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Curitiba
2019
Ficha Catalográfica elaborada pela Editora Fael.
1. Educação I. Título
CDD 370
FAEL
3. Pedagogia social | 49
4. Pedagogia empresarial | 65
5. Pedagogia hospitalar | 81
Gabarito | 137
Referências | 145
Carta ao Aluno
Prezado(a) aluno(a),
A educação é um fator de importante relevância na evolu-
ção pessoal e profissional do ser humano, promovendo uma vida
digna, de direitos, conforme promulga a Constituição de 1988.
Por essa razão, é sine qua non que o profissional da edu-
cação, em parceria com o poder público, compreenda, entenda,
promova, aluda e realize ações e atividades que corroborem com
as diversas demandas educacionais.
Porém, muitas pessoas, em virtude de dificuldades singula-
res, não conseguiram concluir seus estudos no tempo conside-
rado “normal”.
Educação em Espaço não Escolar
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1
Educação em espaço
não escolar
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Educação em espaço não escolar
Saiba mais
Comunidades tribais
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Educação em Espaço não Escolar
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Educação em espaço não escolar
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Educação em Espaço não Escolar
2 *Paideia: nas suas origens e na sua acepção comum, indica o tipo de formação da
criança (pais), mais idôneo a fazê-lo crescer e tornar-se homem, assume pouco a pouco
nos filósofos o significado de formação, de perfeição espiritual, ou seja, de formação
do homem no seu mais alto valor. Portanto, podemos dizer que a Paidéia, entendida ao
modo grego, é a formação da perfeição humana. Disponível em: http://www.pedagogia.
com.br/historia/grego3.php
3 A palavra Pedagogia tem origem na Grécia Antiga, paidós (criança) e agogé (condução).
Disponível em: <https://pedagogiaaopedaletra.com/pedagogia-origem/>. Acesso em:
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Educação em espaço não escolar
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Educação em Espaço não Escolar
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Educação em espaço não escolar
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Educação em Espaço não Escolar
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Educação em espaço não escolar
lada, com professor único e uma não se articulava com as outras. Portugal
logo percebeu que a educação no Brasil estava estagnada e era preciso
oferecer uma solução, visto que os professores eram, geralmente, mal
preparados para a função, já que eram improvisados e mal pagos. Eram
nomeados por indicação ou sob concordância de bispos e se tornavam
“proprietários” vitalícios de suas aulas régias, ou seja, não tinham conhe-
cimento didático e nem formação para ministrar aulas.
De acordo com a historiografia tradicional, o marques de Pombal
não conseguira de imediato introduzir as inovações de sua reforma
no Brasil, após ter desmantelado a estrutura jesuítica, o que teria
provocado o retrocesso de todo o sistema educacional brasileiro
[...] (ARANHA, 2006, p. 192).
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Educação em Espaço não Escolar
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Educação em espaço não escolar
Saiba mais
Método Lancasteriano
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Educação em Espaço não Escolar
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Educação em espaço não escolar
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Educação em Espaço não Escolar
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Educação em espaço não escolar
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Educação em Espaço não Escolar
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Educação em espaço não escolar
Saiba mais
1939
1961
1962
1968
1969
1971
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Educação em Espaço não Escolar
1982
1986
1996
1997
2003
2006
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Educação em espaço não escolar
Saiba mais
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Educação em Espaço não Escolar
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Educação em espaço não escolar
Síntese
Esse capítulo retratou um pouco da história da pedagogia e do peda-
gogo desde épocas remotas até os tempos atuais. Anos atrás, o pedagogo
era considerado um profissional que trabalhava somente em ambientes
formais, ou seja, em instituições de ensino. Devido às necessidades da
sociedade, esse profissional foi ampliando seus conhecimentos, em con-
sonância com um novo currículo do curso de Pedagogia, prevendo a inser-
ção do trabalho do Pedagogo e outros setores voltados aos ambientes não
formais. Diante deste novo cenário, o pedagogo começa a ampliar seu
campo de trabalho, não se restringindo somente as escolas, mas também
podendo atuar em empresas, em hospitais e outros locais que demandam
o trabalho pedagógico.
Atividade
1. Qual era a função do curso de pedagogia ao surgir no Brasil?
2. Quais foram as tendências pedagógicas que influenciaram e
ainda influenciam os debates sobre a educação?
3. O que mudou a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais para
o Curso de Graduação em Pedagogia de 2006?
4. Qual é a postura que se espera de um pedagogo na atualidade?
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2
Educação não formal:
conceito e função
socioeducacional
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Educação não formal: conceito e função socioeducacional
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Educação em Espaço não Escolar
Portanto, cabe ressaltar que cada uma das três possibilidades de edu-
cação é fundamental para o pleno desenvolvimento do indivíduo, em seu
aspecto físico, cognitivo, motor, social etc. e cada uma delas tem o seu
valor, mas é importante esclarecer que existe uma tripartição em relação à
educação. Vejamos o esquema seguinte:
Figura 2.4 – Tripartição da educação
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Educação não formal: conceito e função socioeducacional
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Educação em Espaço não Escolar
Saiba mais
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Educação não formal: conceito e função socioeducacional
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Educação em Espaço não Escolar
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Educação não formal: conceito e função socioeducacional
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Educação em Espaço não Escolar
Saiba mais
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Educação não formal: conceito e função socioeducacional
Saiba mais
Para conhecer um pouco mais sobre Paulo Freire e seu método de alfabeti-
zação acesse site <https://www.youtube.com/watch?v=urjnUBm2eFA>,
que é um documentário do autor e também o Instituto Paulo Freire :
<http://www.paulofreire.org/>.
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Educação em Espaço não Escolar
Saiba mais
Paulo Freire esteve no exílio por quase dezesseis anos, porque, na época,
era transcrito como opositor e revolucionário, pois, com seu método de
alfabetizar jovens e adultos, tiraria várias pessoas da submissão e os colo-
caria frente ao ato de ler a palavra, lendo então o mundo. Sua pedagogia
continha a percepção clara da continuidade discriminatória da nossa socie-
dade, até então preponderantemente patriarcal e elitista. Apontava solu-
ções de superação das condições vigentes, avançadas para a época, dentro
de uma concepção mais ampla e progressista: a da educação como ato polí-
tico. Tudo isso era novo para o Brasil, que ainda reproduzia, impiedosa e
secularmente, a interdição dos corpos dos desvalorizados socialmente, que
assim, viviam proibidos de ser, ter, saber e poder (GADOTTI, 1996, p. 36).
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Educação não formal: conceito e função socioeducacional
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Educação em Espaço não Escolar
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Educação não formal: conceito e função socioeducacional
Saiba mais
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Educação em Espaço não Escolar
Síntese
O capítulo apresentado trouxe aportes teóricos sobre questões rela-
cionadas à educação formal, a qual se constitucionaliza em ambientes
escolares, com currículo próprio e determinado pela Lei das Diretrizes e
Bases; já a educação não formal representa uma educação que acontece
em ambientes diferentes da escola, sem a necessidade de um currículo
a ser seguido, porém, de forma organizada e pensada. As atividades são
desenvolvidas em conformidade às necessidades da clientela; e a educa-
ção informal advém de diversas fontes, como: familiar, comunidade de
amigos, meios de informação etc.
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Educação não formal: conceito e função socioeducacional
Atividades
1. Diferencie educação formal, não formal e informal.
2. São inúmeras as instituições e programas que recebem a edu-
cação não formal. Cite alguns âmbitos em que a educação não
formal acontece.
3. De acordo com Gohn (2008, p. 12), a educação não formal
designa um processo com várias dimensões. Cite quais são elas.
4. Cite três características dos movimentos sociais, segundo Gra-
ciani (2014).
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Pedagogia social
Fonte: Shutterstock.com/travelview
Figura 3.3 – Momentos de aprendizagem
Fonte: Shutterstock.com/Peangdao
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Pedagogia social
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Pedagogia social
Saiba mais
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Educação em Espaço não Escolar
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Pedagogia social
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Educação em Espaço não Escolar
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Pedagogia social
Saiba mais
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Educação em Espaço não Escolar
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Pedagogia social
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Educação em Espaço não Escolar
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Pedagogia social
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Saiba mais
Método dialético
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Pedagogia social
Síntese
A pedagogia social contribui para diversos fatores na vida das pes-
soas. Um desses fatores é trabalhar a reinserção da criança, do adolescente
ou do adulto na sociedade na qual, muitas vezes, eram desprezados e igno-
rados, por não fazerem parte de um senso comum. A pessoa que está fora
do contexto social, sente-se rejeitada e procura alternativas de vida como
as drogas e a rua, na tentativa de se eximir de todos os problemas. Porém,
o pedagogo social deve buscar metodologias específicas, adequando as
práticas pedagógicas conforme a necessidade do aluno. O foco, portanto,
da pedagogia social, é reconhecer o outro como pessoa de potencialidades
e capacidades, que consegue superar as dificuldades vigentes e perceber
que é importante na transformação da sua vida e da sociedade.
Atividades
1. Quais são as quatro dimensões da pedagogia social?
2. Qual é o foco a pedagogia social?
3. Quais são as características do projeto político-pedagógico que
contempla a pedagogia social?
4. De acordo com Vasconcellos (1992), o método dialético tem
diversas etapas para a construção do conhecimento. Explique
quais são elas.
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4
Pedagogia empresarial
Fonte: Shutterstock.com/baranq
Figura 4.3 – Relação interpessoal na empresa
Fonte: Shutterstock.com/stockfour
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Pedagogia empresarial
Saiba mais
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Educação em Espaço não Escolar
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Pedagogia empresarial
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Educação em Espaço não Escolar
AUTORREALIZAÇÃO
ESTIMA
AMOR
SEGURANÇA
FISIOLÓGICAS
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Pedagogia empresarial
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Educação em Espaço não Escolar
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Pedagogia empresarial
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Educação em Espaço não Escolar
gogo, pois permite que ambos tragam retornos do que está acon-
tecendo na organização em que trabalham, pontuando tanto fato-
res positivos quanto aqueles que podem ser melhorados.
22 aprimora aspectos relacionais e motivacionais – o peda-
gogo trabalha questões inter-relacionais e intrarrelacionais por
meio de atividades motivacionais, que permitam ao funcionário
conhecer-se melhor e conhecer ao outro.
22 oferece oportunidade de valorização do aprendiz – valorizar
o funcionário é o melhor retorno que pode advir dessa situa-
ção. Todas as pessoas têm capacidades e habilidades que devem
ser identificadas e desenvolvidas. Trabalhar com as habilidades
específicas de cada pessoa é oportunizá-la a ampliar seus conhe-
cimentos. Porém, é importante que essa valorização seja verda-
deira e clara e de acordo com o trabalho realizado.
22 contribui para a diminuição dos desperdícios, quer na utili-
zação dos equipamentos, quer na utilização do tempo – esse
item permite que o pedagogo mostre aos funcionários como
devem utilizar determinados equipamentos de forma a pode-
rem evitar – ou ao menos minimizar – desperdícios. Um exem-
plo disso é a reutilização de papéis impressos, quando não são
mais úteis.
22 permite identificar as potencialidades e os talentos – durante
as atividades de treinamento e desenvolvimento, o pedagogo
verifica o potencial e o talento de cada pessoa para analisar se
sua função é compatível com suas habilidades; caso precise de
remoção, quem indicaria, para qual setor realocar determinado
profissional; enfim, é um olhar sobre o indivíduo em relação à
sua capacidade profissional e, também, relacional.
Por meio dos itens supracitados, parece fácil atender a esses proces-
sos. É necessário, no entanto, que aconteça um planejamento estratégico
que auxilie e corrobore com as demandas da organização. De acordo com
Snell (2011, p. 321), o planejamento estratégico ocorre em três estágios:
planejamento, programação e avaliação.
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Pedagogia empresarial
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Educação em Espaço não Escolar
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Pedagogia empresarial
Saiba mais
Todo esse processo deve ser verificado sob critérios rígidos, anali-
sando-se o grau de compreensão e aprendizagem dos funcionários.
As atividades realizadas pelo pedagogo dentro das empresas são proces-
sos de aprendizagem que devem ser trabalhados pelas organizações em vir-
tude das mudanças que ocorrem em velocidade frenética e avassaladora nas
mais diversas áreas de atuação nos dias de hoje. Para as organizações darem
conta dessa demanda de mudanças, o único meio é o conhecimento e a sua
dispersão. Por esse motivo, as pessoas que possuem maior qualificação são
as mais valorizadas nas organizações. Portanto, o capital intelectual humano
é a soma dos conhecimentos, informações, propriedade intelectual
e experiência de todos em uma empresa que podem ser utilizados
para gerar riqueza e vantagem competitiva. Ao contrário de ativos
como imóveis, fábricas, equipamentos e dinheiro, o capital inte-
lectual é intangível. É ele que permite que a empresa reaja mais
rápido que a concorrência; que lance novos produtos; que antecipe
as necessidades do mercado. O capital intelectual é como uma rede
eletrônica que transporta informação na empresa à velocidade da
luz. Um de seus pressupostos é a cooperação – aprendizado com-
partilhado – entre empresa e seus clientes (LACOMBE; HEIL-
BORN, 2008, p. 491).
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Educação em Espaço não Escolar
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Pedagogia empresarial
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Educação em Espaço não Escolar
Saiba mais
Síntese
A Pedagogia Empresarial traz uma concepção nova e importante
para a vida das organizações, pelo fato de contribuir significativamente
para o desenvolvimento e para o treinamento de pessoas, partindo da
necessidade da empresa. O pedagogo que trabalha neste setor precisa
ser um profissional que apresente habilidades, capacidades e competên-
cias relacionadas ao perfil de cada organização na intenção de atender às
demandas da instituição.
Atividades
1. Qual o objetivo da Pedagogia Empresarial?
2. Quais são os princípios da educação corporativa segundo Boog
e Boog (2006)?
3. Qual o papel do pedagogo Empresarial?
4. Destaque três vantagens do T&D.
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Pedagogia hospitalar
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Pedagogia hospitalar
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Educação em Espaço não Escolar
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Pedagogia hospitalar
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Educação em Espaço não Escolar
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Pedagogia hospitalar
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Pedagogia hospitalar
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Educação em Espaço não Escolar
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Pedagogia hospitalar
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Educação em Espaço não Escolar
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Pedagogia hospitalar
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Educação em Espaço não Escolar
Saiba mais
Síntese
A pedagogia hospitalar é uma das ramificações da pedagogia que
tem como objetivo respaldar, pedagogicamente, a criança e o adolescente
internados que não podem comparecer à escola durante o período de inter-
namento. Para isso, é necessário que o pedagogo acompanhe o paciente,
juntamente com o professor, para assessorar a criança e o adolescente nos
conteúdos relacionados a sua faixa etária.
Para esse processo acontecer de forma adequada, é necessário que exista
um ambiente acolhedor e uma estrutura específica que corroborem e assegu-
rem o atendimento pedagógico dos internados, favorecendo no processo de
aprendizagem, autoestima e afetividade da criança e do adolescente.
Atividades
1. Defina o que é a pedagogia hospitalar.
2. Qual o papel do pedagogo no ambiente hospitalar?
3. Quais são os objetivos da brinquedoteca no ambiente hospitalar?
4. Cite dois objetivos das classes hospitalares, segundo Acom-
para (2015).
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Pedagogia no
sistema prisional
Fonte: Shutterstock.com/Jinga
Educação em Espaço não Escolar
Fonte: Shutterstock.com/sirtravelalot
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Pedagogia no sistema prisional
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Educação em Espaço não Escolar
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Pedagogia no sistema prisional
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Educação em Espaço não Escolar
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Pedagogia no sistema prisional
Dica de filme
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Educação em Espaço não Escolar
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Pedagogia no sistema prisional
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Educação em Espaço não Escolar
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Pedagogia no sistema prisional
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Educação em Espaço não Escolar
Saiba mais
Resumo
A educação é o maior recurso de ascensão social para as pessoas.
Porém, diante da realidade brasileira, estudos apontam que o Brasil, apre-
senta um percentual significativo de analfabetos, dificultando a emprega-
bilidade. Antigamente a prisão era um momento de cumprir a pena, sem
a intenção de reinserir o apenado na sociedade. Hoje, o sistema prisional
visa um trabalho de integração com pedagogos e professores na intenção
de ressocializar o apenado através da remissão pelos estudos.
Atividades
1. No Brasil, a educação prisional está garantida por lei. Os detentos
têm direito a salas de aula dentro dos presídios com remição de
pena pela frequência escolar. Discorra sobre a afirmativa anterior.
2. Quais são os objetivos da educação prisional, de acordo com o
Decreto nº 7.626, de 24 de novembro de 2011?
3. Qual o papel do pedagogo no sistema prisional?
4. Qual é a lei que garante a remição de pena pelo estudo?
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7
A educação não formal
dos povos indígenas
e afrodescendentes
“As culturas constituem para a humanidade um patrimônio
de diversidade, no sentido de apresentarem soluções de orga-
nização do pensamento e de exploração de um meio que é, ao
mesmo tempo, social e natural. (...) Quando se fala do valor da
sociodiversidade, não se está falando de traços culturais e sim de
processos. Para mantê-los em andamento, o que se tem de garan-
tir é a sobrevivência das sociedades que os produzem.”
Cunha (2009, n. 273).
Figura 7.1 – Cultura dos povos indígenas
Fonte: Shutterstock.com/karelnoppe
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A educação não formal dos povos indígenas e afrodescendentes
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Educação em Espaço não Escolar
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A educação não formal dos povos indígenas e afrodescendentes
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Educação em Espaço não Escolar
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A educação não formal dos povos indígenas e afrodescendentes
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Saiba mais
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A educação não formal dos povos indígenas e afrodescendentes
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Educação em Espaço não Escolar
Saiba mais
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A educação não formal dos povos indígenas e afrodescendentes
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Educação em Espaço não Escolar
Saiba mais
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A educação não formal dos povos indígenas e afrodescendentes
Síntese
O Brasil é considerado um país de grande diversidade cultural e
parte dessa miscigenação é constituída de índios e de afrodescendentes.
Partindo desse princípio, é importante considerar que há tempos atrás,
tantos os índios quanto os negros eram vítimas da discriminação e do
preconceito. Porém, após a inserção de leis que asseguram a esses povos
a dignidade, o respeito à cultura e a apropriação de educação, é possível
pensar numa sociedade mais digna, com práticas pedagógicas includen-
tes e não excludentes.
Atividades
1. O que é preciso considerar ao se pensar em uma educação esco-
lar indígena e na atuação do pedagogo nesse espaço?
2. No Brasil, o Conselho Nacional de Educação (CNE) lançou em
1999 o Parecer n. 14/99 e a Resolução n. 03/99, que instituíram
as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Escolar Indí-
gena. O que as diretrizes recomendam em relação à educação
escolar indígena?
3. Qual a orientação que consta nas Diretrizes Curriculares Nacio-
nais para a Educação Indígena (1999) no que se refere à forma-
ção dos professores que irão atuar nas escolas indígenas?
4. De acordo com as Diretrizes Curriculares para a Educação das
relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana, quais são os princípios importantes
que devem ser conhecidos pelos educadores em sala?
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8
O papel do pedagogo
e a liderança
Fonte: Shutterstock.com/kabliczech
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O papel do pedagogo e a liderança
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Educação em Espaço não Escolar
Ao longo do processo de formação, o pedagogo tem subsídios teóri-
cos e práticos para desenvolver, na sociedade, uma ação pedagógica sólida
e consistente, permeada pelos quatro pilares da educação. Ocorre que,
devido ao dinamismo com que as transformações sociais vêm ocorrendo,
as exigências sobre a sua atuação aumentam, o que requer que este peda-
gogo desenvolva a capacidade de saber liderar e conduzir com eficiência
seus liderados.
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O papel do pedagogo e a liderança
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Educação em Espaço não Escolar
Saiba mais
<http://psicologado.com/atuacao/psicologia-organizacional/a-impor-
tancia-da-resiliencia-no-contexto-organizacional>.
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O papel do pedagogo e a liderança
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Educação em Espaço não Escolar
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O papel do pedagogo e a liderança
Reflita
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Educação em Espaço não Escolar
desinstala, nos tira da zona de conforto e nos força a fazer coisas de modo
diferente. Quando nossas ideias são desafiadas somos forçados a mudar
nossa posição”. Contudo, fazer as coisas de modo diferente não é fácil e
mudar de posição nem sempre é confortável, o que faz com que “em vez
de refletir sobre seus comportamentos e enfrentar a árdua tarefa de mudar
seus paradigmas, muitos se contentam em permanecer para sempre parali-
sados em seus pequenos trilhos” (HUNTER, 2004, p. 47).
Ainda nas palavras do mesmo autor,
nossos paradigmas podem ser valiosos e até salvar vidas quando
usados adequadamente. Mas podem se tornar perigosos se os
tomarmos como verdades absolutas, sem aceitarmos qualquer pos-
sibilidade de mudança e deixar que eles filtrem as novas infor-
mações e as mudanças que acontecem no decorrer da vida. Agar-
rar-se a paradigmas ultrapassados podem nos deixar paralisados
enquanto o mundo passa por nós (HUNTER, 2004, p. 45).
Saiba mais
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O papel do pedagogo e a liderança
responsabilidades e tarefas, uma vez que cada projeto tem prazo, condi-
ções de trabalho variadas, dificuldades específicas e também gera expec-
tativa sobre o resultado final. Para tanto, Karolczak e Karolczak (2012)
apresentam três tipos de habilidades essenciais que o líder deve possuir:
habilidade técnica, habilidade humana e habilidade conceitual.
A habilidade técnica, de acordo com que os autores apresentam, se
refere ao conhecimento e à capacidade de uma pessoa para desenvolver
qualquer tipo de processo ou técnica, ou seja, é uma característica que
distingue o desempenho no trabalho operacional. Importante frisar que,
para desempenhar este trabalho operacional, há uma demanda de conheci-
mentos mais aprofundados ou especializados.
Ainda segundo os autores, a partir do momento em que ocorre uma
promoção para cargo de liderança, há uma dependência maior das habili-
dades técnicas das pessoas as quais lidera. Em relação a esta última colo-
cação, deve-se salientar que isto não significa que não seja importante o
líder ter conhecimentos técnicos sobre o trabalho que executa, pois, além
do desafio de treinar seus liderados, também responde pelo processo rela-
cionado a ele.
Quanto à habilidade humana, segundo as definições de Karolczak e
Karolczak (2012), o líder precisa ter a capacidade de trabalhar eficazmente
com pessoas e, seja qual for o nível hierárquico que ocupe na liderança, ele
não escapa da necessidade de dessa importante habilidade. Ela está relacio-
nada à capacidade saber trabalhar com o outro e pelo outro, de comunicar-se
e relacionar-se, criando um ambiente estimulador e motivador, e à capaci-
dade de resolver conflitos e de estabelecer diretrizes coesas para liderar e
alcançar os objetivos propostos pela organização à qual trabalha.
Já a habilidade conceitual “é a habilidade de pensar em termos de
modelos, macro diferenciadores e relações amplas como no planejamento
de longo prazo” (KAROLCZAK; KAROLCZAK, 2012, p. 49). É uma
habilidade que possibilita ao líder o desenvolvimento da visão macro (ou
seja, do todo) dos processos e das relações humanas, fazendo uso de todos
os conhecimentos para receber, avaliar e interpretar as informações e
tomar decisões a partir delas, mesmo que sejam complexas, contribuindo
para o planejamento estratégico de curto, médio e longo prazo.
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Educação em Espaço não Escolar
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O papel do pedagogo e a liderança
Saiba mais
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Educação em Espaço não Escolar
Saiba mais
Sine qua non é uma locução adjetiva, do latim, que significa “sem a qual
não”. É uma expressão frequentemente usada no vocabulário formal e
faz referência a uma ação ou condição que é indispensável, imprescin-
dível ou essencial. Acesse o link https://www.significados.com.br/sine-
-qua-non/, para obter mais informações.
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O papel do pedagogo e a liderança
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Educação em Espaço não Escolar
Síntese
A formação em pedagogia ao ampliar o campo de atuação do peda-
gogo amplia também seus desafios, dentre eles, o de desenvolver a com-
petência para liderar. Liderar para um pedagogo não é algo intangível,
pois sua formação lhe confere estas competências, por meio de subsídios
teóricos e práticos. Porém, compreender a dimensão que envolve o con-
texto da liderança é fundamental, motivo pelo qual a destacamos nesse
capítulo. Para alcançar os resultados esperados, a formação continuada é a
ferramenta de sucesso do profissional pedagogo.
Atividades
1. Segundo Lacombe e Heilborn (2008), quais são as quatro res-
ponsabilidades básicas de um líder?
2. Para exercer a função de liderança, é necessário que o líder desen-
volva e aperfeiçoe um conjunto de habilidades. Quais são elas?
3. O que é desenvolver uma visão holística no campo da liderança?
4. Quais são os dois elementos importantes para se trabalhar em
equipe?
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Gabarito
Educação em Espaço não Escolar
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Gabarito
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Educação em Espaço não Escolar
3. Pedagogia social
1. As quatro dimensões da pedagogia social são: democrática, soli-
dária, transformadora e participativa.
2. O foco da pedagogia social é reconhecer o outro como pessoa de
potencialidades e capacidades, que consegue superar as dificul-
dades vigentes e perceber que é importante na transformação da
sua vida e da sociedade.
3. Vários saberes, incorporação da matriz da cultura, investiga-
ção permanente, atenção ao cognitivo, ao afetivo e à corporei-
dade, planejamento participativo, trabalho coletivo e avalia-
ção emancipatória.
4. Mobilização para aprender, síncrese, análise, síntese, expressão
da síntese, transferência/aplicação.
4. Pedagogia empresarial
1. Segundo Ferreira (1985), o objetivo da Pedagogia Empresarial é
qualificar as pessoas de uma organização em suas diversas áreas,
administrativa, operacional e gerencial, elevando a qualidade e
produtividade, relacionando assim, á questões que atendam as
necessidades de formação e/ou preparação dos Recursos Huma-
nos, que nem sempre tiveram como foco o desenvolvimento e
treinamento de pessoas.
2. Competitividade, Perpetuidade, Conectividade, Disponibili-
dade, Cidadania, Parceira e Sustentabilidade.
3. Dentro das organizações empresariais o pedagogo pode exer-
cer importantes funções e auxiliar em diversos processos de
planejamento que envolve o desenvolvimento de práticas que
busquem o desenvolvimento pessoal e profissional dos recur-
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Gabarito
5. Pedagogia hospitalar
1. A pedagogia hospitalar constitui-se de um processo educativo em
espaços clínicos de atendimento à saúde das crianças e adoles-
centes e tem como preocupação o acompanhamento pedagógico
das crianças e adolescentes em fase escolar que se afastaram da
rotina escolar, temporariamente, ou por tempo indeterminado,
dependendo da situação do paciente.
2. O papel do pedagogo, no contexto hospitalar, é oferecer suporte
nas questões didáticas e pedagógicas envolvidas no ambiente
da educação hospitalar, contribuindo de forma adequada com as
crianças e adolescentes, desenvolvendo atividades que auxiliem
e propiciem aprendizagem.
3. Segundo Acompara (2015), a brinquedoteca no ambiente hospi-
talar tem por objetivo: promover a interação com outras crianças
internadas e a troca de experiências; transportar a criança para
seu mundo imaginário cheio de memórias, impressões e expec-
tativas por meio de jogos, leituras e brincadeiras; buscar restabe-
lecer a ligação com a escola por meio de atividades pedagógicas;
proporcionar aos pacientes e familiares envolvidos momentos
em que se possa resgatar o vínculo com a vida que foi interrom-
pida; criar um ambiente acolhedor onde a dor possa ficar esque-
cida por algum tempo.
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Gabarito
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Educação em Espaço não Escolar
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Referências
Educação em Espaço não Escolar
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Referências
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Educação em Espaço não Escolar
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Referências
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Falar sobre contextos não escolares é explorar a dimensão educacional que
permeia as realidades advindas de diversas vertentes.
Educação sempre existiu! Isso é fato! Porém, as formas, os estilos, as maneiras
e os costumes de cada indivíduo se constituíram em virtude das necessidades
intrapessoais, interpessoais, sociopolíticas e educacionais incididas de maneira
individual e, também, coletiva.
Essa obra explicita a importância do ser humano compreender o papel do
educador social e do pedagogo nas diferentes constituições educacionais -
informais, formais e não formais - contribuindo na formação integral do sujeito
político inserido na prática social visionária com pressupostos pedagógicos
humanistas, num processo de construção do conhecimento significativo, em
diferentes ambientes não escolares como empresas, hospitais e sistemas prisionais
trabalhando com a heterogeneidade cultural existente no Brasil, na contribuição
à educação indígena e à cultura afrodescendente, proporcionando garantia de
aprendizagem ao cidadão brasileiro.