Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Estrutura 2
Contabilidade
1.3. Pressupostos Subjacentes às Demonstrações Financeiras
1.4. Caraterísticas Qualitativas das Demonstrações Financeiras
1.5. Elementos das Demonstrações Financeiras
RELATO FINANCEIRO
1 2
Estrutura (cont.) 3 4
3 4
12/10/2020
A Estrutura Conceptual (EC) é um instrumento contabilístico onde são A EC é baseada no paradigma da utilidade da informação financeira,
definidos os conceitos fundamentais da Contabilidade Financeira apresentando os conceitos fundamentais através de um processo lógico-
subjacentes à preparação e apresentação das Demonstrações dedutivo, que pode ser sintetizado da seguinte forma:
Financeiras (DF´s), e que enquadra os restantes instrumentos
contabilísticos, nomeadamente as NCRF Objetivos das DF´s
A EC não é uma norma (NCRF) e como tal não define critérios Pressupostos Subjacentes e
Caraterísticas Qualitativas das DF´s
particulares, mas apenas os conceitos fundamentais
Definição dos Elementos das
DF´s
Caso haja algum conflito entre o disposto na EC e nas NCRF, prevalece a
disposição contante da NCRF Reconhecimento
e Mensuração dos
Elementos das DF´s
Conceito de
Capital e sua
Manutenção
5 6
7 8
12/10/2020
Externa – Passivos
RELATO FINANCEIRO
Rendimentos
Informação Útil
Desempenho Rentabilidade
Gastos
ESTRUTURA CONCEPTUAL Demonstração
de Resultados
Objetivos das Demonstrações Financeiras
Recebimentos
Fluxos de Caixa Liquidez
Demonstração (Alterações na (capacidade e
dos Fluxos de Posição Financeira) necessidades)
Caixa Pagamentos
9 10
11 12
12/10/2020
Compreensibilidade
Qualitativas das
Demonstrações
Financeiras
Fiabilidade
ESTRUTURA CONCEPTUAL
Caraterísticas Qualitativas das Demonstrações Financeiras Comparabilidade
13 14
II.1.4. Caraterísticas Qualitativas das DF´s (cont.) 15 II.1.4. Caraterísticas Qualitativas das DF´s (cont.) 16
15 16
12/10/2020
II.1.4. Caraterísticas Qualitativas das DF´s (cont.) 17 II.1.4. Caraterísticas Qualitativas das DF´s (cont.) 18
É afetada
pelas A informação deve estar isenta
componentes de erros e preconceitos, e deve
representar fidedignamente o
Fiabilidade que se pretende ou se espera
que represente
17 18
II.1.4. Caraterísticas Qualitativas das DF´s (cont.) 19 II.1.4. Caraterísticas Qualitativas das DF´s (cont.) 20
Balanceamento entre
custo e benefício Balanceamento entre Os benefícios a extrair da informação devem
custo e benefício exceder os custos da sua obtenção
Existem mensurações mais relevantes mas menos fiáveis (ex: justo valor),
mas outras embora menos relevantes são mais fiáveis (ex: custo histórico)
19 20
12/10/2020
Aplicação das
Caraterísticas
Qualitativas
Imagem / Apresentação
Constrangimentos RELATO FINANCEIRO
à Informação Verdadeira
Relevante e Fiável
e
Apropriada
ESTRUTURA CONCEPTUAL
Aplicação das
Normas Elementos das Demonstrações Financeiras
Contabilísticas
21 22
II.1.5. Elementos das Demonstrações Financeiras 23 II.1.5. Elementos das Demonstrações Financeiras (cont.) 24
Ativos
Ativo
• Recurso controlado
Posição Financeira Passivos resultante de acontecimentos passados
e do qual se espera um influxo de benefícios
económicos futuros
Capital Próprio
Passivo
• Obrigação presente
Elementos das resultante de acontecimentos passados
Demonstrações Rendimentos
Financeiras da liquidação da qual se espera um exfluxo de
Desempenho recursos incorporando benefícios económicos futuros
23 24
12/10/2020
II.1.5. Elementos das Demonstrações Financeiras (cont.) 25 II.1.5. Elementos das Demonstrações Financeiras (cont.) 26
25 26
II.1.5. Elementos das Demonstrações Financeiras (cont.) 27 II.1.5. Elementos das Demonstrações Financeiras (cont.) 28
27 28
12/10/2020
II.1.5. Elementos das Demonstrações Financeiras (cont.) 29 II.1.5. Elementos das Demonstrações Financeiras (cont.) 30
Relativamente à definição de Capital Próprio tem-se que: Contudo também é possível subdividir o Capital Próprio entre:
Capital
Ativo Passivo (+) Contribuições
Próprio Capital
dos Detentores de
Contribuído
Capital
(+/-) Resultados de
Capital Próprio
Períodos Anteriores
Derivação da Equação Fundamental da (+/-) Resultado
Gerado pelas
Contabilidade (onde A = CP + P) Operações
Capital Gerado e (+/-) Resultado do
Logo a mensuração do Capital Próprio vai depender da mensuração dos Retido
(-) Distribuição aos
Período
29 30
II.1.5. Elementos das Demonstrações Financeiras (cont.) 31 II.1.5. Elementos das Demonstrações Financeiras (cont.) 32
Gastos
• Diminuição nos benefícios económicos
na forma de exfluxos ou diminuição de ativos ou aumento de passivos
que resultem na diminuição do capital próprio
e não respeitem a distribuições aos detentores de capital
31 32
12/10/2020
II.1.5. Elementos das Demonstrações Financeiras (cont.) 33 II.1.5. Elementos das Demonstrações Financeiras (cont.) 34
Não há Rendimentos
ou Gastos nem
Sem Efeito no Capital
Próprio
Contribuições ou Conceptualmente tem-se, ainda, que:
Distribuições dos/aos
Detentores de Capital
Resultem das
Réditos atividades correntes
Contribuição dos / ordinárias
Detentores de Capital
Rendimentos
Com Efeito Positivo no
Ativos Capital Próprio Podem ou não provir
e/ou Ganhos das atividades
Passivos
correntes / ordinárias
Rendimento
33 34
II.1.5. Elementos das Demonstrações Financeiras (cont.) 35 II.1.5. Elementos das Demonstrações Financeiras (cont.) 36
35 36
12/10/2020
37 38
II.1.6. Reconhecimento dos Elementos das DF´s 39 II.1.6. Reconhecimento dos Elementos das DF´s (cont.) 40
39 40
12/10/2020
41 42
II.1.7. Mensuração dos Elementos das DF´s (cont.) 43 II.1.7. Mensuração dos Elementos das DF´s (cont.) 44
Ótica Financeira
43 44
12/10/2020
RELATO FINANCEIRO As DF´s são uma representação estruturada que fornece informação com
finalidades gerais, ou seja, que se destina a satisfazer as necessidades de
informação dos utilizadores que não estão em posição de exigir relatórios
específicos que fossem de encontro as respetivas necessidades
especificas de informação para a tomada de decisão
BASES PARA A APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
45 46
II.2. Bases para a Apresentação das DF´s (cont.) 47 II.2. Bases para a Apresentação das DF´s (cont.) 48
• Balanço
Posição
Passivos Balanço • Demonstração de Resultados
Financeira
• Demonstração das Alterações no Capital Próprio
• Demonstração dos Fluxos de Caixa
Capital Próprio • Notas/Anexo às Demonstrações Financeiras
Rendimentos
(Réditos e
Ganhos)
Desempenho
Demonstração de Presume-se que a aplicação das NCRF (conformidade com as NCRF),
Resultados Ajustamentos de
Gastos (Gastos Manutenção de Capital com divulgações adicionais quando necessário, resulta em DF´s que
e Perdas)
Outras alcançam uma apresentação apropriada
Alterações no Demonstração das Alterações
Capital Próprio
no Capital Próprio
Fluxos de Caixa Demonstração dos Fluxos de Caixa
47 48
12/10/2020
II.2. Bases para a Apresentação das DF´s (Cont.) 49 II.2. Bases para a Apresentação das DF´s (Cont.) 50
O SNC identifica os seguintes 7 conceitos como BADF: As duas primeiras BADF correspondem aos Pressupostos Subjacentes às
Continuidade Demonstrações Financeiras constantes da Estrutura Conceptual
Regime de Acréscimo (periodização económica)
A entidade não tem intenção ou
Consistência de Apresentação necessidade de cessar ou reduzir
Continuidade drasticamente as suas operações
Materialidade e Agregação (nos próximos 12 meses)
Compensação Reconhecendo
Regime de Os efeitos das operações são os elementos das
Informação Comparativa Acréscimo reconhecidos quando ocorrem demonstrações
(periodização independentemente do seu financeiras de
Mensuração acordo com
económica) recebimento ou pagamento
definido na EC
49 50
II.2. Bases para a Apresentação das DF´s (Cont.) 51 II.2. Bases para a Apresentação das DF´s (Cont.) 52
51 52
12/10/2020
RELATO FINANCEIRO
Em regra existe a mensuração pelo Custo
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Conjunto Completo de Demonstrações Financeiras
53 54
II.3.1. Conjunto Completo de Demonstrações Financeiras 55 II.3.1. Conjunto Completo de Demonstrações Financeiras (cont.) 56
Conjunto Completo de Demonstrações Financeiras As entidades que apliquem a NCRF-PE dispensam a apresentação:
Demonstração das Alterações no Capital Próprio (DACP)
• Balanço
• Demonstração de Resultados por Naturezas (DR Naturezas ou DRN) Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto (DFCx)
• Demonstração das Alterações no Capital Próprio (DACP)
• Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto (DFCx Direto ou DFCx)
• Notas/Anexo às Demonstrações Financeiras (Notas ou Anexo) As entidades que apliquem a NC-ME não apresentam essas DF´s visto
nem sequer estarem contempladas (pelo que é obrigatória a sua não
apresentação), e estão dispensadas de apresentação do Anexo Às DF´s
desde que divulguem um conjunto reduzido de informações no final do
A entidade pode, adicionalmente, apresentar a Demonstração de Balanço
Resultados por Funções (DR Funções ou DRF)
55 56
12/10/2020
57 58
O data de referência das DF´s não tem de ser 31 de dezembro, e RELATO FINANCEIRO
consequentemente, a informação do período anual não tem de coincidir
com o ano civil
59 60
12/10/2020
O Balanço é a DF que fornece, de forma estruturada, informação As entidades que apliquem a NCRF-PE devem seguir como conteúdo
financeira sobre a posição financeira a uma determinada data mínimo de informação a conter no Balanço o modelo reduzido constante,
igualmente, dos MDF
61 62
Os Ativos Correntes são os que cumpram com um dos seguintes critérios: O ciclo operacional da entidade é o tempo entre a aquisição de ativos
Espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido, para processamento e sua realização em caixa ou seus equivalentes
no decurso normal do ciclo operacional da entidade
Espera-se que seja realizado num período até doze meses após a data do Numa empresa sem fase de produção tem-se o seguinte ciclo operacional:
balanço
Esteja detido essencialmente para a finalidade de ser negociado
É caixa ou equivalente de caixa, a menos que lhe seja limitada a troca ou uso
para liquidar um passivo durante pelo menos doze meses após a data do Venda •Dívida a Receber de
balanço Clientes
•Mercadorias •IVA Liquidado (EOEP) •Caixa
•Dívidas a Pagar a (inclui Depósitos à Ordem)
Fornecedores
•IVA Dedutível (EOEP)
Os Ativos Não Correntes são todos os demais que não sejam classificáveis •Dívidas ao Pessoal e ao
Estado (Segurança Social e
como Ativos Correntes IRS)
Compra Recebimento
63 64
12/10/2020
Numa empresa com fase de produção tem-se o seguinte ciclo operacional: Logo, e independentemente do prazo de duração do ciclo operacional, se
um dos critérios para a classificação de ativos como sendo Ativos Correntes
é que se espera que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou
consumido, no decurso normal do ciclo operacional da entidade, então os
seguintes ativos são sempre, independentemente de qualquer circunstância
Ativos Correntes:
Produção Recebimento Inventários (Mercadorias, Matérias-Primas, Produção em Curso, Produtos
•Produtos Acabados •Caixa
•Dívidas ao Pessoal e (inclui Depósitos à Intermédios, Produtos Acabados, Subprodutos), pois pretende-se vender ou
•Matérias-Primas •Dívida a Receber Ordem)
•Dívidas a Pagar a
ao Estado
(Segurança Social e de Clientes consumir no decurso normal do ciclo operacional
Fornecedores IRS) •IVA Liquidado
•IVA Dedutível (EOEP) Dívidas a Receber de Clientes ou EOEP (IVA a Recuperar), pois se espera que
(EOEP)
sejam realizadas no decurso normal do ciclo operacional
Compra Venda
65 66
Adicionalmente, deve-se também classificar como Ativos Correntes todos os Note-se, ainda, que o critério que refere que são classificados como Ativos
ativos que se espera realizar no decurso normal do ciclo operacional Correntes os detidos essencialmente para negociação se refere a
interpretado como sendo no prazo de duração desse ciclo operacional instrumentos financeiros (ações, obrigações, futuros, opções, etc.) cujo intuito
é serem negociados e não abrange os inventários detidos para venda
Caso esse prazo de duração não seja claramente identificável, o mesmo deve (mercadorias e produtos acabados), pois o conceito de negociação não
ser considerado como sendo de 12 meses corresponde ao de venda
Note-se, contudo, que outro dos requisitos possíveis para se cumprir com a O último critério de classificação como Ativo Corrente abrange todos os itens
classificação de Ativo Corrente é que se espera que seja realizado num de Caixa e Equivalentes de Caixa, mas desde que inexistam restrições à sua
período até 12 meses após a data do balanço, pelo que conjugando ambos: utilização para liquidar Passivos durante 12 meses após a data do Balanço
Caso o prazo de duração do ciclo operacional seja inferior ou igual a 12 meses, é
irrelevante, pois é redundante com esse critério (que abrangerá os 12 meses)
Caso o prazo de duração do ciclo operacional seja superior a 12 meses é que Considera-se como Caixa todo o dinheiro em caixa ou em depósitos à
será relevante pois contemplará outras situações de expectativa de realização a ordem
mais de 12 meses mas inferiores a esse prazo de duração do ciclo operacional
67 68
12/10/2020
69 70
Consequentemente, os seguintes itens são sempre classificados como Ativos Logo, os itens em que é possível serem ou Ativos Correntes ou Ativos Não
Não Correntes: Correntes, ou parcialmente ambos em simultâneo são:
Ativos Fixos Tangíveis Dívidas a Receber de Outras Entidades (incluindo Acionistas/Sócios) que não
resultem do decurso ordinário do ciclo operacional da empresa
Propriedades de Investimento
Goodwill
Ativos Intangíveis Dependendo a sua
separação/distinção entre
Ativos Biológicos de Produção
corrente e não corrente do
Participações Financeiras (não detidas com intuito de negociar) prazo de 12 meses ou da
Outros Ativos Financeiros (que não estando para negociação, ou existam duração do ciclo operacional
restrições a mais de 12 meses, ou não sejam equivalentes de caixa) se superior a 12 meses
71 72
12/10/2020
Os Passivos Correntes são os que cumpram com um dos seguintes critérios: Então, e à semelhança dos Ativos, nos Passivos, e independentemente do
Se espere que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade prazo de duração do ciclo operacional, se um dos critérios para a
classificação de passivos como sendo Passivos Correntes é que se espere
Deva ser liquidado num período até doze meses após a data do balanço que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade, então
Esteja detido essencialmente para a finalidade de ser negociado os seguintes passivos são sempre, independentemente de qualquer
A entidade não tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do circunstância Passivos Correntes:
passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço. Dívidas a Pagar a Fornecedores, Pessoal ou EOEP (IVA a Pagar, Retenções IRS
aos Empregados e Segurança Social), pois se espera que sejam liquidadas no
decurso normal do ciclo operacional
Os Passivos Não Correntes são todos os demais que não sejam classificáveis
como Passivos Correntes
O ciclo operacional é da entidade pelo que não pode diferir do que foi
considerado na distinção/separação entre Ativos Correntes e Ativos Não
Correntes
73 74
Também à semelhança dos Ativos, nos Passivos deve-se também classificar Deve-se, ainda classificar como Passivos Correntes os detidos essencialmente
como Passivos Correntes todos os passivos que se espere liquidar durante o para negociação que se refere a instrumentos financeiros complexos (futuros,
ciclo operacional normal da entidade interpretado como sendo no prazo de opções, etc., mas não ações ou obrigações) cujo intuito é serem negociados
duração desse ciclo operacional e que são passivos pois representam a posição negativa (de perda) existente
à data nesses instrumentos financeiros complexos
Note-se, contudo, que à semelhança dos Ativos, nos Passivos, outro dos
requisitos possíveis para se cumprir com a classificação de Passivo Corrente é Como último critério para se classificar passivos como Passivos Correntes é
que deva ser liquidado num período até doze meses após a data do balanço, estabelecido que qualquer passivo que a entidade não tenha um direito
pelo que conjugando ambos: incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze
Caso o prazo de duração do ciclo operacional seja inferior ou igual a 12 meses, é meses após a data do balanço, ou seja, não se trata da expectativa mas da
irrelevante, pois é redundante com esse critério (que abrangerá os 12 meses) capacidade incondicional de o poder fazer
Caso o prazo de duração do ciclo operacional seja superior a 12 meses é que
será relevante pois contemplará outras situações de expectativa de liquidação a
mais de 12 meses mas inferiores a esse prazo de duração do ciclo operacional
75 76
12/10/2020
Em suma, os seguintes elementos são sempre considerados como Passivos Consequentemente, os seguintes itens são sempre classificados como
Correntes (em função da distinção entre corrente e não corrente e do MDF): Passivos Não Correntes (em função da distinção entre corrente e não
Dívidas a Pagar a Fornecedores
corrente e do MDF):
Provisões (por via do MDF quando relacionadas com situações não ligadas ao
Adiantamentos de Clientes
ciclo operacional conhecendo-se a tempestividade a 12 meses/até duração
Dívidas a Pagar ao Estado (IVA, IRC, Retenções a Terceiros e Segurança Social) do ciclo operacional)
Acréscimos de Rendimentos (por via do MDF quando relacionado com itens não Responsabilidades por Benefícios Pós-Emprego
ligados ao ciclo operacional a liquidar a mais de 12 meses/duração ciclo
Passivos por Impostos Diferidos
operacional)
Diferimentos de Rendimentos (por via do MDF quando relacionado com itens
não ligados ao ciclo operacional a cumprir a mais de 12 meses/duração ciclo
operacional)
Passivos Financeiros Detidos para Negociação
Passivos Não Correntes Detidos para Venda
77 78
Logo, os itens em que é possível serem ou Passivos Correntes ou Passivos Não O Capital Próprio não é separado/distinto entre Corrente e Não Corrente em
Correntes, ou parcialmente ambos em simultâneo são: nenhuma circunstância, sendo apresentadas as seguintes rubricas em separado:
Capital Subscrito
Financiamentos Obtidos
Ações/Quotas Próprias
Dívidas a Pagar a Outras Entidades (incluindo Fornecedores de Investimento ou
Acionistas/Sócios) que não resultem do decurso ordinário do ciclo operacional Outros Instrumentos de Capital Próprio
da empresa Prémios de Emissão
Reservas Legais
Dependendo a sua separação/distinção Outras Reservas
entre corrente e não corrente do prazo de Resultados Transitados
12 meses ou da duração do ciclo
Ajustamentos em Ativos Financeiros
operacional se superior a 12 meses
Excedente de Revalorização
Outras Variações no Capital Próprio
Resultado Líquido do Período
Interesses Minoritários (apenas nas DF´s Consolidadas)
79 80
12/10/2020
81 82
A Demonstração de Resultados (DR) é a DF que fornece, de forma Na DR por Naturezas (DRN) os gastos são apresentados de acordo com
estruturada, informação financeira sobre o desempenho durante um uma classificação baseada na natureza (origem) dos mesmos:
determinado período Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas (CMVMC)
Fornecimentos e Serviços Externos (FSE)
Logo na face da Demonstração de Resultados são apresentados os Gastos com Pessoal
Rendimentos (Réditos e Ganhos) e os Gastos (Gastos e Perdas),
Depreciações/Amortizações
excetuando os reconhecidos diretamente no Capital Próprio (designados
na EC como ajustamentos de manutenção de capital) Perdas por Imparidade
Provisões
Outros Gastos e Perdas
Conceptualmente, é possível apresentar a DR:
Gastos de Financiamento (com Juros)
por Naturezas
Gastos com Impostos
Por Funções
83 84
12/10/2020
Ao invés, na DR por Funções (DRF) os gastos são apresentados de acordo O SNC estabeleceu ao definir o conjunto completo de DF´s que:
com a função que desempenham na empresa: DR por Naturezas é obrigatória
Gastos das Vendas DR por Função pode ser adicionalmente apresentada por opção (mas não
Gastos Administrativos substitui a apresentação da DR por Naturezas, pelo que nesses casos
implica a apresentação simultânea de duas DR, uma por Naturezas e outra
Gastos de Distribuição
por Funções)
Gastos de Investigação e Desenvolvimento
Outros Gastos
A informação mínima a conter na DR (tanto por Naturezas como por
Gastos de Financiamento (Líquidos) (Gastos com Juros) Funções) encontra-se definida nos Modelos das Demonstrações
Gastos com Impostos Financeiras (MDF) podendo ser desagregada, com base no conceito de
Materialidade e Agregação constante das BADF, na face da própria DR
ou nas Notas/Anexo às Demonstrações Financeiras
85 86
(EBITDA)
87 88
12/10/2020
A estrutura da DR por Naturezas definida nos MDF segue a seguinte lógica A estrutura da DR por Naturezas definida nos MDF segue a seguinte lógica
(cont.): (cont.):
Resultado Antes de
Depreciações/Amortizações, Gastos de Resultado Operacional
Financiamento e Impostos (RO ou EBIT)
(EBITDA)
89 90
A estrutura da DR por Naturezas definida nos MDF segue a seguinte lógica A estrutura da DR por Funções definida nos MDF segue a seguinte lógica:
(cont.):
Resultado Bruto
91 92
12/10/2020
A estrutura da DR por Funções definida nos MDF segue a seguinte lógica A estrutura da DR por Funções definida nos MDF segue a seguinte lógica
(cont.): (cont.):
93 94
A estrutura da DR por Funções definida nos MDF segue a seguinte lógica Em ambas as DR (por Naturezas e Por Funções) obtém-se o mesmo RL,
(cont.): contudo existem algumas diferenças comparativas:
A principal é a forma de apresentação dos gastos, num caso por naturezas e
Resultado Antes de Impostos noutro por funções
(RAI) Os registos são efetuados em contas definidas pela
natureza o que implica na preparação da DR por
Funções a reafectação desses gastos classificados
por natureza de acordo com as respetivas funções
(-) Gasto com Imposto sobre o Rendimento
(“Lucro”) do Período
Outra é que na DR por Naturezas não se apresenta o Resultado Bruto (que é
possível determinar e é apresentado na DR por Funções), mas apresenta-se o
Resultado Antes de Depreciações/Amortizações, Gastos de Financiamento e
Impostos (EBITDA) (que não é possível determinar e não é apresentado na DR
Resultado Líquido do Período
por Funções)
(RL)
95 96
12/10/2020
Em ambas as DR (por Naturezas e Por Funções) obtém-se o mesmo RL, Em nenhuma circunstância se pode classificar e apresentar nas DF´s
contudo existem algumas diferenças comparativas (cont.): qualquer gasto ou rendimento, seja por naturezas ou por funções, como
Finalmente outra de pormenor é que embora ambas as DR (por Naturezas e por sendo:
Funções) apurem o Resultado Operacional (RO ou EBIT) este pode diferir pois: Extraordinário
Na DR por Naturezas os réditos com juros são apresentados após o apuramento do Não Usual ou Não Recorrente
Resultado Operacional (RO ou EBIT), na linha de Juros e Rendimentos Similares Obtidos,
logo:
não têm impacto no RO/EBIT
e apenas influenciam o resultado parcial do Resultado Antes de Impostos (RAI) Embora seja usual que as empresas aquando da
Na DR por Funções a generalidade dos réditos com juros são apresentados antes do comunicação pública dos seus resultados fazerem essa
apuramento do Resultado Operacional (RO ou EBIT), na linha de Outros Ganhos, logo: análise, identificando os itens contidos na DR (em variadas
classificações anteriormente referidas) que consideram
têm impacto no RO/EBIT
serem Extraordinários e/ou Não Usuais ou Recorrentes
Apenas teria tratamento equivalente, e obter-se-ia EBIT iguais, caso se tratassem de juros
da aplicação temporária de montantes obtidos de financiamentos, caso em que na DR
por Funções diminuiriam o montante apresentado em Gastos de Financiamento (líquidos)
97 98
99 100
12/10/2020
II.3.5. Demonstração das Alterações no Capital Próprio 101 II.3.5. Demonstração das Alterações no Capital Próprio 102
Os MDF apresentam o modelo a utilizar da DACP, que dado o nível de A estrutura da DACP assemelha-se a uma espécie de matriz onde:
detalhe e salvo alguma situação excecional, não carece de maior Cada coluna respeita a cada rubrica do Capital Próprio (sendo a última o
desagregação de acordo com a BADF da Materialidade e Agregação total do Capital Próprio)
Ao nível das linhas:
A primeira linha corresponde à Posição Financeira no Início do Período
A preparação e apresentação da DACP é de opcional para as entidades
Seguindo-se o primeiro grande conjunto de linhas designado de “Alterações no
que adotem a NCRF-PE Período” que correspondem aos Ganhos e Perdas Reconhecidos Diretamente no
Capital Próprio (sem afetar resultado líquido do período) (definidos na EC como
sendo Ajustamentos de Manutenção de Capital)
As entidades que adotem a NC-ME não apresentam DACP, porquanto a Seguindo-se uma linha com o Resultado Líquido do Período
mesma não é requerida naquele normativo, ao não fazer parte Uma linha apenas totalizadora do Resultado Integral (que soma as dois pontos
integrante das DF´s definidas no conjunto completo de demonstrações indicados anteriormente – Resultado Líquido e Total das “Alterações no Período”)
financeiras da NC-ME Seguindo-se o segundo grande conjunto de linhas respeitante às Operações
com os Detentores de Capital
A última linha corresponde à Posição Financeira no Fim do Período (que somará
todas as anteriores à exceção da linha do Resultado Integral)
101 102
II.3.5. Demonstração das Alterações no Capital Próprio 103 II.3.5. Demonstração das Alterações no Capital Próprio (cont.) 104
Resultado Líquido
Ganhos/Perdas Diretamente Reconhecidos no Capital Próprio (sem afetar o
resultado líquido do período) (Excedente de Revalorização, Outras Variações no
Capital Próprio e Ajustamentos em Ativos Financeiros) Identificados na DACP como Ajustamentos de
Segundo, as respeitantes às Operações com os Detentores de Capital, que “Alterações no Período” Manutenção de Capital
incluem:
Contribuições dos Detentores de Capital (Emissão de Capital, Cobertura de
Prejuízos) Variações no Capital Próprio não
Distribuições aos Detentores de Capital (Dividendos) relacionadas com Operações
com os Detentores de Capital
Outras Operações (Constituição/Reforço de Reservas e Operações com Ações
Próprias)
103 104
12/10/2020
II.3.5. Demonstração das Alterações no Capital Próprio (cont.) 105 II.3.3./4./5. Balanço, Demonstração de Resultados e 106
Demonstração das Alterações no Capital Próprio (cont.)
Assim, conclui-se que o indicador completo e representativo do “Lucro”, Aplicação Prática:
conforme definido na EC, e entendido como refletindo todos os efeitos
no Capital Próprio não respeitantes a contribuições/distribuições dos/aos Exercício 1 – Balanço, Demonstração de Resultados e Demonstrações das
detentores de capital é o Resultado Integral (Comprehensive Income) Alterações no Capital Próprio
105 106
Efeitos de
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Variação de
Caixa e Seus Caixa e Seus
Mensuração
Equivalentes Equivalentes
Caixa e Seus de Caixa e
Demonstração dos Fluxos de Caixa Equivalentes
no Final do no Início do
Seus
Período Período
Equivalentes
107 108
12/10/2020
II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 109 II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 110
Considera-se como Caixa todo o dinheiro em caixa ou em depósitos à Os “Efeitos de Mensuração de Caixa e Seus Equivalentes” respeitam a
ordem todos os efeitos que afetem a mensuração de Caixa e Seus Equivalentes
e que não respeitem a Recebimentos e/ou Pagamentos, tais como:
Efeitos de Variações (Diferenças) Cambiais em Caixa e Seus Equivalentes
Consideram-se Equivalentes de Caixa os investimentos financeiros a curto
prazo, altamente líquidos que sejam prontamente convertíveis para quantias Efeitos de Variação de Justo Valor em Caixa e Seus Equivalentes
conhecidas de dinheiro e que estejam sujeitos a um risco insignificante de
alterações de valor
O modelo da DFCx constante do MDF é redutora pois apenas concebe a
possibilidade de inclusão dos Efeitos de Diferenças Cambiais, pelo que se
Assim, os Equivalentes de Caixa incluem: necessário se recomenda a inclusão de uma linha adicional para o Efeito
de Variação de Justo Valor, caso necessário
Depósitos a Prazo de muito curto prazo (até 3/4 meses)
Depósitos a Prazo que independentemente do prazo sejam mobilizáveis
antecipadamente sem perda significativa do montante investido
Ações (ou outros títulos ou instrumentos financeiros) cotados na bolsa
109 110
II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 111 II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 112
111 112
12/10/2020
II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 113 II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 114
Os Fluxos de Caixa excluem movimentos entre itens que constituam Caixa Na DFCx pelo Método Direto os fluxos de caixa da atividade operacional são
apresentados “diretamente”, ou entenda-se de forma explicita por cada
e Seus Equivalentes porque estes componentes são parte da gestão de conjunto de tipo de recebimentos e pagamentos dessa atividade
caixa de uma entidade e não parte das suas atividades operacionais, de operacional
investimento e/ou de financiamento.
Na DFCx pelo Método Indireto os fluxos de caixa da atividade operacional
não são apresentados “diretamente”, ou seja, não se apresenta de forma
A gestão de caixa inclui o investimento de excessos de Caixa nos explícita cada conjunto de tipo de recebimentos e pagamentos dessa
Equivalentes de Caixa atividade operacional
Na DFCx pelo Método Indireto, para se determinar o total dos fluxos de caixa
Conceptualmente, é possível apresentar a DFCx: da atividade operacional, parte-se do Resultado Líquido que é ajustado:
Pelo Método Direto Pela eliminação da parte das componentes de rendimentos e gastos que não
geraram recebimentos e pagamentos (ou inclusão do inverso)
Pelo Método Indireto Pela eliminação dos efeitos restantes relacionados com as atividades de
investimento e/ou de financiamentos
113 114
II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 115 II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 116
No SNC encontra-se definida a obrigatoriedade de apresentação da DFCx Os Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais incluem:
pelo Método Direto, pelo que a utilização da DFCx pelo Método Indireto é
estritamente proibida (e nem sequer adicionalmente opcional como no caso Recebimentos de Clientes
da DR por Funções ao nível da apresentação da DR) Pagamentos a Fornecedores
Pagamentos ao Pessoal
A informação mínima a conter na DFCx pelo Método Direto encontra-se Pagamentos de Imposto
definida nos Modelos das Demonstrações Financeiras (MDF) podendo ser
desagregada, com base no conceito de Materialidade e Agregação Outros Recebimentos/Pagamentos da Atividade Operacional:
constante das BADF, na face da própria DFCx ou nas Notas/Anexo às Pagamentos/Recebimentos de IVA
Demonstrações Financeiras
Recebimentos de Juros e Rendimentos Similares, gerados por Caixa e Seus
Equivalentes ou por outros Ativos Correntes
À semelhança da DACP, a preparação e apresentação da DFCx pelo Recebimentos de Juros e Rendimentos Similares, gerados por Caixa e Seus
Método Direto: Equivalentes ou por outros Ativos Correntes
É opcional para as entidades que adotem a NCRF-PE
Não é requerida para as entidades que adotem a NC-ME (não faz parte do
conjunto completo de DF´s na NC-ME, pelo que não é apresentada)
115 116
12/10/2020
II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 117 II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 118
Os Fluxos de Caixa das Atividades de Investimento incluem: Os Fluxos de Caixa das Atividades de Financiamento incluem:
Pagamentos a Fornecedores de Investimento, respeitantes a: Recebimentos de Financiadores provenientes de:
Ativos Fixos Tangíveis Financiamentos Obtidos
Ativos Intangíveis Outras Operações de Financiamento
Investimentos Financeiros Recebimentos de Investidores provenientes de:
Outros Ativos (de investimento) Realização de Capital e de Outros Instrumentos de Capital Próprio
Recebimentos de Outros Devedores, provenientes de: Cobertura de Prejuízos
Ativos Fixos Tangíveis Recebimentos provenientes de Doações
Ativos Intangíveis Pagamentos a Financiadores respeitantes a:
Investimentos Financeiros Financiamentos Obtidos
Outros Ativos (de investimento) Outras Operações de Financiamento
Subsídios ao Investimento Juros e Gastos Similares
Juros e Rendimentos Similares, gerados por ativos de investimentos (excluindo os gerados Pagamentos a Investidores respeitantes a:
por Caixa e Seus Equivalentes ou por outros Ativos Correntes)
Redução de Capital e de Outros Instrumentos de Capital Próprio
Dividendos, gerados por ativos de investimentos (excluindo os gerados por Caixa e Seus
Equivalentes ou por outros Ativos Correntes) Dividendos
117 118
II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 119 II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 120
A lógica assenta em considerar que durante um dado período X0:
A apresentação dos Fluxos de Caixa não implica a identificação e
classificação de cada operação de recebimento e de pagamento 1º - Se recebe todos os montantes em dívida no início do período X0 (final de X-
1), e evidenciados na(s) rubrica(s) que representa(m) essa posição financeira
inicial
2º - Se recebe, também, todos os montantes resultantes de operações
É possível, na lógica da obtenção de informação com benefício geradoras de dívidas a receber no decurso do período X0
equivalente, mas através de um menor custo, determinar os Fluxos de
Se isso fosse “verdade” significa que a(s) rubrica(s) que evidenciam a posição
Caixa através de cálculos a partir da informação obtida através do financeira final (no fim do período X0) estariam com saldo nulo
Regime de Acréscimo, nomeadamente:
Logo, qualquer saldo que exista nessa(s) rubrica(s) que evidenciam a posição
Balanço – a partir da informação sobre a posição financeira no início e fim financeira final (no fim do período X0), significa que existem montantes referidos
do período (ou a variação) nos pontos 1º e 2º que não foram efetivamente recebidos, pelo que é
necessário um 3º passo
Demonstração de Resultados – a partir, apenas, da informação do próprio 3º - Considera-se que não se recebeu o montante evidenciado na(s) rubrica(s)
período que evidenciam a posição financeira final (no fim do período X0)
Informação complementar extraída das Notas/Anexo às DF´s e/ou do 4º - Se necessário ajustar essa dívida a receber de eventuais perdas por
suporte aos elementos constantes do Sistema de Informação Contabilístico imparidade reconhecidas durante o período X0 e que afetam negativamente a
da empresa mensuração dessa posição financeira final (no fim do período X0) sem
corresponderem a recebimentos
119 120
12/10/2020
II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 121 II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 122
Assim, para os Recebimentos pode-se ter a seguinte lógica: Caso se transforme a Posição Financeira Inicial e Final numa Variação da
Balanço DR Posição Financeira tem-se: Balanço
Balanço DR DR DR
Ativos - Passivos Valor das Ativos - Passivos Valor das Variação dos
Operações Operações Ativos - Passivos
+ +
Impostos Impostos
Cobrados pela Cobrados pela
Empresa nessas Empresa nessas
Operações Operações
121 122
II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 123 II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 124
Para os Pagamentos pode-se ter a seguinte lógica, similar à dos Caso se transforme a Posição Financeira Inicial e Final numa Variação da
Recebimentos, mas obviamente adaptada ao fluxo contrário: Posição Financeira tem-se:
Balanço DR Balanço DR Balanço
Passivos - Ativos Valor das Operações Passivos - Ativos Valor das Variação dos
+ Operações Passivos - Ativos
Impostos Cobrados à +
Empresa nessas Impostos Cobrados
Operações à Empresa nessas
Operações
Note-se que associado às rubricas de obrigações a pagar (passivos) não
existem imparidades
123 124
12/10/2020
II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 125 II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 126
Exemplificando com os Recebimentos de Clientes, ter-se-ia: Para o cálculo do IVA Liquidado, note-se que o mesmo incide sobre a
faturação emitida que não corresponde necessariamente à soma dos
réditos com vendas e prestação de serviços, nomeadamente quando
Posição Operações
Posição
Imparidade existem efeitos de Acréscimos e/ou Diferimentos associados com esses
Recebimentos Geradoras da Posição
Clientes
Financeira Financeira réditos, pelo que se terá:
Início X0 Recebimentos Financeira
em X0 Final X0
(Final X-1) em X0 em X0 Faturação Emitida X0 = Vendas e Serviços Prestados X0 – Variação
Acréscimo Rendimentos de Clientes X0 + Variação Diferimento
Rendimentos de Clientes X0
Em X0
125 126
II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 127 II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 128
Exemplificando com os Pagamentos a Fornecedores, ter-se-ia: Note-se que Compras não significa CMVMC, pelo que essa informação
tem a particularidade de não estar espelhada na face do Balanço ou da
DR, mas apurada nas Notas/Anexo através do cálculo com base em
Posição Operações
Posição
elementos dessas DF´s, sabendo-se que:
Pagamentos Geradoras
Financeira Financeira
Fornecedores
Início X0 Pagamentos Inventários Finais em X0 = Inventários Iniciais em X0 + Compras – CMVMC
em X0 Final X0 +/- Regularizações de Inventários em X0 – Perdas por Imparidade de
(Final X-1) em X0
Inventários em X0
Pelo que isolando-se as Compras tem-se que:
(+) Fornecedores (+) Compras (+) Fornecedores Compras em X0 = Inventários Finais em X0 – Inventários Iniciais em X0 +
(+) FSE (-) Adiantamentos
(-) Adiantamentos CMVMC -/+ Regularizações de Inventários em X0 + Perdas por Imparidade
a Fornecedores (+) IVA Dedutível na a Fornecedores
Faturação das (+) Acréscimos
de Inventários em X0 Inverso do sinal do efeito da
(+) Acréscimos
Em X-1 Gastos de Compras e Serviços Gastos de Em X0 Regularização de Inventários
Fornecedores Adquiridos Fornecedores
(-) Diferimentos de (+) IVA Dedutível dos (-) Diferimentos de
Adiantamentos a Gastos de
Ainda assim, implica o conhecimento pelo menos das Regularizações de
Gastos de
Fornecedores Fornecedores Fornecedores Inventários em X0 cuja informação também não consta do Balanço e DR
Em X0
127 128
12/10/2020
II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 129 II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 130
Para o cálculo do IVA Dedutível, note-se que o mesmo incide sobre a Exemplificando com os Pagamentos ao Pessoal, ter-se-ia:
faturação recebida que não corresponde necessariamente à soma das
compras e dos gastos com fornecimentos e serviços externos,
nomeadamente quando existem efeitos de Acréscimos e/ou Diferimentos Posição Operações
Posição
Pagamentos Geradoras
associados com esses gastos, pelo que se terá: Pessoal
Financeira Financeira
Início X0 Pagamentos
em X0 Final X0
Faturação Recebida X0 = Compras X0 + FSE X0 – Variação Acréscimo Gastos (Final X-1) em X0
de Fornecedores X0 + Variação Diferimento Gastos de Fornecedores X0
IVA Dedutível X0 = Faturação Recebida X0 * Taxa IVA
Os pagamentos ao Estado (+) Pessoal (+) Gastos com (+) Pessoal Os pagamentos ao Estado
por conta dos impostos do (-) Adiantamentos Pessoal (-) Adiantamentos por conta dos impostos do
Ainda pode ser necessário adicionar o IVA Dedutível relacionado com os pessoal são considerados ao Pessoal ao Pessoal pessoal são considerados
pagamentos ao pessoal (+) EOEP Retenções (+) EOEP pagamentos ao pessoal
Adiantamentos a Fornecedores, que seria determinado como: Retenções IRS
Em X-1 IRS Em X0
Em X0 (+) EOEP Seg.
IVA Adiantamentos X0 = Variação Adiantamentos a Fornecedores * Taxa IVA (+) EOEP Seg. Social
(+) Acréscimos Social
A parte do IRS Retido e
Gastos de Pessoal (+) Acréscimos
da Segurança Social
(-) Diferimentos de Gastos de Pessoal
(retida e encargo da
Gastos de Pessoal (-) Diferimentos de
empresa) está incluída
Gastos de Pessoal
em gastos
129 130
II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 131 II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 132
Exemplificando com os Pagamentos ao (ou Recebimentos do) Estado de Exemplificando com os Outros Pagamentos ao (ou Recebimentos do)
Imposto sobre o Rendimento, ter-se-ia: Estado respeitante a IVA, ter-se-ia:
(+) Passivo EOEP (+) Gasto com (+) Passivo EOEP (+) Passivo EOEP (+) IVA Liquidado (+) Passivo EOEP
Em X-1 Imposto sobre o Em X0 Em X-1 (-) IVA Dedutível Em X0
IRC IRC IVA IVA
Rendimento
(-) se for Ativo EOEP IRC (-) se for Ativo EOEP IRC (-) se for Ativo EOEP IVA (-) se for Ativo EOEP IVA
Em X0 Em X0
131 132
12/10/2020
II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 133 II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 134
Exemplificando para os Pagamentos a Fornecedores de Investimento, Esta análise deve ser efetuada em separado para cada tipo de bens de
ter-se-ia: investimento:
Ativos Fixos Tangíveis
Pagamentos Posição Operações
Posição Ativos Intangíveis
Fornecedores Financeira Geradoras
Financeira
de Investimento Início X0 Pagamentos
Final X0 Investimentos Financeiros
em X0 (Final X-1) em X0
Outros Ativos (de investimento)
Em X0
133 134
II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 135 II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 136
Assim, no caso dos Ativos Fixos Tangíveis (AFT), e igualmente válido para os Sabe-se, ainda, que:
Ativos Intangíveis, sabe-se que: Valor Realização na Alienação AFT = QE Alienação AFT +/- Ganho/Perda na
AFT Final X0 = AFT Inicio X0 (ou final X-1) + Aquisições AFT em X0 – Quantia Alienação AFT
Escriturada Alienações AFT em X0 – Depreciações em X0 – Perdas por
Imparidade AFT em X0 + Revalorizações AFT em X0 +/- Reclassificações
para/de AFT de/para Outros Ativos em X0 Normalmente como as operações de alienação são em menor
quantidade, e o valor de realização dessas alienações é compilado para
efeitos fiscais, apura-se esse montante, e extrai-se da DR os Ganhos/Perdas
Todos os montantes, exceto os assinalados, são passíveis de extrair do dessas operações, determinando-se, por diferença a QE das Alienações
Balanço ou DR, sendo necessário obter informação das reclassificações
separadamente.
Esta análise efetuada para os Investimentos Financeiros implicaria
“desconsiderar” as Depreciações e Revalorizações, e ao invés,
Logo para se inferir um dos restantes dois (Aquisições e QE das Alienações) “considerar” os efeitos da aplicação do Método de Equivalência
é necessário conhecer um desses dois Patrimonial
135 136
12/10/2020
II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 137 II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 138
Note-se, ainda, que as operações de aquisições de bens de investimento Assim, exemplificando para os Recebimentos de Outros Devedores (pela
e/ou de adiantamentos a fornecedores de investimento podem originar alienação de bens de investimento), ter-se-ia:
também IVA Dedutível, devendo para os efeitos ter em consideração a
lógica referida, anteriormente, sobre o IVA Dedutível aquando dos Recebimentos Operações Imparidade
Posição Posição
Outros Geradoras da Posição
pagamentos a fornecedores Devedores
Financeira Financeira
Início X0 Recebimentos Financeira
(Alienações) Final X0 em X0
(Final X-1) em X0
em X0
Além dos pagamentos abordados anteriormente, podem existir também
recebimentos de Outros Devedores, igualmente respeitantes (pela sua
alienação) a: (+) Valor Realização das Perdas por
(+) Outros (+) Outros
Alienações e Abates de Imparidade
Devedores Devedores
Ativos Fixos Tangíveis Bens de Investimento de Outros
(Alienações Bens (Alienações Bens
(+) IVA Liquidado na Devedores
Investimento) Investimento)
Ativos Intangíveis Alienação de Bens de (Alienações
Em X-1 (-) Adiantamentos (-) Adiantamentos Em X0
Investimento Bens
de Outros de Outros
Investimentos Financeiros (+) IVA Liquidado dos
Devedores Investimento)
Devedores Adiantamentos de Outros
(Alienações Bens (Alienações Bens em X0
Outros Ativos (de investimento) Devedores (Alienações
Investimento)
Investimento) Bens Investimento)
Em X0
137 138
II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 139 II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 140
A lógica inerente à determinação do valor de realização das alienações Exemplificando para os Recebimentos de Outros Devedores (por subsídios
dos bens de investimento foi abordada conjuntamente com as aquisições ao investimento), ter-se-ia:
(anteriormente nos Pagamentos a Fornecedores de Investimento)
Recebimentos Operações Imparidade
Posição Posição
Outros Devedores Geradoras da Posição
Financeira Financeira
(Subsídios Recebimentos Financeira
A lógica inerente ao, eventual, IVA Liquidado nas operações de alienação Início X0 Final X0
Investimento) em X0 em X0
e/ou seus adiantamentos, é a inversa à referida nos Pagamentos a (Final X-1)
em X0
Fornecedores de Investimento
139 140
12/10/2020
II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 141 II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 142
Exemplificando para os Recebimentos de Outros Devedores (por réditos Exemplificando para os Recebimentos de Outros Devedores (por réditos de
de juros), ter-se-ia: dividendos), ter-se-ia:
(+) Outros (+) Rédito Juros (+) Outros Perdas por (+) Outros (+) Rédito Dividendos (+) Outros Perdas por
Devedores (Juros) Devedores (Juros) Imparidade Em X-1 Devedores Devedores Em X0 Imparidade
(+) Acréscimos de (+) Acréscimos de de Outros (Dividendos) (Dividendos) de Outros
Rendimentos de Rendimentos de Devedores Devedores
Em X-1 Em X0 Em X0 (Juros) em X0 Em X0 (Dividendos)
Juros Juros
(-) Diferimentos de (-) Diferimentos de em X0
Rendimentos de Rendimentos de
Juros Juros Caso seja aplicado o Método da Equivalência Patrimonial a Investimentos
Financeiros ter-se-ia de adaptar estes cálculos (à logica de reconhecimento
dos efeitos de mensuração através desse método)
141 142
II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 143 II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 144
Tanto os recebimentos de juros, como os recebimentos de dividendos, Relativamente às relações da empresa com os Financiadores Externos
podem ser considerados: (respeitantes portanto a Financiamentos Obtidos ou Outras Operações de
Financiamento) existe uma interligação dos recebimentos e pagamentos
Fluxos de Caixa da Atividade de Investimento, se não relacionados com Bens numa única rubrica
de Investimento (ou seja excluindo os relacionados com Caixa e Seus
Equivalentes ou outros Ativos Correntes)
Fluxos de Caixa da Atividade Operacional, se não se enquadrarem no Assim, tem-se que:
anterior, ou seja, quando relacionados com Caixa e Seus Equivalentes ou Financiamentos Obtidos Final X0 = Financiamentos Obtidos Inicio X0 (Final X-1)
outros Ativos Correntes + Recebimentos de Financiamentos Obtidos (Financiamentos Contraídos) em
X0 – Pagamentos de Financiamentos Obtidos (Reembolso Capital dos
Financiamentos Contraídos) em X0
143 144
12/10/2020
II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 145 II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 146
Exemplificando para os Pagamentos de Juros, ter-se-ia: Relativamente às relações da empresa com os Investidores (respeitantes
portanto a contribuições e distribuições) existe uma interligação dos
recebimentos e alguns dos pagamentos numa única rubrica
Posição Operações
Pagamentos Posição
Financeira Geradoras
Juros Financeira
Início X0 Pagamentos Assim, tem-se que:
em X0 Final X0
(Final X-1) em X0
Capital Final X0 = Capital Inicio X0 (Final X-1) + Subscrição de Capital em
Numerário em X0 + Subscrição de Capital em Espécie em X0 – Custos de
Emissão de Capital (líquidos de efeito de Imposto) – Pagamentos de
(+) Outros Credores (+) Gastos com Juros (+) Outros Redução de Capital em X0 – Redução de Capital com entregas em espécie
(Juros) Credores (Juros) em X0 +/- Transferência para/de Capital Realizado de/para Outras Rubricas
(+) Acréscimos de (+) Acréscimos de
Em X-1 Gastos de Juros
Em X0 de Capital Próprio em X0
Gastos de Juros
Em X0 (-) Diferimentos de
(-) Diferimentos de
Gastos de Juros Gastos de Juros
Entre essas Transferências encontra-se:
Aumentos de Capital por Incorporação de Reservas ou Resultados Transitados
Redução de Capital para Cobertura de Prejuízos ou reforço de Outras Reservas
145 146
II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 147 II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 148
Na rubrica de Capital deve-se considerar, igualmente, os eventuais Prémios Assim para os Recebimentos de Acionistas por realização em numerário de
de Emissão (ou seja Capital + Prémios Emissão) subscrições de capital, ter-se-ia:
Recebimentos Redução
Posição Operações Capital
Realização de Posição
Conclui-se que é necessário determinar um deles (subscrição de capital Financeira Geradoras
Financeira Subscrito não
Capital em Recebimentos
em dinheiro ou pagamento de realização de capital) para poder inferir o Início X0 Final X0 Realizado
Numerário em X0
outro (Final X-1) em X0
em X0
147 148
12/10/2020
II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 149 II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 150
Exemplificando para os Pagamentos de Dividendos, ter-se-ia: Para determinar os Dividendos Atribuídos dever-se-á verificar o seguinte:
Reservas Final X0 = Reservas Inicio X0 (Final X-1) + Resultado Líquido Positivo X-1
– Dividendos Atribuídos X0 +/- Transferência para/de Reservas de/para Outras
Posição Operações Rubricas de Capital Próprio em X0
Pagamentos Posição
Financeira Geradoras
Dividendos Financeira
Início X0 Pagamentos
em X0 Final X0
(Final X-1) em X0
Considera-se Reservas de forma abrangente incluindo os Resultados Transitados,
quando positivos
149 150
II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 151 II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 152
Para se aferir os eventuais Pagamentos respeitantes a Cobertura de Para se aferir os eventuais Recebimentos respeitantes a Doações deve-se
Prejuízos deve-se verificar que: verificar que:
Resultados Transitados Final X0 = Resultados Transitados Início X0 (Final X-1) – Doações Final X0 = Doações Início X0 (Final X-1) + Recebimentos de Doações X0
Resultado Líquido Negativo X-1 + Recebimentos de Cobertura Prejuízos X0 +/- + Doações em Espécie em X0 – Utilização das Reservas de Doações para
Transferência para/de Resultados Transitados de/para Outras Rubricas de Incorporação em Capital ou Distribuição aos Detentores de Capital
Capital Próprio em X0 +/- Efeitos de Alterações de Políticas Contabilísticas
e/ou Correção de Erros em X0
Neste último caso de Utilização das Reservas de Doações deve-se adaptar as
anteriores análises sobre Capital Realizado e sobre Dividendos Atribuídos para
Deve-se considerar apenas os Resultados Transitados, quando negativos, pois se contemplar esta possibilidade específica caso ocorra
positivos abrangem a lógica de Reservas
151 152
12/10/2020
II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 153 II.3.6. Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) 154
153 154
155 156
12/10/2020
II.3.7. Notas/Anexo às Demonstrações Financeiras 157 II.3.7. Notas/Anexo às Demonstrações Financeiras (Cont.) 158
Os MDF apresentam uma compilação dos elementos de divulgação que As Notas/Anexo às DF´s devem conter:
devem estar contidos nas Notas/Anexo às DF´s, e que derivam dos Identificação da Entidade (designação social, sede, natureza da atividade,
requisitos de divulgações exigidos nas várias NCRF (ou no caso de outras empresa-mãe e respetiva sede)
entidades que apliquem a NCRF-PE, derivadas dos requisitos requeridos Referencial Contabilístico utilizado na preparação e apresentação das DF´s
nesses normativos) Resumo das Principais Políticas Contabilísticas e Bases de Mensuração adotadas
(incluindo principais juízos de valor e estimativas efetuadas, revelando eventuais
fontes de incertezas associadas a essas estimativas)
Informação sobre os Fluxos de Caixa (pelo menos sobre Caixa e Depósitos
Bancários)
Informação exigida pelas NCRF ou adicional para melhor compreensão do
suporte de itens apresentados na face do Balanço, na DR, na DACP e na DFCx
(pela ordem em que cada demonstração e cada linha de item seja
apresentada, e com referenciação cruzada com esses itens)
Passivos Contingentes e Compromissos contratuais não reconhecidos
Divulgações exigidas por diplomas legais
Informações de carácter ambiental
157 158