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Livro Eletrônico

Aula 01

Auditoria p/ SEFAZ-CE (Auditor) Com videoaulas

Claudenir Brito, Júlio Cardozo, Tatiane Sá

43361218349 - Edlucia Gleuca de Lima Dantas


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Auditoria
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Teoria e Questões Comentadas
Prof. Claudenir Brito Aula 01

AULA 01: Desenvolvimento do Plano de


Auditoria. Estratégia de auditoria. Risco de
auditoria.
SUMÁRIO PÁGINA
1. Introdução 2
2. Planejamento da Auditoria 4
3. Materialidade, risco e relevância na auditoria 20
Lista das questões comentadas durante a aula 70
Resumo do Prof. Claudenir 93
Referências bibliográficas 96
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(copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida
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equipe adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia
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Olá, pessoal.

Nossa aula de hoje vai tratar de um tema muito importante para nossa
disciplina, que é o “Planejamento da Auditoria”, disposto na Resolução
CFC nº 1.211/09, que aprovou a NBC TA 300 – Planejamento da Auditoria
de Demonstrações Contábeis.

Além desse tema, vamos abordar “Risco em Auditoria”, o que deve


aumentar consideravelmente o número de páginas. Como sempre, vamos
tentar ser o mais objetivos possível.

As questões de prova sobre esses temas não costumam ser complexas,


sendo que em muitos casos possível resolvê-las com uma leitura atenta.

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Uma boa aula para todos nós.

1. Introdução

Planejamento, execução e relatórios de Auditoria nada mais são do


que as etapasfases pelas quais passa um processo de auditoria. Para
efeito didático, vamos a algumas considerações.

Após ter ciência de que realizará uma auditoria, a equipe designada


(pública ou privada) vai iniciar o planejamento sobre como pretende
conduzir a tarefa, a fim de aproveitar ao máximo os meios (tempo,
recursos financeiros, pessoal) de que dispõe para alcançar seus objetivos.

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Embora denominemos o planejamento como a “primeira fase” da


auditoria, devemos entender que se trata de atividade contínua, pois ao
longo do processo poderão surgir situações que obriguem a equipe a
alterar o que foi planejado, adaptando-se à novas realidade.

“Finalizado” o planejamento, inicia-se a execução dos trabalhos. Essa


segunda fase se caracteriza pelas atividades “de campo”, nas quais a
equipe vai aplicar os testes de auditoria necessários para que a equipe
chegue a uma conclusão sobre o objeto auditado.

Por fim, a equipe vai materializar o que foi levantado, emitindo sua
opinião de maneira formal, por meio de um documento a que
denominamos, em regra, “Relatório de Auditoria”.

Essas fases não são estanques, pois a equipe pode adiantar o início da
elaboração do relatório durante os trabalhos de campo, sem falar no fato
de que o planejamento é contínuo, como já vimos. Mas didaticamente,
temos as fases de um processo de Auditoria: Planejamento, Execução e
Relatórios. Na presente aula, vamos estudar apenas a primeira
faseetapa: o Planejamento da Auditoria.

Há alguns anos, em minhas aulas presenciais, eu explicava para meus


alunos que planejamento não é um “bicho de sete cabeças”, pois todos
nós costumamos planejar nossas atividades diariamente, ainda que de
forma superficial.

Vocês, por exemplo: de posse do edital do concurso, verificaram quais


matérias foram cobradas, em quais delas precisariam de materiais novos,
em quais cursos iriam se matricular, e por aí vai. Ah, e quanto dinheiro
teriam disponível para tudo isso, que faz parte do planejamento.

Isso sem falar nas viagens a passeio, finais de semana, férias, momento
no qual todos nós nos mostramos exímios planejadores, deixando para
trás os mais cascudos Generais do Pentágono.

Ou seja, qual seria a dificuldade em se planejar uma auditoria? Garanto


que, na prática, com os conhecimentos necessários e alguma experiência
no órgão, todos vocês terão condições de participar de um planejamento
de forma bastante eficaz.

Mas como a prática, por enquanto, não nos interessa tanto, vamos à
teoria. Ajeitem-se na cadeira, peguem um copo d’água, e aproveitem a
aula.

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Planejar é pensar o modo de se realizar a auditoria, de acordo com


os meios disponíveis, em tempo, pessoal, recursos financeiros, a fim de
se alcançar os objetivos definidos para o trabalho.

2. Planejamento da auditoria

O objetivo desta aula é explicar essa primeira fase da auditoria.


Entretanto, conforme vimos, o planejamento não é uma fase isolada e
estará presente ao longo de todo o processo de auditoria.

As principais normas que tratam do tema “Planejamento da auditoria” são


a NBC TA 240, a NBC TA 300, a NBC TA 320 e a NBC TI 01, que estou
relacionando a título de conhecimento, pois não entendo como produtiva
a leitura de “leis secas” para o nosso concurso.

Por estarmos em busca de poucas questões de Auditoria, acho pouco


provável que a banca cobre conhecimentos aprofundados da disciplina.
Além disso, eu já estudei essas normas e seus aspectos principais estão
sendo consideradas na elaboração das nossas aulas. Assim, o custo x
benefício da leitura de tanto material, a meu ver, não é positivo. Portanto,
foco nas aulas!

Planejamento, segundo Attie (2010), é “uma metodologia de


preparação de um serviço, que compreende os objetivos definidos, o
roteiro, os métodos, planos e programas a serem observados por etapas
e os processos de avaliação de que se atingiram as metas programadas”.

De acordo com Franco e Marra (2011), “ao se iniciar qualquer trabalho de


auditoria, este deve ser cuidadosamente planejado, tendo em vista seu
objetivo”, afirmando, ainda, que “o planejamento adequado pressupõe a
formulação do programa de auditoria”.

O planejamento é a função administrativa que determina


antecipadamente quais os objetivos a serem atingidos e como se deve
fazer para alcançá-los. Ele define onde se pretende chegar, o que deve
ser feito, quando, como e em que sequência.

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É uma etapa fundamental para o sucesso da fiscalização, sendo


imprescindível que seja alocado o tempo adequado para sua realização. A
tentativa de reduzir o tempo destinado ao planejamento muitas vezes
redunda em problemas na execução da fiscalização, que poderão provocar
acréscimo no tempo total de realização, além de repercussões
negativas em sua qualidade.

Todo trabalho de auditoria deve ser planejado, com o detalhamento que


for possível, de acordo com o tempo disponível e com o objetivo
determinado.

Um planejamento incompleto, além de normalmente aumentar o custo do


trabalho, dificulta sua execução, pois gera problemas operacionais e
administrativos para os auditores, que acabam por descobrir, na prática,
que diversas atividades poderiam ter sido realizadas na sede, em vez de
ocuparem o precioso tempo de campo da equipe.

Ou seja, planejar é pensar o modo de se realizar a auditoria, de


acordo com os meios disponíveis, em tempo, pessoal, recursos
financeiros, a fim de se alcançarem os objetivos definidos para o trabalho.

Funciona mais ou menos assim:


– você me diz o que você quer (o chefe, no caso, determina que seja
realizado o trabalho);
– eu realizo meu planejamento e digo o que é necessário para realizá-
lo (trabalho em equipe, sobre o qual trataremos em seguida);
– você me diz, daquilo que pedi, o que tem para fornecer;
– com base no que você tem, eu te digo o que poderá ser feito.

A partir daí, devem ser feitos diversos ajustes (o planejamento deve ser
flexível), inclusive dos objetivos da auditoria, caso a empresa de auditoria
não disponha dos meios necessários para a execução.

Em suma, na fase de planejamento, a equipe de auditoria deve realizar


os seguintes procedimentos:
- obter detalhamento sobre a auditoria, atendendo ao princípio do
custo-benefício;
- obter o máximo de informações sobre a empresa a ser fiscalizada;
- discutir o escopo, os procedimentos e as técnicas;
- testar a documentação a ser utilizada.

Não se pode fiscalizar com eficiência aquilo que não se conhece. Conhecer
o objeto da auditoria é um dos passos mais importantes do processo, a
fim de se definir o escopo da auditoria e os procedimentos e técnicas a
serem utilizados.

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Outro ponto interessante é a discussão entre os membros da equipe e


com o supervisor. O planejamento é um trabalho em equipe, pois se cada
auditor utilizar sua experiência e se sentir parte do processo, as chances
de sucesso serão sempre maiores.

Algumas considerações iniciais sobre planejamento:


1 – é a primeira fase de um trabalho de auditoria;
2 – não se encerra com o início dos trabalhos de campo;
3 – é flexível.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1. (CESPESTF/2008) Sempre que novos fatos recomendarem,


o planejamento e os programas de trabalho devem ser revisados
e atualizados. Julgue CERTO ou ERRADO.
Comentários:
Informação muito importante. O planejamento deve ser flexível, e
que, sempre que novos fatos o recomendarem, deve ser alterado para
se adequar à nova realidade surgida.
Gabarito: C

2. (CESPE/TCU/2007) Acerca das normas de auditoria do


Conselho Federal de Contabilidade (CFC), julgue o item
subsequente. Não é obrigatória a evidenciação de atualizações
no planejamento e nos programas de auditoria em papéis de
trabalho correspondentes. O auditor possui autonomia para
modificar a estrutura de acordo com o andamento dos trabalhos.
Comentários:
É verdade que o pode (e deve) atualizar seu planejamento e os
programas de auditoria, mas essas alterações devem ser evidenciadas
nos papéis de trabalho, pois do contrário essa documentação perderia
seu propósito, que é o de evidenciar a maneira exata como a auditoria
foi conduzida.
Gabarito: E

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2.1 Atividades preliminares

Na fase de planejamento, as atividades preliminares auxiliam o auditor


na identificação e na avaliação de eventos ou situações que possam
afetar sua capacidade de planejar e realizar o trabalho.

A equipe de auditoria deve, preliminarmente, construir uma visão geral


do objeto a ser fiscalizado, podendo fazer uso, entre outras, das
seguintes fontes de informação:

- sistemas informatizados;
- cadastros a que se vincula a empresa fiscalizada;
- legislação e normas específicas;
- demonstrações dos últimos exercícios;
- fiscalizações anteriores, incluindo papéis de trabalho;
- auditores que tenham participado de trabalhos recentes na empresa;
- controle interno;
- notícias veiculadas na mídia;
- trabalhos acadêmicos publicados;
- possíveis ações judiciais concernentes à empresa fiscalizada;
- levantamentos anteriores.

A visão geral objetiva o conhecimento e a compreensão da empresa


a ser fiscalizada, bem como do ambiente organizacional em que está
inserida. Em geral, é composta das seguintes informações:

- descrição da empresa fiscalizada, com as características


necessárias à sua compreensão;
- legislação aplicável;
- objetivos institucionais da empresa fiscalizada, se for o caso;
- setores responsáveis, competências e atribuições;
- riscos e deficiências em controles internos.

Podemos definir essa análise preliminar como sendo o levantamento


de informações relevantes sobre a empresa auditada, para se adquirir o
conhecimento necessário à formulação das questões que serão
examinadas pela auditoria.

A compreensão permite identificar riscos e pontos críticos existentes e


é indispensável à definição do objetivo e do escopo da auditoria. É
importante assegurar que os aspectos centrais do objeto auditado tenham
sido investigados, documentados e compreendidos.

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A extensão e o nível de detalhamento dos dados que serão coletados


devem levar em consideração a natureza do objeto investigado, o tempo
e os recursos disponíveis pela equipe.

A equipe deve realizar investigação preliminar dos controles


internos e dos sistemas de informação, assim como dos aspectos legais
considerados significativos no contexto da auditoria. Nas auditorias
operacionais, o exame da confiabilidade da base informativa e dos
controles internos deve enfatizar os aspectos que possam comprometer a
efetividade e/ou a eficiência das operações.

A avaliação dos controles internos deve ser considerada na estimativa


do risco de auditoria, que consiste na possibilidade de o auditor chegar a
conclusões equivocadas ou incompletas. Sempre que relevante, o
resultado dessa avaliação deve ser registrado no plano de auditoria.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

3. (CESPE/TCE-AC/2008) A elaborac̃o do trabalho de


auditoria deve ser planejado de forma a prever a natureza, a
extens̃o e a profundidade dos procedimentos que nele ser̃o
empregados, sendo dispenśveis os exames preliminares. Julgue
CERTO ou ERRADO.
Comentários:
Na fase de planejamento, as atividades preliminares servem para
auxiliar o auditor na identificacão e na avaliacão de eventos ou
situac̃es que possam afetar sua capacidade de planejar e realizar
o trabalho.
Como sabemos, só é posśvel auditar com eficiência aquilo que
conhecemos, o que nos faz entender pela obrigatoriedade da realização
de exames preliminares.
Gabarito: E

4. (CESPE/SECONT-ES/2009) De modo a dar consistência ao


processo de auditoria, os critérios empregados para avaliação
devem ser fixos, independentemente da entidade auditada,
embora possam ser adaptados à realidade da cada caso na fase
da elaboração da visão geral da entidade auditada. Julgue CERTO
ou ERRADO.
Comentários:
Cada empresa, entidade ou objeto a ser auditado é único, não

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importando quantas semelhanças tenham com outras empresas. Dizer


que os critérios de avaliação devem ser fixos nos remete a
desconsiderar as particularidades dos auditados, o que faria com que os
diversos planejamentos se apresentassem bastante inflexíveis. E como
já vimos, uma das características mais importantes do planejamento de
auditoria é sua flexibilidade.
Gabarito: E

2.2 Determinação de escopo

Escopo é a profundidade e amplitude do trabalho para alcançar o


objetivo da fiscalização, e é definido em função do tempo e dos
recursos humanos e materiais disponíveis.

A partir do conhecimento construído durante a análise preliminar do


objeto de auditoria, a equipe deverá definir o objetivo da auditoria por
meio da especificação do problema e das questões de auditoria que serão
investigadas.

O objetivo deve esclarecer também as razões que levaram a equipe a


sugerir um determinado tema e enfoque, caso estes não tenham sido
previamente definidos na deliberação que determinou a realização da
auditoria.

Para determinar a extensão e o alcance da auditoria que será


proposta, a empresa de auditoria deve dispor de informações relativas
aos objetivos relacionados ao objeto que será auditado e aos riscos
relevantes associados a esses objetivos, bem como à confiabilidade dos
controles adotados para tratar esses riscos.

O escopo da auditoria deve ser estabelecido de modo suficiente a


satisfazer os objetivos do trabalho, e envolve a definição das
questões de auditoria, a profundidade e o detalhamento dos
procedimentos, a delimitação do universo auditável (abrangência), a
configuração da amostra (extensão) e a oportunidade dos exames.

Durante a execução, os auditores podem se deparar com fatos que


fogem ao escopo ou ao objetivo estabelecido para o trabalho ou que
sejam incompatíveis com a natureza da fiscalização, mas que, dada a sua
importância, mereçam a atenção da equipe. Nesses casos, as seguintes
opções devem ser consideradas:

– Nas situações em que os fatos se relacionem de forma clara e


lógica com o objetivo da auditoria, o planejamento é passível de

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mudanças durante a realização dos trabalhos pela própria equipe de


auditoria, as quais deverão ser submetidas ao supervisor, para
aprovação.
– Nas situações em que, mesmo relacionados ao objetivo da auditoria,
os fatos fogem ao escopo estabelecido, mas a consistência das
evidências encontradas recomenda sua abordagem, a equipe,
em conjunto com o supervisor e o titular da unidade técnica
coordenadora, deve avaliar a oportunidade e a conveniência de
realizar exames para desenvolver achados no trabalho em curso,
levando em conta que não haja desvirtuamento da auditoria inicial
em termos de comprometimento do prazo e/ou dos exames
planejados.
– Nas situações em que os fatos sejam incompatíveis com o
objetivo ou com a natureza da fiscalização, caberá ao titular da
unidade técnica avaliar a conveniência e a oportunidade de
aprofundar os exames acerca das constatações, a fim de que
estas sejam devidamente fundamentadas, levando em conta que não
haja desvirtuamento da auditoria inicial em termos de
comprometimento do prazo e/ou dos exames planejados, ou propor a
realização de outra ação de controle com vistas a concluir os exames
dos fatos identificados.

ESCOPO é a profundidade e amplitude do trabalho para alcançar o


objetivo da fiscalização, e é definido em função do tempo e dos
recursos humanos e materiais disponíveis.
O escopo da auditoria deve ser estabelecido de modo suficiente a
satisfazer os objetivos do trabalho.

2.3 Programa de Auditoria

De acordo com Peter e Machado (2008), Programa de Auditoria:

“Constitui-se no desenvolvimento do Plano de Auditoria,


executado previamente aos trabalhos de campo, embasado
em objetivos definidos e nas informações disponíveis sobre as
atividades da entidade auditada. É o plano de ação
detalhado, destinado a orientar adequadamente o trabalho
do auditor, permitindo-lhe, ainda, complementá-lo quando
circunstâncias imprevistas o recomendarem.” (Grifei)

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Os autores afirmam que o programa de auditoria deverá contemplar


todas as informações disponíveis e necessárias ao desenvolvimento de
cada trabalho a ser realizado, com vistas a determinar a extensão e a
profundidade deste, e deverá ser estruturado de forma que possa ser:

1) Específico: um plano para cada trabalho.


2) Padronizado: destinado à aplicação em trabalhos locais ou em
épocas diferentes, com pequenas alterações.

Ou seja, deve ser desenvolvido e documentado um plano para cada


trabalho de auditoria, que evidenciará o objetivo, o escopo, o prazo
e a alocação de recursos. Os auditores devem desenvolver programas de
auditoria que alcancem os objetivos de auditoria, e tais programas, e seus
eventuais ajustes, devem ser registrados e aprovados antes do início da
execução.

Por constituir-se etapa de expressiva importância no resultado que se


pretende alcançar com a auditoria, é imprescindível que se disponibilize o
tempo necessário à fase planejamento, bem como que o planejamento
elaborado atenda aos seguintes aspectos básicos:

I. vise à consecução dos objetivos da auditoria mediante execução


econômica, eficiente e oportuna dos trabalhos;
II. considere, necessariamente, elementos de conhecimento prévio
sobre a empresa auditada, seus sistemas mais importantes, seus
objetivos e riscos e a eficácia de seus controles internos;
III.explicite a natureza, a extensão e a profundidade dos exames a
serem realizados e seja suficientemente detalhado de forma a não
permitir equívocos na sua execução;
IV. permita a atribuição, na fase de execução dos trabalhos, de tarefas
e respectivos prazos compatíveis com a complexidade da tarefa e
importância da informação buscada;
V. seja objeto de supervisão por pessoa com perfil e competência
profissional adequados e envolva suficiente discussão pela equipe;
VI. seja adequadamente testado quanto à viabilidade de sua aplicação,
quando necessário, e seja revisado, sempre que isso se revelar
necessário, de forma a permitir a supervisão da execução e, a
qualquer tempo, a avaliação das atividades desenvolvidas pelo
auditor.

Os programas de auditoria devem estabelecer os procedimentos para


identificar, analisar, avaliar e registrar informações durante o
desenvolvimento dos trabalhos de auditoria e devem ser executados de
modo suficiente para alcançar os objetivos da auditoria.

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Limitações de escopo em função de restrições de acesso a registros


oficiais ou de outras condições específicas necessárias para planejar e
conduzir a auditoria devem ser registradas para declaração no relatório de
como isso afetou ou pode ter afetado os resultados do trabalho.

O programa de auditoria, elaborado com base nos elementos obtidos


na visão geral do objeto, objetiva estabelecer, diante da definição
precisa dos objetivos do trabalho, a forma de alcançá-los e deve
evidenciar:

I. o objetivo e o escopo da auditoria;


II. o universo e a amostra a serem examinados;
III.os procedimentos e as técnicas a serem utilizados, os critérios de
auditoria, as informações requeridas e suas fontes, as etapas a
serem cumpridas com respectivos cronogramas;
IV. a quantificação dos recursos necessários à execução do trabalho.

O programa de auditoria deverá ser estruturado de forma que possa


ser:
- específico: um plano para cada trabalho;
- padronizado: destinado à aplicação em trabalhos locais ou em épocas
diferentes, com pequenas alterações.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

5. (CESPE/FUB-DF/2013) Os procedimentos de auditoria s̃o


definidos no pŕprio programa. Nessa ocasião, descreve-se o que
deve ser feito e como devem ser realizados os exames. As
averiguac̃es e verificac̃es devem permitir que os auditores
formem uma opinĩo que fundamente sua manifestac̃o. Julgue
CERTO ou ERRADO.
Comentários:
O programa de auditoria, elaborado com base nos elementos

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obtidos na visão geral do objeto, objetiva estabelecer, diante da


definição precisa dos objetivos do trabalho, a forma de alcançá-los e
deve evidenciar:
I. o objetivo e o escopo da auditoria;
II. o universo e a amostra a serem examinados;
III. os procedimentos e as técnicas a serem utilizados, os critérios
de auditoria, as informações requeridas e suas fontes, as etapas a
serem cumpridas com respectivos cronogramas;
IV. a quantificação dos recursos necessários à execução do
trabalho.
A questão está de acordo com o que estudamos.
Gabarito: C

6. (CESPE/UNIPAMPA/2009) O programa de auditoria deve


ser estruturado de forma que possa ser espećfico ou
padronizado. O programa espećfico ́ mais apropriado para
atividades que ño se alterem ao longo do tempo ou para
situac̃es que contenham dados e informac̃es similares. Julgue
CERTO ou ERRADO.
Comentários:
De acordo com Peter e Machado (2008), o programa de auditoria
deverá contemplar todas as informacões dispońveis e necessárias ao
desenvolvimento de cada trabalho a ser realizado, com vistas a
determinar a extensão e a profundidade deste, e deverá ser estruturado
de forma que possa ser espećfico (um plano para cada trabalho) e
padronizado (destinado ̀ aplicacão em trabalhos locais ou em épocas
diferentes, com pequenas alteracões).
A questão inseriu a definicão de programa padronizado como
sendo a de programa espećfico.
Gabarito: E

2.4 NBC TA 300

A principal Norma de Auditoria que trata do Planejamento é a NBC TA


300, do Conselho Federal de Contabilidade – CFC, que dispõe que a
natureza e a extensão das atividades de planejamento variam conforme
o porte e a complexidade da entidade, a experiência anterior dos
membros-chave da equipe de trabalho com a entidade e as mudanças nas
circunstâncias que ocorrem durante o trabalho de auditoria.
De acordo com a NBC TA 300, o Planejamento é um processo
contínuo e iterativo, que muitas vezes começa logo após (ou em
conexão com) a conclusão da auditoria anterior, continuando até a
conclusão do trabalho de auditoria atual.

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Entretanto, o planejamento inclui a consideração da época de certas


atividades e procedimentos de auditoria que devem ser concluídos antes
da realização de procedimentos adicionais. Por exemplo, o planejamento
inclui a necessidade de considerar, antes da identificação e avaliação
pelo auditor dos riscos de distorções relevantes, aspectos como:

a) os procedimentos analíticos a serem aplicados como


procedimentos de avaliação de risco;
b) obtenção de entendimento global da estrutura jurídica e o
ambiente regulatório aplicável à entidade e como esta cumpre com os
requerimentos dessa estrutura;
c) a determinação da materialidade;
d) o envolvimento de especialistas;
e) a aplicação de outros procedimentos de avaliação de risco.

O auditor pode optar por discutir esses elementos do planejamento com a


administração da entidade, de forma a facilitar a condução e o
gerenciamento do trabalho de auditoria (por exemplo, coordenar alguns
dos procedimentos de auditoria planejados com o trabalho do pessoal da
entidade).

Atenção: Apesar de normalmente essas discussões ocorrerem, a


estratégia global de auditoria e o plano de auditoria continuam sendo
de responsabilidade do auditor.

Na discussão de temas incluídos na estratégia global de auditoria ou no


plano de auditoria deve-se atentar para não comprometer a eficácia dessa
auditoria. Por exemplo, a discussão com a administração da natureza e da
época de procedimentos de auditoria detalhados pode comprometer a
eficácia da auditoria ao tornar tais procedimentos demasiadamente
previsíveis (o auditado vai ficar sabendo com antecedência quais
procedimentos serão aplicados).

O envolvimento do sócio do trabalho (auditor responsável) e de outros


membros-chave da equipe de trabalho no planejamento da auditoria
incorpora a sua experiência e seus pontos de vista, otimizando assim a
eficácia e a eficiência do processo de planejamento.

2.4.1 Atividades preliminares do trabalho de auditoria

Realizar as atividades preliminares auxilia o auditor na identificação e


avaliação de eventos ou situações que possam afetar adversamente
a capacidade do auditor de planejar e realizar o trabalho de auditoria.

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A realização dessas atividades preliminares permite ao auditor planejar o


trabalho de auditoria para o qual, por exemplo:

a) o auditor mantém a necessária independência e capacidade para


realizar o trabalho;
b) não há problemas de integridade da administração que possam
afetar a disposição do auditor de continuar o trabalho;
c) não há desentendimentos com o cliente em relação aos termos do
trabalho.

A avaliação pelo auditor da continuidade do relacionamento com o


cliente e de requisitos éticos, incluindo independência, ocorre ao longo
do trabalho de auditoria à medida que mudam as circunstâncias e as
condições.

A aplicação de procedimentos iniciais sobre a continuidade do cliente e a


avaliação de requisitos éticos (inclusive independência) no início do
trabalho de auditoria corrente significa que estes devem estar concluídos
antes da realização de outras atividades importantes para esse trabalho.

No caso de trabalhos de auditoria recorrentes, esses procedimentos


iniciais devem ser aplicados logo após (ou em conexão com) a conclusão
da auditoria anterior.

2.4.2 Atividades de planejamento

De acordo com a NBC TA 300, em relação às atividades de


planejamento, o auditor deve estabelecer uma estratégia global de
auditoria que defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para
orientar o desenvolvimento do plano de auditoria.

Ao definir a estratégia global, o auditor deve:

(a) identificar as características do trabalho para definir o seu


alcance;
(b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar
a época da auditoria e as comunicações necessárias;
(c) considerar os fatores que, no julgamento profissional do auditor,
são significativos para orientar os esforços da equipe de trabalho;
(d) considerar os resultados das atividades preliminares do
trabalho de auditoria;
(e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos
necessários para realizar o trabalho.

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Prosseguindo no estudo da norma, vemos que o auditor deve


desenvolver o plano de auditoria, que deve incluir a descrição de:

(a) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos


planejados de avaliação de risco;
(b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de
auditoria planejados no nível de afirmação;
(c) outros procedimentos de auditoria planejados e necessários para
que o trabalho esteja em conformidade com as normas de auditoria.

O auditor deve atualizar e alterar a estratégia global de auditoria e o


plano de auditoria sempre que necessário no curso da auditoria, pois,
como vimos, a atividade de planejamento é um processo contínuo e
flexível.

O auditor deve planejar a natureza, a época e a extensão da supervisão


da equipe de trabalho e a revisão do seu trabalho.

O Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um


processo contínuo e iterativo, que muitas vezes começa logo após
(ou em conexão com) a conclusão da auditoria anterior, continuando
até a conclusão do trabalho de auditoria atual.

2.4.3 Estratégia global de auditoria

O processo de definição da estratégia global auxilia o auditor a


determinar, dependendo da conclusão dos procedimentos de avaliação de
risco, temas como:

(a) os recursos a serem alocados em áreas de auditoria específicas,


tais como membros da equipe com experiência adequada para
áreas de alto risco ou o envolvimento de especialistas em temas
complexos;
(b) os recursos a alocar a áreas de auditoria específicas, tais como o
número de membros da equipe alocados para observar as
contagens de estoque em locais relevantes, a extensão da revisão do
trabalho de outros auditores no caso de auditoria de grupo de
empresas ou o orçamento de horas de auditoria a serem alocadas

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nas áreas de alto risco;


(c) quando esses recursos devem ser alocados, por exemplo, se
em etapa intermediária de auditoria ou em determinada data-base
de corte;
(d) como esses recursos são gerenciados, direcionados e
supervisionados, por exemplo, para quando estão previstas as
reuniões preparatórias e de atualização, como devem ocorrer as
revisões do sócio e do gerente do trabalho (por exemplo, em campo
ou fora dele) e se devem ser realizadas revisões de controle de
qualidade do trabalho.

Uma vez definida a estratégia global de auditoria, pode ser


desenvolvido plano de auditoria para tratar dos diversos temas
identificados na estratégia global de auditoria, levando-se em conta
a necessidade de atingir os objetivos da auditoria por meio do uso
eficiente dos recursos do auditor.

A definição da estratégia global de auditoria e o plano de auditoria


detalhado não são necessariamente processos isolados ou sequenciais,
estando intimamente relacionados, uma vez que as mudanças em um
podem resultar em mudanças no outro.

2.4.4 Considerações específicas para entidades de pequeno


porte

Em entidades de pequeno porte, toda a auditoria pode ser conduzida


por uma equipe pequena. Muitas auditorias de entidades de pequeno
porte envolvem o sócio trabalhando com um membro da equipe de
trabalho ou sozinho. Com uma equipe menor, a coordenação e a
comunicação entre membros da equipe ficam facilitadas.

A definição da estratégia global para a auditoria de entidade de


pequeno porte não precisa ser complexa ou um exercício demorado,
variando de acordo com o tamanho da entidade, a complexidade da
auditoria e o tamanho da equipe.

Quando a auditoria é realizada integralmente pelo sócio do trabalho, não


se colocam questões de direção e supervisão dos membros da equipe de
trabalho e de revisão do seu trabalho.

Nesses casos, o sócio do trabalho, tendo dirigido todos os aspectos do


trabalho, estará ciente de todos os assuntos relevantes. A formação de
uma visão objetiva da adequação dos julgamentos feitos no decurso da
auditoria pode gerar problemas práticos quando a mesma pessoa também
executa toda a auditoria.

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Quando existem assuntos particularmente complexos ou incomuns e a


auditoria é realizada por um único profissional, pode ser recomendável a
consulta a outros auditores com experiência adequada ou à entidade
profissional dos auditores.

2.4.5 Plano de auditoria

O plano de auditoria é mais detalhado que a estratégia global de


auditoria, visto que inclui a natureza, a época e a extensão dos
procedimentos de auditoria a serem realizados pelos membros da
equipe de trabalho.

O planejamento desses procedimentos ocorre no decurso da auditoria, à


medida que o plano de auditoria para o trabalho é desenvolvido.

O auditor pode iniciar a execução de procedimentos adicionais para


alguns tipos de operação, saldos de conta e divulgação antes de planejar
todos os procedimentos.

2.4.6 Mudança nas decisões de planejamento durante o processo


de auditoria (NBC TA 300)

Em decorrência de imprevistos, mudanças nas condições ou na evidência


de auditoria obtida na aplicação de procedimentos, o auditor pode ter
de modificar a estratégia global e o plano de auditoria e, portanto,
a natureza, a época e a extensão dos procedimentos, considerando a
revisão dos riscos avaliados.

Pode ser o caso de informação identificada pelo auditor que difere


significativamente da informação disponível quando o auditor planejou os
procedimentos de auditoria.

Por exemplo, evidência de auditoria obtida por meio da aplicação de


procedimentos substantivos (sobre o sistema contábil) pode ser
contraditória à evidência de auditoria obtida por meio de testes de
controle (sobre os controles internos).

2.4.7 Direcionamento, supervisão e revisão (NBC TA 300)

A natureza, a época e a extensão do direcionamento e da supervisão dos


membros da equipe e a revisão do seu trabalho podem variar dependendo
de diversos fatores, incluindo:
(a) o porte e a complexidade da entidade;
(b) a área da auditoria;

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(c) os riscos de distorções relevantes (por exemplo, um aumento no


risco de distorções para uma dada área de auditoria costuma exigir
um correspondente aumento na extensão e no direcionamento e
supervisão tempestiva por parte dos membros da equipe e uma
revisão mais detalhada do seu trabalho);
(d) a capacidade e a competência dos membros da equipe de auditoria.

2.4.8 Documentação

A documentação da estratégia global de auditoria é o registro das


decisões-chave consideradas necessárias para planejar
adequadamente a auditoria e comunicar temas importantes à equipe.

Por exemplo, o auditor pode resumir a estratégia global de auditoria na


forma de memorando contendo as decisões-chave relativas a alcance
global, época e condução da auditoria.

A documentação do plano de auditoria é o registro da natureza, época e


extensão planejadas dos procedimentos de avaliação de risco e dos
procedimentos adicionais de auditoria no nível da afirmação, em resposta
aos riscos avaliados.

Também serve para registrar o apropriado planejamento dos


procedimentos de auditoria que podem ser revisados e aprovados antes
da sua aplicação.

O registro das mudanças significativas na estratégia global e no


plano de auditoria, e respectivas mudanças na natureza, época e
extensão dos procedimentos de auditoria explicam o motivo das
mudanças significativas, a estratégia global e o plano de auditoria
adotado para a auditoria, e também reflete a resposta apropriada a
mudanças significativas ocorridas no decurso da auditoria.

2.4.9 Considerações adicionais em auditoria inicial

A finalidade e o objetivo do planejamento não mudam caso a auditoria


seja inicial (primeira vez na entidade) ou em trabalho recorrente.
Entretanto, no caso de auditoria inicial, o auditor pode ter a
necessidade de estender as atividades de planejamento por falta da
experiência anterior que é normalmente utilizada durante o
planejamento.

Nesse caso, o auditor pode considerar os seguintes temas adicionais


na definição da estratégia e do plano:

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- manter contato com o auditor antecessor, por exemplo, para


conduzir a revisão de seus papéis de trabalho;

- quaisquer assuntos importantes (inclusive a aplicação de


princípios contábeis ou de auditoria e normas de elaboração de
relatórios) discutidos com a administração e relacionados à
escolha do auditor, à comunicação desses temas aos responsáveis
pela governança e como eles afetam a estratégia global de auditoria
e o plano de auditoria;

- os procedimentos de auditoria necessários para obter


evidência relativa aos saldos iniciais (NBC TA 510 – Trabalhos
Iniciais – Saldos Iniciais);

- outros procedimentos exigidos pelo sistema de controle de


qualidade da firma para trabalhos de auditoria inicial (por
exemplo, esse sistema pode exigir o envolvimento de outro sócio ou
profissional experiente).

O auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que


defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o
desenvolvimento do plano de auditoria.

Uma vez definida a estratégia global de auditoria, pode ser


desenvolvido plano de auditoria para tratar dos diversos temas
identificados na estratégia global de auditoria, levando-se em
conta a necessidade de atingir os objetivos da auditoria por meio do
uso eficiente dos recursos do auditor.

3. Materialidade, Risco e Relevância em auditoria

Os atributos de materialidade, risco e relevância estão inseridos no


conceito de significância.

Quanto à materialidade, é um critério que, segundo o Manual de Auditoria


Operacional do TCU, indica que o processo de seleção deve levar em
consideração os valores envolvidos no objeto de auditoria, pois a

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auditoria deve produzir benefícios significativos. Nem sempre os


benefícios das auditorias operacionais serão financeiros, mas o
aperfeiçoamento de processos em objetos de auditoria com alta
materialidade tem grande possibilidade de gerar economia ou eliminar
desperdícios.

Relevância, segundo o manual, indica que as auditorias selecionadas


devem procurar responder questões de interesse da sociedade, que
estão em debate público e são valorizadas.

As principais normas relacionadas ao tema são a NBC TA 200, a NBC TA


315, a NBC TA 320 e a NBC TA 330, e estão valendo as mesmas
considerações que fiz no tópico anterior, ou seja, que não recomendo a
leitura da “lei seca” para nosso concurso em especial.

3.1 Relevância em auditoria

De acordo com a Resolução CFC nº 1.213/09, que aprovou a NBC TA


320 – Materialidade no Planejamento e na Execução da Auditoria - as
distorções, inclusive as omissões, são consideradas relevantes se for
razoável esperar que, individual ou conjuntamente, elas
influenciem as decisões econômicas dos usuários tomadas com base
nas demonstrações contábeis.

Julgamentos sobre a materialidade são estabelecidos levando-se em


consideração as circunstâncias envolvidas e são afetadas pela percepção
que o auditor tem das necessidades dos usuários das demonstrações
contábeis e pelo tamanho ou natureza de uma distorção, ou por uma
combinação de ambos.

A opinião do auditor considera as demonstrações contábeis como um todo


e, portanto, o auditor não é responsável pela detecção de distorções que
não sejam relevantes para as demonstrações contábeis como um todo.

Distorções, inclusive as omissões, são consideradas relevantes se


for razoável esperar que, individual ou conjuntamente, elas
influenciem as decisões econômicas dos usuários tomadas com
base nas demonstrações contábeis.

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3.2 Materialidade em Auditoria

Como já vimos no decorrer do curso, ao conduzir a auditoria de


demonstrações contábeis, os objetivos globais do auditor são obter
segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um
todo estão livres de distorções relevantes, devido a fraude ou erro.

Essa conclusão vai possibilitar ao auditor expressar uma opinião sobre se


as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro
aplicável.

De acordo com a NBC TA 320, materialidade para execução da


auditoria significa o valor ou valores fixados pelo auditor, inferiores
ao considerado relevante para as demonstrações contábeis como um
todo, para reduzir a um nível baixo a probabilidade de que as distorções
não corrigidas e não detectadas em conjunto, excedam a materialidade
para as demonstrações contábeis como um todo.

Se aplicável, materialidade para execução da auditoria refere-se,


também, ao valor ou valores fixados pelo auditor inferiores ao nível ou
níveis de materialidade para classes específicas de transações, saldos
contábeis e divulgações.

Em outras palavras, a materialidade na auditoria está diretamente


ligada à relevância de um fato em relação ao objeto do exame, ou seja,
o quanto aquele fato poderá distorcer a materialidade das demonstrações
contábeis verificadas.

Podemos observar a materialidade em auditoria sob dois aspectos: o


quantitativo e o qualitativo.

O primeiro caso normalmente é evidenciado pelo valor das contas


envolvidas nas Demonstrações Contábeis, e as distorções identificadas
podem ser detectados através de testes substantivos, que vamos estudar
em outra aula.

Sob o aspecto qualitativo, o auditor deve se preocupar com a veracidade


das informações transmitidas aos usuários da informação contábil.

A estrutura de relatórios financeiros, ao discutir o tema


materialidade, costuma resumir que:

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- distorções são consideradas relevantes quando puderem influenciar


as decisões econômicas de usuários tomadas com base nas
demonstrações contábeis;
- julgamentos sobre materialidade são feitos à luz das circunstâncias
envolvidas, e são afetados pela magnitude e natureza das distorções, ou
a combinação de ambos; e
- julgamentos sobre quais assuntos são relevantes para usuários das
demonstrações contábeis são baseados em considerações sobre as
necessidades de informações financeiras comuns a usuários como um
grupo.

Atenção: A determinação de materialidade pelo auditor é uma


questão de julgamento profissional e é afetada pela percepção das
necessidades de informações financeiras dos usuários.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

7. (CESPE/DPU/2016) A respeito do planejamento dos


trabalhos de auditoria governamental, da fraude e do erro, dos
testes, das técnicas e da amostragem estatística em auditoria,
julgue os próximos itens. No planejamento dos trabalhos de
auditoria a ser realizada na DPU, além da observância das
normas de auditoria, o auditor deve considerar as normas
específicas relativas ao objeto da auditoria, ainda que tais
normas não sejam consideradas na avaliação da materialidade
de distorções encontradas.
Comentários:
No planejamento de auditoria, o auditor deve observar as normas
de auditoria, e as normas específicas relativas ao objeto a ser auditado,
mas apenas aquelas consideradas na avaliação da materialidade. Ou
seja, se as normas não foram consideradas na avaliação da
materialidade, também não serão consideradas no desenvolvimento da
auditoria.
Gabarito: E

3.2.1 Materialidade no planejamento e para a execução da


auditoria

Ao estabelecer a estratégia global de auditoria, o auditor deve


determinar a materialidade para as demonstrações contábeis como um

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todo. Se houver uma ou mais classes de transações ou saldos contábeis


para as quais as distorções de valores menores do que a materialidade
influenciem as decisões econômicas dos usuários, o auditor deve
determinar, também, o nível de materialidade a serem aplicados a essas
classes específicas de transações, e não somente para as demonstrações
como um todo.

O auditor deve determinar a materialidade para execução da


auditoria com o objetivo de avaliar os riscos de distorções
relevantes e determinar a natureza, a época e a extensão de
procedimentos adicionais de auditoria.
==120428==

Exemplificando. Vamos admitir o seguinte balanço patrimonial:

Ativo Passivo circulante e


30.000 50.000
circulante não circulante
Ativo não
70.000 PL 50.000
circulante
Ativo 100.000 Passivo Total 100.000
Total
Fonte: Brito e Fontenelle (2016).

A partir do seu julgamento profissional, o auditor pode definir, por


exemplo, que o valor que irá considerar material para uma conta será de
1% do Ativo Total. Dessa forma, valores inferiores a R$1.000,00 serão
considerados não materiais, reduzindo a um nível baixo a probabilidade
de que distorções não detectadas nessas contas influenciem nas
demonstrações como um todo.

3.2.2 Revisão no decorrer da auditoria

Como já vimos no decorrer da aula, o planejamento de auditoria é uma


atividade mutável e contínua, o que inclui a determinação da
materialidade.

Assim, o auditor deve revisar a materialidade para as demonstrações


contábeis como um todo (e, se aplicável, o nível ou níveis de
materialidade para classes específicas de transações, saldos contábeis ou
divulgação) no caso de tomar conhecimento de informações durante a
auditoria que o teriam levado a determinar um valor (ou valores)
diferente no início do planejamento.

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Se o auditor concluir que é apropriada a materialidade mais baixa do que


inicialmente determinado, deve determinar se é necessário revisar a
materialidade para execução da auditoria e se a natureza, a época e a
extensão dos procedimentos adicionais de auditoria continuam
apropriados.

3.2.3 Documentação

O auditor deve incluir na documentação de auditoria os seguintes


valores e fatores considerados em sua determinação:
(a) materialidade para as demonstrações como um todo;
(b) se aplicável, o nível ou níveis de materialidade para classes
específicas de transações, saldos contábeis ou divulgação;
(c) materialidade para execução da auditoria;
(d) qualquer revisão de (a) a (c) com o andamento da auditoria.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

8. (CESPE/DPU/2016) A respeito do planejamento dos


trabalhos de auditoria governamental, da fraude e do erro, dos
testes, das técnicas e da amostragem estatística em auditoria,
julgue os próximos itens. No planejamento dos trabalhos de
auditoria a ser realizada na DPU, além da observância das
normas de auditoria, o auditor deve considerar as normas
específicas relativas ao objeto da auditoria, ainda que tais
normas não sejam consideradas na avaliação da materialidade
de distorções encontradas.
Comentários:
No planejamento de auditoria, o auditor deve observar as normas
de auditoria, e as normas específicas relativas ao objeto a ser auditado,
mas apenas aquelas consideradas na avaliação da materialidade. Ou
seja, se as normas não foram consideradas na avaliação da
materialidade, também não serão consideradas no desenvolvimento da
auditoria.
Gabarito: E

9. (CESPE/ANAC/2012) Em relação a instrumentos de


fiscalização, tipos, escopo e execução de auditorias, julgue o
item seguinte. O planejamento e a execução de uma auditoria
devem ser realizados com base no conceito de materialidade, a
fim de que se avaliem o efeito das distorções identificadas em

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relação às demonstrações contábeis e à formação da opinião


expressa no relatório do auditor.
Comentários:
Ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, os objetivos
globais do auditor são obter segurança razoável de que as
demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorções
relevantes, devido a fraude ou erro.
Essa conclusão vai possibilitar ao auditor expressar uma opinião
sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos
os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório
financeiro aplicável.
Gabarito: C

3.3 Risco de Distorção Relevante (Risco Inerente e Risco de


Controle) e Risco de Detecção

Franco e Marra (2011) esclarecem que a auditoria é um trabalho


complexo, que envolve a aplicação de sofisticados procedimentos, o que
torna inevitável que haja um certo grau de risco de que erros ou
irregularidades existentes possam não ser detectados durante o processo.

O auditor não é obrigado a identificar a totalidade dos erros existentes


nas atividades auditadas, mesmo porque sabemos que seu trabalho sofre
limitações quanto aos recursos disponíveis, em comparação com a gama
de atribuições a que é submetido. Nunca é demais lembrar que o auditor
trabalha por amostragem, razão pela qual terá sempre uma segurança
razoável, e não absoluta, acerca do objeto auditado.

Quando os erros não são significativos, não há tanto problema.


Entretanto, quando forem relevantes e não tenham sido descobertos,
esse fato pode prejudicar a confiabilidade em seu trabalho. Assim,
faz-se necessário o conhecimento das diversas variáveis envolvidas no
risco de auditoria, para que se possa minimizar seus efeitos.

A NBC TA 200 define Risco de Auditoria como sendo o “risco de que o


auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as
demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de
auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de
detecç̃o”. (Grifei)

Trouxemos a definição literal da norma, porque veremos na resolução das


questões que várias delas cobram do candidato apenas esse
conhecimento.

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Em relação à definição anterior, atenção! O risco de o auditor considerar


que há distorções relevantes nas demonstrações contábeis quando na
verdade elas não existem é, segundo a mesma norma, insignificante.

3.3 Tipos de Risco

Risco de detecção:

É o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o


risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma
distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em
conjunto com outras distorções.

Risco de distorção relevante:

É o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção


relevante antes da auditoria. Consiste em dois componentes, descritos a
seguir no nível das afirmações:

Risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de


uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que
possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras
distorções, antes da consideração de quaisquer controles.
Risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer
em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil
ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em
conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada
e corrigida tempestivamente pelo controle interno da
entidade.

Em outras palavras, o risco inerente não depende da atuação do


controle interno ou da auditoria. Ele vai existir pela simples existência do
processo ou entidade a ser auditado. Nesse ponto, não se consideram a
existência dos controles ou do trabalho do auditor, ou seja, não estamos
falando em controle e auditoria.

O risco de controle diz respeito ao trabalho do controle interno. É o


risco de que, mesmo que os controles sejam efetivos, não consigam
evitar ou detectar um erro ou fraude no processo. Como exemplo, vamos
citar um processo de compra no qual, ainda que haja a devida segregação
de funções entre os responsáveis (um dos princípios do controle interno),
pode envolver fraude não detectada, elaborada por meio de conluio entre
dois ou mais funcionários.

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Por fim, o risco de detecção está diretamente relacionado ao trabalho


do auditor. Como já vimos, haja vista as limitações naturais a que um
trabalho de auditoria está submetido, é possível que o auditor não detecte
erros e fraudes no processo, ainda que pareçam graves.

Risco de Auditoria = Risco de Distorção Relevante x Risco de Detecção

A possibilidade de ocorrência de tais riscos deve ser analisada e


avaliada por ocasião do planejamento da auditoria, para que sejam
incluídos, nos programas, procedimentos específicos a fim de
detectá-los.

Quanto maior for o grau de adequação dos controles internos


administrativos, menor será a vulnerabilidade dos riscos inerentes à
gestão propriamente dita.

Há uma relação inversa entre o risco de detecção e os riscos de distorção


relevante (inerente e controle). Quanto maior o risco de distorção
relevante, menores os riscos de detecção a serem aceitos pelo auditor.
Para ilustrar, observemos o quadro a seguir.

A avaliação do risco de controle


pelo auditor é:

Alto (2) Médio Baixo

Alto (3) Menor (1) Menor Médio


A avaliação do
risco inerente Médio Menor Médio Maior
pelo auditor é:
Baixo Médio Maior Maior

- RISCO INERENTE: o erro ou irregularidade ocorreu nos registros ou


nas demonstrações contábeis.
- RISCO DE CONTROLE: o erro ou irregularidade não foi detectado pelo
sistema de controle interno da entidade auditada.

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- RISCO DE DETECÇÃO: ao aplicar os procedimentos de auditoria, o


auditor também não detecta os erros.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

10. (CESPE/TCU/2015) O risco de auditoria ́ a possibilidade de


o auditor, por algum motivo alheio a sua vontade, vir a emitir
uma opinĩo tecnicamente inadequada sobre demonstrac̃es
cont́beis significativamente incorretas. Para fins de ańlise, o
risco de auditoria divide-se em três componentes: risco
inerente, risco de controle e risco de detecc̃o. Julgue CERTO
ou ERRADO.
Comentários:
Como vimos no decorrer da aula, A NBC TA 200 define Risco de
Auditoria como sendo o “risco de que o auditor expresse uma opinião
de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem
distorção relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos de
distorção relevante e do risco de detecç̃o”. (Grifei).
Vimos ainda que Risco de Distorção Relevante é o risco de que
as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da
auditoria. Consiste em dois componentes, descritos a seguir no nível das
afirmações: Risco Inerente e Risco de Controle.
Gabarito: C

EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES

11. (FGV/ACI-Recife/2014) De acordo com a NBC TA 300, o


auditor, ao desenvolver o plano de auditoria, deve descrever:
A) a avaliação da conformidade com os requisitos éticos, inclusive
independencia, conforme exigido pela NBC TA 220.

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B) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de


auditoria planejados no ńvel de afirmacão, conforme previsto na NBC TA
330.
C) os procedimentos para entendimento dos termos do trabalho,
conforme exigido pela NBC TA 210.
D) os processos para auxiliar o auditor a identificar e resolver
tempestivamente problemas potenciais.
E) as medidas para facilitar a direcão e a supervisão dos membros da
equipe de trabalho e a revisão do seu trabalho.
Comentários:
De acordo com o disposto na NBC TA 300, o auditor, ao desenvolver
o plano de auditoria, deve descrever “a natureza, a época e a extensão
dos procedimentos adicionais de auditoria planejados no nível de
afirmação”.
As demais alternativas estão incorretas, tendo que vista que:
A – ação a ser realizada durante as atividades preliminares ao
planejamento.
B – ação a ser realizada durante as atividades preliminares ao
planejamento.
D – apresenta consequências do planejamento, não item a ser
descrito no plano de auditoria.
E – apresenta consequências do planejamento, não item a ser
descrito no plano de auditoria.
Gabarito: B

12. (FGV/ISS-Recife/2014) Nas atividades de planejamento da


auditoria, deve-se estabelecer uma estrat́gia global que defina
seu alcance, sua ́poca e sua direc̃o, a fim de orientar o
desenvolvimento do plano de auditoria. Os procedimentos a serem
adotados est̃o listados a seguir, ̀ excec̃o de um. Assinale-o.
A) Identificar as caracteŕsticas do trabalho para definir o seu alcance.
B) Definir os objetivos do relatório do trabalho, de forma a planejar a
época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas.
C) Considerar, para orientar os esforcos da equipe do trabalho, os fatores
que, no julgamento profissional do auditor, são irrelevantes.
D) Considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de
auditoria.
E) Determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários
para realizar o trabalho.
Comentários:
Segundo vimos em aula, ao definir a estratégia global, de acordo
com o disposto na NBC TA 300, o auditor deve:
(a) identificar as características do trabalho para definir o seu
alcance;
(b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar

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a época da auditoria e as comunicações necessárias;


(c) considerar os fatores que, no julgamento profissional do auditor,
são significativos para orientar os esforços da equipe de trabalho;
(d) considerar os resultados das atividades preliminares do
trabalho de auditoria;
(e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos
necessários para realizar o trabalho.
Gabarito: C

13. (FGV/ISS-Recife/2014) Um planejamento adequado ́


benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis. A esse
respeito, analise as afirmativas a seguir.
I. Permite que o auditor dedique atenção apropriada ̀s áreas
importantes da auditoria.
II. Permite que o auditor identifique e resolva problemas
potenciais tempestivamente.
III. Permite que o auditor organize adequadamente o trabalho
para que a auditoria seja realizada de forma eficaz e eficiente.
IV. Permite que o auditor selecione os membros da equipe de
trabalho com ńveis apropriados de capacidade e competência
para responderem ̀s evidências esperadas e aloque
apropriadamente os recursos.
Assinale:
A) se somente as afirmativas I, II e IV estiverem corretas.
B) se somente as afirmativas I, II e III estiverem corretas.
C) se somente as afirmativas II, III e IV estiverem corretas.
D) se somente as afirmativas I, III e IV estiverem corretas.
E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Comentários:
Segundo o item 2 da NBC TA 300, “O planejamento da auditoria
envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o
desenvolvimento de plano de auditoria. Um planejamento adequado é
benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis de várias
maneiras, inclusive para:
• auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes
da auditoria;
• auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente
problemas potenciais;
• auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de
auditoria para que seja realizado de forma eficaz e eficiente;
• auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis
apropriados de capacidade e competência para responderem aos
riscos esperados e na alocação apropriada de tarefas;
• facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de
trabalho e a revisão do seu trabalho;

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auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por
outros auditores e especialistas.”
Assim, podemos concluir que apenas os itens I, II e III estão corretos.
Gabarito: B

14. (FGV/INEA-RJ/2013) O objetivo de auditoria de “padronizar


os procedimentos de auditoria dos profissionais de uma mesma
organizac̃o” refere-se:
A) ao papel de trabalho.
B) ao teste de procedimentos.
C) ao programa de auditoria.
D) ̀ interpretacão de informacões auditadas.
E) ao procedimento de auditoria em áreas espećficas.
Comentários:
De acordo com o item A 17 da NBC TA 300, “O auditor pode utilizar
programas de auditoria padrão ou listas de verificação de conclusão
da auditoria, adaptados de forma a refletirem as circunstâncias
particulares do trabalho”.
Ou seja, uma firma de auditoria pode utilizar programas-padrão
para “padronizar os procedimentos de auditoria” de seus profissionais.
Gabarito: C

15. (FGV/SEFAZ-RJ/2011-Adaptada) O planejamento na


auditoria é dinâmico, ou seja, uma vez elaborado, deve ser
revisado sempre que surgirem novas circunstâncias ou os
resultados apontarem para uma direção diferente da leitura feita
inicialmente. Nesse sentido, o planejamento deverá ser revisto,
por exemplo, quando os testes substantivos revelarem uma
quantidade de erros superior àquela prevista quando do
levantamento do controle interno. Quando da auditoria pela
primeira vez, alguns cuidados especiais de planejamento devem
ser observados, tais como os listados a seguir, À EXCEÇÃO DE UM.
Assinale-o.
a) Leitura dos relatórios de auditoria anteriores (como mecanismo de
“conhecimento” da auditada).
b) Uniformidade de critérios contábeis (uma vez que pode ter havido
alterações de um exercício para o outro, tais como mudança no método
de avaliação de estoques, uso de reavaliação, mudança no critério de
tributação – lucro presumido para real, por exemplo).
c) Valor da cotação da ação investida na bolsa de valores, se companhia
aberta.
d) Identificação de relevantes eventos subsequentes ocorridos após a
data-base do exercício, revelados ou não.
e) Levantamento das principais alterações ocorridas no sistema de
controle interno.

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Comentários:
A realização de uma primeira auditoria numa entidade pode ocorrer
em três situações básicas:
a) quando a entidade nunca foi auditada, situação que requer atenção
do auditor independente, visto que ela não tem experiência anterior de
um trabalho de auditoria;
b) quando a entidade foi auditada no período imediatamente anterior,
por outro auditor independente, situação que permite uma orientação
sobre aquilo que é requerido pelo auditor independente; e
c) quando a entidade não foi auditada no período imediatamente
anterior, situação que requer atenção do auditor independente,
porquanto as Demonstrações Contábeis que servirão como base de
comparação não foram auditadas.
Quando da realização da primeira auditoria, o auditor independente
deve incluir no planejamento de auditoria: análise dos saldos de abertura,
procedimentos contábeis adotados, uniformidade dos procedimentos
contábeis, identificação de relevantes eventos subsequentes ao
exercício anterior e revisão dos papéis de trabalho do auditor
anterior. Além disso, é essencial que o auditor avalie o sistema de
controle interno da empresa.
Dessa forma, a única opção não prevista na norma é a verificação
do valor da cotação da ação investida na bolsa de valores, se companhia
aberta.
Gabarito: C

16. (FGV/ISS-Cuiab́/2014) Sobre a materialidade no contexto


de auditoria, assinale a afirmativa correta.
A) Os julgamentos sobre materialidade são afetados por um fator entre a
magnitude ou a natureza das distorcões.
B) O julgamento sobre relevância deve considerar o posśvel efeito de
distorcões sobre usuários individuais.
C) A determinacão de materialidade pelo auditor não deve ser afetada por
suas percepções pessoais.
D) As circunstâncias relacionadas a algumas distorcões podem levar o
auditor a avaliá-las como relevantes, mesmo que estejam abaixo do
limite de materialidade.
E) A materialidade não pode ser modificada no decorrer da auditoria.
Comentários:
De acordo com o disposto na NBC TA 320, item 6, “A materialidade
determinada no planejamento da auditoria não estabelece
necessariamente um valor abaixo do qual as distorções não corrigidas,
individualmente ou em conjunto, serão sempre avaliadas como não
relevantes. As circunstâncias relacionadas a algumas distorções podem
levar o auditor a avaliá-las como relevantes mesmo que estejam abaixo
do limite de materialidade”.

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Gabarito: D

17. (FGV/ISS-Recife/2014) A respeito da materialidade, assinale


a afirmativa incorreta.
A) A determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de
apuracão cient́fica e é afetada pela percepcão do auditor das
necessidades de informacões financeiras dos usuários das demonstracões
contábeis.
B) O conceito de materialidade é aplicado pelo auditor no planejamento e
na execucão da auditoria, bem como na avaliacão do efeito de distorcões
identificadas na auditoria e de distorcões não corrigidas, se houver, sobre
as demonstracões contábeis.
C) Ao planejar a auditoria, o auditor exerce julgamento sobre a
magnitude das distorcões que são consideradas relevantes para
determinar a natureza, a época e a extensão de procedimentos adicionais
de auditoria.
D) A materialidade determinada no planejamento da auditoria não
estabelece necessariamente um valor abaixo do qual as distorcões não
corrigidas, individualmente ou em conjunto, serão sempre avaliadas como
não relevantes.
E) Ao estabelecer a estratégia global de auditoria, o auditor deve
determinar a materialidade para as demonstracões contábeis como um
todo.
Comentários:
Segundo o disposto na NBC TA 320, “A determinacão de
materialidade para execucão de testes não é um cálculo mecânico simples
e envolve o exerćcio de julgamento profissional”.
́ afetado pelo entendimento que o auditor possui sobre a entidade,
atualizado durante a execucão dos procedimentos de avaliacão de risco, e
pela natureza e extensão de distorcões identificadas em auditorias
anteriores e, dessa maneira, pelas expectativas do auditor em relacão a
distorcões no peŕodo corrente.
Gabarito: A

18. (FGV/CGE-MA/2014) O auditor, ao realizar uma auditoria,


exerce julgamento sobre a magnitude das distorc̃es que s̃o
consideradas relevantes. Esses julgamentos fornecem a base
para:
A) determinar a natureza, a época e a extensão de procedimentos de
avaliacão de risco.
B) identificar e avaliar os riscos de distorcão irrelevante.
C) determinar a natureza, a época e a extensão de procedimentos
operacionais de relevancia.
D) tomar decisões economicas razoáveis com base nas informacões das
demonstracões contábeis.

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E) entender que as demonstracões contábeis são elaboradas,


apresentadas e auditadas considerando ńveis de materialidade.
Comentários:
Nessa questão a FGV denomina materialidade como “magnitude das
distorções, e pede a resposta correta sobre um dos objetivos do
julgamento de materialidade realizado pelo auditor.
Essa análise é feita na fase de planejamento, e tem como objetivo a
determinação da natureza, da época e da extensão de procedimentos de
avaliacão de risco a serem executados.
Gabarito: A

19. (FGV/CGE-MA/2014) A determinac̃o da materialidade para


o planejamento envolve o exerćcio de julgamento profissional.
Aplica-se frequentemente uma porcentagem a um referencial
selecionado como ponto de partida para determinar a
materialidade para as demonstrac̃es cont́beis como um todo. Os
fatores que podem afetar a identificac̃o de referencial apropriado
incluem:
A) os elementos das notas explicativas.
B) os itens que tendem a inibir a atencão dos usuários das demonstracões
contábeis da entidade espećfica.
C) a natureza da entidade, a fase do seu ciclo de vida, o seu setor e o
ambiente econômico em que atua.
D) a estrutura societária da entidade e como ela é determinada.
E) a volatilidade relativa do capital.
Comentários:
De acordo com o disposto no item A3 da NBC TA 320, “os fatores
que podem afetar a identificacão de referencial apropriado incluem:
(a) os elementos das demonstrac̃es cont́beis (por
exemplo, ativo, passivo, patrimonio ĺquido, receita, despesa);
(b) se há itens que tendem a atrair a atenc̃o dos usuários
das demonstracões contábeis da entidade espećfica (por
exemplo, com o objetivo de avaliar o desempenho das
operacões, os usuários tendem a focar sua atencão em lucro,
receita ou patrimonio ĺquido);
(c) a natureza da entidade, a fase do seu ciclo de vida,
o seu setor e o ambiente econômico em que atua;
(d) a estrutura societária da entidade e como ela é
financiada (por exemplo, se a entidade é financiada somente
por d́vida em vez de capital próprio, os usuários dão mais
importância a informacões sobre os ativos, e processos que os
envolvam, do que nos resultados da entidade); e
(e) a volatilidade relativa do referencial.” (Grifamos)
Gabarito: C

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20. (FGV/AL-BA-Auditoria/2014) A natureza, a época e a


extensão dos procedimentos de auditoria a serem realizados pelos
membros da equipe de trabalho são elementos que fazem parte
a) do processo de auditoria.
b) da estratégia global de auditoria.
c) da gestão da auditoria.
d) da avaliação preliminar da auditoria.
e) do plano da auditoria.
Comentários:
De acordo com a NBC TA 300, o auditor deve desenvolver o plano
de auditoria, que deve incluir a descrição de:
(a) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos
planejados de avaliação de risco;
(b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de
auditoria planejados no nível de afirmação;
(c) outros procedimentos de auditoria planejados e necessários para
que o trabalho esteja em conformidade com as normas de auditoria.
Gabarito: E

21. (FGV/SEFAZ-RJ/2009) Assinale a alternativa que não


compreenda um objetivo do planejamento de auditoria.
a) Propiciar a coordenação do trabalho a ser efetuado por outros
auditores independentes e especialistas.
b) Propiciar o cumprimento dos serviços contratados com a entidade
dentro dos prazos e compromissos previamente estabelecidos.
c) Assegurar que as áreas importantes da entidade e os valores
relevantes contidos em suas demonstrações contábeis recebam a atenção
requerida.
d) Estabelecer a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames a
serem efetuados, em consonância com os termos constantes na sua
proposta de serviços para a realização do trabalho.
e) Obter conhecimento das atividades da entidade, para identificar
eventos e transações irrelevantes que afetem as demonstrações
contábeis.
Comentários:
Embora a questão tenha sido elaborada com base nas normas de
auditoria antigas, fica fácil observar que a alternativa E não faz sentido,
em vista do que já estudamos.
Um dos objetivos do planejamento de auditoria é a obtenção do
conhecimento das atividades da entidade, para identificar eventos e
transações relevantes que afetem as demonstrações contábeis.
Eventos e transações irrelevantes não são considerados no
planejamento.
Gabarito: E

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22. (FGV/SEFAZ-RJ/2010) Nas atividades de planejamento o


auditor deve estabelecer uma estratégia global definindo o
alcance, a época e a direção para o desenvolvimento do plano de
auditoria. A respeito do planejamento da auditoria, assinale a
afirmativa incorreta.
a) O auditor deve identificar as características do trabalho para definir o
seu alcance, bem como definir os objetivos do relatório do trabalho de
forma a planejar a época da auditoria e a natureza das comunicações
requeridas.
b) O auditor deve considerar os fatores que no seu julgamento
profissional são significativos para orientar os esforços da equipe do
trabalho e determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos
necessários para realizar o trabalho.
c) O auditor deve considerar os resultados das atividades preliminares do
trabalho de auditoria e, quando for o caso, a relevância do conhecimento
obtido em outros trabalhos.
d) O auditor deve desenvolver o plano de auditoria e nele deve incluir a
descrição da natureza, a época e a extensão dos procedimentos
planejados de avaliação de risco.
e) O auditor deve atualizar e alterar a estratégia global e o plano de
auditoria, para definir o tipo de técnica e os procedimentos aplicáveis na
revisão do seu trabalho.
Comentários:
De acordo com a NBC TA 300, em relação às atividades de
planejamento, o auditor deve estabelecer uma estratégia global de
auditoria que defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para
orientar o desenvolvimento do plano de auditoria.
Ao definir a estratégia global, o auditor deve:
(a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance;
(alternativa A)
(b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a
época da auditoria e as comunicações necessárias; (alternativa A)
(c) considerar os fatores que, no julgamento profissional do auditor,
são significativos para orientar os esforços da equipe de trabalho;
(alternativa B)
(d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de
auditoria; (alternativa C)
(e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos
necessários para realizar o trabalho. (alternativa D)
Assim, podemos concluir que a única alternativa não apontada pela
norma é a de letra E, gabarito da questão. Além disso, não é objetivo da
alteração da estratégia global e do plano de auditoria a definição do tipo
de técnica e os procedimentos aplicáveis na revisão do seu trabalho, mas
sim para adaptar o planejamento a uma nova realidade.
Gabarito: E

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23. (FGV/SEFAZ-RJ/2010) Com relação ao planejamento e


execução da auditoria de demonstrações contábeis, analise as
afirmativas a seguir.
I. O auditor deve adotar julgamento profissional quanto à
natureza, à época e à extensão dos procedimentos aplicados para
o cumprimento das exigências das normas e a coleta de
evidências.
II. O auditor deve avaliar se foi obtida evidência de auditoria
suficiente e apropriada e se algo mais precisa ser feito para que
sejam cumpridos os objetivos das normas e, com isso, os
objetivos gerais do auditor.
III. O auditor deve extrair conclusões baseadas nas evidências
obtidas, por exemplo, pela avaliação da razoabilidade das
estimativas feitas pela administração na elaboração das
demonstrações contábeis.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Comentários:
I e II – CERTAS. Vimos que o auditor deve desenvolver o plano
de auditoria, que deve incluir a descrição de:
(a) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos
planejados de avaliação de risco;
(b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de
auditoria planejados no nível de afirmação;
(c) outros procedimentos de auditoria planejados e necessários para
que o trabalho esteja em conformidade com as normas de auditoria.
II – CERTA.
III – CERTA. Embora não tenha sido tema da aula, é verdade que o
auditor deve avaliar a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela
administração.
Assim, todas as assertivas estão corretas.
Gabarito: E

24. (FGV/SEAD-AP/2010) O auditor deve definir uma estratégia


global que defina o alcance, a época e a direção do seu trabalho e
oriente o desenvolvimento do plano de auditoria. Ao estabelecer
essa estratégia global, o auditor deve adotar os procedimentos
apresentados a seguir, à exceção de um. Assinale-o.
a) Identificar as características do trabalho para definir o seu alcance.

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b) Definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a


época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas.
c) Considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são
significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho.
d) Considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de
auditoria, sendo indispensável o conhecimento dos outros trabalhos
realizados pelo sócio do trabalho para a entidade.
e) Determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários
para realizar o trabalho.
Comentários:
Ao definir a estratégia global, o auditor deve:
(a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance;
(alternativa A)
(b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a
época da auditoria e as comunicações necessárias; (alternativa B)
(c) considerar os fatores que, no julgamento profissional do auditor,
são significativos para orientar os esforços da equipe de trabalho;
(alternativa C)
(d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de
auditoria;
(e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos
necessários para realizar o trabalho. (alternativa E)
Assim, podemos concluir que a única alternativa não apontada pela
norma é a de letra D, gabarito da questão, tendo em vista que o
conhecimento dos outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho para
a entidade só será levado em consideração se for relevante para a
auditoria.
Gabarito: D

25. (FGV/SEAD-AP/2010) A respeito do plano de auditoria


assinale a afirmativa incorreta.
a) é mais detalhado que a estratégia global de auditoria visto que inclui a
natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem
realizados pelos membros da equipe de trabalho.
b) trata dos diversos temas identificados na estratégia global, levando-se
em conta a necessidade de atingir os objetivos da auditoria por meio do
uso eficiente dos recursos do auditor.
c) deve incluir a descrição da natureza, a época e a extensão dos
procedimentos planejados de avaliação de risco.
d) deve ser atualizado e alterado sempre que necessário no curso da
auditoria.
e) deve ser desenvolvido para que o planejamento da auditoria seja
elaborado.
Comentários:

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O plano de auditoria faz parte do planejamento de auditoria, que,


conforme vimos, é a fase inicial do processo de auditoria.
Assim, a alternativa E está incorreta, ao inverter a ordem lógica do
planejamento.
Gabarito: E

26. (FCC/TCE-GO/2014) Nas atividades de planejamento de


auditoria independente, deve o auditor estabelecer uma estratégia
global que defina o alcance, a época e a direção da auditoria.
Assim, ao definir a estratégia global, deve o auditor, entre outros,
nos termos da NBC TA 300:
I. elaborar o plano de auditoria, para definir o tipo de técnica e os
procedimentos aplicáveis na revisão de seu trabalho.
II. definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a
época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas.
III. identificar as características do trabalho para definir o seu alcance.
IV. considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são
significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho.
V. determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários
para realizar o trabalho. Está correto o que consta APENAS em:
A) I e III
B) I, II e III
C) IV e V
D) III, IV e V
E) II, III, IV e V
Comentários:
Segundo vimos em aula, ao definir a estratégia global, de acordo
com o disposto na NBC TA 300, o auditor deve:
(a) identificar as características do trabalho para definir o seu
alcance;
(b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar
a época da auditoria e as comunicações necessárias;
(c) considerar os fatores que, no julgamento profissional do auditor,
são significativos para orientar os esforços da equipe de trabalho;
(d) considerar os resultados das atividades preliminares do
trabalho de auditoria;
(e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos
necessários para realizar o trabalho.
Assim, podemos concluir que os itens II, III, IV e V estão corretos,
tendo sido cobrada a literalidade da norma.
Quanto ao item I, observem que está incorreto, tendo em vista que
o Plano de Auditoria deve ser elaborado após a definição da Estratégia
Global de auditoria.
Gabarito: E

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27. (FCC/Sefaz-PE/2014) A empresa BDA do Brasil S/A admitiu,


em seu quadro de pessoal, um auditor interno, para preparação e
planejamento das auditorias a serem realizadas na empresa. Entre
outros, são considerados fatores relevantes no planejamento dos
trabalhos de auditoria interna:
I. o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de
gestão de riscos da entidade;
II. o conhecimento do resultado e das providências tomadas em
relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados;
III. o conhecimento detalhado das transações efetuadas pela
empresa em exercícios anteriores;
IV. o levantamento dos ativos e passivos da empresa relativo ao
exercício anterior;
V. o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos
sistemas contábil e de controles internos e seu grau de
confiabilidade da entidade.
Está correto o que consta APENAS em:
a) II e IV;
b) I, II e V;
c) II, III e V;
d) I, IV e V;
e) I e IV.
Comentários:
Vamos aos erros dos itens:
III – o correto seria o conhecimento do resultado e das providências
tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou
relacionados, e não das transações efetuadas pela empresa no ano
anterior.
IV – ativos e passivos do ano anterior não são relevantes para o
planejamento dos trabalhos a serem realizados pela auditoria.
Os itens I, II e V estão literalmente como na NBC TI 01.
Gabarito: B

28. (FCC/TRT-13/2014) A execução dos trabalhos de auditoria é


dividida em fases. O conhecimento detalhado da política e dos
instrumentos de gestão de riscos do ente auditado é elemento que
deve ser verificado na fase de:
a) testes de auditoria;
b) conclusão dos trabalhos de auditoria;
c) planejamento de auditoria;
d) triagem de achados de auditoria;
e) avaliação de resultados de auditoria.
Comentários:
Para se auditar é preciso conhecer. Dessa forma, na fase de
planejamento deve-se conhecer a política e os instrumentos de gestão de

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riscos do auditado, para melhor avaliação do risco e execução da


auditoria.
Gabarito: C

29. (FCC/ASLEPE/2014) Em relação ao Planejamento de


Auditoria, considere.
I - No início dos seus trabalhos, o auditor deve considerar se
existe uniformidade nas práticas contábeis adotadas pela
entidade.
II - Na determinação dos fatos relevantes que serão examinados,
não cabe ao auditor determinar a partir de que valor estes fatos
serão considerados.
III - O Planejamento da Auditoria é um processo que se inicia logo
após a contratação dos serviços.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) I e III
b) III
c) II e III
d) I
e) II
Comentários:
Item I – A verificação da uniformidade nas práticas contábeis é um
dos pontos relevantes a serem verificados no início dos trabalhos de
auditoria, para garantir a comparabilidade das informações.
Item II – Está errado apenas devido à palavra NÃO. Cabe sim ao
auditor essa determinação.
Item III – Considera-se que o planejamento de auditoria é iniciado no
primeiro contato com o cliente, antes mesmo da assinatura do contrato,
quando são executadas as atividades preliminares.
Gabarito: D

30. (FCC/METRÔ-SP/2014) A auditoria interna pode ser


exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou
externo, e de direito privado, incluindo, dessa forma, o Metrô, e
compreende, dentre outros, o gerenciamento de riscos. A
avaliação dos riscos de auditoria, seja pelo volume ou
complexidade das transações e operações, deve ser feita:
a) na fase de planejamento dos trabalhos;
b) na consolidação dos achados de auditoria;
c) no relatório parcial de irregularidades;
d) na fase de implantação da auditoria eletrônica de dados;
e) na consolidação dos papéis de trabalho.
Comentários:
Segundo a NBC TI 01, a análise dos riscos da Auditoria Interna
deve ser feita na fase de planejamento dos trabalhos e está relacionada à

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possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos


trabalhos.
Gabarito: A

31. (FUNDATEC/CAGE-RS/2014) A Resolução CFC nº


1.211/2009, que aprovou a NBC TA 300 – Planejamento de
Auditoria de Demonstrações Contábeis apresenta os seguintes
requisitos:
1. envolvimento de membros-chave da equipe de trabalho;
2. atividades preliminares do trabalho de auditoria;
3. atividades de planejamento;
4. documentação.
Assinale a alternativa que representa uma das “atividades
preliminares do trabalho de auditoria”.
a) Analisar a uniformidade dos procedimentos contábeis.
b) Determinar a natureza, a época e a extensão de procedimentos de
auditoria.
c) Determinar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de
avaliação de risco.
d) Identificar e avaliar os riscos de distorções relevantes.
e) Avaliar a conformidade com os requisitos éticos, inclusive
independência.
Comentários:
Segundo a NBC TA 300, O auditor deve realizar as seguintes
atividades no início do trabalho de auditoria corrente:
a) realizar os procedimentos exigidos pela NBC TA 220 – Controle
de Qualidade da Auditoria de Demonstrações Contábeis;
b) avaliação da conformidade com os requisitos éticos, inclusive
independência, conforme exigido pela NBC TA 220;
c) estabelecimento do entendimento dos termos do trabalho,
conforme exigido pela NBC TA 210 – Concordância com os Termos do
Trabalho de Auditoria.
Gabarito: E

32. (ESAF/CVM/2010) A respeito de planejamento na realização


de auditorias é correto afirmar:
é a fase inicial dos trabalhos e deve ser concluída antes que as equipes
específicas e/ou especializadas iniciem suas avaliações;
a) constitui-se nos trabalhos iniciais de coleta de informações a respeito
da entidade a ser auditada e dos mecanismos de controle existentes;
b) não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e
iterativo, que muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a
conclusão da auditoria anterior, continuando até a conclusão do trabalho
de auditoria atual;
c) é a fase em que participa, além da equipe de auditoria, toda a área de

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gestão e governança da entidade, em especial, a área responsável pela


elaboração das demonstrações contábeis;
d) consiste em definir as estratégias gerais e o plano de trabalho antes do
início de qualquer atividade de avaliação e revisão das demonstrações.
Comentários:
O Planejamento em auditoria não é imutável e muito menos uma
fase isolada. Trata-se de um processo contínuo e iterativo, que pode
começar logo após a conclusão da auditoria anterior e se estender até a
conclusão do trabalho de auditoria atual.
As letras A e E são falsas, pois, como vimos, o planejamento não se
encerra na fase inicial dos trabalhos. A letra B restringe planejamento à
fase inicial de coleta de informações e, por isso, também está incorreta. A
alternativa D está errada, já que o responsável pelo planejamento é o
auditor.
Gabarito: C

33. (FCC/Sefaz-SP/2010) NÃO é objetivo de um programa de


auditoria:
a) traçar o roteiro de execução de um ponto de auditoria;
b) conduzir o auditor na aplicação dos procedimentos técnicos de
auditoria;
c) propiciar o controle e progresso a ser alcançado no decorrer da
execução das tarefas de auditoria;
d) evitar que alguma tarefa de auditoria deixe de ser executada;
e) estimar o tempo necessário para realização da auditoria.
Comentários:
O programa de auditoria é o documento por meio do qual o auditor
especifica de forma mais completa os procedimentos a serem executados
naquela auditoria. Entretanto, a estimação do tempo necessário para
execução da auditoria deve ser realizada previamente, no planejamento
inicial do auditor, na definição de sua estratégia global. Dessa forma, não
é um objetivo do programa de auditoria.
Portanto, a letra E está incorreta. Todas as outras assertivas são
finalidades de um programa de auditoria.
Gabarito: E

34. (FCC/TCE-PR/2011) A fase da auditoria em que se determina


o momento da realização de cada uma das tarefas é chamada de:
a) planejamento;
b) análise de risco;
c) estudo de caso;
d) evidenciação;
e) seleção de programa de trabalho.
Comentários:

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Questão bastante tranquila e objetiva. Antes de o auditor iniciar a


auditoria, ele deve começar o planejamento (cuja revisão poderá se
estender ao longo de todo o trabalho) e, nesse momento, estabelecer,
entre outros fatores, quais as tarefas que serão executadas e por quem.
Dessa forma, a única opção correta é a letra A.
Gabarito: A

35. (CESPE/TCE-TO/2009) A auditoria interna é exercida nas


pessoas jurídicas em geral, públicas ou privadas, nacionais ou
estrangeiras. Vários aspectos são peculiares e relevantes no
planejamento dos trabalhos, como:
a) a impossibilidade de contar com outros especialistas;
b) a necessidade de documentar o planejamento e explicar em detalhes
os procedimentos a serem aplicados;
c) a possibilidade de desconhecimento das políticas e estratégias da
entidade;
d) a necessidade de neutralizar as expectativas da administração;
e) a conveniência de não modificar os programas de trabalho.
Comentários:
A NBC TI 01 (da auditoria interna) estabelece, em seu item
12.2.1.2, que o planejamento de auditoria deve considerar, entre outros
fatores, o uso do trabalho de especialistas. Dessa forma, a letra A está
errada.
A mesma norma determina que o auditor deve ter conhecimento
das políticas e estratégias da empresa (letra C) e planejar seu trabalho de
auditoria de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da
entidade, não devendo, dessa forma, neutralizar as expectativas da
administração (alternativa D).
Em relação aos programas de trabalho, eles devem ser estruturados
de forma a servir como guia e meio de controle de execução do trabalho,
devendo ser revisados e atualizados sempre que as circunstâncias
o exigirem, o que torna a opção E também incorreta.
Por fim, a letra B retrata exatamente um dos fatores que devem ser
considerados quando do planejamento do auditor interno, conforme item
12.2.1.3 da norma citada.
Gabarito: B

36. (FCC/Pref. Jaboatão/2006) O planejamento completo da


auditoria externa engloba
A) o período em que a empresa será auditada e as informações obtidas
após o fechamento do contrato ou a aceitação da proposta.
B) o momento em que as auditorias serão realizadas até o término do
trabalho, compreendendo da data da assinatura do contrato até o
encerramento dos trabalhos na empresa.

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C) desde a fase de avaliação para a contratação dos serviços, no primeiro


contato com o cliente, envolvendo todo o processo de auditoria, até a
finalização dos trabalhos e emissão do parecer.
D) a fase preliminar da auditoria após a assinatura do contrato, onde são
definidos os procedimentos a serem aplicados, as horas a serem aplicadas
ao trabalho e as pessoas a serem utilizadas.
E) somente os procedimentos a serem realizados para confirmação das
demonstrações contábeis, bem como o parecer a ser emitido.
Comentários:
O planejamento de auditoria é uma atividade completa, continuada,
que envolve a avaliação para a contratação dos serviços, passando por
todo o processo de auditoria, até a finalização dos trabalhos e
consequente emissão do parecer.
Gabarito: C

37. (FCC/MPE-PE/2006) O auditor independente, ao planejar a


auditoria, deve considerar, enquanto informações e condições:
A) É dispensável o conhecimento do sistema contábil quando a entidade
possuir sistema de controle interno eficiente.
B) A obsolescência de estoques e imobilizações não é base para identificar
riscos que possam afetar a continuidade operacional da entidade.
C) A alteração das práticas contábeis não pode determinar modificações
na comparabilidade das Demonstrações Contábeis.
D) Políticas monetária, fiscal, cambial e tarifas para importação e
exportação.
E) A complexidade das transações de uma entidade não é fator relevante
para determinar o grau de dificuldade da auditoria.
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois o conhecimento do sistema
contábil também é indispensável na fase de planejamento.
A alternativa B está incorreta, pois a obsolescência de estoques e
imobilizações deve ser considerada como risco para a continuidade
operacional da entidade.
A alternativa C está incorreta, pois a alteração das práticas
contábeis pode implicar em modificações na comparabilidade das
Demonstrações Contábeis. Se as práticas se alteram de um exercício para
outro, pode ser mais difícil comparar as demonstrações dos dois.
A alternativa D está correta, pois a análise da situação e
perspectivas econômicas da empresa devem ser levadas em consideração
na fase de planejamento.
A alternativa E está incorreta, pois, ao contrário do que se afirma na
questão, em regra, quanto mais complexa a empresa, mais difícil a
auditoria.
Gabarito: D

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38. (FCC/TCE-PI/2005) Revisados e atualizados, sempre que as


circunstâncias o exigirem, os programas de trabalho da auditoria
devem ser formalmente preparados e estruturados, de forma a
servirem como
A) guia de execução dos trabalhos, apenas.
B) guia e meio de controle de execução dos trabalhos.
C) meio de controle da execução dos trabalhos, apenas.
D) planejamento documentado da auditoria.
E) planejamento formalizado da auditoria.
Comentários:
Os programas de trabalho devem ser detalhados suficientemente
para orientar a equipe de auditoria sobre o que e como realizar o
trabalho. Assim, podemos considerar que os programas de trabalho da
auditoria devem ser formalmente preparados e estruturados, de forma a
servirem como guia e meio de controle de execução dos trabalhos.
Gabarito: B

39. (FCCSEFAZ-BA/AFRE/2004) Os programas de trabalho,


segundo as normas de auditoria, além de revisados e atualizados
quando necessário, devem ser estruturados de forma a servir, em
relação à sua própria execução, como
A) corpo de indicadores.
B) questionário.
C) guia e meio de controle.
D) índice das etapas a serem cumpridas.
E) índice dos testes a serem aplicados.
Comentários:
De acordo com os comentários da questão anterior, podemos
concluir que o gabarito é a alternativa C.
Gabarito: C

40. (ESAF/CGU/2006) Como objetivo do Planejamento da


Auditoria não se pode incluir:
a) obter conhecimento das atividades da entidade, para identificar
eventos e transações relevantes que afetem as Demonstrações Contábeis.
b) propiciar o cumprimento dos serviços contratados com a entidade
dentro dos prazos e compromissos previamente estabelecidos.
c) assegurar que as áreas importantes da entidade e os valores
relevantes contidos em suas demonstrações contábeis recebam a atenção
requerida.
d) identificar meios para aumento dos lucros da entidade.
e) identificar a legislação aplicável à entidade.
Comentários:
Questão bastante simples, que se resolvida com atenção não trará
problemas ao candidato. De todas as alternativas, apenas a letra D não

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pode ser considerada como um dos objetivos do planejamento de


auditoria, pois o planejamento serve para fazer com que a auditoria
cumpra bem sua finalidade, e não é finalidade da auditoria identificar
meios para aumentar os lucros da entidade.
Gabarito: D

41. (ESAFTCE-GO/2007) Todas as opções abaixo são


importantes recomendações acerca do planejamento da auditoria,
exceto uma. Aponte a única opção falsa.
a) O planejamento e os programas de trabalho não devem ser revisados
mesmo que novos fatos o recomendarem.
b) O programa de auditoria deve ser detalhado de forma a servir como
guia e meio de controle do progresso dos trabalhos.
c) O planejamento pressupõe adequado nível de conhecimento sobre o
ramo de atividade, negócios e práticas operacionais da entidade.
d) O auditor deve documentar seu planejamento geral e preparar
programa de trabalho por escrito, detalhando o que for necessário à
compreensão dos procedimentos que serão aplicados.
e) O planejamento da auditoria, quando incluir a designação de equipe
técnica, deve prever a orientação e supervisão do auditor, que assumirá
total responsabilidade pelos trabalhos executados.
Comentários:
Um conceito importante em auditoria é que o planejamento deve
ser flexível, devendo ser adaptado à realidade quando novos fatos
observados, inclusive durante os trabalhos de campo, indiquem a
necessidade de mudança. Assim, a alternativa A está incorreta, sendo o
gabarito da questão. As demais alternativas estão corretas.
Gabarito: A

42. (Cesgranrio/Petrobrás/2010) Em uma organização, a


implantação do processo de auditoria deve ser dividida em etapas,
que devem ser cumpridas para que se alcancem todos os objetivos
propostos com a execução desse processo. A primeira etapa do
processo de auditoria deve ser o
(A) controle de testes.
(B) controle dos resultados.
(C) orçamento.
(D) planejamento.
(E) monitoramento.
Comentários:
Ainda que o candidato não soubesse que o planejamento é a
primeira etapa do processo de auditoria (o que não é o caso de vocês),
dentre todas as alternativas apresentadas, a única que faria sentido como
resposta seria a letra D. Talvez a alternativa C pudesse confundir algum
candidato desatento, mas o orçamento (levantamento dos custos) faz

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parte da fase de planejamento, que é realmente a fase inicial do


processo.
Gabarito: D

43. (FCC/SEFAZ-SP/2006) Analise as proposições a seguir,


relativas ao planejamento dos trabalhos de auditoria:
I. Pressupõe adequado nível de conhecimento sobre o ramo de
atividade, negócios e práticas operacionais da entidade.
II. Deve considerar a natureza, a oportunidade e a extensão dos
procedimentos a serem aplicados na entidade.
III. Quando incluir a designação de equipe técnica, esta dividirá a
responsabilidade pelos trabalhos a serem executados com o
auditor.
IV. Uma vez estabelecidos, os programas de trabalho são
imutáveis, a menos que a administração da entidade concorde
com sua revisão e atualização.
Está correto o que se afirma APENAS em
A I e II.
B I, II e III.
C II e III.
D II e IV.
E III e IV.
Comentários:
O item I está correto, pois não se pode planejar com eficiência sem
o conhecimento acerca das características da entidade.
O item II está correto, pois apresentada um dos objetivos do
planejamento de auditoria, que é a definição da natureza, da
oportunidade e da extensão dos procedimentos de auditoria.
O item III está incorreto, pois, como já vimos na presente aula, não
há a divisão da responsabilidade, neste caso, ficando o sócio da firma de
auditoria com ampla responsabilidade pela realização dos trabalhos.
O item IV está incorreto, pois os programas de trabalho devem ser
flexíveis.
Gabarito: A

44. (ESAF/ENAP/2006) No processo de planejamento de


auditoria, pode-se afirmar que o auditor não deve
A) avaliar o nível geral da atividade econômica na área em que a empresa
esteja atuando e os fatores econômicos que podem afetar o seu negócio.
B) ter conhecimento prévio das informações que a entidade tenha que
prestar ou informar a terceiros.
C) conhecer as modalidades de inventários físicos e financeiros e a
periodicidade que são realizados.
D) analisar as formas de relacionamentos com empresas coligadas e
controladas ou a existência de outras partes relacionadas.

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E) restringir as avaliações e os testes a serem aplicados à quantidade de


horas planejadas ou contratadas.
Comentários:
Como vimos, o planejamento deve ser flexível, devendo o auditor
promover adaptações no que foi planejado, sempre que necessário. Isso
inclui a quantidade de horas planejadas ou contratadas, que serão
modificadas sempre que a situação assim exigir.
Dessa forma, podemos concluir que a única alternativa que não
corresponde a uma atividade do auditor é a de letra E, que é o gabarito
da questão.
As demais indicam ações que contribuem para o planejamento da
auditoria.
Gabarito: E

45. (ESAFCGU/2006) Caracterizam-se como objetivos do


Planejamento da Auditoria, exceto:
A) propor alterações na estrutura da entidade auditada.
B) definir a forma de divisão de tarefas entre os membros da equipe de
auditoria.
C) estimar os prazos necessários para a realização dos trabalhos.
D) identificar os problemas potenciais da entidade.
E) identificar a legislação e os normativos aplicáveis à entidade.
Comentários:
O Planejamento de auditoria não tem como objetivo propor
alterações na estrutura da entidade auditada, como citado na alternativa
A.
As demais alternativas estão de acordo com os objetivos do
planejamento de auditoria.
Gabarito: A

46. (ESAF/CGU/2004) Em relação ao planejamento da auditoria:


I. O auditor deve planejar seu trabalho consoante a Normas
Profissionais de Auditor Independente e de acordo com os prazos
e demais compromissos contratualmente assumidos com a
entidade.
II. O planejamento da auditoria, quando incluir a designação de
equipe técnica, deve prever a orientação e supervisão do auditor,
que assumirá responsabilidades sobre a parte dos trabalhos por
ele executados.
III. Os programas de trabalho devem ser detalhados de forma a
servir como guia e meio de controle de sua execução.
Com relação às sentenças acima, podemos afirmar que:
A) I. verdadeira. II falsa. III. falsa.
B) I. falsa. II verdadeira. III. falsa.
C) I. verdadeira. II verdadeira. III. verdadeira.

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D) I. falsa. II falsa. III. falsa.


E) I. verdadeira. II falsa. III. verdadeira.
Comentários:
O item I está correto, conforme dispõe as Normas profissionais de
auditor independente.
O item II está incorreto, pois, quando incluir a designação de equipe
técnica, deve prever a orientação e a supervisão do auditor, que
assumirá total responsabilidade pelos trabalhos executados.
O item III está correto, pois os programas de trabalho devem ser
detalhados suficientemente para orientar a equipe de auditoria sobre o
que e como realizar o trabalho.
Gabarito: E

47. (ESAF/AFRFB/2003) Entre as assertivas a seguir, indique a


opção que não representa uma consideração relevante a ser feita
no planejamento do trabalho da auditoria externa.
A) O conhecimento detalhado das práticas contábeis adotadas pela
entidade e as alterações procedidas em relação ao exercício anterior.
B) O conhecimento detalhado do sistema contábil e de controles internos
da entidade e seu grau de confiabilidade.
C) A natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria a
serem aplicados no trabalho.
D) O uso dos trabalhos de outros auditores independentes, especialistas e
auditores internos.
E) O conhecimento das práticas contábeis adotadas pelos fornecedores e
clientes da empresa auditada e as alterações procedidas.
Comentários:
O conhecimento das práticas contábeis adotadas pelos fornecedores
e clientes da empresa auditada não são acessíveis ao auditor, e ainda que
o fossem, não seriam necessários ao planejamento da auditoria, motivo
pelo qual a alternativa E está incorreta, e é o gabarito da questão.
As demais alternativas não merecem reparos.
Gabarito: E

48. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/2011) Antes do início da


auditoria, a equipe deve programar o trabalho de forma objetiva e
eficaz. O programa de trabalho é um dos papéis utilizados como
ferramenta valiosa nessa função, no qual estão contidos os (as)
A) procedimentos de auditoria, a identificação dos auditores responsáveis
e os campos para referências, observações e data de execução dos
procedimentos.
B) fluxos, as normas, as políticas e os objetivos dos processos escolhidos
para serem auditados e a aprovação formal dos gestores responsáveis por
cada processo.

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C) nomes dos funcionários auditados com a identificação pessoal de cada


um ao lado dos procedimentos de auditoria executados e ordenados por
data de nascimento.
D) perguntas que serão realizadas durante as entrevistas de controles
internos e a metodologia utilizada durante a auditoria.
E) normas de auditoria aplicáveis ao trabalho a ser executado de acordo
com a programação anual.
Comentários:
A alternativa mais completa sobre o conteúdo do programa de
trabalho de auditoria é a de letra A. As demais contêm itens que não
fariam sentido em constarem do documento, como, por exemplo, a
aprovação formal dos gestores (B), os nomes dos funcionários (C), as
perguntas a serem aplicadas ao controle interno (D) e as normas de
auditoria aplicáveis (E).
Com essas inclusões, o programa de trabalho de auditoria perderia
sua característica de objetividade.
Gabarito: A

49. (STN/AFC/2001/ESAF) A realização de exames preliminares


pelo auditor, a respeito da natureza e característica das áreas,
operações, programas e dos recursos a serem auditados, tem por
finalidade:
A) Avaliar a capacidade e efetividade dos sistemas de controles internos
contábeis.
B) Verificar se os procedimentos asseguram o cumprimento das diretrizes
da administração.
C) Obter os elementos necessários ao planejamento dos trabalhos de
auditoria.
D) Coletar evidências para o objetivo primeiro da auditoria de buscar
irregularidades.
E) Constatar evidências da ocorrência de transações e eventos
subsequentes relevantes.
Comentários:
Como vimos, a realização dessas atividades preliminares permite ao
auditor planejar o trabalho de auditoria.
A alternativa A está incorreta, pois a avaliação da capacidade e da
efetividade dos sistemas de controles internos contábeis é efetuada em
momento posterior aos exames preliminares.
A alternativa B está incorreta, pois os procedimentos devem
assegurar o cumprimento dos objetivos da auditoria, e não das diretrizes
da administração.
A alternativa D está incorreta, pois o objetivo primeiro da auditoria
não é a busca de irregularidades, e sim emitir uma opinião sobre as
demonstrações contábeis.

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A alternativa E está incorreta, pois a constatação de evidências da


ocorrência de transações e eventos subsequentes relevantes é realizada
na fase de execução.
Gabarito: C

50. (ESAF/CGU/2006) Quando for realizada uma auditoria, pela


primeira vez, na entidade, ou quando as Demonstrações Contábeis
do exercício anterior tenham sido examinadas por outro auditor
independente, o planejamento da auditoria deve contemplar os
seguintes procedimentos, exceto:
A) a obtenção de evidências suficientes de que os saldos de abertura do
exercício não contenham representações errôneas ou inconsistentes que,
de alguma maneira, distorçam as Demonstrações Contábeis do exercício
atual.
B) o exame da adequação dos saldos de abertura do exercício anterior
com os saldos de encerramento do exercício atual.
C) a verificação se as práticas contábeis adotadas no atual exercício são
uniformes com as adotadas no exercício anterior.
D) a identificação de fatos relevantes que possam afetar as atividades da
entidade e sua situação patrimonial e financeira.
E) a identificação de relevantes eventos subsequentes ao exercício
anterior, revelados ou não-revelados.
Comentários:
A NBC TA 510 - Trabalhos Iniciais – Saldos Iniciais, dispõe que
Trabalho de auditoria inicial é um trabalho em que:
(a) as demonstrações contábeis do período anterior não foram
auditadas; ou
(b) as demonstrações contábeis do período anterior foram auditadas
por auditor independente antecessor.
Nesse caso, o auditor deve ler as demonstrações contábeis mais
recentes e o respectivo relatório do auditor independente antecessor, se
houver, para informações relevantes sobre saldos iniciais, incluindo
divulgações, e deve obter evidência de auditoria apropriada e suficiente
sobre se os saldos iniciais contêm distorções que afetam de forma
relevante as demonstrações contábeis do período corrente.
Para tanto, deve proceder ao exame da adequação dos saldos de
abertura do exercício atual com os saldos de encerramento do exercício
anterior.
Pois bem, a alternativa B afirma justamente o contrário, motivo
pelo qual é exceção aos procedimentos que devem ser realizados pelo
auditor.
Gabarito: B

51. (FCC/TCE-PI/2014) O planejamento da auditoria é a fase na


qual são fixadas as ações a serem executadas no trabalho de

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campo. Entre os principais conceitos sobre os quais está


fundamentada esta atividade figura a:
a) objetividade;
b) publicidade;
c) legalidade;
d) relevância;
e) impessoalidade.
Comentários:
O auditor independente trabalha com aspectos relevantes. Dessa
forma, a única alternativa plausível seria a letra D.
Cuidado para não confundir com os princípios éticos que devem ser
seguidos pelo auditor. Nesse caso, objetividade estaria correto.
O auditor deve ser impessoal e trabalhar dentro da legalidade,
obviamente, mas essas não são características do planejamento de
auditoria.
Por fim, o planejamento de auditoria é um documento reservado,
que no caso da auditoria independente só diz respeito ao próprio auditor.
Gabarito: D

52. (ESAF/SEFAZ-SP/2009) Sobre os temas ‘risco de auditoria’ e


‘relevância’, ́ correto afirmar que:
a) quanto menor for a relevância, maior será o risco;
b) quanto menor for o risco, menor será a relevância;
c) não existe relação entre risco e relevância;
d) quanto maior for a relevância, maior será o risco;
e) quanto maior for o risco, maior será a relevância.
Comentários:
Há duas maneiras de resolver esta questão. A primeira é
entendendo a relação entre risco de auditoria e relevância, que será
explicada a seguir.
Uma informação será relevante se sua omissão ou distorção puder
influenciar a decisão dos usuários dessa informação no contexto das
demonstrações contábeis como um todo. Deve-se ressaltar que o que é
relevante para uma empresa pode não ser para outra, já que vários
fatores serão utilizados pelo auditor, por meio do seu julgamento
profissional, para estabelecer um nível de relevância aceitável de modo a
permitir a detecção de distorções relevantes.
Há uma relação inversa entre o risco de auditoria e o nível
estabelecido de relevância, isto é, quanto maior for o risco de auditoria,
menor será o valor estabelecido como nível de relevância e vice-versa.
Explicando melhor, se o auditor julga um item como relevante, ele
aplicará mais testes para verificar sua conformidade. Executando mais
procedimentos de auditoria naquele item, isto é, dando mais atenção ao
item, a chance de o auditor não detectar uma distorção relevante diminui,
o que faz com que o risco de auditoria também diminua. Dessa forma,

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quanto maior for a relevância do item, menor será o risco de auditoria e


vice-versa. Assim, a única opção correta é a letra A.
Entretanto, mesmo que não soubesse a relação entre risco de
auditoria e relevância, o candidato poderia eliminar três assertivas (B, D
e E). Isso porque as três apresentam uma relação direta entre risco de
auditoria e relevância. Dessa forma, se uma estivesse correta as outras
também estariam. Deve-se ficar atento a questões como esta, pois as
próprias alternativas se anulam, ficando mais fácil de encontrar a
resposta correta.
Gabarito: A

53. (FCC/ICMS-SP/2013) Uma demonstrac̃o cont́bil apresenta


distorc̃es relevantes, quando o valor de distorções
A) corrigidas não foi divulgado nas notas explicativas e supera a
materialidade global estabelecida pelo auditor.
B) corrigidas, individualmente ou em conjunto, é maior que a
materialidade global estabelecida para o trabalho.
C) não corrigidas, individualmente, é menor que a materialidade global.
D) não corrigidas, individualmente ou em conjunto, é maior que a
materialidade global estabelecida para o trabalho.
E) não corrigidas, individualmente ou em conjunto, supera o valor de R$
10.000.000,00.
Comentários:
De acordo com o item 6 da NBC TA 200, “Em geral, as distorções,
inclusive as omissões, são consideradas relevantes se for razoável esperar
que, individual ou conjuntamente, elas influenciem as decisões
econômicas dos usuários tomadas com base nas demonstrações
contábeis.”
O conceito de materialidade é aplicado pelo auditor no
planejamento e na execução da auditoria, e na avaliação do efeito de
distorções identificadas sobre a auditoria e de distorções não
corrigidas, se houver, sobre as demonstrações contábeis.
Assim, podemos concluir que uma demonstracão contábil apresenta
distorcões relevantes, quando o valor de distorcões não corrigidas,
individualmente ou em conjunto, é maior que a materialidade global
estabelecida para o trabalho.
Gabarito: D

54. (ESAF/ARFB/2014) A determinac̃o de materialidade para


execuc̃o de testes:
A) não é um cálculo mecanico simples e envolve o exerćcio de
julgamento profissional. ́ afetado pelo entendimento que o auditor possui
sobre a entidade, atualizado durante a execucão dos procedimentos de
avaliacão de risco, e pela natureza e extensão de distorcões identificadas

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em auditorias anteriores e, dessa maneira, pelas expectativas do auditor


em relacão a distorcões no peŕodo corrente.
B) é um cálculo mecanico simples e envolve o exerćcio de julgamento
profissional. ́ afetado pelo entendimento que o auditor possui sobre a
entidade, atualizado durante a execucão dos procedimentos de avaliacão
de risco, e pela natureza e extensão de distorcões identificadas em
auditorias anteriores e, dessa maneira, pelas expectativas do auditor em
relacão a distorcões no peŕodo corrente.
C) não é um cálculo mecanico simples e envolve o exerćcio de
julgamento profissional. Não deve ser afetado pelo entendimento que o
auditor possui sobre a entidade, atualizado durante a execucão dos
procedimentos de avaliacão de risco, e pela natureza e extensão de
distorcões identificadas em auditorias anteriores e, dessa maneira, pelas
expectativas do auditor em relacão a distorcões no peŕodo corrente e
subsequentes.
D) é um cálculo mecanico simples e envolve o exerćcio de julgamento
profissional. Não deve ser afetado pelo entendimento que o auditor possui
sobre a entidade, atualizado durante a execucão dos procedimentos de
avaliacão de risco, e pela natureza e extensão de distorcões identificadas
em auditorias anteriores e, dessa maneira, pelas expectativas do auditor
em relacão a distorcões no peŕodo corrente.
E) não é um cálculo mecanico simples e envolve o exerćcio de
julgamento profissional. Não deve ser afetado pelo entendimento que o
auditor possui sobre a entidade, não deve ser atualizado durante a
execucão dos procedimentos de avaliacão de risco, e pela natureza e
extensão de distorcões identificadas em auditorias anteriores e, dessa
maneira, pelas expectativas do auditor em relacão a distorcões em
peŕodos subsequentes.
Comentários:
Segundo o disposto na NBC TA 320, “A determinacão de
materialidade para execucão de testes não é um cálculo mecanico simples
e envolve o exerćcio de julgamento profissional”.
́ afetado pelo entendimento que o auditor possui sobre a entidade,
atualizado durante a execucão dos procedimentos de avaliacão de risco, e
pela natureza e extensão de distorcões identificadas em auditorias
anteriores e, dessa maneira, pelas expectativas do auditor em relacão a
distorcões no peŕodo corrente.
Gabarito: A

55. (FCCTRT-6/2006) Analise as proposições:


I. A relevância deve ser considerada pelo auditor quando
determinar a natureza, a extensão e oportunidade dos
procedimentos de auditoria.

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II. Risco de auditoria é a possibilidade de o auditor obter, com a


amostragem, conclusões diferentes do que obteria se aplicasse o
teste à toda população de dados contábeis.
III. O planejamento da auditoria, quando incluir a designação de
equipe técnica, deve prever a orientação e supervisão do auditor,
que deve dividir com essa equipe a responsabilidade pelos
trabalhos executados.
É correto o que consta APENAS em
A) I
B) II
C) III
D) I e II
E) II e III
Comentários:
O item I está correto, pois a relevância, que significa a importância
relativa ou papel desempenhado por uma determinada questão, situação
ou unidade, existentes em um dado contexto, deve ser considerada pelo
auditor quando determinar a natureza, a extensão e oportunidade dos
procedimentos de auditoria, como veremos no próximo tópico.
O item II está incorreto, pois está definindo o risco de amostra
como sendo o risco de auditoria.
O item III está incorreta, pois o auditor não divide sua
responsabilidade com a equipe técnica. O responsável pela auditoria é o
sócio da firma de auditoria.
Gabarito: A

56. (Cesgranrio/Petrobrás/2011) Durante o processo de


planejamento da auditoria anual, a equipe de auditores deve
cumprir algumas etapas ou fases essenciais para que a auditoria
programada obtenha sucesso. Sendo assim, para que os trabalhos
de auditoria definidos para o ano sejam efetuados dentro do
período proposto, é imprescindível o cumprimento da fase de
A) avaliação dos riscos e controles do processo auditado.
B) classificação de cada processo auditado de acordo com o seu risco.
C) definição prévia do prazo para realização de cada trabalho.
D) definição da equipe de auditoria responsável para cada processo.
E) realização do mapeamento dos processos na organização.
Comentários:
O enunciado trata do período proposto para o cumprimento dos
trabalhos de auditoria previstos durante o ano. Avaliação de riscos (A e
B), definição da equipe (D) e mapeamento de processos (E) são
importantes na fase do planejamento, mas a única alternativa que
corresponde à resposta pedida é a de letra C, por citar a definição de
prazos para a realização de cada trabalho. Ora, se cada prazo for

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cumprido, nada mais natural do que os trabalhos de auditoria propostos


no ano, como um todo, obedeçam ao período previsto.
Gabarito: C

57. (ESAF/SUSEP/2010) – Com relação aos níveis de relevância


determinados em um processo de auditoria externa, é verdadeiro
afirmar que:
a) o processo de avaliação de relevância deve sempre considerar os níveis
de risco e as distorções identificadas, não sendo permitido considerar nos
limites eventuais distorções não identificadas ou projetadas;
b) o auditor, em nenhuma hipótese, pode estabelecer nível de relevância
abaixo dos determinados no planejamento;
c) não se devem considerar as avaliações de risco e relevância no seu
conjunto, sendo sempre avaliadas individualmente;
d) os níveis de relevância estabelecidos no planejamento devem ser
mantidos, independentemente dos fatores encontrados, durante a
realização dos trabalhos;
e) se a administração da entidade auditada negar-se a ajustar as
demonstrações contábeis e os procedimentos de auditoria adicionais, de
forma a não permitir concluir que o montante agregado das distorções
seja irrelevante, deve o auditor considerar os efeitos no seu parecer.
Comentários:
A alternativa A está errada, pois é permitido considerar nos limites
eventuais distorções não identificadas ou projetadas, como acontece, por
exemplo, em um processo de amostragem, no qual o auditor projeta,
para a população, a distorção encontrada na amostra.
O auditor pode alterar o nível de relevância estabelecido no
planejamento, uma vez que, como já vimos, este não é imutável. A partir
do seu julgamento profissional e dos resultados dos testes e
procedimentos aplicados, o auditor poderá definir outro nível de
relevância como mais apropriado àquela auditoria. Portanto, as opções B
e D estão incorretas.
A letra C também é falsa, pois risco e relevância são conceitos
interligados que devem ser avaliados em conjunto, conforme
verificaremos quando estudarmos riscos de auditoria.
Por fim, a alternativa E retrata, de forma correta, uma situação em que
o auditor deverá modificar sua opinião, o que será explicado mais
detalhadamente em outra aula.
Gabarito: E

58. (UFGPref. Caldas Novas-Contador2014) O planejamento do


trabalho da Auditoria Interna compreende os exames preliminares
das áreas, das atividades, dos produtos e dos processos, para
definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado. Esse
planejamento deve seguir as diretrizes estabelecidas pela

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A) norma de auditoria.
B) administração da entidade.
C) complexidade dos exames.
D) gestão corporativa.
Comentários:
Lembrem-se do que aprendemos na aula anterior, acerca do
principal objetivo da Auditoria Interna, que é auxiliar a administração da
entidade no cumprimento de seus objetivos.
Assim, nada mais natural que a Auditoria Interna, ao planejar a
realização de um trabalho de auditoria, siga as diretrizes estabelecidas
pela administração da entidade.
Gabarito: B

59. (UFGUFG-Contador2008) Na fase do planejamento de


auditoria devem ser considerados todos os fatores relevantes na
execução dos trabalhos. Um fator relevante dessa fase ́
representado
A) pelo conhecimento detalhado das práticas contábeis adotadas pela
entidade.
B) pela existência de fraudes e irregularidades.
C) pela possibilidade de devoluções, abatimentos de compras e
reclamações junto aos fornecedores.
D) pela adulteração de documentos, registros, demonstrações contábeis e
informações.
Comentários:
Na fase de planejamento, particularmente na definição da visão
geral do objeto, a equipe de auditoria busca o conhecimento e a
compreensão da empresa a ser fiscalizada, bem como do ambiente
organizacional em que está inserida. Em geral, é composta das seguintes
informações:
- descrição da empresa fiscalizada, com as características
necessárias à sua compreensão;
- legislação aplicável;
- objetivos institucionais da empresa fiscalizada, se for o caso;
- setores responsáveis, competências e atribuições;
- riscos e deficiências em controles internos.
Podemos definir essa análise preliminar como sendo o levantamento
de informações relevantes sobre a empresa auditada, para se adquirir o
conhecimento necessário à formulação das questões que serão
examinadas pela auditoria, o que, sem dúvida, irá incluir as práticas
contábeis adotadas pela entidade.
As demais alternativas apresentam informações que seriam
buscadas durante a execução propriamente dita.
Gabarito: A

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60. (CESGRANRIOCEFET-RJ2014) De acordo com as normas de


auditoria e com as boas pŕticas de mercado, o trabalho de
auditoria deve ser adequadamente planejado. Durante a fase de
planejamento, o auditor deve conhecer as operações da entidade
para tracar as principais diretrizes da auditoria a ser realizada.
Nesse sentido, um dos principais objetivos a ser atingido no
planejamento da auditoria ́:
A) emitir um parecer favorável sobre as demonstracões financeiras.
B) efetuar a circularização dos bancos.
C) determinar a natureza, amplitude, volume e data dos testes de
auditoria.
D) verificar os controles de segregacão de funcões.
E) realizar os testes de eficiência dos controles internos.
Comentários:
Como vimos na parte teórica da aula, o auditor deve desenvolver
o plano de auditoria, que deve incluir a descrição de:
(a) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos
planejados de avaliação de risco;
(b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de
auditoria planejados no nível de afirmação;
(c) outros procedimentos de auditoria planejados e necessários para
que o trabalho esteja em conformidade com as normas de auditoria.
Assim, podemos concluir que a determinação da natureza, da
amplitude, do volume e da data dos testes de auditoria é um dos
objetivos do planejamento de auditoria.
Resposta: C

61. (MSCONCURSOS/IF-MG/2013) Não ́ objetivo do


planejamento de auditoria:
A) buscar a coordenação do trabalho a ser efetuado por auditores
internos.
B) facilitar a supervisão dos serviços executados, especialmente quando
forem realizados por uma equipe de profissionais.
C) identificar os problemas potenciais da entidade.
D) estabelecer a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames a
serem efetuados, em consonância com as normas internas da entidade,
para a realização do trabalho.
Comentários:
As normas internas da entidade auditada não podem servir de
referência para a realização dos trabalhos do auditor, a não ser que a
questão tratasse da Auditoria Interna, o que não foi o caso.
Assim, podemos concluir que a alternativa que não apresenta
corretamente um objetivo do planejamento de auditoria é a letra D.
Gabarito: D

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62. (CESGRANRIO/PETROBRAS/2010) O documento de trabalho


que contém a relação dos procedimentos de auditoria que serão
executados, o responsável pela execução de cada procedimento e
uma coluna para inserção de referências e comentários é
denominado:
a) controle de trabalho;
b) programa de trabalho;
c) relatório de auditoria;
d) ponto de auditoria;
e) parecer conclusivo.
Comentários:
Segundo a NBC TI 01, o planejamento deve ser documentado e os
programas de trabalho formalmente preparados, detalhando-se o que for
necessário à compreensão dos procedimentos que serão aplicados,
em termos de natureza, oportunidade, extensão, equipe técnica e uso
de especialistas.
Já a NBC TA 300, que trata do Planejamento da Auditoria em
Demonstrações Contábeis, estabelece que a documentação do plano de
auditoria é o registro da natureza, época e extensão planejadas dos
procedimentos de avaliação de risco e dos procedimentos
adicionais de auditoria no nível da afirmação, em resposta aos riscos
avaliados.
Deve-se ressaltar que plano de auditoria é a denominação
utilizada pelo auditor independente e programa de trabalho, pelo
auditor interno, mas tratam da mesma peça de planejamento.
A alternativa A está incorreta, pois a norma não faz alusão a um
documento chamado controle de trabalho e, mesmo que fizesse, iria se
referir ao acompanhamento do trabalho executado pelo auditor.
Relatório de Auditoria (letra C) é o documento por meio do qual o
auditor emite sua opinião, ao final do trabalho. Ponto de auditoria (letra
D) é uma análise, realizada pelo auditor, de determinado ponto de
controle. Por fim, o documento parecer conclusivo (letra E) também se
refere à opinião do auditor (nomenclatura revogada pela NBC TA 700) e é
emitido ao final dos trabalhos.
Gabarito: B

63. (FEPESE/ISS-Floripa/2014) Analise as definições abaixo:


1. Risco de que um saldo inadequado de uma conta ño seja
detectado oportunamente. Mesmo que os controles internos sejam
eficientes h́ sempre a possibilidade de alguma falha humana.
2. Risco de que o auditor ño identifique uma distorc̃o relevante
existente. Mesmo tendo estabelecido de forma apropriada a
natureza, a ́poca e a extens̃o dos testes, h́ uma distorc̃o
relevante existente.

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3. Probabilidade de ocorrencia de anomalias, irregularidades ou


erros significativos, que depende da atividade desenvolvida e da
complexidade das operações. Depende tamb́m da competencia e
da integridade das estruturas de gest̃o.
Assinale a alternativa que identifica corretamente os tipos de
riscos de auditoria.
A) 1. Risco de deteccão 2. Risco inerente 3. Risco de controle
B) 1. Risco inerente 2. Risco de controle 3. Risco de deteccão
C) 1. Risco inerente 2. Risco de deteccão 3. Risco inerente
D) 1. Risco de controle 2. Risco de deteccão 3. Risco inerente
E) 1. Risco de controle 2. Risco inerente 3. Risco inerente
Comentários:
Questão direta sobre os tipos de risco de auditoria (inerente, de
controle e de detecção). De acordo com o que estudamos “em sala”,
podemos concluir que a sequência correta é a disposta na alternativa D:
1. Risco de controle 2. Risco de deteccão 3. Risco inerente.
Gabarito: D

64. (FCC/Sefaz-PE/2014) As demonstrações contábeis da


empresa Ferro Branco do Brasil S/A, relativas ao exercício de
2012, apresentaram distorções relevantes, e o auditor não
detectando emitiu um relatório contendo uma opinião inadequada.
Esta situação, de acordo com as normas de auditoria, caracteriza:
a) inadequação dos procedimentos de auditoria;
b) risco de auditoria;
c) despreparo do auditor;
d) inadequação da evidência de auditoria;
e) inadequação na elaboração dos papéis de trabalho.
Comentários:
Segundo a NBC TA 200, Risco de Auditoria é o risco de que o
auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as
demonstrações contábeis contiverem distorção relevante.
Gabarito: B

65. (FCC/TCE-RS/2014) O risco de que uma distorção relevante


que indique que as demonstrações contábeis estejam
apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes,
não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo
sistema de controle interno da entidade auditada, caracteriza o
risco de auditoria denominado:
a) de conluio;
b) assistemático;
c) de detecção;
d) inerente;
e) de controle.

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Comentários:
Questão literal da NBC TA 200. Segundo essa norma, Risco de
Controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma
afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e
que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras
distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente
pelo controle interno da entidade.
Gabarito: E

66. (FCC/TCE-RS/2014) Risco de auditoria é a possibilidade do


auditor expressar uma opinião inadequada pelo fato das
demonstrações contábeis apresentarem distorções relevantes. O
auditor deve executar procedimentos para que esse risco de
auditoria seja reduzido a um nível aceitavelmente baixo. Mesmo
com a adoção desses procedimentos, pode ocorrer a não
percepção de uma distorção relevante, fato que é denominado:
a) distorção não revelada;
b) risco de detecção;
c) falha procedimental;
d) evidência não correlacionada;
e) diagnóstico de risco.
Comentários:
Conforme definição constante da NBC TA 200, Risco de Detecção
é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o
risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma
distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em
conjunto com outras distorções.
Resposta: B

67. (CETRO/ISS-SP/2014) Analise os conceitos abaixo,


conforme a NBC TA 200, aprovada pela Resolução CFC no
1.203/2009.
I. Risco de Detecção é o risco de que os procedimentos
executados pelo Auditor para reduzir o risco de Auditoria a um
nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente
que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com
outras distorções.
II. Risco de Auditoria é o risco de que as demonstrações contábeis
contenham distorções relevantes antes da Auditoria.
III. Risco de Distorção Relevante é o risco de que o Auditor
expresse uma opinião de Auditoria equivocada quando as
demonstrações contábeis contiverem distorção relevante.
É correto o que se afirma em:
a) I, apenas;
b) I e II, apenas;

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c) I, II e III;
d) I e III, apenas;
e) III, apenas.
Comentários:
O item I traz a definição literal de risco de detecção apresentada
pela norma.
Os itens II e III inverteram os conceitos de RISCO DE AUDITORIA e
RISCO DE DISTORÇÃO RELEVANTE. Para que esses itens fossem
considerados corretos, bastaria substituir os conceitos.
Gabarito: A

68. (FUNDATEC/CAGE-RS/2014) A NBC TA 200 – Objetivos


gerais do auditor independente e a Condução de uma Auditoria em
Conformidade com Normas de Auditoria, estabelece que o risco de
distorção relevante é o risco de que as demonstrações contábeis
contenham distorção relevante antes da auditoria. Este consiste
em dois componentes, quais sejam:
a) Risco do negócio e risco de detecção;
b) Risco de detecção e risco de controle;
c) Risco de controle e risco inerente;
d) Risco inerente e risco de detecção;
e) Risco significativo e risco de controle.
Comentários:
Questão mais literal impossível! Segundo a NBC TA 200, o Risco de
Distorção Relevante é dividido em Risco de Controle e Risco Inerente.
Gabarito: C

69. (FGV/Hemocentro-SP/2013) Quanto ao risco e à relevância


em auditoria, analise as afirmativas a seguir.
I. Risco é a possibilidade de o auditor expressar uma opinião
tecnicamente inadequada sobre as demonstrações contábeis com
distorções relevantes.
II. O componente de risco de controle é a possibilidade de
ocorrência de erros ou irregularidades relevantes antes de
conhecer se a eficácia dos sistemas de controle, normalmente
relacionado com a atividade operacional da entidade.
III. Para determinar o risco de auditoria, o auditor deve avaliar o
ambiente de controle da entidade, compreendendo, por exemplo,
as políticas de pessoal e a segregação de funções.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta;
b) se somente a afirmativa II estiver correta;
c) se somente a afirmativa III estiver correta;
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas;
e) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

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Comentários:
O item I traz a definição literal de risco de auditoria, sem erros.
Já o item II troca os conceitos de risco inerente e risco de controle.
Dessa forma, para torná-lo correto, basta substituirmos a palavra controle
por inerente.
Por fim, o item III apresenta de forma adequada exemplos de
verificações que devem ser realizadas pelo auditor para determinar o
risco de auditoria.
Gabarito: E

70. (FCC/TCE-PI/2014) O planejamento da auditoria é a fase na


qual são fixadas as ações a serem executadas no trabalho de
campo. Entre os principais conceitos sobre os quais está
fundamentada esta atividade figura a:
a) objetividade;
b) publicidade;
c) legalidade;
d) relevância;
e) impessoalidade.
Comentários:
O auditor independente trabalha com aspectos relevantes. Dessa
forma, a única alternativa plausível seria a letra D.
Cuidado para não confundir com os princípios éticos que devem ser
seguidos pelo auditor. Nesse caso, objetividade estaria correto.
O auditor deve ser impessoal e trabalhar dentro da legalidade,
obviamente, mas essas não são características do planejamento de
auditoria.
Por fim, o planejamento de auditoria é um documento reservado,
que no caso da auditoria independente só diz respeito ao próprio auditor.
Gabarito: D

71. (FCC/TCE-AM/2013) As dificuldades próprias dos trabalhos


de auditoria têm como origem a natureza das informações
contábeis e dos procedimentos de auditoria, bem como a
necessidade da condução dos trabalhos em um período razoável.
Assim, a possibilidade do auditor expressar uma opinião
inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem
distorções relevantes, a exemplo da diferença entre valores,
recebe o nome de:
a) riscos de auditoria;
b) erro operacional;
c) distorção de conclusão;
d) erro relevante;
e) acidente de auditoria.
Comentários:

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A NBC TA 200 define Risco de Auditoria como sendo o “risco de


que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as
demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de
auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de
detecç̃o”. (Grifei)
Gabarito: A

72. (FCC/TCE SP/2013) Em auditoria, o denominado risco de


detecção:
a) independe da suficiência e adequação das evidências de auditoria
coletadas pelo auditor para emissão de seu relatório;
b) é uma função direta da eficácia dos controles internos da entidade que
está sendo auditada;
c) é invariável, qualquer que seja a atividade da entidade e as classes de
transações por ela praticadas;
d) existe independentemente da auditoria das demonstrações contábeis,
ou seja, é inerente à entidade;
e) está diretamente relacionado com a natureza, a época e a extensão
dos procedimentos de auditoria.
Comentários:
Risco de Detecção é o risco de o próprio auditor não executar os
procedimentos necessários de forma correta. Está diretamente
relacionado à natureza, época e extensão dos procedimentos que ele irá
planejar e executar.
A letra A está errada, pois depende sim das evidências coletadas
pelo auditor.
A alternativa B também está incorreta, pois não há essa relação
direta. Os controles internos guardam relação com o risco inerente e de
controle. Esses sim impactarão o nível de risco de detecção A SER ACEITO
pelo auditor.
A letra C está errada, pois o risco de detecção a ser aceito pelo
auditor irá variar dependendo do risco que ele entender que há em
determinada transação ou atividade da empresa auditada.
Por fim, a alternativa D está incorreta, pois esse Risco apresentado
é o Risco Inerente e não o de Detecção.
Gabarito: E

73. (FGV/ISS-Cuiabá/2016) O planejamento da auditoria deve


definir a estratégia do trabalho e desenvolver o plano de
auditoria. Sobre o planejamento da auditoria, assinale a
afirmativa correta.
(A) O planejamento é uma fase isolada, que termina com o início do
trabalho de auditoria.

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(B) A experiência anterior dos membros - chave da equipe de trabalho


com a entidade não influenciam a natureza e a extensão das atividades
de planejamento.
(C) A estratégia global e o plano de auditoria são de responsabilidade do
auditor e da administração da entidade auditada.
(D) A estratégia global deve definir o alcance, a época e a direção da
auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano.
(E) Uma vez iniciada a auditoria, devem permanecer inalterados a
estratégia global e o plano de auditoria.
Comentários:
De acordo com a NBC TA 300, em relação às atividades de
planejamento, o auditor deve estabelecer uma estratégia global de
auditoria que defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para
orientar o desenvolvimento do plano de auditoria.
Ao definir a estratégia global, o auditor deve:
(a) identificar as características do trabalho para definir o seu
alcance;
(b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar
a época da auditoria e as comunicações necessárias;
(c) considerar os fatores que, no julgamento profissional do auditor,
são significativos para orientar os esforços da equipe de trabalho;
(d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho
de auditoria;
(e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos
necessários para realizar o trabalho.
Gabarito: D

74. (FGV/ISS-Cuiabá/2016) Para fins das normas de auditoria,


os valores fixados pelo auditor, para reduzir a um nível baixo a
probabilidade de que as distorções não corrigidas e não
detectadas em conjunto excedam a materialidade para as
demonstrações contábeis como um todo, são denominados
(A) materialidade para execução da auditoria.
(B) objetividade para execução da auditoria.
(C) relevância para execução da auditoria.
(D) limites relacionados a empresas do mesmo setor.
(E) parâmetros das demonstrações contábeis
Comentários:
De acordo com a NBC TA 320, materialidade para execução da
auditoria significa o valor ou valores fixados pelo auditor, inferiores
ao considerado relevante para as demonstrações contábeis como um
todo, para reduzir a um nível baixo a probabilidade de que as distorções
não corrigidas e não detectadas em conjunto, excedam a materialidade
para as demonstrações contábeis como um todo.
Gabarito: A

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75. (CESGRANRIO/TRANSPETRO/2016) A natureza e a extensão


das atividades de planejamento de auditoria variam conforme o
porte e a complexidade da entidade auditada. Um fator a ser
considerado é que a fase do planejamento
(A) constitui um processo sem influência na determinação dos testes
substantivos.
(B) deve ser realizada antes da avaliação dos controles internos.
(C) se estende até a conclusão do trabalho de auditoria.
(D) corresponde a um processo que é concluído com o início dos
procedimentos da auditoria.
(E) tem foco primordial na avaliação de riscos.
Comentários:
Questão muito simples, pois deixamos bem claro no decorrer da
aula que, embora denominemos o planejamento como a “primeira fase”
da auditoria, devemos entender que se trata de atividade contínua, pois
ao longo do processo poderão surgir situações que obriguem a equipe a
alterar o que foi planejado, adaptando-se à nova realidade.
Ou seja, o planejamento se estende até a conclusão do trabalho de
auditoria.
Gabarito: C

76. (IADES/PCDF-Perito/2016) Com relação ao planejamento de


auditoria, entendido como a etapa inicial da auditoria, assinale a
alternativa correta.
(A) Esse planejamento consiste em uma fase isolada que começa e se
encerra antes de iniciada a execução da auditoria.
(B) A referida etapa envolve três fases distintas: a definição da estratégia
global; o desenvolvimento do plano de auditoria; e, a contratação da
equipe de auditoria.
(C) O detalhamento dos passos que o auditor deverá seguir, durante a
execução da auditoria, é feito na fase de desenvolvimento do plano de
auditoria.
(D) A estratégia global apresenta um nível de detalhamento maior que o
plano de auditoria.
(E) A determinação da natureza, da época e da extensão dos recursos
necessários para realizar o trabalho é de responsabilidade da
administração da entidade e não do auditor.
Comentários:
A – ERRADA. O planejamento de auditoria é uma atividade contínua
e mutável.
B – ERRADA. Em geral, duas fases: a definição da estratégia global
e o desenvolvimento do plano de auditoria.
C – CERTA.
D – ERRADA. É exatamente o contrário. O plano de auditoria

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apresenta um nível de detalhamento maior que a estratégia global.


E – ERRADA. É responsabilidade do auditor.
Gabarito: C

77. (CESGRANRIO/TRANSPETRO/2016) Um elemento que deve


ser considerado tanto no planejamento quanto na execução dos
procedimentos da auditoria é a materialidade, mas esta constitui
um elemento subjetivo, concebido a partir de julgamento
profissional. Para exercer esse julgamento, alguns referenciais
devem ser considerados. Há vários fatores que podem afetar a
identificação de um referencial para determinar a materialidade
para as demonstrações contábeis. O seguinte fator NÃO afeta tal
identificação:
(A) conclusões de trabalhos de auditoria anteriores.
(B) elementos das demonstrações contábeis.
(C) estrutura de financiamento da entidade.
(D) ambiente econômico em que atua.
(E) fase do ciclo de vida da entidade.
Comentários:
Questão literal, semelhante a uma questão de um concurso da FGV
em 2014 (CGE-MA).
De acordo com o disposto no item A3 da NBC TA 320, “os fatores
que podem afetar a identificacão de referencial apropriado incluem:
(a) os elementos das demonstrac̃es cont́beis (por
exemplo, ativo, passivo, patrimonio ĺquido, receita, despesa);
(b) se há itens que tendem a atrair a atencão dos usuários
das demonstracões contábeis da entidade espećfica (por
exemplo, com o objetivo de avaliar o desempenho das
operacões, os usuários tendem a focar sua atencão em lucro,
receita ou patrimonio ĺquido);
(c) a natureza da entidade, a fase do seu ciclo de vida, o
seu setor e o ambiente econômico em que atua;
(d) a estrutura societária da entidade e como ela ́
financiada (por exemplo, se a entidade é financiada somente
por d́vida em vez de capital próprio, os usuários dão mais
importância a informacões sobre os ativos, e processos que os
envolvam, do que nos resultados da entidade); e
(e) a volatilidade relativa do referencial.” (Grifamos)
Gabarito: A

Pessoal, chegamos ao final de nossa Aula 2. Seguem as questões que


comentamos no decorrer da aula, como de costume.

Abraços e bons estudos.

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QUESTÕES COMENTADAS DURANTE A AULA

1. (CESPESTF/2008) Sempre que novos fatos recomendarem, o


planejamento e os programas de trabalho devem ser revisados e
atualizados. Julgue CERTO ou ERRADO.

2. (CESPE/TCU/2007) Acerca das normas de auditoria do


Conselho Federal de Contabilidade (CFC), julgue o item
subsequente. Não é obrigatória a evidenciação de atualizações no
planejamento e nos programas de auditoria em papéis de trabalho
correspondentes. O auditor possui autonomia para modificar a
estrutura de acordo com o andamento dos trabalhos.

3. (CESPE/TCE-AC/2008) A elaborac̃o do trabalho de auditoria


deve ser planejado de forma a prever a natureza, a extens̃o e a
profundidade dos procedimentos que nele ser̃o empregados,
sendo dispenśveis os exames preliminares. Julgue CERTO ou
ERRADO.

4. (CESPE/SECONT-ES/2009) De modo a dar consistência ao


processo de auditoria, os critérios empregados para avaliação
devem ser fixos, independentemente da entidade auditada,
embora possam ser adaptados à realidade da cada caso na fase da
elaboração da visão geral da entidade auditada. Julgue CERTO ou
ERRADO.

5. (CESPE/FUB-DF/2013) Os procedimentos de auditoria s̃o


definidos no pŕprio programa. Nessa ocasião, descreve-se o que
deve ser feito e como devem ser realizados os exames. As
averiguac̃es e verificac̃es devem permitir que os auditores
formem uma opinĩo que fundamente sua manifestac̃o. Julgue
CERTO ou ERRADO.

6. (CESPE/UNIPAMPA/2009) O programa de auditoria deve ser


estruturado de forma que possa ser espećfico ou padronizado. O
programa espećfico ́ mais apropriado para atividades que ño se
alterem ao longo do tempo ou para situac̃es que contenham
dados e informac̃es similares. Julgue CERTO ou ERRADO.

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7. (CESPE/DPU/2016) A respeito do planejamento dos


trabalhos de auditoria governamental, da fraude e do erro, dos
testes, das técnicas e da amostragem estatística em auditoria,
julgue os próximos itens. No planejamento dos trabalhos de
auditoria a ser realizada na DPU, além da observância das normas
de auditoria, o auditor deve considerar as normas específicas
relativas ao objeto da auditoria, ainda que tais normas não sejam
consideradas na avaliação da materialidade de distorções
encontradas.

8. (CESPE/DPU/2016) A respeito do planejamento dos


trabalhos de auditoria governamental, da fraude e do erro, dos
testes, das técnicas e da amostragem estatística em auditoria,
julgue os próximos itens. No planejamento dos trabalhos de
auditoria a ser realizada na DPU, além da observância das normas
de auditoria, o auditor deve considerar as normas específicas
relativas ao objeto da auditoria, ainda que tais normas não sejam
consideradas na avaliação da materialidade de distorções
encontradas.

9. (CESPE/ANAC/2012) Em relação a instrumentos de


fiscalização, tipos, escopo e execução de auditorias, julgue o item
seguinte. O planejamento e a execução de uma auditoria devem
ser realizados com base no conceito de materialidade, a fim de
que se avaliem o efeito das distorções identificadas em relação às
demonstrações contábeis e à formação da opinião expressa no
relatório do auditor.

10. (CESPE/TCU/2015) O risco de auditoria ́ a possibilidade de


o auditor, por algum motivo alheio a sua vontade, vir a emitir uma
opinĩo tecnicamente inadequada sobre demonstrac̃es cont́beis
significativamente incorretas. Para fins de ańlise, o risco de
auditoria divide-se em três componentes: risco inerente, risco de
controle e risco de detecc̃o. Julgue CERTO ou ERRADO.

11. (FGV/ACI-Recife/2014) De acordo com a NBC TA 300, o


auditor, ao desenvolver o plano de auditoria, deve descrever:
A) a avaliação da conformidade com os requisitos éticos, inclusive
independencia, conforme exigido pela NBC TA 220.
B) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de
auditoria planejados no ńvel de afirmacão, conforme previsto na NBC TA
330.
C) os procedimentos para entendimento dos termos do trabalho,
conforme exigido pela NBC TA 210.

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D) os processos para auxiliar o auditor a identificar e resolver


tempestivamente problemas potenciais.
E) as medidas para facilitar a direcão e a supervisão dos membros da
equipe de trabalho e a revisão do seu trabalho.

12. (FGV/ISS-Recife/2014) Nas atividades de planejamento da


auditoria, deve-se estabelecer uma estrat́gia global que defina
seu alcance, sua ́poca e sua direc̃o, a fim de orientar o
desenvolvimento do plano de auditoria. Os procedimentos a serem
adotados est̃o listados a seguir, ̀ excec̃o de um. Assinale-o.
A) Identificar as caracteŕsticas do trabalho para definir o seu alcance.
B) Definir os objetivos do relatório do trabalho, de forma a planejar a
época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas.
C) Considerar, para orientar os esforcos da equipe do trabalho, os fatores
que, no julgamento profissional do auditor, são irrelevantes.
D) Considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de
auditoria.
E) Determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários
para realizar o trabalho.

13. (FGV/ISS-Recife/2014) Um planejamento adequado ́


benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis. A esse
respeito, analise as afirmativas a seguir.
I. Permite que o auditor dedique atenção apropriada ̀s áreas
importantes da auditoria.
II. Permite que o auditor identifique e resolva problemas
potenciais tempestivamente.
III. Permite que o auditor organize adequadamente o trabalho
para que a auditoria seja realizada de forma eficaz e eficiente.
IV. Permite que o auditor selecione os membros da equipe de
trabalho com ńveis apropriados de capacidade e competência
para responderem ̀s evidências esperadas e aloque
apropriadamente os recursos.
Assinale:
A) se somente as afirmativas I, II e IV estiverem corretas.
B) se somente as afirmativas I, II e III estiverem corretas.
C) se somente as afirmativas II, III e IV estiverem corretas.
D) se somente as afirmativas I, III e IV estiverem corretas.
E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

14. (FGV/INEA-RJ/2013) O objetivo de auditoria de “padronizar


os procedimentos de auditoria dos profissionais de uma mesma
organização” refere-se:
A) ao papel de trabalho.
B) ao teste de procedimentos.

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C) ao programa de auditoria.
D) ̀ interpretacão de informacões auditadas.
E) ao procedimento de auditoria em áreas espećficas.

15. (FGV/Sefaz-RJ/2011-Adaptada) O planejamento na


auditoria é dinâmico, ou seja, uma vez elaborado, deve ser
revisado sempre que surgirem novas circunstâncias ou os
resultados apontarem para uma direção diferente da leitura feita
inicialmente. Nesse sentido, o planejamento deverá ser revisto,
por exemplo, quando os testes substantivos revelarem uma
quantidade de erros superior àquela prevista quando do
levantamento do controle interno. Quando da auditoria pela
primeira vez, alguns cuidados especiais de planejamento devem
ser observados, tais como os listados a seguir, À EXCEÇÃO DE UM.
Assinale-o.
a) Leitura dos relatórios de auditoria anteriores (como mecanismo de
“conhecimento” da auditada).
b) Uniformidade de critérios contábeis (uma vez que pode ter havido
alterações de um exercício para o outro, tais como mudança no método
de avaliação de estoques, uso de reavaliação, mudança no critério de
tributação – lucro presumido para real, por exemplo).
c) Valor da cotação da ação investida na bolsa de valores, se
companhia aberta.
d) Identificação de relevantes eventos subsequentes ocorridos após a
data-base do exercício, revelados ou não.
e) Levantamento das principais alterações ocorridas no sistema de
controle interno.

16. (FGV/ISS-Cuiab́/2014) Sobre a materialidade no contexto


de auditoria, assinale a afirmativa correta.
A) Os julgamentos sobre materialidade são afetados por um fator entre a
magnitude ou a natureza das distorcões.
B) O julgamento sobre relevância deve considerar o posśvel efeito de
distorcões sobre usuários individuais.
C) A determinacão de materialidade pelo auditor não deve ser afetada por
suas percepcões pessoais.
D) As circunstâncias relacionadas a algumas distorcões podem levar o
auditor a avaliá-las como relevantes, mesmo que estejam abaixo do
limite de materialidade.
E) A materialidade não pode ser modificada no decorrer da auditoria.

17. (FGV/ISS-Recife/2014) A respeito da materialidade, assinale


a afirmativa incorreta.
A) A determinacão de materialidade pelo auditor é uma questão de
apuracão cient́fica e é afetada pela percepcão do auditor das

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necessidades de informacões financeiras dos usuários das demonstracões


contábeis.
B) O conceito de materialidade é aplicado pelo auditor no planejamento e
na execucão da auditoria, bem como na avaliacão do efeito de distorcões
identificadas na auditoria e de distorcões não corrigidas, se houver, sobre
as demonstracões contábeis.
C) Ao planejar a auditoria, o auditor exerce julgamento sobre a
magnitude das distorcões que são consideradas relevantes para
determinar a natureza, a época e a extensão de procedimentos adicionais
de auditoria.
D) A materialidade determinada no planejamento da auditoria não
estabelece necessariamente um valor abaixo do qual as distorcões não
corrigidas, individualmente ou em conjunto, serão sempre avaliadas como
não relevantes.
E) Ao estabelecer a estratégia global de auditoria, o auditor deve
determinar a materialidade para as demonstracões contábeis como um
todo.

18. (FGV/CGE-MA/2014) O auditor, ao realizar uma auditoria,


exerce julgamento sobre a magnitude das distorc̃es que s̃o
consideradas relevantes. Esses julgamentos fornecem a base
para:
A) determinar a natureza, a época e a extensão de procedimentos de
avaliacão de risco.
B) identificar e avaliar os riscos de distorcão irrelevante.
C) determinar a natureza, a época e a extensão de procedimentos
operacionais de relevancia.
D) tomar decisões economicas razoáveis com base nas informacões das
demonstracões contábeis.
E) entender que as demonstracões contábeis são elaboradas,
apresentadas e auditadas considerando ńveis de materialidade.

19. (FGV/CGE-MA/2014) A determinac̃o da materialidade para


o planejamento envolve o exerćcio de julgamento profissional.
Aplica-se frequentemente uma porcentagem a um referencial
selecionado como ponto de partida para determinar a
materialidade para as demonstrac̃es cont́beis como um todo. Os
fatores que podem afetar a identificac̃o de referencial apropriado
incluem:
A) os elementos das notas explicativas.
B) os itens que tendem a inibir a atencão dos usuários das demonstracões
contábeis da entidade espećfica.
C) a natureza da entidade, a fase do seu ciclo de vida, o seu setor e o
ambiente econômico em que atua.
D) a estrutura societária da entidade e como ela é determinada.

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E) a volatilidade relativa do capital.

20. (FGV/AL-BA-Auditoria/2014) A natureza, a época e a


extensão dos procedimentos de auditoria a serem realizados pelos
membros da equipe de trabalho são elementos que fazem parte
a) do processo de auditoria.
b) da estratégia global de auditoria.
c) da gestão da auditoria.
d) da avaliação preliminar da auditoria.
e) do plano da auditoria.

21. (FGV/SEFAZ-RJ/2009) Assinale a alternativa que não


compreenda um objetivo do planejamento de auditoria.
a) Propiciar a coordenação do trabalho a ser efetuado por outros
auditores independentes e especialistas.
b) Propiciar o cumprimento dos serviços contratados com a entidade
dentro dos prazos e compromissos previamente estabelecidos.
c) Assegurar que as áreas importantes da entidade e os valores
relevantes contidos em suas demonstrações contábeis recebam a atenção
requerida.
d) Estabelecer a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames a
serem efetuados, em consonância com os termos constantes na sua
proposta de serviços para a realização do trabalho.
e) Obter conhecimento das atividades da entidade, para identificar
eventos e transações irrelevantes que afetem as demonstrações
contábeis.

22. (FGV/SEFAZ-RJ/2010) Nas atividades de planejamento o


auditor deve estabelecer uma estratégia global definindo o
alcance, a época e a direção para o desenvolvimento do plano de
auditoria. A respeito do planejamento da auditoria, assinale a
afirmativa incorreta.
a) O auditor deve identificar as características do trabalho para definir o
seu alcance, bem como definir os objetivos do relatório do trabalho de
forma a planejar a época da auditoria e a natureza das comunicações
requeridas.
b) O auditor deve considerar os fatores que no seu julgamento
profissional são significativos para orientar os esforços da equipe do
trabalho e determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos
necessários para realizar o trabalho.
c) O auditor deve considerar os resultados das atividades preliminares do
trabalho de auditoria e, quando for o caso, a relevância do conhecimento
obtido em outros trabalhos.

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d) O auditor deve desenvolver o plano de auditoria e nele deve incluir a


descrição da natureza, a época e a extensão dos procedimentos
planejados de avaliação de risco.
e) O auditor deve atualizar e alterar a estratégia global e o plano de
auditoria, para definir o tipo de técnica e os procedimentos aplicáveis na
revisão do seu trabalho.

23. (FGV/SEFAZ-RJ/2010) Com relação ao planejamento e


execução da auditoria de demonstrações contábeis, analise as
afirmativas a seguir.
I. O auditor deve adotar julgamento profissional quanto à
natureza, à época e à extensão dos procedimentos aplicados para
o cumprimento das exigências das normas e a coleta de
evidências.
II. O auditor deve avaliar se foi obtida evidência de auditoria
suficiente e apropriada e se algo mais precisa ser feito para que
sejam cumpridos os objetivos das normas e, com isso, os
objetivos gerais do auditor.
III. O auditor deve extrair conclusões baseadas nas evidências
obtidas, por exemplo, pela avaliação da razoabilidade das
estimativas feitas pela administração na elaboração das
demonstrações contábeis.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

24. (FGV/SEAD-AP/2010) O auditor deve definir uma estratégia


global que defina o alcance, a época e a direção do seu trabalho e
oriente o desenvolvimento do plano de auditoria. Ao estabelecer
essa estratégia global, o auditor deve adotar os procedimentos
apresentados a seguir, à exceção de um. Assinale-o.
a) Identificar as características do trabalho para definir o seu alcance.
b) Definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a
época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas.
c) Considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são
significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho.
d) Considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de
auditoria, sendo indispensável o conhecimento dos outros trabalhos
realizados pelo sócio do trabalho para a entidade.
e) Determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários
para realizar o trabalho.

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25. (FGV/SEAD-AP/2010) A respeito do plano de auditoria


assinale a afirmativa incorreta.
a) é mais detalhado que a estratégia global de auditoria visto que inclui a
natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem
realizados pelos membros da equipe de trabalho.
b) trata dos diversos temas identificados na estratégia global, levando-se
em conta a necessidade de atingir os objetivos da auditoria por meio do
uso eficiente dos recursos do auditor.
c) deve incluir a descrição da natureza, a época e a extensão dos
procedimentos planejados de avaliação de risco.
d) deve ser atualizado e alterado sempre que necessário no curso da
auditoria.
e) deve ser desenvolvido para que o planejamento da auditoria seja
elaborado.

26. (FCC/TCE-GO/2014) Nas atividades de planejamento de


auditoria independente, deve o auditor estabelecer uma estratégia
global que defina o alcance, a época e a direção da auditoria.
Assim, ao definir a estratégia global, deve o auditor, entre outros,
nos termos da NBC TA 300:
I. elaborar o plano de auditoria, para definir o tipo de técnica e os
procedimentos aplicáveis na revisão de seu trabalho.
II. definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a
época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas.
III. identificar as características do trabalho para definir o seu alcance.
IV. considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são
significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho.
V. determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários
para realizar o trabalho. Está correto o que consta APENAS em:
A) I e III
B) I, II e III
C) IV e V
D) III, IV e V
E) II, III, IV e V

27. (FCC/Sefaz-PE/2014) A empresa BDA do Brasil S/A admitiu,


em seu quadro de pessoal, um auditor interno, para preparação e
planejamento das auditorias a serem realizadas na empresa. Entre
outros, são considerados fatores relevantes no planejamento dos
trabalhos de auditoria interna:
I. o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de
gestão de riscos da entidade;
II. o conhecimento do resultado e das providências tomadas em
relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados;
III. o conhecimento detalhado das transações efetuadas pela

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empresa em exercícios anteriores;


IV. o levantamento dos ativos e passivos da empresa relativo ao
exercício anterior;
V. o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos
sistemas contábil e de controles internos e seu grau de
confiabilidade da entidade.
Está correto o que consta APENAS em:
a) II e IV;
b) I, II e V;
c) II, III e V;
d) I, IV e V;
e) I e IV.

28. (FCC/TRT-13/2014) A execução dos trabalhos de auditoria é


dividida em fases. O conhecimento detalhado da política e dos
instrumentos de gestão de riscos do ente auditado é elemento que
deve ser verificado na fase de:
a) testes de auditoria;
b) conclusão dos trabalhos de auditoria;
c) planejamento de auditoria;
d) triagem de achados de auditoria;
e) avaliação de resultados de auditoria.

29. (FCC/ASLEPE/2014) Em relação ao Planejamento de


Auditoria, considere.
I - No início dos seus trabalhos, o auditor deve considerar se
existe uniformidade nas práticas contábeis adotadas pela
entidade.
II - Na determinação dos fatos relevantes que serão examinados,
não cabe ao auditor determinar a partir de que valor estes fatos
serão considerados.
III - O Planejamento da Auditoria é um processo que se inicia logo
após a contratação dos serviços.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) I e III
b) III
c) II e III
d) I
e) II

30. (FCC/METRÔ-SP/2014) A auditoria interna pode ser


exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou
externo, e de direito privado, incluindo, dessa forma, o Metrô, e
compreende, dentre outros, o gerenciamento de riscos. A

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avaliação dos riscos de auditoria, seja pelo volume ou


complexidade das transações e operações, deve ser feita:
a) na fase de planejamento dos trabalhos;
b) na consolidação dos achados de auditoria;
c) no relatório parcial de irregularidades;
d) na fase de implantação da auditoria eletrônica de dados;
e) na consolidação dos papéis de trabalho.

31. (FUNDATEC/CAGE-RS/2014) A Resolução CFC nº


1.211/2009, que aprovou a NBC TA 300 – Planejamento de
Auditoria de Demonstrações Contábeis apresenta os seguintes
requisitos:
1. envolvimento de membros-chave da equipe de trabalho;
2. atividades preliminares do trabalho de auditoria;
3. atividades de planejamento;
4. documentação.
Assinale a alternativa que representa uma das “atividades
preliminares do trabalho de auditoria”.
a) Analisar a uniformidade dos procedimentos contábeis.
b) Determinar a natureza, a época e a extensão de procedimentos de
auditoria.
c) Determinar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de
avaliação de risco.
d) Identificar e avaliar os riscos de distorções relevantes.
e) Avaliar a conformidade com os requisitos éticos, inclusive
independência.

32. (ESAF/CVM/2010) A respeito de planejamento na realização


de auditorias é correto afirmar:
a) é a fase inicial dos trabalhos e deve ser concluída antes que as equipes
específicas e/ou especializadas iniciem suas avaliações;
b) constitui-se nos trabalhos iniciais de coleta de informações a respeito
da entidade a ser auditada e dos mecanismos de controle existentes;
c) não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e
iterativo, que muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a
conclusão da auditoria anterior, continuando até a conclusão do trabalho
de auditoria atual.
d) é a fase em que participa, além da equipe de auditoria, toda a área de
gestão e governança da entidade, em especial, a área responsável pela
elaboração das demonstrações contábeis;
e) consiste em definir as estratégias gerais e o plano de trabalho antes do
início de qualquer atividade de avaliação e revisão das demonstrações.

33. (FCC/SEFAZ-SP/2010) NÃO é objetivo de um programa de


auditoria:

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a) traçar o roteiro de execução de um ponto de auditoria;


b) conduzir o auditor na aplicação dos procedimentos técnicos de
auditoria;
c) propiciar o controle e progresso a ser alcançado no decorrer da
execução das tarefas de auditoria;
d) evitar que alguma tarefa de auditoria deixe de ser executada;
e) estimar o tempo necessário para realização da auditoria.

34. (FCC/TCE-PR/2011) A fase da auditoria em que se determina


o momento da realização de cada uma das tarefas é chamada de:
a) planejamento;
b) análise de risco;
c) estudo de caso;
d) evidenciação;
e) seleção de programa de trabalho.

35. (CESPE/TCE-TO/2009) A auditoria interna é exercida nas


pessoas jurídicas em geral, públicas ou privadas, nacionais ou
estrangeiras. Vários aspectos são peculiares e relevantes no
planejamento dos trabalhos, como:
a) a impossibilidade de contar com outros especialistas;
b) a necessidade de documentar o planejamento e explicar em detalhes
os procedimentos a serem aplicados;
c) a possibilidade de desconhecimento das políticas e estratégias da
entidade;
d) a necessidade de neutralizar as expectativas da administração;
e) a conveniência de não modificar os programas de trabalho.

36. (FCC/Pref. Jaboatão/2006) O planejamento completo da


auditoria externa engloba
A) o período em que a empresa será auditada e as informações obtidas
após o fechamento do contrato ou a aceitação da proposta.
B) o momento em que as auditorias serão realizadas até o término do
trabalho, compreendendo da data da assinatura do contrato até o
encerramento dos trabalhos na empresa.
C) desde a fase de avaliação para a contratação dos serviços, no primeiro
contato com o cliente, envolvendo todo o processo de auditoria, até a
finalização dos trabalhos e emissão do parecer.
D) a fase preliminar da auditoria após a assinatura do contrato, onde são
definidos os procedimentos a serem aplicados, as horas a serem aplicadas
ao trabalho e as pessoas a serem utilizadas.
E) somente os procedimentos a serem realizados para confirmação das
demonstrações contábeis, bem como o parecer a ser emitido.

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37. (FCC/MPE-PE/2006) O auditor independente, ao planejar a


auditoria, deve considerar, enquanto informações e condições:
A) É dispensável o conhecimento do sistema contábil quando a entidade
possuir sistema de controle interno eficiente.
B) A obsolescência de estoques e imobilizações não é base para identificar
riscos que possam afetar a continuidade operacional da entidade.
C) A alteração das práticas contábeis não pode determinar modificações
na comparabilidade das Demonstrações Contábeis.
D) Políticas monetária, fiscal, cambial e tarifas para importação e
exportação.
E) A complexidade das transações de uma entidade não é fator relevante
para determinar o grau de dificuldade da auditoria.

38. (FCC/TCE-PI/2005) Revisados e atualizados, sempre que as


circunstâncias o exigirem, os programas de trabalho da auditoria
devem ser formalmente preparados e estruturados, de forma a
servirem como
A) guia de execução dos trabalhos, apenas.
B) guia e meio de controle de execução dos trabalhos.
C) meio de controle da execução dos trabalhos, apenas.
D) planejamento documentado da auditoria.
E) planejamento formalizado da auditoria.

39. (FCCSEFAZ-BA/AFRE/2004) Os programas de trabalho,


segundo as normas de auditoria, além de revisados e atualizados
quando necessário, devem ser estruturados de forma a servir, em
relação à sua própria execução, como
A) corpo de indicadores.
B) questionário.
C) guia e meio de controle.
D) índice das etapas a serem cumpridas.
E) índice dos testes a serem aplicados.

40. (ESAFCGU/2006) Como objetivo do Planejamento da


Auditoria não se pode incluir:
a) obter conhecimento das atividades da entidade, para identificar
eventos e transações relevantes que afetem as Demonstrações Contábeis.
b) propiciar o cumprimento dos serviços contratados com a entidade
dentro dos prazos e compromissos previamente estabelecidos.
c) assegurar que as áreas importantes da entidade e os valores
relevantes contidos em suas demonstrações contábeis recebam a atenção
requerida.
d) identificar meios para aumento dos lucros da entidade.
e) identificar a legislação aplicável à entidade.

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41. (ESAFTCE-GO/2007) Todas as opções abaixo são


importantes recomendações acerca do planejamento da auditoria,
exceto uma. Aponte a única opção falsa.
a) O planejamento e os programas de trabalho não devem ser revisados
mesmo que novos fatos o recomendarem.
b) O programa de auditoria deve ser detalhado de forma a servir como
guia e meio de controle do progresso dos trabalhos.
c) O planejamento pressupõe adequado nível de conhecimento sobre o
ramo de atividade, negócios e práticas operacionais da entidade.
d) O auditor deve documentar seu planejamento geral e preparar
programa de trabalho por escrito, detalhando o que for necessário à
compreensão dos procedimentos que serão aplicados.
e) O planejamento da auditoria, quando incluir a designação de equipe
técnica, deve prever a orientação e supervisão do auditor, que assumirá
total responsabilidade pelos trabalhos executados.

42. (CESGRANRIO/Petrobrás/2010) Em uma organização, a


implantação do processo de auditoria deve ser dividida em etapas,
que devem ser cumpridas para que se alcancem todos os objetivos
propostos com a execução desse processo. A primeira etapa do
processo de auditoria deve ser o
(A) controle de testes.
(B) controle dos resultados.
(C) orçamento.
(D) planejamento.
(E) monitoramento.

43. (FCC/SEFAZ-SP/2006) Analise as proposições a seguir,


relativas ao planejamento dos trabalhos de auditoria:
I. Pressupõe adequado nível de conhecimento sobre o ramo de
atividade, negócios e práticas operacionais da entidade.
II. Deve considerar a natureza, a oportunidade e a extensão dos
procedimentos a serem aplicados na entidade.
III. Quando incluir a designação de equipe técnica, esta dividirá a
responsabilidade pelos trabalhos a serem executados com o
auditor.
IV. Uma vez estabelecidos, os programas de trabalho são
imutáveis, a menos que a administração da entidade concorde
com sua revisão e atualização.
Está correto o que se afirma APENAS em
A I e II.
B I, II e III.
C II e III.
D II e IV.
E III e IV.

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44. (ESAF/ENAP/2006) No processo de planejamento de


auditoria, pode-se afirmar que o auditor não deve
A) avaliar o nível geral da atividade econômica na área em que a empresa
esteja atuando e os fatores econômicos que podem afetar o seu negócio.
B) ter conhecimento prévio das informações que a entidade tenha que
prestar ou informar a terceiros.
C) conhecer as modalidades de inventários físicos e financeiros e a
periodicidade que são realizados.
D) analisar as formas de relacionamentos com empresas coligadas e
controladas ou a existência de outras partes relacionadas.
E) restringir as avaliações e os testes a serem aplicados à quantidade de
horas planejadas ou contratadas.

45. (ESAF/CGU/2006) Caracterizam-se como objetivos do


Planejamento da Auditoria, exceto:
A) propor alterações na estrutura da entidade auditada.
B) definir a forma de divisão de tarefas entre os membros da equipe de
auditoria.
C) estimar os prazos necessários para a realização dos trabalhos.
D) identificar os problemas potenciais da entidade.
E) identificar a legislação e os normativos aplicáveis à entidade.

46. (ESAF/CGU/2004) Em relação ao planejamento da auditoria:


I. O auditor deve planejar seu trabalho consoante a Normas
Profissionais de Auditor Independente e de acordo com os prazos
e demais compromissos contratualmente assumidos com a
entidade.
II. O planejamento da auditoria, quando incluir a designação de
equipe técnica, deve prever a orientação e supervisão do auditor,
que assumirá responsabilidades sobre a parte dos trabalhos por
ele executados.
III. Os programas de trabalho devem ser detalhados de forma a
servir como guia e meio de controle de sua execução.
Com relação às sentenças acima, podemos afirmar que:
A) I. verdadeira. II falsa. III. falsa.
B) I. falsa. II verdadeira. III. falsa.
C) I. verdadeira. II verdadeira. III. verdadeira.
D) I. falsa. II falsa. III. falsa.
E) I. verdadeira. II falsa. III. verdadeira.

47. (ESAF/AFRFB/2003) Entre as assertivas a seguir, indique a


opção que não representa uma consideração relevante a ser feita
no planejamento do trabalho da auditoria externa.

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A) O conhecimento detalhado das práticas contábeis adotadas pela


entidade e as alterações procedidas em relação ao exercício anterior.
B) O conhecimento detalhado do sistema contábil e de controles internos
da entidade e seu grau de confiabilidade.
C) A natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria a
serem aplicados no trabalho.
D) O uso dos trabalhos de outros auditores independentes, especialistas e
auditores internos.
E) O conhecimento das práticas contábeis adotadas pelos fornecedores e
clientes da empresa auditada e as alterações procedidas.

48. (Cesgranrio/Petrobrás/2011) Antes do início da auditoria, a


equipe deve programar o trabalho de forma objetiva e eficaz. O
programa de trabalho é um dos papéis utilizados como ferramenta
valiosa nessa função, no qual estão contidos os (as)
A) procedimentos de auditoria, a identificação dos auditores responsáveis
e os campos para referências, observações e data de execução dos
procedimentos.
B) fluxos, as normas, as políticas e os objetivos dos processos escolhidos
para serem auditados e a aprovação formal dos gestores responsáveis por
cada processo.
C) nomes dos funcionários auditados com a identificação pessoal de cada
um ao lado dos procedimentos de auditoria executados e ordenados por
data de nascimento.
D) perguntas que serão realizadas durante as entrevistas de controles
internos e a metodologia utilizada durante a auditoria.
E) normas de auditoria aplicáveis ao trabalho a ser executado de acordo
com a programação anual.

49. (ESAF/STN/2001) A realização de exames preliminares pelo


auditor, a respeito da natureza e característica das áreas,
operações, programas e dos recursos a serem auditados, tem por
finalidade:
A) Avaliar a capacidade e efetividade dos sistemas de controles internos
contábeis.
B) Verificar se os procedimentos asseguram o cumprimento das diretrizes
da administração.
C) Obter os elementos necessários ao planejamento dos trabalhos de
auditoria.
D) Coletar evidências para o objetivo primeiro da auditoria de buscar
irregularidades.
E) Constatar evidências da ocorrência de transações e eventos
subsequentes relevantes.

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50. (ESAF/CGU/2006) Quando for realizada uma auditoria, pela


primeira vez, na entidade, ou quando as Demonstrações Contábeis
do exercício anterior tenham sido examinadas por outro auditor
independente, o planejamento da auditoria deve contemplar os
seguintes procedimentos, exceto:
A) a obtenção de evidências suficientes de que os saldos de abertura do
exercício não contenham representações errôneas ou inconsistentes que,
de alguma maneira, distorçam as Demonstrações Contábeis do exercício
atual.
B) o exame da adequação dos saldos de abertura do exercício anterior
com os saldos de encerramento do exercício atual.
C) a verificação se as práticas contábeis adotadas no atual exercício são
uniformes com as adotadas no exercício anterior.
D) a identificação de fatos relevantes que possam afetar as atividades da
entidade e sua situação patrimonial e financeira.
E) a identificação de relevantes eventos subsequentes ao exercício
anterior, revelados ou não-revelados.

51. (FCC/TCE-PI/2014) O planejamento da auditoria é a fase na


qual são fixadas as ações a serem executadas no trabalho de
campo. Entre os principais conceitos sobre os quais está
fundamentada esta atividade figura a:
a) objetividade;
b) publicidade;
c) legalidade;
d) relevância;
e) impessoalidade.

52. (ESAF/SEFAZ-SP/2009) Sobre os temas ‘risco de auditoria’ e


‘relevância’, ́ correto afirmar que:
a) quanto menor for a relevância, maior será o risco;
b) quanto menor for o risco, menor será a relevância;
c) não existe relação entre risco e relevância;
d) quanto maior for a relevância, maior será o risco;
e) quanto maior for o risco, maior será a relevância.

53. (FCC/ICMS-SP/2013) Uma demonstrac̃o cont́bil apresenta


distorc̃es relevantes, quando o valor de distorções
A) corrigidas não foi divulgado nas notas explicativas e supera a
materialidade global estabelecida pelo auditor.
B) corrigidas, individualmente ou em conjunto, é maior que a
materialidade global estabelecida para o trabalho.
C) não corrigidas, individualmente, é menor que a materialidade global.
D) não corrigidas, individualmente ou em conjunto, é maior que a
materialidade global estabelecida para o trabalho.

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E) não corrigidas, individualmente ou em conjunto, supera o valor de R$


10.000.000,00.

54. (ESAF/RFB/2014) A determinac̃o de materialidade para


execuc̃o de testes:
A) não é um cálculo mecanico simples e envolve o exerćcio de
julgamento profissional. ́ afetado pelo entendimento que o auditor possui
sobre a entidade, atualizado durante a execucão dos procedimentos de
avaliacão de risco, e pela natureza e extensão de distorcões identificadas
em auditorias anteriores e, dessa maneira, pelas expectativas do auditor
em relacão a distorcões no peŕodo corrente.
B) é um cálculo mecanico simples e envolve o exerćcio de julgamento
profissional. ́ afetado pelo entendimento que o auditor possui sobre a
entidade, atualizado durante a execucão dos procedimentos de avaliacão
de risco, e pela natureza e extensão de distorcões identificadas em
auditorias anteriores e, dessa maneira, pelas expectativas do auditor em
relacão a distorcões no peŕodo corrente.
C) não é um cálculo mecanico simples e envolve o exerćcio de
julgamento profissional. Não deve ser afetado pelo entendimento que o
auditor possui sobre a entidade, atualizado durante a execucão dos
procedimentos de avaliacão de risco, e pela natureza e extensão de
distorcões identificadas em auditorias anteriores e, dessa maneira, pelas
expectativas do auditor em relacão a distorcões no peŕodo corrente e
subsequentes.
D) é um cálculo mecanico simples e envolve o exerćcio de julgamento
profissional. Não deve ser afetado pelo entendimento que o auditor possui
sobre a entidade, atualizado durante a execucão dos procedimentos de
avaliacão de risco, e pela natureza e extensão de distorcões identificadas
em auditorias anteriores e, dessa maneira, pelas expectativas do auditor
em relacão a distorcões no peŕodo corrente.
E) não é um cálculo mecanico simples e envolve o exerćcio de
julgamento profissional. Não deve ser afetado pelo entendimento que o
auditor possui sobre a entidade, não deve ser atualizado durante a
execucão dos procedimentos de avaliacão de risco, e pela natureza e
extensão de distorcões identificadas em auditorias anteriores e, dessa
maneira, pelas expectativas do auditor em relacão a distorcões em
peŕodos subsequentes.

55. (FCCTRT-6/2006) Analise as proposições:


I. A relevância deve ser considerada pelo auditor quando
determinar a natureza, a extensão e oportunidade dos
procedimentos de auditoria.
II. Risco de auditoria é a possibilidade de o auditor obter, com a
amostragem, conclusões diferentes do que obteria se aplicasse o
teste à toda população de dados contábeis.

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III. O planejamento da auditoria, quando incluir a designação de


equipe técnica, deve prever a orientação e supervisão do auditor,
que deve dividir com essa equipe a responsabilidade pelos
trabalhos executados.
É correto o que consta APENAS em
A) I
B) II
C) III
D) I e II
E) II e III

56. (Cesgranrio/Petrobrás/2011) Durante o processo de


planejamento da auditoria anual, a equipe de auditores deve
cumprir algumas etapas ou fases essenciais para que a auditoria
programada obtenha sucesso. Sendo assim, para que os trabalhos
de auditoria definidos para o ano sejam efetuados dentro do
período proposto, é imprescindível o cumprimento da fase de
A) avaliação dos riscos e controles do processo auditado.
B) classificação de cada processo auditado de acordo com o seu risco.
C) definição prévia do prazo para realização de cada trabalho.
D) definição da equipe de auditoria responsável para cada processo.
E) realização do mapeamento dos processos na organização.

57. (ESAF/SUSEP/2010) – Com relação aos níveis de relevância


determinados em um processo de auditoria externa, é verdadeiro
afirmar que:
a) o processo de avaliação de relevância deve sempre considerar os níveis
de risco e as distorções identificadas, não sendo permitido considerar nos
limites eventuais distorções não identificadas ou projetadas;
b) o auditor, em nenhuma hipótese, pode estabelecer nível de relevância
abaixo dos determinados no planejamento;
c) não se devem considerar as avaliações de risco e relevância no seu
conjunto, sendo sempre avaliadas individualmente;
d) os níveis de relevância estabelecidos no planejamento devem ser
mantidos, independentemente dos fatores encontrados, durante a
realização dos trabalhos;
e) se a administração da entidade auditada negar-se a ajustar as
demonstrações contábeis e os procedimentos de auditoria adicionais, de
forma a não permitir concluir que o montante agregado das distorções
seja irrelevante, deve o auditor considerar os efeitos no seu parecer.

58. (UFGPref. Caldas Novas-Contador2014) O planejamento do


trabalho da Auditoria Interna compreende os exames preliminares
das áreas, das atividades, dos produtos e dos processos, para

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definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado. Esse


planejamento deve seguir as diretrizes estabelecidas pela
A) norma de auditoria.
B) administração da entidade.
C) complexidade dos exames.
D) gestão corporativa.

59. (UFGUFG-Contador2008) Na fase do planejamento de


auditoria devem ser considerados todos os fatores relevantes na
execução dos trabalhos. Um fator relevante dessa fase ́
representado
A) pelo conhecimento detalhado das práticas contábeis adotadas pela
entidade.
B) pela existência de fraudes e irregularidades.
C) pela possibilidade de devoluções, abatimentos de compras e
reclamações junto aos fornecedores.
D) pela adulteração de documentos, registros, demonstrações contábeis e
informações.

60. (CesgranrioCEFET-RJ2014) De acordo com as normas de


auditoria e com as boas pŕticas de mercado, o trabalho de
auditoria deve ser adequadamente planejado. Durante a fase de
planejamento, o auditor deve conhecer as operações da entidade
para tracar as principais diretrizes da auditoria a ser realizada.
Nesse sentido, um dos principais objetivos a ser atingido no
planejamento da auditoria ́:
A) emitir um parecer favorável sobre as demonstracões financeiras.
B) efetuar a circularização dos bancos.
C) determinar a natureza, amplitude, volume e data dos testes de
auditoria.
D) verificar os controles de segregacão de funcões.
E) realizar os testes de eficiência dos controles internos.

61. (MSCONCURSOS/IF-MG/2013) Não ́ objetivo do


planejamento de auditoria:
A) buscar a coordenação do trabalho a ser efetuado por auditores
internos.
B) facilitar a supervisão dos serviços executados, especialmente quando
forem realizados por uma equipe de profissionais.
C) identificar os problemas potenciais da entidade.
D) estabelecer a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames a
serem efetuados, em consonância com as normas internas da entidade,
para a realização do trabalho.

62. (FEPESE/ISS-Floripa/2014) Analise as definições abaixo:

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1. Risco de que um saldo inadequado de uma conta ño seja


detectado oportunamente. Mesmo que os controles internos sejam
eficientes h́ sempre a possibilidade de alguma falha humana.
2. Risco de que o auditor ño identifique uma distorc̃o relevante
existente. Mesmo tendo estabelecido de forma apropriada a
natureza, a ́poca e a extens̃o dos testes, h́ uma distorc̃o
relevante existente.
3. Probabilidade de ocorrência de anomalias, irregularidades ou
erros significativos, que depende da atividade desenvolvida e da
complexidade das operações. Depende tamb́m da competencia e
da integridade das estruturas de gest̃o.
Assinale a alternativa que identifica corretamente os tipos de
riscos de auditoria.
A) 1. Risco de deteccão 2. Risco inerente 3. Risco de controle
B) 1. Risco inerente 2. Risco de controle 3. Risco de deteccão
C) 1. Risco inerente 2. Risco de deteccão 3. Risco inerente
D) 1. Risco de controle 2. Risco de deteccão 3. Risco inerente
E) 1. Risco de controle 2. Risco inerente 3. Risco inerente

63. (FCC/Sefaz-PE/2014) As demonstrações contábeis da


empresa Ferro Branco do Brasil S/A, relativas ao exercício de
2012, apresentaram distorções relevantes, e o auditor não
detectando emitiu um relatório contendo uma opinião inadequada.
Esta situação, de acordo com as normas de auditoria, caracteriza:
a) inadequação dos procedimentos de auditoria;
b) risco de auditoria;
c) despreparo do auditor;
d) inadequação da evidência de auditoria;
e) inadequação na elaboração dos papéis de trabalho.

64. (FCC/TCE-RS/2014) O risco de que uma distorção relevante


que indique que as demonstrações contábeis estejam
apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes,
não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo
sistema de controle interno da entidade auditada, caracteriza o
risco de auditoria denominado:
a) de conluio;
b) assistemático;
c) de detecção;
d) inerente;
e) de controle.

65. (FCC/TCE-RS/2014) Risco de auditoria é a possibilidade do


auditor expressar uma opinião inadequada pelo fato das
demonstrações contábeis apresentarem distorções relevantes. O

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auditor deve executar procedimentos para que esse risco de


auditoria seja reduzido a um nível aceitavelmente baixo. Mesmo
com a adoção desses procedimentos, pode ocorrer a não
percepção de uma distorção relevante, fato que é denominado:
a) distorção não revelada;
b) risco de detecção;
c) falha procedimental;
d) evidência não correlacionada;
e) diagnóstico de risco.

66. (CETRO/ISS-SP/2014) Analise os conceitos abaixo,


conforme a NBC TA 200, aprovada pela Resolução CFC no
1.203/2009.
I. Risco de Detecção é o risco de que os procedimentos
executados pelo Auditor para reduzir o risco de Auditoria a um
nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente
que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com
outras distorções.
II. Risco de Auditoria é o risco de que as demonstrações contábeis
contenham distorções relevantes antes da Auditoria.
III. Risco de Distorção Relevante é o risco de que o Auditor
expresse uma opinião de Auditoria equivocada quando as
demonstrações contábeis contiverem distorção relevante.
É correto o que se afirma em:
a) I, apenas;
b) I e II, apenas;
c) I, II e III;
d) I e III, apenas;
e) III, apenas.

67. (FUNDATEC/Cage-RS/2014) A NBC TA 200 – Objetivos


gerais do auditor independente e a Condução de uma Auditoria em
Conformidade com Normas de Auditoria, estabelece que o risco de
distorção relevante é o risco de que as demonstrações contábeis
contenham distorção relevante antes da auditoria. Este consiste
em dois componentes, quais sejam:
a) Risco do negócio e risco de detecção;
b) Risco de detecção e risco de controle;
c) Risco de controle e risco inerente;
d) Risco inerente e risco de detecção;
e) Risco significativo e risco de controle.

68. (FGV/Hemocentro-SP/2013) Quanto ao risco e à relevância


em auditoria, analise as afirmativas a seguir.
I. Risco é a possibilidade de o auditor expressar uma opinião

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tecnicamente inadequada sobre as demonstrações contábeis com


distorções relevantes.
II. O componente de risco de controle é a possibilidade de
ocorrência de erros ou irregularidades relevantes antes de
conhecer se a eficácia dos sistemas de controle, normalmente
relacionado com a atividade operacional da entidade.
III. Para determinar o risco de auditoria, o auditor deve avaliar o
ambiente de controle da entidade, compreendendo, por exemplo,
as políticas de pessoal e a segregação de funções.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta;
b) se somente a afirmativa II estiver correta;
c) se somente a afirmativa III estiver correta;
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas;
e) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

69. (FCC/TCE-PI/2014) O planejamento da auditoria é a fase na


qual são fixadas as ações a serem executadas no trabalho de
campo. Entre os principais conceitos sobre os quais está
fundamentada esta atividade figura a:
a) objetividade;
b) publicidade;
c) legalidade;
d) relevância;
e) impessoalidade.

70. (FCC/TCE-AM/2013) As dificuldades próprias dos trabalhos


de auditoria têm como origem a natureza das informações
contábeis e dos procedimentos de auditoria, bem como a
necessidade da condução dos trabalhos em um período razoável.
Assim, a possibilidade do auditor expressar uma opinião
inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem
distorções relevantes, a exemplo da diferença entre valores,
recebe o nome de:
a) riscos de auditoria;
b) erro operacional;
c) distorção de conclusão;
d) erro relevante;
e) acidente de auditoria.

71. (FCC/TCE-SP/2013) Em auditoria, o denominado risco de


detecção:
a) independe da suficiência e adequação das evidências de auditoria
coletadas pelo auditor para emissão de seu relatório;
b) é uma função direta da eficácia dos controles internos da entidade que

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está sendo auditada;


c) é invariável, qualquer que seja a atividade da entidade e as classes de
transações por ela praticadas;
d) existe independentemente da auditoria das demonstrações contábeis,
ou seja, é inerente à entidade;
e) está diretamente relacionado com a natureza, a época e a extensão
dos procedimentos de auditoria.

72. (FGV/ISS-Cuiabá/2016) O planejamento da auditoria deve


definir a estratégia do trabalho e desenvolver o plano de
auditoria. Sobre o planejamento da auditoria, assinale a
afirmativa correta.
(A) O planejamento é uma fase isolada, que termina com o início do
trabalho de auditoria.
(B) A experiência anterior dos membros - chave da equipe de trabalho
com a entidade não influenciam a natureza e a extensão das atividades
de planejamento.
(C) A estratégia global e o plano de auditoria são de responsabilidade do
auditor e da administração da entidade auditada.
(D) A estratégia global deve definir o alcance, a época e a direção da
auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano.
(E) Uma vez iniciada a auditoria, devem permanecer inalterados a
estratégia global e o plano de auditoria.

73. (FGV/ISS-Cuiabá/2016) Para fins das normas de auditoria,


os valores fixados pelo auditor, para reduzir a um nível baixo a
probabilidade de que as distorções não corrigidas e não
detectadas em conjunto excedam a materialidade para as
demonstrações contábeis como um todo, são denominados
(A) materialidade para execução da auditoria.
(B) objetividade para execução da auditoria.
(C) relevância para execução da auditoria.
(D) limites relacionados a empresas do mesmo setor.
(E) parâmetros das demonstrações contábeis

74. (CESGRANRIO/TRANSPETRO/2016) A natureza e a extensão


das atividades de planejamento de auditoria variam conforme o
porte e a complexidade da entidade auditada. Um fator a ser
considerado é que a fase do planejamento
(A) constitui um processo sem influência na determinação dos testes
substantivos.
(B) deve ser realizada antes da avaliação dos controles internos.
(C) se estende até a conclusão do trabalho de auditoria.
(D) corresponde a um processo que é concluído com o início dos
procedimentos da auditoria.

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(E) tem foco primordial na avaliação de riscos.

75. (IADES/PCDF-Perito/2016) Com relação ao planejamento de


auditoria, entendido como a etapa inicial da auditoria, assinale a
alternativa correta.
(A) Esse planejamento consiste em uma fase isolada que começa e se
encerra antes de iniciada a execução da auditoria.
(B) A referida etapa envolve três fases distintas: a definição da estratégia
global; o desenvolvimento do plano de auditoria; e, a contratação da
equipe de auditoria.
(C) O detalhamento dos passos que o auditor deverá seguir, durante a
execução da auditoria, é feito na fase de desenvolvimento do plano de
auditoria.
(D) A estratégia global apresenta um nível de detalhamento maior que o
plano de auditoria.
(E) A determinação da natureza, da época e da extensão dos recursos
necessários para realizar o trabalho é de responsabilidade da
administração da entidade e não do auditor.

76. (CESGRANRIO/TRANSPETRO/2016) Um elemento que deve


ser considerado tanto no planejamento quanto na execução dos
procedimentos da auditoria é a materialidade, mas esta constitui
um elemento subjetivo, concebido a partir de julgamento
profissional. Para exercer esse julgamento, alguns referenciais
devem ser considerados. Há vários fatores que podem afetar a
identificação de um referencial para determinar a materialidade
para as demonstrações contábeis. O seguinte fator NÃO afeta tal
identificação:
(A) conclusões de trabalhos de auditoria anteriores.
(B) elementos das demonstrações contábeis.
(C) estrutura de financiamento da entidade.
(D) ambiente econômico em que atua.
(E) fase do ciclo de vida da entidade.

RESUMO DO PROF. CLAUDENIR


1 - Planejamento, execução e relatórios de Auditoria são as etapasfases pelas quais
passa um processo de auditoria.

2 - Planejar é pensar o modo de se realizar a auditoria, de acordo com os meios


disponíveis, em tempo, pessoal, recursos financeiros, a fim de se alcançar os objetivos
definidos para o trabalho.

3 - Escopo é a profundidade e amplitude do trabalho para alcançar o objetivo da


fiscalização, e é definido em função do tempo e dos recursos humanos e materiais
disponíveis.

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4 – Os programas de auditoria podem ser:


Específicos: um plano para cada trabalho.
Padronizados: destinado à aplicação em trabalhos locais ou em épocas diferentes, com
pequenas alterações.

5 - o Planejamento é um processo contínuo e iterativo, que muitas vezes começa


logo após (ou em conexão com) a conclusão da auditoria anterior, continuando até a
conclusão do trabalho de auditoria atual. O planejamento e os programas de trabalho
devem ser revisados sempre que novos fatos o recomendarem.

6 - o auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que defina o


alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano
de auditoria.

7 - a estratégia global de auditoria e o plano de auditoria são de responsabilidade


do auditor.

8 - a definição da estratégia global de auditoria e o plano de auditoria detalhado


não são necessariamente processos isolados ou sequenciais, estando intimamente
relacionados, uma vez que as mudanças em um podem resultar em mudanças no
outro.

9 - O plano de auditoria é mais detalhado que a estratégia global de auditoria,


visto que inclui a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria a
serem realizados pelos membros da equipe de trabalho.

10 - Distorções, inclusive as omissões, são consideradas relevantes se for razoável


esperar que, individual ou conjuntamente, elas influenciem as decisões econômicas
dos usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis.

11 - materialidade para execução da auditoria significa o valor ou valores fixados


pelo auditor, inferiores ao considerado relevante para as demonstrações contábeis
como um todo, para reduzir a um nível baixo a probabilidade de que as distorções não
corrigidas e não detectadas em conjunto, excedam a materialidade para as
demonstrações contábeis como um todo.

12 - Ao estabelecer a estratégia global de auditoria, o auditor deve determinar a


materialidade para as demonstrações contábeis como um todo.

13 - A determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de julgamento


profissional e é afetada pela percepção das necessidades de informações financeiras
dos usuários.

14 - Os programas de trabalho devem ser detalhados de forma a servir como guia e


meio de controle de sua execução.

15 - O auditor deve planejar seu trabalho consoante a Normas Profissionais de Auditor


Independente e de acordo com os prazos e demais compromissos contratualmente
assumidos com a entidade.

16 - A determinac̃o de materialidade para execuc̃o de testes não é um cálculo


mecânico simples e envolve o exerćcio de julgamento profissional. ́ afetado pelo
entendimento que o auditor possui sobre a entidade, atualizado durante a execucão dos

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procedimentos de avaliacão de risco, e pela natureza e extensão de distorcões


identificadas em auditorias anteriores e, dessa maneira, pelas expectativas do auditor
em relacão a distorcões no peŕodo corrente.

17 - Risco Inerente: o erro ou irregularidade ocorreu nos registros ou nas


demonstrações contábeis.

18 - Risco de Controle: o erro ou irregularidade não foi detectado pelo sistema de


controle interno da entidade auditada.

19 - Risco de Detecção: ao aplicar os procedimentos de auditoria, o auditor também


não detecta os erros.

20 - A avaliação pelo auditor dos riscos de distorção relevante pode mudar durante o
curso da auditoria, à medida que evidências adicionais de auditoria são obtidas.

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Gabarito:

1–C 17 – A 33 – E 49 – C 65 –B
2–E 18 – A 34 – A 50 – B 66 –A
3–E 19 – C 35 – B 51 – D 67 –C
4–E 20 – E 36 – C 52 – A 68 –E
5–C 21 – E 37 – D 53 – D 69 –D
6–E 22 – E 38 – B 54 – A 70 –A
7–E 23 – E 39 – C 55 – A 71 –E
8–E 24 – D 40 – D 56 – C 72 –D
9–C 25 – E 41 – A 57 – E 73 –A
10 – C 26 – E 42 – D 58 – B 74 –C
11 – B 27 – B 43 – A 59 – A 75 –C
12 – C 28 – C 44 – E 60 – C 76 –A
13 – B 29 – D 45 – A 61 – D
14 – C 30 – A 46 – E 62 – D
15 – C 31 – E 47 – E 63 – B
16 – D 32 – C 48 – A 64 – E

Referências utilizadas na elaboração das aulas

ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo.


7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

ATTIE, William. Auditoria Interna. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

BRITO, Claudenir e FONTENELLE, Rodrigo. Auditoria privada e


governamental: teoria de forma objetiva e mais de 500 questões
comentadas. 3. ed. Niterói: Impetus, 2016.

CREPALDI, Sílvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. 6. ed.


São Paulo: Atlas, 2010.

MACHADO, Marcus Vinícius Veras e PETER, Maria da Glória Arrais. Manual


de auditoria governamental. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

Ś, Antônio Lopes de. Curso de Auditoria. São Paulo: Atlas, 2000.

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