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Muitas pessoas e empresas já sofreram preJulzos

com a má qualidade da energia elétrica, e, na maioria


dos casos, nem ficaram sabendo porque queimou a
fonte do microcomputador, ou o sistema acusou erro, ou
ainda a placa da máquina se estragou, etc.
A análise das causas e solução desses problemas
não acontecem em muitas ocasiões devido ao desco-
nhecimento do pessoal técnico, até porque a literatura
nessa área, em Língua Portuguesa, é reduzida. Por Hélio Fittipaldi
este motivo, nosso articulista, o engenheiro Alexandre
Capelli escreveu sobre o tema "Qualidade da Energia
Elétrica".
Aproveitamos para comunicar que o nosso stand
na próxima COMDEX, que se realizará no Anhembi
de 28 a 31 agosto estará aberto à visitação de todos
os interessados.

Hélio Fittipaldi

ELETRânll:R
TECNOLOGIA -INFORMÁTICA - AUTOMAÇÃO

c: c:> IVI
EDiÇÃO c:I:> Nº 4
ESPECIAL
REVISTA
- Interface Homem Máquina (IHM);

CD
- Data Books de On Semiconductor;
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-
CoolSET II- Fonte Chaveada em um CI;
O que você precisa saber sobre Comunicação Serial;
Práticas com os Microcontroladores;
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- PGR - software supervisório para o controlador ~DX série 100;
- Aplicativo da Infineon para cálculo de Fonte Chaveada (versão full).
Nº 343 - Agosto/2001

Editora Saber Ltda.


CAPA
QUALIDADE DA ENERGIA
AUTOMAÇÃO
Diretores ALARME RESIDENCIAL COM
Hélio Fittipaldi ELÉTRICA .4
MICROCONTROLADOR PIC16F84 ..45
Thereza M. Ciampi Fittipaldi Tendo em vista a crise da energia elétrica
Abordamos neste artigo todas as funções de
que se estabeleceu em nosso país nestes
um alarme tais como: monitoração, tempo ri-
Revista Saber Eletrônica tempos, decidimos publicar mais um artigo a
zação, chave, controle, etc., que podem ser
Editor e Diretor Responsável respeito da rede elétrica. Confira!
implementadas com microcontroladores. Os
Hélio Fittipaldi v temporizadores são circuitos muito usados
Diretor Técnico em projetos de alarmes, sendo importante
Newton C. Braga saber como são controlados e programados
no microcontrolador, em especial com o
Publicidade PIC 16F84.
Eduardo Anion - Gerente
Daniela Marques Silva
Ricardo Nunes Souza
INDÚSTRIA
Conselho Editorial
MEDIDAS EM CIRCUITOS
Alexandre Capelli
João Antonio Zuffo COM TIRISTORES 52
Newton C. Braga
HARDWARE Neste artigo apresentamos alguns instru-
mentos e técnicas especiais no uso de
Impressão OSCILADORES DIGITAIS .48 circuitos com tiristores.
Revista produzida sem o uso de Para aqueles que desejam sugestões de
fotolitos pelo processo de "pré-
circuitos osciladores empregando circuitos
impressão digital" por: W.ROTH DISPOSITIVOS DE
(lI) 6436-3000 integrados CMOS apresentamos uma seleção
bastante interessante e versátil. ARMAZENAMENTO 56
Distribuição Um passeio pelos principais tipos de unidades
Brasil: DINAP de armazenamento de informações utilizadas
Portugal: ElectroLiber SEÇÕES nos sistemas computacionais pessoais.

SABER ELETRÔNICA TENDÊNCIAS DE MERCADO 19


TÉCNICAS DE
(ISSN - 0101 - 6717) é uma USA EM NOTíCIAS 28
publicação mensal da Editora Saber INTERFACEAMENTO GERAL 56
LIda. Redação, administração, assi- NOTíCIAS 33 Inteliacear circuitos de diversas tecnologias
natura, números atrasados, publici- ACHADOS NA INTERNET.. 39 é o assunto deste artigo.
dade e correspondência:
R. Jacinto José de Araújo, 315 - SEÇÃO DO LEITOR .42
CEP.: 03087-020 - São Paulo - SP -
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Brasil. Te!. (11) 296-5333 ENERGIA
(11) 6192-4700 UM GRANDE DESAFI0 68
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Matriculada de acordo com a Lei de INTRODUÇÃO AO LABVIEW namento, traz para o usuário a preocupação
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e, mais do que isso, como reduzir esse
5° Registro de Títulos e Documen-
tos - SP. Neste capítulo veja como criar, passo-a- consumo para não ser punido pelas novas
Empresa proprietária dos direitos de passo, uma aplicação no LabVIEW. regras impostas para quem desperdiçar
reprodução: energia. Como calcular o consumo de energia
EDITORA SABER LTDA, em sua casa, estabelecimento industrial
ou comercial, é o que ensinaremos neste
Associado da ANER - Associação
Nacional dos Editores de Revistas e artigo.
da ANATEC - Associação Nacional
das Editoras de Publicações Técni-
cas, Dirigidas e Especializadas.
INSTRUMENTAÇÃO
ANERj MSP430 - PARTE II - MEDIDOR DE
CONSUMO DE ENERGIA 21
Neste primeiro artigo prático, mostraremos
justamente uma aplicação bastante em
www.anatec.org.br evidência em nossos dias de contenção do
consumo de energia elétrica: um medidor
digital de consumo de energia, que se torna
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Qualidade da
Energia Elétrica Alexandre Capelli

podem ser: transmissoras de energia


Parece que estávamos adivinhando! Em janeiro deste ano (aquelas que transportam a energia
publicamos um artigo sobre "Análise da rede elétrica", aliás, artigo da usina até próximo ao consumidor),
muito bem recebido pelos nossos leitores. Tendo em vista a crise e distribuidoras (aquelas que transpor-
tam a energia da subestação trans-
energética que agora se estabeleceu no Brasil, decidimos publicar missora até o local de consumo).
mais um artigo a respeito da rede elétrica. Desta vez, entretanto, Normalmente, as estações trans-
missoras estão localizadas fora do
estudaremos a qualidade da energia fornecida, explorando
perímetro urbano, devido ao altíssimo
os problemas e soluções em várias áreas (computadores, nível de tensão de trabalho.
telecomunicações, controle de processos, sistemas de imagens, Ainda com base na figura 1, pode-
equipamentos biomédicos e "speed drives"). mos ver que a geração é feita em
13 800 V (aproximadamente), e a
Antes de entrarmos nos aspectos qualitativos da energia,
primeira subestação de transmissão
contudo, faremos uma explanação geral sobre o sistema de eleva, através de transformadores,
transmissão e distribuição da energia elétrica. essa tensão para níveis que podem
Boa leitura! atingir até 765 000 V!

TRANSMISSÃO E DISTRIBUiÇÃO A figura 1 mostra o diagrama "Mas por que transmitir a


DE ENERGIA ELÉTRICA genérico de um sistema de geração, energia em uma tensão tão alta?"
transmissão e distribuição de energia
oprocesso de transmissão e elétrica. Através dessa figura, pode- A vantagem da alta tensão é que
distribuição de energia elétrica não é, mos entender melhor porque uma podemos ter uma potência elétrica
ao contrário do que muitos pensam, subestação é chamada de "8UB" - também alta, porém com uma cor-
apenas uma técnica de conexões estação. Recebe o nome de "Estação", rente elétrica não tão alta.
de cabos elétricos do gerador ao apenas a etapa geradora (usinas A razão disso é óbvia, pois a
consumidor. Na verdade, a tecnologia hidroelétricas, termoelétricas, etc ...), potência é igual ao produto da tensão
de controle desse processo é bastante sendo que as demais etapas configu- pela corrente (P [W ] = U (V). I [ A D.
complexa. ram subestações. Estas, por sua vez, Como a tensão já é alta, a corrente

Subestação Subestação Subestação Comércio e


Usina Geradora Transmissora de conexão de distribuição residências

Fig.1- Geraçãoe distribuição


deenergiaelétrica.

4 SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001


Fig.2 - Transmissão
emcorrentecontinua.

~nsmissão em C.C
por miihares de km

MotorCA GeradorCC MotorCC GeradorCA

pode ser baixa (relativa a tensão). o peso do conjunto de cabos também anteriormente, e a diminuição da
Ora, como é a corrente que determina é menor. tensão nos sistemas de distribuição.
a seção transversal (diâmetro) dos A diminuição significativa das Como não há contato físico entre
condutores, sendo baixa, esses con- perdas de energia pelo efeito pelicular os enrolamentos do transformador,
dutores podem ser menores e mais é outra grande vantagem da trans- visto que a energia passa do enrola-
leves. missão em corrente contínua. mento primário para o secundário
Além da economia no custo do O efeito pelicular ocorre somente por indução eletromagnética, além da
próprio cabo, também as dimensões para tensões (ou correntes) alterna- adequação das tensões, o trafo ainda
das torres de transmissão são otimi- das, ou contínuas pulsantes (oscila- proporciona uma "isolação" entre os
zadas, reduzindo assim os custos de tórias). Quanto maior a freqüência, sistemas de transmissão / distribuição
todo o sistema. e a potência exigida, tanto maior o e o consumidor.
Outra técnica muito utilizada para efeito pelicular. Essa isolação é denominada "iso-
transmissão em longas distâncias é a Como o próprio nome sugere, lação galvânica"e suas vantagens
"transmissão em corrente contínua". esse efeito "empurra" a corrente do serão estudadas neste artigo.
A figura 2 ilustra o diagrama genérico centro para a periferia do condutor . A potência aplicada ao primário do
onde podemos notar que a tensão Conforme observamos na figura 3, a transformador é igual a do secundário
é retificada logo após a geração. A seção transversal condutora do cabo mais as perdas. As perdas principais
retificação é feita através do acopla- diminui, provocando aquecimento, o do transformador são oriundas de dois
mento de um grupo motor/gerador que gera desperdício de energia pontos: núcleo de "ferro laminado" e
(conversão eletromecânica). A energia na forma de calor. Algumas vezes resistência do enrolamento.
gerada alimenta o motor AC, que esse efeito é tão expressivo, que o A figura 4 apresenta um diagrama
fornece potência mecânica (torque) cabo pode romper-se devido a sobre- genérico, onde pode - se notar que a
a um motor CC acoplado a ele. O temperatura. Transmitindo em CC perda pela resistência do enrolamento
motor CC, agora, funciona como um esse efeito é desprezível. é expressa por 12R.Quanto menor for a
gerador de tensão contínua. Quando a resistência dos cabos/fios do secun-
energia aproxima-se do consumidor, dário, tanto menor será a perda.
o processo é revertido, e a tensão PRINCíPIOS BÁSICOS A perda por 12R transforma parte
volta a ser alternada. As duas princi- DO TRANSFORMADOR da energia (que deveria ser elétrica)
pais vantagens dessa técnica são: em energia térmica (calor).
economia de um condutor (cabo) Considerando que o transforma-
na transmissão e diminuição das dor é o "coração" do sistema de
perdas de energia causadas pelo transmissão e distribuição de energia,
efeito pelicular. penso que vale a pena recordar seus
A economia de um cabo na trans- princípios básicos de funcionamento.
missão também é fácil de ser com- O transformador é um componente
preendida, visto que, em AC temos de altíssimo rendimento (quando bem
três cabos na transmissão (sistema projetado e utilizado).O rendimento
trifásico: fase R, fase S e fase T). de um bom transformador deve ser
Corrente deslocada para
Quando retificada, a mesma energia próximo aos 98%. a periferia do condutor.
é transmitida por apenas dois cabos
(tensão CC: positivo + e negativo-).
À primeira vista podemos ter a
A função básica do "trafo" nos
sistemas de transmissão é a elevação seção condutora

Fig.3 - Efeitopelicular.
D
da tensão para os níveis já analisados
impressão que a economia de apenas
um cabo não justificaria os gastos
de retificação, e posterior inversão
da tensão, porém, quando falamos ~ Núcleo de "ferro laminado",
perda de fluxo magnético.
em "longas distâncias", estamos
U2
nos referindo a alguns milhares de Carga
km. Isso quer dizer que economizar
um condutor significa economizar
milhares de km de cabo e, como agora
'----"-"
resis~;;-;;ia
do fio
Perda por
calor]"R
P1 : P2 + ]'R (perdas) I
são apenas dois, todas as torres de
Figura4 - Diagrama
representativo
dasperdasnotransformador.
transmissão podem ser menores, pois

SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001 5


Falando desse sistema em aberto,
sem carga, podemos ter: R = 220 V, S
= 127 V, e T = 208 V. Porém, quando
cargas são adicionadas ou subtraídas
de cada fase, essas tensões mudam
significativamente. Aproveitando essa
configuração como exemplo, segue
um alerta ao técnico de campo: caso
as tensões R, S, ou T mudem constan-
Jj temente, verifique se a configuração
Fig. 5 - Relação entre tensão, 120V =;4]=
480V OJ 20A
5A e 120V =J...
240V 2 = 20A
10A do trafo de entrada é L1 L. Sendo isso,
número de espiras e corrente em aconselhe seu cliente a modificá-Ia.
um transformador.
~relaçãO entre espiras ~~

o núcleo do transformador tem


a finalidade de concentrar as linhas
do campo magnético para que haja
indução da tensão no enrolamento
secundário. Como todo material exis-
tente no planeta, o "ferro laminado"
do núcleo também não é perfeito,
~R-:?\'" "'I\:":,~ ~~~ Fig. 8 - Sistema L1 [

Fig. 6 - Sistema L1 L1: tensão


e apresenta perdas. Estas, na sua fase = tensão de linha. D) Estrela - estrela (Y Y):
maioria, dissipam parte da energia Essa configuração, embora inco-
elétrica em energia sonora. e sua principal desvantagem é o mum, também apresenta boa estabi-
Esse é o motivo do "zumbido" desequilíbrio das tensões segundo a lidade, visto que o secundário tem
característico dos transformadores variação da carga em cada fase. o ponto central aterrado (figura 9).
de alta potência. Normalmente, ela é utilizada no final
A relação dos níveis de tensões B) Delta - estrela: da linha de distribuição, ponto onde
entre o primário e o secundário é Essa é a configuração mais a tensão é mais baixa devido as
função direta do número de espiras de comum nas instalações industriais. perdas nos cabos e consumidores
cada enrolamento. A figura 5 mostra O sistema Delta - estrela, doravante intermediários.
um exemplo de um trafo "abaixador", representado por L1Y, apresenta um
seguido por um elevador (ambos melhor equilíbrio das tensões de R R
monofásicos). saída, visto que o neutro serve como S S
referência no enrolamento secundário.
No L1Y a tensão de fase é ,f3 vezes a
CONFIGURAÇÕES DA tensão de linha (figura 7).
DISTRIBUiÇÃO DE
ENERGIA ELÉTRICA
T
Quando falamos em indústria,
Fig. 9 - Sistema Y Y.
todavia, estamos nos referindo a redes
trifásicas. Aliás, qualquer instalação
acima de 14 kW, preferencialmente, E) Estrela - delta (Y L1):
deve ser trifásica. Temos seis confi- Ao contrário do anterior, o secun-
gurações básicas para a saída do dário não tem referência e, geral-
transformador de distribuição: delta mente, essa configuração é utilizada
- delta; delta - estrela; delta - delta Fig. 7 - Sistema L1 Y: tensão onde a tensão da concessionária
aberto; estrela - estrela; estrela - delta; de fase é igual a -/3 U linha. está acima da esperada, devendo ser
e delta - delta com tapo abaixada (início da linha), figura 10.
C) Delta - delta aberto:
A) Delta - Delta: O sistema Delta - delta aberto, R
Yf:::.

A figura 6 ilustra o esquema Delta felizmente, é bem raro, sendo a "dor S


- Delta, doravante representado por de cabeça" de muitos técnicos em
L1L1. Esse sistema ainda pode ser campo (figura 8). Essa configuração,
encontrado em algumas localidades, representada por L1 L não apresenta
porém, não é o ideal para instalações estabilidade alguma nas tensões
industriais, visto que não possui trifásicas R, S, e 1. Caso alguém me
neutro. pergunte qual é o valor de R, S, ou T T
Nesse caso, a tensão de linha nessa configuração, a minha resposta
é a usual: "Não sei!". Fig. 10 - Sistema Y L1.
é igual a tensão de fase (UI = Uf),

6 SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001


F) Estrela - delta com "tap" (Y ô):
A configuração Estrela - delta com
tap (figura 11), utiliza um artifício para
criar uma referência. Essa referência
provém do tap (derivação) central de
um enrolamento do secundário em
Ô. Essa técnica possibilita tensões Tensão e corrente em fase, portanto» == 00
menores do que as fases, contudo, Fator de potência == cosf(f == cosOo == 1
não garante boa estabilidade. Fig.12 - Fatordepotênciaemcargaresistiva.

(nem atrasada, nem adiantada).


Matematicamente, o fator de
potência é expresso pelo cose no do
ângulo de defasagem entre essas
grandezas. Como não existe defasa-
gem, o ângulo é zero grau, portanto,
o fator de potência é unitário (Cos <1> podemos corrigir o fator de potência.
= 1). As cargas indutivas, entretanto, A correção, isto é, o banco de capa-
atrasam a corrente em relação a citores pode estar dentro ou fora da
Fig.11- SistemaY Ô. tensão. Esse fenômeno no entanto instalação do consumidor. A figura
aumenta a potência reativa do sis- 14 apresenta um banco de capacito-
"Mas qual é o critério que as tema, o que diminui a ativa. res, por exemplo, ligados no poste
Concessionárias utilizam para A potência ativa passa a ser: externo ao consumidor (sistema de
adotar uma ou outra configura- P = U.1. Cos <1>. distribuição).
ção?" Como o ângulo agora não é mais O banco de capacitores pode
zero, o fator de potência assume valo- ser ligado permanentemente, ou
Normalmente, a mais indicada é res inferiores à unidade (figura13). apenas de acordo com a necessidade
o primário em ô e secundário em Y, Quanto menor for o fator de potên- (figura15). Nesse caso, o processo
pelos motivos já expostos. Contudo, cia, pior é a qualidade da energia. é automático, e pode atuar com
há casos em que a tensão da Con- Através de um banco de capacitores, sensores de Cos ou pré - progra-
<1>,

cessionária está muito baixa, o que mado através de um relógio, que liga
justifica a utilização do sistema YY. .El == defasagem os capacitores no horário de maior
da corrente
Toda entrada, porém, que tiver em relação demanda.
a tensão
seu secundário (lado de consumidor) Embora o banco de capacitores
em ô não é a melhor opção para corrija oCos dois cuidados devem
<1>,

equipamentos industriais com siste- ser observados na sua utilização:


mas eletrônicos. A indústria que
tiver problemas dessa natureza, 1) Transiente no momento da sua
poderá entrar em contato com a ligação
Concessionária para uma reavaliação Quando o banco de capacitores é
Potência
do caso. ligado automaticamente (segundo a
Reativa
De uma maneira genérica, os [VARI demanda, ou pré - programado),
critérios adotados seguem dois no momento instantâneo de sua
parâmetros básicos: nível de tensão Potência Real [W] conexão com a rede, um distúrbio
e demanda de consumo. poderá ocorrer. A figura 16 mostra
cos.El- Potência Real
Potência Aparente um exemplo, onde notamos que um
Fig.13 - Quantomaior0, menoro fatorde
potência. Fig.15 - Conexãodobancodecapacitores.
CORREÇÃO DO FATOR DE
POTÊNCIA NA DISTRIBUiÇÃO
Contato r
s
Fisicamente, o fator de potência
é um parâmetro que representa a
diferença do ângulo das fases da
tensão em relação a corrente para
cargas indutivas. Para esclarecer
melhor essa definição, vamos tomar
uma carga puramente resistiva como
exemplo. A figura 12 mostra um
resistor submetido a uma tensão
senoidal, onde podemos ver que a
corrente está em fase com a tensão

SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001 7


Trifásico Caixade entrada
b. Y
R
S
T

Aterramentoda
HorizontaiSmillise<:ondsldivision Vertical500Vo~sldlvlslon Concessionária
V rms: Prev--494.2, min=494,8, Max=500,4 Worsilmp=1070 Vpk, 258 dag

Fig.16- Distúrbio
causado Monofásico Caixade entrada
pela comutação"dobancodecapacitores.
ciclo inteiro de senóide (aproximada- Fase1
mente 17 ms) fica comprometido Fase2
("deformado") .
Neutro
2) Aquecimento dos IGBTs dos
inversores terra
Outro fenômeno que observei em Fig.17 - Ligaçõesda
caixadeentrada.
campo foi o aquecimento da etapa de
potência dos inversores de freqüência
(módulo IGBT), quando o banco de destino deles caso não haja terra?!
capacitores é muito grande. Isso Podemos concluir, portanto, que
ocorre porque a forma-de-onda na a diferença fundamental entre terra
saída do inversor é modulada em e neutro é que, pelo terra não há
freqüência de vários kHz. Como a corrente circulante no funcionamento
freqüência é alta, a impedância normal. A eventual corrente que possa
capacitiva Xc é baixa, provocando circular pelo terra é a de desvio de
sobrecorrente. A solução é baixar a um transitório, e essa não deve durar
capacitância do banco. Fig.18- Nãohácorrente mais do que alguns milissegundos.
peloterraem situaçõesnormais.

CUIDADOS NAS INSTALAÇÕES trica. TIPOS DE DISTÚRBIOS


Notem que, embora de mesma
Nem tudo o que compromete a origem, pelo fio neutro circula a cor- Os distúrbios da rede elétrica,
qualidade da energia elétrica tem rente de retorno da alimentação. Pelo também chamados de "transientes"
origem na Concessionária. A falta fio terra não há corrente circulando. ou "transitórios", basicamente, apre-
de planejamento na distribuição dos Aliás, somente circulará corrente pelo sentam - se em seis tipos: sag, spike,
cabos e fios na planta do consumidor, terra quando algum transitório (dis- blackout,tensão residual entre terra e
bem como subdimensionamento das túrbio) ocorrer, e que será "desviado" neutro (VT/N), sobretensão, e distor-
bitolas e o aterramento inadequado para a terra, evitando assim a queima ção harmônica.
são fontes de distúrbios elétricos. do equipamento em questão. Essa
A figura 17 ilustra como a caixa de tarefa, como veremos mais adiante, é A)SAG
entrada da energia deve ser conec- feita pelos sistemas de proteção. O SAG é um distúrbio que se
tada segundo a norma NBR 5410 Ora, se a filosofia de funciona- caracteriza por uma rápida queda
(norma da ABNT que regulariza os mento da maioria dos sistemas de de tensão, que não ultrapassa 3 a 4
sistemas de baixa tensão). Notem proteção é o desvio para o terra ciclos de senóide (aproximadamente
que tanto no circuito trifásico como dos distúrbios ocorridos, qual será o 48 a 64 ms), figura 19. Caso essa
no monofásico, o neutro e o terra v queda dure mais tempo, então tere-
têm a mesma origem. Esse é um con- mos uma subtensão. As causas do
ceito que costuma confundir alguns SA~nl} _ SAG podem ter origem externa ou
técnicos, surgindo sempre a mesma interna à instalação.
dúvida: "Se o terra e o neutro estão Externamente, o SAG pode ser
ligados no mesmo ponto, qual a gerado pela Concessionária de ener-
diferença entre eles?" gia durante a comutação de cargas no
Para responder essa pergunta, link. Internamente (dentro da "planta"
vamos aproveitar a figura 18 que do consumidor) essa mesma "queda"
fornece a maneira correta de ligar Fig. 19 - SAG:"Subtensão" repentina de amplitude pode ser
transitóriamaiorque10%.
qualquer equipamento na rede elé- causada pela partida de altas cargas
8 SABER ELETRÔNICA NQ343/AGOSTO/2001
(grandes motores, por exemplo). Os O motivo pelo qual eu não consi- E) Sobretensão
efeitos e proteções do SAG, bem dero o blackout como transiente ou Considera-se sobretensão a
como de todos os outros transientes transitório é que, na maioria das tensão que exceder 10% da nominal,
serão estudados através de tabelas vezes, ele não é transitório, mas com duração superior a 3 ciclos de
ainda neste artigo. sim "permanente", uma vez que a senóide. Não devemos confundir esse
falta de energia elétrica pode durar distúrbio com "picos" de tensão.
B) Spike várias horas. De qualquer forma, Os picos de tensão podem atingir
O spike é um transitório formado os problemas que o blackout pode milhares de volts, porém são extre-
por uma rápida sobretensão, seguida causar não acontecem no momento mamente rápidos (microssegundos).
de uma subtensão . Podemos notar em que a energia "desaparece", mas As descargas atmosféricas são os
pela figura 20 que esse distúrbio sim quando ela retoma. Os consumi- principais agentes causadores desse
assemelha - se a uma agulha. dores "ponta de linha" (primeiros no transitório.
A sobretensão e a subtensão, link de distribuição) podem receber a A sobretensão, por outro lado,
geralmente, atingem amplitudes que energia com amplitude muito alta, e, não alcança valores tão altos, no
vão de duas a quatro vezes a tensão muitas vezes, ela vai e volta segui- entanto, dura mais tempo (vários
nominal. O spike também pode ser damente até estabilizar-se. É nesse milissegundos, ou até mesmo várias
esporádico, ou periódico. instante que o blackout, que não está horas!) (figura 23).
Sua principal causa é o chavea- mais presente, causa danos. Não é Os picos de tensão são mais peri-
mento de cargas indutivas (inverso- irônico? gosos para os circuitos de controle,
res de freqüência, conversores CC, onde temos Cls com alta escala de
etc ...). D) Tensão residual entre terra e integração (microprocessadores,
neutro memórias, etc ...). Já as sobretensões
Spikeesporádico Já analisamos neste artigo que atingem com maior rigor as etapas
Spike terra e neutro, geralmente, possuem de potência (módulos IGBTs ; SSRs;
a mesma origem. Um problema muito TRIACs; Transistores de potência;
comum no meio industrial é a tensão etc ...).
residual entre neutro e terra. Para
que isso ocorra, dois fatores devem F) Distorção Harmônica
estar presentes simultaneamente: o A freqüência harmônica é uma
neutro da Concessionária está des- freqüência múltipla da fundamental.
balanceado, e o aterramento das A figura 24 mostra uma idéia
instalações do consumidor não é genérica, onde observamos que uma
Spikesperiódicos eficaz. Segundo as NBR 5410 e NBR senóide de 60Hz pode gerar harmô-
v
Spike
5493, um terra somente pode ser nicas ímpares e pares. Quanto maior
Spikes considerado eficaz se seu valor for a parcela indutiva da carga, maior
inferior a 10 Q. Com esse valor, será a amplitude das harmônicas
mesmo com o neutro desbalanceado, geradas.
teremos uma "equipotencialidade" A sobreposição da freqüência
entre terra e neutro. fundamental com sua(s) harmônica(s)
A tensão residual entre terra causa a distorção (deformação) da
e neutro pode ter sua amplitude forma-de-onda senoidal.
variando desde alguns milivolts até
dezenas de volts (figura 22). Não é VTN Fig.22 - TensãoVTNresidual.
Figura20 preciso dizer que quanto maior ela
for, pior é a qualidade da energia e,
C) Blackout conseqüentemente, maior o índice
Embora eu não considere o bla- de falhas.
ckout como um transiente, não pode- A solução mais indicada para esse
ríamos deixar de analisá-Io, pois problema é melhorar o aterramento,
ele é uma anomalia da energia elé- mesmo que seja necessário para isso
trica, mesmo que isso signifique sua um tratamento químico.
ausência (figura 21).
v Fig.23 - Sobretensão.
v Fig.21 ; Blackout.

,
Sobre V • 1
______ h hhh_h --1-
,"--------

SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001 9


v Para o ambiente industrial, as
harmônicas mais comuns são as
~ Freqüência fundamental = 60 Hz
ímpares, particularmente: 3ª, 5ª, 7ª,
e 11ª; devido a freqüência de saída
dos inversores.
Como dissemos no início do artigo,

i
: t a isolação galvânica (transformador
Harmônica ímpar de 31 ordem isolador) é uma das técnicas utilizadas

V\;W
para a eliminação desse distúrbio.
Fh = 3 x 60 = 180 Hz Uma dúvida comum sobre distúr-

:,
!I\~
,: :, resultante
bios da rede elétrica é:


, , . Forma-de-onda "Quais são os efeitos práticos
I ••• de cada um deles?"

Para responder essa pergunta,


:'9' 24 ' Di""çáo harmónica separamos a resposta em seis áreas
distintas. A intenção é "cobrir" o

\;
Queb"" SOBRE-
do
SIM TENSÃO
HDTENSÃO
Tabela 1 emA
I\JL-
Erros 4xVn
SIMSIM
SIMSIM
PULSOSIM
SIM
aocomunicacão
eató ios NfT SIM
SIM
SIM ~IM SIM
SIMSIM SIM SIM
SIM
w Erro
O Jueimade
"TrAvA"
2xVn daPCfonte
BLACKOUT
SPIKES
Reset /Reboot
DISTÚRBIO máximo de casos possíveis. São elas:
~ vvJlr t\; computadores; telecomunicações;
controles de processos; inversores
e conversores; sistemas de imagem
e equipamentos biomédicos. As seis


tabelas a seguir, mostram as possi-
bilidades das falhas em relação ao
transiente.

PROTEÇÕES

\;
Tabela SOBRE-
22xVn TENSÃO
-' Chamadas SIM
t\;
SIM
oSIM
4xVn !,;IM
Erro de
"Tr<'v""~IM
PULSO
SIM
SIM SIM
sisinter
oaridadeTENSÃO
ema SIM
omnidas
SIM
NfT SIM SIM
SIMSAG SIMSIM SIM
~IM
SM SIM DISTÚRBIO
O IRu'do BLACKOUT
audível
Queima
I\JL-
vvJlr
da fonte
SPIKES
Reset /Reboot
~ f\r1t
Finalmente chegamos aonde inte-
ressa: as proteções contra os distúr-
bios. Antes de passarmos a "receita
do remédio", entretanto, vamos ana-


lisar um pouco os dispositivos e
equipamentos de proteção.

A) Componentes passivos:
Alguns componentes passivos

\;
Perda SOBRE-
da memória SAG
Tabela
Drift 32xVn
Queima não daTENSÃO
nermite
fonte a"uste são utilizados como supressores de
lI:
t\;
SIM
PULSO
4xVn
SIM
SIM
Interrupcão
lD ReseVReboot
Falh" d"" SIM
SIM doTENSÃO
chaves
BLACKOUT
I\JL-
SPIKES
~ vvJlr
NfT SIM
SIM
processo
estáticas SIMSIM
f\r1t
SIM SIM
PULSO
SIM DISTÚRBIO
transientes. O mais comum TVSS
(Transient Voltage Surge Suppressor)
é o varistor, também conhecido como
MOV (Metal Oxide Varistor).


O varistor é um componente não
linear, pois a curva tensão x corrente
não obedece a lei de Ohm. Na ver-
dade, o varistor tem uma tensão
nominal de atuação. Enquanto a
tensão aplicada em seus terminais

\;
Queima SOBRE-
"Tela"SIM
daTENSÃO
fechada
fonte parcialmente
de alta tensão
Tabela 4
uuelma lla
Resolucão:;iIM
PULSO
SIM
SIM
4xVn SIM
lI: ResellReboot
lD Parada
2xVntotal
BLACKOUT
IOntelle
SPIKES
Dobre
I\JL-
doTENSÃObaixa
SIMNfTtensa
SIM
eauipamento SIMSIMSIM SIMPULSO
SIM SIM
SIM DISTÚRBIO for igualou menor a nominal do
~ vvJlr t\; componente, seu estado é de alta
resistência.
A partir do momento em que a
tensão ultrapassar a nominal, todavia,
a resistência do varistor tende a cair,
e próximo a 10% de sobretensão, o
componente baixa sua resistência
para próximo de O Q (curto-circuito).
Podemos dizer que o varistor é um
resistor que ora tem resistência infi-

10 SABER ELETRÔNICA NQ343/AGOSTO/2001


Queima
Baixa
'Trava'
~bela
....J 5 2xVn
O ResetlReboot
Erro de de
SIM
PULSO
SIM
SIM
o SIM
medida
BLACKOUT
•SOBRE-
TENSÃO
Dlacas
resolu"ão
4xVn
t\;
sistema

r'ifL-
ty
r\;
SIM
Queima SPIKES
da fonte
vvJ\rf\
SIMSAG
NfT SIM
SIM
TENSÃO SIM SIM

~
SIM SIM
DISTURBIO

Símbolo

Fig. 25 - Varistor (MOV).

Tabela 6
Perda daSOBRE-
memória
TENSÃO PULSO DISTÚRBIO
Drift
t\;
não nermite
TENSÃO
a'uste
PULSO
SIM
SIM
4xVn
SIM
SIM SIM
Falha/Queima
Parada SIM <::I~A
NfT SIM SIM
SIM SIM SIM SIM
SIMSIM
SIM
não
JVERSORES
ResetlReboot
2xVn Droaramada
IGBT's-SCR's
CC
1Il
r'ifL-
Queima BLACKOUT
r\;ty
da fonte
SPIKES
vvJ\rf\
nJ\f\fvu
Queima de nlacas de contr. ~

Fig. 27 - "Espaguete"
termo-retrátil como
proteção para
evitar estilhaços, no
caso de explosão do
varistor.

nita, ora está quase em curto-circuito.


A figura 25 mostra sua aparência e
símbolo,e a figura 26, um exemplo 120V
de aplicação, onde notamos que o
varistor é colocado em paralelo com
linha a ser protegida. O pico de tensão Fusível
é dissipado na forma de calor sobre o
componente. Um conceito funda-
Transitório E3
mental ao técnico ou engenheiro Excesso de tensão
eletrônico é que não há uma proteção corre:l ~ dissipado em calor
100% segura. O próprio varistor é um transitória r.../
exemplo típico, pois dependendo da
velocidade do transiente, ele poderá
J.
Fig. 26 - Corte do "excesso"
ser incapaz de atuar como proteção.
de tensão pelo varistor.
Além disso, caso o tempo e amplitude
do transitório sejam muito grandes, o
calor gerado pode ser tão grande a
ponto de destruir o componente.
Alguns fabricantes de equipamen-
tos eletrônicos que utilizam varistores
como proteção costumam envolver
o componente com um "espaguete"
termo - retrátil, a fim de impedir
que estilhaços do componente espa- Rede Rede
AC AC
lhem-se pelo equipamento em caso
de explosão (figura 27).
Outro componente utilizado como
supressor é o Snubber. Jl.
Na verdade, embora possamos Jl.
encontrar esse componente em um I _
único encapsulamento, ele é a asso-
indutivas sem snubber indutivas com snubber
ciação de um resistor em série com
um capacito r (figura 28).
O Snubber é indicado como filtro Chaveamento de carga Q RC =22
100 nF
= Q ) típicos
Chaveamento de carga S-n~bber
Valores
de spikes. Ele funciona como um
verdadeiro "amortecedor", pois o
T Fig. 28 - Snubber.
capacitor opõe-se a variações de

SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001 11


Mais uma amarga experiência em campo ...
Certo cliente reclamava que determinado modelo de Vamos dizer que isso me deu "inspiração" para
máquina, fabricado pela empresa onde eu trabalho até desenvolver o circuito abaixo. "Carinhosamente", ele foi
hoje, queimava placas eletrônicas batizado de "projeto porteira", considerando
constantemente. T que separa a origem do problema em duas
Após algumas intervenções téc- S partes: ou está da máquina para dentro,
R
nicas chegamos a conclusão que ou da máquina para fora. O princípio de
o problema não era com nosso equi- funcionamento é bastante simples. Na
pamento, mas sim com transitórios verdade, temos um mesmo circuito repetido
severos apresentados na rede elétrica três vezes, um para cada fase. Um varistor é
da instalação. Aliás, "coincidente- ligado a cada fase através de um fusível.
mente", a queima de placas ocorria Em paralelo com o fusível temos uma
sempre após chuvas de verão. lâmpada néon. Caso haja uma sobretensão, o
Investigando um pouco mais, varistor assumirá uma resistência bem baixa
descobrimos que o terra da instalação (próxima a um curto-circuito). A corrente
V1 = V2 = V3 ~ Varistor 120V / S20K;
era o mesmo do pára - raios, e ele nesse instante tenderá a crescer, o que
L1 = L2 = L3 ~ Lâmpada Néon NE-2
estava com valor acima de 50 n! queimará o fusível. Uma vez queimado, a
ou similar;
Não havia mais dúvidas: a F1 = F2 = F3 ~ Fusível mini de vidro lâmpada néon "ioniza-se", pois agora existe
máquina queimava porque as des- 100 mA / 250V. tensão entre seus terminais. Essa tensão é
cargas atmosféricas penetravam nela garantida pelo varistor, que volta a assumir
via fio terra, pois esse estava com valor ôhmico muito alta resistência, porém é suficiente para "ionizar" a lâmpada
alto. néon. Mesmo quando a energia for desligada, o fenômeno
Embora eu tenha explicado com detalhes ao cliente ficará registrado pela queima do fusível.
o problema, minha "eloqüência" não foi suficiente para Instalamos o protótipo nas imediações da máquina,
convencê-Io. Na verdade ele disse que possuía outras e explicamos ao cliente que aquilo era um "dedo duro"
máquinas, e somente a nossa queimava. Também não de transientes.
tive sucesso em explicar que as outras máquinas eram Passados alguns dias, e após uma chuva, a nossa
feitas apenas de componentes elétricos (relés, "ratoeira" funcionou. Duas lâmpadas acenderam (fases
contatores, motores, etc ...), e somente a nossa R, e T) mostrando que uma sobretensão ocorrera.
possuía circuitos eletrônicos complexos, por Estrategicamente, optei por monitorar a
isso (obviamente) apenas ela queimava! tensão de linha (entre fase e terra), mas
Indignado, voltei para minha unidade e o sistema pode ter seus varistores
relatei o ocorrido ao meu chefe. modificados para "ler" qualquer
Eis o que ele me respondeu: outra tensão.
"- Ok, acredito em você, Capelli, porém Após a constatação da "vapo-
gostaria de provar ao cliente que o fenô- rização" dos fusíveis, o cliente
meno é proveniente de uma falha da rede, finalmente concordou com
e não da nossa máquina". nosso laudo, e providenciou as
Bem, quando ele fala "gostaria", é devidas alterações. A propósito, a
porque ele "realmente gostaria"! máquina não "pifou" novamente!

tensão. a resisto r em série serve para


limitar a corrente sobre o capacitor.
as valores típicos para R e C são: sem Snubber com Snubber sem Mov com Mov
R = 100 Q e C = 22 n F. V, v.
abserverm a diferença de compor-
tamento dinâmico entre um varistor e
um Snubberna figura 29. a Snubber
elimina o spike totalmente (tanto a
sobre como a subtensão), já o varistor
(indicado apenas para eliminação de
picos de tensão) elimina apenas o
pico superior, deixando a "subtensão" ~
J.

passar . •i.' li apenas o


Podemos encontrar no mercado I' "pico" do Spike
o varistor isoladamente, ou montado ~
f 100%
eliminado
do Spike ~ eliminado
como "filtro de linha" (figura 30). a
filtro de linha, além dos varistores,
possui alguns indutores e capacitores Fig.29 - Dinâmicado varistor(MOV) x Snubberem um Spike.
como filtros. Teoricamente, a função

12 SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001


do varistor é provocar um curto- Indutor de filtro
circuito em caso de picos de tensão, Fase
o que queimaria o fusível interrom-
pendo o transitório.
Ora, a maioria dos equipamentos
eletrônicos atuais funciona com fontes Neutro
I
I
chaveadas. Essas fontes, normal- I
I
,
mente, podem operar de 90 a 240 II
I
VCA. Isso significa que elas resistem
Terra • : •• :
(para uma rede 110 ou 127 V), a uma
sobretensão de 100 %, e a uma sub Ií~ha p/ i linha p/ : linha p/
linha : terra e : linha
de mais de 20 %! Além disso, a fonte, L I

internamente, tem vários capacitores ---------~ neutro p/ !----------


ou terra : terra i linha p/
e indutores (o próprio transformador, P/ neutro ,I II neutro
I ~ ---_.
por exemplo). Caso um equipamento I I
: : e neutro Fig.30 - "Filtro"delinha
desses queime por um distúrbio da
rede elétrica, dificilmente um filtro de
i ! p/ terra

linha o protegeria.
"coadjuvantes" esse equipamento a tensão novamente para a carga.
também têm varistores e capacitores Quando há energia elétrica, o banco
B) Equipamentos de proteção: de filtro. de baterias é mantido sob carga lenta
Os dispositivos ativos são mais e a energia segue para a carga via
eficazes que os passivos na proteção. inversor.
Podemos encontrar várias arquitetu- - No-break on-line: Quando não há energia, o banco
ras desses equipamentos, mas vamos O no-break on-fine, também de capacitores alimenta a carga
analisar apenas os três mais comuns conhecido como UPS (Uninterruptibfe também via inversor.
do mercado: estabilizador de tensão, Power Suppfy) é a melhor opção para Como a tensão é retificada e fil-
no-break off-fine, e no-break on-fine. se proteger dos distúrbios da rede trada logo na entrada, e a tensão para
elétrica. carga é provida através do circuito
- Estabilizador de tensão: A estrutura básica desse equipa- inversor, a maioria dos distúrbios são
O estabilizador de tensão é o mento (figura 32) é composta por três eliminados. A bateria, na essência,
dispositivo de proteção mais popular. blocos principais: retificador, inversor também funciona como um grande
Seu princípio de funcionamento pode e banco de baterias. capacitor.
ser analisado através de diagrama O bloco retificador retifica a rede As duas principais características
de blocos da figura 31. Observem elétrica e carrega o banco de baterias. desse equipamento são: a forma-de-
que temos dois blocos principais: o A tensão, uma vez retificada, alimenta onda na saída é sempre senoidal, e a
transformador com derivação (taps), e o bloco inversor, cuja função é alternar carga fica isolada da rede elétrica.
o circuito de controle e comutação.
Quando o circuito de controle
detecta uma variação de tensão
acima da esperada, ele comuta os
"taps" do primário do trafo segundo a
necessidade. Na essência, o circuito
de controle apenas altera a relação
de espiras entre primário e secundário
para compensar a queda, ou a sobre-
tensão. A comutação pode ser feita via Baterias
tiristores (SCR), ou transistores. Como em carga

Fig.31 -Diagramagenérico
doestabilizador
detensão. Retificador

Blackout

Baterias
em descarga

Fig.32 - No-break
on-Iine.

SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001 13


- No-break off-line:
"By-pass"
Bem mais econômico que o no-
break on-fine, o off-fine não configura
uma proteção tão eficiente. Retificador
Através da figura 33 podemos
perceber o motivo. Notem que a carga elétrica
fica "pendurada" na própria rede
elétrica quando essa se faz presente.
Somente na ausência de energia
é que o circuito inversor atuará e,
mesmo assim, a forma-de-onda de
saída é trapezoidal, e não senoidal.
Embora alguns sistemas possuam
uma fonte de alimentação tipo cha-
veada, e possam operar com essa
forma-de-onda, de uma forma geral
o equipamento fica mais susceptível
a falhas.
A carga, portanto, estará protegida
apenas quando isolada da rede,
situação essa que somente ocorrerá
Baterias
no off-fine na falta de energia.
em descarga
Bem, agora que já sabemos um
pouco da natureza dos distúrbios
e das arquiteturas dos sistemas de Fig.33 - No-Break
Off-Iine.
proteções, a tabela 7 abaixo mostra
um resumo da proteção mais indicada, Por essa razão a análise detalhada vas, maioria no parque industrial, a
em vista do distúrbio. da rede deve sempre fazer parte da redução da amplitude em 5 % poderá
rotina do técnico ou engenheiro de causar um aumento significativo de
campo. consumo, pois as perdas por calor
CONCLUSÃO A prova do desconhecimento aumentarão.
sobre esse assunto tornou-se evi- Isso sem contar os prejuízos cau-
A baixa qualidade da rede elétrica dente após a infeliz sugestão de sados por paradas não programadas
pode "mascarar" defeitos, levando o abaixar 5% na amplitude da tensão devido a sub-tensão, e queima de
técnico a trocas desnecessárias de para economizar energia. motores!
placas, e reincidência da falha. Com É bom lembrar que a maioria Como sempre faço, peço aos
certeza, isso não deve causar boa das cargas consumidoras não é pura- nossos fiéis leitores e colaboradores
impressão a nenhum cliente. mente resistiva. Para cargas induti- que continuem enviando suas opi-
niões sobre este, e demais artigos.
Tabela7 A sua opinião é fundamental para a
qualidade da nossa revista.
SOBRE-

r\;
BLACKOUT
Suoressores
SIM SIM
2-B
SIM
SIM 4 11 SAG
SIM?- SIM
SIM 11 1 311
SIM 2SIM
3S
4 IM 25 DISTÚRBIO
w
O
r'ifL-
Il. Geradores
SIM
siM
SIMSIM
PULSOSIM
SIM
Renulador
lU
Filtros eçÃO5611
SIM
siM
10 9
37
de tensão
suoressores
Estabilizadores
SPIKES
rJ\f\fvv
TENSÃO
deTENSÃO
SIM
tensão
~f\;vJ1
SIM
SIM1-R
SIM
SIM1
SIM
DISTOR

~ Até a próxima! -

Para quem desejar se apro-


fundar no assunto, seguem
alguns sites interessantes:

Para instrumentos de aná-


1) O Sag talvéz exceda a capacidade de regulação.
lise da rede elétrica:
2) O Spike pode ocorrer com velocidade e amplitude superior a proteção. www.esb.com.br
3) Caso a fonte seja comum, a redistribuição dos fios pode não ser eficaz. www.dranetz.com
4) O transformador pode não conseguir eliminar totaimente o distúrbio.
5) O dispositivo pode não atenuar o distúrbio.
6) Alguns estabilizadores não possuem boa regulação.
7) O blackout pode durar mais tempo de que a autonomia do sistema.
Para bases gerais:
B) Alguns no-breaks (ofl-line) não isolam a carga da rede.
www.dranetz.com
9) Alguns equipamentos não reagem eficazmente a sobretensões. (application notes)
10) O dispositivo deve recompor o sinal senoidal.
11) Problemas de tensão residuais entre terra e neutro,
normalmente, exigem redistribuição dos cabos e fios.

14 SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001


INFORME PUBLICITÁRIO

INTRODUÇÃO AO
TM

LabVIE PARTE II - Instrumentos Virtuais

Este capítulo mostra, passo a passo, como criar uma aplicação no


LabVIEW. Também lhe guiará através da Busca de Exemplos (Search
Examples) para ajudar-lhe a encontrá-Ias no LabVIEW.

Você aprenderá a fazer o na barra de ferramentas do painel ou execute o LabVIEW para acessar
seguinte: frontal para observar como o VI é sua caixa de diálogo.
. Criar um novo programa no Lab- executado. 2. Crie um botão de parada sele-
VIEW O VI construído gera infor- 5. Clique nos sliders, knobs e cionando Controls»Boolean»Stop
mações, analisa-as e grava em outros controles para observar como Button na Palheta de Controles (Con-
arquivo. eles afetam as informações. trol Palie te) , conforme é mostrado
. Utilizar a Busca de Exemplos 6. Pare o programa clicando em na figura 1.
(Search Examples) para encontrar Acquisition (Aquisição) e selecione a 3. Clique com o botão direito no
e executar um exemplo. opção Off (Desligado). objeto e selecione Visible Items»
Label no menu para mostrar ou escon-
der a etiqueta de texto para aquele
Busca de Exemplos Construa um objeto.
Instrumento Virtual 4. Use a ferramenta Positioning
Depois de completar o Tutorial na Palheta de Ferramentas (Tool
LabVIEW você está pronto para exe- Esta atividade demonstra como Pallete) para movimentar ou mudar
cutar alguns exemplos. plotar, analisar e salvar informações o tamanho dos objetos. Selecione
Esta atividade pode ser comple- no LabVIEW Windows»Show Tool Palette para
tada em aproximadamente 5 minu- Ela pode ser completada em apro- visualizar a palheta de Ferramentas
tos. ximadamente 30 minutos. (Palheta de Ferramentas). Figura 1.
1. Na caixa de diálogo do Lab- 5. Utilize o botão de navegação
VIEW, clique no botão Search Exam- Up na Palheta de Controles (Control
pies (Busca de Exemplos) para abrir Crie uma Interface de Usuário Palette) para navegar de volta à
a ajuda on-line e visualizar a lista com Palheta de Controles principal. Crie um
os exemplos do LabView. É possível criar uma interface gráfico do tipo forma de onda selecio-
Se o LabVIEW estiver executando, de usuário gráfica no painel central nando Controls»Graph»Waveform
feche todos os Vis inclusive o Demo VI utilizando controles e indicadores Chart. Este gráfico plota dados ponto
ou execute o LabVIEW para acessar na Palheta de Controles (Control por ponto. Utilize a ferramenta de
sua caixa de diálogo. Pallete). rotulagem (Labeling Too/) na Palheta
2. Selecione Analyses (Análise) na Esta atividade pode ser comple- de Ferramentas (Tool Pallete) para
categoria Demonstrations (Demons- tada em aproximadamente 5 minu- nomear o gráfico Random Plof.
trações). tos. 6. Selecione Window»ShowTools
3. Clique em Temperature System 1. Crie um novo VI selecionando Pallete para visualizar a Palheta de
Demo (Demo Sistema de Tempera- New VI na caixa de diálogo do Lab- Ferramentas. Utilize a ferramenta
tura) para abrir o VI de demonstra- VIEW de Operações (Operating Tool) na
ção. Se o LabVIEW já foi executado, Palheta de Ferramentas para modifi-
4. Clique no botão Run (Executar) feche todos os Vis inclusive o Demo VI car a escala do gráfico. Clique duas

SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001 15


vezes em -10.0 do eixo Y do Indicador
Random P/ot e digite 0.0 para modifi-
file .E.dit Qperate 10018 .6.roINse ~indm ....• 1::!elp car a escala. C/ique duas vezes em
10.0 no eixo Y do Indicador Random
~ 1:11 [ill113pt Application Font _I .••. J I~:ç;;f•. ll ::0';;"'- liet:J .•..] P/ot e digite 1.0 para modificar a
escala. O painel frontal poderia ser
~ comparado com a figura 2.
stop I STOPi
t:t A:
<t ,§ {~ Construa o Diagrama de Blocos
III +l1r /

~
'---,'~-
il
(-',

I....~
J
~/I Logo, a interface do usuário estará
aparentemente definida. Agora já
é possível criar o código fonte no
diagrama de blocos. Para este VI, você
gera números aleatórios variando de
O a 1 e plota-os no gráfico.
Você pode completar esta seção
em aproximadamente 5 minutos.
Eval 1 1. Visualize o diagrama de blocos
selecionando Window»Show Dia-
Fig. 1 - Adicionandoo primeiroelemento.
gram ou clicando na janela do dia-
grama de blocos.
08S.: Utilize os atalhos de teclado
File .E.dit Qperate 100ls grow,:e ~indow l::!elp
para mudar da janela do painel frontal
~11.IJ [ill 13pt Ap~li~at~otl~Otl~u El0~~ para a janela do diagrama de blocos.
Randon plot
1,0-
PlotO ri! 2. Os dois terminais no diagrama
de blocos correspondem ao botão
Stop e ao gráfico de forma de onda
Random P/ot no painel frontal. Sele-
cione Window»Show Functions

~ 06- Pallete para visualizar a Palheta de


stop I STOPi ~. Funções (Functions Palie te).
o. 3. Selecione Functions» Nume-
~ OA-
ric» Random Number (0-1). Con-
02- forme você arrasta a função Random
Number (0-1) para perto do terminal
Random P/ot, o LabVIEW desenha
0,0-, ,
O 100 automaticamente um fio. Quando
Time você solta o botão do mouse para
Eval 1 inserir a função, o LabVIEW conecta
automaticamente a função ao terminal
Fig. 2 - Acrescentandoo elementoPloter. com o fio.
4. Utilize o botão de navegação
j~ Untítled 1 Diagram x
Up na Palheta de Funções para voltar
File ~dil Qpetate loois frowse 'ti:indow J:!elp
a Palheta Principal de Funções.
~@}r~) II [í) ~ fr1.oJl' I 13ptt>,pplication Fonl I" 1~~~ Crie um Whi/e Loop selecionando
Functions» Structures»While
~
Loop. O While Loop executa todos
IRandon ~h~rnber10-' ]1 IRandon ploll os códigos que estejam dentro da
I DBL I
estrutura até que o terminal condicio-
nal receba o valor VERDADEIRO ou
FALSO. O valor padrão para manter o
/ooping executando é VERDADEIRO.
5. Posicione o cursor do mouse
m ~ IGLOBIILOCALI
no diagrama de blocos de maneira
que possa fixar o topo esquerdo
Eval ~
do Whi/e Loop no local que você
Fig.3 - Adicionandoo comandoWhileno Diagramade Blocos. desejar. Arraste o retângulo pontilhado

16 SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001


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diagonalmente até cobrir todos os


elementos que se deseja manter
f.dit Qper ate lools tlelp
dentro do looping. O diagrama de
blocos deverá corresponder com a
figura 3.
~i ~j~1 [ill [2?pt .6,~lication~~I~ El0~~
Randon plot PlotO ,.
1.0-
Faça as Ligações e Execute o VI
0..8-
A transferência de informações
entre os objetos do diagrama de
blocos é feita através de fios. Os stop ISTopl
fios têm diferentes cores, estilos e
espessuras, que variam de acordo
com o tipo de dado de cada um. Em
caso de um fio danificado, aparecerá
uma linha preta pontilhada. Quando
você terminar as ligações desta VI, 00-, I
pode-se executá-Ia do painel frontal 1545493 1545593
para observá-Ia plotar os dados para Time
o gráfico. Esta atividade pode ser
completada em aproximadamente 5 Eval ~
minutos.
Fig. 5 - Projeto em funcionamento.
1. Selecione Windows»Show
Tools Palette para visualizar a While Loop para Stop if True. Clique 6. Clique no botão Stop para parar
Palheta de Ferramentas. Selecione a com o botão direito no terminal con- o VI.
Ferramenta de Wiring na Palheta de dicional ou na borda do While Loop e
Ferramentas (Tool Palette). selecione Stop if True. A aparência
2. Conecte o terminal do botão do terminal muda. O diagrama de Adicionando Temporização ao VI
Stop para o terminal condicional do blocos deve surgir conforme a tela
While Loop. Para fazer isso, clique no da figura 4. É possível adicionar um atraso
terminal do botão Stop, mova o cursor 4. Visualize o painel frontal temporizado ao VI para plotar os
do mouse para o terminal condicional pressionando <Ctrl-E>. Selecione pontos vagarosamente no gráfico
para criar um fio e clique novamente Window»Show Tool Palette para em forma de onda com tempo conhe-
para conectá-Io. visualizar as Palhetas de Ferramentas. cido.
Observação: Quando a Ferra- Selecione a Palheta de Operações Esta atividade pode ser comple-
menta de Wiring (Wiring Too/) é posi- (Operating Too/) na Palhetas de Fer- tada em aproximadamente 5 minu-
cionada sobre um terminal, ele pisca, ramentas (Tol! Palette). tos.
e uma dica com o nome do terminal 5. Clique no Botão de Execução 1. Visualize o diagrama de blocos
aparece. (Run button) na barra de ferramentas pressionando <Ctrl-E>. No diagrama
3. Devido ao VI utilizar um botão para executar o VI. O painel frontal de blocos selecione Functions»
Stop, você deve mudar o comporta- deve assemelhar-se à tela mostrada Time & Dialog» Wait Until Next ms
mento do terminal condicional do na figura 5. Multiple e coloque e função dentro
do While Loop.
File .E.dit Qperate lools .6.rowse ~indow !:ielp
2. Utilize a ferramenta Wiring
para clicar com o botão direito
~ LQ[ill ~ ~~ L~~I~~pli~ali~n~ont
o terminal millisecond multiple
no lado esquerdo da função Wait
Until Next ms Multiple e selecione
IR andon Number (0·1li IR andon pioI I Create»Constant do menu.
~ 11 DBL li
3. Digite 250 em múltiplo de milis-
segundo para criar um atraso de 250
ms entre a geração dos pontos até a
plotagem para o gráfico. O diagrama
IGlOSI
de blocos deve assemelhar-se à
ilustração da figura 6.
Eval ~ 4. No painel frontal, utilize a Fer-
Fig. 4 - Unindo os elementos com a ferramenta Wiring. ramenta Operacional (Operating Too/)

SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001 17


6. Na conexão entre os terminais
file Idil Qperate lools !l.rowse ~indow tielp Random Number e Random Plot, crie

~I1illTí] ~~jU~~_~A~J:lli~a~o~"~o~t
uma outra conexão até o segmento
de fora do Loop. Conecte este novo fio
ait Until Next ms Mulliple no lado de fora do /oop para a entrada
10 data do VI Write to SpreadSheet
~ File.
IR andon Number (0·1 li 7. O quadrado laranja no While
.' v·"· , -tDl Loop é o terminal de saída de dados
~ ~'',' ~ . [1]:(. r~J"N
@ll:lIl
chamado de túnel. C/ique com o botão
direito e selecione Enable Indexing
no menu para permitir que o While
DJ
Loop colete dados e transmita-os ao
VI Mean como dado acumulativo, ou
.. ~?! seja, uma matriz 1 D. O fio rompido
?!Jl
~.I"'.
modifica-se para um fio laranja sólido
porque os terminais agora são do
Eval ~
mesmo tipo de dados, porém com
Fig. 6 - Adicionando um temporizador. uma espessura maior. O diagrama
e c/ique no botão executar (Run) topo do lado direito
e selecionar de blocos deve estar conforme ilustra
para executar o VI. Observe o Create»lndicator do menu para a figura 7.
efeito de retardo. Selecione File» criar um indicador numérico no painel 8. Retorne ao painel frontal e
Save As e salve-o como Random frontal para exibir o valor médio dos c/ique no botão Run para executar o
Number Examp/e. vi no Labview\vi./ib\ dados aleatórios adquiridos. VI. Quando você c/icar no botão
tutoria/.llb. 4. Selecione Functions»File Stop, verá a média dos dados e a
1/0»WriteTo SpreadSheet File.vi e caixa Choose file to write, que irá
posicione o VI no diagrama de blocos sugerir nomes do arquivo para salvar
Adicionando Análises fora do While Loop. o Random Number (data.txt).
Devido ao VI Mean estar fora do
e Arquivo 1/0 ao VI 5. Utilize a ferramenta de Wiring
(Wiring Too/) para criar uma linha While Loop, este não aparece até
É possível tirar a média de pontos conectando a função do Random c/icar no botão Stop.
de dados aleatórios coletados e salvá- Number e o X dentro do terminal do 9. Utilize qualquer editor de texto
Ias em um arquivo como planilha. VI Mean. C/ique no segmento do fio para abrir data.txt e visualizar os
Esta atividade pode ser com- existente entre a função do Random dados.
pletada em aproximadamente 10 Number e o terminal Random Plot.
minutos. Conecte este fio ao terminal X do VI 06S.: A solução para esta ati-
1. Visualize a janela do diagrama Mean. O segmento do fio rompido vidade pode ser encontrada no
de blocos do Random Number Exam- indica que você está tentando ligar Lab V/ EWI vi./ib \tutoria/. IIb \Random
pie VI criado. Se o VI ainda não dados de diferentes tipos. A correção Number Examp/e So/ution. vi.
está aberto, selecione File»Open e
procure pelo Random Number Exam-
dos fios rompidos está no Passo 07
(Step 7).

pie VI no /abview\ vi./ibltutoria/. IIb.
Selecione Window»Show Func- jgUntiUed
-~---~-~--~ 1 Oiagram' ~ ;:~"~:~

tions Palette para visualizar a Palheta File Idit Qperale lools !l.rowse ~indow tielp

de Funções (Functions Pa/ette). ~ (1)[ill[í]~c~~:'I13Pt.l\pplicalionFont .1"ll~!;i"ll'o!:J"lletJ'·J


2. Selecione Functions» Mathe-
'Wait Until Nexl ms MultiDle
matics»Probability and Statis-
tics» Mean.vi e posicione o VI na
diagrama de blocos do lado de fora
~ml
do Whi/e Loop.

~I
Nota - É importante posicionar o
VI Mean fora do While Loop porque o
dado é computado apenas depois do
While Loop coletar todos os dados.

3. Utilize a Ferramenta de Wiring


(Wiring Too/) para c/icar com o botão Eval ~
direito no terminal do VI Mean no Fig. 7 - Adicionando saída de arquivo l/O.

18 SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001


TENDENCIAS DE MERCADO
EngO Marcelo Thalenberg
marcelo. thalenberg@avnet.com

MERCADO DE COMPONENTES desenvolvimento específico. O site um e-mail com os dados de sua


ELETRÔNICOS: PREÇOS http://www.avnetmarshall.com/ empresa e dos produtos eletrônicos
E TENDÊNCIAS dynamic/html/html/playground.htm que fabrica.
possui a informação de dezenas de A Agilent acaba de lançar
Os itens escolhidos para a tabela kits de diversos fabricantes. Visite-o e transceivers para Gigabit Ethernet,
deste mês mostram como o mercado conheça o adequado a seu desenvol- iSCSI (protocolo de Internet para inter-
de memórias, cristais e indutores está vimento. face de sistemas de computadores de
estável e diversos itens com preços pequeno porte) e aplicações de fibra
em queda. SEMINÁRIOS ótica.
O mercado americano de compo- Os transceivers HFBR-5710L,
nentes eletrônicos estabilizou-se em A National Semiconductor deve- HFBR-5701 L, e HFBR-5730L - são
um patamar menor do que o ano pas- rá realizar um seminário de circuitos compatíveis com as especificações de
sado; as indústrias adaptaram-se a lineares no segundo semestre, exclu- SFP (Small Form-factor Pluggable
esta nova realidade, inclusive com sivo para engenheiros projetistas. Multi-Source Agreement(1)), Gigabit
demissões em suas fábricas. Caso você seja um engenheiro de pro- Ethernet e iSCSI, IEEE 802.3, além
Os dados acima foram retirados jetos envie um e-mail com os dados de ANSI X3.230 para fibras óticas. As
do síte http://www.avnetmarshall. de sua empresa e produtos que fabri- especificações deste produto e proje-
com/dynamic/barometer.cgi e mos- ca para podermos cadastrá-Io e envi- tos referência podem ser vistos e des-
tram os preços em US$ praticados no ar o convite. carregados do site :www.agilent.com
mercado americano e os prazos de Iview/networking.
entrega em semanas. Para outros EMPRESAS E
itens visite o site. PRODUTOS Sunon
Sempre que eu penso em micro-
KITS DE DESENVOLVIMENTO A Phillps lançou um portfólio de ventiladores me lembro que perdi uma
seus componentes em CD-ROM; eu CPU porque um deles danificou-se. A
É sempre uma dificuldade encon- tenho 10 jogos para destinar a Sunon é um fabricante de microven-
trar a ferramenta adequada para seu engenheiros de projetos que enviem tiladores (não muito conhecida no Bra-

ESTÁVEL
ESTÁVEL
3ESTÁVEL
MESES
QUEDA
PREVISÃO 10
14
IMEDIATO
DEDE312
ESTÁVEL
ENTREGA
TENDÊNCIA
QUEDAIMEDIATO
QUEDA
QUEDA
PRAZO 8DE ENTREGA
(SEMANAS) $0.103
$0.2176
$0.046
$2.35
$2.50
$3.75
$1.4912
$12.50
$5.15
$3.50
PREÇO
SMD
5X7
4 MEG
256k Chip
ceramic
32k X121020%
820MHz
3 VTSOP Osc. (F4100-200)
Slow Bytewide

SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001 19


siI) com excelentes produtos para a tam seu excesso de peso adquirido 2 - Produtos de pedal alimenta-
ventilação de equipamentos eletrôni- exercitando-se em bicicletas e estei- do por bateria E-bike
cos. Visite o site www.sunon.com. ras ergométricas, com perda de peso
pessoal e de nossa energia. Lee lacocca, ex-presidente da
Pulse Podemos fazer ligeiras modifica- Chrysler é um dos fundadores da EV
Transformadores projetados para ções nesses aparelhos, conectando- Global Motors, sediada em Los
interface de produtos de telecom e os a dínamos e alternadores que, por Angeles, empresa que produz veícu-
banda larga ISDN, E1, onde achá-Ios? sua vez, carregam baterias gerando los movidos a energia elétrica.
A Pulse é um fabricante especi- energia eletrica produzida pelo con- O primeiro veiculo é uma bicicleta
alizado em transformadores para sumo de arroz e feijão. elétrica com motor de 400 W movido
telecom e áreas afins. Visite o site Provavelmente, uma boa acade- a bateria, que pode chegar a movi-
abaixo e veja porque: http://www.av mia não teria mais custos de ilumina- mentar a bicicleta a 29 km/h em su-
netmars ha II.com/dynam ic/htm I1 ção devido a energia gerada pelos alu- perfície plana, e custa perto de
mfrs/val/gateway/pulse.htm nos e tecnologia. US$1.000,00 nos EUA. Conheça mais
Como desenhar um produto des- no site: www.ebike.com.
PROJETOS se gênero? Usando um alternador e
um sistema de controle de motor com 3 - Interface analógica para cen-
1 - Produtos eletrônicos alimen- DSP ou microcontrolador para ofere- trais telefônicas
tados pelo pedal cer a resistência adequada a cada tipo
de atleta. O circuito UNICSLlC14 da Intersil
Em épocas de economia de ener- Existem notas de aplicação de con- junto com o TCM38C17 -Quad Combo
gia elétrica que tal voltarmos ao tem- troles de motor com DSP dos fabrican- da Texas formam um interessante con-
po do pedal? Você se lembra das má- tes Texas, Motorola e National que junto para novos projetos de placas de
quinas de costura do tempo de nos- poderei enviar a profissionais de pro- assinante de centrais telefônicas e
sas avós? E dos faróis de bicicletas jeto. Visite também o site http://www. PABX.
alimentados pelo dínamo? Bom, hoje national.com/appinfo/powerl que Caso você deseje a nota de apli-
os seres humanos de sociedades possui ferramentas interessantes para cação sobre o assunto eu posso enviá-
tecnologicamente avançadas gas- esse tipo de desenvolvimento. Ia por e-mail. -

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20 SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001


No primeiro artigo desta
série sobre o microcontrola-

MSP430
dor MSP430, da Texas Instru-
ments, analisamos a arqui-
tetura deste componente e
mostramos como ele pode
PARTE 11
ser usado em aplicações que
envolvam o processamento
digital de sinais, apesar dele
não ser um DSP. Os seus MEDIDOR DE CONSUMO
recursos internos incluindo
um conversor analógico-digital DE ENERGIA
de alta performance permitem
que ele seja localizado num ~e.g'~
ponto intermediário entre os
microcontroladores comuns e
os processadores digitais de
Os medidores comuns de con- em quantidade proporcional ao con-
sinais, o que o torna extrema- sumo.
sumo de energia se baseiam em
mente atraente para certas dispositivos mecânicos (motores) O trem de pulsos correspondente
aplicações como as que dare- que acionam ponteiros indicadores será então aplicado ao MSP430 que
mos como exemplos nos pró- na maioria dos casos. No entanto, excitará diretamente um display indi-
ximos artigos. no mundo atual onde predomina a cando a quantidade de energia con-
tecnologia digital já não se aceita sumida a ser totalizada. Para imple-
Neste primeiro artigo prá-
que as empresas que forneçam ou mentar um projeto com esta metodo-
tico, mostraremos justamente logia pode-se empregar qualquer
consumam energia não empreguem
uma aplicação bastante em medidores com tecnologia mais avan- dispositivo da família MSP430.
evidência em nossos dias de çada (e inclusive mais precisa). Assim, No segundo método temos o
contenção do consumo de os tradicionais medidores de consumo cálculo da energia feito diretamente
energia elétrica: um medidor que são usados nas instalações pelo MSP430 utilizando-se para esta
elétricas podem ser substituídos finalidade o conversor analógico-
digital de consumo ~e energia, perfeitamente por uma versão digital digital interno de 14 bits para se tomar
que se torna extremamente com base no MSP430. como base a corrente e a tensão.
simples ao ser baseado nos Existem dois métodos para empre- Neste caso, apenas o MSP430C32x
recursos que o MSP430 ofe- gar o MSP430 num medidor de ener- pode ser empregado.
rece. O projeto é da Texas gia elétrica (kWh - quilowatts x hora, Na figura 1 mostramos os dois
por exemplo). processos na forma de blocos.
Instruments e o leitor poderá
O primeiro consiste em se amos- Evidentemente, o segundo método
ter a literatura completa em
trar a energia num circuito de entrada é uma solução melhor, uma vez que
inglês acessando seu site: com sensores, tais como de efeito- ele usa apenas um chip em lugar de
(http://www.ti.com). Hall, transformadores de corrente, dois, o que reduz os custos de um
etc., e neste circuito produzir pulsos medidor.

.-.
Fig.1- Doismétodosde
medidausadosemmedidores
deenergia. -.... -.-C,-'.0
=. -. =.
..-.
SVCC COM
SEL =>11 SVCC COM==>LCD
SEL
Circuitodeentrada/sensor
e
contagem depulsosproporcio-
nalaoconsumo
Tensão --.. A1
PO.X Periféricos PO.X • Periféricos
Pulsos PO.y Usodomódulo
Corrente --.. AO
ADCparaleiturade
Vss VCC
tensãoe corrente,
VSS VCC
paraposteriorcál-
culodoconsumo.
I I I I

SABER ELETRÔNICA NQ343/AGOSTO/2001 21


I· -a Fig.2 - Temporização
no
ReducedScanPrincipie.
t Valor ADC (passos)
Tensão Corrente Tensão Corrente
3FFFh--l-100% SVCC 95% SVCC

----------- ••• , Tempo

t/ARRJ
•••
Tempo
Tempo
•••.
1

de repetição
5%SVCC
OOOOh-+- AVSS
Descreveremos, portanto, a apli- de desvios de freqüência da corrente Fig.3 - Alocação
dafaixadoADC.
cação desse método num projeto alternada e também do tempo de
completo usando o MSP430. latência das interrupções do microcon- Neste caso, teremos um ponto comum
trolador. de zero volt para servir de referência
Tabelas com os erros obtidos conforme exigido neste tipo de apli-
PRINCíPIO DE MEDIDA com diversas freqüências podem ser cação. Na figura 4 indicamos como
consultadas na documentação da isso pode ser obtido.
o princípio de medida é deno- Texas Instruments. No entanto, também é possível
minado "Reduced Scan Principie" usar um terra virtual com o circuito
(propriedade intelectual da Texas integrado TLE2426, veja a figura 5.
Instruments que só pode ser utilizado O CONVERSO R ANALÓGICO Com este recurso, todas as ten-
com seus microcomputadores) onde DIGITAL DO MSP430 sões estarão referenciadas no zero
se mede em intervalos regulares volt deste circuito que corresponde
de tempo a tensão e a corrente no Neste projeto, o conversor analó- à sua saída.
circuito multiplicando-se um valor gico-digital (ADC) do MSP430 mede
pelo outro e considerando-se o tempo a tensão entre os pontos Avss e SVss r2,5V
para se obter a energia consumida com uma resolução de 14 bits. Na AVCC
por amostragens. figura 3 mostramos que a corrente • SVCC
Para se conseguir maior segu- e a tensão vindas das interfaces 2,5V
rança na totalização dos valores, cada dos sensores são colocadas num A1
corrente e cada tensão são usadas intervalo de valores de 90% da faixa
duas vezes no cálculo, conforme - 2,3 V a 2,3 V
total abrangida pelo conversor de
ilustra a figura 2. modo a se garantir uma medida cor- OV AO
Assim, a corrente é em cada ins- reta. Essa faixa de variação pode ser
tante multiplicada pelo valor de tensão modificada, se necessário. - 2,5 V
anterior e posterior, que são amos- Como referência é recomendado AVSS
tradas. Na verdade, multiplica-se que se utilize a tensão de Vcc/2 para
DVSS DVCC
a corrente pela soma dos valores se evitar problemas de precisão.
(considerando-se isso nos cálculos) Tabelas e informações contendo I I
para se ganhar velocidade no proces- os cálculos completos da conversão - 2,5 V 2,5 V
samento. empregando este processo e os
Fig.4 - Fontesimétricapara
A principal vantagem deste pro- eventuais erros introduzidos podem sensoreamentodo níveldetensão.
cesso é reduzir o erro causado por ser obtidos na documentação da
problemas de deslocamento de fase Texas Instruments. 5V
que ocorrem quando cargas indutivas A empresa, nesta mesma docu-
ou capacitivas estão sendo alimenta- mentação, fornece meios de se reduzir AVCC
das. os erros, caso seja necessário, tais SVCC
5V
No caso de se medir o consumo como usar um segunda faixa de
num sistema multi-fases, o "Reduced hardware ou utilizar uma segunda A1
Scan Principie" é aplicado a todas as faixa de calibração.
fases, uma após a outra (os cálculos No caso da medida de consumo -2,3Va 2,3V
que mostram os erros inerentes é preciso usar um zero virtual de 2,5 V AO
deste procedimento estão disponíveis referência de tal forma que as tensões
na documentação da Texas Instru- acima deste valor sejam tratadas OV AVSS
ments). como positivas e as tensões abaixo
Outras vantagens importantes como negativas. DVss DVCC
deste processo são: precisar de Para se obter uma referência
metade das medidas, exigir apenas comum no meio da faixa do ADC, dois I I
um ADC (comparados aos 6 dos OV 5V
reguladores de tensão com saídas de
métodos usuais), ser independente +2,5 V e -2,5 V podem ser utilizados. Fig.5 - Terravirtualcomo TLE2426.

22 SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001


o TLE2426 exige uma corrente de 5V
I carga
alimentação de 170 IlA (sem carga) _ 230 V
e tem uma impedância de saída de
apenas 0,0075 ohms .
---~,,--- SVCC
AVCC

.ryy-y-.
Finalmente, uma outra forma de Rex
se obter a tensão de referência de 1,6 MO
metade da tensão de alimentação
faz uso de um divisar de tensão com
dois resistores, conforme indicado •.•• ICS
na figura 6.
1,25 V A1

5,6kO
AS MEDIDAS DE CORRENTE
AVSS
SVCC DVSS DVCC
o principal problema da medida
Ics =4 x Rex OV
de corrente é a faixa dinâmica de I I
valores de entrada muito grande, indo OV 5V
de 0,1% a 1000% do valor nominal. Os Fig. 6 . Referência usando resistores.
dois métodos mais freqüentemente
usados para se obter estas medidas cruzando esta abertura chega a uma mente na rede de energia as tensões
contornando este problema são vistos bobina com núcleo de ar que não se mantêm quase que constantes
na figura 7. está carregada. A pequena tensão em relação ao tempo. Na figura 9
O primeiro, faz uso de um shunt de saída Vfc desta bobina pode ser mostramos os dois métodos que
onde um amplificador operacional amplificada, integrada e medida pelo podem ser usados para a medida
mede a queda de tensão sobre o MSP430. da tensão. O primeiro faz uso de um
resistor de shunt. O valor desta tensão Este método tem como vantagens divisar resistivo e o segundo emprega
depende da corrente, como sabemos. o isolamento da rede de energia e a um transformador de tensão.
Para se obter o mínimo de erro o impossibilidade de haver saturação Informações sobre os cálculos dos
amplificador operacional não pode ter pelas componentes DC da corrente componentes tanto dos processos de
um deslocamento de fase maior do devido à abertura no núcleo. As des- medição de corrente quanto de tensão
que 0,1 graus. vantagens estão na pequena tensão podem ser obtidas na documentação
Este circuito tem a vantagem de de saída oriunda das perdas do aco- da Texas Instruments no endereço
ser simples, mas apresenta perdas plamento e a produção de picos de citado no início do artigo.
com correntes elevadas e tem tensões tensão en razão da resposta rápida
muito baixas de saída quando a de freqüência quando cargas são
corrente é muito pequena. Outra comutadas rapidamente. UM MEDIDOR DE
desvantagem é que esta configuração CONSUMO BIFÁSICO
só pode ser usada em medidores
monofásicos. MEDIDAS DE TENSÃO Feitas estas considerações, pode-
O segundo utiliza um transforma- mos propor um projeto prático que é
dor de corrente. A tensão de saída As medidas de tensão são feitas o de um medidor bifásico 120+ 120V

-
deste transformador depende da de forma mais simples, já que normal- com 60 Hz e que pode de ser facil-
intensidade da corrente que circula
em seu enrolamento primário. Icarga
Wprim
As principais vantagens do uso
Vivo Vivo -, 'J.....}v
do transformador de corrente são o
isolamento da rede de energia e a Wsec
precisão elevada obtida, além de se
Carga
poder comutar facilmente as faixas. Carga
A desvantagem é a sensibilidade
a componentes DC no circuito que
podem levar o transformador à satu-
ração e o custo mais elevado.
Uma terceira solução importante
que deve ser considerada é a que
Neutro

R1r
RSHUNT
Neutro

-
VOUT

emprega um núcleo de ferrite como Transformador


sensor, observe a figura 8. de corrente
Neste caso, a corrente de carga
flui por um enrolamento simples no R3 I Shunt
núcleo de ferrite, o qual tem uma Fig. 7 . Medidas de Corrente.
pequena abertura. O fluxo magnético

SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001 23


Fig.8 - Usodo
núcleodeferrite.

Núcleo
de ferrite
Núcleo

-
de ferrite

VOUT
~'
RM C1 Wpnm
R2-~2,5 Vde ferrite
INúcleo
carga~J
Neutro
Iload
Núcleode ferrite
compensada I '"°1~w,~
OV

mente adaptado para as redes de


117 e 127 V que são encontradas
normalmente no Brasil. Vivo
A seguir, são dados dois circuitos
que empregam transformadores de
corrente.
Na figura 10 temos então o pri-
Neutro
meiro circuito prático que faz uso de
dois transformadores de corrente. ADC I VSEC
Neste circuito, o MSP430 mede a Divisor RC
lvsEc OV - ADC
tensão entre Avss e Svcc com uma comresistor
OV Transformadorde tensão
resolução de 14 bits. Para se obter Fig.9 - Medidasdetensão.
uma referência em metade da tensão
de alimentação temos uma fonte Uma possibilidade muito interes- programadas para os circuitos apre-
simétrica. O MSP430 mede a tensão sante é a apresentada no circuito da sentados.
em intervalos regulares e a multiplica figura 13. A interrupção da porta do timer
pela corrente. Para ter uma referência Neste caso, a leitura pode ser feita universal (UT/PM) lê a saída do ADC,
para esta medida é usado um diodo remotamente por um receptor. Este prepara e inicia a medida seguinte. A
LM385-2.5 que fornece um terra recurso permite que o agente leitor de interrupção do ADC não é usada.
virtual para o circuito. A tensão neste consumo no caso de uma aplicação O tempo de instruções é mostrado
diodo é medida em intervalos regula- residencial, não precise ter acesso em ciclos de CPU (MCLK= 2,097
res servindo, então, como referência. ao medidor. Basta colocá-Io a uma MHz). A temporização do ADC utiliza
Na figura 11 temos a seqüência certa distância (do lado de fora da um ADCLK = 1,048 MHz (MCLK/2).
das medidas para o medidor de duas residência, por exemplo) usando um Nesta figura, temos os tempos
fases, conforme já explicamos, pelo receptor acoplado a um registrador, e sem as latências devidas a outras
princípio "Reduced Scan Principie". transferir diretamente sem fio a leitura interrupções. Se estas latências
O segundo circuito, que faz uso de para uma memória que, depois, será forem incluídas, o tempo total da
um transformador de corrente, possui lida pelos computadores da empresa temporização poderá aumentar em
um software de offset. Ele é mostrado fornecedora. diversos ciclos. Este fato deve ser
na figura 12. Na documentação da Texas, além considerado numa programação em
Neste circuito, são usados diviso- das características dos dois medido- tempo real. Os cálculos mostram,
res de tensão resistivos para fornecer res que são dadas para 120/240V e 60 entretanto, que esta latência de inter-
a referência de tensão, fixando-a em Hz, temos também informações sobre rupções não influi na precisão das
metade da tensão de alimentação. medidores monofásicos para redes medições.
Os resistores deste divisor devem ser de 230 V com 50 Hz e medidores O software para a aplicação
escolhidos de tal forma que sejam trifásicos para redes de 50 Hz. pode ser obtido através do site
menores que a impedância da fonte http://www.sabereletronica.com.br/
do ADC, e mais, não há necessidade downloads.
de bateria para backup, uma vez que TEMPORIZAÇÃO E SOFTWARE
de tempos em tempos a quantidade Componentes do sistema:
de energia totalizada é gravada na Na figura 14 temos o diagrama Microcomputador MSP430P325
EEPROM. de temporizações que devem ser LCD com até 10,5 dígitos (4 MUX)
24 SABERELETRÔNICANº343/AGOSTO/2001
Transformador de corrente
Vivo
Fig. 10' Medidorbifásico

Chave de faixa
I Carga
240 V
com doistransformadores
de corrente(T1,T2).

Carga
120V
Neutro
:1 :1LI 1:1:- U C C -I CI
1_._1. I. I 1__ I 1 _11_1 1.1_1
Transformador COM-----".
SEL--./
de corrente _ .1l'l1il
TP.O
Vivo T2

TP.1 TP.3
IR-IF TSS721
MBUS o~.'
•II Pulso
2,5V Ws
CLK
DATA
2x PO.1•PO.3 I TP.2 I TXD
EEPROM I
po,O
PO.4
PO.5 5V-AVCC
VCC RCV ·1~V\.r+
2,2Mn DVCC
PO.2
SVCC
*-1--2,5V
5Chave
V Bateria

A5
AO
Tensão
Corrente A3A1
A4
Referência
A2
Terra virtual

2x
33kn
82 kn

TLE2426C
LM x 85 Uref
AVSS
DVSS
OV

I
OV

· EEPROM de 128 bytes (256 bytes) - Dados de calibração d) Referência de tensão


· Interface de corrente e chaves de - Número do medidor e outras identi- Não será necessária essa refe-
comutação de faixas de corrente ficações rência com o LM385-2.5, se forem
Fonte de alimentação incluindo o - Totalização da energia medida em usados dois reguladores de 2,5 V.
gerador de offset do ADC intervalos regulares
Interface M-BUS (TSS721) - opcio- - Dados estatísticos ou outros e) Periféricos
nal - Características de erros. Podem ser usados os seguintes
Interface infravermelha periféricos:
Diodo de referência LM385-2.5 c) Interface Infravermelha - Saída de pulsos - esta saída
· Outros Periféricos. Esta interface permite transfe- pode ser empregada para detectar
rência de dados bidirecionais para quando uma certa quantidade de
Observações sobre os compo- calibração, testes e leitura. Uma energia é consumida podendo
nentes do sistema: das portas PO pode ser usada com acionar algum tipo de indicador
a) LCD - pode ser de qualquer sua interrupção para realizar esta (alarme, corte de energia no caso
tipo comum e o número de dígitos transferência de dados. de racionamento quando a cota
depende do esquema de multiple- for ultrapassada, etc.). Ela também
xação. Os segmentos não ,-----------------------, pode ser utilizada para acionar

usados podem ser empre- 11 a ti indicadores mecânicos.


gados para mostrar palavras Vr Vs Ir Is Vr Vs Ir Isr. V - Interface de teclado.
completas como kWh, Ws, - Correntes de ate 1,5 mA
etc. IIIIII!II!I!I!!I!II com 0,4 V podem ser usada
111/ARRII I ••••• Tempo para acionar LEDs
b) A EEPROM vai arma- : Tempo : - Relés - podem ser excita-
zenar dados que não podem :_ de repetição •••••• 1 dos com o uso de um transistor
ser perdidos durante cortes I NPN como interface.
Fig. 11' Temporizaçãopelo ReducedScan Principie.
de energia tais como:

SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001 25


Transformador Fig. 12 - Medidor bifásico
Vivo T1
'-..Á./
rv-v-y-..'
v'-----..
de corrente

Chave
com transformador de cor-
rente e software offset.
Carga
de 240 V
faixa

Carga

.-.
120 V
Neutro
=- =- I.J I =-=- U C C -I Q
Transformador Carga COM=>
SEL
1_._1. I. I 1__ I I _I l_I 1.1_1
de corrente 120 V
TP.O
Vivo
~,
,"YV

Tensão
Corrente A2A1
,
AVCC TP.1
2x Referência PO.6
A3
5V
1,9 fvl1 SVCC I CLK
TSS721
TP.2 IR -IF DATA
MBUS
Terra virtual A4
AOI
PO.1 PO.3
• TXD
EEPROM
PO.O I RCV ~
PO.2

2x
50 kn

Chave
PO.4 0'0 2,5V

RF de DVsS.
Antena PO.5 DVCC
5V Pulso Ws

j

OV I 1 I AVSS

AC Down
OV
3,5V
MOD
M6dulo
CONCLUSÃO
2, 5 V - Conversor
- 2, 5 V - de tensão Para o projeto de um medidor
Frequência
monofásico com o uso do MSP430,
MPS430
de ajuste podem ser obtidas as seguintes
características:
· Medidor de classe 0,5 para a faixa
de 0,5 a 130 A
Fig. 13 - Transmissão de dados sem fio. · Erro de 0,2% de 300 mA a 40 A
· Usa toda a escala de 14 bits do
UT/PM UT/PM ADC para corrente e tensão
Interrupção Inicia Interrupção · Usa o "Reduced Scan Principie"
conversão · Usa terra virtual
12c 132 ADCLKS (tc)
· Pode medir correntes menores que
UT/PM Restart 25 mA.
li I
Lê o
ADC
RET
C;;,~;,;.~
~'-m-;'~i)
~ ADC
Nota:
I I I
I I 1
I
I I J

I
1
ACKU6; 32,758 kHz Na próxima edição volta-
I
22c eI
,
ti I I MCLK; 2,0972 kHz remos com mais um projeto
I
1'4

I••••••
I 39c --I 1
I
1
I
ADCLK; 1,0486 kHz
1
onde exemplificaremos o uso
do MSP430 em funções que
:. ~I1 I combinam o processamento
136,4 ~s I
digital de sinais com a de um
:. 183,1 ~s ~ ACKU6
I microcontrolador bastante ver-'
,. 152,6 ~s ~ ACKU5 sátil. •
Fig. 14 - Temporização para o Reduced Scan Principie.

26 SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001


MICROCONTROLADORESMSP430 com memória Flash
Quebram a barreira de 1uA de consumo.
• Microcontroladores RISC de 16 bits de
baixissimo consumo (800nA no modo
Standby)

• Ideal para aplicações portáteis aonde o


consumo de bateria é um fator
preponderante

• Oscilador digitalmente controlado


(OCO) permite ir ao modo ativo, saindo
do modo de baixo consumo (sleep)

• em menos de 6us

Circuito supervisório de brown-out,


bootstrap loader para programação In-
circuit da memória interna flash

• Timer de 16 bits e um driver para LCD


de 98 segmentos

• Comparador analógico e portos de EIS

MSP430F412 4KB Flash $2.55 (1 Ku) FOB USA • Faixa de alimentação de 1.8Va 3.6V
MSP430F413 8KB Flash $2.90 (1 Ku) FOB USA
com performance de até 8MIPS

MSP 430 Road Map

Flash

OEM ROM
lCD Driver ••••
..,
'
".
/
Flash
lCD Drlver

Os primeiros membros da família MSP430, microcontroladores RISC de


16 bits a quebrar a barreira de 1 uA de consumo são MSP430F412 e
.
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,
"' ..
'
~.
/-'" "" • _
•..........
'."
•..•• ~••J "
•.........
.
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MSP430F413. A ferramenta de desenvolvimento (MSP-FETP410) já se ....•.... , •................
•..."" h •..."."
encontra disponível para começar a desenvolver com esses novos '
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microcontroladores .
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TECNOLOGIAS AVANÇADAS linhas de produção já existentes, o que do pela Universidade de IIlinois em


permite que a nova tecnologia seja Urbana-Champaign (www.uiuc. edul)
Transistores Alcançam Freqüên- comercializada rapidamente com um que, com apoio adicional do Critical
cia de Comutação de 210 GHz custo mínimo. A IBM prevê que chips Research Institute da mesma Univer-
de 100 GHz já estarão disponíveis no sidade, deve estender a vida útil de
A IBM diz ter construído o transis- próximo ano. Veja a figura 1. placas de circuito impresso, onde
tor mais rápido do mundo, baseado em microfendas podem levar a falhas elé-
tecnologia de silício germânio (SiGe). Placas de Circuito Podem tricas, bem como em estruturas de
Anuncia-se que o dispositivo pode al- se Auto-Restaurar aviões e outras aplicações aeroespa-
cançar velocidades de comutação de ciais. Inspirado em sistemas biológi-
210 GHz drenando uma corrente de O "U.S. Air Force Oftice of Scientific cos nos quais os danos disparam uma
apenas 1 mA. Isso representa um au- Research" está financiando o desenvol- resposta restauradora, o novo materi-
mento de 80% na velocidade e uma vimento de uma nova resina plástica al contém microcápsulas de material
redução de 50% da corrente, quando que repara automaticamente quebras reparador. Quando uma estrutura co-
comparado com os projetos atuais. Es- causadas por stress, corrosão e ida- meça a se quebrar, as microcápsulas
se fato é particularmente interessan- de. O material está sendo desenvolvi- se rompem e liberam o agente restau-
te porque acreditava-se que a máxi-
ma velocidade que era possível alcan- c
.Q
çar com o silício seria de 200 GHz. <õ

Em geral, velocidades mais altas (;


a.
(;
são alcançadas em transistores pela Ü
redução da trajetória da corrente atra- "'-'-o
Q)
S-o
:.c;.E
vés deles. Nos materiais padronizados U ~E
ro
de silício, o fluxo é em sentido hori- :2:
'" a.
Q)

'"o
zontal e encurtar o trajeto da corrente c c
Q) 'ro

é relativamente difícil. O novo disposi- °00


:J -o
o
tIlro
tivo da IBM, denominado transistor - N
ctí °C

bipolar heterojunção, conduz a corren- o -:Jo


C
.-
<õ ro

te verticalmente. Como é muito mais c o


• •... 2~ 'roc
fácil afinar a altura do material SiGe, E o
ro '"
uma camada mais fina resulta em au- -o::J
ro
'(ij
mento considerável da performance. 2
Dado que os transistores são blocos ü(;
básicos da construção de chips o
Õ
LL
semicondutores, esse desenvolvimen- :1",.. •.••.....
'
to pode levar novos dispositivos a um
nível mais alto de performance. Os Fig.1- A IBMconseguiu
aumentara performance
deumtransistor afinandoacamadadeSiGe,
chips SiGe podem ser construídos nas encurtando
assimo percursodacorrenteatravés docomponente.
28
SABER ELETRÔNICA Nº 343fAGOSTOf2001
rador na região danificada via uma mento de imagem. Trinta e seis A Compaq Descarta o
ação capilar. Quando o agente entra câmeras foram instaladas em locais Processador Alfa
em contato com um agente cataliza- estratégicos.
dor, a fenda é fechada através de um As autoridades asseguraram ao Em 1998 ele era o produto futuro
processo de polimerização. Embora o público que qualquer imagem que não da linha de servidores da Compaq. Em
produto só seja disponível comercial- bata com algum criminoso procurado 2001 ele encabeça os produtos a se-
mente daqui a uns 5 a 10 anos, os será imediatamente descartada. Isso, rem descartados na linha de
resultados preliminares são altamen- entretanto, não satisfez advogados pri- tecnologia de computadores da
te promissores. Veja a figura 2. vados que lembram a famosa novela Compaq Computer Corp (www.
de George Orwell, 1984. "Este será o compaq.com), que prepara seu novo
Grande Irmão implementado" , diz produto para substituir a família
COMPUTADORES E REDES Jack Walters, do capítulo de Tampa, Itanium da Intel em sua nova linha de
da American Civil Liberties Union. "Eu servidores. Em um acordo plurianual
Computadores e acho que isso justamente abre as por- que foi anunciado em junho, a
Câmeras de Vídeo Usados tas para ele estar em qualquer parte". Compaq vai passar a tecnologia cha-
em Vigilância de Ruas Um sistema similar foi usado du- ve de seus processadores para a Intel
rante o "2001 Super Bowl XXXV", em e consolidar com isso uma linha de
Ignorando os argumentos da janeiro último, no James Stadium de servidores de 64 bits baseados na ar-
"American Civil Liberties Union" e de Raymond. Durante o jogo, ele identifi- quitetura do Itanium até 2004. Duran-
outros advogados privados da cidade cou 19 pessoas que estavam sendo te a transição, a Compaq continuará
de Tampa, Flórida, foi instalado um procuradas, mas todas por pequenos desenvolvendo mais um processado r
sistema de câmeras CCTV, computa- crimes, e nenhuma prisão foi feita. Alpha, o EV7, e os clientes mais ven-
dores e reconhecimento de fisiono- Mesmo assim, o conceito é popular turosos poderão comprar servidores
mias que faz uma varredura das fa- entre as agências legais e muitos po- baseados em microprocessadores
ces das pessoas que passam diante líticos, não sendo uma surpresa se ele Alpha até 2003.
delas de modo automático, comparan- aparecer logo por aqui (nota do tradu- Com a progressiva migração para
do-as com um banco de dados crimi- tor - que bom seria!). Além de Ybor produtos Intel, os engenheiros da
nal com aproximadamente 30 000 City, a tecnologia também está sendo Compaq, especialistas em compilação
imagens de criminosos catalogadas aplicada em sistemas de CCTV em e outros funcionários especializados
pela polícia. A instalação é parte de operação no aeroporto de Reikjavik, estarão sendo oferecidos para a Intel.
um projeto de revitalização de Ybor na Islândia, e no aeroporto de A empresa também estará transferin-
City, um bairro histórico cubano de Newham Borough de Londres, além do uma considerável tecnologia dos
Tampa que possui restaurantes, fábri- do City Center de Birminghan microprocessadores Alfa, ferramentas
cas de charutos e uma intensa vida (inglaterra). Ele também é usado para e recursos para a Intel que, imediata-
noturna. O sistema é produto da vigiar jogadores em cassinos e para mente, começará a fornecer o siste-
Visionics Corp (www.visionics.com) combater os "hooligans" em esportes mas operacionais NonStop Kernel e
e sua associada Advanced Biometric diversos pelo mundo. Agora você tem ferramentas de desenvolvimento para
Imaging L.L.C. que fornece o progra- mais motivos para andar com sua ca- os processadores da família Itanium.
ma FaceltfE, programa de reconheci- beça dentro de um saco de papel. De acordo com um press release,
"Em uma única penada, a Compaq
está passando seus 10 anos de lide-
20 J..l rança na computação de 64 bits para
a próxima década e além" (isto é simi-
lar à penada de Napoleão quando
deixou a Rússia em 1812).

CIRCUITOS E COMPONENTES

Amplificador Valvulado Emprega


Pré-processamento Digital

Amplificadores para guitarras ten-


dem a ser de dois tipos: antigos (com
válvulas) e de estado sólido. Os am-
plificadores valvulados têm um som
melhor, segundo os músicos, e você
pode sobrecarregar as saídas sem
gerar fumaça. Entretanto, eles não são
"":UlIJlJ'"
particularmente versáteis em termos
de saída de som. Contudo, um novo

29
SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001
projeto da Fender aparece na forma +/- 3%. Melhor de tudo é o preço de
do CyberTwin Amplifier, que mantém lista de 85 dólares. Veja a figura 3.
a saída analógica mas emprega
processamento de sinal digital entre
o instrumento e o pré-amplificador INDÚSTRIA E PROFISSÃO
valvulado. O resultado é um amplifi-
somente cador que oferece uma faixa de ajus- Grupo de Pesquisa
te de saída para o usuário, que não Fundado pelo X-Ray

R$ 9'~~ais pode ser conseguida por amplificado-


res valvulados convencionais utilizan-
do duas válvulas padronizadas
12AX7. Ele oferece 205 pré-ajustes
Crystallography Project

Um grupo de pesquisa da Cornell


University compreendendo 25 Facul-
( mals desllesas llostals)
incluindo 85 regraváveis. Os músicos dades membros de 6 Instituições fo-
E VOCÊ APRENDE ainda podem selecionar 28 efeitos di- ram premiadas com uma dotação de
NA MELHOR ferentes, 11 tipos de reverberação e 19,6 milhões de dólares por 5 anos
diversos outros recursos. A saída é de pelo National Institute of Health para
ESCOLA DE PROFISSÕES 65 W excitando dois alto-falantes construir um Centro de Pesquisa em
PELO EXCLUSIVO Celestion de 12 polegadas. A Fender Biologia no Advanced Photon Source
••SR - SYSTEM " diz que o Cyber Twin vai "mudar o do Argonne National Laboratory
( SELF REALIZATlON ) modo como os tocadores de guitarras (APS, www.aps.anl.gov/aps.php). A
pensam a respeito de amplificação a quantia da dotação no primeiro ano é
PROJETOS DE
partir de agora em diante". Para mais de 4,6 milhões de dólares. Os cientis-
CIRCUITOS ELETR{)NICOS (4 pgtos.) informações visite: http://www.fender. tas acreditam que os resultados de
FORNOS MICROONDAS ( 3 pgtos.) com/cyberl suas pesquisas terão um impacto im-
ANTENAS COMUNS portante nos cuidados com a saúde
E PARABÓLICAS ( 4 pgtos.) Termômetro Infravermelho humana, desenvolvimento de produ-
de Baixo Custo tos farmacêuticos e biotecnologia. A
ELETR{)NICA INDUSTRIAL ( 5 pgtos.)
meta é aplicar técnicas de cristalo-
TV EM CORES ( 7 pgtos.) Caindo na categoria de "coisas grafia por raio X (um processo que
MIMCOMPUTADORES E que você não precisa, mas que dese- envolve o disparo de um feixe de rai-
ja comprar por divertimento", está o os X numa amostra de proteína cris-
MICROPROCESSADORES ( 7 pgtos.)
termômetro infravermelho sem conta- talizada para determinar sua estrutu-
ELETR{)MCA DIGITAL ( 8 pgtos.) to OS540, da Omega Engineering ra) para produzir tratamentos em do-
ELETRODOMÉSTICOS E (www.omega.com). Trata-se de um enças incluindo câncer e moléstias do
lNSTALAÇ6ES ELÉTRICAS instrumento portátil que é projetado sistema imunizador. Áreas que devem
BAsICAS ( 8 pgtos.) para aplicações elétrica-eletrônicas, ser investigadas incluem a regulagem
manutenção automotiva, impressão do ciclo da célula, transcrição de DNA,
pRATICAS DIGITAIS (10 pagtos.) em tela (para medir a temperatura da iniciação e regulação, estrutura e fun-
tinta e do secador), medida de tem- cionamento de vírus e enzimas, além
peratura durante o processo, etc. O de proteínas.
dispositivo manual oferece sinalização O grupo de pesquisa é chamado
a lasercom um círculo ou marca para de Northeastern Collaborative Access
medidas precisas. Sua Team (NE-CAT) e abrange as Facul-
faixa de operação é dades de Cornell, Columbia University,
de -20 a +420 °C Harvard University, Memorial Sloan-
com resolução de Kettering Cancer Center, Rockefeller
1°C. O tempo de University e Yale University. O APS é
resposta é de Ólum anel de armazenamento de parti-
500 ms e a pre- .~culas de terceira geração construído
Q)

cisão de §,pelo "Department of Energy" e custou


tÍJ perto de 1 bilhão de dólares, sendo

~uma das mais poderosas fontes de


<5 raios X do mundo. A instalação do NE-

Curso:.m .............•............................................ m .§ CAT é uma das 34 que estão sendo


Nome:.mmm ..•m mm.m.mm m m. .~desenvolvidas na APS através de co-
Rua:.mm mm m m . "§ laborações
ü científicas e a única
..••.••.•••••.•••.••••••••••••••••••.••.••....... N° •.••••••• m •••••
dedicada a pesquisas biológicas. Além
Cidad& u u mmmm.ummu .. m .
Estado ---~----------_._._._ .._._-
dos fundos do NIH, o NE-CATtambém
__ ..----_._-_._. __ ._----.-- ,
CEP receberá 6,6 Bilhões de dólares de
Anote Cartão Cosulta n° 1022 instituições membros e 1,5 milhões da
Fig.3 . Termômetro
inlravermelho
08540. APS .•

30 SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001


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chaves, descobrir ou mudar segredos de fechaduras, abrir carros, residências ou
cofres ... O curso de Chaveiro do Instituto Monitor ensina a você todos os segredos
da profissão e, em pouco tempo, você dominará os conhecimentos teóricos e
práticos para consertar ou mudar segredos de fechaduras Gorges e Yale, cadeados,
travas de carros e cofres, fazer cópias de qualquer tipo de chave, com ou
sem máquina. Você só terá que procurar um ponto comercial, de apenas 2
m2, se estabelecer e pronto. Você já tem a chave para começar a ganhar um
bom dinheiro!

Curso de Eletrônica
Estudando Eletrônica você passaa conhecer melhor o mundo em que vivemos, onde
ela está presente em todos os setores. O progresso vertiginoso da Eletrônica
está sempre requerendo, cada vez em maior número, profissionais altamente
qualificados para projetar, desenvolver e manter os diferentes sistemas eletrônicos.
O Instituto Monitor emprega métodos próprios de ensino aliando teoria e
prática. Isto proporciona um aprendizado eficiente que habilita o profissional
em eletrônica a enfrentar os desafios do dia-a-dia, através de lições simples,
acessíveise bem ilustradas.
Autorizados pelo CEE*
• Técnico em Eletrônica (com CREA)
Curso de Eletricista Enrolador • Técnico em Transações Imobiliárias-
O curso de Eletricista Enrolador conduz você ao caminho certo, capacitando-o
a exercer essa importante profissão num tempo muito curto e sem qualquer
Corretor de Imóveis (com CRECI)
dificuldade. Vocé poderá trabalhar numa das indústrias eletromecánicas que
necessitam de profissionais realmente capazes em suas seções de enrolamento
• Técnico em Secretariado (com DRT)
de motores, pagando com altos salários e muitos benefícios.Caso você queira • Técnico em Contabilidade (com CRC**)
trabalhar por conta própria, o curso também o prepara para isso. Em sua oficina,
você pode dedicar-se ao reparo de motores queimados, enrolando-os novamente
• Técnico em Informática
e colocando em condições de serem reaproveitados. É um serviço que requer
qualificação profissional, sendo por isso muito bem pago.
• Supletivo de Ens. Fundamental
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Outros cursos:
li>

li>
Caligrafia
Eletricista li> Bolos. Doces e Festas
Opções: Ensino Independente!
• Curso Completo
li> letrista e Cartazista li> Chocolate
li> Fotografia li> licores • Eliminação de matérias Certificado ou Diploma reco-
li> Desenho Artístico e Publicitário li> Bijouterias • Eliminação de séries nhecido em todo o Brasil
li> Silk-Screen li> Corte e Colltura
li> Montagem e Reparação de li> Direção e Administração • Parecer CEE650/99 publicado no DOE 10/12199
Aparelhos Eletrônicos de Empresas •• Habilitação forneci da pelo Conselho mediante realização de exame.

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~ __ J
LEI DE MOORE EM AÇÃO Internet, usando a tecnologia NodEm a barreira de consumo de 1mA, mais
da Yipee. Mais informações podem ser especificamente abaixo de 800nA em
A Lei de Moore que afirma que a obtidas em http://biz.yahoo.com/bw/ modo stand-by.
cada 18 a 24 meses a velocidade dos 010621/0360.html Tratam-se dos componentes
chips dobra ao mesmo tempo que eles MSP430F412 e MSP430F413, que
se tornam menores ainda é válida. De são integrantes da série F4xx de
fato, em nossos dias, os circuitos já baixíssimo consumo e apresentam
chegaram a uma espessura 400 ve- vários módulos e periféricos para uma
zes menor do que um fio de cabelo. A infinidade de aplicações.
Lei enunciada por Gordon Moore, co- Esses microcontroladores foram
fundador da Intel em 1965, foi válida projetados para serem altamente efi-
durante décadas até que se chegou cazes em aplicações portáteis, onde
ao que parecia ser um limite. No en- o consumo da bateria de alimentação
tanto, uma nova tecnologia parece ter é um fator preponderante. Com uma
adiado esse limite para 2007 ou 2009.
Na conferência de Kyoto a Intel apre-
CHc;k Photo
"..~
Intemet ConnectWity SoIutions
- - arquitetura RISC de 16 bits, registra-
dores integrados também de 16 bits,
sentou novos transistores que têm e um gerador de constantes, esses
apenas de 70 a 80 átomos de largura. TECNOLOGIA DE SATÉLITE componentes alcançam uma máxima
Esta nanotecnologia deverá permitir RESISTE APESAR DOS eficiência em codificação. O oscilador
que chips com até 1 bilhão de transis- PROBLEMAS controlado digitalmente permite ir ao
tores rodando a 20 GHz sejam modo ativo, saindo do modo de baixo
construídos, lembrando que hoje o Apesar dos problemas de algumas consumo (sleep mode) em menos de
mais rápido dos Pentium, tem 42 mi- empresas com a idéia de se usar sa- 6ms. A série MSP430F41 x possui
lhões do transistores e roda a 1,7 GHz. télites em comunicações móveis, al- como características principais a me-
gumas delas ainda analisam a possi- mória flash, RAM de dados, circuito
bilidade da exploração comercial lu- supervisório de brown-out, portas de
MICROCHIP TECHNOLOGY E crativa desses serviços. É o caso da EIS, comparador analógico, timer
YIPEE OFERECEM NOVA SOLU- Motorola e a empresa de satélites watchdog, bootstrap loader para pro-
çÃO DE CONECTIVIDADE NA Loral Space & Communications. Es- gramação in-circuit da memória flash
INTERNET PARA tas empresas, que na década de 90 interna, timer de 16 bits e um driver
MICROCONTROLADORES PIC se viram diante do colapso com per- para LCD de 98 segmentos.
das de bilhões de dólares diante da Aplicações típicas são sistemas de
No dia 21 de junho, a Microchip proliferação de estações terrestres de sensoreamento que capturam sinais
Technology Inc. e a Yipee Inc. (um fa- baixo custo, estão agora com a idéia analógicos, convertem os mesmos em
bricante do firmware para Internet de que as comunicações por satélite valores digitais, processam esses da-
TCP/IP) apresentaram uma solução podem voltar se os custos forem re- dos e enviam-nos ao sistema host, ou
de conectividade baseada nos duzidos. Segundo as empresas deve seja, suas características e funções
microcontroladores de alta performan- existir um meio mais econômico de se torna-os indicados para aplicações
ce Flash, da Microchip, como o operar o sistema. A Iridium, a como aparelhos de medição e
PIC16F877. Para os projetos mais Orbcomm Global e a ICO Global instrumentação, equipamentos portá-
sofisticados que devam proporcionar Communications estão entre as em- teis, alarmes automotivos e residen-
acesso à Internet, com protocolos de presas que começaram de novo a tra- ciais, medidores de eletricidade, en-
conectvidade, a Microchip oferece balhar na idéia criando novas estraté- tre outros.
agora neste chip uma solução. A gias e com um objetivo mais modesto Em termos de novos lançamentos
tecnologia NodEm ™ da Yipee permi- do que tiveram da primeira vez. para a família MSP430 além dos noti-
te uma abordagem revolucionária de ciados, a Texas anuncia ter brevemen-
redes habilitando microcontroladores te novos itens F4xx com mais memó-
de 8 bits de tal forma que eles pos- TEXAS INSTRUMENTS LANÇA ria, conversores de dados mais rápi-
sam se tornar nodos de uma rede, NOVOS MEMBROS DA FAMíLIA dos, interfaces seriais mais flexíveis,
sem a necessidade de um sistema MSP430 drivers de LCD com mais segmentos,
operando em tempo real, uma porta entre outras características.
ou outro chip especial ou hardware. A Texas Instruments está anunci- Falando de ferramentas de desen-
Isso permite ao usuário conectar di- ando os novos membros da família de volvimento, os projetistas que quise-
retamente os PICs da Microchip na microcontroladores MSP430 a quebrar rem começar a trabalhar com o F412

SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001 33


e F413 precisam comprar o kit de duplos e triplos, respectivamente. rica Central, especificamente de
projeto MSP-FET430P410 (f/ash Ambos são dispositivos de alta Belize. Os fungos atacaram os CDs
emu/atíon too~, que é composto de um integração para aplicações em VRM consumindo o plástico e mesmo o alu-
ambiente integrado de desenvolvi- 8.5. Os novos Cls são disponíveis em mínio, tornando o CD inoperante.
mento permitindo, inclusive, emulação invólucros SOIC de 28 pinos. Javier Garcia, do museu, diz que se
em tempo real via emulação JTAG. trata do primeiro caso documentado
Junto com essa ferramenta, vem de fungos atacando CDs. Logo em
assemb/er, /ínker, debugger, simulador REGULADOR DA MICREL seguida ao anúncio do fato, foram re-
e um compilador limitado a geração OPERA EM 500 kHz cebidos e-maí/s do Panamá, Costa
de 2kB de código. Uma placa de apli- Rica e Guatemala descrevendo casos
cação e dois microcontroladores A Micrel aumentou a freqüência de similares.
MSP430F413 estão incluídos nesse operação do seu regulador Super-
pacote. Swítcher TMpara500 kHz. O MIC4690,
Para compra da ferramenta de de- o mais novo membro da família
senvolvimento e microcontroladores, SuperSwítcher, foi projetado para ope-
os distribuidores autorizados abaixo rar em 500 kHz, o que permite o uso
podem ser contatados: de indutores menores e capacitores
Avnet Brasil (Oxx11 5079-2150), economizando espaço e custo. O
Insight Brasil (Oxx11 5505-6501) e MIC4690 tem uma faixa de tensões
Panamericana-Arrow (Oxx11 3613- de entrada de 4 a 34 V e uma corren-
9300). te de saída de 1,3 A . Este novo regu-
Maiores detalhes sobre esses no- lador precisa de apenas 4 componen-
vos lançamentos podem ser encontra- tes externos e é fornecido em invólu- NOVO AMPLIFICADOR DE
dos no /ínkabaixo:http://www.tLcom/ cro SO-8. Dentre as aplicações estão ARSENETO DE GÁLlO PARA
sc/docs/news/2001/01099.htm os dríves de discos rígidos, carrega- TV - MOTOROLA
dores de baterias, conversores de ten-
são e conversores positivo para A Motorola anunciou num novo
negativo. amplificador para CATV baseado em
tecnologia de arseneto de gálio para
operação em cabos de 870 MHz. O
VIDEOGAMES PODEM RESSUR- novo componente, denominado
GIR NA NOVA GERAÇÃO DE MHW9187, possui saída de alta po-
TELEFONES MÓVEIS tência diminuindo assim a quantida-
de de amplificadores ligados em cas-
INTERSIL ANUNCIA DOIS O desenvolvedor de telefonia mó- cata que são usados em projetos equi-
NOVOS CONTROLADORES PWM vel na Inglaterra iFone está planejan- valentes. O MHW9187 tem uma faixa
PARA PCs DESKTOP do colocar nos telefones celulares di- passante de 40 a 870 MHz e é forne-
versas versões clássicas dos jogos cido em invólucro 1302-01.
A Intersil anunciou no final de ju- Atari para computadores. A negocia-
nho dois novos controladores lineares ção está sendo feita com a Infogames
de potência PWM para serem usados que é a empresa francesa que detêm NOVOS DIODOS
em PCs, servidores e aplicações por- os direitos dos jogos Atari. Os primei- SCHOTTKY DA IR
táteis de informações. Os novos dis- ros telefones com jogos já devem es-
positivos proporcionam um controle de tar disponíveis no final deste ano. A International Rectifier anunciou
alimentação e proteção para conver- uma nova linha de diodos Schottky à
sores DC/DC e são projetados espe- sua série MBR. Em invólucros para
cificamente para otimizar e regular a FUNGOS COMEDORES DE CDs montagem em superfície ou axiais
alimentação da unidade central de (00-201 ou 00-204), estes novos
processamento (CPU) nos módulos Cientistas da Espanha identifica- diodos são recomendados para uso
de regulação de tensão baseados ram uma nova forma de fungo que em estágios de retificação de até 12
(VRM) no Pentium 111 8.5. "come" CDs. Um geologista do Museu V e outros sistemas de potência, além
Os novos Cls da família Endura de História Natural de Madri descobriu de proteção de baterias e circuitos
são denominados ISL6523 e ISL6524 o fungo que pertence à família dos "c/ampíng'. Os diodos com tensões de
consistem em controladores lineares Geotrichum e foram trazidos da Amé- 30 a 100 V são especificados para
34 SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001
correntes de 1 a 3 A e, além dos MAXIM LANÇA POTENCIÔMETRO chaveadas. A nova família denomina-
1N5818 e 1N5819, possuem tipos DIGITAL DE 100 POSiÇÕES da CoolSET F2 integra FETs de po-
com as siglas MBR como os MBR350, tência em tecnologia CoolMOS que foi
MBR160, etc. o DS1804 NV, da Maxim, é um desenvolvida pela Infineon. Estes
potenciômetro digital de 100 posições componentes reúnem num invólucro
podendo ser usado em aplicações DIP-8 (dual-in-line de 8 pinos) um mo-
NOVOS IGBTs DA IR com CPU ou controle manual com um dulador PWM e um FET de potência.
mínimo de componentes externos. O Estes novos produtos permitem aos
A International Rectifier está lan- DS1804 NV pode operar com 3 a 5 V projetistas desenvolver fontes cha-
çando uma nova linha de IGBTs com sendo ideal para aplicações portáteis. veadas de 10 W a 47 W com tensões
as denominações IRG4BC15UD, A posição do cursor pode ser arma- de entrada (Vac) de 85 a 265 V, ou
IRG4BC15UD-S e IRG4BC20UD-S zenada numa memória EEPROM. O ainda de 60 W com entrada de 190 a
para correntes de 5 A ou dissipação potenciômetro pode ser obtido com 265 Vac. Os valores Rds(on) para os
de 1,1 kWe 1,3 kW, em invólucros di- valores de 10k, 50k e 100k. Power-MOSFETS, CoolMOSFET são
minutos. Estes novos dispositivos são os menores disponíveis na indústria.
indicados para aplicações como drives
de motores. Eles são rápidos e podem NOVO CONVERSOR DC/DC PARA
comutar correntes em velocidades de CORRENTES ATÉ 19 A -
até 20 kHz. Mais informações em FAIRCHILD
http://www.ir.com
O FAN5066, da Fairchild, consiste
num controlado r DC/DC que pode for-
necer ou drenar correntes de até 19 A
com tensões de saída de 3,5 V. Ope-
rando em freqüências de 80 kHz a 1
MHz, como um controlador síncrono
do tipo Stem Down, o FAN5066 ofere-
ce a solução perfeita para barramentos
de alta corrente como os de memóri-
as DDR e HSTL. Ele utiliza Power-
MOSFETS externos para fornecer ou
drear correntes de até 19 A, e como
destaques adicionais inclui uma indi- NEC INICIA VENDA DE DISPLAV
cação de Power Good, Output Enable DE PLASMA DE 61 POLEGADAS
e Proteção contra sobretensão, além
de um DAC de 4 bits. O invólucro é do No dia 11 de junho a NEC anun-
tipo SOIC de 20 pinos. ciou que início das vendas de seu
display de plasma de 61 polegadas
começará em 23 de julho. Trata-se do
NOVO SOFTWARE DA maior display do mundo com uma
NATIONAL INSTRUMENTS diagonal de 155 cm, devendo ser ven-
FACILITA O PROCESSAMENTO dido principalmente para aplicações
DE IMAGENS em negócios, edição e outros setores
que usam telas grandes. O novo
A National Instruments (http:// display tem um brilho de 600 cd/m2 e
www.nLcom) apresentou o seu IMAO tem níveis de contraste numa faixa de
Vision 6.0 for Measurement Studio, 60:1. O novo modelo apresenta 1,05
que estende as ferramentas de milhões de pixels (1365 x 768) com
processamento de imagem e visão um pitch por pixel de 0,99 mm, permi-
para linguagens mais populares de tindo a reprodução de materiais com
programação. muitos detalhes como os produzidos
Usando o IMAO Vision 6.0 os en- INFINEON INTRODUZ SEGUNDA em CAD/CAM.
genheiros podem criar facilmente apli- GERAÇÃO DE POWER ICs
cações de inspeção visual para medi- CoolSET F2 PARA O PROJETO DE
das mais confiáveis com o FONTES CHAVEADAS CALENDÁRIO DE WORKSHOPS
Measurement Studio, um pacote de DA TEXAS INTRUMENTS
softwares que fornece ferramentas de A Infineon Technologies está apre-
medida incluindo aquisição, e análise sentando sua segunda geração de cir- A Texas Instruments ministra
de dados, além de visualização de cuitos integrados de potência da fa- Workshops abordando o uso de diver-
dados em linguagem de programação mília CoolSET F2, que visam simplifi- sos de seus produtos. O calendário
Visual Basic, Visual C++ e ANSI C. car e tornar mais eficientes as fontes para estes eventos é dado a seguir:

SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001 35


AGENDA DE EVENTOS 2001 - SEMINÁRIO E WORKSHOPS

Data Foco Evento Local Patrocínio

f--
18 de Abril
•· nn_ --------._ •• nn_n.,.
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C54x
n. n __ n_nn_.
I One-day workshop
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São Paulo
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Avnet n .,

i'- __ n __ •24
de Abril ---- .•• .nu nu_r i n __ n • C24x n_nn .n n.! One-day workshop
._.n.n __ n. • __ • __ n __ nnn. j nu .nn Sul nn n !
'- .• Pan-Arrow
nn __ n u •

i 29 de Maio ! MSP430 i One-day workshop I São Paulo i Avnet

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: 28 de Junho ! Analógicos ! Seminário ! Belo Horizonte TI •
1 ••• :::-?ª~:~-g~:~!C? :~::-~.I
:······:. C?~~·::·::..:::::J:::::no~~~~~y.0~rk~h~p.:::I::·: .··::·::~~().~~~i~
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16 de Agosto
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C54x
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São Paulo n. __ --------T----------------------------n--_--_-
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Pan-Arrow
27 de Agosto
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DSP I + Analógicos
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Seminário
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Buenos
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Elko-Arrow ' nnn . . 1
28 de Agosto I MSP430 I One-day workshop, Buenos Aires I Elko-Arrow ,

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3 de Setembro
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i DSP + Analógicos
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! Seminário
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Bogotá
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Plintec
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13 de Setembro i MSP430 I One-day workshop: Belo Horizonte I Avnet i


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, 18 a 20 de Setembro i RTDS I Three-day workshop! Sao Paulo I TI !

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, ...nn.23 a. 25n.nde Outubro


~ . C24x"
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i __nnn Sul n n n nn} I n TI n_n ----n-1 i

: 25 de Outubro ! C54x ; One-day workshop i São Paulo : Avnet !

i' n Novembro _. . _ ..---.------.,i ..DSP n mn._.'.,un..


f Seminário São
.. ----------------------+ I •.•....... José dos
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! Novembro
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I DSP , Seminário
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Ao comprar 6 edições ou mais (à sua escolha), até Nº337/FEVEREIRO/01
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você não pagará as despesas de envio.

Nº330 - Nº333 - Nº335 -


JULHO/OO OUTUBRO/OO DEZEMBRO/OO
máquinas cnc / Reparando tv digital / Repa- Uma introdução ao
monitores de vídeo - a fonte rações de moni- DSP - (parte I) /
de alimentação / Práticas de tores de vídeo Multímetros TRUE
service - telefones celulares / campos magné- RMS / Conversor
Termômetro diferencial/Uma ticos e imagem DC/DC / - ",~ a
rápida abordagem do código / Detectando e ção sobre procedi-
de hamming / Eletroscópio / medindo a radia- mentos gerais / Pro-
Som - alguns termos técnicos ção / Luz forte tem- blemas de EMC
/ Módulo de automação por porizada / Alarme - como evitar /
sinais alternados / Gravador sônico / Trans- LH0091 - Conver-
de eprom 2732 / Aterramento forma seu fax sores TRUE RMS
elétrico - parte 11/ Histerese / antigo em impres- para DC / Alimen-
Lm1292 - sistema pll de vídeo sora ou scanner tando projetos a
para monitores de sincronismo / Unidades ingle- partir do PC / Motores DC e Caixas de Redução /
contínuo / Lm1295 - sistema de correção de geome- sas e equivalentes Analisadores de espectro (parte 11)/ Os circuitos de
métricos / Poluição eletromagnética / Modulação video / Teste de isolamento / Detector de nível
tria controlado por dc / Os padrões vesa / Barramento
12c com microcontrolador /medidor de fase em frequência / Emi - electromagnetic interference
/ Contador industrial microcontrolado / Controle
de movimento / Como funcionam os sensores de Nº336 -
JANEIRO/01
imagem ccd / O sensor fet / Bq2057 / Ucc3895 /
Quik tech 98 DSP - parte II
- As ferramen-
tas de trabalho /
Nº331 -
Análise da rede
AGOSTO/OO
Nº334 - elétrica / Ondas
semáforos inteligentes / Impresso- NOVEMBRO/OO estacionárias /
ras / Como eliminar interferências Analisadores de O que é PWM?
em rádios e cd-players pares ter-
Espectro / TV / Uma arquite-
moelétricos / Pares termoelétricos
Digital - (parte 11) tura computacio-
/ Senha eletrônica / Sistema de
/ Telefonia Digi- nai alternativa
segurança para automóveis / Apa- tal e Multisser- / COP8 Flash /
gador de eprom / Controle por som LM1851 - Detec-
viços Sobre Par-
(vox) / Aterramento elétrico - parte trançado / Ener- tor de fugas para
111/Fator de potência na indústria / Etapa classe b - (push-pull) a terra / Placa
gia Limpa Para
/ Conheça os diodos schottky / O mouse Seu Equipa- microcontrolada para robôs móveis / Seletor
mento / Os de vídeo para câmeras CCD / Fonte simétrica /
Nº332 - Ultrassons / Termômetro microcontrolado
SETEMBRO/OO Fases de Siste-
usb - universal serial bus / Defeitos em equipamentos mas de Alto-falantes / Redes Profibus e Ethernet / Nº337 -
de som / Reparação de monitores de vídeo - implosão Conheça os TVS / Reatância Capacitiva / Sensores FEVEREIRO/01
e choques / Indicador de linha para deficiente visual de Imagens / Controle DC PWM / Práticas de Service Mini-Curso - Progra-
/ Fonte de 13,8 v x 25 a / Controle de display de / Contador Universal Usando PIC / Pré-amplificador mação Delphi para
7 dígitos / Aromatizador eletrônico / Campainha de Volume Constante / Fontes de Alta Corrente Eletrônica - Parte XI
audível e luminosa
/ Temporizador Múltiplo Modular / Simulador de / Rádio digital / DSP
/ Como funciona o - Processamento em
gps (global posi- Tempo Real - Amos-
tioning system) / tragem / Perigo
Fator de potência na Pedidos: Nuclear - O Pulso Ele-
indústria (parte 11)/ tromagnético / Néon
Experimentos com SABER MARKETING DIRETO LTDA. & CMOS / Circuitos
motores de passo /
Verifique as instruções na solicitação de com Reguladores de
Lm74 - sensor digi- Tensão / Fontes de
tal de temperatura compra da última página. Corrente Constante /
/ Lm2437 e Im2438 Maiores informações Acionamento de motor DC microcontrolado /
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ral, onde combinamos com algumas prá-
ticas que podem ser desenvolvidas em
alguns casos, para aplicação direta
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forma de circuitos integrados, o que Ihes economi- cação direta como produtos acaba-
za tempo, dinheiro e até o dissabor de uma configura- dos, onde o leitor poderá usufruir
ção que não atenda as suas necessidades. desses equipamentos, bem como
comercializá-Ios, se for o caso.

Autor: Newton C. Braga


80 páginas - R$ 9,50
Autor: Newton C. Braga
Neste livro, o leitor vai encontrar os pro- 104 páginas - R$ 9,90
cedimentos que vão desde a simples tro- Saiba como instalar periféricos e fazer
ca de um fusível até a instalação com- Up-grades, interpretar mensagens de
pleta de todos os elementos de uma casa erros com as possíveis causas e pro-
ou ainda a colocação de tomadas, ligações cedimentos para sanar problemas
à terra necessárias ao correto funcionamen- de hardware e software. Dicas de
to de dispositivos modernos como fornos de compras de peças e parte de
microondas e computadores, além das normas de se- computadores, como também
gurança fundamentais neste tipo de trabalho.
configurar e tomar medidas de
proteção ao PC.

Autor: Newton C. Braga


Volume 1- 144 páginas - R$ 8,90
Volume II - 140 páginas - R$ 9,50
Nossa missão é abrir as portas do mun- Autor: Newton C. Braga
do fantástico da eletrônica e incentivar Volume I - 88 páginas - R$ 11,50
,r os leitores a das o primeiro passo rumo Volume II - 119 páginas - R$ 12,50
às profissões do futuro. Professores e De todos os instrumentos de medidas elétri-
alunos das escolas de segundo grau agora cas, o multímetro é sesm dúvida o que apre-
devem escolher uma matéria Eletiva pela senta maior número de aplicações práticas.
nova LDB podem optar por uma que real- No primeiro volume o autor ensina como fun-
mente se enquadra nas necesidades do ciona o multímetro, como escolher um de
mundo atual que é a eletrônica e usar este acordo com sua atividade profissional ou
livro como texto básico para seu aprendizado. técnica, como usá-Io nas
medidas de grandezas elé-
tricas básicas com segurança e fi-
nalmente como testar uma grande
quantidade de componentes. No se-
gundo volume é tratado aplicações

,~·;g,:)rt usos avançados na eletrônica,

,(;.~~:,~.r t :\\ em eletricidade, automóveis e os


t.:./'.•• ''~""·~.~r\ além de
obter mais~ircuitos
de seuprátic~s para
multlmetro.
A preocupação com o esgotamen- os endereços indicados são os que Produtos e Serviços
to de muitas fontes naturais de ener- acessamos no final de maio e come-
gia não é somente dos brasileiros. No ço de junho, podendo haver modifica- Este portal focaliza Sistemas e
mundo inteiro a pesquisa em busca ções até a época em que esta edição Produtos para aproveitamento da
de fontes alternativas de energia que foi publicada ou que o leitor tentar fa- energia solar e eólica das marcas
possam substituir o petróleo e a ele- zer o acesso. Para estes casos, suge- Siemens, Kyocera, Solarex, Uni-Solar,
tricidade gerada por hidroelétricas e rimos que a localização seja tentada e Southwest Wind Power. A empresa
termoelétricas é intensa. Na nossa usando algum mecanismo de busca chamada ALF Enterprises vende sis-
seção "Achados na Internet" desta como o Altavista, Google ou Netscape temas de energia alternativa das mar-
edição o tema central é a busca de Search. cas citadas acima.
fontes alternativas de energia. Indica- Nele podemos encontrar produtos
remos uma grande quantidade de por- interessantes como o que mostra
tais e documentos que podem ser de Instituto de Energia Alternativa da como fazer um sistema de iluminação
grande interesse para todos os leito- Universidade do Texas de baixa tensão e baixo consumo para
res interessados no assunto. energia alternativa usando LEDs. Tam-
Lembramos que a Internet é extre- Este é o primeiro s/te que visitamos bém temos rádios alimentados por
mamente dinâmica e que documen- e que dá enfase ao aproveitamento da energia solar e dínamos, além de ge-
tos são postos e retirados a cada mo- energia eólica. O endereço é: radores eólicos.
mento sem aviso ou previsão. Assim, http://www.wtamu.edu/researchlaei/ http://www.alfenterprises.com/
alternat.htm

Vl$ltOur
Elooltsto"
Ha~.H." l3
Que",.o•••... .AIl,EFqrunt ~
A~lt' crntlleAlternatlll
t.arn
e
alrout
Eilet"IIY
AIt-E at
UnlVerslry
Alternative Energy Store

O portal indicado no endereço


abaixo é de um loja que vende equi-
pamentos que aproveitam fontes de

Lnatlvl E.rn
Cli<:k Here to Enter
energia alternativa tomando como
exemplo painéis solares, sistemas de
aquecimento por energia solar, etc. O
endereço é:
The on-lIne store for Solar and Wind Energy Goods http://www.altenergystore.com/
., Offenng Solar Panels, Windmllls, Inverters, Batteries, Refrigerators, Solar A1r
Heaters,
Solar Charge Controllers, Panel Mounts, Meters, and much more ... Fontes Alternativas

O portal da Universidade de Utah


GC..1000 (USA) oferece muitas informações
1200Watt sobre fontes alternativas de energia
Grld-tie
Ji'IVerter tais como energia solar, eÓlica,
5ulH!I' geotérmica, marés, e hidroelétrica.

39
SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001
Em especial destacamos a página gia solar - Esta organização publica Eurosolar - Trata-se da European
que trata do aproveitamento da ener- uma revista chamada Solar Today. Solar Energy Association com portal
gia das marés (Tides), que leva a um http://www.ases.orgl no seguinte endereço:
linkdo governo do estado da California http://www.eurosolar.org/
onde se mostram pesquisas neste American Wind Energy Associa-
setor. O endereço é: tion - Desenvolve projetos para o uso Guided Tour on Wind Energy -
http://www.cc.utah.edu/-ptt25660/ de energia eólica oferecendo docu- Tour guiado por portais de energia
tran.html mentos importantes sobre o assunto. eólica.
http://www.awea.org http://www.windpower.dk/

Alternating Farming Systems CADDET Renewable Energy - National Renewable Energy


Information Center com exemplo de projetos na área de Laboratory - NREL - desenvolve
biomassas, geotérmica, hidrogênio, tecnologias para aumentar a eficiên-
O uso de fontes alternativas de solar, eólica, etc. cia energética.
energia na agricultura pode ser encon- http://www.caddet.co.uk/ http://www.nrel.gov/
trado neste importante portal. O por-
tal contém links para diversos docu- EWEA - European Wind Energy Solar Energy International - or-
mentos interessantes que tratam de Association - trata do aproveitamen- ganização não subsidiada que ajuda
fontes alternativas como a produção to da energia eólica na Europa. a difundir tecnologias para o aprovei-
de etanol em pequena escala, ener- http://www.ewea.org/ tamento da energia solar.
gia solar para agricultura e energia http://www.solarenergy.org/
eólica para agricultura.
http://www.nalusda .gov lafs i cl U.S. Department of Energy's
sbjenergy.htm (DOES) Alternative Fuels Data
Center - este portal é mantido pelo
National Renewable Energy Labora-
Creative Alternatives tory (NEREL) do Departamento de
Energia dos Estados Unidos.
Este portal oferece informações http://www.afdc.nrel.gov/
sobre diversas formas de processos
alternativos para "mudar o mundo" Alternative Energy for
indo desde educação e agricultura até Energy Efficiency and Renewa- Suburban House
energia. Diversos documentos são dis- ble Energy Program - do Oak Ridge Neste portal temos uma compara-
poníveis neste portal como, por exem- National Laboratory: apresenta uma ção sobre custos de energia alternati-
plo, informações sobre eletricidade descrição detalhada do programa para va quando usada em habitações su-
sem fio. energia alternativa. burbanas.
http://www.tiac.net/users/seeke rI http://www.orn l.gov/O R N LI http://www.researchpb.com/
creative.html Energy _Eff/Energy _Eff.html energygen.htm

Links Para
Energia Alternativa

No endereço abaixo existe uma


série de links para portais relaciona-
dos com energia alternativa, tais como
os fabricantes de equipamentos
Sustainable NREL
Siemens Solar Industries e a NREL "walks the talk"
National & Internalional Applications when it comes to
Southwest Windpower, além de orga- improvirlg our world.
nizações governamentais como a Visit our site to learn
about thi;Tr;itiatíve,
Technology Transfer
California Energy Comission, a Texas EMPLOYMENT

Renewable Energy e o Sandia --------


F'HONE. BOCK

VISITING NREL News & Events


Best Df NREL
NREL acnieves solar-electrk: re
National Labs. new technology could spur gr~
pnoto'Joltaic panels, Read the'
http://www.sustainable.tv/ WebmaSler
See more Best of NR-EL-,--'
DisClãimer Data & Documents
resou rces/a Iternative_energy_
resources.html Securí/y NOl1ce

Clean Energy Basics


National Rene •..••
able
Energy Laboratory
1617 Cole Blvd
American Solar Energy Society Golden, CO Educatlon Partnerships
80401-3393
(ASES) - Organização não governa- (30,3) 275-3000
mental para o uso avançado da ener- ~

40
SABER ELETRÔNICA Nº a4a/AGOôTO/2001
No Brasil (Em Português): senvolvidos por professores e alunos http://www.ti.com/sc/docs/d spsl
da mesma. tools/c5x/dsk.htm
Prêmio Nacional de Conserva- http://www.ee.ualberta.ca ....• http://www.ti.com/sc/docs/ds psl
ção e Uso Racional de Energia - schmaus/electltdex.html tools/c54x/c54xdskp.htm
instituido por decreto de 8/12/93, é
uma iniciativa da Eletrobrás/Procel e c) Ampage
Petrobrás/Conpet e a CNI. Veja neste Este portal se destina a amantes Portais com Modelos Spice
portal o que é este prêmio e como da música eletrônica, mas a partir de Para o projeto de circuitos eletrô-
participar. equipamentos a válvula. Nela temos nicos e simulação usando software, é
http://www.cni.org.br/prem io-cn il listas de discussões, circuitos de am- preciso contar com modelos Spice dos
energia.htm plificadores para guitarras, esquemas, componentes a serem usados. Na
Utilização de Energia Solar no dados sobre válvulas e até uma gale- maioria dos casos estes modelos po-
Brasil - uma documentação com co- ria de equipamentos montados. dem ser obtidos nos próprios portais
laboração de professores da Univer- A quantidade de línks é muito gran- das empresas que os fabricam.
sidade Federal Fluminense (UFF), de e deve ter utilidade para todos que A seguir, damos um endereço que
Pontifícia Universidade Católica do Rio ainda usam válvulas. O endereço é: possui línks diretos para Modelos
de Janeiro (PUC/RJ) e Universidade http://www.firebottle.com/ampage/ Spices de diversas empresas como a
Federal de Santa Catarina ) (UFSC) Analog Devices, Maxim, Motorola,
http://www.koblitz.com.br/informati- DSPs Siemens, Texas Instruments, Burr-
vos/num-38/energia_solar.htm I Para os que desejam saber tudo Brown, Harris, Linear Technology e
sobre DSPs (depois de nossa série de outras.
Grupo de Pesquisa em Energia artigos) e querem acessar informa- http://www.interactiv.com/htm I1
e Dinâmica dos Fluidos - este por- ções sobre funcionamento, como ini- spice_models.html
tal da Fundação Universidade Fede- ciar, encontrar livros e informações
ral de Uberlândia - UFU pode ser vi- relativas a uma boa quantidade de Observação
sitado no endereço: DSPs existentes no mercado, o ende-
http://www.cnpq.br/gpesq2lgarea3/ reço abaixo é de utilidade: Testamos alguns dos línks e as pá-
apg305/reg_se/uCmg/i_ufu/g_1301 http://www. tapr.org/tapr/htm I1 ginas mudaram exigindo que dentro
gp130.htm dspf.html do próprio portal houvesse uma nova
busca pela palavra chave "spice".
Outros Portais Nele temos os línks para acesso No entanto, os línks da Fairchild
O uso das válvulas ainda é mais aos DSPs da Texas: TMS320C2x, para MOSFETs, Bipolares, JFETs,
comum do que a maioria dos leitores TMS320C3x, TMS320C5x e IGTBs e outros produtos estão dispo-
pode imaginar. Além dos colecionado- TMS320C54x que são os seguintes: níveis, assim como da IRF (Internatio-
res e amantes da qualidade do som http://www.ti.com/sc/docs/d s psl nal Rectifier), National Semiconductor
da válvula (que segundo experts é tools/c2x1dskOO.htm com simulaçõ~s on-Iíne e macromo-
mais puro do que o reproduzido por http://www.ti.com/sc/d ocs/dspsl delos para amplificadores, além da
equipamentos transistorizados e inte- tools/c3x1c3xdsk.htm Philips .•
grados, mesmo os digitais), temos os
equipamentos industriais nos quais
esses componentes podem exercer
funções ainda não substituíveis por
equivalentes semicondutores.
Para quem deseja informações de
como obter válvulas, características e
mesmo circuitos, temos os seguintes
endereços a recomendar:

a) How tubes work (como fun-


• Ivlusic Electronics • Guitar A.rriPs
cionam as válvulas)
::.'~~·~·'~~g:~a·of • Guitar Amps • Effects
Este portal é ideal para quem de- .; :. to blJV tubes!

.--:.:::.... ::,:.':'~:'~' ::~:: '.-,,'u , • Eft'ects • PaliSITubes


seja saber mais sobre o princípio de • Guitar Tech • Test Equípment
funcionamento das válvulas eletrôni- • O).len Forum • MiscellaneolJs

cas (termiônicas):
http://www.paia.com/ •...•
paia/
tubworks.htm

• Schematics
b) The Vacuum Tube Page
• Tube Data
Este portal é mantido por Roy • Demo sound cliQs
Scmaus, da Universidade de Alberta,
e descreve circuitos e aplicativos de-
41
SA6ER EL.ETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001
·~~FI J

j arquivo f.ditaf E~ Eenamentas Mensagem Ajuda

Jfl41Responde. Responde.
m> .. ~ºI~
Encocnirl1a< I~'"

De: Luciano Prezado Luciano,


Para: rsel@edsaber.com.br
Anuolo: Controle P.I.D .
Realmente as literaturas sobre essas filosofias de
•• controle são raras e "densas".
Eu sou estudante de CLP r e trabalho com auto mação. Uma dica para você é o site da Unicamp. O Prof.
Gostaria de saber sobre os controles: Antenor tem vários artigos sobre eletrônica de potência,
Proporcional e, a característica principal dos seus artigos é grande
Integral "interatividade"da teoria com exemplos práticos.
Derivativo. O endereço é : www.dsce.fee.unicamp.br/~antenor.
Onde eu consigo literatura com exemplos práticos Até a próxima, Luciano.
Luciano Marzola Defendi

Ajuda
J êrquivo t.dit31 E~bil ferramentas Mensagem

.e-
Jº4IResponder
. m>
Respondes ... ~ºI~
Encarnanhãr I ImprinW E,.d;,
)< f..• Anterior

De: Claudio F. Dias


Prezado Cláudior Pa.a: rsel@edsaber.com.br
Anuolo: Placas de teste

O dispositivo que você está procurando é o "proto- Caros amigos da Saber.


board" (prototype board, ou placa de protótipo traduzido
do inglês). Nos últimos tempos ando procurando um artefato que
O proto-board pode ser encontrado facilmente, e está sendo muito difícil de se encontrar e adiquirir. Não sei
em diversos tamanhos. se é por causa de minha ignorância por não saber onde
Além dele, você também pode encontrar kits para comprar, mas tenho me esforçado para conseguir.
projetos com várias outras facilidades. A Minipa, por É por este e-mail que venho pedir auxílio aos amigos
exemplo, tem uma grande linha desses produtos. da Revista. Este artefato que ando procurando tem vários
A própria Saber Eletrônica é Revendedora autori- nomes e não consegui distinguir também o seu autêntico
zada. nome porque só achei-o sendo vendido pelos americanos.
Entre em contato com nosso gerente de vendas, A seguir, os nomes mais comuns que foram encontrados:
Sr. Eduardo, e ele fornecerá a melhor opção para - Placa de teste;
seu caso. - Placa de interligação;
- BreadBoard;
Obrigado Cláudio, e até a próxima! A sua utilidade para mim é importante, pois ajuda a
testar projetos teóricos que geralmente funcionam no
papel e que, provavelmente, vão falhar na prática. É muito
trabalhoso testar circuitos com o atual metodo, então,
quero pelo menos alguma informação sobre como posso
conseguir esse componente.
Cláudio F. Dias

~:.iJ
1 arquivo Editar El!ibif reHo!lmentas Mensagem Ajuda

:x .o- o-
_'I tl41
Responder ~
Responder h ~fll· ~
Encami1haf. ~ tmprimit ErclJiJ Anterior Próxima Caro leitor,
De: kamorrais@terra.com.br Os artigos publicados pela Saber Eletrônica
Para: rsel@edsaber.com.br
Anuolo: Inversores sobre inversores foram os seguintes: Inversores de
freqüência (Parte 1) e (Parte 2); e Inversores Vetoriais
Caros editores (SE 327, 328, 337, respectivamente). Até o momento,
esses artigos não estão disponíveis em nosso
Gostaria de receber uma cópia do artigo sobre site, porém, em um futuro próximo pretendemos
inversores de freqüência, da revista de abril de 2000 disponibilizá-Ios na Web.
edição 327 para fins didáticos, ou informações de Caso seja do seu interesse, você pode solicitar
como posso ler o artigo diretamente na Internet. Se for esses números via e-mail, ou diretamente pelo nosso
possível, agradeço sua atenção. telefone.
Obrigado pela participação, e continue colaborando
com nossa seção do leitor.

42 SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOoTO/2001


E~:
•••••.
[1-' ' .... II ••••." •• II•.•
-i.-.I.-.i •• :;j>wcl<;;;:;·:
•••i~-i1i-I.{t:
- _,'.......• --__:, :w=='~·~M'IY~-:8JI
-_ ,.' P reza d o Ot aCIT10,
d . AfqUlVO Edital. EXibir . Felrament<3s Mensogem Ajuda 1m Ob' d ' d
I' - f2<;J-
IL~~nde' ~ .• ~'~f2
Re-,!,"'1d~"- ,-:,l~ImP'imi'
Encaminha, ,jj" ~I~'-ó-"~"--.;;.
><-..
Excluo! An'eli", P,ó"ma .' ..'J/il!I leitores
. nga
a respeito
o, e. mUito
dos Importante.
nossos artigos.
a oplnlao os nossos
De: Otacílio . Quanto à pergunta ela é realmente muito interessante
Pa,a rsel@edsaber.com.br.
A,.unlo: Para: Alexandre Capelh
e " antes de respondê-Ia acho que vale a pena esclarecer
:1 para todos os leitores a razão dela.
Primeiramente quero parabenizá-Io pelos artigos escri- Ambos os diodos são destinados a aplicações em
tos na Revista Saber, que são excelentes, principalmente altas freqüências (ordem de kHz). Nessa faixa de
quando você cita as experiências de campo. freqüência os diodos convencionais (1N 4007, BY 127,
Eu tenho uma dúvida. Gostaria de saber qual é a etc) não conseguem exercer a função retificadora, pois
diferença entre os diodos de recuperação rápida e os as capacitâncias parasitas das junções funcionam como
Schottky. um "curto-circuito".
Gostaria de ver também artigos tratando dos tipos O diodo Schottky é formado por uma barreira de
de sensores usados na indústria (pelo menos os mais potencial com contato entre um metal e um semicondutor,
importantes) e algum artigo sobre automação industrial essa técnica atribui ao Schottky uma rápida recuperação,
no que se refere a como dimensionar e projetar sistemas porém, sua tensão reversa, geralmente, é limitada
de controle de máquinas. próximo aos 100v. Esse diodo, entretanto, pode trabalhar
Abraços com correntes que vão de 1 A a 300 A . Portanto, ele
Otacilio Medeiros
é ideal para fontes-de-alimentação de altas correntes
Lages SC e baixas tensões. O diodo de recuperação rápida é
utilizado, principalmente, em: conversores CC, inversores
CA, e fontes chaveadas.
Na maioria das vezes esses diodos vem associados
em duplas ("duais") em um encapsulamento TO-220 (igual ao transistor), em
rosca, ou disco de porcelana. Com tecnologia superior ao Schottky, e através
do processo de construção por "difusão de ouro", esses diodos cobrem faixas
que vão de 1 A a centenas de ampêres, e com tensões até 3 KV.Tudo isso de
forma tão rápida quanto o "antigo" Schottky.
Esperamos que essas informações tenham sanado suas dúvidas, Otacilio,
e conte conosco para futuras consultas.
Obrigado.

Prezado Luciano,
';..úiEI

~~t~~~al E!'bll ~elCame~ M~~sagem


"" ~jUda ~ - ::-~' - - -~- _ ~~~~l~ Os três artigos publicados sobre esse assunto estão
IJf2>l
De:
~
Luciano Barros
~f2I~
[~e!;pond~ Re~onder_ Enc~~~_i~lmD{]mtl v
~~_:'2'.:~~__ F1Ól(~
><Ió .J I
nos números SE 327, 328 e 337. Quanto a ligar um
transformador na saída de um inversor é uma técnica
Para: rsel@edsaber.com.br não usual.
A,.unlo: Suporte técnico
Acredito que a sua intenção é controlar a tensão de
Eu li O artigo a respeito de inversores de freqüência na saída desse trafo, através da modulação do inversor.
revista eletrônica de fevereiro/2001. Infelizmente, embora ambos os sistemas (transfor-
Estou começando um novo projeto, onde pretendo usar mador e motor) sejam máquinas AC, eles apresentam
um inversor de freqüência para alimentar um transformador diferentes comportamentos dinâmicos. O inversor
de alta tensão (não um motor, como na revista); este modula a freqüência, através de uma modulante de
transformador utilizará uma potência máxima de 50 KVA. (aproximadamente) 16 kHz. Além disso, o inversor é uma
Gostaria de saber se vocês possuem mais materiais fonte de freqüência variável. A tensão varia segundo
teóricos sobre o assunto, ou e-mails de empresas que a constante V/F (tensão sobre freqüência), para que o
dariam um suporte técnico (se possível também, o número torque do motor se mantenha constante.
de outras edições da revista onde foram publicados artigos Teoricamente, a tensão do secundário poderia ser
sobre inversores de freqüência). controlada por um inversor, porém, com duas restrições:
Muito obrigado, - variando a tensão, a freqüência também irá variar.
Luciano Barros, O controle, provavelmente, não será linear.
Eng. Eletrônico Acredito que a melhor solução para sua aplicação
não seja um inversor, mas sim um circuito com TRIAC's,
controlados pelo CI TCA 785, que atua apenas na
amplitude da tensão, sem alterar a freqüência. Na
essência, esse circuito é como um "dimmer" de lâmpada incandescente, porém,
com controle mais preciso e sincronizado pela rede. A sua idéia, entretanto, é
interessante e, assim que tiver oportunidade, pretendo testá-Ia.
Esperamos tê-Io ajudado Engº Luciano, e obrigado pela participação.
Site para produto www.yaskawa.com.br

SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001 43


LITERATURA TÉCNICA
MICROCONTROLADOR 8051 - PROCESSADORES Intel
DETALHADO Autores: Renato Rodrigues Paixão e
Autor: Denys Emílio Campion Renato Honda - 176 págs.
Nicolosi - 256 págs.
o objetivo principal deste livro é apresentar a evolução dos
o microcontrolador da família 8051 Micropocessadores da Família Intel, partindo do processado r 4004
é o mais consumido e aplicado no mun- até o Pentium 111, e as tecnologias introduzidas com eles, tais como:
do. São mais de 300 milhões de peças MEMÓRIA CACHE, MMX, EXECUÇÃO DINÂMICA, DIB, AGP,en-
vendidas por ano! tre outras. São apresentadas também as características técnicas
A proposta deste livro é ensinar so- de Chipsets, Memórias ORAM e comparações de desempenho
bre os microcontroladores da família entre os prodessadores, levando-se em conta os três vetores
8051, com extenso material didático (INTEGER, FP e MULTIMEDIA), tornando o livro uma excelente
teórico para o estudante melhorar sua fonte de informação e também auxiliando na escolha adequada de
competência até poder projetar processadores, memórias e chipsets para a aquisição de PCs, ou
hardware e software com boa desen- especificação de Hardware para consultores ou departamentos
voltura. Ele contém: revisão geral deta- técnicos.
lhada de lógica e aritmética binária;
circuitos lógicos e memórias; teoria DESBRAVANDO O PIC
específica e de- talhada do microcon- Baseado no microcontrolador PIC16F84
trolador; listas
completas das Autor: David José de Souza - 199 págs.
instruções; exer-
cícios propostos; Um livro dedicado às pessoas que desejam conhecer e pro-
diagramas de gramar o PIC. Aborda desde os conceitos teóricos do componen-
programação; te, passando pela ferramenta de trabalho (MPASM). Desta forma
extensa biblio- o MPLab é estudado, com um capítulo dedicado à Simulação e
grafia e índice re- Debugação. Quanto ao PIC, todos os seus recursos são trata-
missivo. dos, incluindo as interrupções, os timers , a EEPROM e o modo
SLEEP.Outro ponto forte da obra é a estruturação do texto que foi
elaborada para utilização em treinamento ou por autodidatas, com
exemplos completos e projetos propostos.

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL AUTOMAÇÃO E CONTROLE DISCRETO


Autor: Ferdinando Natale - 256 págs. Autores Winderson E. Santos e
Paulo R. da Silveira - págs. 256
o assunto foi desenvolvido desde as
primeiras noções dos computadores e Uma obra destinada a técnicos e enge-
suas aplicações, até a utilização mais ele- nheiros já atuantes ou em fase de estudo de
vada do Controlador Lógico Programável sistemas automatizados. São apresentadas
(CLP) com variáveis analógicas e demais técnicas para resolução de problemas de auto-
aplicações. Cada capítulo apresenta teo- matização envolvendo sistemas de eventos
ria, exercícios resolvidos com experimen- discretos como o controlador lógico progra-
tos testados e exercícios propostos, se- mável, a modelagem de sistemas seqüenciais
guindo uma linguagem comum a todos os fabricantes por meio de Grafcet e técnicas de programação oriundas da
de CLPs pela norma IEC 1131-3. experiência dos autores.

MONTAGEM, MANUTENÇÃO E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES PESSOAIS

Este livro contém informações detalhadas sobre montagem de computadores pesso- Autor:
ais. Destina-se aos leitores em geral que se interessam pela Informática. É um ingresso Edson D'Avila
para o fascinante mundo do Hardware dos Computadores Pessoais. Seja um integrador.
Monte seu computador de forma personalizada e sob medida. As informações estão base- 240 págs.
adas nos melhores produtos de informática. Ilustrações com detalhes requíssimos irão
ajudar no trabalho de montagem, configuração e manutenção.
Escrito numa linguagem simples e objetiva, permite que o leitor trabalhe com computa-
dores pessoais em pouco tempo. Anos de experiência profissional são apresentados de
forma clara e objetiva.

SABER MARKETlNG DIRETO LTDA - Verifique as instruções na solicitação de compra da última


página - Disque e Compre (11) 6942-8055 - Rua Jacinto José de Araújo, 309 - Tatuapé - São Paulo - SP
[REMETEMOS PELO CORREIO PARA TODO O BRASIL].
Todas as funções de um alarme quando disparado, sendo recomendá- máxima de 25 mA no modo dreno.
tais como monitoração, temporização, vel deixá-Io em lugar secreto. O pino Com este sinal pode-se controlar um
chave, controle, etc. podem ser imple- zero da porta B (LED7) indica quando transistor ou opto-acoplador para se
mentadas com microcontroladores. Os o alarme disparou e pode ser usado excitar um dispositivo de maior potên-
temporizadores são circuitos muito para acionar alguma sirene ou dispo- cia. Este circuito consome pouca ener-
usados em projetos de alarmes, sen- sitivo de aviso. gia, podendo ser conectado a um dis-
do importante saber como são con- Quando o circuito é conectado à positivo gerenciador de energia (ba-
trolados e programados no microcon- fonte de alimentação, o alarme está teria, UPS, etc.).
trolador. Neste artigo descrevemos um desabilitado. Para habilitá-Io, basta
alarme que utiliza o microcontrolador pressionar o interruptor Se e o LEDe
PIC16F84. acende. Nesse momento, o alarme faz O PROGRAMA
uma leitura de todos os sensores indi-
cando de forma piscante quais estão O programa começa com um pulo
FUNCIONAMENTO desativados. Este processo tem uma ao endereço etiquetado como "início".
E CIRCUITO duração aproximada de 20 segundos Neste ponto é selecionado o banco
e passado esse tempo o alarme é ati- zero (O) de memória RAM para reali-
Este circuito usa o microcontrola- vado e os LEDs deixam de piscar. O zar as configurações das portas A e
dor PIC16F84 como único integrado LEDe indica quando o alarme está B. O registro de opções também é
para dirigir todas as funções do alar- acionado ou desativado. Neste último configurado neste banco. O bit "rbup"
me. São utilizados todos os pinos do caso, nenhuma função de monitora- do Registro de Opções permite confi-
microcontrolador. A porta A é configu- ção está ativa e o LEDe se apaga. gurar os resistores pull-up internos
rada como saída para controlar os Quando o alarme está ativado, ele para a porta B. O bit psa seleciona o
LEDs indicadores e a porta B como monitora constantemente todos os contador pré-escalar no timerO e o bit
entrada com exceção do pino BO (saí- sensores. Se algum dos sensores ro- "tOes"seleciona o clockdo ciclo de ins-
da). Cinco pinos da porta B monito- tulados como "janela" é aberto, o alar- truções como fonte de clock do timer
ram os sensores ou interruptores. Três me dispara e o LED7 acende. Se al- O. A seguir é selecionado o banco O
pinos são dedicados ao controle das gum dos sensores rotulados como de RAM, que é onde normalmente se
janelas e dois pinos para as portas. "porta" é aberto, o circuito é tempori- trabalha com dados. O bit gie coloca-
Os pinos dedicados a monitoração das zado e dá um tempo de aproximada- do no registro INTCON permite habili-
janelas não têm temporização e dis- mente 15 segundos para pressionar tar ou desabilitar globalmente todas as
param o alarme automaticamente. Os o pulsador Se'Se Senão for pressiona- fontes de interrupções do PIC16F84.
pinos dedicados às portas têm uma do, o alarme disparará. Para desativar O programa continua realizando a
temporização que permite armar ou o alarme é preciso pressionar Se ou inicialização das principais posições
desarmar o alarme na hora de sair ou desligar o circuito. de RAM usadas e entra num laço onde
entrar do local. Como existe uma grande varieda- são testados permanentemente to-
Os LEDs 1 a 5 estão associados a de de sensores, interruptores e sire- dos os sensores e o pulsador Se
cada sensor para apontar qual ou nes, as entradas e saídas podem ser (chave).
quais dispararam o alarme. O interrup- facilmente adaptadas. Para as entra- Quando o alarme é habilitado, dá-
tor Se (chave) habilita ou desabilita o das lembre-se que são utilizados os se passagem a um bloco de programa
alarme. Este interruptor serve como contatos normalmente fechados. Para controlado pelo bit B_ TestEnt para re-
chave, ou seja, desarma o alarme a saída o pino entrega uma corrente alizar um teste dos sensores. Os que

SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001 45


não estão conectados são indicados descida) para incrementar o timer O deseja contar a partir do pré-escalar.
pelo piscar dos LEDs 1 a 5. Depois enquanto trabalha como contador de Assim, de acordo com valores selecio-
disso o programa habilita a leitura de eventos. nados no pré-escalar e o timer O,
todos os sensores da porta A. Neste circuito, o timer O é configu- pode-se obter uma temporização por
Um fator importante para que este rado como temporizador. O pré-esca- hardware. Observe que os pulsos do
tipo de circuitos (alarmes) funcionem lar de 8 bits pode trabalhar em con- pré-escalar vêm do clock de instru-
por programa, são as temporizações. junto com o timer O ou o timer ções.
Existem duas maneiras principais de watchdog. O bit PSA colocado no Re- Os microcontroladores PIC16F84
se realizar temporizações. Uma é por gistro de Opções (bit 3) determina para tomam a freqüência do cristal externo
hardware dedicado dentro do quem vai operar o pré-escalar. Quan- e a dividem por 4 para gerar um clock
microcontrolador e outra é por progra- do este bit for O, o pré-escalar será de- de instruções. Para este circuito é
ma. Este circuito com o PIC16F84 dicado ao timer O, e quando 1, será usado um cristal de 4 MHz, o que sig-
emprega as duas. dedicado ao watchdog. nifica que a freqüência do clockde ins-
As temporizações por hardware Os bits PS2, PS1 e PSO coloca- truções é 1 MHz.
são realizadas usando o timer O do dos no Registro de Opções (bits 2,1 e Para saber quando a temporização
microcontrolador. Este timerutiliza um O respectivamente) determinam o va- acabou, o microcontrolador PIC16F84
registro contador de 8 bits e um regis- lor do pré-escalar que irá trabalhar gera uma interrupção, a qual se pro-
tro pré-escalar de 8 bits. Os dois tra- como um contador-divisor. Como exis- duz quando o registro do timer O
balham em conjunto para executar as tem apenas 3 bits para configurar esta (TMRO) realiza uma transição de OxFF
temporizações por hardware. O timer função, são possíveis 8 valores, a sa- para OxOO.Neste momento, o bit TOIF
O pode trabalhar como temporizador ber: colocado no Registro INTCON (bit 2)
ou como contador de eventos exter- é posto no nível 1 para indicar um pe-
nos. Quando o timer O trabalha como 000 = 1:2 dido de interrupção do timer O. Esta
temporizador, é incrementado pelo 001 = 1:4 interrupção pode ser aceita ou
clock de ciclos de instruções. Quando 010 = 1:8 desabilitada. Se o bit TOIE for coloca-
o timer O trabalha como contador de do em 1, a interrupção será habilita-
eventos externos, é incrementado por da, caso contrário é desabilitada.
cada borda de subida ou descida no 111 = 1:256 Quando uma interrupção é aceita,
pino 4 da porta A, marcado como RA4/ o valor contido no Registro Contador
TOCKI. Uma vez configurado o timer O de Programa (PC) é armazenado na
O bit TOCS colocado no Registro como temporizador, cada ciclo do pilha e um salto é realizado ao ende-
de Opções (bit 5) seleciona se o timer clockde instruções é contado pelo pré- reço Ox0004 na memória de progra-
O será usado como contador ou escalar e, dependendo do valor sele- ma. A partir deste endereço coloca-
temporizador. Quando este bit é colo- cionado pelos bits PS2, PS1 e PSO, é se a rotina que atenderá às interrup-
cado em O, o timer O trabalha como gerado um pulso para o registro con- ções do timerO. Antes de sair da roti-
temporizador, e quando em 1, traba- tador de 8 bits (TMRO). Este registro na de interrupção do timer O é neces-
lha como contador de eventos. O bit é de leitura/gravação e pode ser ma- sário limpar o bit de aviso TOIF. Quan-
TOSE colocado no Registro de Opções nuseado pelo programa para determi- do a rotina de interrupção terminar, o
(bit 4) seleciona a borda (subida ou nar a quantidade de pulsos que se Registro Contador de Programa será
carregado a partir da pilha e assim o
programa principal continuará do pon-
LED11 LED21 LEDsl LED41 LEDsl LED61 LED7 to onde foi interrompido.
Basicamente, o que se faz na roti-
na do serviço de interrupções do timer
O é gerar uma base de tempos. Por
exemplo, se o microcontrolador reali-
za uma interrupção a cada 1 milisse-
gundo, pode-se fazer com que a cada
1000 interrupções a rotina de serviço
coloque algum bit em 1, indicando ao
+SVcc programa que ocorreu um tempo de 1
segundo. Desta forma, é possível
temporizar e controlar qualquer inter-
valo de tempo. Note que, a cada vez
C1 que o timer O interrompe, é necessá-
100 nF rio recarregá-Io para que as tempori-
zações tenham os mesmos intervalos
de tempo. É importante levar em con-
Diagramaelétricodo Alarmecom ta que o timer O trabalha em conjun-
MicrocontroladorPIC16F84. to com o divisor neste circuito de
alarme.

46 SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001


Na maioria dos programas, quan-
do se atende a uma interrupção é ne-
cessário salvar o contexto do disposi-
tivo. Para o PIC 16F84 os dois princi-
pais registros para salvar são o acu-
mulador de registro W e o registro de
estado.
Observe que a primeira coisa que
se faz neste programa ao atender uma Autor: Newton C. Braga
interrupção é salvar estes registros. Volume I - 88 páginas - R$ 11,50
Quando a rotina de interrupção é fi- Volume II - 119 páginas-
nalizada, o contexto do dispositivo é R$ 12,50
atualizado sobre a CPU e pode-se De todos os
votar ao programa principal. instrumen-
Outra forma de se realizar tos de me-
temporizações é através de programa. didas elé-
Neste caso, algumas posições da
tricas, o
memória RAM são utilizadas como
multíme-
contadores. Cada vez que o progra-
tro é sem
ma principal passa por um determina-
dúvida o
do ponto, estes contadores são
decrementados. que apre-
Quando os contadores estão todos senta maior nú-
em zero, o programa pode testar e dar mero de aplicações práticas. No
passagem a um bloco de código. Este primeiro volume o autor ensina
tipo de temporização é muito usado como funciona o multímetro, como
nos microcontroladores. Este circuito escolher um de acordo com sua
de alarme emprega este tipo de atividade profissional ou técnica,
temporização para fazer piscar os como usá-Io nas medidas de
LEDs quando algum sensor está grandezas
desconectado. Ao programar o elétricas bá-
microcontrolador selecione o oscilador sicas com
XT, reset ao ligar e desabilite o segurança e
watchdog. finalmente
O download do programa pode ser como testar
obtido no endereço: _,'_ uma gran-
http://www.sabereletronica.com.
br/downloads
;./r~~S~\
tiJi;c""\dd:d~a~~
.
0-
'),.;i;,,-1~~-"" c o m p
nentes. No segun-
LISTA DE MATERIAL: do volume é tratado aplicações
em eletricidade, automóveis e os
Semicondutores: usos avançados na eletrônica,
CI PIC16F84.
1 - além de circuitos práticos para ob-
D1 a D7 - LEDs ter mais de seu multímetro.

Resistores:
j
R1 a R7 - 330 Q 14 W
I
Capacitores: FAÇA O SEU PEDlDO:j
C1 - 100 nF PELO TEL., (11) 296-5333, I
C2 e C3 - 20 pF ATRAVES DO SITE I
www.edsaber.com.br ou I
Diversos:
81 a 85 - Interruptores ou preencha o pedido I
sensores de alarme da página 79. I
86 - Pulsador.
PEDIDO MíNiMO R$ 25,00 I

\ - Cristal de 4 MHz .• r +R$ 5,00 DE ENVIO I

J
fi

L
SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001 47
OSCILADORES
DIGITAIS
porta NAND com o 4011) pode ser
Uma das seções mais importantes de muitos circuitos digitais usado para gerar sinais senoidais.
é o oscilador de clock. Em outras aplicações, os osciladores são Os componentes do duplo T devem
necessários para gerar sinais específicos de freqüências que manter as relações de valores indica-
das no diagrama, e o ajuste da forma
podem estar entre fração de hertz até alguns megahertz. Como de onda é feito no trimpot de 470 k.
escolher um oscilador para uma determinada aplicação é algo Este circuito é do tipo "disparado"
que pode deixar muitos leitores em dúvida. Em função das onde um sinal retangular sincroniza
o oscilador de modo a se obter na
características desejadas para o sinal existem centenas de saída algo que se aproxima bastante
opções usando os mais diversos tipos de Cls. Para aqueles de um sinal senoidal. As freqüências
que desejam sugestões de circuitos osciladores empregando geradas podem ficar entre alguns
quilohertz até aproximadamente 100
circuitos integrados CMOS apresentamos uma seleção bastante
kHz. A alimentação pode ser feita
interessante e versátil. com tensões de 3 a 15 V.

1/44011
Os circuitos integrados CMOS circuito pode operar sinais de 100 Salda
são extremamente versáteis e, além
das funções que especificamente
kHz até aproximadamente 5 MHz,
e o sinal de sua saída é retangular.
1UUl
consistem de osciladores, portas, A alimentação pode ficar entre 3 e
inversores e até mesmo flip-flops, 15 V.
podem ser configurados de modo
a gerar sinais. Mais do que isso,
os circuitos integrados CMOS que, 2. Oscilador Senoidal CMOS, o
Gatilhado XTAL
em princípio, para a série 4000 são
100 kHz a 5 MHz
digitais, também podem gerar sinais Na figura 2 indicamos como um
com outras formas de onda. duplo T (na realimentação de uma Fig.1- Osciladorcomcristal.
Na seleção de circuitos básicos
1/44011
que descrevemos a seguir isso ficará Fig.2 - OsciladorSenoidalGatilhado.
claro. Os circuitos em questão podem
gerar sinais que vão desde fração de 'V
hertz até aproximadamente 7 MHz, n Salda
que é o limite para esses componen-
tes quando alimentados com algo em
torno de 12 V. Para tensões menores
o limite cai proporcionalmente, o que
01
deve ser levado em consideração em Entrada
1N4148
qualquer projeto.
llo---J 27kn
150 nF
R
1. Oscilador Com Cristal
56 kQ
O circuito mostrado na figura 1 usa
uma porta NAND do circuito integrado
4011, mas em seu lugar qualquer
porta ou inversor CMOS pode ser
empregado, sem problemas. Este 2C.T
100n~

48 SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001


3. Oscilado r Senoidal + 15 V
CMOS Simples
Na figura 3 apresentamos um
oscilador interessante que possibilita
o ajuste dos FETs internos do CI para 4,7 pF
a operação em modo linear através 270 kn
da fonte de alimentação. Os compo- 14
nentes da rede de realimentação
(oscilador de deslocamento de fase)
é que determinam a freqüência. Os
capacitores podem ser alterados, mas c - C 2,7 nF
recomenda-se manter os valores dos
2,7 nF 2,7 nF
resistores. Para os valores indicados
o oscilador gerará um sinal em torno
de 5 kHz. O ajuste do ponto de fun- R
cionamento e da forma de onda é 270 kn
feito pelo potenciômetro na fonte de ~
alimentação. Outras funções CMOS Fig.3 - Oscilador
Senoidal.
que possam ser ligadas como inver-
sores poderão ser experimentadas.

Principal
4. Oscilado r de Dois Inversores
A configuração ilustrada na figura
4 é uma das mais tradicionais e faz
uso de dois inversores CMOS. É
M
10kn<R<22Mn
claro que qualquer função que possa
47 pF < C
ser ligada como inversor funcionará C
neste circuito, conforme se sugere na
mesma figura. A tensão de alimenta-
ção ficará entre 3 e 15 V e o resistor
pode assumir valores entre 10 k
ohms e 22 M ohms. O valor mínimo
recomendado para o capacito r é de
47 pF. Lembramos que a freqüência Auxiliar
máxima que pode ser gerada está
em torno de 7 MHz para uma ali-
mentação próxima de 10 V. Este
oscilador gera sinais com um ciclo
ativo de aproximadamente 50%, e
-1>
retangulares.

5. Oscilador de Dois Inversores


com Ciclo Ativo Controlado
Usando dois diodos e um potenciô- Fig.4 - Oscilador
com2 inversores.
metro, pode-se alterar o percurso
da corrente na carga e descarga
do capacitor. Com isso podemos Marca -+1 j.--
ter ciclos ativos ajustados por esse
potenciômetro. O circuito mostrado
na figura 5 pode empregar inversores
comuns CMOS ou ainda qualquer
JUl
Espaço-+! 1..--
função que possa ser ligada como
inversor. As mesmas considerações
dadas no caso do circuito anterior são
válidas, e os diodos são tipos de uso
geral como os 1N4148. Observamos
que a relação marca/espaço depende
da posição do cursor do potenciôme- Fig.5 . Osiclador
comcicloativocontrolado.
tro mantendo-se a freqüência mais

48
SABER ELETRÔNICA N2 343/AGOSTO/2001
ou menos constante na sua faixa de
ajuste.

6.VCO
iUl
Um oscilador controlado por Vent < Vdd
tensão (Voltage Gontrolled Oscil/ator
10kn<R <22MO
ou VGO) é apresentado na figura 6.
47 pF < C
Esse circuito usa dois inversores e
Fig. 6 - VCO.
a freqüência central depende de R e
de C, conforme já vimos no circuito Vin
3. Uma tensão aplicada ao terminal
S Vin J
de entrada (dentro de uma estreita
faixa de valores) pode controlar a fre- 1lIUUl
qüência do sinal retangular produzido
por ele. Não se deve nunca aplicar na
entrada tensão maior do que a usada
na alimentação do oscilador. O valor Fig. 7 - Oscilador gatilhado 1.
do resistor poderá ser alterado para
se modificar a faixa de freqüências
que o circuito varre.

Vin
7. Oscilador Gatilhado 1 1. Vin'

O circuito oscilador dado na figura


7 entra em funcionamento quando
nnn
sua entrada é levada ao nível alto. O
resistor de 100 kohms é necessário
para as aplicações onde, na ausência
Fig. 8 - Oscilador gatilhado 2.
do sinal de controle, a entrada pode
ficar aberta (alta impedância), o que
causaria um estado instável para o
circuito.
A freqüência é calculada como no
caso do oscilador 3, e a alimentação
pode ser feita com tensões de 3 a 10 kO< R < 22 MO
15 V.
47 pF < C

Fig. 9 - Oscilador com três inversores.


8. Oscilado r Gatilhado 2
O oscilador fornecido na figura 8 pode ter valores entre 10 kohms e O resistor na entrada evita que o
entra em funcionamento quando sua 22 Mohms. terminal de controle da porta fique em
entrada é levada ao nível baixo. A aberto na ausência de sinal, o que
presença do resistor de 100 kohms na poderia instabilizar o funcionamento
entrada deve-se ao o mesmo motivo 10. Oscilador Gatilhado de Três do circuito.
explicado no oscilador anterior. O Portas A freqüência depende de R e de
sinal gerado também é retangular, e O circuito ilustrado na figura 10 C como nos outros osciladores, e
a tensão de alimentação pode ficar entra em ação gerando um sinal a tensão de alimentação pode ficar
entre 3 e 15 V. retangular quando sua entrada é entre 3 e 15 V. Com tensões menores
levada ao nível alto. a freqüência máxima se reduz.

9. Oscilador com Três Inversores


Na figura 9 mostramos um osci-
lador CMOS que faz uso de três
inversores ou portas que possam ser
lUl
ligadas como inversores. Esse circuito
pode gerar sinais retangulares de 10 kO< R < 22 MO
até aproximadamente 7 MHz quando 47 pF < C
alimentado com tensões de 3 a 15 V.
O valor mínimo recomendado para
Fig. 10 - Oscilador gatilhado com 3 portas.
o capacito r é de 47 pF e o resistor

50 SABER ELETRÔNICA Nº 343fAGOSTOf2001


11. Oscilador Variável CMOS
4011

M
Na figura 11 mostramos um osci-
lador que tem sua freqüência con-
trolada numa faixa de 5:1 por um
potenciômetro de 100 kohms.
O valor desse potenciômetro pode
ser aumentado para se obter uma
faixa mais ampla de controle. A fre- 4,7kn
qüência depende dos resistores e
de C.
A tensão de alimentação pode Fig. 11 - Oscilador variável.
ficar entre 3 e 15 V, e são válidas as
indicações de valores para outros
osciladores do mesmo tipo.
R(n)
1 Mn
12. VCO
Este oscilador de freqüência variá- 300 kn
vel (VCO) se baseia na configuração
100 kn
interna própria para esta aplicação,
existente no circuito integrado 4046
30kn
(PLL).
No gráfico da figura 12 temos as
10 kn
faixas de freqüências que podem
ser produzidas com os componentes 3 kn
indicados.
O circuito completo do VCO é f (Hz)
mostrado na figura 13. 10 100 1 kn 10 kn
Neste caso, o circuito gera um
sinal retangular e a tensão de controle Fig. 12 - Faixas de freqüências (aproximadas) em função de R e C.

vem de um potenciômetro (pode-se


usar um transdutor resistivo para
se obter um conversor de alguma +V
grandeza física em freqüência, por
exemplo).
Outra possibilidade é aplicar dire- 16
3
tamente a tensão de controle no pino
9 desde que ela não supere a tensão 9
IUUl
4046
de alimentação.
4
8
13. Oscilador Sem Componentes
Nesse oscilador os inversores
de um 4049 são usados para formar
uma rede de retardo que determina a Fig. 13 - VCO com o 4046.
freqüência do circuito.
Como o tempo de propagação do
sinal pelo circuito depende da tensão +5a15V
de alimentação, podemos controlar
a freqüência pelo potenciômetro que
alimenta o circuito.
Na configuração mostrada, a fre- 4069/4049
qüência poderá a ser ajustada entre
perto de 1 MHz até 7 MHz aproxima-
damente.
Observe que o número de inver-
sores a serem colocados no circuito
apresentado na figura 14 deve ser
Fig. 14 - Oscilador sem componentes externos.
sempre ímpar. -

51
SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001
MEDIDAS EM CIRCUITOS
COM TIRISTORES

são usadas para captar os sinais al-


As formas de onda encontradas nos circuitos de controles de ternados, conforme mostra a figura 2.
Em altas freqüências estas pontas
potência que usam tiristores tais como SCRs, TRIACs e outros
não significam muito para o circuito, e
apresentam formatos que não são perfeitamente senoidais. Por praticamente nenhuma modificação
esse motivo instrumentos comuns como vOltímetros, wattímetros e na forma de onda do sinal ocorre.
No entanto, quando trabalhamos
amperímetros não dão indicações corretas sobre as grandezas me-
com as baixas freqüências da rede de
didas. Para trabalhar com tais circuitos é preciso contar com ins- energia, a reatância capacitiva da pon-
trumentos e técnicas especiais que são descritas neste artigo. ta de prova do osciloscópio poderá se
tornar importante causando alterações

Nos controles de potência e outros


circuitos que usam SCRs e TRIACs,
esses componentes comutam sinais
no meio dos ciclos da tensão de ali- Tensão da rede

mentação da rede, conforme ilustra a


figura 1.
Se a carga for resistiva, temos sim-
plesmente um corte do sinal, mas se
ela for indutiva, as rápidas mudanças Comutação 90°
da corrente podem fazer com que pi-
cos de tensões sejam gerados.
Isso significa que, ao analisar um
circuito que trabalhe dessa maneira é
Comutação 1600
preciso levar em conta a presença de
alterações da forma de onda senoidal.
O problema maior ocorre quando
usamos instrumentos comuns para a Fig.1 - Formas de onda de um circuito com tiristor.
medida e que podem ter sido calibra-
dos exclusivamente para fornecer re- Osciloscópio
sultados corretos quando trabalham
com tensões senoidais. Isso aconte- Ponta de prova
ce com voltímetros e wattímetros ~
r-------------.,
analógicos comuns e também quan- 1

do usamos técnicas tradicionais de I


medidas com o osciloscópio. I
1

De fato, quando vamos analisar as I


formas de onda de um circuito utilizan- 1

do um osciloscópio comum, pontas 1 - 1

Fig. 2 - Ponta de prova capacitiva.


apropriadas que contêm capacitores

52 SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001


das formas de onda observadas, veja Para o caso de circuitos de potên-
a figura 3. cia que operam com SCRs e TRIACs,
Para superar este problema é co- a deformação da forma de onda que
mum que seja empregados métodos impede que instrumentos não True-
diferentes para se obter os sinais dos Instrumento RMS sejam usados, e a necessidade
circuitos que são analisados. de se monitorar corrente, tensão ou
Um deles é através de resistores- potência podem exigir cuidados espe-
shuntque são ligados em série com a Elõde captação ciais.
alimentação como indica a figura 4. Fig.5 - Amostrando
o sinalpor Existem alguns circuitos simples
Com este tipo de recurso, podem sensormagnético. que podem ser colocados para adap-
ser usadas pontas de corrente contí- tar os circuitos a instrumentos que não
nua que não afetam, por conseguin- Essas pontas operam segundo o sejam True-RMS de modo que eles
te, as formas de onda a serem anali- mesmo princípio dos alicates ampero- possam realizar esse tipo de medida.
sadas. métricos funcionando como transfor- Um primeiro circuito é mostrado na
Entretanto, é preciso ter em men- madores de corrente. figura 6 e faz uso de uma lâmpada
te mais um problema que pode surgir O sinal captado pela bobina que incandescente comum.
neste caso, que é a alteração da for- envolve o condutor no qual se deseja
ma de onda introduzida pelo próprio levar o sinal é entregue a um amplifi-
resistor no circuito. cador de alto ganho, e depois aplica-
Os resistores de fio de alta potên- do ao osciloscópio permitindo assim
cia são enrolados com fio de nicromo que a forma de onda seja observada
e, portanto, se comportam como sem muitas deformações.
indutâncias não desprezíveis neste
4W
tipo de aplicação.
220 V
Um resistor que tenha uma MEDIDAS TRUE RMS
indutância residual de 1 IJH se com-
porta como um resistor de 6,8 ohms Os instrumentos de medida co-
Entrada
num circuito de 1 MHz. Essa muns não são True-RMS, ou seja, não 0-220V
impedância é mais do que suficiente respondem ao valor RMS verdadeiro,
para alterar a forma de onda de um pois são sensíveis às formas de onda Fig.6 - Adaptador
true- RMS.
transiente rápido, observada no dos sinais com que trabalham. Se bem
osciloscópio. que existam multímetros e outros ins- As lâmpadas incandescentes co-
A melhor maneira de se evitar es- trumentos de medida que possuam muns, pela inércia no aquecimento do
ses problemas é com a utilização de características True-RMS, em uma fi lamento, não respondem às varia-
pontas de corrente que operem cap- aplicação poderá ser necessário tra- ções rápidas da tensão, e a sua tem-
tando o campo magnético do circuito, balhar com um instrumento comum, e peratura ou brilho é proporcional ao
de acordo com a figura 5. isso significa problemas de leitura. valor RMS da tensão aplicada.
Esta característica pode ser apro-
veitada para se obter um adaptado r
Sinalreal True-RMS para ser usado com instru-
mentos comuns ou mesmo para a ela-
boração de instrumentos indicadores
com boa precisão.
No circuito ilustrado na figura é
Sinaldeformado usada uma pequena lâmpada de 4 W
acoplada a um fotorresistor (LDR). O
brilho da lâmpada será proporcional
Fig.3 - Deformação
introduzida
nosinalporumacapacitãncia. à tensão RMS no circuito, e portanto
à excitação do LDR.
Oscilosc6pio Utilizando-se um multímetro co-
mum ou um microamperímetro com
uma fonte própria pode-se calibrar a
escala para valores RMS de potência
Carga ou de tensão numa carga, conforme
se observa no circuito completo da fi-
gura 7.
Shunt A lâmpada usada deverá ser de
acordo com a tensão máxima que será
encontrada na carga e, eventualmen-
te, poderão ser acrescentados resis-
Fig.4 - Retirando
amostradosinalporumaresistência
dederivação. tores ao circuito de modo a se fazer a

SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001 53


ainda da tensão de alimentação
trifásica.
Voltrmetro Observamos mais uma vez que
--+ ou os resistores de derivação devem ter
Sinal --+ microampe-
valores suficientemente baixos e de
rrmetro preferência não devem ser indutivos.
Existem fabricantes de shunts de alta
corrente que os fazem segundo uma
construção "não indutiva", na forma de
Fig. 7 - Um instrumento indicador true-RMS.
barras, tornando-os ideais para este
tipo de aplicação.
redução, caso o circuito monitorado Assim, basta montar o NTC junto
deva trabalhar com uma tensão muito a um resistor de derivação (shunt) li-
maior do que a suportada pela lâm- gado em série com o circuito que se CONCLUSÃO
pada. deseja monitorar.
Uma outra tecnologia que pode ser O resistor precisa ser dimensio- A monitoração das potências
empregada para medidas RMS de nado para fornecer uma boa faixa de consumidas pelos equipamentos de
potência, por exemplo, é a que faz uso temperaturas nas potências que de- uso industrial e mesmo doméstico é,
de um termistor (NTC), veja o circuito vem ser indicadas e ao mesmo tempo em alguns casos, um fator de extre-
básico da figura 8. não deve causar uma queda de ten- ma importância não apenas para o
são no circuito maior que 1 V. correto desempenho dos próprios
Para a indicação podemos empre- equipamentos, mas também para o
NTC gar as mesmas técnicas do circuito controle dos custos com energia.
com LDR: ou usamos um multímetro O fato de controles eletrônicos cau-
comum medindo sua resistência e sarem deformações nas formas de
Entrada
Sarda comparando o valor com uma tabela onda dos sinais aplicados é um pro-

i
(sinal)
previamente elaborada, ou usamos blema que deve ser considerado quan-
um microamperímetro com a escala do acoplamos a um equipamento
já calibrada para os valores de corren- qualquer tipo de instrumento indica-
te ou potência desejados. dor.
Acoplamento O leitor deverá estar atento a es-
O importante neste tipo de circuito
térmico
é que ele independe das formas de tes fatos, principalmente se for um pro-
Fig. 8 - Indicador true-RMS onda, tanto que pode ser usado em fissional que trabalha com máquinas
usando NTC.
equipamentos alimentados por cir- industriais que fazem uso de tiristores
cuitos trifásicos, conforme ilustra a tais comoTRIACs e SCRs.
Da mesma forma que no caso da figura 9.
lâmpada, o aquecimento de um A ligação do resistor de derivação,
resistor é proporcional à tensão RMS neste caso, será feita na conexão à Nota:
nos seus terminais, e este componen- terra, de acordo com a figura, permi-
te tem uma inércia suficientemente tindo assim que a potência real Para saber mais sobre
grande para não responder a consumida pelo equipamento seja
transientes de curta duração, mesmo monitorada independentemente da TRUE-RMS sugerimos a lei-
os de grande intensidade. forma de onda do sinal de controle ou tura do artigo de Alexandre
Capelli publicado na Revista
Saber Eletrônica de dezem-
bro/ 2000 - n.º 335.
Acoplamento
Nele, o autor explica qual
é a diferença que existe en-
r- ________
Z~_ tre os instrumentos comuns
I e os True-RMS e de que
I
I
I Rg modo eles devem ser usados
I
I nas aplicações onde tran-
L_

sientes e surtos podem afe-


~ tar a forma de onda de uma
Alimentação trifásica tensão.
Fig. 9 - Um indicador de potência true-RMS usando NTC.

54 SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001


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Memória é um termo genérico tado num sentido ou está imantado no mento numera as células seqüencial-
usado para designar as partes do sentido oposto. A uma dessas opções mente a partir de zero até m-1, sendo
computador ou dos dispositivos peri- o computador associa o valor 1 e à que esses endereços são fixos e
féricos onde os dados e programas outra o estado O. Os dígitos O e 1 representados por números binários -
são armazenados. Sem uma memória são os únicos elementos do sistema a quantidade de bits existente em um
na qual os processadores podem de numeração de base 2, sendo, endereço está relacionada à máxima
ler e escrever informações, não have- então, chamados de dígitos binários, quantidade de células endereçáveis.
ria nenhum computador digital de abreviadamente bit - entenda-se por Por exemplo, se um endereço possui
programa armazenado - um sistema bit a unidade básica de memória, ou m bits, o número máximo de células
digital é capaz de guardar facilmente seja, a menor unidade de informação diretamente endereçáveis é 2m•
uma grande quantidade de informa- (célula básica) que pode ser armaze- A maioria dos fabricantes de com-
ções por períodos de tempo curtos nada num computador. putadores padronizou o tamanho
ou longos, sendo esta a sua principal da célula em 8 bits, que recebe o
vantagem sobre os sistemas analógi- - Organização da memória nome de octeto ou, impropriamente,
cos, pois tal característica torna os Como o valor de um bit tem pouco byte. Por outro lado, os bytes são
sistemas digitais bastante versáteis significado, as memórias são estru- agrupados como palavras, ou seja,
e adaptáveis a um sem-número de turadas e divididas em conjuntos em grupos de 2, 4, 6, 8, etc. bytes
situações. ordenados de bits, denominados permitindo assim a representação de
A memória do computador pode células, cada um deles podendo grandezas ou numerais maiores.
ser dividida em duas categorias: armazenar uma informação por com- Os bytes em uma palavra podem
pleto ou parte da informação, se for ser numerados da esquerda para
~ principal, de acesso mais rápido, o caso. Se uma célula consiste em direita ou da direita para esquerda. O
mas de capacidade mais restrita: n bits, ela pode conter uma entre 2 primeiro sistema, onde a numeração
armazena informações temporaria- possíveis e diferentes combinações de começa no lado de mais alta ordem,
mente durante um processamento bits - por questão de padronização as é chamado de bíg endían, e o outro
realizado pela UCP (Unidade Cen- células possuem a mesma quantidade de líttle endían. Ainda que ambas
tral de Processamento); de bits, no exemplo, n. Para o exemplo representações sejam válidas, existe
de um octeto (n = 8) existem 256 (28) incompatibilidade entre elas: quando
~ secundária, de acesso mais lento, combinações ou códigos. uma máquina de um tipo tenta enviar
mas de capacidade bem maior: Cada célula deve ficar num local dados para outra, problemas de posi-
armazena grande conjunto de perfeitamente definido e conhecido, cionamento irão surgir. Essa falta de
dados/informações que a memória ou seja, a cada célula associa-se um um padrão para ordenar os bytes é
principal não suporta. número chamado de seu endereço; uma dificuldade a mais na troca de
desse modo torna-se possível a busca dados entre máquinas de arquiteturas
na memória exatamente do que se diferentes.
UNIDADE BÁSICA DE MEMÓRIA estiver querendo a cada momento
(acesso aleatório). Assim sendo, a - Tamanho da memória
o computador só pode identificar célu-la pode ser definida como a O tamanho da memória é o indica-
a informação através de sua restrita menor parte de memória endereçável; dor da capacidade de armazenamento
capacidade de distinguir entre dois exemplificando, se uma memória tem de um computador: quanto maior
estados: por exemplo, algo está iman- m células, o sistema de endereça- ele for, mais informações a máquina

56 SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001


poderá guardar (armazenar), ou seja, reço, binário, da memória (local de acessadas, razão pela qual podem
quanto mais bytes a memória tiver, memória) onde a palavra será gra- ser alimentadas através de baterias,
mais caracteres poderá conter e, con- vada e envia para o RDM a informa- mantendo íntegros os dados arma-
seqüentemente, maior será o número ção (palavra), ser gravada. A UCP zenados quando da ocorrência de
de informações que armazenará. comanda a gravação pelo aciona- eventuais interrupções de energia
Em geral, o tamanho da célula mento de um sinal específico (sinal primária.
depende da aplicação desejada para write), usualmente ativo em nível A RAM é um tipo de memória
a máquina. Empregam-se células baixo ou low (estado lógico O). A essencial para o computador, sendo
pequenas em máquinas mais voltadas palavra armazenada no RDM é, então, normalmente usada para guardar
para aplicações comerciais ou pouco transferida (cópia) para a posição dados e instruções de um programa.
científicas. de memória, cujo endereço está A Figura 1 mostra uma possível
Memórias com células de um byte especificado pelo conteúdo do REM. memória RAM no clássico encapsu-
permitem o processamento individual Operação de leitura: lamento DIL (duplo em linha) consti-
de caracteres, o que facilita o proces- A UCP armazena no REM o ende- tuindo um CI (circuito integrado), de
samento de aplicações como editores reço da posição onde a informação a 13 + 13 pinos. visto por cima - a seta
de textos entre outras. ser lida está localizada. Ela comanda da figura indica o terminal 1, sendo
Por outro lado, os cálculos científi- a leitura ativando um sinal específico os demais terminais identificados
cos seriam desvantajosos em células de controle para memória: sinal read pela contagem, a partir desse pino de
pequenas, pois números desse tipo que, como no caso do sinal write, referência, no sentido anti-horário ou
precisam de mais de uma célula para também fica ativo em nível lógico trigonométrico.
armazená-Ios. baixo, representado por O. O conteúdo
Em resumo: a capacidade propria- (palavra) da posição identificada
mente dita da memória está relacio- pelo endereço contido no REM é,
nada diretamente à quantidade de então, transferido para o RDM; deste,
células endereçáveis. é enviado para a UCP pela barra
(barramento) de dados da CPU. baixo relevo
Funcionamento da memória Figura 1
principal (MP)
Toda memória, seja secundária TIPOS DE MEMÓRIA Existem dois tipos básicos de
memória RAM:
ou principal, permite a realização de
dois tipos de operações: escrita e Memória RAM ~ Dinâmica (ORAM) -+ Esta é uma
leitura. O termo RAM é usado para desig- memória baseada na tecnologia
Entende-se por leitura a recupe- nar uma memória de acesso randô- de capacitores (capacitâncias) pelo
ração da informação armazenada e mico, ou seja, uma memória com que requer a atualização (refresh)
a escrita é a gravação (ou armazena- igual facilidade de acesso a todos periódica do conteúdo de cada
mento) da informação na memória. os endereços, em que o tempo de célula do chip (pastilha), consu-
No caso da memória principal (MP), acesso a qualquer um deles é cons- mindo assim pequenas quantida-
essas operações são realizadas pela tante. As RAMs são utilizadas em des de energia além de possuir um
UCP (Unidade Central de Processa- computadores para armazenamento acesso lento aos dados. Uma van-
mento - CPU em inglês) sendo efetua- temporário de programas e dados, tagem importante é a grande capa-
das manipulando células, não sendo apresentando como grande desvan- cidade de armazenamento ofere-
possível trabalhar com partes dela. tagem o fato delas serem voláteis, cida por este tipo de tecnologia
A leitura não é uma operação ou seja, perderem o seu conteúdo (tecnologia MOS) considerando
destrutiva, pois ela consiste em copiar quando da interrupção da energia de que o circuito propriamente dito
a informação contida em uma célula alimentação. ocupa pouco espaço na pastilha
da MP para a UCP através de um Esse tipo de memória tem como (chip).
comando (instrução) desta. Ao con- características fundamentais: ~ Estática (SRAM) -+ É uma
trário, a operação escrita é uma ~ a volatilidade, ou seja, o seu con- memória baseada na tecnologia de
operação destrutiva porque toda vez teúdo é perdido quando o compu- transistores pelo que não requer
que se grava uma informação em tador é desligado; atualização (refresh) dos dados.
uma célula da MP o seu conteúdo ~ acesso aleatório aos dados e Consome mais energia compa-
anterior é eliminado. ~ suporte à leitura e gravação de rativamente à memória dinâmica
A comunicação entre a MP e a dados, sendo o processo de gra- sendo, porém, significativamente
CPU é realizada por meio de um par vação um processo destrutivo e a mais rápida. É comum encontrá-Ia
de registradores: o REM (Registrador leitura um processo não destrutivo, em computadores rápidos (memó-
de Endereços de Memória) e o RDM conforme visto. ria cache) sendo construída com
(Registrador de Dados de Memória) menor capacidade de arma-
sendo permitido um único acesso por Algumas RAMs têm a capacidade zenamento em re-Iação às memó-
vez, conforme descrito a seguir. de ficar ~m standby, condição esta rias dinâmicas devido à elevada
Operação de escrita: que se caracteriza por baixo consumo demanda de energia que requer.
A UCP envia para o REM o ende- de energia quando não estão sendo

SABER ELETRÔNICA NQ343/AGOSTO/2001 57


É interessante mencionar que, visa possibilitar que a CPU componha ~ EPROM ~ Ela pode ser pro-
à medida que o tempo passa, as com detalhes a imagem mostrada gramada pelo usuário, podendo, além
memórias, mesmo as estáticas, estão no monitor, sendo especialmente disso, ser apagada e reprogramada
ficando lentas para as freqüências de organizada para manipular tanto a quantas vezes forem necessárias.
operação utilizadas no barramento qualidade de apresentação quanto Uma vez programada, a EPROM
local do microprocessador. A solução a cor. comporta-se como memória não
está sendo o desenvolvimento de Os modos de vídeo são: modo volátil retendo por tempo indefinido
novas tecnologias para a implemen- texto e modo gráfico. No modo texto, os dados/informações nela armaze-
tação de memórias estáticas visando a CPU usa um conjunto de bytes nados.
a esse aumento da velocidade de do buffer de vídeo para prescrever Uma vez que uma memória
operação dos microprocessadores. qual conjunto de bytes desse buffer EPROM tenha sido programada é
Dentre as tecnologias existentes, aparecerá, em que posição da tela possível apagá-Ia expondo-a a radia-
destacam-se: e com que cor. ção ultravioleta, aplicada através da
~ Asynchronous SRAM ~ Esse No modo gráfico, a CPU deve janela do chip. Esse processo de
é o tipo tradicional de memória especificar o valor da cor de cada apagamento requer uma exposição de
estática, utilizada a partir do micro- pixel (picture x element) ou ponto da 10 a 20 minutos aos raios ultravioleta,
processador 80386; embora seja tela e o adaptado r de vídeo (driver) não havendo possibilidade de apagar
rápida, em freqüências de opera- encarrega-se de formar os caracte- uma outra célula selecionada: a luz
ção acima de 33 MHz ne-cessita res. ultravioleta 'apaga' todas as células
utilizar wait states (estados de ao mesmo tempo de forma que, após
espera); apresenta um tempo de Memória ROM a exposição, a EPROM estará nova-
acesso típico de 20 ns a 12 ns. As ROMs são usadas para guardar mente armazenando apenas uns (1),
~ Synchronous SRAM ~ É o instruções e dados que não vão podendo ser reprogramada - esse
melhor tipo de memória estática mudar durante o processo de opera- tipo de memória é conhecido por
para micros que utilizem até 66 ção do sistema. Uma vez que as EPROM-UV.
MHz como freqüência de operação ROMs são não voláteis, os dados As EPROMs estão disponíveis
do barramento local, pois não é nelas armazenados não se perdem numa faixa bem ampla de capacida-
preciso o emprego de wait states. quando o equipamento é desligado. des e tempos de acesso. Dispositivos
Apresenta um tempo de acesso Uma das principais aplicações da com capacidade de 128 k x 8 (128
típico de 12 ns a 8,5 ns. ROM consiste no armazenamento kbytes, lê-se: "128 k baites") com
~ Pipelined Burst SRAM ~ Este de alguns programas do sistema tempo de 45 ns são comuns.
outro tipo consegue trabalhar com operacional dos microcomputadores, ~ EEPROM ~ Este tipo de memó-
barramentos de até 133 MHz sem assim como armazenar informações ria foi desenvolvido no início dos
a necessidade de wait states. Apre- em equipamentos controlados por anos 80 e apresentada ao mercado
senta um tempo de acesso típico microprocessadores, tais como caixas como um aperfeiçoamento da idéia
de 8 ns a 4,5 ns. registradoras eletrônicas, sistemas da PROM. A grande vantagem da
Existem outros tipos de memória, de segurança industrial e diversos EEPROM sobre a EPROM-UV é a
mas eles fogem ao escopo do pre- aparelhos eletrodomésticos. Para possibilidade de apagamento e repro-
sente trabalho. Para maiores informa- alguns tipos de ROM, os dados que gramação de palavras individuais,
ções recomendamos ler a publicação estão guardados foram gravados em vez da memória como um todo.
"Memórias", do Autor, apresentada durante o processo de fabricação Além disso, uma EEPROM pode
na revista nQ 342/2001. da memória; para outros tipos, os ser totalmente apagada no próprio
O Quadro 1 abaixo resume as dados são gravados eletricamente circuito, enquanto que a EPROM
principais características entre os dois - o processo de gravação de dados deve ser retirada do circuito para
tipos de memória vistos. é chamado de programação, ou submeter-se à ação da luz ultravio-
Nos dias atuais não se pode igno- queima, da ROM (alguns tipos per- leta.
rar a vídeo RAM largamente utilizada, mitem apagar e regravar seus dados Uma EEPROM pode ser progra-
como sua designação sugere, em quantas vezes forem necessárias). mada bem mais rapidamente do que
sistemas de vídeo. A memória de Existem alguns tipos de memória uma EPROM, requerendo um pulso
vídeo em um sistema computacional ROM, a saber: de programação de 10 ms para cada
palavra, em contraste com o tempo
VANTAGENS
baixo
mais
baixo custocusto
alto
de
não necessitam
rápida consumo
energia
memória
consumoque elevado
DESVANTAGENS
operação
necessitam
periódica
de
a ORAM
de elétricade
lento
recarga
(refresh);
dasde
energiacélulas
recarga
tempo
de de 50 ms necessário a se programar
das cada palavra da EPROM-UV.

Memória Cache
É uma memória de alta velocidade
que faz o interfaceamento entre o
microprocessador e a memória do
sistema (MP - memória principal).
Sabe-se que a memória RAM
Quadro 1 dinâmica é freqüentemente usada em

58 SABER ELETRÔNICA NQ343/AGOSTO/2001


computadores modernos; isto deve-se existente. Devido a algumas caracte- zenamento e, principalmente, são
a características tais como: baixo rísticas que são peculiares a este baratas. Como desvantagem tem-se
consumo, chips de alta densidade e tipo de memória como, por exemplo, o seu acesso: acesso seqüencial; por
baixo custo. No entanto, como se viu, volatilidade e alto custo, surgiu a exemplo, para ler um registro que
é uma memória lenta, não podendo necessidade de implementação de está no final da fita deve-se passar
assim suportar processadores velo- outro tipo de memória, que recebeu o por todos os outros registros. À guisa
zes. nome de memória secundária. de informação: para ler-se um registro
Quando um processador requer Este tipo, não volátil, é de maior de uma fita com n registros, passa-se,
dados da memória, ele espera recebê- capacidade de armazenamento e é em média, por n/2 registros.
los em um intervalo de tempo mínimo: mais barato, podendo ser removível ~ Fitas DAT (Digital Audio Tape
isto é o chamado ciclo de clock. ou não. Neste contexto, 'removível' - Fita Digital de Áudio) -+ São a
Para usar uma memória dinâmica significa que ela pode ser retirada do segunda geração das fitas magnéti-
lenta com um processador rápido computador e transportada facilmente cas. Menores, mais fáceis de arma-
é necessário um hardware extra para outro. O winchester, ou disco zenar e mais seguras, permitem um
(chamado de memória cache) que rígido (HD - Hard Disk), por exemplo, armazenamento maior de dados. Sua
fica entre o processador e a memória não é removível; já os demais podem grande capacidade (2 GB a 5 GB) as
principal: todos os acessos da memó- ser chamados de removíveis. tornam ideais para backup de grandes
ria pelo processado r são alimentados Dentre os principais tipos de volumes de dados. Sua aparência
pelo sistema de cache, que compre- memória secundária atualmente dis- assemelha-se à de uma fita de vídeo,
ende um comparador de endereços poníveis, merecem destaque: mas com um tamanho bem menor.
para monitorar as requisições do ~ Fitas streamer (unidade de Uma fita de 2 GB custa algo por volta
microprocessador, alta velocidade fita) -+ Foi praticamente o primeiro de 10 dólares, enquanto que seu
da RAM estática e chips extras de tipo de memória secundária, ou seja, acionador (driver) custa em torno de
hardware. foi um dos primeiros meios de arma- 800 dólares!
O sistema de cache inicia tentando zenamento de massa. Elas foram (e Essa alta capacidade de arma-
ler tantos dados da memória dinâmica são!) usadas para armazenamento zenamento de uma DAT é obtida
quanto possível, e guarda-os em sua off-line de dados (backups de dados, pelo fato delas possuírem um par de
memória estática de alta velocidade programas, etc.). A aparência da fita cabeçotes de leitura e um outro par
(memória cache ou, simplesmente, magnética é similar à das fitas usadas de cabeçotes de gravação, ambos
cache). Quando as requisições do em gravadores antigos: ela é feita de incorporados a um pequeno cilindro
processador chegam, o sistema veri- material plástico coberto com uma que gira a uma velocidade de aproxi-
fica se os endereços requisitados são substância magnetizável; a diferença madamente 2.000 rpm; simultanea-
os mesmos dos que já foram lidos é que a unidade de fita de um sistema mente a própria fita se desloca por
da memória; caso sejam, os dados computacional grava dados digitais e esse cilindro (carretel) à velocidade
são enviados diretamente da cache não analógicos. de aproximadamente 1 cm/s, algo
para o processado r, caso contrário, o A capacidade de uma fita magné- semelhante com o que ocorre no
sistema cache permite que o proces- tica, que não pode ser avaliada pelo clássico videocassete - essa técnica
sador acesse a memória principal - o seu aspecto físico (tamanho), pode amplia a banda passante, obtendo-se
processado r realiza este acesso de situar-se de uns 40 MB até algo por uma densidade muito alta de dados
forma muito mais lenta que o anterior. volta de 5 GB. por centímetro da fita.
En-tão, o sistema de cache atualiza Os dados são gravados na fita nos ~ Discos flexíveis ou disquetes
seu conteúdo com o que foi lido da denominados registros físicos. Cada -+ São o meio de armazenamento
memória pelo processado r e tenta ler registro físico é gravado em trilhas mais popular. Seu inventor foi a IBM
tantos dados quanto possível antes paralelas (geralmente 7 ou 9, com a para guardar informações sobre a
que a próxima requisição do proces- última sendo usada para gravar o bit manutenção dos maintrames (com-
sador chegue. Quando o sistema de de paridade vertical); as trilhas, por putadores de grande porte da época).
cache atende a uma requisição do sua vez, são subdivididas em trames Logo depois, começou a ser usado
processador, é chamado cache hit (quadros) - cada trame é o espaço pelos fabricantes de software para
(acerto), contrariamente, se o sistema usado para armazenar um byte além distribuição de programas.
de cache não atende a uma requisição de um bit extra, o bit de paridade Os disquetes, como popularmente
do processado r, é chamado cache (horizontal). O espaço entre um regis- são conhecidos, são constituídos
miss ou cache tault (falta) - a eficiência tro e outro é chamado de gap. basicamente de uma peça de plástico
do cache é estabelecida pela razão Quando são usados registros chata e redonda, revestida de óxido
entre acertos e o total de acessos pequenos, parte da capacidade da de ferro, sendo protegida por uma
realizados - essa medida percentual fita é 'gasta' nos gaps, conseqüente- capa de plástico ou vinil - não se deve
é conhecida por taxa de acertos (hit mente devem ser usados os registros confundir o disquete com a unidade
ratio em inglês). maiores possíveis para reduzir ao de disquete que é o dispositivo res-
máximo essa perda. ponsável pela leitura/gravação dos
Memória Secundária A vantagem do uso de fitas é dados no disquete.
A memória principal (RAM) não que elas são compactas, portáteis, A unidade de disquete possui
é o único meio de armazenamento possuem alta capacidade de arma- um eixo que gira o disquete a uma

SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001 59


velocidade de 300 rpm, na malona "Discos flexíveis", do Autor, publicado
dos casos; durante essa rotação na revista no 332/setembro/2000.
os cabeçotes de leitura/gravação ~ Discos rígidos (winchesters)
deslocam-se, posicionando-se em ~ Consistem de um conjunto de
qualquer ponto da superfície do disco, discos magnéticos empilhados dentro
dando à unidade a oportunidade de de uma caixa de metal (câmara
acessar os dados aleatoriamente, Figura2
selada). Cada disco possui duas
e não seqüencialmente. Há de se faces, cada face tendo sua cabeça de
destacar que os cabeçotes encostam leitura/gravação exclusiva.
literalmente na superfície magnética A divisão lógica de cada disco é a
tal qual os cabeçotes encostam nas mesma dos disquetes, mas, devido ao
fitas magnéticas. Devido a isso, a empilhamento dos discos, surgiu um
unidade de disquete somente é acio- novo conceito: cilindro. Um cilindro
nada no instante do acesso, per- nada mais é do que o conjunto de
manecendo inoperante no resto do Figura3 trilhas que estão na mesma posição
tempo; como conseqüência, o tempo em cada disco. Por exemplo: o cilindro
de acesso é bastante elevado. O é o conjunto de todas as trilhas
Conforme visto, os discos consis- O dos 'sub-discos' que compõem o
tem de um disco plástico recoberto por disco rígido; cilindro 1 é o conjunto
uma camada de material magnético, de todas as trilhas 1... e assim por
camada essa logicamente dividida em diante.
setores e trilhas (trilhas são grupos A Figura 4 mostra o aspecto
de bytes que estão a uma mesma interno de um disco rígido típico,
distância do centro do disco, enquanto como as cabeças de leitura/gravação vendo-se os discos magnéticos bem
setores são divisões de 512 bytes de tocam a superfície do disco, isso torna como as cabeças de escrita/leitura
uma trilha). sua vida útil menor se comparada aos que são acionadas por um pequeno
A menor unidade de armazena- discos rígidos. motor elétrico.
mento neste tipo de disco (e nos O Quadro 2 relaciona as principais Atualmente há dois padrões de
winchesters - HD) é a unidade de características de alguns modelos de discos rígidos mais usados: o padrão
alocação: cada unidade de alocação disquete (para o sistema operacional IDE e o padrão SCSI (lê-se "scazzi":
pode ter um ou mais setores, mas nos DOS e compatíveis) onde o termo DO Small Computer System Interface,
disquetes esta unidade de alocação representa dupla densidade e HD ou seja, Interface de Sistema de
equivale apenas a um setor (512 alta densidade - a densidade de um Computadores Pequenos).
bytes). Ao adquirir um disquete, às disquete mede a qualidade de sua
vezes é necessário formatá-Io, isto é, superfície: quanto maior a densidade, Figura4
prepará-Io para uso. O processo de maior a proximidade das partículas de
formatação consiste na divisão lógica óxido de ferro e maior a quantidade
do disco em setores e trilhas, e na de dados que ele pode armazenar.
construção de uma tabela chamada Existem ainda os disquetes de
FAT (File Allocation Table - tabela 3% polegadas com capacidade de
de alocação de arquivos), que é a 2,88 MB: eles também possuem dois
responsável por guardar as infor- lados, 36 setores por trilha e 80 trilhas
mações sobre os arquivos (tamanho, com 512 bytes por setor (512 x 2x 36
setor inicial, nome, data de última alte- x 80 = 2.949.120 = 2.880 kB).
ração, etc.) e sobre o disco (número Para detalhes adicionais sobre
de unidades de alocação, tamanho discos recomendamos ler o artigo
do disco, setores defeituosos, setores
22
500
350
500
2.400
18
2.880
300
80
15
1.440
512
360
80
720
512
9 k
TAMANHO (polegadas)
5,25
3,5 M
1,44
1,2
3,5
(HO)
(HO)
(DO) 300
720
512
40
2
9 k
360
5,25
250
livres, etc.).
tes) (DO)
Os primeiros disquetes com TAXA DE
MINUTO TRANSFE-
DO
RÊNCIA (kbps)
grande uso foram os de 8 polegadas.
Possuíam capacidade de gravação de
180 kbytes (180 kB); depois, apare-
ceram os de 5,25 polegadas (Figura
2), que tinham dupla face e capaci-
dade de gravação de 360 kB (baixa
densidade), depois destes surgiram
os de alta densidade: 1,2 MB. Por
último, surgiram os de 3,5 polegadas
(Figura 3) que, além de mais seguros,
possuem capacidade de armazena-
Quadro 2
mento maior. Vale ressaltar ainda que,

60 SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001


o padrão IDE, mais antigo, vai Figura 5 uma vez. Um exemplo de gravador
aos poucos sendo substituído pelo deste tipo é o Blaster CD-R 4210,
SCSI, que é mais veloz e, velocidade da Creative Labs, capaz de gravar
de acesso aos dados, como se sabe, 650 MB de dados ou 75 minutos de
é um dos "gargalos" que fazem com áudio.
que os computadores não sejam mais A terceira fase da evolução dos
rápidos ainda. discos óticos é o CD ótico apagável.
Os primeiros winchesters que Com este tipo de mídia podem ser
chegaram aqui tinham 5 MB a 10MB. realizadas várias gravações. Como?
Eles foram evoluindo rapidamente e representar uma informação digital Utilizando-se ligas metálicas exóti-
hoje discos rígidos de 10GB ou mais, (dois estados: O e 1). Dessa matriz cas, que mudam suas propriedades
são comuns em PCs, isto é, quase é feito um molde, que é usado para de acordo com a temperatura. Na
1.000 vezes a quantidade inicial dos estampar as cópias; depois, cada temperatura ambiente, suas proprie-
primeiros HDs. Mas, como não podia cópia recebe uma fina camada de dades não são alteradas, mas em
deixar de ser, há um problema que alumínio, que é recoberta por outra altas temperaturas, estas ligas (térbio,
merece ser citado: quanto maior é fina camada de plástico como ele- gadolínio) ficam sensíveis a campos
a capacidade dos discos, maior é o mentos de proteção. magnéticos. Então, para gravar nestes
tamanho de sua unidade de alocação, A divisão lógica dos CDs é total- CDs, basta que se eleve a tempe-
isto é, mais setores terá esta unidade mente diferente de um disquete ou ratura a um nível que sensibilize
de alocação. Como cada arquivo disco rígido: os dados não são grava- estas ligas (utilizando /aser) e, aí,
ocupa obrigatoriamente uma unidade dos em trilhas e setores como no é só aplicar o campo magnético
de alocação, quanto maior for esta clássico HD, mas sim numa espiral devidamente (através da cabeça
mais espaço ocupará o arquivo. Para continua, em blocos de dados con- magnética), gravando os dados. Mas,
solucionar esta questão, é aconselhá- forme ilustra o croqui da Figura 6. será que estes últimos irão substituir
vel dividir o disco rígido em unidades Os CDs são amplamente usados os discos rígidos? Por enquanto ...
lógicas ou partições. Exemplificando: na distribuição de programas, clipes não, isso porque:
um disco de 2 GB, que poderá ser multimídia, enciclopédias multimídia,
apenas uma unidade lógica (C:) etc. >- Primeiro: o seu tempo de seek
poderá ser dividido em duas unidades Sua velocidade de acesso (procura) é de uma ordem de gran-
(C: e O:); com isto, se 'ganhará mais depende da velocidade do driver de deza muito maior que o dos discos
espaço de armazenamento', pois CD, tais como 16x, 20x, 22x etc. rígidos.
se estará diminuindo o tamanho da >- CD-R (WORN - Write Once,
unidade de alocação - já estão dis- Read Many. Grava uma vez, lê muitas) >- Segundo: sua taxa de transferên-
poníveis programas que contornam -+ A sigla CD-R significa CO recor- cia é bem menor que a de tais
esse inconveniente. dab/e, ou seja, um CD deste tipo discos.
O croqui da Figura 5 dá uma breve pode ser gravado somente uma vez,
idéia do formato físico de um HD representando uma evolução dos Enquanto os discos óticos deverão
típico. CD-ROM comuns, justamente pela melhorar com o tempo, os discos
>- CD-ROM -+ Desenvolvido ini- capacidade de serem graváveis pelo rígidos irão melhorar talvez na mesma
cialmente pela Philips e em seguida usuário comum. proporção, fazendo com que eles
com a colaboração da Sony, os CD- Atente: gravação, não regravação, estejam sempre melhores.
ROMs têm se tornado muito popula- pois cada pit, quando é feito (quei-
res. Seguros, duráveis, fáceis de mado), não tem condições de ser
armazenar e com alta capacidade de apagado. Por isso, este tipo de CD NOVAS SOLUÇÕES EM DISPOSI-
armazenamento: algo em torno de permite que seja gravado somente TIVOS DE ARMAZENAMENTO
600 MB; eles têm se constituído em
um grande meio de distribuição de Figura 6 Zip disks
programas. São como 'disquetes' de alta capa-
O nome CD-ROM vem de Com- cidade, surgindo da necessidade
pact Oisk Read On/y Memorye, como de transporte e backup de grande
o próprio nome sugere, ele é essen- quantidade de dados que não cabiam
cialmente uma memória ROM, isto é, em um único disquete.
memória somente de leitura que não Sua utilização está em franca
pode ser alterada. expansão com os preços já ficando
Um CD é gravado utilizando um mais acessíveis aos usuários não
/aser de alta potência; com esses corporativos. A empresa pioneira
raios são feitos furos (pits) em um neste tipo de mídia foi a lomega, com
disco matriz; as áreas não furadas o seu Zip drive (5,25 polegadas de
entre os pits são chamadas /ands tamanho).
-como os pits têm uma reflexividade Os zip drives podem ser instalados
diferente dos lands, pode-se, assim, no computador a partir da porta

SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001 61


paralela, mas isso não se aconselha
devido à perda de desempenho - para MANUTENÇÃO EM EQUIPAMENTOS HOSPITALARES
melhor performance deve ser insta-
lado juntamente com uma placa SCSI o OBJETIVO deste curso é preparar técnicos para reparar equipamentos
interna (este tipo de armazenamento da área hospitalar, que utilizem princípios da Eletrônica e Informática, como
ELETROCARDIÓGRAFO, ELETROENCEFALÓGRAFO, APARELHOS DE
é considerado como a "nova geração"
de discos flexíveis). RAIO-X, ULTRA-SOM, MARCA-PASSO ete.

Programa:
Super discos flexíveis Aplicações da eletr.analógica/digital nos equipamentos médicos/hospitalares
Instrumentação baseados na Bioeletricidade (EEG,ECG,ETc.) / Instrumenta-
(discos magneto-ópticos - MO)
ção para estudo do comportamento humano / Dispositivos de segurança
Este dispositivo associa caracte-
médicos/hospitalares / Aparelhagem Eletrônica para hemodiálise / Instrumen-
rísticas das tecnologias de gravação tação de laboratório de análises / Amplificadores e processadores de sinais
magnética e óptica, ou seja o MO se Instrumentação eletrônica cirúrgica / Instalações elétricas hospitalares /
comporta como um disco óptico para Radiotelemetria e biotelemetria / Monitores e câmeras especiais / Sensores e
leitura e como um disco magnético transdutores / Medicina nuclear / Ultra-sonografia / Eletrodos / Raio-X
para a escrita (gravação), ainda que o
meio usado seja diferente do utilizado
Curso composto por 5 fitas de vídeo
pelos discos ópticos ou magnéticos.
(duração de 90 minutos cada) e 5 apos-
O principio básico de funciona-
tilas, de autoria e responsabilidade do
mento é o seguinte: o disco é reco-
prof. Sergio R. Antunes.
berto com diminutos cristais sensíveis
a campos magnéticos (cristais metá-
licos) e diminutos ímãs confinados PREÇO: R$ 297,00 (com 5% de desc. à vista + R$ 5,00 despesas de envio) ou
em uma fina camada de plástico. 3 parcelas, 1 + 2 de R$ 99,00 (neste caso o curso também será enviado em 3
Em condições normais (leitura e etapas + R$ 15,00 de desp. de envio, por encomenda normal ECT.) - PEDIDOS:
Utilize a solicitação de compra da última página, ou DISQUE e COMPRE pelo
repouso) esse plástico não permite telefone: (11) 6942-8055 - SABER MARKETING DIRETO LTDA.
a movimentação dos cristais; quando
da gravação de uma informação a
reflexão de um raio faser de alta
potência 'derrete' o revestimento de
plástico permitindo assim que um imã
MÓDULOS HíBRIDOS
altere a orientação dos cristais - o
imã somente age no exato ponto
focal do faser porque é apenas lá
(Telecontroll i)
que o revestimento de plástico é o
suficientemente fluídico para permitir
a orientação adequada dos cristais.
Quando de resfriamento o plástico
RECEPTOR
volta a solidificar-se mantendo 'presos' Utilidades:
os cristais e, portanto, a informação. - controle remoto Obs: Maiores detalhes, leiam
Dependendo da situação, esses
sistemas de segurança artigo nas revistas Saber Ele-
cristais são alinhados para refletir a alarme de veículos trônica nº 313 e 314
luz do faser em um sensor quando etc.
da leitura, outros são orientados
para não refletir essa mesma luz,
caracterizando-se, portanto, os esta-
dos lógicos O e 1. CARACTERíSTICAS:
Sua capacidade está em torno de * Frequência de 315, 418 ou 433,92 MHz
200 MB a 2 GB e, nesta categoria, * Ajuste de frequência a LASER
enquadram o MO 3,5 polegadas * Montagem em SMD
(Fujitsu, Olympus e Pinnacle) e o MO * Placa de cerâmica
de 5,25 polegadas (HP e Sony).
Apesar do alto desempenho, por- Preço:
tabilidade, segurança e capacidade
RR3 (2,5 mA) R$ 45,90 - 2 pçs
de armazenamento, este tipo de RR5LC (0,8 a 1,2 mA) R$ 55,80 - 2 pçs
mídia é muito caro, ficando relegada
a mercados específicos, além de não
serem tão rápidos quanto os discos
Pedidos: Disque e Compre (11) 6942-8055
rígidos . Saber Marketing Direto Ltda.

62 SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001
TÍTULOS DE FILMES DA ELITE MULTIMÍDIA
Filmes de Treinamento em fitas de vídeo M01 - CHIPS E MICROPROCESSADORES
M02 - ELETROMAGNETISMO
Uma coleção do Prof. Sergio R. Antunes M03 - OSCILOSCÓPIOS E OSCILOGRAMAS
M04 - HOME THEATER
Fitas de curta duração com imagens M05 - LUZ,COR E CROMINÂNCIA
M06 - LASER E DISCO ÓPTICO
Didáticas e Objetivas M07 - TECNOLOGIA OOLBY
M08 -INFORMÁTICA BÁSICA
M09 - FREQUÊNCIA, FASE E PERíODO
M10 - PLL, PSC E PWM

APO M11
M13
- POR QUE O MICRO DÁ PAU
- COMO FUNCIONA A TV
M14 - COMO FUNCIONA O VIDEOCASSETE
*05 - SECRETÁRIA EL. TEL. SEM FIO 26,00 M15 - COMO FUNCIONA O FAX
*06 - 99 DEFEITOS DE SECR./TEL S/FIO 31,00 M16 - COMO FUNCIONA O CELULAR
*08 - TV PB/CORES: curso básico 31,00 M17 - COMO FUNCIONA O VIDEOGAME
*09 - APERFEiÇOAMENTO EM TV EM CORES 31,00 M18 - COMO FUNCIONA A MULTIMíDIA (CD-ROM/DVD)
*10 - 99 DEFEITOS DE TVPB/CORES , 26,00 M19 - COMO FUNCIONA O COMPACTO/SC PLAYER
11 - COMO LER ESQUEMAS DE TV 31,00 M20 - COMO FUNCIONA A INJEÇÃO ELETRÔNICA
*12 - VIDEOCASSETE - curso básico 38,00 M21 - COMO FUNCIONA A FONTE CHAVEADA
16 - 99 DEFEITOS DE VíDEOCASSETE 26,00 M22 - COMO FUNCIONAM OS PERIFÉRICOS DE MICRO
*20 - REPARAÇÃO TVNCR C/OSCILOSCÓPIO 31,00 M23 - COMO FUNCIONA O TEL. SEM FIO (900MHZ)
*21 - REPARAÇÃO DE VIDEOGAMES 31,00 M24 - SISTEMAS DE COR NTSC E PAL-M
*23 - COMPONENTES: resistor/capacitor 26,00 M25 - EQUIPAMENTOS MÉDICO HOSPITALARES
*24 - COMPONENTES: indutor, traIo cristais ' 26,00 M26 - SERVO E SYSCON DE VI DEOCASSETE
*25 -COMPONENTES: diodos, tiristores 26,00 M28 - CONSERTOS E UPGRADE DE MICROS
*26 - COMPONENTES: transistores, Cls 31 ,00 M29 - CONSERTOS DE PERIFÉRICOS DE MICROS
*27 - ANÁLISE DE CIRCUITOS (básico) 26,00 M30 - COMO FUNCIONA O OVO
*28 - TRABALHOS PRÁTICOS DE SMD 26,00 M36 - MECATRÔNICA E ROBÓTICA
*30 - FONTE DE ALIMENTAÇÃO CHAVEADA 26,00 M37 - ATUALIZE-SE COM A TECNOLOGIA MODERNA
*31 - MANUSEIO DO OSCILOSCÓPIO 26,00 M51 - COMO FUNCIONA A COMPUTAÇÃO GRÁFICA
*33 - REPARAÇÃO RÁDIO/ÁUDIO (EI.Básica) 31,00 M52 - COMO FUNCIONA A REALIDADE VIRTUAL
34 - PROJETOS AMPLIFICADORES ÁUDIO 31,00 M53 - COMO FUNCIONA A INSTRUMENTAÇÃO BIOMÉDICA
*38 - REPARAÇÃO APARELHOS SOM 3 EM 1 , 26,00 M54 - COMO FUNCIONA A ENERGIA SOLAR
*39 - ELETRÔNICA DIGITAL - curso básico 31,00 M55 - COMO FUNCIONA O CELULAR DIGITAL (BANDA B)
40 - MICROPROCESSADORES - curso básico 31,00 M56 - COMO FUNCIONAM OS TRANSISTORES/SEMICONDUTORES
46 - COMPACT DISC PLAYER - curas básico 31,00 M57 - COMO FUNCIONAM OS MOTORES E TRANSFORMADORES
*48 - 99 DEFEITOS DE COMPACT DISC PLAYER 26,00 M58 - COMO FUNCIONA A LÓGICA DIGITAL (TTUCMOS)
*50 - TÉC. LEITURA VELOZlMEMORIZAÇÃO 31,00 M59 - ELETRÔNICA EMBARCADA
69 - 99 DEFEITOS RADIOTRANSCEPTORES 31,00 M60 - COMO FUNCIONA O MAGNETRON
*72 - REPARAÇÃO MONITORES DE VíDEO 31,00 M61 - TECNOLOGIAS DE TV
*73 - REPARAÇÃO IMPRESSORAS 31,00 M62 - TECNOLOGIAS DE ÓPTICA
*75 - DIAGNÓSTICOS DE DEFEITOS DE TELEViSÃO 31,00 M63 - ULA - UNIDADE LÓGICA DIGITAL
*81 - DIAGNÓSTICOS DE DEFEITOS EM FONTES CHAVEADAS. 31 ,00 M64 - ELETRÔNICA ANALÓGICA
*85 - REPARAÇÃO DE M65 - AS GRANDES INVENÇÕES TECNOLÓGICAS
MICROCOMPUTADORES IBM 486/PENTIUM 31,00 M66 - TECNOLOGIAS DE TELEFONIA
*86 - CURSO DE MANUTENÇÃO EM FLlPERAMA. 38,00 M67 - TECNOLOGIAS DE VIDEO
87 - DIAGNÓSTICOS EM EQUIPAMENTOS MULTIMíDIA. 31,00 M74 - COMO FUNCIONA O DVD-ROM
*88 - ÓRGÃOS ELETRÔNICOS - TEORIA E REPARAÇÃO 31 ,00 M75 - TECNOLOGIA DE CABEÇOTE DE VIDEO
*94 - ELETRÕNICA INDUSTRIAL SEMICOND. DE POTÊNCiA 31 ,00 M76 - COMO FUNCIONA O CCD
M77 - COMO FUNCIONA A ULTRASONOGRAFIA

M78 - COMO FUNÇIONA A MACRO ELETRÔNICA ~~~


M81 - AUDIO, ACUSTICA E RF ~ ~
M85 - BRINCANDO COM A ELETRICIDADE E FíSICA ~~
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de informações para o técnico reparador e estudante. M87 - BRINCANDO COM A ELETRÔNICA DIGITAL ~ ~
M89 - COMO FUNCIONA A OPTOELETRÔNICA ,;,"1
Autoria e responsabilidade do M90 - ENTENDA A INTERNET ~

prof. Sergio R. Antunes. M91 - UNIDADES DE MEDIDAS ELÉTRICAS


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que a entrada CMOS é de altíssima
Interligar circuitos de tecnologias diferentes pode constituir-se impedância.
num problema sério para os projetistas de equipamentos eletrôni- Observe ainda que este circuito é
válido para o caso em que tanto os
cos ou mesmo para aqueles que desejam interligar equipamentos circuitos TTL quanto os CMOS que
distintos. As diversas tecnologias (CMOS, TTL, NMOS, etc.) exi- devem ser interligados são alimenta-
gem configurações específicas para a passagem de sinais de um dos com a mesma tensão de 5 V.

circuito para outro, e a não observância deste fato pode trazer sé-
b)TTL para CMOS (tensões dife-
rios problemas de funcionamento aos equipamentos. Veja, neste rentes)
artigo, como interfacear circuitos de diversas tecnologias. O circuito da figura 2 é válido para
o caso em que os circuitos TIL que
devem fornecer os sinais são alimen-
Circuitos lógicos digitais possuem destes blocos, facilitando assim aos tados com 5 V e os circuitos CMOS
características de entrada e saída que leitores que desejam fazer projetos de que devem receber os sinais são ali-
permitem seu casamento com outros circuitos empregando tecnologias di- mentados com uma tensão maior do
elementos da mesma família. ferentes. que 5 V (por exemplo 12 V).
Entretanto, se quisermos interligar Conforme podemos ver, temos
circuitos de famílias diferentes, essas a) TTL para CMOS (tensões uma etapa amplificadora de tensão
características já não casam e proble- iguais) com um transistor 2N2222 na confi-
mas de transferências dos sinais po- Na figura 1 temos o modo de fazer guração de emissor comum. Este cir-
dem ocorrer. o correto acoplamento de um sinal de cuito é válido para qualquer função
Embora esta situação não tenha um circuito TTL passando para um TIL e qualquer função CMOS.
sido prevista nos projetos, ela pode CMOS. Essa técnica é válida para
ocorrer exigindo que, na passagem qualquer tipo de porta ou função das c) TTL open-collector para
dos sinais de um circuito para outro, duas famílias. O circuito usa apenas CMOS
quando de tecnologias diferentes, se- um resistor para garantir uma carga O circuito mostrado na figura 3 é
jam utilizados blocos específicos. para a saída TIL drenando uma cor- válido para o acoplamento de saídas
Neste artigo vamos abordar alguns rente apropriada da fonte, uma vez TIL em coleto r aberto (open collectof)
para blocos CMOS com tensões maio-
+5V res do que 5 V (diferentes do circuito
TIL, portanto).
TIL
O resistor de 10 k ohms (pull-up)
(qualquer porta)
garante a polarização dos transistores
de saída da porta em coleto r aberto,
Entrada
Sarda Entrada já que não existe este elemento inter-
no ao circuito. Este circuito é válido
para funções TIL como as dos 7406,
7407,7416,7417 e outras de coletor
aberto. Para o circuito CMOS qualquer
Fig. 1 - TTL para CMOS (mesma tensão).
função é compatível.

64 SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001


TIL
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Fig. 3 - TTL para CMOS (coletor aberto). -Rádio -Áudio -Televisão
-Compact Disc
d) CMOS para TTL (mesma +SV
- Vídeocassete
tensão) -Forno de Microondas
O circuito da figura 4 é válido para -Eletrônica, Rádio e Televisão
qualquer elemento TTL ou CMOS, -Eletrotécnica
quando ambos são alimentados com -Instalaçôes Elétricas
sv. -Enrolamento de Motores
O resisto r serve de carga para a
-Refrigeração e Ar Condicionado
saída CMOS drenando a corrente ne-
cessária ao seu funcionamento nor- -Microprocessadores
-Software de Base
mal.
-Informática Básica - DOS/WINDOWS
e) CMOS paraTTL (tensões di- -Montagem e Manutenção de Micro
ferentes)
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citar a entrada TIL for alimentado com Fig. 4 - CMOS para TTL - mesma tensão.

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Fig. 6 - CMOS para TTC - tensões diferentes - outra opção.

SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001 65


tensão maior do que 5 V (12 V, por + Vcc (3 a 15 V)
exemplo), deve ser usado o bloco da
figura 5.
Neste circuito temos um transistor
2N2222 na configuração de emissor 10 kQ
Entrada Saída
comum funcionando como um
adaptador, produzindo no seu coletor
um nível compatível à excitação do Amplificador
bloco da família TIL. operacional

Fig. 7 - Amplificadores operacional para CMOS - tensões iguais.


f) CMOS para TTL (tensões di-
ferentes) (2)
Uma outra opção para transferir
sinais de blocos CMOS para blocos
TIL usando agora um dos seis bufters-
inversores de um 4049 é apresentada Saída
na figura 6.
Neste caso, o bufter é usado para
fazer a adaptação do sinal, sendo ali-
mentado por uma tensão de 5 V.
Fig. 8 - Amplificador operacional para CMOS - tensões diferentes.

g) Amplificador Operacional
para CMOS (tensões iguais) +5V +5V
Na figura 7 mostramos o modo de
fazer a transferência do sinal da saída
de um amplificadoroperacional (ou de
um comparado r de tensão) para uma Saída
entrada CMOS.
Este circuito é válido para o caso
das duas tensões de alimentação se-
rem iguais.
Fig. 9 - Operacional para TTL - mesma tensão.
h) Amplificador Operacional
para CMOS (tensões diferentes) j) Opto-Isolador CMOS temos o circuito indicado na figura 12.
Para o caso de amplificadores Na figura 10 temos o uso de um Neste caso, os circuitos são ali-
operacionais ou comparadores de ten- opto-isolador para transferir sinais en- mentados com tensões diferentes,
são alimentados com tensões diferen- tre dois blocos CMOS. sendo o TIL com 5 V e o CMOS com
tes da usada no bloco CMOS, temos O resistor R1 tem seu valor deter- outra tensão como, por exemplo, 12 V.
o circuito indicado para a transferên- minado pela tensão de alimentação,
cia de sinais mostrado na figura 8. conforme a seguinte tabela:
Observe que este circuito é válido CONCLUSÃO
Tensão de 100
56
220
150
R1330
(ohms)
para o caso do amplificador operaci-
12
9VV
15
6V
Alimentação
onal não usar fonte simétrica. 3V Dependendo das subfamílias TIL
consideradas, podem ser necessári-
i) Amplificador Operacional as alterações nos valores dos compo-
paraTTL nentes usados.
Desejando acoplar um amplifica- Da mesma forma, a correta trans-
dor operacional ou um comparador de ferência de sinais quando acopladores
tensão a uma entrada TTL, o circuito ópticos são usados poderá depender
indicado é o fornecido na figura 9. k) Opto-Isolador TTL da sensibilidade de seu elemento
Os resistores R1 e R2 dependem Para transferir por opto-isolador sensor interno.
da família lógica, conforme a seguin- sinais de dois blocos TIL temos o cir- Poderão ocorrer casos em que os
te tabela: cuito ilustrado na figura 11. LEDs precisam de uma corrente mai-
Observe que temos blocos inver- or para poder excitar estes elementos,
Família 47k
33k
4k7(ohms)
1k5
R1 R2
(ohms) sores e que, por isso, devem ser con- quando então os resistores ligados em
sideradas a fases dos sinais. série deverão ter seus valores reduzi-
dos.
I) Opto-Isolador TTL para É claro que sempre deve ser leva-
Observe que esse circuito é válido CMOS da em conta a maior corrente que as
para o caso das tensões de alimenta- Para transferir sinais TIL para blo- saídas das famílias lógicas utilizadas
ção dos dois blocos serem iguais. cos CMOS usando um isolador óptico podem fornecer.

66 SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001


+5V
IMPORTANTE:16
Corrente
1,6 mAmA
0,88
2,25
8,8
mA
fornecidadrenada
Corrente
mA
mA ou
por saída
Saída
Baixo
15V
10V 5V
saída
alimentação Alto
necer
te
da
cida
CMOS
são
or está
(standard
rente
das
me do
nível correntes
tabela:
que no
quando
podem
ade que nível
drenada
seguinte
ou
alto, a em ou
saída
dependem
regular) suas
baixo,
acorrente
drenar
alimentação,
quando
tabela:
conforme está
a da saí-
éforne-
a mai-
for-
confor-
cor- no
ten-
saí-
seguin-
Estado
Tensão de da
Para os circuitos TTL
CMOS Os circuitos integrados
NAND

Entrada

Fig. 10 - Opt -isolador CMOS.

+5V

Saída

TTL
(buffer/i nversor)

Entrada

Fig. 11 - Opto-isolador TTL.

+5V

Saída

TTL
(buffer/inversor)

ntrada

Fig. 12 - Opto-isolador TTL para CMOS.

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, POdE SER uSAdo COMO PROGRAMAdoR .
.• Instruções para instalação

SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001 67


EMPREGABILIDADE
UM GRANDE DESAFIO
GABARITO COMENTADO

Gabarito:
A RSE nº 342 (Julho de 2001 )I:>ublicou
uma pequena matéria sobre empregabilidade. 1) As partículas responsáveis pela massa de um átomo
Aproveitando a ocasião, lançamos junto a são o próton e o nêutron, já que a massa do elétron é muito
ela um pequeno "desafio", constituído de 50 pequena para ser considerada nesse caso. Assim, a massa
atômica de um elemento é dada pela soma do número de
questões envolvendo temas de eletrônica prótons com o número de nêutrons.
básica a microcontroladores. 2) O número atômico é dado pelo número de prótons.
Parece que nosso objetivo foi atingido. Para um elemento de determinado número atômico podemos
ter átomos com quantidades de nêutrons levemente
O número de participantes que enviaram diferentes, determinando assim a existência dos denominados
suas respostas (via carta, ou e-mai~ superou isótopos.
nossas expectativas. Isso confirma a preocu- 3) A massa do próton é muito maior do que a do elétron,
mas estas partículas possuem a mesma quantidade de
pação que o leitor da Revista Saber Eletrônica
eletricidade embora com polaridades diferentes. Os elétrons
tem com sua empregabilidade. são dotados de cargas negativas, enquanto os prótons são
Tendo em vista o nível abordado das dotados de cargas positivas.
4) Conforme já comentamos nas questões anteriores, a
questões, bem como a variedade de temas,
massa do elétron é muito menor do que a do próton.
acreditamos que 35 questões acertadas já 5) Eletron-volt é uma medida da quantidade de energia.
revelam uma boa base técnica. Caso você Ela corresponde à energia que um elétron adquire ao passar
tenha acertado mais do que isso, receba de um ponto a outro em que a diferença de potencial seja
de 1 volt.
nossos parabéns! Uma nota 7,0 em um teste
6) Uma radiação eletromagnética é mais penetrante
como esse mostra que seus conhecimentos quando seu comprimento de onda diminui ou sua freqüência
técnicos estão em "boa-forma". aumenta. Assim, na relação de respostas, partindo-se da
radiação de menor freqüência e portanto menor penetração,
Mas quem não conseguiu essa meta,
fica: infravermelho, ultravioleta, raios X e raios gama. A
não desanime! A Revista Saber continuará resposta correta corresponde, portanto, aos raios gama.
investindo em temas voltados à indústria; 7) Se bem que a unidade micrometros (Ilm) seja mais
adequada e encontrada nas publicações técnicas para
telecomunicações; instrumentação; automa-
medidas de comprimento de onda da luz e formas de energia
ção de sistemas; energia; e outros mais, próximas, em muitas publicações ainda encontramos o
através de artigos que exploram as diversas ângstron, que é a resposta desta questão.
experiências em campo de profissionais 8) As formas de radiação imediatamente abaixo do
infravermelho e, portanto, com comprimentos de onda
renomados.
maiores do que o vermelho correspondem aos raios infra-
Bem, agora depende só de você! vermelhos e as que estão acima do violeta (extremo superior
Boa sorte, e continue investindo na sua do aspecto visível) são as radiações ultravioleta. Assim, os
comprimentos de onda das radiações infravermelhas são
empregabilidade.
maiores do que os das radiações ultravioleta.
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9) O nome da configuração é aumenta. Aumentando portanto o não eram digitais, mas sim analógi-
dado para o eletrodo que se mantém ganho, a freqüência de corte diminui. coso Assim, as quantidades a serem
comum à entrada e saída, ou seja, 15) Neste caso, também a impe- usadas nos cálculos eram convertidas
que não é usado para o sinal. Assim, dância de entrada de um amplificador em tensões e aplicadas a circuitos
as frases desta questão ficam: operacional está atrelada às demais que as multiplicadavam, somavam,
- Na configuração de emissor comum, características. Num amplificador etc. Esses circuitos eram, na verdade,
o sinal entra pela base e sai pelo operacional ideal a impedância de amplificadores operacionais ligados
coletor. entrada é infinita, mas na prática isso para realizar operações específicas,
- Na configuração de coletor comum, não ocorre. A maior impedância de daí o nome.
o sinal entra pela base e sai pelo entrada é conseguida quando ele 21) Tiristores são dispositivos
emissor. opera como seguidor de tensão, ou semicondutores ou diodos de 4 cama-
- Na configuração de base comum, seja, com um ganho igual a 1 (menor das. Na família dos tiristores encon-
o sinal entre pelo emissor e sai pelo ganho). tramos diversos dispositivos como
coletor. 16) CMRR é a abreviação de os SCRs, TRIACs, Quadracs, PUTs,
10) Para a configuração de emis- Common Mode Rejection Ratio ou SUS, etc. Esses dispositivos são
sor comum temos as seguintes carac- Relação de Rejeição em Modo usados em circuitos comutadores de
terísticas, que devem ser usadas para Comum. Quando aplicamos sinais de alta velocidade e alta potência, prin-
responder esta questão: fases iguais nas duas entradas do cipalmente em circuitos de corrente
a) Ganho de tensão - elevado operacional, eles devem se cancelar, alternada.
b) Ganho de corrente - elevado isto é, não deve haver saída. Na 22) Os seguintes componentes
c) Ganho de potência - elevado prática, isso não acontece podendo são membros da família dos tiristores:
d) lmpedância de entrada - baixa haver uma pequena saída indicando SCRs, TRIACs e Quadracs.
e) Impedância de saída - alta que não há uma rejeição dos sinais 23) O tiristor, como já explicamos
f) Fase do sinal de saída em relação de mesma fase. O modo como o em questão anterior, consiste de
ao sinal de entrada: invertida. amplificador responde a esses sinais um semicondutor
é indicado em dB pelo CMRR. de quatro cama-
11) Para a configuração de coletor 17) Quando não há sinal na das.
comum temos as seguintes caracte- entrada de um amplificador operacio- 24) Os SCRs
rísticas: nal ou ainda quando tensões iguais comportam-se como
a) Ganho de tensão: inferior a uni- são aplicadas na entrada, a saída diodos e, portanto,
dade deve ser nula. Na prática, pequenas conduzem a corrente
b) Ganho de corrente: alto variações dos componentes, podem num único sentido. Por
c) Ganho de potência: médio impedir isso. Para se compensar os esse motivo, quando
d) Impedância de entrada: elevada desvios internos dadas as caracterís- usados isoladamente,
e) Impedância de saída: baixa ticas dos componentes existe um consistem em controles
f) Fase do sinal de saída em relação ajuste externo denominado "ajuste de meia onda.
ao sinal de entrada: mesma. de nulo" ou "offset null adjust". 25) A corrente de
18) Nos seguidores de tensão, o manutenção ou "holding
12) Para a etapa em base comum, ganho é unitário. Isso significa que current" é a menor corrente
temos: aplicando-se um sinal na entrada que o SCR ou TRIAC pode
a) Ganho de tensão: alto inversora de um amplificador opera- manter em condução, depois
b) Ganho de corrente: menor que 1 cional ligado nessa configuração, de desaparecido o pulso de
c) Ganho de potência: médio temos na saída um sinal de fase disparo.
d) Impedância de entrada: muito invertida (a entrada é a inversora), 26) Após ser disparado,
baixa porém com a mesma amplitude do mesmo que o pulso de disparo
e) lmpedância de saída: muito alta sinal de entrada. desapareça, o SCR se mantém
f) Fase do sinal de saída em relação 19) Os amplificadores operacio- em condução. Para desligá-Io é
ao sinal de entrada: mesma. nais ideais respondem com uma preciso cortar a corrente principal
velocidade infinita às variações por um momento, e isso pode ser
13) O ganho de um amplificador do sinal na entrada. Na prática, feito interrompendo a corrente que
operacional depende do circuito de entretanto, existe uma velocidade alimenta o circuito ou ainda colo-
realimentação negativa. Nas aplica- de reposta. Essa velocidade cando em curto o anodo e catodo
ções comuns programa-se o ganho é medida pelo tempo que o por um instante.
através de um resistor. Quanto maior sinal na saída demora para 27) É um circuito formado por um
for o valor desse resistor, maior será atingir um determinado valor resistor e um capacito r que absorve os
o ganho do circuito. em resposta a um sinal de pulsos de comutação rápida evitando
14) As características de um entrada. Ela é a "taxa de problemas de produção de EMI.
amplificador operacional são inter- crescimento" do sinal ou 28) Um Quadrac é um dispositivo
dependentes. Assim, quando opera- "slew rate". de controle de potência formado por
mos com menor ganho, a freqüência 20) Os primeiros com- um DIAC e um TRIAC no mesmo
máxima em que ele pode funcionar putadores que existiram invólucro.

SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001 69


29) Os TRIACs possuem mais 38) A freqüência de PWM afeta instrumentos. A resposta correta é a
sensibilidade ao disparo nos qua- diretamente a geração de EM!. Quanto "b". Se você quiser mais informações
drantes I e 111 nos modos 1+ e 111-, maior a freqüência, tanto maior a EM!. sobre o assunto, basta procurar no
ou seja, quando pulsos positivos são Resposta certa: c. Saiba mais sobre artigo "Multímetros TRUE-RMS", RSE
aplicados ao elemento de disparo o assunto no artigo Máquinas CNC nº 335.
na polarização principal no primeiro RSE nº 330. 43) Segundo a NBR 7094, os
quadrante, e pulsos negativos na 39) Várias harmônicas prejudicam motores para alto conjugado de par-
polarização no terceiro quadrante. a qualidade da rede elétrica, porém tida estão classificados na categoria
30) 64 kbytes. 1 kbytes = 1024 as ímpares (3ª, 5ª, e 7ª ordem) são D, portanto a resposta é a "c". Saiba
bytes, e 64 kbytes = 65536 bytes as principais. Resposta correta: "c". mais sobre isso, no artigo "Motores
31) Um microcontrolador corres- Saiba mais sobre o assunto no artigo CA" RSE nº 338.
ponde a um microprocessador e seus "Análise da rede elétrica" RSE nº 44) A melhor proteção contra
periféricos típicos, todos juntos num 336. descargas eletrostáticas (ESD) é o
só chip. 40) O inversor vetorial é ideal para bom aterramento. Resposta "b", Saiba
32) O pino ALE do microcontrola- aplicações onde necessitamos alto mais sobre o assunto, no artigo EMI,
dor 8051 serve para habilitar a latch torque em baixa rotação. Além disso, RSE nº 333.
que permite demultiplexar dados esse sistema é bastante preciso (res- 45) O Profibus é uma rede de
e endereços. No 8051 o pino ALE posta d). Saiba mais sobre o assunto alta velocidade, e baixo volume de
(Address Latch Enable), serve para no artigo "Inversores Vetoriais" RSE informações. Ideal para comunicação
habilitar a latch de demultiplexação, nº 337. entre sistemas de "chão de fábrica".
a ROM é habilitada pelo PSEN (Pro- 41) A medida direta de deslo- A resposta correta é a "c". Se desejar
gram Store Enable) e a RAM é habi- camento é feita através da "régua maiores informações, busque no
litada pelo decodificador de endere- óptica", e a indireta pelo encoder. A artigo "Redes Profibus e Ethernet",
ços. resposta correta é a "c", Para maiores RSE nº 334.
33) Uma comunicação serial do informações sobre o assunto, procure 46) O instrumento para análise de
tipo Duplex é uma comunicação que no artigo "Encoder" RSE nº 329. sinais no tempo é o osciloscópio, e no
transmite e recebe dados, mas não domínio da freqüência é o Analisador
simultaneamente. de espectro, portanto, resposta "c".
A comunicação serial duplex, Saiba mais sobre o assunto nos
também conhecida como Half-Duplex, artigos da RSE nº 334 e nº 335,
quando está transmitindo não "Analisadores de Espectro" (parte I
recebe dados e quando e parte 11).
está recebendo não transmite 47) Tanto o GTO como o MCT são
dados; já a comunicação Full- tiristores de baixa tensão reversa:
Duplex pode transmitir e receber resposta "b". Maiores informações, no
ao mesmo tempo. artigo "Semicondutores Industriais"
34) A arquitetura do micro- RSE nº 339.
controlador PIC é HARVARD. A 48) O ângulo de disparo de qual-
arquitetura HARVARD é usada no quer tiristor é medido a cada semiciclo
PIC, a clássica arquitetura VON- de senóide, Portanto, se o ângulo
NEUMANN é usada no 8051 e a de disparo é 30º, então, o ângulo
arquitetura HARVARD MODIFICADA de condução é 180º - 30º = 150º.
é usada no COP8. Resposta correta: "c". Para saber
35) Um código mnemônico é um mais sobre o assunto: RSE nº 339, no
código concebido para abreviar pala- artigo "Semicondutores Industriais".
vras. Os códigos mnemônicos são 49) O parâmetro 12 t (quadrado
usados na Linguagem Assembly. da corrente pelo tempo) é o principal
36) Os anéis toroidais são exce- parâmetro a ser considerado na
lentes filtros de EMI (Eletromagnetic escolha do fusível de proteção
Interference), portanto a resposta para SSRs. Resposta correta: "c".
correta é a "b". Saiba mais sobre isso Maiores informações sobre o assunto
no artigo EMI RSE nº 333, no artigo "Semicondutores Industriais"
37) Normalmente, o sinal analó- RSE nº 339.
gico de controle pode ser feito através 42) A diferença de perfor- 50) O Snubber é constituído de um
de corrente ou tensão. Para tensão mance entre os multímetros con- resistor em série com um capacito r,
o valor clássico está compreendido vencionais e TRUE-RMS pode ser e sua função é evitar as variações
na faixa de O a 10 vcc, portanto, a verificada para sinais não senoidais, e bruscas de tensão (dv / dt). A resposta
resposta correta é a "c". Saiba mais com freqüências superiores a aproxi- é a "b", Para saber mais sobre o
sobre o assunto no artigo Máquinas madamente 400 Hz. Portanto, em 100 assunto: artigo "Semicondutores
CNC RSE nº 330, e PLC RSE nº Hz uma tensão senoidal apresentará industriais", ou "Análise da rede
341. a mesma medida nos dois tipos de elétrica".

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CALCULANDO O
ONSUMO DE
ENERGIA

em termos de energia luminosa ou


o custo cada vez mais elevado da energia elétrica acrescido ao um aquecedor em termos de calor,
são o resultado da energia elétrica
problema do seu racionamento, traz para o usuário a preocupação
que eles consomem.
de saber quanto vai pagar no fim do mês e, mais do que isso, como A especificação da quantidade de
reduzir esse consumo para não ser punido pelas novas regras energia que um aparelho consome
impostas para quem desperdiçar energia. O mais preocupante, na é dada de uma forma indireta pela
maioria dos casos, entretanto, não é somente o valor da conta, mas sua potência.
sim saber se o consumo marcado na conta está correto, e se não A potência é a quantidade de
ocorreram falhas nas leituras ou nos cálculos, ou se a instalação tem energia consumida em cada segundo
e é medida em watts. Para que o
algum problema ou eletrodoméstico que está desperdiçando energia. leitor tenha uma idéia da ordem de
Como calcular o consumo de energia em sua casa, estabelecimento
grandeza do watt (W), basta dizer
industrial ou comercial, é o que ensinaremos neste artigo. que precisamos de 4,18 watts de
energia aplicados durante 1 segundo
As novas regras que regem o Assim, ao comparar duas geladeiras, a 1 grama de água para elevar sua
racionamento da energia e seu uso de o máximo que o leitor pode saber é se temperatura de 1 grau, ou seja, para
forma racional levam à necessidade uma é mais "gastona" do que outra, produzir 1 caloria. Veja a figura 1.
de se saber calcular o consumo mas praticamente nada em termos Para aquecer 1 litro de água de 20
de energia de qualquer estabeleci- de valores em dinheiro. a 100 graus centígrados, por exemplo,
mento, seja ele uma residência ou Como calcular o consumo de ener- precisamos de 80 000 calorias que,
uma pequena indústria, e de forma gia em nossos dias e como ler o "reló- convertidas em watts por segundo,
precisa. gio" de energia, é algo de interesse resultam em 334 400 watts por
Além da preocupação em se geral que os leitores, principalmente segundo. Se quisermos aquecer
prever o consumo de energia no aqueles ligados à eletricidade, devem esta água em 1 segundo precisare-
final do mês, é importante para o saber como fazer. mos de um aquecedor com essa
consumidor saber quanto vai pagar enorme potência, o que na prática
de energia a mais quando comprar não é algo muito conveniente nem
algum equipamento para seu uso o CONSUMO DE ENERGIA simples de manusear.
e, eventualmente, até escolher um Entretanto, se pudermos esperar
modelo ou marca que seja mais eco- Não se pode criar energia. Assim, uns 334 segundos, ou aproximada-
nômico. Geladeiras, aquecedores o que um motor consegue em termos mente 5 minutos e meio, um aquece-
de ambiente e condicionadores de de energia mecânica, uma lâmpada dor de 1 000 watts resolve nosso
ar constumam trazer marcados de problema ...
maneira bem visível (por exigência da 1 cal. = 4,18 J Assim, conforme o leitor poderá
legislação) os seus consumos. perceber, para obtermos a quantidade
No entanto, para o comprador, o de energia a ser gasta, devemos
valor em quilowatts-hora marcado em multiplicar a potência do aparelho
~~
~/~ pelo tempo que ele fica ligado.
tais aparelhos não diz muito, pois o
que realmente lhe interessa é quanto Fig.1 - É precisofornecer1 calou4,18J a Um aquecedor de 1 000 watts
1 g deáguaparaaquecê-Ia de 1ºC. ligado durante 334,4 segundos produz
a mais vai pagar no final do mês.
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SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001
os 334 400 watts por segundo (ou gia está alta demais é verificar o
joules), que correspondem às 80 000 modo como tais aparelhos estão
calorias. = Potência 100 W sendo usados. Uma geladeira com
Evidentemente, não são todos os problemas de vedação da porta pode
aparelhos que produzem calor a partir fazer com que o consumo mensal
da energia elétrica e, além disso, Consumo= Potência
x Tempode Uso deste eletrodoméstico aumente em
,1, J, J,
seria muito mais prático trabalharmos 1000 Wh = 100 W x 1O h até 80 kWh, enquanto que o uso
com tempos medidos em horas ao ou 1 kWh desnecessário de condicionadores de
invés de minutos. ar pode ser igualmente grave para o
Fig.2 - Oconsumoé calculado
Assim, expressamos a energia multiplicando-seapotênciapelotempodeuso. consumo. É importante que, quando
que a empresa de energia elétrica se planeja uma instalação de trabalho
entrega em nossa casa e a energia mento desse aparelho no uso normal, a ventilação e a iluminação sejam
que consumimos em termos de qui- podemos prever facilmente quanto naturais e eficientes. Um pequeno
lowatts x horas, ou seja, milhares de a mais ele custará na nossa conta investimento a mais num bom plane-
watts multiplicados pelo tempo em de energia. jamento da arquitetura de um prédio
horas. Mas, cuidado: para aparelhos ele- pode ser devolvido facilmente pela
Uma lâmpada que tenha uma trônicos como amplificadores de som, economia de eletricidade que se faz
potência de 100 watts, "consome" 100 não devemos confundir a potência de em pouco tempo.
watts-hora ou 0,1 quilowatts-hora áudio de sua saída com a potência
(kWh) de energia por hora. Durante elétrica que ele exige da rede de
10 horas essa lâmpada consumirá energia. O "RELÓGIO" DE LUZ
1 quilowatt-hora ou 1 kWh. Observe Um amplificador de 200 watts rms,
a figura 2. por exemplo, não tem um rendimento Na entrada das instalações indus-
Veja então que, para calcular o de 100% na conversão de energia, o triais, comerciais e domiciliares temos
consumo mensal (ou durante um que significa gue ele, quando opera normalmente um medidor de con-
determinado período) de um certo à plena potência, consome mais do sumo de energia ou "relógio" de
aparelho basta multiplicar sua potên- que isso. luz, que pode ser de um dos tipos
cia (consumida) pelo número total de Por outro lado, um amplificador mostrados na figura 4.
horas que ele fica ligado no intervalo que tenha uma potência de 1000 W Estes relógios possuem indicado-
considerado. PMPO, na verdade pode não exigir res que permitem formar os números
Uma lâmpada de 100 watts que de energia elétrica, mais do que uns correspondentes aos quilowatts-hora
fique ligada durante 4 horas por dia 250 W, e isso somente quando estiver consumidos. No entanto, como o
durante 30 dias por mês consumirá: com o volume todo aberto. relógio não é "zerado" quando uma
Consumo = 100 x 4 x 30 = 12 000 leitura é feita, o valor em quilowatts-
watts-hora hora consumidos num mês é obtido
Consumo = 12 quilowatts-hora. APARELHOS DE subtraindo-se a leitura atual da ante-
É pela soma dos consumos de MAIOR CONSUMO rior. Por exemplo, se na leitura atual
todos os aparelhos que temos em temos a indicação de 12350 kWh, e
casa que pagamos a conta de energia Os aparelhos de maior consumo na anterior o valor marcado era de
elétrica. são os que normalmente trabalham 12050, o consumo a ser considerado
O número de quilowatts-hora que com calor, quer seja retirando-o de um é de 300 kWh.
consumimos durante o mês (no inter- local e transferindo-o para outro como Mas, como ler esses valores?
valo entre as leituras do relógio) condicionadores de ar e geladeiras, Vamos tomar como exemplo o
é marcado na conta de energia, quer seja convertendo energia elétrica relógio mostrado na figura 5.
conforme mostra a figura 3. para sua produção como chuveiros, Os ponteiros apontam para os
Observe então que, conhecendo a aquecedores de ambiente, etc. dígitos que formam o número de
potência consumida por um eletrodo- Assim, um primeiro ponto a ser quilowatts da leitura atual.
méstico qualquer e o tempo de aciona- analisado quando uma conta de ener-

I qq~q 7~U~ I "UN I ZUU 1 I


IEndereço I SAO PAULO
Município I lNO B
classelF., I 5 5 o
nterior Próxima leitura Lote Local livro Instalação
47260344/0001-01
IC.N.P,J. Ilnscrição Estadual 04/05/01
f,8ta 05/07/01
da Leituraloata Pre\listll 04 479
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I Número
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00001
Iconstante 001 I Agência
Ildentificação
Banco 2935
Bancária I
Valor
TARIFA
699-MAI/01 437-JAN/01 605-SET/00 702 KIIH 0.17909000 125.72
792-ABR/01 569-0EZ/00 609-AGO/00 ICO~ 27.59
613-MAR/01 548-NQV/00 568-JULloo
614-FEV/01 556-ooT/00 57hJUN/00

I.C.M.S - lei Estadual 6374 de 01.03.89


Base de
Consumo Cálculo
RegistradoIAlíquota I Valor
nos Últimos Meses - kWh roeSCriçãO

Fig.4 - Os"relógiosdeluz"

72 SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001


o que pode ocorrer é que um economizar alguns quilowatts por
ponteiro não esteja exatamente num mês.
número, como mostra a mesma figura, c) Controle o uso do chuveiro. O
5 5 o chuveiro é o eletrodoméstico de maior
mas sim entre dois deles, o que pode Leitura = 1550 kW
dificultar a leitura para a maioria das consumo numa residência: de 4 a 6
pessoas. Fig.5 - Leiturade 1550kWh numrelógio. kW de potência! Assim, o costume
Assim, no desenho, o ponteiro do neste preço, o que resulta em mais: de se despir com o chuveiro ligado
segundo dígito está entre o 5 e o 70 x 0,0489 = 3,42 de modo a encontrá-Io quente, pode
6. Qual valor considerar? No caso, Para a faixa de 101 a 200 kWh significar um aumento considerável
sempre consideramos o menor, pois que correspondem a mais 100 kWh nos gastos. Apenas 5 minutos por
se o ponteiro está entre o 5 e o consumidos, o preço é de R$ 0,08817 dia nesta operação significam 150
6, é porque o ponteiro seguinte por kWh, o que resulta em: minutos por mês ou 2 horas e meia,
provavelmente está no meio da escala 100 x 0,0881 = 8,81 o que para um chuveiro de 6 kW
de O a 9 ou seja, nas proximidades Finalmente para a faixa acima de significam 15 kWh a mais na conta!
do 5. 200 kWh, o preço é de R$ 0,11733 Se na sua casa 4 pessoas fazem isso
Para o relógio com a aparência por kWh. Nesta faixa temos somente todos os dias, o consumo "cresce"
mostrada na figura 6, o procedimento 37 kWh de consumo a considerar, o em 60 kWh!
é o mesmo. que resulta em: 37 x 0,11733 = 4,34 d) Saiba usar os eletrodomésticos
Uma maneira de se controlar o Somando todos os valores temos de alto consumo. Existem muitos ele-
consumo de energia, sempre que for o fornecimento de energia, que no trodomésticos que realmente trazem
feita a leitura (normalmente existe caso foi de R$ 17,15. conforto e comodidade, mas em
um dia certo para isso - quando o Em São Paulo, sobre este valor alguns casos o consumo de tais
incide 25% de ICMS (Imposto) que aparelhos não é dos menores. Os
Fig.6 - Mesmalei- corresponde a mais R$ 5,71. Com a eletrodomésticos que produzem calor,
turanoutrotipode soma desses dois valores temos o em especial, são os mais "gastões".
relógio. Total a pagar que será de R$ 22,86. Pequenos fornos de mesa, aque-
cedores de ambientes, fogareiros
elétricos e torneiras elétricas são
CONTROLANDO O CONSUMO alguns exemplos. Estes aparelhos
cachorro deve ficar preso e o portão podem ter consumos na faixa de 0,8
de acesso ao medidor aberto!), é o Evitar desperdício de energia é a 2 kWh, o que significa que devem
morador ou proprietário do estabele- fácil, o que pode reduzir bastante uma ser usados com moderação.
cimento também anotar num papel conta de energia, mas exige algo e) Iluminação correta e lâmpadas
o valor da leitura (em muitos casos que nem sempre é simples de implan- corretas. As lâmpadas incandescentes
isso não precisa ser feito, pois na tar: o hábito. Os seguintes hábitos comuns são mais baratas que as
conta temos o valor medido e o valor podem ajudar muito na redução do fluorescentes e as eletrônicas, mas
anterior!). consumo: consomem mais energia. Por que
Tirando a diferença dos valores, a) Apagar a luz de uma depen- não usar lâmpadas mais baratas
temos o consumo, e aí é só consultar dência da casa em que não haja nos locais em que elas são poucos
na própria conta a tabela de preços ninguém. Muitas pessoas (e não são usadas, para termos menor investi-
dos quilowatts e conferir os valores crianças) costumam deixar três ou mento na instalação com um gasto
cobrados. No nosso país a tarifa é quatro lâmpadas acesas na casa, que não é significativo pelo tempo de
diferenciada por faixas de consumo. mesmo estando sozinhas e ocu- uso e, por outro lado, fluorescentes
Assim, observando a conta vemos pando apenas uma dependência! ou lâmpadas eletrônicas nos locais
que para consumos de O a 30 kWh Duas horas por dia de economia em que elas são muito usadas, para
temos uma tarifa menor do que para numa lâmpada de 100 watt significam termos menor consumo, com um
30 a 70 kW. 6 kWh a menos no final do mês! investimento um pouco maior na
Vamos tomar um exemplo de cál- b) Não deixar portas de geladeiras instalação?
culo com base numa conta comum e abertas por muito tempo. As geladei- Cozinhas e escritórios devem usar
ver como isso, é feito: ras possuem um termostato que as fluorescentes, enquanto que salas
a) Numa leitura numa residência liga somente quando a temperatura de estar, dormitórios e banheiros
foi registrado o consumo de 237 kWh. se eleva no seu interior pela entrada podem usar lâmpadas eletrônicas, e
Quanto o morador dessa residência de ar quente do exterior com a porta banheiros ou corredores de pouco uso
vai pagar (sem o imposto)? aberta. Assim, o consumo desse podem perfeitamente usar lâmpadas
A energia consumida de O a 30 eletrodoméstico depende muito da incandescentes comuns. Para os que
kW custa R$ 0,01940 por kWh. Multi- quantidade de vezes que a porta é desejam realmente maior economia
plicando por 30 temos: aberta e fechada e pelos tempos em por que não pensar nas lâmpadas
30 x 0,01940 = 0,58 que ela permanece aberta. Sendo eletrônicas em toda a casa? Uma lâm-
A energia consumida de 31 a 100 rápido ao tirar e colocar coisas na pada desse tipo que consome apenas
kWh custa R$ 0,0489 por kWh. Por geladeira, e principalmente, não 9 W fornece tanta luz como uma
isso temos 70 kWh (de 31 a 100) deixando sua porta aberta, pode-se incandescente de 75 W! •

SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001 73


I'"

PRATICAS DE SERVICE
APARELHO/MODELO: MARCA: REPARAÇÃO n°
TV PB R17T630 Philips
DEFEITO: AUTOR: JOSÉ LUIZ DE MELLO
Em curto. Rio de Janeiro - RJ

RELATO:
Resistor
Ao verificar o aparelho, encon-
Jl"'aberto 1+
trei o fusível de rede AC queimado. 1 Ponte retificadora
Analisando o circuito da fonte de ali-
VI140 R140 :/0143 em curto
mentação, descobri também o diodo 1,6A 1
1
da ponte D143 em curto (SK 1/12).
1
Com a troca dos diodos, ao ligar o 1

aparelho, ainda não houve funcio- 1


1
namento. Pesquisando novamente 1
1
o circuito, encontrei o resistor R140, 1
1-
1 _
de 1 ,2Q-1 OW, aberto. Com a troca
de mais este componente, o apare-
lho voltou a operar normalmente.

APARELHO/MODELO: MARCA: REPARAÇÃO n°


TV Color 20C3270 Telefunken

DEFEITO: AUTOR: WILSON T. YAMASHINA


Funcionamento intermitente. Belém - PA

RELATO:

Apesar de antigo, este aparelho


aparentava estar em bom estado de
conservação. Comecei os testes pela
fonte de alimentação, onde todas as U'2
tensões estavam abaixo do normal,
12,5 V (normal)
mas depois de alguns minutos liga- 8,0 V (defeito)
do, o aparelho voltava a ter seu fun-
cionamento perfeito. Por isso, des- OH01
confiei inicialmente de algum 1N4001
capacitor eletrolítico com problemas.
Como neste aparelho a fonte só ope-
ra caso a etapa horizontal esteja nor-
mal, resolvi isolar o defeito começan-
Sarda horizontal
do por ela. Medi então a tensão no RH19 TH01
TH02
coletor de TH01 (drive horizontal) Ao pino 10 L H01 120 n BC639
BC639, que estava igual a U'2 (12,5
V), o que era um valor abaixo do Circuito Orive
de1P01~ / 2:~ pF
normal, mas seria suficiente para Capacitor com defeito 16 V Horizontal
fazê-Io oscilar. Verificando, em segui- (CH16)
da, os componentes passivos liga-
dos à base de TH-01 encontrei CH16
de 2,2 IJF/16 V com baixa capacitân-
cia. Trocando este componente, o
aparelho teve seu funcionamento
restabelecido.

74 SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001


APARELHO/MODELO: MARCA: REPARAÇÃO n°
Auto-Rádio Toca-Fitas tipo Dh25 Bosch
DEFEITO: AUTOR: CESAR FERREIRA SÁ
Canal direito mais baixo. Santa Fé do Sul - SP

RELATO:

Iniciei aplicando um sinal na en-


trada do TDA2005 (circuito integrado Capacitor
de saída do canal direito). Como o si- defeituoso ""-:..
Entrada R
nal estava bom na saída, concluí que
o problema tinha origem antes do cir-
I----P-------+
cuito integrado. Fui então ao circuito C2560 3,9 kQ
0,22 pF
'\.
"'-
13 12 Aos
integrado pré-amplificador verificando CI
que os pinos de saída eram o 11 e 4. integrados
pré-amplificador de saída
Injetando um sinal antes do capacitor
2 3 4
C2560, o som na saída foi mais baixo .,....
L 0,22 pF3 9 kQ
C2550 /
do que quando era injetado no outro
canal. Com isso, resolvi fazer a troca
do capacitor, com o que o som do ca-
Entrada L I-b-----+
nal correspondente voltou ao normal.

APARELHO/MODELO: MARCA: REPARAÇÃO n°


Televisor em cores Modelo CTP 6715 Sanyo
DEFEITO: AUTOR: RAPHAEL C. PROTO JR
Sem trama e sem som. Diadema- SP

RELATO:

Como o aparelho estava ino- coletor do transistor de saída horizon- troca, o aparelho voltou a funcionar
perante, testei a tensão no coletor do tal, a tensão não subiu. Ao testar os normalmente.
transistor de saída horizontal, onde componentes da fonte, localizei o Obs: Esse resisto r fica na parte
encontrei apenas 25 V. Em seguida, resistor R901 aberto. Esse resistor é superior da placa de circuito impres-
verifiquei a fonte, pois ao desligar o um fusistor de fio de 10 W. Com a so da fonte.

Resístor Q901
Aberto 2N6512

SABER ELETRÔNICA Nº 343/AGOSTO/2001 75


,
VIDEO AULA UUl-1eoria de Videocassete
002- Análise de Circuitos de Videocassete
003- Reparação de Videocassete
004- Transcodificação de Videocassete
DISQUE E COMPRE (11) 6942-8055 005-Mecanismo VCRNídeo HI-FI
015-CâmeralConcordes-Curso Básico
036- Diagnóstico de defeitos-
Método econômico e prático de treinamen- Parte Elétrica do VCR
TECNOLOGIA DE VÍDEO DIGITAL
to, trazendo os tópicos mais importantes 037- Diagnóstico de Defeitos-Parte
sobre cada assunto. Com a Vídeo Aula você 158 - Princípios essenciais do Vídeo Digital Mecânica do VCR
159 - Codificação de sinais de Vídeo 054- VHS-C e 8 mm
não leva só um professor para casa, você 160 - Conversão de sinais de Vídeo
leva também uma escola e um laboratório. 057-Uso do Osciloscópio em Rep. de TV
161- Televisão digital - DTV eVCR
Cada Vídeo Aula é composta de uma fita 162 - Videocassete Digital
165 - Service Conversores de Satélite 075-Diagnósticos de Def. em Camcorders
de videocassete e uma apostila para acom- 077-Ajustes Mecânicos de Videocassete
panhamento. 175 - DAT - Digital Áudio Tape
078-Novas Téc. de Transcodificação em
TV e VCR
096-Tecnologia de CIs usados em
TELEVISÃO TELEFONIA Videocassete
006- Teoria de Televisão 017 -Secretária Eletrônica 106-Dicas de Reparação de
007-Análise de Circuito de TV 018-Entenda o Te!. sem fio Videocassete
008-Reparação de Televisão 071-Telefonia Básica
009-Entenda o TV Estéreo/On Screen 087-Repar. de Tel s/ Fio de 900MHz
035-Diagnóstico de Defeitos de Televisão 104- Teoria e Reparação de KS (Key Phone
045- Televisão por Satélite System) FAC-SÍMILE (FAX)
051-Diagnóstico em Televisão Digital 108-Dicas de Reparação de Telefonia OlO-Teoria de FAX '_
070- Teoria e Reparação TV Tela Grande 011-Análise de Circuitos de FAX
084-Teoria e Reparação TV por Projeção/ 012-Reparação de FAX
Telão
MICRO E INFORMÁTICA 013-Mecanismo e Instalação de FAX
086-Teoria e Reparação TV Conjugado com 038-Diagnóstico de Defeitos de FAX
VCR 022-Reparação de Microcomputadores 046-Como dar manutenção FAX Toshiba
095-Tecnologia em CIs usados em TV 024-Reparação de Videogame 090-Como Reparar FAX Panasonic
107-Dicas de Reparação de TV 039-Diagn. de Def. Monitor de Vídeo 099-Tecnologia de CIs usados em FAX
040-Diagn. de Def. de Microcomp. nO-Dicas de Reparação de FAX
041-Diagnóstico de Def. de Drives n5-Como reparar FAX SHARP
LASER I
043-Memórias e Microprocessadores
014-Compact Disc Player-Curso Básico 044-CPU 486 e Pentium
034-Diagnóstico de Defeitos de CPD ÁUDIO E VÍDEO
050-Diagnóstico em Multimídia
042-Diag. de Def. de Vídeo LASER
055-Diagnóstico em Impressora 019-Rádio Eletrônica Básica
048-Instalação e Repar. de CPD auto
068-Diagnóstico de Def. em Modem 020- Radi otransceptores
088-Reparação de Sega-CD e CD-ROM
069-Diagn. de Def. em Micro Aplle 033-Áudio e Aná!. de Circo de 3 em I
091-Ajustes de Compact Disc e Vídeo
LASER 076-Informática p/ Iniciantes: Hard! 047-Home Theater
Software
097-Tec. de CIs usados em CD Player 053-Órgão Eletrônico (TeorialRep.)
080-Reparação de Fliperama 058-Diagnóstico de Def. de Tape Deck
114-Dicas de Reparação em CDPNídeo
LASER 082- Iniciação ao Software 059-Diagn, de Def. em Rádio AM/FM
089-Teoria de Monitor de Vídeo 067-Reparação de Toca Discos
092-Tec. de CIs. Fanulia Lógica TIL" 081- Transceptores Sintetizados VHF
ÁREAS DIVERSAS DE ELETRÔNICA 093- Tecnologia de CIs Falllilia Lógica 094- Tecnologia de CIs de Áudio
C-CMOS 105-Dicas de Defeitos de Rádio
016-Manuseio de Osciloscópio
021- Eletrônica Digital 100-Tecnol. de CIs-Microprocessadores 112-Dicas de Reparação de Áudio
101-Tec. de CIs-Memória RAM e ROM 119-Aná!. de Circ. Amplif. de Potência
023-Entenda a Fonte Chaveada
029-Administração de Oficinas 113-Dicas de Repar. de Microcomput. 120-Análise de Circuito Tape Deck
052- Recepção/ AtendimentoNendas/ 116-Dicas de Repar. de Videogame 121-Análise de Circo Equalizadores
Orçamento 133-Reparação de Notebooks e Laptops 122-Análise de Circuitos Receiver
138-Reparação de No-Breaks 123-Análise de Circ. Sinto AM/FM
063-Diag. de Def. em Fonte Chaveada
141-Rep. Impressora Jato de Tinta 136-Conserto Amplificadores de Potência
065-Entenda Amplificadores Operacionais
085-Como usar o Multímetro 142-Reparação Impressora LASER
143-Impressora LASER Colorida
111-Dicas de Rep. de Fonte Chaveada ELETROTÉCNICA E
118- Reengenharia da Reparação
128-Automação Industrial REFRIGERAÇÃO
135- Válvulas Eletrônicas COMPONENTES ELETRÔNICOS 030-Rep. de Fomo de Microondas
E ELETR. INDUSTRIAL 072- Eletr. de Auto - Ignição Eletrônica
073-Eletr. de Auto - Injeção Eletrônica
025-Entenda os Resistores e Capacitores
109-Dicas de Rep. de Fomo de
026- Ent. Indutores e Transformadores Microondas
TELEFONE CELULAR 027-Entenda Diodos e Tiristores
049- Teoria de Telefone Celular 124-Eletricidade Bás. p/ Eletrotécnicos
028- Entenda Transistores
125-Reparação de Eletrodomésticos
064- Diagnóstico de Defeitos 056-Medições de Componentes 126- Inst. Elétricas Residenciais
de Te!. Celular Eletrônicos
127- Instalações Elétricas Industriais
083-Como usar e Configurar o Telefone 060-Uso Correto de Instrumentação
Celular 129- Reparação de Refrigeradores
061-Retrabalho em Dispositivo SMD
130-Reparação de Ar Condicionado
098- Tecnologia de CIs usados em Celular 062-Eletrônica Industrial (Potência)
131-Rep. de Lavadora de Roupa
103- Teoria e Reparação de Pager 066-Simbologia Eletrônica 132- Transformadores
117 -Téc. Laboratorista de Te!. Celular 079-Curso de Circuitos Integrados 137- Eletrônica aplicada à Eletrotécnica
139-Mecânica aplicada à Eletrotécnica
PEDIDOS: Verifique as instruções na solicitação de compra da última página. 140-Diagnóstico - Injeção Eletrônica

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