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O plano de aula é um documento elaborado pelo professor para definir o tema da aula, seu objetivo,
o que exatamente será ensinado, a metodologia a ser utilizada e a avaliação a ser aplicada para
analisar a assimilação do que foi ensinado, dentre outras coisas. O professor deve elaborar seus
planos de aula considerando as dez competências gerais da Educação Básica definidas na BNCC -
Base Nacional Comum Curricular. Veja um passo a passo de como montar um plano de aula de
acordo com a BNCC.
Antes de começar a redigir o plano de aula, o professor deve refletir sobre seu público-alvo: os
alunos.
O tema é a definição daquilo que será abordado na aula; algo bastante específico dentro de uma
disciplina, e que será desdobrado detalhadamente em conteúdos.
O conteúdo é um item do plano de aula que está diretamente relacionado ao tema, pois é
subordinado a ele, e ao objetivo da aula.
Nesse momento, o professor deve definir a habilidade que pretende desenvolver com os seus alunos
no tema escolhido. As habilidades são encontradas na BNCC. Cada uma delas é identificada através
de um código, que deve ser indicado no plano de aula. Por exemplo, a habilidade referente a Vozes
Verbais encontra-se da seguinte forma na BNCC: (EF08LP08) Identificar, em textos lidos ou de
produção própria, verbos na voz ativa e na voz passiva, interpretando os efeitos de sentido de
sujeito ativo e passivo (agente da passiva).
O objetivo é aquilo que o professor deseja que os alunos aprendam com a aula. É importante referir
que não existe um limite de objetivos por plano de aula.
• Apagador.
• Aparelho de DVD.
• Cartaz.
• Computador.
• Filme.
• Jogo.
• Mapa.
• Música.
• Projetor.
• Quadro negro ou branco.
• Reportagem.
• Televisão.
• Aplicação de exercícios.
• Aula expositiva.
• Dramatização.
• Estudo de caso.
• Estudo dirigido.
• Estudo de texto.
• Mapa conceitual.
• Painel.
• Pesquisa de campo.
• Seminário.
• Solução de problemas.
Por fim, o professor pode indicar as referências utilizadas como fonte para a elaboração de
• Veja estes trechos de Schneider, In: Bacich, Tanzi e Trevisani (2015): “… Significa que as
atividades a serem desenvolvidas devem considerar o que o aluno está aprendendo, suas
necessidades, dificuldades e evolução – ou seja, significa centrar o ensino no aprendiz …
Acontece nos diferentes espaços escolares, entre eles – e talvez em primeiro lugar – a sala de
aula.” Percebe-se que os trechos se referem à presença do ensino híbrido no processo de
otimização do espaço escolar por meio da personalização do ensino.
• O plano de ensino é um roteiro das unidades didáticas para o professor ministrar as aulas.
Desse modo, o plano de ensino deve ser composto por: justificativa da disciplina, objetivos
gerais e específicos, conteúdos, tempo, metodologias e avaliação.
• Para Libâneo (1985), os enfoques sobre o papel da didática na atividade escolar variam de
acordo com as tendências pedagógicas. Uma dessas tendências que a tradicional, refere-se à
didática assentada na transmissão cultural, concebendo o aluno como um ser
receptivo/passivo, atribuindo um caráter dogmático aos conteúdos e métodos da educação.
• A formação profissional é um processo pedagógico, intencional e organizado, de preparação
teórico científica e técnica do professor para dirigir competentemente o processo de ensino.
Nessa perspectiva, sobre a didática e a formação profissional do professor, percebe-se que o
processo didático efetivo a mediação escolar de objetivos, conteúdos e métodos das matérias
de ensino. Além disso, a didática descreve e explica os nexos, relações e ligações entre ensino
e a aprendizagem; investiga os fatores codeterminantes desses processos; indica princípios,
condições e meios de direção do ensino, tendo em vista a aprendizagem, que são comuns ao
ensino das diferentes disciplinas de conteúdos específicos. Enfim, a didática se caracteriza
como mediação entre as bases teórico-científicas da educação escolar e a prática docente.
• Para Lerner (2002), uma das formas para conciliar as necessidades inerentes à instituição
escolar com o propósito educativo de formar leitores e escritores, o possível é gerar condições
didáticas que permitam por em cena uma versão escolar da leitura e da escrita mais próxima
da versão social dessas práticas. Para tal, a autora sugere, como uma das possibilidades, os
projetos de produção-interpretação ou trabalho por projeto.