velocidade de até 10 Gbit/s.
observadas de qualquer posição em O novo padrão irá aumentar o
relação ao display. número de dispositivos endereçáveis
O sistema é baseado em diversas I passando de 16 para perto de 16
tecnologias patenteadas, incluindo a ~ milhões, cada qual mantendo a estru-
"rasterização de linhas numa grade .'l~ tura MIOI de 16 canais. OMIOI acres-
cilíndrica", que essencialmente cobre -1l centa adicionalmente a capacidade
um algo ritmo gráfico que descreve j de enviar meta-mensagens para o
como desenhar linhas retas em um 8 controle melhorado de dispositivos.
espaço multidimensional além de uma O padrão irá otimizar OMIOI para
"arquitetura volumétrica 3-D" que se o Perspecta 3D System, uma combina- dispositivos de baixa potência, especi-
encaixa na tela 3-D da empresa e uma ção de hardware e software, permite ficamente protocolos de comunicação
tela de projeção eu espalha luz em uma visualização de 360 graus. para transmissão de dados em LANs,
direções diferentes para criar imagens além de conter protocolos de baixo
foto-realísticas com aparência sólida. nível e um esquema de alto nível de
Ainda segundo informações, ele endereçamento para interconectar
opera projetando milhares de imagens Novo Padrão Deverá Definir dispositivos MIOI através de LANs.
bidimensionais na tela que roda a uma Técnicas de Rede MIOI Ele também possui estratégias de
velocidade de 730 rpm. Pode-se obter envio de tal forma que hardware de
uma resolução de 768 x 768 pixels com O Institute ot Electrical and Electro- MIOI tradicional possam funcionar
um "refresh" de 24 Hz. As cores são de nics Engineers Standards Assaciatian em velocidades maiores, e com isso
apenas 3 bits mas, afinal de contas, (IEEE-SA) começou a trabalhar em os softwares já existentes poderão
trata-se de uma nova invenção. um padrão para aumentar o alcance operar normalmente no mesmo har-
A unidade elimina 100 milhões das interfaces digitais para instrumen- dware desenvolvendo velocidades
de pixels de volume ou "voxels" dentro tos musicais MIOI) proporcionando máximas das LANs.
de uma domo transparente de Lexan, a transmissão via redes Ethernet e Quem tiver interesse técnico ou de
e as imagens podem ser vistas sem IEE 802.11, tema que deve interessar fabricação em MIOI está convidado a
a necessidade de recursos especiais. bastante pessoas que trabalham com visitar o IEEE P1639 Working Group.
Aplicações possíveis incluem a imagem música. O novo padrão, IEEE P1639, Para mais informações visite o site:
de órgãos em Medicina tais como as denominado "Standard forTransmission hUp://www.dmidi.org/.
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Técnica de
'4loBI lação ~
.1J'~'. t Ij)q r or <:> I::J t:J
E PROBLEMA DE MULTIPERCURSO NA TRAN~I MISSÃO TERRESTRE
Leonardo Gomes Baltar
Marcello Artimos Neves
Co-canal
MODELAGEM DO
MULTIPERCURSO
duração dos símbolos se tornaria do sistema OFDM.lsso porque quando esse sistema também terá taxa de
infinitamente grande. aumentamos a banda de uma porta- transmissão N/T, como no OFDM.
Para que vários símbolos de dura- dora, a duração do símbolo que ela Neste ponto, devemos mencionar
ção T possam ser transmitidos ao carrega diminui na mesma proporção, que a atenuação sofrida por cada
mesmo tempo - cada qual carregado e vice-versa. Suponha, por exemplo, portadora de um sistema OFDM é
por sua portadora - e possam ser que tenhamos uma banda Wa ser praticamente plana, visto que cada
devidamente recuperados, essas utilizada para transmissão de símbolos. uma delas têm largura de banda
portadoras devem ser ortogonais entre Podemos dividir essa banda entre estreita. Isso torna a equalização um
si. Duas funções são ditas "ortogonais" N portadoras, resultando em uma processo bastante fácil: se conhece-
quando a área abaixo do gráfico banda de W/N para cada, cada qual mos ou temos como estimar o canal,
resultante do produto dessas duas carregando um símbolo de duração a equalização será feita somente
funções for nula. Para exemplificar, T. Como no sistema OFDM podemos ajustando-se a amplitude e fase de
considere as funções Ct(t) e c2(t) e a transmitir todos esses N símbolos cada portadora recebida. Para fazer
função p(t) = ctrt) x c2(t) representadas simultaneamente, a taxa de transmis- uma estimativa do canal, usa-se
nos gráficos da figura 2. são será N/T. Se utilizarmos essa enviar, em instantes de tempo conhe-
No gráfico de p(t), a área acima do mesma banda W num sistema com cidos tanto pelo receptor quanto pelo
eixo t e a área abaixo são iguais em uma única portadora, o único símbolo transmissor, algumas portadoras
módulo. Como uma delas é positiva e que poderá ser transmitido de cada piloto, isto é, portadoras que possuem
a outra é negativa, sua soma é nula. vez terá duração T/N. Assim sendo, freqüência, amplitud e e fase conhe-
Logo, as funções c .tt) e C2(t) são cidas. Dessa forma, o receptor com-
ortogonais. para amplitude e fase da portadora
Para que as portadoras que car- recebida com os parâmetros que ela
regam os símbolos sejam ortogonais realmente deveria ter. E, portanto, ele
entre si, elas devem estar situadas consegue estimar qual a distorção
em freqüências múltiplas de uma apresentada pelo canal para aquela
~ t
freqüência fundamental fo, ou seja, T freqüência determinada.
as freqüências das portadoras devem
se situar em f = kfo, com k = 0,
1, 2, ... , n-1, onde n é o número PREFIXO cíCLICO
de portadoras. A figura 3 mostra
o diagrama de blocos do sistemas T Vimos anteriormente que não
OFDM analógico. podemos reduzir infinitamente a banda
Na figura 3, hs(t)eiwt , onde w = -1 de cada portadora para que se reduza
2pfok com k = 0, 1, ....n-t , são as a nulo o efeito da interferência intersim-
funções que representam as porta- p(t) = C1 (t) . C2(t) bólica, pois o período dos símbolos se
doras. tornaria extremamente longo. Assim,
21----:
A figura 4 exibe como podemos na prática, por mais que a banda de
mapear uma seqüência binária, repre- cada portadora OFDM não seja tão
sentada pelo sinal sNRz{t) em porta- grande como num sistema de única
doras OFDM. Neste caso, existem dois portadora, o efeito da interferência
símbolos possíveis: zero e um. A figura intersimbólica causada pelo canal
mostra também um símbolo OFDM -2 devido ao aumento da duração do sím-
no domínio do tempo - SOFDM(t) - bolo em TG ainda existirá. Para resolver
formado com a seqüência de bits a Figura 2 esse problema definitivamente, o
ser enviada, e a representação desse
símbolo no domínio da freqüência -
sOFDM(f). Note que a portadora que
carrega o terceiro bit do sinal SNRz{t)
não aparece nessa figura, pois o bit
que a modula tem valor zero.
O fato de transmitirmos vários
símbolos de duração T ao mesmo
tempo, cada qual em sua portadora,
não faz com que a taxa de transmis-
são do sistema OFDM seja maior que
a de um sistema que utiliza uma única
portadora com banda igual à soma
das bandas das múltiplas portadoras Figura 3
ser utilizado para solucionar o pro- esse intervalo de tempo, podemos para O :::;k s N - 1
blema do multipercurso, lembremos recuperar perfeitamente o símbolo Deve ser notado que Xlk) está
que quando o símbolo enviado sofre enviado apenas ajustando sua ampli- espaçado no tempo de T segundos
a ação do canal, o resultado tem tude e fase de acordo com a estima- em relação a X'+1(k) (levando-se em
duração maior que o símbolo original. tiva do canal feita com o envio das conta o prefixo cíclico).
Esse aumento de duração provocaria portadoras piloto, como explicado O multiplexador da figura conca-
interferência num símbolo seguinte anteriormente. tena os símbolos X,(k) , 1= 1,2, ... ,
se este fosse enviado imediatamente inserindo entre eles o prefixo cíclico
após o anterior. Com a inclusão de cada um. Então, o sinal s[k] (na
do prefixo cíclico, esse acréscimo OFDM DIGITAL figura) terá a forma abaixo:
que o canal causa nos símbolos s[k}=[CP1 XdO) Xd1) ... XdN-1)
transmitidos influenciará apenas a OFDM é uma técnica de modula- CP2 X2(O) X2(1) ... X2(N-1)
posição ocupada por esse prefixo ção digital. Sua interpretação analó- ... }
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Neste artigo descreveremos o sistema DSL e suas variações.
Newton C. Braga
A tecnologia comum empregada informações transmitindo-as com 4,5 milhões de pessoas na Inglaterra
para as comunicações telefônicas muito maior velocidade foi criada a (que estariam plugadas na Internet)
que faz uso de sinais analógicos não tecnologia DSL (Digital Subscriber eram mulheres e estariam fazendo
é a mais apropriada para as necessi- Une) ou Linha de Assinante Assimé- compras por esse sistema.
dades crescentes de transportar um trica Digital e suas variações ADSL, Tudo isso exigia a criação de um
volume enorme de informações. HDSL e RADSL. sistema mais rápido de transferir
Cada vez mais pessoas estão Analisemos como funciona. dados pelas linhas telefônicas.
ligadas à Internet e, conseqüente- Assim, a Compaq, Intel e Microsoft
mente, cada vez maior velocidade na trabalhando com empresas telefôni-
transmissão dos dados é exigida. o QUE É A TECNOLOGIA DSl cas, desenvolveram uma variação da
Para que o leitor tenha uma idéia tecnologia DSL mais fácil de instalar,
da lentidão das linhas telefônicas DSL é uma tecnologia de pro- do tipo ADSL.
comuns, basta dizer que usando um cessamento de sinais digitais para Na versão ADSL ou Asymmetric
modem de 56 kbps precisamos de 25 comutação e roteamento através de Digital Subscriber Une, a velocidade
minutos para transmitir um arquivo linhas telefônicas com alta velocidade. de transmissão de dados baixados
de 20 megabytes. O ponto principal dessa tecnologia (downstream) é maior do que a
As linhas telefônicas tradicionais é proporcionar uma faixa passante velocidade dos dados enviados
foram feitas para transmitir apenas mais larga para os sinais que possa (upstream).
voz numa banda muito estreita de atender as exigências de demanda da A tecnologia ADSL pode transfe-
freqüências que vai, tipicamente, Internet. Em outras palavras, trata-se rir dados pela linha telefônica em
entre 300 Hz e 3 000 Hz. de uma tecnologia de banda larga ou uma velocidade (aproximadamente),
Para transmitir dados por estas "broad band". 200 vezes maior do que as linhas
linhas usando um modem comum Com ela é possível transmitir comuns, e acima de 90 vezes mais
diversos artifícios conseguem uma dados em uma velocidade de até rapidamente que as linhas ISDN.
velocidade máxima de 56 kbps, mas 6,1 Mbits por segundo, com um Isso corresponde ao recebimento
isso não é suficiente, conforme vimos valor teórico máximo de 8,448 Mbits de dados numa velocidade de até
antes. por segundo numa linha telefônica 6,1 Mbps e envio em velocidades
Além disso, existe o problema comum. de 640 kbps.
para a ocupação das linhas telefô- Tipicamente, os valores alcança- Basicamente, a tecnologia ADSL
nicas por longos intervalos, que não dos na prática estão entre 512 kbps e oferece as seguintes vantagens:
está apenas na conta que precisa- 1,544 Mbps para downstream e 128 • É mais rápida. Um arquivo de
mos pagar. As linhas telefônicas kbps para upstream. 10 Mbps pode ser transferido em
foram projetadas para manusear Originalmente, a tecnologia DSL apenas 10 segundos com um modem
"pacotes" de chamadas de 3 minu- foi criada em 1994 para proporcionar ADSL.
tos, e nos horários de pico os paco- a possibilidade de utilizar as linhas • É fácil de instalar. As linhas de
tes máximos são de 9 minutos. telefônicas para jogos interativos, pares trançados podem ser usadas
A ocupação da linha por mais de multimídia e teleconferência. para transmissão dos dados ADSL,
10 minutos seguidos é algo que Em 1997, um estudo feito pelo não havendo necessidade de novas
traz problemas, inclusive para as "NOP Research Group" mostrou instalações.
empresas de telefonia. que mais de 250 000 ingleses com- • É econômica.
Com a finalidade de adequar as pravam alguma coisa pelo sistema No Brasil, o exemplo dessa tec-
linhas telefônicas tradicionais de on-tine, mensalmente. Esse mesmo nologia é o sistema Speed, da Tele-
modo que elas possam manusear estudo mostrou que 10% das mais de fônica.
~ f (Hz)
especiais que possibilitem o emprego 4,5 kHz 30 kHz 135 kHz 160 kHz 1,1 Mhz
dos fios comuns telefônicos sem Figura 2 - Modo como as informações são distribuídas no sinal ADSL:
precisar de uma faixa passante mais as freqüências mais altas são usadas para um canal de alta velocidade (8 Mbps)
larga que a existente. e as mais baixas para a voz.
I
SABER ELETRÔNICA Nº 364/MAIO/2003
,----------------------------- OOIJEOCASSE:r:e
001-Teoria de Videocassete
~I~~ 002-Análise de Circuitos de Videocassete
003-Reparação de Videocassete
004-Transcodificação de Videocassete
005-Mecanismo VCRjVídeo HI-FI
Método econômico e prático de treina-
mento, trazendo os tôpicos mais impor- ~I - .~
015-CãmerajConcordes-Curso Básico
VmEO-OIGITA 036-Diagnóstico de defeitos-
tantes sobre cada assunto. Com a Vídeo Parte Elétrica do VCR
15B - Princípios essenciais do Vídeo Digital
Aula você não leva só um professor para 037-Diagnóstico de Defeitos-Parte
159 - Codificação de sinais de Vídeo
Mecânica do VCR
casa, você leva também uma escola 160 - Conversão de sinais de Vídeo
054-VH&C e B mm
e um laboratório. Cada Vídeo Aula é 161- Televisão digital- DTV
057-Uso do Osciloscópio em Rep. de TV
composta de uma fita de videocassete e 162 - Videocassete Digital
e VCR
165 - Service Conversores de Satélite
uma apostila para acompanhamento. 075-Diagnósticos de Def. em Camcorders
175 - DAT - Digital Áudio Tape
077-Ajustes Mecânicos de Videocassete
07B-Novas Téc. de Transcodificação em
CI<ELEF:ONIN TV e VCR
006-Teoria de Televisão 017-Secretária Eletrónica 096-Tecnologia de Cls usados em Video-
007-Análise de Circuito de TV 01B-Entenda o Tel. sem fio cassete
OOB-Reparação de Televisão 071-Telefonia Básica 106-Dicas de Reparaçâo de
009-Entenda o TV EstéreojOn Screen OB7-Repar de Tel sj Fio de 900MHz Videocassete
035-Diagnóstico de Defeitos de Televisão 104-Teoria e Reparação de KS (Key Phone
045-Televisão por Satélite System)
051-Diagnóstico em Televisão Digital 10B-Dicas de Reparação de Telefonia ~CSíMILE..lEAX))
070-Teoria e Reparação TV Tela Grande
010-Teoria de FAX
OB4-Teoria e Reparação TV por Projeçãoj
011-Análise de Circuitos de FAX
Telão (MICRO-E-INF:ORMMlCN 012-Reparação de FAX
OB6-Teoria e Reparação TV Conjugado com
022-Reparação de Microcomputadores 013-Mecanismo e Instalação de FAX
VCR
024-Reparação de Videogame 03B-Diagnóstico de Defeitos de FAX
095-Tecnologia em Cls usados em TV
039-Diagn. de Def. Monitor de Vídeo 046-Como dar manutenção FAX Toshiba
107-Dicas de Reparação de TV
040-0iagn. de Def. de Microcomp. 090-Comá Reparar FAX Panasonic
041-Diagnóstico de Def. de Drives 099-Tecnologia de Cls usados em FAX
043-Memórias e Microprocessadores 11O-Dicas de Reparação de FAX
014-Compact Disc Player-Curso Básico 044-CPU 4B6 e Pentium 115-Como reparar FAX SHARP
034-Diagnóstico de Defeitos de CPD 050-Diagnóstico em Multimídia
042-Diag. de Def. de Vídeo LASER 055-Diagnóstico em Impressora
04B-lnstalação e Repar de CPD auto 06B-Diagnóstico de Def. em Modem IJIQ-E-víc&O
OBB-Reparação de Sega-CD e CD-ROM 069-Diagn. de Def. em Micro Aplle
091-Ajustes de Compact Disc e Vídeo 076-lnformática pj Iniciantes: Hardj 019-Rádio Eletrônica Básica
LASER Software 020-Radiotransceptores
097-Tec. de Cls usados em CD Player OBO-Reparação de Fliperama 033-Áudio e Aná!. de Circo de 3 em 1
114-Dicas de Reparação em CDPjVídeo OB2-lniciação ao Software 047-Home Theater
LASER OB9-Teoria de Monitor de Vídeo 053Drgão Eletrônico (TeoriajRep.)
092-Tec. de Cls. Família Lógica TIL 05B-Diagnóstico de Def. de Tape Deck
059-Diagn. de Def. em Rádio AMjFM
ÁREA5-BIVERSA 093-Tecnologia de Cls Família Lógica
11 ~ C-CMOS 067-Reparação de Toca Discos
E-EtETRONIC OB1-Transceptores Sintetizados VHF
100-Tecno!. de Cls-Microproc_essadores
016-Manuseio de Osciloscópio 101-Tec. de Cls-Memória RAM e ROM 094-Tecnologia de Cls de Áudio
021-Eletrônica Digital 113-0icas de Repar de Microcomput. 105-Dicas de Defeitos de Rádio
023-Entenda a Fonte Chaveada 116-Dicas de Repar de Videogame 112-Dicas de Reparação de Áudio
029-Administração de Oficinas 133-Reparação de Notebooks e Laptops 119-Aná!. de Circo Amplif. de Potência
052-Recepçãoj AtendimentojVendasj 13B-Reparação de No-Breaks 120-Análise de Circuito Tape Deck
Orçamento 141-Rep. Impressora Jato de Tinta 121-Análise de Circo Equalizadores
063-Diag. de Def. em Fonte Chaveada 142-Reparação Impressora LASER 122-Análise de Circuitos Receiver
065-Entenda Amplificadores Operacionais 143-lmpressora LASER Colorida 123-Análise de Circo SintoAMjFM
OB5-Como usar o Multímetro 136-Conserto Amplificadores de Potência
111-Dicas de Rep. de Fonte Chaveada
11B-Reengenharia da Reparação ..E~'FRQ-T-ÉGNIGIl-6.
12B-Automação Industrial ~MPONENTEs-eL-eTRÔNICOSl lR'EFRlGêR-'{Ca-o.:....:J
135-Válvulas Eletrónicas E-~LcTR:-lNOUSTRlA'-L---'
030-Rep. de Forno de Microondas
025-Entenda os Resistores e Capacitores
072-Eletr de Auto - Igniçâo Eletrônica
026-Ent. Indutores e Transformadores
(llLEEONE-CELULAR 027-Entenda Diodos e Tiristores
073-Eletr de Auto - Injeção Eletrônica
049-Teoria de Telefone Celular 109-Dicas de Rep. de Forno
02B-Entenda Transistores
064-Diagnóstico de Defeitos de Microondas
056-Mediçôes de Componentes
de Tal, Celular 124-Eletricidade Bás. pj Eletrotécnicos
Eletrônicos
OB3-Como usar e Configurar o Telefone 125-Reparação de Eletrodomésticos
060-Uso Correto de Instrumentação
126-lnst. Elétricas Residenciais
Celular 061-Retrabalho em Dispositivo SMD
127-lnstalaçôes Elétricas Industriais
09B-Tecnologia de Cls usados em Celular 062-Eletrônica Industrial (Potência)
103-Teoria e Reparação de Pager 129-Reparação de Refrigeradores
066-Simbologia Eletrônica
117-Téc. Laboratorista de Te!.Celular 130-Reparação de Ar Condicionado
079-Curso de Circuitos Integrados
131-Rep. de Lavadora de Roupa
132-Transformadores .
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em alta tensões entre 1000 V
Contém: tudo do CK-10, menos estojo - Número de transistores: 2
DC a 30 KV-DC, como: foco,
ACESSÓRIOS: - Tipo de microfone: eletreto
e suporte para placa MAT, "Chupeta" do cinescópio,
2 lixas circulares de dois terminais (Não acom- linha automotiva, industrial etc
R$ 35,00
3 esmeris em formatos panha pilhas)
diferentes (bola, triân- R$ 22,00 R$ 55,00
gulo, disco)
1 politris e 1 adaptor.
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Placa DC Módulo de Controle - SECL3
(Artigo publicado na Revista Saber Eletrônica nO186) ....R$ 10,00
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ROLADORES Pie
Construa um versátil gravador de PIC utilizando a porta paralela do PC.
A Microchip é uma empresa que podem ser baixados no site do fabri- identificar ante o programador qual
apostou em uma linha diversificada cante: www.microchip.com . o modelo de PIC. Para cada PIC
de chips microcontroladores, de 8 a é um valor único. A memória de
40 pinos, de 6 a 33 entradas e saídas Protocolo ICSP (In Circuit Serial configuração é um byte no endereço
digitais e analógicas. As capacidades Programming) OX2007. Támbém é conhecida como
de memória de programa ROM vão A programação dos PICs de 8 a fusível do PIC, contém as configura-
de 512 a 8 kbytes, e RAM de 56 a 40 pinos é relativamente sensível. ções de set-up, como habilitar ou não
376 bytes, além de memória Flash, Utiliza-se uma comunicação série o watchdog timer, tipo de oscilador
que mantém o dado armazenado síncrona com dois sinais: dado e de Clock, protetor de gravação de
com a falta de energia. Os periféricos relógio (clock) - RB6 e RB7 - desta memória, etc. Por último, a memória
disponíveis são: contadores / tempo- maneira enviam-se comandos para de dados estende-se desde o ende-
rizadores (T/Cs), circuito verificador que o PIC o execute e dados para reço OX2100, e é uma memória que
de integridade "cão de guarda - armazenamento. pode ser lida ou escrita pelo mesmo
watchdog time!", conversores A/O PIC durante o funcionamento normal
de 8 a 12 bits de resolução, comuni- através de programa armazenado
cação serial padrão 12C,SPI e agora MAPA DE MEMÓRIA ou escrito pelo programador. As
USB, modulação por largura de pulso memórias do tipo flash (EEPROM)
(PWM), além de outros. Arquitetura A memória ROM dos PICs está não perdem a informação ao desligar
RISC, ou código reduzido de instru- dividida em cinco partés: programa, a alimentação (retentividade).
ções, permite barramento interno 10 Locks, identidade do dispositivo,
otimizado (rapidez de processamento) configuração e dados. A memória de
e software com poucas instruções programa contém todo o código exe- MODO PROGRAMAÇÃO
(cerca de apenas 35, contra 111 do cutável do programa, estendendo-se
8051 e mais de mil do Z-80). desde o endereço O até 1FFF (8 Para colocar o PIC em modo pro-
No Brasil, os PICs da Microchip kbytes), mesmo que não esteja irnple- gramação, é necessário manter em
são largamente utilizados por pro- mentada em sua totalidade em todos nível baixo os pinos RB6 e RB7 (clock
jetistas de sistemas de controle. os modelos de PICs. O PIC 16F84, e dados) enquanto se produz o flanco
Este artigo pretende abordar um por exemplo, 'é flash de 13 l/Os e 1 ascendente de baixo (OV)a Vpp (13,4 V
programador universal de PICs de K de memória de programa, vai do mínimo) do pino MCLR (masterclear-
8, 18, 28 e 40 pinos, de baixo custo, endereço O até 03FFh. O 16F877 de reseQ.Uma vez neste estado, pode-se
ligado ao PC pela porta paralela. 8k vai de O a 1FFFh. acessar a memória de programa. RB6 é
O software de controle é padrão A memória 10 Locks estende-se utilizado como entrada de clock (relógio
Windows. O protocolo de gravação desde OX2000 até OX2003. São - sincronismo), e RB7 é utilizado para
é o da Microchip - ICSP - aberto, e quatro bytes de quatro bits cada entrada de bits de comando e para
foi extraído das notas de aplicação um, que servem para armazenar um entrada e saída de bits de dados
OS39025, OS30189 e AN589. Na número para implementar alguma durante a operação série. Para ingres-
Internet existem dezenas de circuitos característica como, por exemplo, sar um comando são necessários 6
compatíveis com este, além de sol- comunicação serial. A memória de ciclos de clock. Cada bit de comando é
twares de programação. Não grava os identidade do dispositivo é um só armazenado no flanco baixo do
chips 16C5X e 17C4X, de protocolo byte no endereço OX2006, e é só clock, com o bit menos significativo
diferente. Estes artigos técnicos de leitura. Contém um valor para (LSB) ingressando primeiro. No caso
Vdd
Vss
OSC,/CLKlN
OSC /CLKOUT
l\CofT , OSO/T, CKI
PIC12C508
PIC12C509
I\C, /T, OSVCCP2
1\C2/CCP,
RD~P
RD,/PSP
Vdd/ON/OFF
Figura 3
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