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Aula 05

Técnicas de Controle p/ CGE-CE (Auditor - Governamental) Com


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Claudenir Brito

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AULA 05: NBC TA 240 – Responsabilidade do


auditor em relação à fraude.

SUMÁRIO PÁGINA
1. Responsabilidade do auditor em relação à fraude. 2
Relação de questões comentadas na aula 20
Resumo do Prof. Claudenir 28
Referências 29

964763

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Olá pessoal!

Nossa aula de hoje vai tratar do tema “Fraude e erro” ou


“Responsabilidade do Auditor em Relação à Fraude”, de forma bastante
direta, principalmente em relação à responsabilidade do auditor e à
diferenciação entre fraude e erro.

As questões de prova sobre esse assunto não costumam ser muito


complexas, sendo possível resolvê-las com os conceitos básicos da
matéria.

Dúvidas, perguntem no fórum, por email ou ainda uma mensagem:

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Boa aula para todos nós.

1. NBC TA 240 - Responsabilidade do Auditor em


Relação à Fraude

Em regra, as normas de auditoria costumam se referir a erro e fraude,


cuja distinção fundamental se baseia no caráter involuntário ou não de
um e de outro.

Entende-se por erro, ato não voluntário, não intencional, resultante de


omissão, desconhecimento, imperícia, imprudência, desatenção ou má
interpretação de fatos na elaboração de documentos, registros ou
demonstrações. Existe apenas culpa, pois não há intenção de causar
dano.

O termo fraude, por sua vez, refere-se a ato voluntário, intencional,


resultante de omissão ou manipulação de transações, adulteração de
documentos, informações, registros e demonstrações. Existe dolo, pois
há intenção de causar algum tipo de dano.

A fraude pode ser caracterizada, por exemplo, pelas seguintes práticas:

a) manipulação, falsificação ou alteração, em todo ou em


parte, de documentos, registros e transações;
b) supressão ou omissão de documentos, registros e transações;

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c) acréscimo de documentos, registros e transações sem


comprovação;
d) aplicação de práticas indevidas.

De acordo com a NBC TA 240 (R1) – Responsabilidade do auditor em


relação a fraude, no contexto da auditoria de demonstrações contábeis -
as distorções nas demonstrações contábeis podem originar-se de
fraude ou erro.

O fator distintivo entre fraude e erro está no fato de ser intencional ou


não intencional a ação subjacente que resulta em distorção nas
demonstrações contábeis.

Dois tipos de distorções intencionais (fraudes) são pertinentes para o


auditor – distorções decorrentes de informações contábeis
fraudulentas e da apropriação indébita de ativos.

As informações contábeis fraudulentas podem decorrer do seguinte:

- Manipulação, falsificação (inclusive de assinatura) ou


alteração de registros contábeis ou documentos
comprobatórios que serviram de base à elaboração de
demonstrações contábeis.

- Mentira ou omissão intencional nas demonstrações


contábeis de eventos, operações ou outras informações
significativas.

- Aplicação incorreta intencional dos princípios contábeis


relativos a valores, classificação, forma de apresentação ou
divulgação.

Muitas vezes, as informações contábeis fraudulentas envolvem a burla


pela administração de controles que aparentemente estão funcionando
com eficácia.

A administração pode perpetrar fraude, burlando controles


intencionalmente, por meio de técnicas como:

- Registrar lançamentos fictícios no livro diário, em especial


no final do período contábil, de forma a manipular resultados
operacionais ou alcançar outros objetivos.
- Ajustar indevidamente as premissas e alterar os
julgamentos utilizados para estimar saldos contábeis.

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- Omitir, antecipar ou atrasar o reconhecimento, nas


demonstrações contábeis, de eventos e operações que
tenham ocorrido durante o período das demonstrações
contábeis que estão sendo apresentadas.
- Omitir, dificultar ou deturpar divulgações requeridas pela
estrutura de relatório financeiro aplicável ou divulgações que
são necessárias para a apresentação adequada.
- Encobrir fatos que possam afetar os valores registrados nas
demonstrações contábeis.
- Contratar operações complexas, que são estruturadas para
refletir erroneamente a situação patrimonial ou o desempenho
da entidade.
- Alterar registros e condições relacionados a operações
significativas e não usuais.

A apropriação indevida de ativos envolve o desvio de ativos da


entidade e, muitas vezes, é perpetrada por empregados em valores
relativamente pequenos e irrelevantes. Entretanto, também pode
envolver a administração, que geralmente tem mais possibilidades de
disfarçar ou ocultar a apropriação indevida, de forma difícil de detectar.

A apropriação indevida de ativos pode ser conseguida de várias


formas, incluindo:

- Fraudar documentos (por exemplo, apropriando-se de


valores cobrados ou desviando valores recebidos relativos a
contas já baixadas para as suas contas bancárias pessoais).
- Furtar ativos físicos ou propriedade intelectual (por
exemplo, furtar estoques para uso pessoal ou venda, roubar
sucata para revenda, entrar em conluio com concorrentes
para repassar dados tecnológicos em troca de dinheiro).
- Fazer a entidade pagar por produtos e serviços não
recebidos (por exemplo, pagamentos a fornecedores
fictícios, propina paga por fornecedores aos compradores da
entidade em troca de preços inflacionados, pagamentos a
empregados fictícios).
- Utilizar ativos da entidade para uso pessoal (por
exemplo, usar ativos da entidade como garantia de
empréstimo pessoal ou a parte relacionada).

A apropriação indevida de ativos costuma ser acompanhada de registros


ou documentos falsos ou enganosos, destinados a ocultar o
desaparecimento dos ativos ou caucionados sem a devida autorização.

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Atenção: a principal responsabilidade pela prevenção e detecção da


fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua
administração. Não é do auditor.

É importante que a administração, com a supervisão geral dos


responsáveis pela governança, enfatize a prevenção da fraude, o que
pode reduzir as oportunidades de sua ocorrência, e a dissuasão da
fraude, o que pode persuadir os indivíduos a não perpetrar fraude por
causa da probabilidade de detecção e punição.

Isso envolve um compromisso de criar uma cultura de honestidade e


comportamento ético, que pode ser reforçado por supervisão ativa dos
responsáveis pela governança.

O auditor, por sua vez, é responsável por obter segurança razoável de


que as demonstrações contábeis, como um todo, não contêm
distorções relevantes, causadas por fraude ou erro.

Como descrito na NBC TA 200, o risco de não ser detectada uma


distorção relevante decorrente de fraude é mais alto do que o risco de
não ser detectada uma fraude decorrente de erro. Isso porque a fraude
pode envolver esquemas sofisticados e cuidadosamente organizados,
destinados a ocultá-la.

O conluio pode levar o auditor a acreditar que a evidência é persuasiva,


quando, na verdade, ela é falsa. A capacidade do auditor de detectar
uma fraude depende de fatores como a habilidade do fraudador, a
frequência e a extensão da manipulação, o grau de conluio, a dimensão
relativa dos valores individuais manipulados e a posição dos indivíduos
envolvidos.

Embora o auditor possa ser capaz de identificar oportunidades potenciais


de perpetração de fraude, é difícil para ele determinar se as distorções
em áreas de julgamento como estimativas contábeis foram causadas
por fraude ou erro.

Na obtenção de segurança razoável, o auditor tem a responsabilidade de


manter atitude de ceticismo profissional durante a auditoria,
considerando o potencial de burlar os controles pela administração.

Os objetivos do auditor são:

(a) identificar e avaliar os riscos de distorção relevante


decorrente de fraude;
(b) obter evidências suficientes e apropriadas sobre os riscos

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de distorção relevante decorrente de fraude; e


(c) responder adequadamente face à suspeita de fraudes.

Assim, segundo a NBC TA 240, fraude é o ato intencional de um ou


mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança,
empregados ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem
injusta ou ilegal.

Outra definição importante trazida pela norma é a de Fatores de risco


de fraude, segunda a qual são eventos ou condições que indiquem
incentivo ou pressão para que a fraude seja perpetrada ou ofereçam
oportunidade para que ela ocorra

A partir de agora, vamos comentar uma série de questões sobre o que


vimos “em sala”. Prestem bastante atenção, e aproveitem a oportunidade
de ver como é que normalmente são cobrados em prova.

EXERCÍCIOS COMENTADOS

1. (CESGRANRIO/IBGE/2009) De conformidade com as Normas


do Conselho Federal de Contabilidade, a quem pertence a
responsabilidade primária pela detecção de fraudes?
(A) Auditor
(B) Perito
(C) Administração da empresa
(D) Ibracon
(E) Advogado da empresa
Comentários:
A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da
fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua
administração.
O auditor, por sua vez, é responsável por obter segurança
razoável de que as demonstrações contábeis, como um todo, não
contêm distorções relevantes, causadas por fraude ou erro.
Gabarito: C

2. (FGV/ISS-Cuiabá/2014) Em relação à responsabilidade do


auditor em casos de fraudes, assinale a afirmativa correta.

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A) O auditor, para efeitos das normas de auditoria, deve estar


preocupado com a fraude que causa distorção relevante nas
demonstrações contábeis.
B) O auditor é o principal responsável pela prevenção e detecção da
fraude em uma entidade.
C) A detecção de todos os riscos de distorções relevantes nas
demonstrações contábeis é uma das funções da auditoria.
D) O auditor deve manter postura de ceticismo profissional durante a
auditoria, salvo quando há experiência passada em relação à honestidade
e à integridade da administração.
E) O auditor deve determinar respostas individuais para tratar dos riscos
avaliados de distorção relevante decorrente de fraude nas demonstrações
contábeis.
Comentários:
A – Correta.
B – Incorreta. Já vimos que a administração é a principal
responsável pela prevenção e detecção da fraude em uma entidade, e não
o auditor.
C – Incorreta. A detecção de todos os riscos de distorções
relevantes nas demonstrações contábeis, além de extremamente difícil,
não é uma das funções da auditoria.
D – Incorreta. O auditor deve manter postura de ceticismo
profissional durante a auditoria, ainda que exista experiência passada em
relação à honestidade e à integridade da administração.
E – Incorreta. O auditor deve determinar respostas “globais” (e não
individuais) para tratar dos riscos avaliados de distorção relevante
decorrente de fraude nas demonstrações contábeis.
Gabarito: A

3. (FGV/ISS-Recife/2014) Sobre a produção e detecção de


fraude, analise as afirmativas a seguir.
I. O auditor, que realiza auditoria de acordo com as normas, deve
garantir que as demonstrações contábeis como um todo não
apresentem distorções relevantes, causadas por fraude ou erro.
II. O risco de não ser detectada uma distorção relevante
decorrente de fraude é mais baixo do que o risco de não ser
detectada uma fraude decorrente de erro.
III. A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da
fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e por sua
administração.
Assinale:
A) se somente a afirmativa II estiver correta.
B) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

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E) se todas as afirmativas estiverem corretas.


Comentários:
I - Correto, no gabarito. Entretanto, a questão foi ANULADA, tendo
em vista que o auditor não pode “garantir” (segurança plena), mas
apenas obter “segurança razoável” que as demonstrações contábeis estão
livres de distorção relevante.
II – Incorreto. O risco de não ser detectada uma distorção relevante
decorrente de fraude é mais ALTO do que o risco de não ser detectada
uma fraude decorrente de erro, já que o componente “intenção” faz com
que a fraude seja dissimulada.
III – Correto. NBC TA 240.
Gabarito: Anulada (X)

4. (FCC/TRF-3/2016) Nos termos da NBC TA 240, considere:


I. Erro que resulta em distorção nas demonstrações contábeis.
II. Distorção decorrente de informações fraudulentas.
III. Distorção decorrente de apropriação indébita de ativos.
É distorção intencional pertinente para o auditor o que consta em
(A) I e III, apenas.
(B) II, apenas.
(C) I, II e III.
(D) I e II, apenas.
(E) II e III, apenas.
Comentários:
A diferença essencial entre a fraude e o erro é a intenção
característica da fraude, contraposta ao ato não intencional do erro.
Assim, fica fácil observarmos que o item I é ato não intencional
(erro), enquanto os itens II e III são atos intencionais (informações
fraudulentas e apropriação indébita).
Gabarito: E

5. (FGV/ISS-Cuiabá/2016) De acordo com a NBC TA 240 –


Responsabilidade do Auditor em Relação à Fraude, no Contexto da
Auditoria de Demonstrações Contábeis, assinale a opção que
indica o(s) principal(ais) responsável(eis) pela detecção da
fraude.
(A) O auditor independente.
(B) O sócio encarregado do trabalho de auditoria.
(C) Os funcionários da entidade.
(D) Os responsáveis pela governança da entidade e sua administração.
(E) O governo, representado pela Comissão de Valores Mobiliários.
Comentários:
A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da
fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua
administração.

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É importante que a administração, com a supervisão geral dos


responsáveis pela governança, enfatize a prevenção da fraude, o que
pode reduzir as oportunidades de sua ocorrência, e a dissuasão da fraude,
o que pode persuadir os indivíduos a não perpetrar fraude por causa da
probabilidade de detecção e punição.
O auditor, por sua vez, é responsável por obter segurança
razoável de que as demonstrações contábeis, como um todo, não
contêm distorções relevantes, causadas por fraude ou erro.
Gabarito: D

6. (FCC/TCE-CE/2015) Nos termos da NBC TA 240, o ato


intencional que envolve dolo para obtenção de vantagem ilegal é
denominado
A) erro.
B) fraude.
C) fator de risco.
D) risco de auditoria.
E) evento de risco.
Comentários:
Vejam como essa questão é bastante simples: por tratar de ato é
intencional, a alternativa correta se refere à fraude.
O termo fraude se refere a ato voluntário, intencional, resultante
de omissão ou manipulação de transações, adulteração de documentos,
informações, registros e demonstrações (NBC TA 240). Existe dolo, pois
há intenção de causar algum tipo de dano.
Gabarito: B

7. (FCC/TCE-CE/2015) No exame das contas bancárias −


Bancos Conta Movimento do Balanço Patrimonial da Empresa de
Distribuição de Gás e Gasolina para os hospitais estaduais, o
auditor independente constatou que o encarregado da tesouraria
da entidade desviou R$ 90.000,00 para conta bancária própria.
Para justificar-se, foi apresentada ao auditor a quitação de uma
duplicata referente a uma compra fictícia. Segundo às Normas de
Auditoria − NBC TAs, o ato praticado pelo encarregado da
tesouraria caracteriza:
A) uma evidência de auditoria que produz distorções irrelevantes nas
demonstrações contábeis da entidade.
B) uma fraude, cuja responsabilidade pela prevenção e detecção é do
auditor independente.
C) um roubo, cuja responsabilidade pela prevenção e detecção é do
controle interno da entidade.
D) uma fraude, cuja responsabilidade pela prevenção e detecção é dos
responsáveis pela governança da entidade e da sua administração.

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E) um desvio de ativo, cuja responsabilidade pela prevenção e detecção é


do conselho fiscal da entidade.
Comentários:
O termo fraude se refere a ato voluntário, intencional, resultante
de omissão ou manipulação de transações, adulteração de documentos,
informações, registros e demonstrações (NBC TA 240).
A NBC TA 240 estabelece, ainda, que a principal responsabilidade
pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança
da entidade e da administração.
Gabarito: D

8. (FCC/ICMS-PI/2015) A contabilidade criativa efetuada com


o propósito de maquiar as demonstrações contábeis, seja para
aumentar ou diminuir valores relacionados com os índices
econômico-financeiros, com o valor da empresa, com a
distribuição de lucros e pagamento de tributos sobre a renda,
constitui, conforme norma vigente,
A) reclassificação financeira.
B) inteligência Competitiva.
C) erro involuntário.
D) erro tolerável.
E) fraude contábil.
Comentários:
Segundo a NBC TA 240, Fraude é o ato intencional de um ou mais
indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança,
empregados ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem
injusta ou ilegal.
Assim, podemos concluir que a contabilidade criativa efetuada com
o propósito de maquiar as demonstrações contábeis é uma fraude
contábil.
Gabarito: E

9. (FUNDATEC/CAGE-RS/2014) De acordo com a NBC TA 240


– Responsabilidade do Auditor em Relação à Fraude no Contexto
da Auditoria de Demonstrações Contábeis, marque a assertiva
correta.
a) O auditor nunca deve levar em consideração as respostas às
indagações junto à administração ou aos responsáveis pela governança.
b) O auditor não precisa manter postura de ceticismo profissional
durante a auditoria quando não tiver dúvida quanto à honestidade e
integridade da administração.
c) Visando manter a independência, o auditor não deve fazer indagações
aos auditores internos da entidade sobre o risco de fraude nas
demonstrações contábeis.

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d) O auditor deve aceitar os registros e os documentos como legítimos,


desde que não existam razões para crer o contrário.
e) O elemento de imprevisibilidade incorporado na seleção da natureza,
época e extensão dos procedimentos de auditoria, não é considerado
uma resposta global aos riscos avaliados de distorção relevante
decorrente de fraude.
Comentários:
Vamos aos erros:
A – O auditor pode levar em consideração as respostas às suas
indagações.
B – O auditor precisa sempre manter o ceticismo profissional.
C – A indagação ao auditor interno não afeta sua independência.
E – Por fim, tal elemento deve ser considerado.
Gabarito: D

10. (FUNDATEC/CAGE-RS/2014) De acordo com a NBC TA 240 –


Responsabilidade do Auditor em Relação à Fraude no Contexto da
Auditoria de Demonstrações Contábeis, considere as assertivas
abaixo:
I - Auditor independente.
II - Auditor interno.
III – Administração.
IV - Responsáveis pela governança.
V - Conselho Fiscal.
De quem é a responsabilidade primária na prevenção e detecção
de fraude?
a) Apenas I.
b) Apenas V.
c) Apenas II e III.
d) Apenas III e IV.
e) Apenas III, IV e V.
Comentários:
A NBC TA 240 é bem clara nesse aspecto. A principal
responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos
responsáveis pela governança da entidade e da sua administração.
Gabarito: D

11. (FCC/TRT-19/2014) O auditor verificou que houve ato


intencional de omissão de informação por parte de funcionários da
entidade auditada. Essa situação obrigou-o a assessorar a
administração, informando-a, por escrito e de maneira reservada,
uma vez que, nos termos da Resolução CFC 986/2003, trata-se de:
a) fraude.
b) erro.
c) inconsistência.

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d) desvio.
e) adulteração.
Comentários:
Segundo a NBC TI 01, aprovada pela Resolução supracitada pela
questão, o termo “fraude” aplica-se a ato intencional de omissão e/ou
manipulação de transações e operações, adulteração de documentos,
registros, relatórios, informações e demonstrações contábeis, tanto em
termos físicos quanto monetários.
Gabarito: A

12. (FCC/TCE-RS/2014) Um auditor interno obteve confirmação


de irregularidades detectadas quando da realização do seu
trabalho. Por consequência, ele informou o fato à administração
da entidade. A ação do auditor interno teve por objetivo a
prevenção de:
a) conclusões irrelevantes;
b) riscos de auditoria;
c) fraudes e erros;
d) informações insuficientes e inadequadas;
e) eventos não relacionados ao escopo da auditoria.
Comentários:
Segundo a NBC TI 01, a Auditoria Interna deve assessorar a
administração da entidade no trabalho de prevenção de fraudes e
erros, obrigando-se a informá-la, sempre por escrito, de maneira
reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações de irregularidades
detectadas no decorrer de seu trabalho.
Gabarito: C

13. (FCC/TCE-GO/2014) O auditor independente, durante a


execução dos trabalhos de auditoria nas Demonstrações Contábeis
do exercício de 2014 da empresa Abacaxi Doce S/A, constatou
que o valor de duas notas fiscais referentes à venda à vista, após
o recebimento em dinheiro do valor da venda, foram adulterados,
possibilitando ao tesoureiro da empresa desviar R$ 10.000,00
para sua conta bancária. Em consequência, as duas notas fiscais
foram contabilizadas por um valor a menor do que o recebido.
Com relação à adulteração de documentos com o objetivo de
desvio de recursos financeiros pelo chefe da tesouraria, de acordo
com as normas de auditoria (NBC TA 240), caracteriza:
A) sonegação fiscal.
B) omissão de lucro.
C) erro grave.
D) irregularidade nos registros contábeis.
E) fraude.
Comentários:

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Segundo a NBC TA 240, fraude é o ato intencional de um ou mais


indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança,
empregados ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem
injusta ou ilegal.
Assim, a adulteração de documentos com o objetivo de desvio de
recursos financeiros pelo chefe da tesouraria se caracterizada como
fraude, por ser intencional.
Gabarito: E

14. (FCC/TCE-GO/2014) Na auditoria realizada na empresa


Distribuidora de Tomates do Centro-Oeste S/A, o Auditor
independente constatou:
I. adulteração, pelo tesoureiro da empresa, no valor e no registro
contábil de notas fiscais, com o objetivo de obter vantagens
financeiras.
II. aplicação incorreta de normas contábeis no que se refere ao
cálculo de depreciação.
III. horas extras pagas indevidamente a funcionários já
demitidos. Posteriormente, o valor recebido indevidamente era
dividido com o chefe da folha de pagamento.
Com relação as constatações apontadas pelo Auditor, é correto
afirmar que houve, respectivamente:
A) fraude, erro e erro.
B) fraude, inconsistência contábil e erro.
C) fraude, erro e fraude.
D) fraude, inconsistência contábil e erro.
E) erro, inconsistência contábil e erro.
Comentários:
I – adulteração é ato intencional: fraude.
II - má interpretação de normas contábeis não é intencional: erro.
III - desvio de despesa com funcionários é intencional: fraude.
Observem que a diferença entre fraude e erro, como já vimos, está
relacionada à intenção ou não de se realizar o ato dito irregular.
Assim, a sequência correta é fraude, erro, fraude.
Gabarito: C

15. (FCC/SEFAZ-PE/2014) Um cliente pagou uma duplicata da


Companhia Distribuidora de Novelas de Pernambuco, no total de
R$ 88.500,00, sendo que R$ 3.500,00 referiam-se a juros e multas
por atraso. A auditoria interna constatou que, por
desconhecimento das normas contábeis, por parte do responsável
pelos registros contábeis, os encargos referentes ao atraso não
foram contabilizados como receitas. Com relação às normas de
auditoria interna, este fato caracteriza:
A) fraude.

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B) apropriação de ativos.
C) erro.
D) omissão de receita.
E) redução de lucros.
Comentários:
A questão trata de Auditoria Interna, disciplinada pela NBC TI 01,
do CFC. A expressão chave para a correta solução da questão é o
“desconhecimento das normas contábeis, por parte do responsável pelos
registros contábeis”, que nos remete a erro, que se aplica a “ato não-
intencional de omissão, desatenção, desconhecimento ou má
interpretação de fatos na elaboração de registros, informações e
demonstrações contábeis, bem como de transações e operações da
entidade, tanto em termos físicos quanto monetários”. (NBC TI 01 –
Auditoria Interna)
Gabarito: C

16. (FCC/ICMS-RJ/2014) O gerente financeiro da rede de loja


Mais Clara do Brasil S. A., com o objetivo de pagar menos ICMS,
adulterou o valor e o registro de duas notas fiscais de vendas. De
acordo com a NBC TI − Auditoria Interna, o ato praticado pelo
gerente configura:
a) fraude.
b) omissão de receita.
c) omissão de imposto.
d) elisão fiscal.
e) erro intencional.
Comentários:
Segundo a NBC TI 01, o termo fraude aplica-se a ato intencional de
omissão e/ou manipulação de transações e operações, adulteração de
documentos, registros, relatórios, informações e demonstrações
contábeis, tanto em termos físicos quanto monetários.
Dessa forma, foi um ato intencional do gerente, e o gabarito é A.
Gabarito: A

17. (CESPE/FUB-DF/2013) De acordo com as Normas Brasileiras


para o Exercício da Auditoria Interna e com a Resolução CFC n.º
986/2003, julgue os itens que se seguem. A diferença
estabelecida entre o erro e a fraude decorre da relevância do ato
em termos do impacto que pode provocar como resultado de
omissão que afete registros e relatórios tanto em termos físicos
como monetários.
Comentários:
A diferença entre erro e fraude está relacionada à intenção, e não
ao impacto.
Gabarito: E

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18. (FCC/TRT-15/2013) São formas de burla pela Administração,


de controles que aparentemente estão funcionando com eficácia:
I - Registrar lançamentos fictícios no livro diário, em especial no
final do período contábil, de forma a modificar os resultados
operacionais ou alcançar outros objetivos.
II - Ajustar indevidamente as premissas e alterar os julgamentos
utilizados para estimar saldos contábeis.
III - Omitir, antecipar ou atrasar o reconhecimento, nas
demonstrações contábeis, de eventos e operações que tenham
ocorrido durante o período das demonstrações contábeis que
estão sendo apresentadas.
IV - Contratar operações complexas, que são estruturadas para
refletir erroneamente a situação patrimonial ou o desempenho
da entidade.
Está correto o que se afirma em:
a) I, II e III, apenas.
b) II, III e IV, apenas.
c) I, II, III e IV.
d) III e IV, apenas.
e) I, III e IV, apenas.
Comentários:
Podemos perceber que todas as ações tomadas pela Administração
foram intencionais e caracterizam fraude por parte desses
administradores.
Gabarito: C

19. (FGV/ACI-RJ/2011) De acordo com o CFC, assinale a


alternativa correta.
a) O risco de não ser detectada uma distorção relevante decorrente de
fraude é mais alto do que o risco de não ser detectada uma fraude
decorrente de erro.
b) A capacidade do auditor de detectar uma fraude independe de fatores
como a extensão da manipulação e a dimensão relativa dos valores
individuais manipulados e a posição dos indivíduos envolvidos.
c) A responsabilidade primeira para evitar o cometimento de fraudes em
entidades que são auditadas recai sobre o auditor.
d) A fraude, seja na forma de informações contábeis fraudulentas ou de
apropriação indevida de ativos, envolve o incentivo ou a pressão para
que ela seja cometida, mas não necessariamente uma oportunidade
percebida para tal ou alguma racionalidade (ou seja, dar razoabilidade a
algo falso) do ato.
e) São exemplos específicos de respostas à avaliação do auditor dos
riscos de distorção relevante, no contexto de erros e fraudes em
demonstrações contábeis, visitar locais ou executar certos testes com

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anúncio prévio ou solicitar que os estoques sejam contados no


encerramento dos trabalhos de auditoria.
Comentários:
Vamos aos erros:
B – A capacidade de detectar fraude DEPENDE dos fatores
elencados na alternativa. Quanto maior for a fraude, mais fácil de ser
detectada.
C – A responsabilidade primária na prevenção e detecção de
fraude é da administração e dos responsáveis pela governança.
D - Uma oportunidade percebida ou alguma racionalidade do ato
da fraude também são fatores que influenciam no cometimento dessa
irregularidade.
E – Para a alternativa ficar correta basta substituir “com anúncio
prévio” por “sem anúncio prévio”.
Gabarito: A

20. (FGV/ICMS-RJ/2011) Consoante o Conselho Federal de


Contabilidade (CFC), assinale a alternativa correta.
a) O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas
demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado
mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as
demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro
aplicável.
b) A auditoria de demonstrações contábeis pode ser exercida por
técnicos de contabilidade (sem graduação na área), desde que tenham
mais de 5 anos de experiência, devidamente comprovada.
c) Se, porventura, o auditor julga-se incompetente para realizar um
serviço de auditoria de demonstrações contábeis, pode ele recomendar
um auditor capacitado. Nesse caso, ao cobrar alguma remuneração pela
indicação, não estará infringindo nenhuma norma, desde que o
profissional indicado seja capaz e esteja regular perante o conselho
regional de contabilidade.
d) Ao descobrir um erro ou fraude, o parecer do auditor deverá,
necessariamente, conter, pelo menos, uma ressalva (parecer com
ressalva).
e) Ao descobrir um erro ou fraude, o parecer do auditor deverá,
necessariamente, ser emitido na modalidade “adverso”.
Comentários:
Segundo a Resolução CFC n. 560/83, a atividade de auditoria
independente é privativa de contador. Dessa forma, um contabilista
(técnico em contabilidade) não pode assinar um parecer (relatório) de
auditoria independente, nem mesmo depois de 5 anos de experiência.
Portanto, a letra “b” está incorreta.

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A opção “c” vai de encontro à Resolução CFC nº 803/96, que


aprovou o Código de Ética Profissional do Contador, e por isso também
está errada.
Segundo a NBC TA 705, o auditor deve expressar uma opinião
com ressalva quando:
a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e
suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em
conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas
demonstrações contábeis; ou
b) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente
de auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que
os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se
==eb89b==

houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser


relevantes, mas não generalizados. Dessa forma, não
sendo relevante, ao descobrir um erro ou fraude o auditor
não precisa ressalvar sua opinião nem emitir uma opinião
adversa, fazendo com que as letras “d” e “e” estejam
incorretas.
Por fim, a letra “a” apresenta de forma adequada um dos objetivos
da auditoria independente, sendo essa a resposta correta.
Gabarito: A

21. (FCC/TCE-SE/2011) Segundo a NBC TA 240, que trata da


responsabilidade do auditor em relação à fraude, no contexto da
auditoria de demonstrações contábeis:
a) o fator distintivo entre fraude e erro está no fato de que a ação
subjacente que resulta em distorção nas demonstrações contábeis é não
intencional no primeiro caso e intencional no segundo;
b) o auditor independente é responsável por estabelecer juridicamente se
realmente ocorreu fraude;
c) a principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos
responsáveis pela governança da entidade e da sua administração;
d) o planejamento adequado da auditoria independente elimina qualquer
risco de que algumas distorções relevantes das demonstrações contábeis
possam não ser detectadas;
e) o risco de o auditor não detectar uma distorção relevante decorrente
de fraude da administração é menor do que no caso de fraude cometida
por empregados, já que estes últimos têm maiores possibilidades de
manipular os dados contábeis da entidade.
Comentários:
Segundo o item 4 da NBC TA 240 “a principal responsabilidade pela
prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da
entidade e da sua administração”. Assim, a alternativa correta é a letra C.
A letra A trocou a intencionalidade do erro e da fraude. Conforme já
vimos, o erro é não intencional, e a fraude, intencional.

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A alternativa B está errada, pois, segundo o item 3 da supracitada


norma, apesar de o auditor poder suspeitar ou, em raros casos, identificar
a ocorrência de fraude, ele não estabelece juridicamente se realmente
ocorreu fraude.
A letra D também está incorreta, porque, devido às limitações
inerentes à auditoria, há um risco inevitável de que algumas distorções
relevantes das demonstrações contábeis possam não ser detectadas,
apesar de a auditoria ser devidamente planejada e realizada de acordo
com as normas de auditoria.
Por fim, a alternativa E está errada porque o risco de não ser
detectada uma distorção relevante decorrente de fraude é mais
ALTO do que o risco de não ser detectada uma fraude decorrente
de erro. Isso porque a fraude pode envolver esquemas sofisticados e
cuidadosamente organizados, destinados a ocultá-la, tais como
falsificação, omissão deliberada no registro de operações ou prestação
intencional de falsas representações ao auditor.
Gabarito: C

22. (UFSC/UFSC-Auditor/2011) Quanto à responsabilidade do


auditor relacionada com fraudes nas demonstrações da entidade,
é CORRETO afirmar que:
A) o auditor que realiza auditoria de acordo com as Normas de Auditoria é
responsável por obter segurança razoável de que as demonstrações
contábeis, como um todo, não contêm distorções relevantes, causadas
por fraude ou erro. Independentemente das limitações inerentes da
auditoria, há um risco evitável e consequentemente mensurável de que
algumas distorções relevantes das demonstrações contábeis podem não
ser detectadas.
B) o auditor que realiza auditoria de acordo com as Normas de Auditoria é
responsável por obter segurança razoável de que as demonstrações
contábeis, como um todo, não contêm distorções relevantes, causadas
por fraude ou erro. Devido às limitações inerentes da auditoria, há um
risco inevitável de que algumas distorções relevantes das demonstrações
contábeis podem não ser detectadas, apesar de a auditoria ser
devidamente planejada e realizada de acordo com as normas de
auditoria.
C) o auditor que realiza auditoria de acordo com as Normas de Auditoria é
responsável por obter segurança razoável de que as demonstrações
contábeis, como um todo, não contêm distorções relevantes, causadas
por fraude ou erro. Independentemente das limitações inerentes da
auditoria, há um risco evitável de que algumas distorções relevantes das
demonstrações contábeis podem ser detectadas, mesmo que a auditoria
seja devidamente planejada e realizada de acordo com as normas de
auditoria vigentes.

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D) o auditor que realiza auditoria de acordo com as Normas de Auditoria


pode ser o responsável por obter segurança razoável de que as
demonstrações contábeis, como um todo, não contêm distorções
relevantes, causadas por fraude ou erro. Devido às limitações inerentes
da auditoria, há um risco mensurável e evitável de que algumas
distorções relevantes das demonstrações contábeis podem não ser
detectadas.
E) o auditor que realiza auditoria de acordo com as Normas de Auditoria é
o principal responsável por obter segurança apropriada de que as
demonstrações contábeis, como um todo, não contêm distorções
relevantes, causadas por fraude ou erro. Devido às limitações inerentes
da auditoria, há um risco evitável e mensurável de que algumas
distorções relevantes das demonstrações contábeis podem não ser
detectadas, apesar de a auditoria ser devidamente planejada.
Comentários:
Questão bastante extensa, o que obrigou o candidato a ler com
calma, atento aos detalhes, para que não ficasse perdendo tempo ao ter
que repetir a leitura diversas vezes.
Como vimos, o auditor é responsável por obter segurança razoável
de que as demonstrações contábeis, como um todo, não contêm
distorções relevantes, causadas por fraude ou erro, o que eliminaria as
alternativa D e E. Ocorre que os trabalhos de auditoria se revestem de
diversas limitações, dentre as quais citamos, na aula, a possibilidade de
conluio entre funcionários.
Como estamos tratando de segurança razoável – e não absoluta –,
há um risco inevitável de que algumas distorções relevantes possam não
ser detectadas, apesar de a auditoria ser devidamente planejada e
realizada de acordo com as normas de auditoria.
Gabarito: B

Pessoal, concluímos nossa aula 5. Segue, a partir de agora, a relação de


questões sem os comentários.

Abraços e bons estudos.

Claudenir

QUESTÕES COMENTADAS DURANTE A AULA

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1. (CESGRANRIO/IBGE/2009) De conformidade com as Normas


do Conselho Federal de Contabilidade, a quem pertence a
responsabilidade primária pela detecção de fraudes?
(A) Auditor
(B) Perito
(C) Administração da empresa
(D) Ibracon
(E) Advogado da empresa

2. (FGV/ISS-Cuiabá/2014) Em relação à responsabilidade do


auditor em casos de fraudes, assinale a afirmativa correta.
A) O auditor, para efeitos das normas de auditoria, deve estar
preocupado com a fraude que causa distorção relevante nas
demonstrações contábeis.
B) O auditor é o principal responsável pela prevenção e detecção da
fraude em uma entidade.
C) A detecção de todos os riscos de distorções relevantes nas
demonstrações contábeis é uma das funções da auditoria.
D) O auditor deve manter postura de ceticismo profissional durante a
auditoria, salvo quando há experiência passada em relação à honestidade
e à integridade da administração.
E) O auditor deve determinar respostas individuais para tratar dos riscos
avaliados de distorção relevante decorrente de fraude nas demonstrações
contábeis.

3. (FGV/ISS-Recife/2014) Sobre a produção e detecção de


fraude, analise as afirmativas a seguir.
I. O auditor, que realiza auditoria de acordo com as normas, deve
garantir que as demonstrações contábeis como um todo não
apresentem distorções relevantes, causadas por fraude ou erro.
II. O risco de não ser detectada uma distorção relevante
decorrente de fraude é mais baixo do que o risco de não ser
detectada uma fraude decorrente de erro.
III. A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da
fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e por sua
administração.
Assinale:
A) se somente a afirmativa II estiver correta.
B) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

4. (FCC/TRF-3/2016) Nos termos da NBC TA 240, considere:

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I. Erro que resulta em distorção nas demonstrações contábeis.


II. Distorção decorrente de informações fraudulentas.
III. Distorção decorrente de apropriação indébita de ativos.
É distorção intencional pertinente para o auditor o que consta em
(A) I e III, apenas.
(B) II, apenas.
(C) I, II e III.
(D) I e II, apenas.
(E) II e III, apenas.

5. (FGV/ISS-Cuiabá/2016) De acordo com a NBC TA 240 –


Responsabilidade do Auditor em Relação à Fraude, no Contexto da
Auditoria de Demonstrações Contábeis, assinale a opção que
indica o(s) principal(ais) responsável(eis) pela detecção da
fraude.
(A) O auditor independente.
(B) O sócio encarregado do trabalho de auditoria.
(C) Os funcionários da entidade.
(D) Os responsáveis pela governança da entidade e sua administração.
(E) O governo, representado pela Comissão de Valores Mobiliários.

6. (FCC/TCE-CE/2015) Nos termos da NBC TA 240, o ato


intencional que envolve dolo para obtenção de vantagem ilegal é
denominado
A) erro.
B) fraude.
C) fator de risco.
D) risco de auditoria.
E) evento de risco.

7. (FCC/TCE-CE/2015) No exame das contas bancárias −


Bancos Conta Movimento do Balanço Patrimonial da Empresa de
Distribuição de Gás e Gasolina para os hospitais estaduais, o
auditor independente constatou que o encarregado da tesouraria
da entidade desviou R$ 90.000,00 para conta bancária própria.
Para justificar-se, foi apresentada ao auditor a quitação de uma
duplicata referente a uma compra fictícia. Segundo às Normas de
Auditoria − NBC TAs, o ato praticado pelo encarregado da
tesouraria caracteriza:
A) uma evidência de auditoria que produz distorções irrelevantes nas
demonstrações contábeis da entidade.
B) uma fraude, cuja responsabilidade pela prevenção e detecção é do
auditor independente.
C) um roubo, cuja responsabilidade pela prevenção e detecção é do
controle interno da entidade.

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D) uma fraude, cuja responsabilidade pela prevenção e detecção é dos


responsáveis pela governança da entidade e da sua administração.
E) um desvio de ativo, cuja responsabilidade pela prevenção e detecção é
do conselho fiscal da entidade.

8. (FCC/ICMS-PI/2015) A contabilidade criativa efetuada com


o propósito de maquiar as demonstrações contábeis, seja para
aumentar ou diminuir valores relacionados com os índices
econômico-financeiros, com o valor da empresa, com a
distribuição de lucros e pagamento de tributos sobre a renda,
constitui, conforme norma vigente,
A) reclassificação financeira.
B) inteligência Competitiva.
C) erro involuntário.
D) erro tolerável.
E) fraude contábil.

9. (FUNDATEC/CAGE-RS/2014) De acordo com a NBC TA 240


– Responsabilidade do Auditor em Relação à Fraude no Contexto
da Auditoria de Demonstrações Contábeis, marque a assertiva
correta.
a) O auditor nunca deve levar em consideração as respostas às
indagações junto à administração ou aos responsáveis pela governança.
b) O auditor não precisa manter postura de ceticismo profissional
durante a auditoria quando não tiver dúvida quanto à honestidade e
integridade da administração.
c) Visando manter a independência, o auditor não deve fazer indagações
aos auditores internos da entidade sobre o risco de fraude nas
demonstrações contábeis.
d) O auditor deve aceitar os registros e os documentos como legítimos,
desde que não existam razões para crer o contrário.
e) O elemento de imprevisibilidade incorporado na seleção da natureza,
época e extensão dos procedimentos de auditoria, não é considerado
uma resposta global aos riscos avaliados de distorção relevante
decorrente de fraude.

10. (FUNDATEC/CAGE-RS/2014) De acordo com a NBC TA 240 –


Responsabilidade do Auditor em Relação à Fraude no Contexto da
Auditoria de Demonstrações Contábeis, considere as assertivas
abaixo:
I - Auditor independente.
II - Auditor interno.
III – Administração.
IV - Responsáveis pela governança.
V - Conselho Fiscal.

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De quem é a responsabilidade primária na prevenção e detecção


de fraude?
a) Apenas I.
b) Apenas V.
c) Apenas II e III.
d) Apenas III e IV.
e) Apenas III, IV e V.

11. (FCC/TRT-19/2014) O auditor verificou que houve ato


intencional de omissão de informação por parte de funcionários da
entidade auditada. Essa situação obrigou-o a assessorar a
administração, informando-a, por escrito e de maneira reservada,
uma vez que, nos termos da Resolução CFC 986/2003, trata-se de:
a) fraude.
b) erro.
c) inconsistência.
d) desvio.
e) adulteração.

12. (FCC/TCE-RS/2014) Um auditor interno obteve confirmação


de irregularidades detectadas quando da realização do seu
trabalho. Por consequência, ele informou o fato à administração
da entidade. A ação do auditor interno teve por objetivo a
prevenção de:
a) conclusões irrelevantes;
b) riscos de auditoria;
c) fraudes e erros;
d) informações insuficientes e inadequadas;
e) eventos não relacionados ao escopo da auditoria.

13. (FCC/TCE-GO/2014) O auditor independente, durante a


execução dos trabalhos de auditoria nas Demonstrações Contábeis
do exercício de 2014 da empresa Abacaxi Doce S/A, constatou
que o valor de duas notas fiscais referentes à venda à vista, após
o recebimento em dinheiro do valor da venda, foram adulterados,
possibilitando ao tesoureiro da empresa desviar R$ 10.000,00
para sua conta bancária. Em consequência, as duas notas fiscais
foram contabilizadas por um valor a menor do que o recebido.
Com relação à adulteração de documentos com o objetivo de
desvio de recursos financeiros pelo chefe da tesouraria, de acordo
com as normas de auditoria (NBC TA 240), caracteriza:
A) sonegação fiscal.
B) omissão de lucro.
C) erro grave.
D) irregularidade nos registros contábeis.

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E) fraude.

14. (FCC/TCE-GO/2014) Na auditoria realizada na empresa


Distribuidora de Tomates do Centro-Oeste S/A, o Auditor
independente constatou:
I. adulteração, pelo tesoureiro da empresa, no valor e no registro
contábil de notas fiscais, com o objetivo de obter vantagens
financeiras.
II. aplicação incorreta de normas contábeis no que se refere ao
cálculo de depreciação.
III. horas extras pagas indevidamente a funcionários já
demitidos. Posteriormente, o valor recebido indevidamente era
dividido com o chefe da folha de pagamento.
Com relação as constatações apontadas pelo Auditor, é correto
afirmar que houve, respectivamente:
A) fraude, erro e erro.
B) fraude, inconsistência contábil e erro.
C) fraude, erro e fraude.
D) fraude, inconsistência contábil e erro.
E) erro, inconsistência contábil e erro.

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Companhia Distribuidora de Novelas de Pernambuco, no total de
R$ 88.500,00, sendo que R$ 3.500,00 referiam-se a juros e multas
por atraso. A auditoria interna constatou que, por
desconhecimento das normas contábeis, por parte do responsável
pelos registros contábeis, os encargos referentes ao atraso não
foram contabilizados como receitas. Com relação às normas de
auditoria interna, este fato caracteriza:
A) fraude.
B) apropriação de ativos.
C) erro.
D) omissão de receita.
E) redução de lucros.

16. (FCC/ICMS-RJ/2014) O gerente financeiro da rede de loja


Mais Clara do Brasil S. A., com o objetivo de pagar menos ICMS,
adulterou o valor e o registro de duas notas fiscais de vendas. De
acordo com a NBC TI − Auditoria Interna, o ato praticado pelo
gerente configura:
a) fraude.
b) omissão de receita.
c) omissão de imposto.
d) elisão fiscal.
e) erro intencional.

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17. (CESPE/FUB-DF/2013) De acordo com as Normas Brasileiras


para o Exercício da Auditoria Interna e com a Resolução CFC n.º
986/2003, julgue os itens que se seguem. A diferença
estabelecida entre o erro e a fraude decorre da relevância do ato
em termos do impacto que pode provocar como resultado de
omissão que afete registros e relatórios tanto em termos físicos
como monetários.

18. (FCC/TRT-15/2013) São formas de burla pela Administração,


de controles que aparentemente estão funcionando com eficácia:
I - Registrar lançamentos fictícios no livro diário, em especial no
final do período contábil, de forma a modificar os resultados
operacionais ou alcançar outros objetivos.
II - Ajustar indevidamente as premissas e alterar os julgamentos
utilizados para estimar saldos contábeis.
III - Omitir, antecipar ou atrasar o reconhecimento, nas
demonstrações contábeis, de eventos e operações que tenham
ocorrido durante o período das demonstrações contábeis que
estão sendo apresentadas.
IV - Contratar operações complexas, que são estruturadas para
refletir erroneamente a situação patrimonial ou o desempenho
da entidade.
Está correto o que se afirma em:
a) I, II e III, apenas.
b) II, III e IV, apenas.
c) I, II, III e IV.
d) III e IV, apenas.
e) I, III e IV, apenas.

19. (FGV/ACI-RJ/2011) De acordo com o CFC, assinale a


alternativa correta.
a) O risco de não ser detectada uma distorção relevante decorrente de
fraude é mais alto do que o risco de não ser detectada uma fraude
decorrente de erro.
b) A capacidade do auditor de detectar uma fraude independe de fatores
como a extensão da manipulação e a dimensão relativa dos valores
individuais manipulados e a posição dos indivíduos envolvidos.
c) A responsabilidade primeira para evitar o cometimento de fraudes em
entidades que são auditadas recai sobre o auditor.
d) A fraude, seja na forma de informações contábeis fraudulentas ou de
apropriação indevida de ativos, envolve o incentivo ou a pressão para
que ela seja cometida, mas não necessariamente uma oportunidade
percebida para tal ou alguma racionalidade (ou seja, dar razoabilidade a
algo falso) do ato.

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e) São exemplos específicos de respostas à avaliação do auditor dos


riscos de distorção relevante, no contexto de erros e fraudes em
demonstrações contábeis, visitar locais ou executar certos testes com
anúncio prévio ou solicitar que os estoques sejam contados no
encerramento dos trabalhos de auditoria.

20. (FGV/ICMS-RJ/2011) Consoante o Conselho Federal de


Contabilidade (CFC), assinale a alternativa correta.
a) O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas
demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado
mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as
demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro
aplicável.
b) A auditoria de demonstrações contábeis pode ser exercida por
técnicos de contabilidade (sem graduação na área), desde que tenham
mais de 5 anos de experiência, devidamente comprovada.
c) Se, porventura, o auditor julga-se incompetente para realizar um
serviço de auditoria de demonstrações contábeis, pode ele recomendar
um auditor capacitado. Nesse caso, ao cobrar alguma remuneração pela
indicação, não estará infringindo nenhuma norma, desde que o
profissional indicado seja capaz e esteja regular perante o conselho
regional de contabilidade.
d) Ao descobrir um erro ou fraude, o parecer do auditor deverá,
necessariamente, conter, pelo menos, uma ressalva (parecer com
ressalva).
e) Ao descobrir um erro ou fraude, o parecer do auditor deverá,
necessariamente, ser emitido na modalidade “adverso”.

21. (FCC/TCE-SE/2011) Segundo a NBC TA 240, que trata da


responsabilidade do auditor em relação à fraude, no contexto da
auditoria de demonstrações contábeis:
a) o fator distintivo entre fraude e erro está no fato de que a ação
subjacente que resulta em distorção nas demonstrações contábeis é não
intencional no primeiro caso e intencional no segundo;
b) o auditor independente é responsável por estabelecer juridicamente se
realmente ocorreu fraude;
c) a principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos
responsáveis pela governança da entidade e da sua administração;
d) o planejamento adequado da auditoria independente elimina qualquer
risco de que algumas distorções relevantes das demonstrações contábeis
possam não ser detectadas;
e) o risco de o auditor não detectar uma distorção relevante decorrente
de fraude da administração é menor do que no caso de fraude cometida
por empregados, já que estes últimos têm maiores possibilidades de

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manipular os dados contábeis da entidade.

22. (UFSC/UFSC-Auditor/2011) Quanto à responsabilidade do


auditor relacionada com fraudes nas demonstrações da entidade,
é CORRETO afirmar que:
A) o auditor que realiza auditoria de acordo com as Normas de Auditoria é
responsável por obter segurança razoável de que as demonstrações
contábeis, como um todo, não contêm distorções relevantes, causadas
por fraude ou erro. Independentemente das limitações inerentes da
auditoria, há um risco evitável e consequentemente mensurável de que
algumas distorções relevantes das demonstrações contábeis podem não
ser detectadas.
B) o auditor que realiza auditoria de acordo com as Normas de Auditoria é
responsável por obter segurança razoável de que as demonstrações
contábeis, como um todo, não contêm distorções relevantes, causadas
por fraude ou erro. Devido às limitações inerentes da auditoria, há um
risco inevitável de que algumas distorções relevantes das demonstrações
contábeis podem não ser detectadas, apesar de a auditoria ser
devidamente planejada e realizada de acordo com as normas de
auditoria.
C) o auditor que realiza auditoria de acordo com as Normas de Auditoria é
responsável por obter segurança razoável de que as demonstrações
contábeis, como um todo, não contêm distorções relevantes, causadas
por fraude ou erro. Independentemente das limitações inerentes da
auditoria, há um risco evitável de que algumas distorções relevantes das
demonstrações contábeis podem ser detectadas, mesmo que a auditoria
seja devidamente planejada e realizada de acordo com as normas de
auditoria vigentes.
D) o auditor que realiza auditoria de acordo com as Normas de Auditoria
pode ser o responsável por obter segurança razoável de que as
demonstrações contábeis, como um todo, não contêm distorções
relevantes, causadas por fraude ou erro. Devido às limitações inerentes
da auditoria, há um risco mensurável e evitável de que algumas
distorções relevantes das demonstrações contábeis podem não ser
detectadas.
E) o auditor que realiza auditoria de acordo com as Normas de Auditoria é
o principal responsável por obter segurança apropriada de que as
demonstrações contábeis, como um todo, não contêm distorções
relevantes, causadas por fraude ou erro. Devido às limitações inerentes
da auditoria, há um risco evitável e mensurável de que algumas
distorções relevantes das demonstrações contábeis podem não ser
detectadas, apesar de a auditoria ser devidamente planejada.

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RESUMO DO PROF. CLAUDENIR


1 – Erro é ato não intencional; fraude é ato intencional.

2 - A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos


responsáveis pela governança da entidade e da sua administração. Não é do auditor.

3 - O auditor, por sua vez, é responsável por obter segurança razoável de que as
demonstrações contábeis, como um todo, não contêm distorções relevantes,
causadas por fraude ou erro.

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1 – C 7–D 13 – E 19 – A
2 – A 8–E 14 – C 20 – A
3 – X 9–D 15 – C 21 – C
4 – E 10 – D 16 – A 22 – B
5 – D 11 – A 17 – E
6 – B 12 – C 18 – C

Referências bibliográficas

ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo.


7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

ATTIE, William. Auditoria Interna. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

BRITO, Claudenir e FONTENELLE, Rodrigo. Auditoria privada e


governamental: teoria de forma objetiva e mais de 500 questões
comentadas. 3. ed. Niterói: Impetus, 2016.

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Normas Brasileiras de


Contabilidade Técnicas de Auditoria.

CREPALDI, Sílvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. 6. ed.


São Paulo: Atlas, 2010.

MACHADO, Marcus Vinícius Veras e PETER, Maria da Glória Arrais. Manual


de auditoria governamental. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

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