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Planejamento Anual para a Educação de

Jovens e Adultos
Escola Municipal “João Alves Duca”, Santana do Jacaré ( MG)

Professoras: Ailce Zulmira da Costa, Mirna Ferreira Barbosa e Shirlei Teixeira


Januário – 1º , 2º e 3 º Período EJA - 2009

1 - Apresentação

Aqui serão apresentadas as formas como trabalhar com o EJA, levando em


consideração seus interesses, experiências, temores, saber suas opiniões,
raciocínio, seus sentimentos e emoções.

O planejamento será distribuído por área de conhecimento para melhor


desenvolvimento do trabalho, não sendo necessariamente um método para se
trabalhar, podendo o professor utilizar a globalização das áreas do
conhecimento, não sendo necessário a separação.

Língua portuguesa
2 - Objetivos gerais

 Criar condições para que o aluno desenvolva sua competência


comunicativa, discursiva, sua capacidade de utilizar a língua de modo
variado e adequado ao contexto, às diferentes situações sociais,
interessando – se em ampliar seus recursos expressivos, seu domínio
da língua padrão em suas modalidades oral e escrita.
 Fortalecer nos jovens e adultos a importância de saber ouvir o
outro, desenvolvendo o respeito mútuo e desenvolver sua capacidade
de interação.

3 - Objetivos específicos

 Inserir o jovem e o adulto no contexto da sociedade, valorizando sua


cultura e seu conhecimento.
 Alfabetizar priorizando o método fonético e incluindo outros métodos
(letramento, global, silábico etc.)
 Trabalhar a expressão oral desenvolvendo habilidades para emitir
opiniões, com clareza.
 Desenvolver capacidades mínimas de inserção na sociedade,
eliminando discriminações e desenvolvendo capacidades de uso diário
como:
 Saber fazer uso de seus direitos e também conhecendo os seus
deveres
 Conhecer e distinguir e saber usar diferentes textos de uso cotidiano.
 Trabalhar diversos tipos de textos, diferentes linguagens e diversos
tipos de leitura.
LEITURA E ESCRITA

 Alfabeto maiúsculo e minúsculo;


 Emprego adequado de letras;
 Montagem de palavras, sentenças e textos;
 Identificação de ideias básica do texto;
 Sílabas, fonemas e grafemos;
 Produção de textos;
 Interpretação de texto;
 Comparação e diferenciação de escritas diversas;
 Exploração de material escrito: nomes, rótulos, textos, propagandas etc;
 Identificar poesia, propaganda e textos;
 Produzir pequenos como : anúncio, bilhete e cartas;

LINGUAGEM ORAL, VERBAL E NÃO – VERBAL.

 Relato de histórias ouvidas, casos, poemas e reprodução oral de textos


diversos (informativos publicitários e poéticos);
 Relato de filmes, reportagens e causos;
 Mímica, dança e atividades lúdica;
 Localização e identificação de rimas;
 Leitura e análise de texto informativo e poético;
 Verbalização de opiniões e comentários.

GRAMÁTICA

 Ortografia;
 Partição Silábica;
 Tonicidade;
 Ordem alfabética;
 Alfabeto móvel;
 Jogos: caça-palavras, adivinhações com letras e sílabas, ditado de
sílabas ou
 Palavras etc;
 Pesquisa de palavras, sílabas e gravuras. (jornais, revistas e rótulos)
 Quadras e poesias;
 Classes de palavras: substantivos, adjetivos, verbos, advérbios, artigos,
numeral, pronomes,etc.

METODOLOGIA

 Trabalhar o alfabeto móvel, letras de imprensa e manuscrita e


acrósticos;
 O aluno deverá montar nomes que tenham significado para ele (o seu
nome, o das alfabeto móvel deverá estar sempre presente, para
conscientização de letra e/ ou interiorização da escrita convencional;
 Leitura de diversos tipos de textos;
 A leitura de rótulos, propaganda, bulas, receita, contas de água e luz
marcas de produtos para conscientização das letras;
 Textos informativos, expositivos e prescritivos.
 Ortografia;
 Achar palavras dentro de outra;
 Ilustrar poemas e dramatiza – los;
 Ensinar sílabas e palavras através de: adivinha, trava – línguas, rimas
etc;
 O trabalho com rimas facilitará a relação som-letra;
 Leitura silenciosa, em voz alta ou pelo professor;
 Debate conversa informal, desenvolvendo assim habilidades de
comunicação;
 Palavras formadoras do esquema silábico (consoante + vogal);
 Distinção entre vogal e consoante.
 Identificação de versos e estrofes;
 Localização e identificação de rima;
 Atividades que envolvam classes de palavras

Planejamento anual 1 ano EJA - Ensino


Médio
Escola Estadual “Alysson Roberto Bruno”

Planejamento de Ensino de Língua Portuguesa para o ano Letivo de 2012

Justificativa
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), o ensino de Língua Portuguesa deve
preparar o aluno para a vida, qualificando-o para o aprendizado permanente e para o exercício
da cidadania. Se a linguagem é atividade interativa em que nos constituímos como sujeitos
sociais, preparar para a vida significa formar locutores/autores e interlocutores capazes de usar
a língua materna para compreender o que ouvem e lêem e para se expressar em variedades e
registros de linguagem pertinentes e adequados a diferentes situações comunicativas. Tal
propósito implica o acesso à diversidade de usos da língua, em especial às variedades cultas e
aos gêneros de discurso do domínio público, que as exigem, condição necessária ao
aprendizado permanente e à inserção social. Qualificar para o exercício da cidadania implica
compreender a dimensão ética e política da linguagem, ou seja, ser capaz de refletir
criticamente sobre a língua como atividade social capaz de regular - incluir ou excluir - o
acesso dos indivíduos ao patrimônio cultural e ao poder político.
O aluno precisa aprender e apreender a escrita e a leitura como forma de interpretar e
conhecer a si mesmo e ao mundo. Ele necessita saber usar a língua materna em diferentes
situações ou contextos para inserir-se na sociedade e conquistar seu espaço no mercado de
trabalho. O jovem contemporâneo não pode correr o risco de ser mal interpretado numa
sociedade que cobra caro pela omissão tanto quanto pela duplicidade de ideias. Ou se tem
personalidade e se é autêntico, ou as pessoas dirão o que deve ser feito. A língua é a
identidade de uma nação. Ensiná-la é também resgatar o patriotismo, valorizar o que é nosso,
colocar em prática a cidadania e preparar o jovem para a vida.

Objetivos
• Compreender e produzir textos, orais ou escritos, de diferentes gêneros.
• Ler jornais, produtiva e autonomamente.
• Ler livros literários, produtiva e autonomamente.
• Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e
sensível aos contextos de uso.
• Reconhecer a língua como instrumento de construção da identidade de seus usuários e da
comunidade a que pertencem.
• Compreender a escrita como simbolização da fala.
• Compreender a necessidade da existência de convenções na língua escrita.
• Valorizar a escrita como um bem cultural de transformação da sociedade.
• Usar variedades do português, produtiva e autonomamente.
• Posicionar-se criticamente contra preconceitos lingüísticos.
• Mostrar uma atitude crítica e ética no que diz respeito ao uso da língua como instrumento de
comunicação social.
• Ler textos literários com envolvimento da imaginação e da emoção.
• Reconhecer e participar do pacto proposto por diferentes gêneros literários.
• Reconhecer o texto literário como lugar de manifestação de valores e ideologias.
• Reconhecer mitos e símbolos literários em circulação na cultura contemporânea.
• Identificar valores veiculados por mitos e símbolos em circulação na cultura contemporânea.
• Posicionar-se criticamente frente a ideologias e valores veiculados por mitos e símbolos em
circulação na sociedade contemporânea.
• Organizar ações coletivas de apresentação e discussão de textos literários e outras
manifestações culturais.
• Valorizar a literatura e outras manifestações culturais como formas de compreensão do
mundo e de si mesmo.

Conteúdos Programáticos do 1° Bimestre


Leitura
• Textos relacionados ao trabalho e consumo
• Romance

Produção de Texto
• Entrevista
• Currículo

Linguística
• Discurso citado
• Discurso citado nos textos ficcionais
• Discurso direto e indireto

Língua
• Revisão das classes gramaticais
• Sujeito e predicado
• Verbo e advérbio

Ortografia
• Fonema e letra
• Ditongo
• Acentuação
Conteúdos Programáticos do 2° Bimestre
Leitura
• Textos relacionados ao universo do trabalho e consumo
• O que temos e o que queremos
• Publicidade
• Teatro
• Conto maravilhoso
• propaganda

Produção de Texto
• A Crônica
• Conto
• Texto publicitário

Linguística
• Denotação e Conotação
• Intertextualidade

Língua
• Sujeito e Predicado
• Adjunto adverbial
• Verbo transitivo
• Predicativo do sujeito

Ortografia
• Ortoepia e prosódia
• Há /a

Conteúdos Programáticos do 3° Bimestre


Leitura
• Textos relacionados à globalização e novas tecnologias
• Artigo de opinião
• Tiras
• Reportagem
• Crônica

Produção de Texto
• Artigo de opinião
• Carta-denúncia
• poema
Linguística
• A conectividade
• Concordância verbal e nominal

Língua
• Conjunções
• Frase, oração, período
• Período Simples e Composto

Ortografia
• Emprego da letra Z,
• X ou ch

Conteúdos Programáticos do 4° Bimestre


Leitura
• Textos relacionados ao trabalho e consumo
• O mercado de trabalho
• Tendências do mercado
• Leitura de gráficos e tabelas

Produção de Texto
• Descrição
• Seminário
• Cheque
• Dissertação

Linguística
• Coerência e coesão
• Uso dos recursos gráficos: aspas, itálico, negrito, (sic)

Língua
• Conjunções coordenativas e subordinativas
• Períodos Simples e compostos
• Período composto por coordenação
• Período composto por subordinação

Ortografia
• Uso dos porquês.
Metodologia de Ensino
• Introdução do Tema
• Discussão
• Pesquisa
• Leitura silenciosa e oral
• Resolver atividades propostas de compreensão e interpretação, linguagem , lingüística e
produção de texto
• Uso da norma padrão e não padrão em diferentes situações de comunicação
• Manipulação e uso de jornais, revistas e propagandas
• Leitura extraclasse
• Gincanas e brincadeiras
• Atividades em grupos
• Confecção de cartazes e painéis
• Oficina de textos
• Recriação de textos já lidos
• Favorecer a desinibição, encorajar a expressão espontânea e estimular a fluência de idéias
• Respeito pela idéias dos outros
• Leitura de diferentes gêneros orais e escritos
• Antologias de textos produzidos pelos alunos
• Teatro
• Debate
• Atividades de escrita coletiva ou individual
• Entre outros

Avaliação
Se é função da escola criar condições para que o aluno aprenda determinados conteúdos e,
sobretudo, desenvolva determinadas habilidades, ela precisa, o tempo todo e de diversas
formas, avaliar se está atingindo seus objetivos. Ao professor, a avaliação fornece elementos
para uma reflexão contínua sobre a sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de
trabalho, sobre
ajustes a fazer no processo de aprendizagem individual ou de todo grupo. Ao aluno, permite a
tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades para reorganização
de seu investimento na tarefa de aprender. À escola, possibilita definir prioridades e identificar
que aspectos das ações educacionais demandam apoio. A avaliação deve ocorrer antes,
durante e após o processo de ensino e aprendizagem. Avaliando permanentemente, o
professor capta o crescimento do aluno no decorrer do tempo e evita que uma situação não
desejável permaneça acontecendo até que chegue ao patamar do irremediável.
A fase investigativa ou diagnóstica inicial instrumentaliza o professor para pôr em prática seu
planejamento de forma a atender às características de seus alunos. Informando-se sobre o que
o aluno já sabe a respeito de determinado conteúdo, o professor estrutura o planejamento,
define os conteúdos e o nível de profundidade em que devem ser abordados. Vale frisar que a
avaliação investigativa não deve destacar-se do processo de aprendizagem em curso,
impedindo o professor de avançar em suas propostas e fazendo-o perder o escasso tempo
escolar de que dispõe. Pelo contrário, ela deve realizar-se no interior mesmo do processo de
ensinoaprendizagem, já que os alunos inevitavelmente põem em jogo seus conhecimentos
prévios ao enfrentar qualquer situação didática.
Durante o processo, é conveniente que o professor, junto com os alunos, faça paradas para
monitorar os produtos e processos, alterar rotas, tomar consciência do que cada um ainda não
sabe e buscar caminhos para avançar. É importante que os alunos participem dessa avaliação
formativa e que sejam apoiados pelo professor no processo de formação da capacidade de
julgamento autônomo, consciente, a partir de critérios claros e compartilhados, de princípios de
honestidade intelectual e espírito crítico.
A fase final inclui a observação dos avanços e da qualidade da aprendizagem alcançada pelos
alunos ao final de um período de trabalho, com base na síntese de todas as informações sobre
o aluno obtidas pelo professor, ao acompanhá-lo contínua e sistematicamente. A avaliação
deve ser multimodal, multidimensional. Isso quer dizer que ela deve ser feita por meio de
diferentes instrumentos e linguagens — não só por meio de testes escritos; por outros
agentes, além do professor — o próprio aluno, um ou mais colegas, pessoas da comunidade; e
avaliar não só conhecimentos, como também competências e habilidades, valores e atitudes
aprendidos ao longo do tempo e demonstrados não só dentro da escola, mas também fora
dela.
A diversidade de instrumentos e situações possibilita avaliar as diferentes competências e
conteúdos curriculares em jogo, contrastar os dados obtidos e observar a transferência das
aprendizagens para contextos distintos. A utilização de diferentes linguagens, além da verbal
— teatro, fi lme, dança, música, pintura, expressão corporal, grafismos, etc. —, leva em conta
as
diferentes aptidões dos alunos.

Atividades para avaliação:

• fazer um relatório
• fazer um ensaio fotográfico.
• montar um livro de recortes.
• construir um modelo.
• fazer uma demonstração ao vivo.
• criar um projeto em grupo.
• fazer um gráfico estatístico.
• fazer uma apresentação interativa em computador.
• manter um diário.
• gravar entrevistas.
• planejar um mural.
• criar uma discografia baseada no assunto.
• dar uma palestra.
• fazer uma simulação.
• criar uma série de esboços/ diagramas.
• montar um experimento.
• participar de um debate ou discussão.
• fazer um mapa mental.
• produzir um vídeo.
• criar um projeto ecológico.
• montar um musical.
• criar um rap ou uma canção sobre o assunto.
• ensinar o assunto a alguém.
• coreografar uma dança.
• escrever textos
• responder a questões objetivas e subjetivas
• entre outras que se fizerem necessárias.

Aspecto importante a ser considerado é que qualquer atividade didática pode será usada como
avaliação: algumas serão adequadas como avaliações parciais, outras como avaliações finais,
a depender do grau de complexidade das habilidades requeridas.
Concordamos com Luckesi quando diz que “ a avaliação é uma atividade que não existe e nem
subsiste por si mesma, ela só faz sentido na medida em que serve para o diagnóstico da
execução e dos resultados que estão sendo busca dos e obtidos.A avaliação é um instrumento
auxiliar da melhoria dos resultados”.
Entendemos que a avaliação não deve ter como objetivo central promover ou reter o aluno,
mas deve ser um instrumento que integre o processo de ensino-aprendizagem e, cada
realização, redirecione os objetivos e as estratégias desse processo.
Por essa razão, a avaliação deve assumir na prática escolar um significado diferente daquele
que historicamente tem sido atribuído às provas, ou seja, o sentido de punição, de pressão
psicológica, de ameaça e até de “vingança”em relação à postura disciplinar do aluno ou da
classe.
Como o binômio ensinar-aprender não se faz de uma forma que estanque e passiva-ou seja, o
professor ensina(elemento agente)e o aluno aprende(elemento passivo)-mas em um processo
de interação entre professor e alunos e entre os próprios alunos, a avaliação não pode estar
desvinculada da noção de processo.
A nossa disciplina, pela riqueza de atividades que oferece, permitem uma variedade de
instrumentos de avaliação, que vão desde a verificação de conhecimentos lingüísticos(como
leitura, interpretação e conhecimentos gramaticais) até a produção de texto(individual e/ou em
grupo), pesquisas sobre conteúdos lingüísticos , atividades e estudos desencadeados pela
leitura extraclasse, seminários, trabalhos criativos de representação teatral, shows musicais,
exposições,etc.
Que não se compreenda a diversidade de avaliações como maior quantidade de correções e,
consequentemente, de trabalho para o professor. Nem tudo deve passar, obrigatoriamente,
pela correção gramatical feita pelo professor. Todas as atividades pode e devem ser
permanentemente avaliadas, considerando-se que o caráter da avaliação consiste em verificar
se as atividades propostas e realizadas atingiram o objetivo de aprendizagem. Nesse sentido,
um exposição oral pode ser avaliada, e prescinde de correção gramatical(por escrito); o mesmo
se verifica quanto a um trabalho criativo ou a uma exposição de painéis.

Conclusão
Este Planejamento foi elaborado de acordo com o CBC, conforme Legislação vigente e em
consonância com o novo livro didático. Considerando-se que a observação contínua dos
alunos no decorrer do ano é passível de imprevistos, serão admitidas modificações a qualquer
tempo, em nome da flexibilidade que se presume fazer parte do lema de instituições
empreendedoras e humanizadas, e desde que estas modificações beneficiem a aprendizagem
discente.
A ordem dos conteúdos também poderá ser alterada caso o professor identifique a
necessidade de rever conceitos básicos ainda não assimilados pelos alunos e cujo domínio
seja essencial para a progressão nos estudos. Nossas metas são ambiciosas, mas será o ritmo
de cada aluno e o perfil de cada turma que nos darão a extensão de nossos passos e a melhor
direção a seguir, ainda que isso signifique intervir por meio de outros recursos metodológicos e
suspender temporariamente os planos traçados aqui.

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