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São Paulo
Platos Soluções Educacionais S.A
2021
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Conselho Acadêmico
Carlos Roberto Pagani Junior
Camila Turchetti Bacan Gabiatti
Camila Braga de Oliveira Higa
Giani Vendramel de Oliveira
Gislaine Denisale Ferreira
Henrique Salustiano Silva
Mariana Gerardi Mello
Nirse Ruscheinsky Breternitz
Priscila Pereira Silva
Tayra Carolina Nascimento Aleixo
Coordenador
Giani Vendramel de Oliveira
Revisor
Nayara Christine Souza
Editorial
Alessandra Cristina Fahl
Beatriz Meloni Montefusco
Carolina Yaly
Mariana de Campos Barroso
Paola Andressa Machado Leal
ISBN 978-65-89965-30-5
CDD 371.9
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Evelyn Moraes – CRB 010289/O
2021
Platos Soluções Educacionais S.A
Alameda Santos, n° 960 – Cerqueira César
CEP: 01418-002— São Paulo — SP
Homepage: https://www.platosedu.com.br/
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SUMÁRIO
Deficiência física e
necessidades educacionais
Autoria: Nancy Capretz Batista da Silva
Leitura crítica: Nayara Christine Souza
Objetivos
• Caracterizar a deficiência física (DF) em suas diversas
formas.
Uma vez que outras partes do cérebro também podem ser afetadas,
muitas crianças com paralisia cerebral, costumam apresentar distúrbios
no desenvolvimento da fala e da linguagem, devido a perturbações
dos órgãos fonológicos (músculos que controlam os movimentos da
boca, das articulações e da respiração). Mesmo quando não pode falar,
a criança pode compreender o significado das palavras, formar seu
discurso interior e deve ter um interlocutor disposto a compreender
as formas que usa como linguagem para poder responder às suas
necessidades.
O professor que atua no AEE, deve ter formação inicial que o habilite
para o exercício da docência e formação específica para a Educação
Especial. Suas atribuições são:
Você viu nesta Leitura Digital como podemos definir a deficiência física
e que precisamos atentar a algumas consequências desta deficiência
para a relação do estudante com o ambiente, impactando no seu
desenvolvimento e aprendizado. Para minimizar os obstáculos advindos
desta relação, você viu que podemos realizar uma avaliação das
habilidades e das dificuldades da pessoa, com objetivo de levantar suas
necessidades específicas de aprendizagem e organizar um atendimento
educacional especializado que as atendam e estejam em consonância
com o ensino regular.
Referências
ALVES, D. de O.; GOTTI, M. de O. Atendimento Educacional Especializado–concepção,
princípios e aspectos organizacionais. In: BRASIL. Ministério da Educação. Ensaios
pedagógicos. Brasília: MEC/SEE, 2006, p. 267-272. Disponível em: http://portal.mec.
gov.br/seesp/arquivos/pdf/ensaiospedagogicos2006.pdf. Acesso em: 2 out. 2016.
BRASIL. Atendimento Educacional Especializado: deficiência física. Brasília: MEC/
SEE, 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_df.pdf.
Acesso em: 21 maio 2015.
BRASIL. Presidência da República. Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011.
Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá
outras providências. Brasília: D.O.U., 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7611.htm. Acesso em: 7 out. 2016.
BRASIL. Presidência da República. Decreto-lei n. 5.296, de 2 de dezembro de 2004.
Regulamenta as Leis nº 10.048 de 8 de novembro de 2000 e nº 10.098 de 19 de
dezembro de 2000. Brasília: D.O.U., 2004. Disponível em: http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/leis/L10098.htm. Acesso em: 7 out. 2016.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Manual de
orientação: Programa de Implantação de Sala de Recursos Multifuncionais.
2010. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_
19
docman&view=download&alias=9936-manual-orientacao-programa-implantacao-
salas-recursos-multifuncionais&Itemid=30192. Acesso em: 12 jul. 2021.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de
Educação Básica. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva. 2008. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/
politicaeducespecial.pdf. Acesso em: 12 jul. 2021.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução n°4 de 2 de outubro de 2009. Institui as
Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação
Básica, modalidade Educação Especial. Brasília: D.O.U., 2009. Disponível em: http://
portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf. Acesso em: 12 jul. 2021.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Saberes e
práticas da inclusão: dificuldades de comunicação e sinalização: deficiência física.
2. ed. rev. Brasília: MEC/SEESP, 2003.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Saberes e
práticas da inclusão: avaliação para identificação das necessidades educacionais
especiais. 2. ed. Brasília: MEC/SEE, 2006.
GIL, M. Educação Inclusiva: o que o professor tem a ver com isso? São Paulo:
Imprensa Oficial do Estado de São Paulo: Ashoka Brasil, 2005.
HARDMAN, M. L.; DREW, C. J.; EGAN, M. M. Human Exceptionality: School,
Community and Family. Boston: Allyn and Bacon, 2005.
ROPOLI, E. A. et al. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: A
Escola Comum Inclusiva. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação
Especial; Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2010.
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Organização de recursos
pedagógicos
Autoria: Nancy Capretz Batista da Silva
Leitura crítica: Nayara Christine Souza
Objetivos
• Identificar as possíveis adaptações arquitetônicas
frente aos estudantes com DF.
Um aluno sem força nas mãos, por exemplo, precisa que as maçanetas
sejam grandes e de alavanca, e não redondas. Já para um aluno em cadeira
de rodas, é necessário um espaço livre abaixo do balcão para aproximação
da torneira para lavar as mãos. (BRASIL, 2009, p. 23-24)
Devemos enfatizar que grande parte dos alunos com deficiência física,
não apresenta deficiência intelectual e pode aprender por meio dos
mesmos métodos empregados com crianças não deficientes, ajustando-
se o acesso físico e motor. Métodos diferenciados para aprender são
mais necessários quando há dificuldades de aprendizagem resultantes
de lesões neurológicas.
Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Manual de
acessibilidade espacial para escolas: o direito à escola acessível. DISCHINGER,
Marta; ELY, Vera H. M. B.; BORGES, Monna M. F. da C. Brasília: MEC/SEE, 2009.
Disponível em: http://www.mp.go.gov.br/portalweb/hp/41/docs/manual_escolas_-_
deficientes.pdf.pdf. Acesso em: 13 jul. 2021.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Saberes e
práticas da inclusão: dificuldades de comunicação e sinalização: deficiência física.
2. ed. rev. Brasília: MEC, SEESP, 2003a. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/
seesp/arquivos/pdf/deficienciafisica.pdf. Acesso em 13 jul. 2021.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Saberes e
práticas da inclusão: Estratégias para a educação de alunos com necessidades
educacionais especiais. Coordenação geral: SEESP/MEC; organização: ARANHA,
Maria S. F. (org.). Brasília: MEC/SEE, 2003b.
BRASIL. Presidência da República. Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011.
Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá
outras providências. Brasília: D.O.U., 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7611.htm. Acesso em: 13 jul. 2021.
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Objetivos
• Definir Tecnologia Assistiva.
• O recurso deve sempre ser reavaliado pelo aluno e pelo professor, para
ter certeza de que está realmente sendo útil e como pode ser aprimorado
ou substituído;
Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Saberes e
práticas da inclusão: dificuldades de comunicação e sinalização: deficiência física.
2. ed. rev. Brasília: MEC, SEESP, 2003. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/
arquivos/pdf/deficienciafisica.pdf. Acesso em 13 jul. 2021.
BRASIL. Subsecretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com
Deficiência. Comitê de Ajudas Técnicas. Tecnologia Assistiva. Brasília: CORDE,
2009. Disponível em: http://www.galvaofilho.net/livro-tecnologia-assistiva_CAT.pdf.
Acesso em: 10 set. 2020.
BERSCH, R. de C. R. Design de um serviço de Tecnologia Assistiva em escolas
públicas. 2009. 231 f. Tese (Doutorado em Design)–Programa de Pós-Graduação
em Design, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2009.
Disponível em: https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/18299/000728187.
pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 13 jul. 2021.
GIL, M. (Org). Educação Inclusiva: O que o professor tem a ver com isso? São Paulo:
USP, 2005.
GONÇALVES, A. G.; BRACCIALLI, L. M. P.; CARVALHO; S. M. R. Desempenho motor
do aluno com paralisia cerebral discinética frente à adaptação das propriedades
físicas de recurso pedagógico. Revista Brasileira de Educação Especial, Marília, v.
19, n. 2, p. 257-272, abr./jun. 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbee/a/
Q7W3hKhTCVrxqnTBK87CMjK/abstract/?lang=pt. Acesso em: 13 jul. 2021.
LOURENÇO, G. F. Avaliação de um programa de formação sobre recursos de
Alta Tecnologia Assistiva e Escolarização. 2012. 258 f. Tese (Doutorado em
Educação Especial) – Programa de Pós-Graduação em Educação Especial, UFSCAR,
São Carlos, 2012. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/
ufscar/2892/4285.pdf. Acesso em: 21 maio 2015.
SANTAROSA, L. M. C.; VIEIRA, M. C. Tecnologia Assistiva em práticas inclusivas para
alunos com deficiência: experiência do NIEE/UFRGS. In: GIROTO, C. R. M.; POKER, R.
B.; OMOTE, S. (Org.) As tecnologias nas práticas pedagógicas inclusivas. Marília:
Oficina Universitária; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2012, p. 137-158.
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Acessibilidade: mobilidade,
comunicação e participação
Autoria: Nancy Capretz Batista da Silva
Leitura crítica: Nayara Christine Souza
Objetivos
• Identificar possibilidades de acessibilidade na
aprendizagem do aluno com deficiência física.
Olhar para cada aluno como único e diferente exige adotar uma
pedagogia das diferenças, voltada à emancipação, autonomia, e
condições para ser e expressar em um processo único de construção de
conhecimentos. O professor no atendimento educacional especializado,
não ensina conteúdo escolar, responsabilidade do professor regular,
mas busca junto a outras pessoas superar barreiras à aprendizagem do
aluno com deficiência (GIACOMINI; SARTORETTO; BERSCH, 2010).
Referências
BASIL, C. Os alunos com paralisia cerebral e outras alterações motoras. In: COLL,
C.; MARCHESI, A.; PALACIOS, J. Desenvolvimento psicológico e educação –
transtornos de desenvolvimento e necessidades educativas especiais. Porto Alegre:
Artmed, 2004, p. 215-233.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Saberes e
práticas da inclusão: dificuldades de comunicação e sinalização: deficiência física.
2. ed. rev. Brasília: MEC, SEESP, 2003. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/
arquivos/pdf/deficienciafisica.pdf. Acesso em 13 jul. 2021.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Saberes e
práticas da inclusão: desenvolvendo competências para o atendimento às
necessidades educacionais de alunos com deficiência física/neuro-motora. 2. ed.
rev. Brasília: MEC/SEESP, 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/
arquivos/pdf/alunosdeficienciafisica.pdf. Acesso em: 13 jul. 2021.
GIACOMINI, L. A.; SARTORETTO, M. L.; BERSCH, R. de C. R. Educação Especial na
Perspectiva da Inclusão Escolar: orientação e mobilidade, adequação postural e
acessibilidade espacial. Brasília: MEC/SEE; Fortaleza: Universidade Federal do Ceará,
2010.
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GIL, M. Educação Inclusiva: o que o professor tem a ver com isso? São Paulo:
Imprensa Oficial do Estado de São Paulo: Ashoka Brasil, 2005.
NUNES, L. R. O. P. Linguagem e comunicação alternativa: uma introdução. In:
NUNES, L.R.O.P. (Org.) Favorecendo o desenvolvimento da comunicação em
crianças e jovens com necessidades educacionais especiais. Rio de Janeiro:
Dunya, 2003. p. 1-13.
SARTORETTO, M. L.; BERSCH, R. C. R. A Educação Especial na Perspectiva da
Inclusão Escolar: recursos pedagógicos acessíveis e comunicação aumentativa e
alternativa. Brasília: MEC/SEE; Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2010.
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BONS ESTUDOS!