Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
São bastantes os riscos para a saúde decorrentes do trabalho nas minas: são efeitos
completamente negativos para o homem/mulher. Acidentes de trabalho, silicose,
tuberculose, neoplasias no pulmão e outros efeitos ligados ao ruído deixam marcas na
qualidade de vida dos mineiros. Outras vezes, morrem!
Quais as causas?
Os riscos para a saúde decorrentes do trabalho nas minas têm muitas vezes a sua
origem na existência de contaminações químicas – que são resultantes da alteração
dos minerais da escombreira e do interior da própria mina. Igualmente, o
arrastamento de poeiras finas pela ação do vento tem alguma responsabilidade.
As poeiras que são geradas no processo de desmonte das frentes de
exploração, ao longo do transporte do material extraído, na fase do tratamento
e estilhaçamento do minério e no transporte e deposição do estéril na
escombreira, fazem parte dos riscos para a saúde decorrentes do trabalho nas
minas.
Da mesma forma, os fumos, vapores e gazes (dióxido de azoto, dióxido de
enxofre, monóxido e dióxido de carbono) que são gerados em todo o processo
de extração do minério, essencialmente produzidos pelo funcionamento de
veículos e equipamentos pesados, acusam quantidades elevadas de poeiras
que interferem na qualidade do ar respirável. São, por isso, causa de danos na
saúde pública e daqueles que convivem no dia a dia com estas poeiras: os
mineiros e toda a população que reside em áreas limítrofes à exploração.
1
sem sombra de dúvidas, enormes riscos para a saúde decorrentes do trabalho
nas minas!
Minerais maléficos nas poeiras. Está provado que a exposição excessiva a
poeiras respiráveis de origem natural, ou na exploração de minas, contêm
certos minerais potencialmente tóxicos como sílica cristalina, arsenopirite e
manganês6 (todos em elevada concentração na exploração mineira da
Panasqueira, por exemplo).
São vastíssimos e irreversíveis os danos causados pelos riscos para a saúde decorrentes
do trabalho nas minas!
2
A autoridade competente deverá dispor de pessoal devidamente qualificado,
especializado e competente, que conte com o apoio técnico e profissional exigido para
o desempenho das funções de inspeção, investigação, avaliação e assessoramento
relativamente às questões abordadas pela Convenção e para assegurar o cumprimento
da legislação nacional.
transferência de tecnologia;
capacitação e treinamento;
normas de capacitação;
3
eficaz sistema de alarme para aviso em caso de perigo;
4
Indústria química
São vários fatores que tendem a agravar esses riscos na indústria química. O primeiro
ponto é que os próprios produtos podem ser perigosos por natureza, causando
problemas pelo contato, inalação ou ingestão. Há também a possibilidade de esses
materiais serem liberados acidentalmente — por meio de vazamentos, falha no
transporte, acidentes, derramamentos etc.
Vale lembrar que a exposição de pessoas a produtos químicos perigosos pode ocorrer
de forma direta — quando os trabalhadores sofrem um acidente e entram em contato
com os materiais, por exemplo — e de forma indireta, quando há vazamentos e
poluição do ambiente, afetando o solo, ar e água.
5
Quais são as doenças causadas por esses produtos
Os riscos na indústria química podem causar inúmeras doenças ocupacionais —
desencadeadas pelo trabalho ou atividade do empregado. Porém, algumas são bem
comuns e atingem grande parte dos trabalhadores. Confira a seguir.
Câncer
O câncer é uma doença muito conhecida, que afeta várias pessoas e tem causas
diferentes. No ambiente de trabalho é possível contrair esse problema, principalmente
se não há nenhuma forma de prevenção ou redução de riscos. Os mais comuns são os
de pulmão, pele e laringe, que podem ser causados por contato direto e frequente
com agentes cancerígenos, como o urânio, cromo, níquel, vinil etc.
Problemas de visão
O vazamento de produtos químicos pode causar vários problemas ao empregado. Isso
depende da área em que ele atua e dos agentes nocivos com os quais tem contato.
Entre as áreas mais afetadas estão os olhos, principalmente quando não há utilização
correta de equipamento de proteção individual (EPI).
Doenças respiratórias
Um dos riscos na indústria química também envolve a inalação de agentes nocivos que
estão armazenados de forma inadequada ou acidentes com esses produtos. Inalar
materiais químicos tóxicos pode resultar em alergias, obstrução das vias respiratórias e
demais problemas relacionados. Isso é muito comum entre empregados que
trabalham com amianto e outros produtos que causam poeira.
Para isso existe a Norma Regulamentadora n.º 9, que fala sobre o Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais — conhecido como PPRA. Ele é de implementação
obrigatória nas empresas e tem como objetivo preservar a saúde e a integridade dos
trabalhadores, agindo como forma de antecipação, reconhecimento, avaliação e
controle dos riscos ambientais do trabalho.
6
O PPRA passa por algumas etapas para atingir esses objetivos, como:
Por exemplo: quando se armazena algo que contém amônia, é fundamental usar um
tanque de aço inoxidável. Afinal, quando esse produto químico entra em contato com
ferro ou outros materiais pode haver oxidação, aumentando o risco de vazamentos e
contaminação.
7
luvas;
capacetes;
óculos de proteção;
máscaras;
aventais;
botas de segurança.
Além deles, existem equipamentos específicos dependendo dos produtos químicos
armazenados e transportados na empresa. Por isso, é fundamental fazer um estudo
amplo que contemple todas as operações e agentes nocivos, a fim de saber como
reduzir ou neutralizar os riscos.
Com conhecimento dos riscos na indústria química, das doenças que podem causar e
das formas de prevenir acidentes, é possível elaborar um bom planejamento para
reduzir o contato com agentes nocivos, protegendo a saúde do trabalhador e da
população em geral, de forma a evitar multas em fiscalizações e outros problemas para
a empresa.
8
Profissionais de saúde
Para além disso, a generalidade dos profissionais de saúde está sujeita a patamares
razoáveis de stress laboral, bullying, burnout e violência; condições estas com
implicações na saúde física e emocional dos funcionários, bem como no absentismo,
satisfação e produtividade. A nível organizacional destacam-se também as alterações
crono biológicas secundárias aos horários prolongados, trabalho por turnos rotativos
e/ou noturnos, envelhecimento dos funcionários e alterações nutricionais/
endocrinológicas inerentes.
9
Por fim, a nível de riscos físicos, são mencionadas as radiações ionizantes e as mais
banalizadas (segundo alguns autores, incorretamente) radiações não- ionizantes.
COVID-19: MEDIDAS DE PROTEÇÃO DE UTENTES E PROFISSIONAIS
Atento à evolução do novo Coronavírus (COVID-19) e tendo como prioridade a
proteção dos profissionais e doentes, o Conselho de Administração do CHULC definiu
um conjunto de medidas que visa acautelar a segurança e promover a continuidade da
atividade da nossa instituição. [Em atualização]
As visitas aos doentes internados e nas urgências no CHULC estão suspensas. Consulte
aqui a lista dos contactos telefónicos diretos de cada serviço;
Regras nas salas de espera: os doentes devem aguardar, pelo período estritamente
necessário, sozinhos ou, em caso de necessidade, acompanhados por uma única
pessoa;
Os pagamentos em numerário estão suspensos. Alternativas:
– Multibanco (entidade, referência);
– Transferência bancária para o IBAN – PT50 0781 0112 00000007925 61 e envie o
comprovativo por email para cobranca.agfc@chlc.min-saude.pt;
– Cheque à ordem do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, E.P.E. para a
morada Rua José António Serrano, 1150-199 Lisboa.
As consultas externas, presenciais, deverão manter-se apenas nas situações em que os
critérios clínicos o exijam, designadamente as prioritárias, muito prioritárias e
urgentes;
As consultas não presenciais, efetuadas com recurso a teleconsulta (vídeo) ou a
consulta telefónica, passam a realizar-se, preferencialmente, em situações como:
– Prescrição de medicação no âmbito de doença crónica;
– Prescrição de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT) para
doentes crónicos;
– Consultas subsequentes para avaliação de resultados de exames e análises.
Os utentes são notificados pelo CHULC para a realização das consultas não presenciais.
10
USO DE MÁSCARA
Por indicação da DGS, durante a pandemia COVID-19 todos os profissionais de saúde
devem utilizar, de forma responsável, máscara cirúrgica quando em contacto direto
com doentes.
11