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ANÁLISE DE SISTEMAS DE ENERGIA

ELÉTRICA: aula 3
Prof: Raphael
CENTRAIS TERMELÉTRICAS
Principais termelétricas do Brasil

•Termelétrica Cuiabá I (Cuiabá-MT) – Potência: 470 MW


•Termelétrica de Uruguaiana (Uruguaiana-RS) – Potência: 480 MW
•Termelétrica de Araucária (Araucária-PR) – Potência: 410 MW
•Termelétrica Muricy (Camaçari-BA) – Potência: 147 MW
•Termelétrica Norte Fluminense (Macaé-RJ) – Potência: 740 MW
•Termelétrica Euzébio Rocha (Cubatão-SP) – Potência: 220 MW
•Termelétrica Luís Carlos Prestes (Três Lagoas-MS) – Potência: 386 MW
•Termelétrica Termoceará (Caucaia-CE) – Potência: 220 MW
•Termelétrica Bahia I (Camaçari-BA) – Potência: 32 MW
•Termelétrica Aureliano Chaves (Ibirité-MG)- Potência: 226 MW
•Termelétrica Juiz de Fora (Juiz de Fora-MG) – Potência: 87 MW
CENTRAIS NUCLEARES

CENTRAL TÉRMICA NUCLEAR


CENTRAIS NUCLEARES

CENTRAIS NUCLEARES NO BRASIL:

ANGRA1: 640 MW

ANGRA 2: 1350 MW
TRANSMISSÃO
SISTEMA ELÉTRICO DE POTENCIA: TRANSMISSÃO
sistemas detransmissão CC em alta tensão (HVDC – high
voltage direct current)
TRANSMISSÃO EM CORRENTE ALTERNADA E
CORRENTE CONTÍNUA

Uma grande vantagem da corrente alternada é que sua voltagem pode ser modificada com
relativa facilidade usando um transformador, que permite que a energia seja transmitida em
altas voltagens antes de ser levada para tensões mais seguras para uso comercial e
residencial

A transmissão em corrente alternada é hoje utilizada universalmente e mostrou-se


adequada para transmitir e distribuir energia elétrica. ¨ Tem-se também que alguns
problemas ainda não foram resolvidos quando se utiliza a transmissão em corrente
alternada, dentre eles podemos destacar:

• A transmissão de grandes blocos de potência a grandes distância de forma econômica


e com o mínimo de agressão ao meio ambiente.

• A transmissão estável de potência entre sistemas assíncronos ou com diferentes


frequências.
• Acréscimos de potência à uma dada rede sem majorar o nível de potência de curto circuito desta rede.
• Transmissão subterrânea e subaquática a distância maiores que 30 Km devido as severas limitações
impostas pela geração de reativos do cabo CA e a consequente necessidade de reatores em derivação
impraticável em travessias marítimas ou de rios, penalizando economicamente o uso de cabos em corrente
alternada.

Um fator determinante para a aplicação de CCAT (Corrente Contínua em Alta Tensão), é o baixo custo das
linhas aéreas em corrente contínua. ¨ Acima de uma certa distância (cerca de 500 Km), a economia obtida nos
caos das linhas é maior do que os custos extras oriundos das estações terminais, tornando a opção de
transmissão em corrente contínua vantajosa.
Os sistemas de transmissão, de maneira geral, constituem-se de linhas de transmissão (LTs), sistemas de proteção (relés,
disjuntores, etc.) e subestações, de modo que as LTs são constituídas de cabos condutores, de isoladores e ferragens, de
torres e de cabos para-raios (também conhecidos como “cabos de guarda”)
Principais linhas de
transmissão e bacias
hidrográficas brasileiras
ONS
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) é o órgão responsável pela
coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de
energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN) e pelo planejamento da
operação dos sistemas isolados do país, sob a fiscalização e regulação da Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

http://www.ons.org.br/paginas/sobre-o-sin/mapas
DISTRIBUIÇÃO
DISTRIBUIÇÕA NO SEP
CEEE-D –
SUBESTAÇÃ
O RIO
GRANDE 2
– AIS – 25
MVA
SISTEMA DE SUBTRANSMISSÃO
Este elo tem a função de captar a energia em grosso das subestações de subtransmissão e transferi
la às Ses de distribuição e a os consumidores ,em tensão de subtransmissão ,através de linhas
trifásicas operando em tensões, usualmente,de138kV ou 69kV ou,maisraramente,em34,5kV,

Estação Transformadora de Distribuição – ETD

Ao chegar nas ETD’s – Estações Transformadoras de Distribuição, também conhecidas como subestações, a
tensão de transmissão ou subtransmissão, dependendo da tensão de alimentação da ETD, é rebaixada a valores
de tensão de distribuição primária ( 34,5, 24,5 e 13,8 kV). Em algumas regiões ainda existe a tensão de
distribuição primária no valor de 3,8 kV, porém encontra-se em fase de extinção.
As subestações de distribuição, SEs, que são supridas pela rede de subtransmissão, são
responsáveis pela transformação de tensão de subtransmissão para a de distribuição
primária, 13,8kV. Há inúmeros arranjos de SEs possíveis, variando com a potência instalada
na SE.
SISTEMAS DE SUBTRANSMISSÃO
Arranjos Principais de Subestações de Distribuição

O arranjo de uma subestação de distribuição é a combinação adequada do chaveamento de


alta tensão, dos transformadores abaixadores e chaveamento de tensão primária (chaves,
disjuntores e religadores) de modo a obter uma performance pré-estabelecida. Esta
performance pode considerar o aspecto funcional e o econômico.
Quando se analisa os diagramas unifilares de subestações, procura-se obter uma
avaliação considerando, dentre muitos, os seguintes aspectos:

 segurança do sistema;
 - flexibilidade de operação;
 - habilidade na redução de correntes de curto-circuito;
 - simplicidade dos dispositivos de proteção;
 - facilidade de manutenção e seu efeito na segurança;
 - facilidade de expansão;
 - área total;
 - custo.

- São apresentados, a seguir, alguns dos arranjos de subestações mais usuais, que
vão desde a barra simples e disjuntor singelo até barra dupla e disjuntor duplo.
Barra Simples (um circuito de suprimento)

O arranjo designado Barra Simples, apresenta um custo bastante baixo, é utilizado para suprir
regiões de baixa densidade de carga. Normalmente, o transformador da SE apresenta
potência nominal de 10MVA. Este tipo de SE pode contar com uma única linha de suprimento.
Este arranjo conta, na alta tensão de um único dispositivo para a proteção do transformador.
Sua confiabilidade é baixa, pois quando ocorre uma contingência na subtransmissão, há a
perda de suprimento da SE.
Barra Simples (dois circuitos de suprimento)

Neste tipo de arranjo, aumenta a confiabilidade do sistema, dotando a SE de dupla alimentação


radial, o alimentador de subtransmissão é construído em circuito duplo operando a SE com uma
das duas chaves de entrada aberta. Quando houver uma interrupção no alimentador em serviço,
abre-se sua chave de entrada NF, e fecha-se a chave NA do circuito de reserva. Para a
manutenção do transformador ou do barramento é necessário o desligamento da SE.
Barra Dupla (dois circuitos de suprimento)

Este arranjo é utilizado em regiões com maior densidade de carga. Aumenta-se o número de
transformadores o que torna a SE com maior confiabilidade e maior flexibilidade operacional.
O diagrama unifilar desta SE apresenta dupla alimentação, dois transformadores,
barramentos de Alta Tensão independentes e barramento de Média Tensão seccionado.
Quando ocorre um defeito ou manutenção em um dos transformadores, abrem-se as chaves
anterior e posterior ao transformador, isolando-o. Fecha-se a chave NA de seccionamento do
barramento e opera-se com todos os circuitos supridos à partir do outro transformador.
Barra Dupla com disjuntor de transferência (dois circuitos de
suprimento)

Este arranjo é uma evolução do arranjo anterior, onde se distribui os circuitos de saída em
vários barramentos, permitindo-se maior flexibilidade na transferência de blocos de carga
entre os transformadores, e a manutenção dos disjuntores é realizada através do disjuntor de
transferência.
DISTRIBRUIÇÃO

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