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LÍNGUA PORTUGUESA

Profa. Sabrina Damiani Schmidt


LINGUAGEM LÍNGUA FALA

• Sistema de sinais; • Fato social/cultural; • Realização concreta da língua;


• Possibilita a comunicação; • Existe na coletividade; • Ato individual;
• Pode ser verbal ou não-verbal; • É algo compartilhado. • Efetua-se pela língua(gem).
• Dada pelo natureza (humana).
verbal

LINGUAGEM MODOS
não-verbal

multimodal/mista
NÍVEIS

formal informal
NÍVEIS DE LINGUAGEM

FORMAL
• Nível utilizado em situações formais.
• Caracteriza-se por maior rigor no uso do vocabulário e pela obediência às regras
estabelecidas pela gramática normativa.

INFORMAL
• Nível utilizado no dia a dia, em situações informais.
• Caracteriza-se por uma fala mais espontânea, sem preocupação com as regras gramaticais.
• O nível informal é também chamado de coloquial.
NÍVEIS DE LINGUAGEM

• A língua falada costuma ser diferente da língua escrita.


• Nesse sentido, dependendo do que queremos falar, com quem, por que
meio, usamos uma determinada linguagem, mais apropriada para cada
situação.
• Por isso, podemos encontrar num texto escrito algumas características de
um texto oral e vice-versa.
• Numa entrevista de emprego, o falante faz uso da língua oral, mas a usa
formalmente, em virtude da situação. Num bilhete a um amigo, a língua é
escrita, mas a linguagem é informal.
MODOS DE LINGUAGEM

VERBAL

• A linguagem verbal é aquela que tem por base a palavra.


“Língua e escrita são dois sistemas distintos de signos; a única razão de ser do segundo é
representar o primeiro; o objeto linguístico não se define pela combinação da palavra
escrita e da palavra falada; esta última, por si só, constitui tal objeto. Mas a palavra escrita
se mistura tão intimamente com a palavra falada da qual é a imagem, que acaba por
usurpar-lhe o papel principal...” (SAUSSURE, 1969, p. 34).
MODOS DE LINGUAGEM

NÃO-VERBAL
A linguagem não-verbal nos permite realizar atos de comunicação a partir de outros
sinais que não a fala: imagens, bandeiras, sinais de trânsito, pinturas e etc.
MODOS DE LINGUAGEM

MULTIMODAL/MISTA/MULTISSEMIÓTICA
MODOS DE LINGUAGEM
MULTIMODAL/MISTA/MULTISSEMIÓTICA
• A linguagem multimodal ou multissemiótica (mista), refere-se às mudanças pertinentes aos
meios de comunicação e ao modo de circulação das informações.
• Essa nova escrita, por assim dizer, confere lugar a novos gêneros textuais/discursivos: chats,
páginas, tweets, posts, fanzines, etc.
• Nesse viés, já não basta mais a leitura do texto escrito, é preciso colocá-lo em relação com
um conjunto de signos de outras modalidades de linguagem (imagem estática, imagem em
movimento, som, fala) que o cercam, ou intercalam.
• Esses textos multissemióticos extrapolaram os limites dos ambientes digitais e invadiram,
hoje, também os impressos (jornais, revistas, livros didáticos) e esse fenômeno acontece
devido à linguagem digital.
LÍNGUA
Fatores regionais

Possui VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS Fatores culturais

Fatores contextuais
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
FATORES REGIONAIS

• É possível notar a diferença do português falado por um habitante da


região nordeste e outro da região sudeste do Brasil.
• Dentro de uma mesma região, também há variações no uso da língua.
No Estado do Rio Grande do Sul, por exemplo, há diferenças entre a
língua utilizada por um cidadão que vive na capital e aquela utilizada
por um cidadão do interior do Estado.
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
FATORES CULTURAIS

• O grau de escolarização e a formação cultural de um indivíduo também


são fatores que colaboram para os diferentes usos da língua.
• Uma pessoa escolarizada utiliza a língua de uma maneira diferente da
pessoa que não teve acesso à escola.
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
FATORES CONTEXTUAIS

• Nosso modo de falar varia de acordo com a situação em que nos


encontramos.
• Quando conversamos com nossos amigos, não usamos os termos que
usaríamos se estivéssemos discursando em uma solenidade de
formatura.
COMPREENSÃO LEITORA

CAPACIDADE COGNITIVA PROCESSO

Entender os Funcionamento das estratégias


Muitas vezes
significados dos cognitivas e habilidades
complexa
textos necessárias para compreender

Permitem que o leitor extraia e construa


significados do texto, simultaneamente,
para fazer sentido.
COMPREENSÃO LEITORA

Interação entre
leitor e autor
SITUAÇÃO
TEXTO COMUNICATIVA

Objeto
linguístico

Saberes, habilidades,
LEITOR experiências e
capacidades
COMPREENSÃO LEITORA

Esses três elementos influenciarão o que o leitor lembrará a partir do


texto, o que perceberá ou deixará de perceber, que tipos de inferências
fará, como usará seus conhecimentos prévios, que hipóteses levantará, o
que analisará criticamente; enfim, como ele responderá ao texto, quais
os sentidos que construirá nessa resposta.
INFERÊNCIAS E ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS

De acordo com muitos estudiosos da linguagem, a leitura de um texto requer


muito mais que o conhecimento linguístico dos interlocutores; o leitor é, nesse
sentido, levado a mobilizar estratégias tanto linguísticas quanto cognitivo-
discursivas, com o propósito de levantar hipóteses, validar ou não
possibilidades, preencher lacunas que o texto apresenta, ou seja, participar
ativamente da construção do(s) sentido(s). Assim, nesse processo, autor e leitor
são ‘estrategistas’ na interação construída na linguagem. Dessa forma, o sentido
se constrói na interação autor-texto-leitor.
INFERÊNCIAS E ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS

De acordo com muitos estudiosos da linguagem, a leitura de um texto requer


muito mais que o conhecimento linguístico dos interlocutores; o leitor é, nesse
sentido, levado a mobilizar estratégias tanto linguísticas quanto cognitivo-
discursivas, com o propósito de levantar hipóteses, validar ou não
possibilidades, preencher lacunas que o texto apresenta, ou seja, participar
ativamente da construção do(s) sentido(s). Assim, nesse processo, autor e
leitor são ‘estrategistas’ na interação construída na linguagem. Dessa forma, o
sentido se constrói na interação autor-texto-leitor.

CONTEXTO
CONTEXTO
• É o conjunto de elementos físicos ou situacionais que ajudam o receptor da mensagem a
compreendê-la.
• Esses elementos caracterizam o texto, que é uma comunicação de ideias expressas
através de palavras escritas.
• A relação entre texto e contexto é fundamental para que a mensagem a ser transmitida
seja compreendida. Quando um leitor começa a ler um texto, a primeira coisa que ele
faz, mesmo que inconscientemente, é tentar compreender a que o conteúdo se refere.
• À medida que a leitura avança, alguns elementos ajudam a compreender qual assunto
está sendo abordado. A esse conjunto de elementos, dá-se o nome de contexto.
TIPOS DE CONTEXTO
Contexto de produção
• Conjunto de elementos considerados pelo emissor da mensagem durante a criação de um texto.
Nesse sentido, são tidas em conta tanto a realidade do emissor quanto a do receptor da mensagem.
• Aspectos como finalidade da comunicação, público-alvo, lugar onde o texto será veiculado, realidade
sociocultural de emissor/receptor são observados.
• Permite que um emissor aborde um mesmo tema de maneiras diversas.
Exemplo: Vem conhecer a pizzaria que abriram no bairro.
•Finalidade da comunicação: informativa
•Público-alvo: pessoa amiga
•Lugar onde o texto será veiculado: sms/celular/WhatsApp
•Realidade do emissor: morador da região/bairro/cidade
•Realidade do receptor: morador da região/bairro/cidade
TIPOS DE CONTEXTO
Contexto linguístico

• Conjunto de propriedades linguísticas que acompanham um texto ou discurso.


Exemplo: Hoje Carla chegou na hora.
O uso do advérbio “hoje” contextualiza um hábito e indica que Carla não costuma ser pontual.
TIPOS DE CONTEXTO
Contexto extralinguístico

• Conjunto de fatores externos ao texto ou discurso (faixa etária, época, local, tempo, grupo
social, ambiente físico, etc.) que ajudam a compreender a mensagem emitida.
Exemplo: Fogo!

• Através de um contexto extralinguístico é possível compreender se o uso da palavra


ocorreu em uma situação de incêndio ou em uma aula de tiro, por exemplo.
TIPOS DE CONTEXTO
Contexto extralinguístico >> histórico

• Indica circunstâncias ou fatos relacionados a um momento de determinada época, como um


cenário político, social, cultural e econômico.

Exemplo: O Iluminismo é um movimento filosófico, literário e intelectual que defende a crença na


razão humana e na ciência. Surgiu em um momento de descobertas tecnológicas, como a invenção
da máquina a vapor, e ocorreu no período de transição entre o feudalismo e o capitalismo.

• O contexto histórico ajuda a compreender a conjuntura histórica que envolveu o movimento.


TIPOS DE CONTEXTO
Contexto extralinguístico >> social

• É um conjunto de fatores sociais como tipo de ambiente, tipo de linguagem, classe social,
condições econômicas, nível de escolaridade, relações humanas, etc., que estão relacionados
com a integração de um indivíduo na sociedade.

Exemplo: O menino vivia em um bairro pobre do subúrbio bem afastado do centro da cidade e,
com isso, mais da metade de seu dia era de idas e vindas no transporte público.

• O contexto social indica as condições sociais nas quais o menino vive.


FALTA DE CONTEXTO
• A falta de contexto pode tornar a comunicação ambígua ou até mesmo dúbia, como podemos ver nestes
exemplos:
Exemplo: Que belas férias!
• Sem o contexto, não é possível compreender o verdadeiro sentido da frase. Como não há nenhum
elemento físico ou situacional (circunstâncias, clima, local, estado de espírito do emissor da mensagem,
condições nas quais ele se expressou, etc.) não é possível saber se as férias realmente foram maravilhosas
ou se a frase retrata uma péssima experiência expressada através de ironia.
Exemplo: Minha coroa é linda!
• Diante da falta de contexto, não é possível ter a certeza do sentido da frase. A palavra “coroa” tanto pode
se referir ao objeto de adorno característico da realeza, quanto a uma pessoa de meia-idade ou idosa.
• Uma informação inicial relativa ao contexto, como, por exemplo, uma breve descrição de uma cerimônia de
coroação, com a presença de reis e rainhas, um ambiente monárquico, etc. conduziria a determinado
sentido da palavra.

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