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DOCENTES UNIVERSITÁRIOS
Aula 3
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E o que entendemos por método, metodologia e
técnicas de ensino?
Procedimentos de ensino, estratégias, métodos e técnicas são
alguns dos termos utilizados para designar a organização do
“como ensinar”.
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Que técnicas de ensino conhecemos?
expositiva
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Etimologia/Origem da palavra:
● Etimologia
○ Adjetivo: relativo a ou que envolve exposição; que
descreve, que dá a conhecer.
● Origem
○ ETIM rad. do lat. exposĭtum (supn. de exponĕre 'expor,
mostra, pôr à vista) + -ivo
Fonte: Dicionário Oxford Languages
DEFINIÇÕES:
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Objetivos da aula expositiva:
(VEIGA, 2013)
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Como planejar:
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Estudo dirigido
ou
roteiro de aprendizagem
O Estudo dirigido é uma técnica de ensino que
objetiva guiar e estimular o estudante para o estudo
individual ou em grupos.
Intenciona orientar o estudante a aprender a
estudar de forma independente, desenvolvendo
habilidades para: selecionar os aspectos do objeto
do conhecimento/conteúdo que são mais importantes,
localizar informações, selecioná-las e interpretá-las,
sistematizar o próprio trabalho e comunicar suas
compreensões.
O roteiro do Estudo dirigido é composto por:
Tarefa A:
Considerando as metodologias/estratégias/técnicas de ensino e de aprendizagem citadas no texto de apoio e
outras que você conhece, escolha 3 delas para ampliar suas compreensões, seguindo o seguinte percurso:
1) Localize, por meio do acesso aos textos digitais disponíveis na internet ou textos físicos,
informações sobre as metodologias/estratégias/técnicas que você escolheu estudar.
Para apoiar a sua pesquisa, poderão ser acessadas informações contidas, também, na parte introdutória dos
livros didáticos destinados ao professor, os quais podem ser acessados nos seguintes endereços:
https://pnld.moderna.com.br
https://www.leonardoportal.com/p/acervo-das-ciencias.html?m=1
Também poderá verificar artigos publicados sobre o tema em: www.scielo.br
2) Salve os arquivos localizados em uma pasta e coloque as referências em um arquivo.
3) Leia os textos destacando informações sobre: definição da técnica, potencialidades e orientações
de organização, atribuições do professor e dos estudantes, entre outros aspectos.
4) Se a pesquisa está sendo realizada em grupo, compartilhe os materiais localizados e as
compreensões.
5) Organize uma tabela informando: nome da técnica, definição (o que é, em que consiste),
principais habilidades que podem ser desenvolvidas (apenas indicar por meio de verbos), nível dos
objetivos educacionais, limites e potencialidades (a partir da sua avaliação).
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Objetivo 2- Descrever as etapas necessárias à organização da
metodologia/estratégia/técnica de ensino, sequenciando os momentos para fins de
orientação das aprendizagens dos estudantes.
Tarefa B:
1) Inclua mais uma coluna na tabela informando como “como fazer” e
descreva as etapas de organização das metodologias/estratégias/técnicas.
2) Após a organização da tabela, informe as fontes bibliográficas
consultadas.
3) Escolha 1 das 3 técnicas estudadas e elabore um plano de aula, para os
anos finais do Ensino Fundamental, conforme modelo já indicado na disciplina,
contemplando a incorporação dessa técnica.
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Critérios de avaliação:
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Grupos diferenciados ou painel integrado
Intencionalidades:
1A 1B 1C
5A 2A 5B 2B 5C 2C
4A 3A 4B 3B 4C 3C
Segundo momento
1A 2A
1E 1B 2E 2B
1D 1C 2D 2C
PROCEDIMENTOS:
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SITUAÇÃO + PROBLEMA:
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EXERCÍCIOS:
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Exercício x Problema: Exemplo
Exercício
Um automóvel se move sobre uma estrada com velocidade escalar
constante de 30m/s. Num determinado instante, o motorista pisa no freio,
provocando uma desaceleração constante de 3m/s², até o automóvel
parar. Calcule a distância percorrida durante a freagem.
Problema
Otávio está passeando com seu carro na cidade e, ao trocar o pendrive
do aparelho de som, se distrai. Ao retornar e olhar para frente, vê o sinal
de trânsito fechado e, logo em seguida, um pedestre atravessando a rua,
e então ele frea o carro. Qual a distância percorrida pelo carro desde a
freagem até parar? Ele conseguirá parar o carro sem atingir o pedestre?
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Para a proposição e resolução de um problema:
Forneça recursos para
É necessária a auxiliar a superação
Proponha a transposição do do obstáculo
realização de uma obstáculo para a (materiais, instruções,
tarefa; execução da tarefa; auxílio...).
1 3 5
2 4 6
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Marcelo está dirigindo seu carro em uma rodovia plana, quando, de repente, se depara
com uma curva à frente e reduz a velocidade do automóvel para evitar o deslizamento.
Calcule a possível velocidade máxima com que o carro poderá fazer a curva sem
derrapar.
**Para resolver esta situação-problema, sugiro seguir as seguintes instruções:
• Caracterize a situação-problema: faça o diagrama de forças; faça uma análise
qualitativa dos parâmetros envolvidos nesta situação; estime valores para as
grandezas físicas que você julga estarem envolvidas na questão.
• Elabore um plano de ação/estratégias de resolução: pense e
registre detalhadamente as etapas que são necessárias para se chegar à resolução
da situação-problema. A partir da caracterização da situação-problema é possível
emitir hipóteses sobre ela.
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• Aplicação da(s) estratégia(s) de resolução: Efetue a resolução propriamente dita
da situação-problema. A solução é buscada de acordo com a estratégia estabelecida
na etapa anterior, chegando-se, assim, a um "resultado", ou seja, a uma das
respostas possíveis para a situação-problema em questão.
Critérios de avaliação:
1. Engajamento na atividade: registro detalhado da caracterização e da(s) estratégia(s)
adotada(s) para a resolução da situação-problema: 3,0 pontos
2. Estimativa de valores para as grandezas físicas envolvidas na situação-problema: 2,0
pontos
3. Aplicação da estratégia(s) adotada(s) e apresentação de um possível “resultado”
para a questão, o qual tenha coerência com o(s) conhecimento(s) físico(s)
envolvido(s): 3,0 pontos
4. Utilização correta de unidades de medidas para as grandezas físicas: 1,0 ponto
5. Realização correta de cálculos numéricos: 1,0 ponto
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PBL: Problem Based Learning
Origem na área médica, no final da década de 1960, na
Faculdade de Medicina de McMaster.
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Abordagem curricular que integra teoria e prática;
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Exemplo: 1- O que sabemos sobre o
PRÉ-DISCUSSÃO assunto?
37 Fonte: fgv.br/eesp
SALA DE AULA INVERTIDA:
A sala de aula invertida (flipped classroom) é uma metodologia de ativa ensino que
inverte o processo de aprendizagem tradicional: a aquisição do conhecimento não
acontece apenas em sala, mas também fora dela, com auxílio dos recursos
tecnológicos.
Antes da aula, o estudante pode ter contato com o conteúdo. Assim, o tempo na sala
de aula é usado para aprofundar conceitos, tirar dúvidas e realizar exercícios e
atividades práticas.
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MOMENTOS:
39
41
42
Estudo de caso
Abordagem holística e interativa para o ensino e a aprendizagem
(FEAGIN, ORUM E SJOBERG, 1991).
● Pode ser uma atividade inicial de diagnóstico, a partir da qual sejam levantadas
questões e informações que subsidiarão as etapas seguintes do processo de
pesquisa;
● pode ser uma etapa intermediária do processo, em que o estudo do meio sirva,
por exemplo, para buscar respostas a questões levantadas em sala de aula e
suscitar novas perguntas;
● pode ser utilizado como uma atividade de fechamento, como síntese e aplicação
prática de conhecimentos que foram estudados ao longo do processo.
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Orientações:
● Conheça previamente os locais que serão visitados durante o
estudo do meio.
● Escolha os pontos mais relevantes de estudo para que os
estudantes façam observações mais atentas e registros
necessários à sistematização dos estudos posteriores.
● Analise se, para os objetivos da atividade, são necessárias
pesquisas introdutórias.
● Organize o roteiro de observação e de registro junto com os
estudantes.
● O registro pode ser escrito, fotográfico, em tabelas...
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Seminário
Historicamente
Seminário (Do latim seminarium): instituição destinada a formar
ministros do culto
(BALCELLS; MARTIN, 1985 apud SOARES; SANTOS; JANUÁRIO,
2020)
Pesquisa fraca
Falta de atenção de outros alunos
Professores que utilizam de seminários para aliviar a carga de matérias
Desleixo na apresentação
Alunos que não produzem, escorados nos colegas
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▸ inclusão (que conceitos são mais relevantes? qual é o mais inclusivo?);
▸ diferenciação progressiva (processo de ampliação dos significados atribuídos aos
conceitos);
▸ reconciliação integradora/integrativa (processo de ampliação dos significados
dos conceitos relacionados ao conceito apreendido).
▸ Os elementos fundamentais dos mapas conceituais são: os conceitos, as
proposições e os conectivos.
avaliação
Reconciliação
Diferenciação diagnóstica formativa somativa
integrativa
progressiva
finalidades finalidades
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JURI SIMULADO
Objetivos:
Debater o tema, levando os participantes a tomar um posicionamento através da
argumentação.
Exercitar a expressão oral e o raciocínio lógico- argumentativo.
Desenvolver o senso crítico.
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O professor coordena a prática, delimitando o tempo para cada grupo defender sua tese e
contestar a tese defendida pelo grupo oponente.
Posteriormente, cada grupo lança a sua tese inicial, defendendo seu ponto de vista na medida
em que surgem réplicas e tréplicas.
O professor, como coordenador da atividade, também pode lançar perguntas que motivem o
debate, evitando fornecer respostas ou apoiar alguma das posições.
Por fim, cada grupo tem um tempo para suas considerações finais.
O júri popular, então, reúne-se para socializar seus apontamentos, feitos ao longo da atividade,
e decretar o veredito.
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Habilidades para a Competência Argumentativa
09/22
Avaliação dos estudantes:
Exemplos de critérios:
12/22
Perguntas que ajudam na revisão dos nossos planejamentos de aula:
ARAÚJO, José Carlos Souza. PARA UMA ANÁLISE DAS REPRESENTAÇÕES SOBRE AS TÉCNICAS DE
ENSINO. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Técnicas de ensino: por que não?. Papirus Editora, 2013.
BALCELLS, J. P.; MARTIN, J. L. F. Os métodos no ensino universitário. Lisboa: Livros Horizonte, 1985.
CARVALHO, Irene M. (1974). O processo didático. 3ª ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas.
FREIRE, Paulo. SHOR, Ira. Medo e Ousadia – O Cotidiano do Professor. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.
SAUL, Ana M
GODOY, Arilda Schmidt (1997). Revendo a aula expositiva. In: Daniel Augusto Moreira (Org.). Didática do
ensino superior: Técnicas e tendências (pp.75-82). São Paulo: Pioneira.
LOPES, Antonia Osima. AULA EXPOSITIVA: SUPERANDO O TRADICIONAL. In: VEIGA, Ilma Passos
Alencastro. Técnicas de ensino: por que não?. Papirus Editora, 2013.
MATOS, Luiz A. de (1976).Sumário de didática geral, 12ª ed. Rio de Janeiro; Aurora
MAYER, Frederick. História do pensamento educacional. Tradução de Helena Maria Camacho. Rio de Janeiro:
Zahar, 1976. 666 p. [Título original (em inglês): A history of educational thought, 3. ed., 1973.]
NÉRICI, Imideo G. (1981), Metodologias do ensino: Uma introdução. 2ª ed.São Paulo: Atlas.
OLIVEIRA, Alaide L. de(1986). “Aula magistral-aula expositiva”. Tecnologia Educacional 73,
novembro/dezembro, Rio de Janeiro, pp. 46-48.
PILETTI, Claudino. Didática geral. 8. ed. São Paulo: Ática, 1987. 258 p
RAMOS, Cosete e Rocha, A.B. (1981). “Aula expositiva: Por que não?”, (Mimeo)
RIBEIRO, C. A aula magistral ou simplesmente aula expositiva. Máthesis, n. 16, p. 189-201, 1 jan. 2007
Referências
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Congresso Nacional de Educação - EDUCERE e I Seminário Internacional de Representações Sociais, Subjetividade e
Educação - SIRSSE. Curitiba: PUCPR, 2011. Disponível em: https://maiza.com.br/wp-content/uploads/2017/04/Artigo-
Seminario-como-estrategia-ensino-ALTHAUS.pdf. Acesso em: 15 set. 2022.
BRITO, C. F. de; COELHO, O. M. M.; PINTO, V. B. Resumos e seminários como metodologia de ensino e
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UFRGS, v. 20, n. 1, 2014. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/EmQuestao/article/view/39193. Acesso em: 15 set. 2022.
CAPELLATO, P.; RIBEIRO, L. M. S.; SACHS, D. Metodologias ativas no processo de ensino-aprendizagem utilizando
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Aprendizagem_Utilizando_Seminarios_como_Ferramentas_Educacionais_no_Componente_Curricular_Quimica_Geral.
Acesso em: 15 set. 2022.
FERRARO, C. S. et al. Ensino através de seminários. In: 34ª EDEQ Inovação no ensino de química: metodologia,
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PAZ, E. de C.; SILVA, J. P. da; NASCIMENTO, P. de L. S. Capítulo 3: Seminário como estratégia
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MG: Poisson, 2019. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Andreia-Machado-
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b299bf1b74b43ad30/Coaching-como-estrategia-para-a-inovacao-educacional.pdf#page=28. Acesso
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RODRIGUES, F. R. de A.; CUNHA, G. A. A. da; BRUNO, R. C. Seminários temáticos como
estratégia interdisciplinar de aprendizagem e desenvolvimento de competências em formação
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