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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA

PRÓ – REITORIA DE PESQUISA E PÓS – GRADUAÇÃO – PPPG


CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS – CCSO

Relatório descritivo de Pesquisa diagnóstica do Projeto Político Pedagógico da


Escola Municipal Francisco das Chagas Lima.

LUCINÉIA NUNES LEAL

SANTA INÊS-MA
2016.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA
PRÓ – REITORIA DE PESQUISA E PÓS – GRADUAÇÃO – PPPG
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS – CCSO

Relatório apresentado a
disciplina..........................................................................., sob
orientação da Prof. Me. ........ para obtenção de nota da
disciplina............

SANTA INÊS-MA
2016.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA
PRÓ – REITORIA DE PESQUISA E PÓS – GRADUAÇÃO – PPPG
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS – CCSO

Disciplina: Projeto Político Pedagógico e Organização do Ensino


Professora: Ms. Maria do Carmo Alves da Cruz

Lucinéia Nunes Leal1


Mauthus Rogério Nunes Ricardo2

Relatório descritivo de Pesquisa diagnóstica do Projeto Político Pedagógico na


Escola Municipal Francisco das Chagas Lima.

Introdução
A organização do trabalho pedagógico caracteriza-se como uma dimensão
muito relevante para o desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico da escola
como um todo. O mesmo é um instrumento que aponta para a escola a direção,
caminhos, prevendo de forma flexível, maneiras de caminhar. O projeto é um eixo
organizador da ação de todos que fazem parte da comunidade escolar, bem como
apresenta valores, modos de pensar e anseios com o trabalho pedagógico.
Nesse contexto, o Projeto Político Pedagógico é como uma radiografia do
movimento que a escola realiza e pretende realizar para alcançar seu objetivo mais
importante: educar; promovendo a produção de conhecimento e a formação de
pessoas cada vez mais úteis à sociedade, de modo que possam compreender
melhor o mundo em que vivem.
Parece obvio e redundante dizer isto, mas o Projeto Político Pedagógico é
uma ação coletiva, onde as partes precisam estar devidamente encaixadas e os
agentes minimamente comprometidos com o desenvolvimento e sucesso do Projeto.
O que seria aqui entendido como sucesso? Primeiro, depois de pronto
coletivamente, que ele seja executado, avaliado e modificado de acordo com as
necessidades do momento. Cumprindo assim, sua missão: nortear o corpo docente
na sua prática pedagógica.

1
Graduada em Letras. Pós-graduanda em Coordenação Pedagógica.
2
Graduado em Filosofia. Pós-graduando em Coordenação Pedagógica.
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2. Desenvolvimento
Com relação ao Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Francisco
das Chagas Lima, encontra-se elaborado, mas não implantado, o mesmo foi
elaborado em 2013, com a participação dos professores, supervisores, direção da
escola, corpo administrativo e comunidade escolar. Para a criação do PPP, foi
utilizada a seguinte metodologia:

 1ª Etapa: Diagnóstico da realidade da escola


 2ª Etapa: Levantamento das concepções do coletivo da escola
 3ª Etapa: Definições de estratégias
A estrutura do documento é composta de Apresentação; Introdução; Dados
de Identificação; Biografia; Gráfico; Formação dos professores; Quem somos;
Diagnósticos; Competências e Habilidades; Histórico da escola; Fins e princípios
norteadores; Fundamentação teórica; Justificativa; Missão; Visão; Filosofia; Função
social; Relação escola e comunidade; Perfil dos servidores; Objetivos; Metodologia;
Metas; Organização Curricular; Avaliação de desempenho curricular; Ensino
Fundamental de 9 anos; Escola e Inclusão; Organograma; Organização da escola
(patrimônio); Disciplina na escola; Considerações Finais; Referencia Bibliográfico e
Anexos.
 2.1 A partir do Projeto Político Pedagógico da referida escola identificou-se:
Que a escola necessita estar atenta às dimensões do PPP tendo em vista o
sucesso da aprendizagem do aluno. A associação entre a teoria e prática é
essencial para traduzir o cotidiano escolar e sistematizar a discussão de um PPP
que considera a escola em suas diversas dimensões: Pedagógica, administrativa,
financeira e jurídica, que devem ser percebidas e compreendidas de forma holística,
articulada, interligada. Entretanto, as dimensões percebidas no documento seguem
abaixo.
 Pedagógica: referindo-se ao trabalho da escola em sua finalidade primeira e
a todas as atividades desenvolvidas dentro e fora da sala de aula, inclusive à forma
de gestão, à abordagem curricular e à relação escola-comunidade.

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 Administrativa: Aspectos gerais de organização da escola, como
gerenciamento do quadro de pessoal, do patrimônio físico, da merenda, dos demais
registros acerca da vida escolar, entre outros.
 Financeira: Questões gerais de capacitação e aplicação de recursos
financeiros, tendo em vista sempre a sua repercussão em relação ao desempenho
pedagógico do aluno. Uma capacitação contínua dos docentes por meio da
aquisição de materiais de estudo, como livros, DVD’s e outros; e cursos de
capacitação, visando à formação e atualização constante dos professores.
 Jurídica: retrata a legalidade das ações e a relação da escola com
outras instâncias do sistema de ensino municipal, estadual e federal; e com
outras instituições do meio em que está inserida.
2.2 Princípios norteadores da escola:
A partir dos princípios observados na Unidade de Ensino, é possível ressaltar
a necessidade de serem percebidos e analisados de maneira interligada por serem
independentes. Devendo ser relacionados à realidade da escola, fazendo uma
identificação de como eles tem sido discutidos, compreendidos e desenvolvidos
pelos diversos segmentos.
 Relação escola e comunidade.
É possível observar que há diferenças na qualidade do trabalho de escolas
que contam com a participação da comunidade e de outras que planejam, executam
e avaliam suas ações sem levar em consideração essa participação. À medida que a
relação escola e comunidade local se estreitam, aumenta a participação de todos os
segmentos nas decisões da escola e a gestão torna-se mais democrática.
 Gestão Democrática.
Como princípio do PPP, a gestão democrática entende que todos os
envolvidos no trabalho escolar não devem apenas saber como a escola funciona,
mas também participar na definição e decisão dos seus rumos. Nesse sentido, a
escola não pode centrar o seu trabalho na figura dos gestores, mas abrir-se à
participação de todos nas decisões que visam à definição e o alcance das
finalidades do PPP.
 Democratização de Acesso e da Permanência, com sucesso do aluno na
escola.

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Mediante análise mais aprofundada das políticas educacionais pela escola,
revelam que um número considerável de alunos que a ingressam não consegue
permanecer nela com êxito. Esse quadro existe apesar de os dados dos últimos
censos escolares atestarem uma grande expansão de matrículas.
 Autonomia
Refere-se à capacidade de governar e de dirigir dentro de certos limites
definidos pela legislação e pelos órgãos do sistema educacional, auxiliando os
vários atores a estabelecerem com responsabilidade os caminhos que a escola
escolhe para percorrer.
A autonomia não corresponde à soberania, pois a escola, ao construir sua
autonomia não se torna independente das outras esferas administrativas com as
quais mantém relação com seu trabalho, sejam elas municipais, estaduais ou
federais. Sendo assim, é necessário compreender que quanto mais a escola adquire
autonomia e competência, mais responsabilidade ela assume diante da comunidade.
 Qualidade de ensino para todos.
O princípio da autonomia relaciona-se diretamente ao da qualidade de ensino
para todas as escolas. Elas necessitam garantir um padrão mínimo de qualidade
para todos os alunos. A busca de qualidade pressupõe também o princípio da
gestão democrática como orientador da construção de uma escola que valorize as
relações estabelecidas pelos indivíduos em seu cotidiano.
A qualidade de ensino como princípio relaciona-se a outro: ao da organização
curricular que a escola quer adotar, tendo em vista garantir uma aprendizagem
visando ás necessidades e ao sucesso do aluno. Desse modo, o currículo necessita
ser visto como eixo central da discussão na escola, de modo que o conhecimento
possa ser percebido e construído a partir da integração das várias áreas do saber
humano e não da forma isolada e fragmentada.
 Valorização dos profissionais da educação.
A valorização dos profissionais da educação constitui outro princípio
fundamental. Desse modo, o PPP necessita reconhecer que a qualidade de ensino
está relacionada estreitamente à valorização do magistério, na defesa de uma
formação adequada dos seus profissionais em dois níveis: a formação inicial,
direcionada a proporcionar ao futuro profissional da educação as condições básicas
ao seu ingresso na profissão e uma visão global de sua situação no magistério; e a

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formação continuada, destinada aos professores em exercício; objetivando auxiliar
no aperfeiçoamento de sua prática pedagógica.
Alguns dados relevantes do diagnóstico no PPP analisou o processo da
escola, detectando alguns problemas que dificultam o trabalho. Entre estes, os
dados quantitativos que mostram a realidade da escola como: o número de alunos
portadores de necessidades especiais, alunos com idade defasada, falta de espaço
físico para atividades lúdicas, falta de atividades que incentive a participação da
família na escola, desinteresse de alguns funcionários. Os dados foram detectados
através de questionários direcionados aos diversos seguimentos: professores,
gestores e auxiliar de serviços gerais.
2.3 Concepções sócio-político
A fim de que possamos compreender mais claramente as concepções do
Projeto Político Pedagógico listamos alguns elementos e a forma como estes são
caracterizados:
 Planejamento
Diante dos problemas existentes na escola é necessário um planejamento de
modo que os entraves sejam discutidos em grupos, com o objetivo de solucioná-los.
De acordo Gandin (1994), o momento certo para planejar é quando todos os
atores da comunidade escolar, reconhecendo a necessidade de melhoria da
qualidade de ensino, dispõem a atuar coletiva e ordenadamente, no sentido da
mudança da realidade existente para a realidade desejada.
 Escola
Missão – A Escola Municipal Francisco das Chagas Lima tem como missão
a busca do desenvolvimento pleno do aluno, formando-o para o exercício da
cidadania, tornando-os seres autônomos, críticos, reflexivos e solidários, capazes de
formular seus próprios juízos de valor, fazendo-os protagonistas de sua história e
preparados para decidirem por si mesmos em diferentes circunstâncias da vida, de
forma ética e humana.
Visão de Futuro – A escola será referência como instituição social, que
proporcionará aos educadores e educandos novas experiências para enriquecer e
solidificar o processo ensino-aprendizagem. A sua fundamentação pedagógica se
apoiará na teoria crítico social dos conteúdos e a escola novista que se preocupam
em educar e formar o indivíduo para a vida. O seu fazer pedagógico manterá

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permanente capacidade de renovação, promovendo assim uma educação de
qualidade pautada nos valores éticos da sociedade.
 Educador
O professor deve possuir determinadas características e habilidades
interpessoais que são requisitos desejáveis de um profissional do magistério. Para
promover a aprendizagem dos alunos, é fundamental desenvolver-se
continuamente, olhar para a própria trajetória profissional, perceber falhas, saber o
que ainda falta aprender e assumir o desafio de ser melhor a cada dia, ter
conhecimento nas seguintes áreas:
 Currículo
- Conhecimento do conteúdo;
- Visão global do currículo e dos princípios de sua organização;
- Visão integrada e dinâmica do currículo, em relação à realidade;
- Perspectiva interdisciplinar
 Pedagógica
- Habilidade de realizar planejamento pedagógico;
- Habilidade de usar uma variedade de estratégias pedagógicas;
- Habilidade de combinar técnicas pedagógicas com o estilo de aprendizagem
do aluno;
- Habilidade de utilizar uma variedade de técnicas de avaliação de alunos
 Gestão de sala de aula/Relacionamento interpessoal
- Desenvolver e manter a disciplina em sala de aula;
-Feedback construtivo;
- Diagnosticar necessidade de aprendizagem e propor soluções;
- Identificar estilos de aprendizagem e orientá-los adequadamente;
- Manejar tensão e conflito e vencer obstáculos;
- Compreender o ponto de vista dos alunos e a dinâmica de grupo de sua
turma;
- Fazer demonstrações criativas a serem aprendidos;
- Manter o trabalho em equipe
 Educando
Tomando como ponto de partida os aspectos normatizados da Educação
Infantil e do Ensino Fundamental, a Escola Municipal Francisco das Chagas Lima

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entende o educando como um todo e não apenas como conteúdo de discursos
relacionados ao comportamento. Com essa visão, objetiva-se:
- Proporcionar condições para o desenvolvimento de competências, preparando
cidadãos criativos, críticos e atuantes na sociedade atual, tendo como princípio o
respeito às diversidades culturais, aos valores e ao reconhecimento dos aspectos
socioeconômicos locais, regionais e nacionais;
- Oportunizar ao educando situações de construção do conhecimento promovendo o
seu crescimento pessoal e social de forma consciente, solidária, responsável,
participativo e critico, visando à sua integração e atuação no meio sociocultural.
 Conhecimento – Ensino – Aprendizagem
A escola pretende desenvolver um espaço escolar, em que neste possa ser
resgatado os valores, o respeito aos produtos da cultura como exercício da
cidadania, e a valorização da sua própria história como artefato cultural. Nesse
sentido, deve fazer com que os alunos desenvolvam suas capacidades,
considerando as diversidades e os conflitos que poderão surgir nesse processo de
integração.
O professor deverá entender as implicações, possibilidades e limitações do
seu trabalho. Mas, sobretudo, precisa entender que a partir de um sólido
conhecimento teórico-prático, deve construir uma prática pedagógica renovada,
tendo em vista o desenvolvimento gradual do aluno e o meio em que este vive,
seguindo a linha que embasa a metodologia construtiva.
Na perspectiva de construir uma escola verdadeiramente democrática, a
escola Francisco das Chagas Lima, procurou fundamentos e perspectivas teóricas
derivadas dos trabalhos de Piaget e Vygotsky. Os estudos desenvolvidos por Piaget
apontam para que o conhecimento não possa ser concebido como algo pré-
determinado desde o nascimento, nem como resultado do simples registro de
percepções e informações (empirismo). Resulta das ações e interações do sujeito
com o ambiente onde vive. Logo, o conhecimento é uma construção que vai sendo
elaborada desde a infância, através de interações do sujeito com os objetos que
procura conhecer, sejam eles do mundo físico ou cultural.
Para Vygotsky, a aprendizagem inclui relações entre as pessoas. A relação
do indivíduo com o mundo está sempre mediada pelo outro. Não há como apreender
o mundo se não estabelecermos essa relação de alteridade, onde o outro é aquele

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que nos fornece os significados que permitem pensar o mundo a nossa volta.
Vygotsky defende a ideia de que há um desenvolvimento pronto e previsto dentro de
nós.
2.4 Currículo
É no processo ensino-aprendizagem que ocorre a apropriação da cultura e
consequentemente o desenvolvimento do indivíduo. A escola é, portanto, o lugar
privilegiado nesse processo de interação onde são desenvolvidas as relações
sociais que caracterizam o desenvolvimento humano mediado por uma concepção
de currículo.
Dentre as formas de organização curricular, a adotada na escola é a de
Regime Seriado ou séries anuais com base na idade, na competência ou outros
critérios. Os estudos são de forma sequencial e presencial. Nesse modelo os
conhecimentos são divididos em componentes curriculares específicos para cada
campo do conhecimento.
O currículo oficial da Educação Fundamental divide-se em duas partes: Base
Nacional Comum e Parte Diversificada.

 Base Nacional Comum


 Língua Portuguesa, incluindo a Literatura Nacional;
 Matemática;
 Ciências destinadas ao estudo do mundo físico e natural
 História, especialmente do Brasil;
 Geografia, especialmente do Brasil;
 Arte
 Educação Física

 Parte Diversificada
 Língua Estrangeira (Inglês) a partir do 4º Ano

A Educação Básica nos níveis fundamental e médio será organizada de


acordo com as seguintes regras comuns:

 Carga horária de 800 horas;

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 Ano letivo de 200 dias
 As turmas poderão ser classificadas por série/ano ou etapa (excetuando-se o
1º ano do ensino fundamental) por promoção dos alunos da mesma escola, por
transferência de outra escola e independentemente de escolarização anterior,
através de avaliação realizada pela própria escola.

2.5 Avaliação
Um aspecto fundamental quando se fala em organização do currículo escolar
é a forma como se avalia as aprendizagens que os alunos efetivam durante seu
desenvolvimento. Com isso, dizemos que o currículo e a avaliação da aprendizagem
escolar, são faces indissociáveis de uma mesma moeda e que, portando, ocorrem
simultaneamente.
As formas de Avaliação Classificatória e Formativa foram adotadas pela
EMFCL, por entenderem ser necessárias quanto à indissocialibilidade do currículo-
avaliação. A primeira, porque quando utiliza não apenas com sua finalidade
classificatória auxilia na problematização do próprio currículo e com isto fornece
pistas para a melhoria do planejamento docente e escolar. A segunda porque
possibilita uma intervenção imediata no processo de aprendizagem, permitindo que
o currículo em desenvolvimento se reconstrua ainda durante o processo e
comprovando assim, sua natureza dinâmica no atendimento das necessidades dos
alunos. Assim, a escola entende que a avaliação é uma das atividades que ocorre
dentro de um processo pedagógico.
3 Considerações Finais
O Projeto Político Pedagógico é um importante instrumento de condução dos
rumos que a escola precisa percorrer, considerando muitas variantes. Poderíamos
dizer que o PPP é a bússola da escola. Sem ela, seus agentes caminham, mas sem
um direcionamento, eficiente e eficaz.
Ilma Veiga em seu artigo “Inovações e Projeto Político-Pedagógico: Uma
relação regulatória ou emancipatória?”, salienta dois aspectos do Projeto Político
Pedagógico, um na perspectiva regulatória e outro mais emancipatório. Diríamos
que o que temos encontrado nas escolas é um PPP mais de caráter regulatório,
onde as ações são pouco produtivas porque não são pensadas coletivamente, mas
se encontram prontas e acabadas, sem a possibilidade de novos ajustes. Nessa

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perspectiva, os atores são desconsiderados e, deixados de lado, não tem mais o
que fazer. Talvez por isso pouco se comprometam com as poucas ações que
existem na escola.
Já a perspectiva emancipatória, se encontra mais no âmbito das ideias, da
teoria e pouco exequível em nossa realidade, mas como algo que precisa ser
buscado, uma vez que pensa o PPP como um processo articulado e produtivo,
executando e avaliando coletivamente, porque tem entre outras finalidades as
rupturas epistemológicas.
Falamos isto porque na maioria das escolas os PPP’s estão prontos, no
entanto, engavetados. Apenas como instrumento de “decoração” ou desencargo de
consciência, ou seja, não pega muito bem dizer que a escola não tem um.
Assim, percebemos que temos muito que avançar para oferecer melhores
condições de aprendizagem aos nossos alunos. Ainda não temos boas estruturas
físicas e nem tão pouco temos um suporte pedagógico a altura de se alcançar
melhores resultados. Olhando para as realidades de nossas escolas, é possível
dizer que ainda temos um longo caminho a percorrer.

Referências

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s). Introdução. Ensino


Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB Lei nº 9394/96.

DE MELO, Maria Cristina; RIBEIRO, Arnélia Escotto do Amaral. Competências e


habilidades: da teoria a prática – 2ª edição.

GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo. Petrópolis: Vozes,


1994.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem na escola reelaborando


conceitos e recriando a prática. 2ª Ed. Ver. – Salvador: Malabares Comunicação e
Eventos, 2005.

MEDEL, Cassia Ravena Mulin Assis. Projeto Político Pedagógico: Construção e


implementação na escola. Campinas, São Paulo: Autores associados, 2008.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB)

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PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. 3.ed. São Paulo:
Ática, 2004.

RAPOPORT, Andrea; SARMENTO, Dirleia Fanda; NORNBERG, Marta; PACHECO,


Suzana Moreira. A criança de 6 anos no ensino fundamental. Editora Mediação.
2008, pp. 268-273 Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Porto
Alegre, Brasil.

SARAIVA, Juracy Assmann. Literatura alfabetização: do plano do choro ao plano


de ação. Organizado por Juracy Assmann Saraiva – Porto Alegre. Artmed, 2001.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Inovações e Projeto Político Pedagógico: uma


relação regulatória ou emancipatória? Cad Cedes, Campinas. V 23. Dezembro,
2003.

VIGOTSKY, L.S. Pensamento e Linguagem. São Paulo, Martins Fontes, 1987.

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