EI, TEM

AMIANTO?

São Paulo

2023

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 EI, TEM
AMIANTO?

Artur Carlos da Silva Moreira

Elizabeth da Silva Figueiredo
Gustavo dos Santos Henschel
Gustavo Sartori Pottker
José Renato Alves Schmidt
Ricardo Luiz Lorenzi
Valéria Ramos Soares Pinto

São Paulo

2023

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©2023 dos autores
Todos os direitos desta edição reservados à Fundacentro.
Qualquer parte desta publicação pode ser reproduzida, desde que citada a fonte.
Não é permitida a venda e/ou a reprodução para fins comerciais.
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Serviço de Documentação e Biblioteca – SDB / Fundacentro
São Paulo – SP
Sergio Roberto Cosmano CRB-8/7458

Ei, tem amianto? [recurso eletrônico] / Artur

Carlos da Silva Moreira ... [et al]. - São Paulo :
Fundacentro, 2023.
E-book : 14 p. : il. color.
E-book no formato pdf.
Público a que se destina: Aos trabalhadores, fornece o conhecimento
e os princípios básicos para lidar com as situações de risco nas operações
de desamiantagem.
Resumo: Difundir informações para o manuseio e remoção segura
dos materiais contendo amianto, os riscos e patologias relacionadas
com exposição as fibras de amianto.
ISBN 978-65-88344-66-8
1. Remoção do amianto – Amianto – Substâncias Tóxicas. 2.
Remoção do amianto – Riscos para a saúde – Exposição. 3. Remoção
do amianto – Manuseio e armazenamento. 4. Doenças respiratórias. I.
Moreira, Artur Carlos da Silva. II. Figueiredo, Elizabeth da Silva.
III. Garcia, Leila Posenato. IV.Pottker, Gustavo Sartori. V. Schmidt,
José Renato Alves. VI. Lorenzi, Ricardo Luiz. VII. Pinto Valéria,
Ramos Soares. Título.
CIS Jqw Jda CDD 615.9
CIS – Classificação do International Labour Organization (ILO) – OSH
Thesaurus
CDD – Classificação Decimal Dewey

Presidência da República
Luiz Inácio Lula da Silva
Ministério do Trabalho e Previdência
Luiz Marinho
Fundacentro
Presidência
Pedro Tourinho de Siqueira
Diretoria de Conhecimento e Tecnologia
Remígio Todeschini
Diretoria de Pesquisa Aplicada
Rogério Bezerra da Silva
Diretoria de Administração e Finanças
Karina Nunes Figueiredo
Produção editorial
Editora-chefe: Glaucia Fernandes
Preparação de originais: Tikinet Edição
Projeto gráfico, diagramação, ilustrações e capa: Alecsander Coelho, Daniela Bissiguini, Érsio Ribei-
ro, Rebeca Tonello e Paulo Ciola - Phábrica de Produções

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 EI, TEM
AMIANTO?
Veja os cuidados necessários antes
de fazer uma reforma ou demolição.
Isso pode salvar vidas!
O que é amianto?
Também conhecido como asbesto, é um conjunto de minerais fibrosos, extraídos de ro-
chas existentes na natureza. Existem dois tipos principais: serpentinas (crisotila) e anfibó-
lios (amosita, crocidolita, tremolita, actinolita e antofilita).
A crisotila (figura abaixo) foi a mais usada no Brasil, principalmente na fabricação de
materiais para a construção civil.

Foto Eduardo Algranti (acervo pessoal)

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Por que o amianto é perigoso? Onde podem ser encontrados
y As fibras de amianto, de todos os tipos, Materiais Contendo Amianto
quando respiradas, podem causar o
mesotelioma, um tipo de câncer mui- (MCA)?
to agressivo e mortal, além de outros No Brasil, 98% do amianto foi usado para
tipos de doenças, como câncer de pul- a produção de telhas e caixas d’água de
mão, asbestose e placas pleurais. fibrocimento (figura A). Apesar disso, os
MCA podem estar em toda a parte, pois o
y Quanto maior o tempo de exposição às amianto também foi usado na fabricação
fibras de amianto, maior a probabili- de painéis acústicos, tetos falsos, placas
dade de se desenvolver essas doenças, de piso, materiais corta-fogo, manguei-
bem como de morrer por causa delas. ras, pinturas, isolamentos, tubulações,
y As pessoas doentes, muitas vezes, não carpetes, colas, materiais têxteis e na con-
relacionam suas doenças ao amianto, fecção de componentes para automóveis,
pois as fibras são muito pequenas e as barcos, aviões e trens.
consequências podem levar décadas
para se manifestar.

Figura A Caixas d’água, telhas são itens que podem conter amianto
Fonte: Guia de boas práticas de desamiantagem

Quais são os principais grupos dantes de obra, carpinteiros, eletricistas,

de risco?
Os trabalhadores da construção civil que
atuam em reformas e demolições: pedrei-
ros, mestres de obras, serventes ou aju-
técnicos de instalação de alarmes de in-
cêndio e segurança, técnicos de instala-
ção de gás, técnicos de construção civil,
pintores, arquitetos, engenheiros e fiscais
de obras.

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 Quais são os direitos dos trabalhadores?
De acordo com o anexo 12 da NR15, todos os trabalhadores expostos ao amianto
devem passar por exames médicos, incluindo, além da avaliação clínica, exames com-
plementares (radiografia de tórax e prova de função pulmonar - espirometria).

Período de exposição Periodicidade do exame

O trabalhador deverá re-
ceber do empregador, por
ocasião da demissão e retor- 0 a 12 anos a cada 3 anos
nos posteriores, comunica-
ção da data e local da próxi- 12 a 20 anos a cada 2 anos
ma avaliação médica, com a
seguinte periodicidade:
mais de 20 anos anual

ATENÇÃO: É proibido o trabalho de

menores de 18 anos em locais onde possa
haver exposição à poeira amianto

tipo, estado de conservação e todas as in-

O processo de remoção
Antes de iniciar os trabalhos de reforma
e/ou demolição em locais onde a pre-
sença de MCA é comprovada ou possí-
vel, o empregador e/ou contratado, em
conjunto com a representação dos traba-
lhadores, deverão elaborar um plano de
trabalho no qual sejam especificadas as
medidas a serem tomadas para: a) pro-
porcionar toda a proteção necessária aos
trabalhadores; b) limitar o desprendi-
mento da poeira de asbesto no ar; e c)
prever a eliminação dos resíduos que
contenham amianto.
Inicialmente, deve ser realizada a iden-
tificação dos locais onde os MCA estão
instalados, sua quantificação, extensão,
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formações necessárias para a tomada de
decisão. A identificação dos MCA nem
sempre é imediata. Assim, quando o ma-
terial for suspeito de ter amianto, deve
ser considerado como um MCA, ou uma
amostra deve ser coletada para análise
em laboratório. A coleta de amostra deve
ser feita adotando-se cuidados, para pre-
venir a exposição.
O plano de trabalho deve incluir medi-
das para evitar a liberação de fibras e a
ocorrência de acidentes de trabalho em
cada situação específica. O desprendi-
mento de fibras dependerá do tipo de
MCA, do seu estado de conservação e
dos procedimentos adotados para remo-
ção ou demolição.
 A
Sinalização de risco

A
A sinalização de advertência aos riscos do amianto deve estar presente no canteiro de
obras. A informação deve ser clara e distribuída de modo que seja visível a todos, como
indica a Figura B.

CONTÉM FIBRAS DE AMIANTO,

EVITAR A PRODUÇÃO DE
CONTÉM FIBRAS
POEIRAS, DE
RISCO

PRODUÇÃO
CONTÉM
DE AMIANTO,
DOENÇAS
PULMONARES E CANCERÍGENAS
EVITAR A FIBRAS DE DE
PERIGO
AMIANTO,
PERIGO

PERIGO A Remoção
de
Amianto

Respirar a
Remoção
de
RESPEITAR AS NORMAS
DE SEGURANÇA
Amianto
Remoção
de
Amianto
poeira de
POEIRAS, RISCO
EVITARDE DOENÇAS
A PRODUÇÃO DE amiantoRESPEITAR
é perigoso AS NORMAS
para a saúde
POEIRAS, RISCO DE DOENÇAS DEASSEGURANÇA
PULMONARES E CANCERÍGENAS
RESPEITAR NORMAS
DE SEGURANÇA
PULMONARES E CANCERÍGENAS Não permaneça no
local depois do
trabalho
Respirar
Respirar a poeiraade
poeira de
amianto
amianto é perigoso
é perigoso
para a saúde
para a saúde
Não permaneça no
local
Não depois do
permaneça no
trabalho
local depois do
trabalho

A Remoção
de
Amianto
ATENÇÃO RISCO DE EXPOSIÇÃO A AMIANTO
NÃO PERMANECER NESTA ÁREA, CASO NÃO ESTEJA A TRABALHAR, POIS OS
RESPEITAR AS NORMAS
DE SEGURANÇA

Respirar a poeira de
amianto é perigoso

LIMITES DE CONCENTRAÇÃO PODEM SER SUPERIORES AOS PERMITIDOS

para a saúde

Não permaneça no
local depois do
AMIANTO

A
trabalho

ATENÇÃO RISCO DE EXPOSIÇÃO A AMIANTO

Remoção
de
Amianto
RESPEITAR AS NORMAS
DE SEGURANÇA
USO OBRIGATÓRIO
NÃO PERMANECER NESTA ÁREA, CASO NÃO ESTEJA A TRABALHAR, POIS OS
UTILIZARLIMITES
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL AOS(EPIS)
A
Respirar a poeira de
amianto é perigoso

DE CONCENTRAÇÃO PODEM SER SUPERIORES PERMITIDOS

para a saúde

Não permaneça no
AMIANTO

ATENÇÃO RISCO DE EXPOSIÇÃO A AMIAN

local depois do

MÁSCARAS, FATOS E LUVAS

trabalho

USO OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO

DE MÁSCARA TOMAR BANHO

USO OBRIGATÓRIO
emoção
de

PROIBIDO
Amianto

NÃO PERMANECER NESTA ÁREA, CASO NÃO ESTEJA A TRABALHAR, POIS

EITAR AS NORMAS
SEGURANÇA

irar a poeira de
nto é perigoso
UTILIZAR EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPIS)
LIMITES DE CONCENTRAÇÃO PODEM
COMER, BEBER SERE LUVAS
E FUMAR SUPERIORES AOS PERMITID
ara a saúde

permaneça no
al depois do
trabalho AMIANTO
USO OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO MÁSCARAS, FATOS
PROIBIDO
DE MÁSCARA
PROIBIDO
TOMAR BANHO
PROIBIDA A ENTRADA DE PESSOAS NÃO AUTORIZADAS
COMER E BEBER FUMAR

PROIBIDO
USO OBRIGATÓRIO
Figura B Exemplo de sinalização de advertência para amianto COMER, BEBER E FUMAR
Fonte ilustração: Guia de boas práticas de desamiantagem
PROIBIDO
COMER E BEBER
UTILIZAR EQUIPAMENTO
PROIBIDO
FUMAR
PROIBIDA A ENTRADA DE PROTEÇÃO
DE PESSOAS INDIVIDUAL (EP
NÃO AUTORIZADAS
BRIGATÓRIO
MÁSCARA
OBRIGATÓRIO
TOMAR BANHO
MÁSCARAS, FATOS E LUVAS 7
 Proteção dos trabalhadores
Além da organização do canteiro de
obras, do plano de trabalho e do uso de
máquinas, equipamentos e sistemas de
proteção coletiva, os trabalhadores tam-
bém deverão usar equipamentos de pro-
teção individual (EPI), conforme deter-
minação das boas práticas em segurança
e saúde e em atendimento à legislação e às
normativas técnicas. A NR 6 estabelece os
critérios quanto à necessidade e obrigato-
riedade do uso de EPI.
Na Figura C, são apresentados alguns
EPI de uso obrigatório na remoção de
MCA: EPR, luvas, macacão e calçado
de segurança.

Figura C Equipamentos de proteção individual para trabalhos com MCA não friáveis
Fonte ilustração: Guia de boas práticas de desamiantagem

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Os trabalhos somente poderão ser inicia-
dos com os trabalhadores portando to-
dos os EPI especificados de acordo com
a obra, como os descritos anteriormente.
No final do turno, os trabalhadores de-
verão passar pela área de descontami-
nação, retirando seus EPI, colocando o
macacão no recipiente de descarte e de-
positando luvas, óculos, botas e capacete
no recipiente de lavagem de EPI. Como
esse ambiente ainda contém fragmentos
de amianto, é recomendável que o traba-
lhador tome banho utilizando a másca-
ra, a fim de que as fibras na vestimenta
sejam removidas e não se dispersem no
ar quando o EPR for removido, evitando
que venha a aspirá-las. Após o banho, o
trabalhador descarta a máscara em reci-
piente próprio e coloca roupas limpas.
Retirada de Telhas e Caixas
d’água
As telhas, caixas d’água, painéis ou
quaisquer peças de grande dimensão de-
vem ser retiradas inteiras, sem quebras
ou perfurações e, imediatamente, envol-
vidas por duas camadas de polietileno
(Figura D) ou em sacos impermeáveis.
Após embalados, os materiais devem ser
devidamente rotulados, conforme esta-
belece o anexo 12 da NR 15 (Figura F).
O procedimento para a retirada das te-
lhas e caixas d’água poderá ocorrer de
várias formas. A escolha deverá ser feita
pela equipe responsável pelo plano de
remoção, seguindo uma série de con-
dições, como o tipo de estrutura a ser
trabalhada, as massas a serem transpor-
tadas, a altura dos locais de trabalho, o
layout do canteiro de obras etc. Numa
edificação térrea, é possível que a retira-
da das telhas seja por meio de cordas ou
mesmo manualmente, por um trabalha-
dor que entrega a telha a outro que se en-
contra no piso abaixo. No entanto, se for
um edifício de vários andares ou um gal-
pão com pé direito alto, possivelmente
será necessário o uso de guindaste. Nes-
se caso, as telhas poderão ser colocadas
em paletes, encapsuladas e amarradas no
próprio telhado, para serem transporta-
das pelo guindaste ou deslocadas para
o piso térreo, para o acondicionamento
nos sacos.
Para a retirada de caixas d’água, o cor-
reto é, na maioria das vezes, o uso de
guindastes ou gruas. Não poderão ser
utilizadas plataformas elevatórias, nem
andaimes fachadeiros. A retirada ma-
nual é indicada somente em edificações
térreas e em se tratando de recipientes
menores.
Proteção contra quedas de altura: A
NR 18 possibilita o uso de sistemas de
redes de proteção contra quedas de altu-
ra, o que pode ser muito adequado para
as substituições de telhados. Devem ser
atendidos os princípios determinados
pela NR 35, pelas normas técnicas nacio-
nais e internacionais, assim como pela
boa técnica de engenharia.
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 Gerenciamento dos resíduos

Figura D Acondicionamento de peças por duas camadas de polietileno, fixadas com cintas.
Fonte: Fernanda Giannasi, Guia de boas práticas de desamiantagem

O entulho quebrado deve ser acondicionado em sacos contentores do tipo big bag
(Figura E) para conter a liberação de fibras. Os big bags podem ser de polietileno, para
serviço pesado, de 200 µm (duzentos micras de espessura mínima), com não mais que
120 cm de comprimento e 90 cm de largura.

Figura E – Acondicionamento em big bags

Fonte ilustração: Guia de boas práticas de desamiantagem

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Os MCA deverão ser etiquetados com a letra minúscula “a” ocupando 40% da área
total da etiqueta e com os dizeres: “Atenção: contém amianto”, “Respirar poeira de
amianto é prejudicial à saúde” e “Seguir os conselhos de segurança” (Figura F).

Figura F Rotulagem para MCA

Fonte ilustração: Guia de boas práticas de desamiantagem

Para minimizar o risco de avarias e au-
xiliar o manuseio, os sacos devem ser
preenchidos até a metade (dependendo
do peso dos itens) e ser molhados antes
da cuidadosa retirada do excesso de ar
do seu interior, para evitar a liberação de
poeira.
A superfície externa de cada saco deve ser
limpa para retirar a poeira, antes que seja
levado da área de trabalho de remoção de
amianto. Imediatamente após a limpeza,
deve ser ensacado duplamente fora das
áreas de remoção de amianto.
Os resíduos de MCA deverão ser estoca-
dos provisoriamente pelo menor tempo
possível e, depois, encaminhados para
aterros industriais específicos. Confor-
me Resolução n° 348/2004 do Conselho
Nacional do Meio Ambiente (Conama),
os MCA são classificados como classe D
e devem ser encaminhados para aterros
industriais para resíduos perigosos.
Remoção de MCA de alto
risco
Os MCA com alto risco de desprendi-
mento de fibras foram pouco utilizados
no Brasil. Contudo, é possível encontrá-
-los em aplicações como painéis, portas
corta-fogo, forros falsos e isolamentos
acústicos. Sua remoção implica grande
risco de exposição aos trabalhadores e
ao ambiente. Portanto, deve ser realizada
em uma zona confinada, com pressão ne-
gativa e monitoramento de ar. Essa zona
deve ser o mais hermética possível, a fim
de evitar a contaminação da área externa,
em caso de falha da unidade de pressão
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 negativa. Os métodos de remoção devem
evitar o desprendimento de fibras, por
isso, recomenda-se preferencialmente a
aplicação de técnicas como spray úmido
ou saturação e injeção de água, que, no
entanto, não dispensam o uso de equipa-
mentos de proteção respiratória (EPR).
O método a seco só deve ser utilizado se
o método de spray úmido oferecer ou-
tros riscos, por exemplo, quando houver
condutores elétricos energizados.
A análise de riscos e o plano de trabalho
poderão determinar a necessidade de
EPI específicos, tais como as máscaras
respiratórias com filtros, respirador fa-
cial total ou respirador com suprimento
de ar (Figura G)

I II

III IV Ar mandado

Figura G Exemplos de equipamentos de proteção respiratória: I – peça semi-facial com

filtro; II – peça facial com filtro; III – máscara autônoma; IV – linha de ar com peça
facial inteira
Fonte ilustração: Guia de boas práticas de desamiantagem.

Em todo o processo de remoção de MCA de alto risco, o material removido deve ser
colocado imediata e cuidadosamente em sacos plásticos, que devem ser fechados cui-
dadosamente, rotulados e inseridos em outro saco de plástico resistente e transparente.

Para saber mais, clique e leia neste hipertexto: Guia de Boas Práticas de Desamiantagem

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 Sobre o livro

Composto em Minion Variable Concept 11 (textos)

Formato 16x23 cm

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 Código
de Barras

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