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PRÁTICA PROFISSIONAL
ELABORAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL
PRÁTICA PEDAGÓGICA
PROFISSIONAL
- Este estudo se refere a uma revisão bibliográfica que tem por objetivo
pesquisar como acontece a inclusão de crianças com deficiência de zero a
cinco anos, em instituições de Educação Infantil. Abordando desde
aspectos históricos e atuais da Educação Especial, Educação Inclusiva e
Educação Infantil, até a legislação vigente. Buscou-se compreender a
utilização do termo “Inclusão” e a sua relação entre o cuidar e o educar no
cotidiano destes espaços educativos. A inclusão de crianças com
deficiência na Educação Infantil é um processo que tem enfrentado
inúmeros obstáculos, como a escassez de vagas, o preconceito e a falta de
informação e formação dos profissionais, assim como de estrutura física e
pedagógica das instituições de ensino. Essas são situações evidenciadas
que carecem de intervenção urgente em prol de uma verdadeira e efetiva
educação inclusiva.
2. DESENVOLVIMENTO
A inclusão escolar tem início na educação infantil, onde se desenvolvem as bases necessárias
para a construção do conhecimento e seu desenvolvimento global. Nessa etapa, o lúdico, o
acesso às formas diferenciadas de comunicação, a riqueza de estímulos nos aspectos físicos,
emocionais, cognitivos, psicomotores e sociais e a convivência com as diferenças favorecem as
relações interpessoais, o respeito e a valorização da criança. Do nascimento aos três anos, o
atendimento educacional especializado se expressa por meio de serviços de intervenção
precoce que objetivam otimizar o processo de desenvolvimento e aprendizagem em interface
com os serviços de saúde e assistência social. (PNEE/PEI, 2008, p. 16)
[...] o conjunto de recursos que todas as escolas devem organizar e disponibilizar para remover
barreiras para a aprendizagem de alunos que, por características biopsicossociais, necessitam
de apoio diferenciado daqueles que estão disponíveis na via comum da educação escolar.
[...] uma escola [é] inclusiva quando: respeita as peculiaridades e/ou potencialidades de cada
aluno, organiza o trabalho pedagógico centrado na aprendizagem do aluno, onde este é
percebido com sujeito do processo e não mais como seu objeto e o professor torna-se mais
consciente de seu compromisso político de equalizar oportunidades, na medida em que a
igualdade de oportunidades envolve, também, a construção do conhecimento, igualmente
fundamental na instrumentalização da cidadania.
Paula (2007) também aborda esta questão das mudanças físicas nas escolas
inclusivas, pois:
Uma escola inclusiva deve garantir, também, condições para que as crianças possam se
locomover em todos os ambientes, providenciando a construção de rampas ou elevadores para o
acesso, inclusive aos pisos superiores, de banheiros, adaptados para acomodação de cadeiras
de rodas, colocação de corrimãos, instalação de piso antiderrapante, sinalização para os alunos
com baixa visão e para os alunos surdos. Assim todos os alunos terão condições de frequentar a
totalidade das aulas. Devemos lembrar que a Constituição de 1988 assegura igualdade de
condições de acesso e permanência no sistema educacional para todos. (p.11)
Contudo Drago (2011) ressalta que a LDB 9.394/96 traz, ainda consigo,
resquícios das suas antecessoras nº 4.024/61 e nº 5.692/71,
especialmente quando se refere ao termo “preferencialmente”, que induz
a diversas interpretações segundo a política governante, isso porque
“[…] infelizmente a expressão ‘preferencialmente na rede regular de
ensino’ do texto legal implica a possibilidade de crianças e adolescentes
com deficiência serem mantidos nas escolas especiais” (FERREIRA;
GUIMARÃES, 2003 p.105 apud DRAGO, 2011, p.67).
Além disso, de acordo com Freller, Ferrari e Sekkel (2008), a oferta de vagas
na educação infantil, na rede pública, em todo o país e menor do que a
demanda, isto dificulta profundamente o processo de inclusão já que as
crianças com deficiência também engrossam esse grande número de crianças
excluídas das creches públicas e EMEIs (Escolas Municipais de Educação
Infantil).
ENSINO
3.2 JUSTIFICATIVA
3.3 PROBLEMATIZAÇÃO
Ética;
Respeito mútuo;
Diálogo;
Justiça;
Valores;
Desenvolvimento moral.
3.7 METODOLOGIA
Diz um velho adágio popular que “Querer é Poder”. Acrescento a isto que
o “querer” cabe ao homem carnal e o “poder” é executado pelo homem
espiritual. Quando se trata de incluir pessoas com deficiência na sociedade,
independentemente de se configurar em inclusão escolar, esse poder, de
fato, é divino. Quebrar barreiras atitudinais é algo que o ser humano não
quebra por méritos próprios. São mistérios que vão além do conhecimento e
vontade humana.
Este projeto visa informar, mas principalmente (re) formar conceitos. Daí
pensar em vários mini-projetos, que têm como finalidade atingir o maior
número de pessoas possíveis dentro do contexto escolar. A proposta é de
que seja executado no período entre 18 de julho a 18 de agosto (1 mês),
configurando-se, assim, como mais uma proposta, e não a última, de tornar
real o processo de inclusão na escola.
Atividades:
# Mural Interativo – “A Informação é a Chave para a Inclusão”: Se
a ideia é informar para incluir, o mural interativo tem como alvo não só os
alunos e funcionários da escola, mas também os pais, igreja local e
possíveis visitantes. Consiste em fazer exposições sobre informações
básicas e legais sobre as Políticas Públicas para a Educação Especial, como
também informações sobre os avanços e embaraces sobre as várias
deficiências. A proposta é que essas informações sejam mudadas a cada
semana, no período já determinado acima.
# Filmes que informam e sensibilizam – “A Minha História é Real.” –
Aquilo que é verdadeiro tende a causar mais impacto. A proposta deste mini-
projeto também se configurará em 4 semanas (4 histórias reais). Através de
filmes, dar a oportunidade para toda a comunidade escolar, principalmente
para os pais que têm filhos com deficiência na escola, para aprender,
através do visual, sobre as dificuldades enfrentadas pelo deficiente. Esta
proposta tem como objetivo principal fazer com que as pessoas se
percebam na pele daquele que enfrenta as limitações inerentes à
deficiência.
# Um Intervalo levado a sério – “Diferente, mas não Impotente!” –
Mostrar que o Deficiente é capaz é a ideia deste circuito. A pretensão é
estender o intervalo em 10 minutos, para que alguns “convidados
deficientes” possam mostrar as suas habilidades artísticas. Para se quebrar
barreiras faz-se necessário usar ferramentas convincentes. Ao se depararem
com “um deficiente” executando tarefas que aos “olhos normais” parecem
impossíveis, causará, no mínimo, uma mudança de (pré) conceito.
Exemplos: Um surdo que canta, um cego que toca teclado, um autista que
representa e um cadeirante que dança (são algumas propostas).
Mural Interativo:
Espaço apropriado (mural), cartolinas, impressões, cópias e outros materiais
afins.
Filmes:
Espaço (auditório), funcionário(a) para ajudar com a pipoca e o suco/refri.
Intervalo:
Espaço físico, som e afins, outro recurso de acordo com a apresentação
(nada que não tenha na escola).
Mãos que falam:
A sala de aula, 1 aula planejada em cada turma, possíveis materiais (cópias)
para os alunos.
Professor inclusivo:
A cargo de cada professor (textos, entrevistas, documentários, seminários
etc).
Alunos;
Professores;
Equipe gestora;
Pais;
Comunidade
3.10 AVALIAÇÃO
4 .CONCLUSÃO
5. REFERÊNCIAS
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. Scipione,
São Paulo, 2012.
ORLANDI, Eni Pulcinelli. Discurso e Leitura. 7 ed., Cortez, São Paulo, 2006.
PAULINO, Gaça et al. Tipos de textos, modos de leitura. 19 ed. São Paulo:
Brasiliense, 1994.
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Assinatura por extenso do (a) responsável da instituição.