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1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
3 ESTRUTURA DO PLANO
O Plano de Ação de Emergência foi estruturado com base nas hipóteses acidentais
identificadas. A partir disto foi realizado o planejamento de quais serão as ações de resposta
para cada hipótese, quais os recursos necessários para o combate a emergências e quais os
procedimentos adequados nas situações emergenciais.
Portanto, este PAE possui a seguinte estrutura:
a) Estrutura organizacional;
b) Hipóteses acidentais consideradas;
c) Ações de resposta às situações emergenciais;
d) Fluxograma de acionamento;
e) Recursos humanos e materiais;
f) Divulgação, implantação e integração do plano;
g) Manutenção do plano;
4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Coordenador
Geral do PAE
Assessoria de
Segurança
Líder da
Emergência
Brigada de
Emergência
6 FLUXOGRAMA DE ACIONAMENTO
Detecção do acidente
Funcionário
Comunicação do acidente ao
Inspetor de Segurança do Trabalho
Acionamento do
Coordenador Geral do PAE
NÃO
Acidente Grave?
SIM
Acionamento do
PAE
SIM
FIM
OBS: Caso se verifique parada respiratória e cardíaca ao mesmo tempo, o procedimento deve
ser combinado: Executar 15 manobras de massagem cardíaca e, em seguida, soprar 2 vezes a
boca da vítima, usando o método boca-a-boca, quando houver apenas um socorrista.
Não faça:
Não segure a vítima (deixe que ela se debata).
Não coloque os dedos na boca ou puxe a língua da vítima.
7.2.4 - Desmaio
É a perda súbita e passageira de consciência. Causas: jejum prolongado, tensão emocional
(stress), fadiga e debilidade orgânica.
Sintomas: Palidez acentuada e suor abundante, Pulso fraco (difícil de sentir), Falta de ar,
Náuseas, Visão turva, Zumbido no ouvido.
O QUE FAZER?
Mantenha a calma e ajude a vítima. Mantenha os curiosos afastados. Verifique se a
vítima está respirando e se o pulso, apesar de fraco, está presente. Pessoas desmaiadas
respiram e têm batimentos cardíacos, se não for o caso a vítima pode na verdade estar
tendo uma parada cardíaca ou respiratória.
Deite a vítima com a cabeça o mais baixo possível ou coloque os pés da vítima sobre
uma caixa.
Desaperte a roupa da vítima (facilita a respiração e a circulação).
Geralmente os desmaios são passageiros, durando poucos minutos (3 minutos) e
procure socorro médico.
7.2.5 - Hemorragias
É a perda de sangue devido ao rompimento de um ou mais vasos sanguíneos. Podendo ser:
Externas: são as hemorragias em que o sangue extravasa para fora do corpo.
Internas: as hemorragias internas são mais difíceis de serem reconhecidas, pois o sangue é
acumulado no interno do corpo.
O QUE FAZER?
I - Hemorragias Externas
Elevar o braço ou a perna, se estiverem sangrando. Quando se eleva o braço ou a
perna, a pressão diminui.
Tampar o ferimento com gazes ou pano limpo, fazendo pressão.
Torniquete: deve ser aplicado somente em sangramentos graves como amputações e
esmagamentos.
Amarre um pano limpo ligeiramente acima do ferimento, enrolando-o firmemente
duas vezes. Amarre-o com um nó simples. Em seguida, amarre um bastão sobre o nó
do tecido. Torça o bastão até estancar o sangramento. Firme o bastão com as pontas
livres da tira de tecido. Marque o horário em que foi aplicado o torniquete. Procure
socorro médico imediato. Desaperte o torniquete gradualmente a cada 10 ou 15
minutos, para manter a circulação do membro afetado, pois se mantido por período de
tempo longo (30 minutos - 1 hora) pode causar morte das células, levando à
amputação do membro garroteado.
II - Hemorragias Internas, os sinais e sintomas de hemorragias internas são:
dor abdominal: o sangramento no interior do abdome pode causar dor , vômitos, urina ou
fezes com sangue hipotensão ( pressão baixa ), sonolência, fraqueza e visão turva, taquicardia
(batimentos cardíacos acelerado > 120 batimentos minutos). Havendo suspeita de hemorragia
interna, encaminhe a vítima o mais rápido possível para um hospital.
7.2.6 - Fraturas
Resultam de violências externas, havendo rompimento ósseo.
CLASSIFICAÇÃO:
Fraturas fechadas (interna): não há rompimento da pele.
Fraturas abertas ou expostas: há rompimento da pele, geralmente ocasionado pelo osso que
quebrou.
Neste caso, geralmente as fraturas são mais sérias e o risco de infecção do osso aumenta, pois
este é contaminado pelos germes da pele e do ar.
SINAIS E SINTOMAS:
7.2.8 - Entorse
É o rompimento de um ligamento
Sinais: dor intensa, edema (inchaço), Hematoma (roxo).
O QUE FAZER?
Imobilizar a articulação;
Fazer compressa fria, somente após as 24hs que se faz compressa quente;
Evitar os movimentos.
7.2.9 - Luxações
Quando as superfícies articulares deixam de se tocarem de forma permanente.
Sinais: dor, deformação na articulação, impossibilidade de movimentos, Hematoma (roxo).
O QUE FAZER?
Imobilizar e encaminhar ao médico.
7.2.10 - Contusões
Compressão dos tecidos moles contra os músculos.
Sinais: dor, inchaço, Hematoma (roxo).
O QUE FAZER?
Compressa fria, elevar parte contundida, e repouso da parte contundida.
7.2.12 - Ferimentos
Existem vários tipos de ferimentos: cortes, contusões, ferimentos por faca, estilete e outros.
Mas de uma forma geral os ferimentos representam uma quebra na integridade dos tecidos
com sangramento. Estas lesões podem ser: externas ou abertas (aquelas em que há lesão da
pele) ou internas ou fechadas (aquelas que acomete órgãos internos, causando hemorragias
internas).
SINTOMAS:
Ferimentos internos ou fechados.
Dor abdominal;
Vômitos, urina ou fezes com sangue;
Sonolência, fraqueza, visão turva, pulso rápido e fraco
Inconsciência.
O QUE FAZER?
Proteja o ferimento com gazes ou pano limpo. Evite manipular o ferimento com os
dedos sujos.
Eleve o membro (perna, pé, braço, mão).
Não coloque pomadas, graxa, terra, areia, café ou quaisquer outras substâncias no
ferimento.
E encaminhe a vítima para um hospital.
7.2.14 - Afogamento
No caso de afogamento não espere a chegada do médico; ou seja, se não perceber batimentos
cardíacos, não conseguir palpar o pulso e se a vítima apresentar acentuada palidez, fazer
massagem cardíaca externa do seguinte modo:
Colocar a vítima deitada de costas sobre superfície dura;
Posicionar suas mãos sobrepostas na metade inferior do externo;
Os dedos devem ficar abertos e não tocam a parede do tórax;
Realizar uma pressão, com bastante vigor, para que se abaixe o externo,
comprimindo o coração de encontro à coluna vertebral. Descomprimir em seguida;
Repetir a manobra tantas vezes quantas necessárias (cerca de 60 vezes por minuto).
Ação do Mergulhador
Ao perceber a falta de ar, comunicar a superfície a abertura da garrafa de emergência e
retornar a superfície, abortando o mergulho.
O mergulhador vitimado estará incapaz de exalar o ar respirado, por isso, antes de iniciar a
subida ter o cuidado de posicionar sua cabeça para traz, facilitando assim a liberação das vias
aéreas.
O mergulhador trazido a superfície será içado a embarcação de apoio pelo corpete.
Ações do Mergulhador
Após serem informados pela fonia, proceder como segue:
Retornarão imediatamente para a embarcação de apoio;
Quando estiverem prontos para subir, avisarão à superfície pela fonia.
Barotraumas
Barotrauma do mergulhador é o acidente devido a incapacidade que o mesmo tem em
equilibrar a pressão no interior das cavidades pneumáticas naturais de seu organismo, e as
d) Barotrauma dental
SINAIS E SINTOMAS
Dor de dente de grande intensidade, se o dente for íntegro em relação à raiz;
Poderá ocorrer fratura dentária.
e) Vertigem Alternobárica
A vertigem alternobárica é o acidente que ocorre por desequilíbrio da pressão de um, ou
ambos os ouvidos, com a pressão ambiental, mesmo com a membrana timpânica íntegra,
ocasionando tonteiras ou vertigens, com perda da orientação espacial.
SINAIS E SINTOMAS
Tonteiras ou vertigens;
Desorientação espacial;
Nistagmo;
Náuseas e vômitos.
PREVENÇÃO
Orientar os mergulhadores para que não façam mergulhos tentando atingir profundidades
com rapidez, pois os mesmos, poderão não conseguir realizar manobras de equilíbrio de
ouvido médio;
Na ocorrência de vertigem alternobárica durante o mergulho, o mergulhador deverá fechar
os olhos, para evitar náuseas e vômitos o que complicaria mais ainda, os quadros,
decorridos, em média, 5 minutos a noção espaciais voltara.
D.D. TIPO II
Caracterizada por manifestações neurológicas, cardiovasculares ou respiratórias,
necessitando atendimento urgente pela sua gravidade, sendo o prognóstico (tipo II) mais
reservado, fazer a recompressão terapêutica o mais rápido possível.
TRATAMENTO
Feito através das tabelas de tratamento, conforme instrução do Médico Hiperbárico.
8.4 Santos
Transportar o acidentado até a câmara da empresa para recompressão e utilizar as tabelas
recomendadas pelo médico hiperbárico. O mergulhador será transportado por uma Lancha
Voadeira.
A Câmara hiperbárica da Divers University localizada na Av. Conselheiro Nebias, 536 –
Santos/SP está disponibilizada em situações de emergência hiperbárica.