Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Unis - MG
Varginha - MG - 37010-540
Mantida pela
Varginha/MG
REITOR
GESTOR
Supervisora Técnica
Design Educacional
Victor Venga
Renato de Brito
Autora
Nidia Mirian Rocha Félix
Doutoranda (UNIMEP/SP) e Mestre (UNINCOR/MG) em Educação; graduação
em Matemática (UNIS/MG), graduanda em Filosofia (UFLA/MG), especialista
em Matemática, Supervisão Escolar, Docência em EaD, Psicopedagogia e
Gestão Escolar. Professora universitária: Grupo UNIS/MG - cursos de
graduação em EaD nas áreas de Formação de Professores, Gestão escolar,
Metodologia da Matemática, Introdução à Matemática e Estágio nos cursos de:
Matemática, Física, Ciências Biológicas e Letras; Graduação presencial na área
de Gestão Escolar, Introdução à Matemática e Sociologia nos cursos: Educação
Física, Fisioterapia, Assistente Social, Pedagogia, Biomedicina e Publicidade e
Propaganda. Realiza assistência técnica na área pedagógica em unidades de
ensino; ministra cursos presenciais relacionados a metodologias do ensino de
matemática e educação infantil, políticas públicas, avaliação, educação inclusiva
e projetos pedagógicos.
6
7
Sumário
APRESENTAÇÃO........................................................................................................... 8
OBJETIVOS da disciplina.............................................................................................. 10
EMENTA ....................................................................................................................... 10
Parte 1: A RELAÇÃO ENTRE ESTADO, POLÍTICA E EDUCAÇÃO E A
CONDICIONANTES HISTÓRICAS. ........................................................................... 12
Parte 2: Um histórico das políticas educacionais. .......................................................... 35
Parte 3: Histórico das legislações e das relações com as políticas públicas no Brasil. 58
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ................................................................................ 66
8
APRESENTAÇÃO
Caro(a) aluno(a),
Você está recebendo o guia de estudo da disciplina Gestão Escolar, que será
desenvolvida ao longo do semestre letivo nos cursos de Licenciatura do Centro
Universitário do Sul de Minas – UNIS/MG.
Para tanto, veremos que a legislação, ao mesmo tempo em que define normas para
a educação nacional, é formulada em função dos projetos que o País tem para esse setor.
A política da gestão educacional brasileira é, portanto, a operacionalização dessa
legislação e, simultaneamente, orienta a formulação das leis educacionais brasileiras.
Neste guia de estudo, você terá oportunidade, também, de refletir sobre a gestão
escolar; saberá como se desenvolve, na prática cotidiana da escola, as ações de um
gestor democrático e conhecerá os processos que integram um PPP (Projeto Político
Pedagógico escolar). Verá também como se organiza os espaços e tempos escolares e
como se estabelece uma escola autônoma.
Portanto, saiba que o estudo desta temática é muito importante tanto para o
trabalho desenvolvido pela escola como um todo como para a prática docente que você
realiza ou virá a realizar.
Você observará que, ao longo deste guia de estudo, a palavra “democracia” será
muito utilizada. Este tema tem sido bastante debatido em nosso país, nas últimas
9
décadas, nos mais variados espaços da sociedade brasileira e tem sido retomado por
diferentes grupos, instituições sociais e organizações não governamentais, de forma
articulada à questão da cidadania. Esta postura revela a necessidade e a vontade dos
indivíduos em debater e construir uma sociedade e uma escola que promovam práticas
democráticas.
Assim, o que estamos propondo aqui visa ajudá-lo(a) a perceber que a democracia
deve estar presente em todos os espaços da escola, desde sua gestão como instituição
responsável pela sistematização de um saber historicamente acumulado, até a gestão da
sala de aula, quando consideramos o trabalho que o professor ali realiza.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
EMENTA
META
É prentensão que você, ao final desta unidade, tenha uma percepção geral dos
processos que envolve a evolução da educação básica dentro dos fundamentos teoricos
numa perspectiva de elo entre Estado, Política e os processos educativos, ou seja, como
se estabelece a politica publica em Educação, de forma a compreender a evolução dos
textos legais relativos a organização nacional. Nesta unidade, pretendemos, também
desenvolver discusssões que englobe as reflexões sobre as influências que a ação do
homem, nos seus espaços de poder, têm trazido para as populações, em particular na
educação, outro aspecto que será abordado refere-se a influências do poder político da
educação, ao longo do tempo, e as abordagens de produção de desigualdades, e por
outro lado será demonstrados histórias de sucessos educacionais, você será
oportunizado a compreender a abrangência do campo de estudo da ciência política.
Você verá historicamente como as ideias políticas dominam e influenciam as decisões
dos governos em todos os campos de conhecimento e as políticas públicas de Educação
no mundo e em nosso país.
OBJETIVOS
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta unidade, você seja capaz de:
ESTADO EDUCAÇÃO
POLÍTICA
que o poder público constrói em suas ações é o senso democrático, que envolve o
entendimento sobre a relação estabelecida entre os cidadãos e o poder público, portanto,
a correlação entre a tríade acima proposta tem o sentido de desenvolver nos indivíduos
ações que promovam a relação democrática; é esse o ponto fundamental da
correlação entre as três esferas propostas.
[...]as teorias e pesquisas sobre o Estado mostram que uma análise do sistema
educacional não pode estar separada de algumas análises explícitas ou
implícitas do papel, do propósito e do funcionamento do governo. De fato, a
educação pública não significa apenas uma função do Estado em termos de
ordem legal ou suporte de financiamento público. As exigências específicas
para títulos dos professores, os livros - textos impostos e os cursos requeridos
para o currículo básico - são controlados por exigências do Estado e
designados através de políticas públicas do Estado. De maneira semelhante,
muitos argumentam que o Estado desempenha um papel importante em
relacionar a Educação com a Economia. Apesar das dificuldades em identificar
as exatas contribuições para o crescimento econômico, é evidente que o Estado
por meio da política pública e das despesas públicas contribuiu muito para
facilitar os elos entre o sistema educacional e a economia. Exatamente por isso
as relações entre educação, política e Estado não podem ser discutidas
unicamente a partir da perspectiva da cultura política dominante. Esse caráter
político está relacionado, antes de tudo, com os currículos explícitos e também
com as ligações mais sutis entre a educação e o poder. O conceito de Estado é
diferente dos conceitos de governo, sistema político ou regime político. A
importância do Estado foi eloquentemente apresentada por muitos autores,
entre eles, destaco Atílio Borón. Este conceito de Estado passou a ser, nas
ciências sociais contemporâneas, um dos pouquíssimos conceitos dotados da
capacidade de promover um rico debate teórico e metodológico, para não falar
de sua existência prática.
16
Para Hannah Arendt1 (2001) a política “baseia-se na pluralidade dos homens.” “Política
trata da convivência entre diferentes.” Esta pensadora declara que Política implica coexistência
de diferenças, o que remete a questão da pluralidade de pensamentos, a igualdade a ser
alcançada através do exercício de interesses, quase sempre conflitantes, é a liberdade e não a
justiça, pois é aquela, a liberdade, que distingue “o convívio dos homens na polis de todas as
outras formas de convívio humano que eram bem conhecidas dos gregos.” Portanto, a igualdade
(isonomia) quer dizer, antes de tudo, que todos têm o mesmo direito à atividade política. Ela não
é, nem pode ser garantida por leis, pois estas decorrem de acordos ou imposições que surgem no
curso das relações humanas, ao passo que o ser político, o cidadão, precede essas confabulações
e, nesta condição, promove ou não os acertos que se inscrevem no convívio sempre
contraditório da política enquanto ação ou intervenção no seio da comunidade. Nós estamos
acostumados a entender lei e direito no sentido dos dez mandamentos na condição de
mandamentos e proibições, cujo único sentido consiste em que eles exigem obediência. A lei
ordena e, ao interditar movimentos e ações, cria, antes de mais nada, um espaço no qual ela
vale, e esse espaço é o mundo em que podemos mover-nos em liberdade. Ao sustentar que a
política é algo vital para os indivíduos e para a sociedade, Hannah é atual. O fato de os políticos,
os profissionais, estarem padecendo uma rejeição tão grande por parte do cidadão comum, não
quer dizer que o exercício da política esteja comprometido. Ao contrário, a vocação
“autárquica”, como diz Hannah, ou simplesmente o destino comum da humanidade fortalece a
sua convicção de que o objetivo da política é a garantia da vida no sentido mais amplo. E este
sentido, o da libertação, será tão satisfatório quanto mais o homem puder caminhar em busca de
seus objetivos sem amarras institucionais.
1
ARENDT, Hannah. Entre o Passado e o Futuro. Trad. Mauro W. Barbosa de Almeida. 5.ed. São Paulo:
Editora Perspectiva, 2001.
2
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda, MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à
Filosofia. 2.ed. ver. Atual. São Paulo: Moderna, 1993.
18
alguém que seja “mais político” na sua maneira de agir, ou nos referimos à
“política” da empresa, da escola, da Igreja, enquanto formas de exercícios e
disputa do poder interno [...] Há também o sentido pejorativo da política, dado
pelas pessoas desencantadas diante da corrupção e da violência, associando-a à
“politicagem”, falsa política em que predominam os interesses particulares
sobre os coletivos.
Ah! Aproveitando a
oportunidade, tente responder
as questões propostas acima
relacionadas à questão de
poder!
Certo, sabemos que a palavra Política, no senso comum, sempre é motivo para desprezo,
mas saiba que no meio educacional, ou melhor, ao relacionar política e educação, a palavra
política deverá fazer parte do cotidiano de uma unidade escolar, uma vez que, o seu significado
em sentindo amplo, deverá proporcionar considerações que nos remeterá a reflexões que
possibilitem a transformação, seja do meio em que se está inserido, seja em sentido mais amplo,
que é a transformação de mentalidades e das condições de vidas de comunidade, nas quais a
escola está inserida.
Em se falando de educação, até agora não trabalhamos com o conceito puro dessa palavra
não é mesmo?
Falamos sobre o conceito de estado: que de forma bem simples, podemos considerar, a
partir de alguns autores, que ele problematiza as suas ações como sendo o que assegura o regime
que o País possui na condução da nação, no nosso caso, o Estado nas suas dimensões, seja:
Federal, Estadual ou Municipal, tem como propósito fazer valer o que expressa a constituição
federal 1988: ‘manter os processos democráticos’, certo?! Já as questões políticas, são as ações
estabelecidas, o instrumento pelo qual o estado se vale para que os processos democráticos se
firmem nas variadas esferas sociais. Portanto, falta conceituar o que é Educação; vejamos
algumas considerações:
3
(Brandão, C. R. O que é educação. 51ª ed. São Paulo, Brasiliense. 1982, p.7-9.)
22
Pois bem, vamos retomar a ideia do objetivo da educação e refletir um pouco mais a
esse respeito. Recorremos, para isso, a uma afirmativa de Paulo Freire4. O autor diz:
4
FREIRE, P. Cuidado Escola! Desigualdades, domesticação e algumas saídas Apresentação. In: IDAC.
Instituto de Ação Cultural. São Paulo: Brasiliense, 1980, p. 7.
23
Após as considerações dos autores, compreendemos que a escola será boa, se for capaz
de cumprir os objetivos que essa sociedade espera dela, de realizar as funções que lhe foram
atribuídas por essa sociedade. Será ruim, se não for capaz de cumprir suas funções, se afastando
dos objetivos que lhe foram atribuídos. Nesse sentido, quando afirma que “na verdade a escola
não é, ela está sendo”, o autor quer nos chamar a atenção para o fato de que a escola é uma
construção histórica, isto é, ela está sujeita a mudanças, não está pronta, acabada, mas em
constante processo de construção. É por meio das reformas educacionais – ou seja, das políticas
públicas para a educação - que as mudanças idealizadas são implantadas pelo governo na
organização e no funcionamento dos sistemas de ensino e, particularmente, das escolas, em
resposta às exigência das mudanças efetivadas na sociedade.
Ao situarmos a escola brasileira, como recomenda Paulo Freire, constatamos de início que
ela faz parte de uma sociedade capitalista caracterizada pelo conflito entre capital e trabalho, pela
exploração dos trabalhadores por parte dos detentores do capital. Uma sociedade marcada,
principalmente, por profundas desigualdades sociais e econômicas. A escola organiza-se, para
isso, em conformidade com os princípios liberais que sustentam essa sociedade capitalista. A sua
pedagogia é uma pedagogia liberal, fruto de uma doutrina que defende os interesses individuais,
24
Segundo essa pedagogia, a função da escola é preparar os indivíduos para os papéis que
devem desempenhar na sociedade, conforme sua aptidão, seu talento e seus próprios interesses,
sem questionar a organização dessa sociedade. E a escola de nossos dias faz isso, já que procura
adaptar os indivíduos às normas e valores vigentes na sociedade capitalista, contribuindo para a
sua reprodução. Os conteúdos ensinados na escola e que devem ser aprendidos pelos alunos,
assim como o tipo de relações que, em geral, a escola estabelece, são os instrumentos por ela
usados para garantir essa adaptação. A escola ergue-se como instituição neutra a serviço da
coletividade, supostamente praticando a justiça social, garantindo igualdade de condições e
atribuindo os êxitos e eventuais fracassos ao mérito de cada um.
Quando o professor julga que a aprendizagem dos seus alunos depende apenas do esforço
e dedicação pessoal de cada um, está procedendo em conformidade com os princípios dessa
pedagogia liberal.
Bom, neste ponto das nossas discussões, podemos agora iniciar um processo de costura dos
conceitos até então estabelecidos por nós. Convido-o(a) a alinhavar as práticas escolares com os
processos praticados pelas políticas que conduzem a educação e que de forma bem simples,
formam a sociedade na qual vivemos e interagimos. E nesse emaranhado social, surge conceitos
que a prática pedagógica utiliza. Um deles é a Pedagogia Liberal:
Vejamos os conceitos de
liberalismo e neoliberalismo
em relação às políticas
econômicas.
As tendências Pedagógicas na
prática escolar dividem-se em dois
grandes blocos: Pedagogia Liberal e
Pedagogia Progressista. Vejam os
conceitos de cada uma e seus
desdobramentos...
27
Característica
Concepções de
Currículo dentro
Objetivos
Sociedade
Professor
das políticas
Escola
Aluno
educacionais
- Habilitar o indivíduo a
Transmissora de cultura
conviver com a tradição
cultural.
Consumidora
Cultura geral
Boa memória
memória
Autoridade
Metódico
Racionalismo
Pacato
Acadêmico - Cultura clássica;
Boa
- Atividade manual;
- Muito conhecimento.
Característica
Concepções de
Currículo dentro
Objetivos
Sociedade
Professor
das políticas
Escola
Aluno
educacionais
- Estimular processos
Orientador de
Provedora de
Desenvolvida
Interessado
experiência
Desenvolvimento Persistente
atividades
intelectuais;
Curioso
de processos
cognitivos - Proporcionar autonomia
intelectual.
tecnologicamente
Empreendedor
aprendizagem
Independente
Currículo com a
Desenvolvida
Programado
Organizado
Autônomo
tecnologia, de consumo.
"Sociedade/ - Formar indivíduos
Consumo". adaptados ao Sistema.
30
do poder
Ideologicamente
Não contestado
Influenciável
Doutrinado
- Equipar o indivíduo para
Adaptável
Reconstrução
sociais
conviver com as mudanças
Instrumento
social
sociais.
Que relação você estabelece entre a pedagogia liberal e a sociedade capitalista em que
vivemos?
32
Agora, vamos retomar a nossa discussão em relação às políticas educacionais brasileiras no contexto das
políticas públicas?
E, conhecendo com mais clareza alguns conceitos básicos, faremos um retrocesso a um passado próximo
e verificaremos um pequeno histórico das políticas educacionais em nosso país. Teixeira5 explica o
seguinte:
Essa pedagogia ainda está presente em muitos aspectos na escola atual. Quando o professor, por
exemplo, ministra suas aulas de forma expositiva e espera que seus alunos reproduzam os conhecimentos
transmitidos com fidelidade, está, sem dúvida, valendo-se de uma pedagogia tradicional.
Em nosso país, a pedagogia nova, sustentada pelo ideário da escolanovista, serviu de base às
reformas de ensino realizadas por vários estados no final dos anos 20 e pela União nas décadas de 30, 40
e 60. Essa nova pedagogia respondia às exigências do processo de industrialização do País e às propostas
do nacional desenvolvimentismo dos anos 50. Nasceu da crítica à incapacidade da escola tradicional em
responder às demandas do processo de industrialização da sociedade e do seu crescimento econômico.
Tem como princípio básico a convicção de que a educação é parte da própria experiência humana.
Valoriza a atividade do aluno no processo de sua autoeducação e centra nele a dinâmica escolar, levando
em conta seu desenvolvimento físico e mental, voltado para o seu interesse.
De acordo com ela, a função da escola é cuidar da adaptação do indivíduo ao meio em que vive e
desenvolver as relações interpessoais. Considerando a educação como um processo interno, valoriza as
formas dinâmicas de aprendizagem, o "aprender fazendo", e incentiva o uso do material didático e das
atividades em grupo. Ao professor cabe a tarefa de facilitar a aprendizagem.
Essa pedagogia também está presente em nossas escolas ainda hoje. Quando, por exemplo, o
professor leva os seus alunos a trabalhar em grupo, quando orienta a realização de consulta a diferentes
fontes que tratam de um assunto, levando-os a construírem seus conhecimentos, está procedendo de
33
O tecnicismo foi a forma pela qual a pedagogia liberal procurou responder, na década de 70, às
demandas da sociedade brasileira em crescente processo de industrialização, voltando-se para a
preparação para o trabalho, desconsiderada pelos modelos anteriores. A pedagogia tecnicista encontrou
expressão nos princípios que orientaram a reforma de ensino de 1971. Essa reforma, que expandiu a
escolarização obrigatória e implantou a profissionalização no ensino de 2° grau, perseguiu a
racionalização e a eficiência, procurando atender às exigências do processo de desenvolvimento do País
por meio da internacionalização do capital. A escola atual tem muitas características que respondem aos
princípios dessa pedagogia. Você pode identificar isso no incentivo ao uso intensivo de meios auxiliares
de aprendizagem, na importância atribuída aos planejamentos educacionais, na preocupação com a
organização racional e eficiente da escola.
Como consequência, a educação escolar passou a ser vista como instrumento primordial de
formação do trabalhador, para garantir a produtividade e a qualidade dos produtos.
Em meados dos anos 80 e início de 90, retomamos o ideário de uma escolarização que
volta a se preocupar com a formação humanitária e global.
Por outro lado, observa-se uma ênfase da sociedade civil na luta pela cidadania, pela participação,
pela criação e difusão de novos valores ligados à pluralidade cultural, à aceitação das diferenças entre os
povos e os indivíduos, à qualidade de vida das populações e à preservação do meio ambiente. São
requeridas intensas mudanças na organização dos sistemas educativos, de modo geral, e nos processos de
ensino, em particular, para assegurar que a escola exerça sua função de formação dos indivíduos na
sociedade contemporânea. As reformas educacionais em curso, ou seja, as políticas públicas para a
educação visam a responder a essas novas exigências. Uma nova pedagogia, ainda não nomeada, está em
construção, denominamo-la de construtivismo, em outros momentos, usamos a denominação de
34
sociointeracionismo. Porém, como todo processo demanda tempo para ser avaliado, ainda não temos
claro como denominaremos o tempo atual, que, com certeza, é de transição e de quebra de paradigmas.
Reflita!
Assim como o processo de globalização atinge a maioria das nações, as reformas educacionais em
desenvolvimento também vêm sendo realizadas em muitos países. Ao lado de medidas específicas que
contemplam características próprias de cada povo, essas reformas apresentam aspectos comuns,
principalmente aos países subdesenvolvidos que, como o Brasil, têm estado sujeitos às orientações e ao
apoio financeiro de organismos internacionais, como o Banco Mundial. O que caracteriza as reformas
educacionais em implantação é que elas têm como base os seguintes princípios:
o da flexibilização dos processos, que busca conferir à unidade escolar autonomia para a
organização do seu próprio plano pedagógico, assegurando a adequação à sua realidade;
35
foi neste período histórico que a burguesia foi levada ao poder e provocou mudanças
ideológicas no povo. De acordo com Valle:
No início do século XX, Gramsci alertava que a educação como parte do Estado
tornou-se um processo de formação destinado ao conformismo social. Em sua análise,
as escolas e as igrejas são vistas como as maiores organizações culturais de cada país,
produtoras de hegemonia como processo no qual as classes dominantes exercem a
governabilidade ao estabelecer o controle sobre as classes dominadas que estão a elas
ligadas por meio da liderança moral e intelectual.
Puxa! Que interessante! Então, foi Sim! E, indico a leitura a seguir para
a partir da segunda guerra mundial maiores esclarecimentos. São
que os processos capitalistas citações do texto do artigo de
tomaram forma? Bertha Borja R. do Valle.
39
O fim da Primeira Guerra não trouxe a paz. Anos depois, a Alemanha, domi-
nada pelo pensamento antijudaico sob a liderança de Hitler e seus aliados,
levariam o mundo à Segunda Guerra Mundial, que foi o fato histórico-
político mais importante do século XX. A ciência política trabalha com os
cenários atuais, com vistas a uma prospectiva. Nos diferentes momentos
históricos ela se incumbe da crítica aos fatos histórico-sociais, analisando os
que acenam para o futuro e poderão contribuir para o delineamento de
projetos e de ações governamentais e sociais que conduzam ao bem-estar
social. O final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), assim como a da
Primeira, não trouxe a paz ao mundo. A ebulição de ideias políticas que se
sucede e as transformações sociais e tecnológicas que marcaram a segunda
metade do século XX foram acompanhadas de grandes transformações
políticas, resultantes da divisão dos países em dois grandes blocos -
comunistas e capitalistas tendo a Alemanha no centro, dividida pelo muro de
Berlim, construído para impedir a circulação das pessoas de um mundo para
o outro. O cenário dos anos 1980 continuou marcado por uma polarização
político-filosófica entre as correntes socialistas - de origem marxista – e, no
campo específico da Educação, altamente influenciadas pelo pensamento de
Gramsci e Althusser e as correntes liberais, por vezes, de forte cunho
conservador, outras, utilizando discursos progressistas de liberdade e
igualdade. No final dessa década, fatos políticos de repercussão mundial
abalaram a divisão dos países em dois grandes blocos: os seguidores do
ideário capitalista americano e os adeptos do pensamento comunista
soviético. O fim da Guerra Fria (1945-1989) entre os dois grandes líderes
político-econômicos - União Soviética e Estados Unidos - veio contribuir
para acelerar um processo de transformação no equilíbrio de forças que se
mantinha desde o fim da Segunda Guerra Mundial. (VALLE, 2009).
Para iniciarmos, vamos apontar que a primeira grande ruptura ocorrida em nosso
país travou-se com a chegada mesmo dos portugueses ao território do Novo Mundo.
Não podemos deixar de reconhecer que os portugueses trouxeram um padrão de
educação próprio da Europa, o que não quer dizer que as populações que por aqui
viviam já não possuíam características próprias de se fazer educação. E convém
ressaltar que a educação que se praticava entre as populações indígenas não tinha as
marcas repressivas do modelo educacional europeu.
Por todo o Império, incluindo D. João VI, D. Pedro I e D. Pedro II, pouco se fez
pela educação brasileira e muitos reclamavam de sua qualidade ruim. Com a
Proclamação da República, tentaram-se várias reformas que pudessem dar uma nova
guinada, mas, se observarmos bem, a educação brasileira não sofreu um processo de
evolução que pudesse ser considerado marcante ou significativo em termos de modelo.
Neste período, a educação indígena foi interrompida com a chegada dos jesuítas.
Veja os relatos de Bello:
Logo em seguida, iniciamos outro processo no Brasil e com a expulsão dos Jesuítas, que
levaram com eles, também a organização monolítica baseada no Ratio Studiorum.
45
A vinda da Família Real, em 1808, permitiu uma nova ruptura com a situação
anterior. Para atender às necessidades de sua estadia no Brasil, D. João VI
abriu Academias Militares, Escolas de Direito e Medicina, a Biblioteca Real, o
Jardim Botânico e, sua iniciativa mais marcante em termos de mudança, a
Imprensa Régia. Segundo alguns autores, o Brasil foi finalmente "descoberto"
e a nossa História passou a ter uma complexidade maior. O surgimento da
imprensa permitiu que os fatos e as ideias fossem divulgados e discutidos no
meio da população letrada, preparando terreno propício para as questões
políticas que permearam o período seguinte da História do Brasil.
A educação, no entanto, continuou a ter uma importância secundária. Para o
professor Lauro de Oliveira Lima (1921- ) "a 'abertura dos portos', além do
significado comercial da expressão, significou a permissão dada aos
'brasileiros' (madeireiros de pau-brasil) de tomar conhecimento de que existia,
no mundo, um fenômeno chamado civilização e cultura". (BELLO, 2005).
Num período complexo da História do Brasil, surge a Reforma João Luiz Alves
que introduz a cadeira de Moral e Cívica com a intenção de tentar combater os protestos
estudantis contra o governo do presidente Arthur Bernardes.
A década de vinte foi marcada por diversos fatos relevantes no processo de
mudança das características políticas brasileiras. Foi nesta década que ocorreu o
Movimento dos 18 do Forte (1922), a Semana de Arte Moderna (1922), a fundação do
Partido Comunista (1922), a Revolta Tenentista (1924) e a Coluna Prestes (1924 a
1927).
Além disso, no que se refere à educação, foram realizadas diversas reformas de
abrangência estadual, como as de Lourenço Filho, no Ceará, em 1923, a de Anísio
Teixeira, na Bahia, em 1925, a de Francisco Campos e Mário Casassanta, em Minas, em
1927, a de Fernando de Azevedo, no Distrito Federal (atual Rio de Janeiro), em 1928 e
a de Carneiro Leão, em Pernambuco, em 1928.
Com a chegada dos anos 1980, inicia-se uma revisão do exagero das
teorias reprodutivistas, uma postura menos ingênua e mais realista em
relação ao papel social da Educação. Percebe-se com clareza que há
limites econômicos, ideológicos, culturais e de classe, que fazem com que
a Educação não possa fazer tudo o que pensávamos. Há uma distância
entre a adesão intelectual às ideias progressistas e a inserção na prática
progressista. A mudança só se sela quando a prática político-pedagógica
ultrapassa a reflexão e passa à ação. Assim, o início da década de 1980 é
marcado por movimentos sociais, pela organização de diferentes
categorias em associações, pela mobilização dos professores por melhores
salários, melhores condições de trabalho, melhor formação profissional,
melhores escolas. Surgem, em todo o Brasil, entidades nacionais
representativas dos educadores, sem contar com inúmeros sindicatos e
outras associações estaduais, e até municipais, que passaram a congregar
grupos de professores por especificidade de atuação pedagógica. As
Conferências Brasileiras de Educação (CBE) foram, nos anos 1980 e no
início da década de 1990, fóruns de debates das questões educacionais, nos
quais as políticas educacionais foram temas de simpósios e painéis . A
"década perdida" - como os economistas chamaram os anos 1980 foi,
politicamente falando, para os brasileiros, a década da busca da cidadania.
Iniciou-se com grande movimentação da sociedade civil, organizando-se
em sindicatos - que passaram a liderar as greves e as lutas por melhores
salários e condições de vida. As eleições diretas para governador, após
vários anos e eleições indiretas, fizeram os brasileiros vibrar por seus
candidatos. Fato marcante na primeira metade desta década foi o
54
1971. A característica mais marcante desta Lei era tentar dar a formação
educacional um cunho profissionalizante. (BELLO, 2005).
caráter liberal, que propunha liberdade para o ensino e que discutia amplamente
as concepções de ensino público e de verbas públicas. Os anos 1990, embora
com menos ênfase, mantiveram essas tendências.
alunos das universidades têm que realizar uma prova ao fim do curso para
receber seus diplomas. Esta prova, em que os alunos podem simplesmente
assinar a ata de presença e se retirar sem responder nenhuma questão, é levada
em consideração como avaliação das instituições. Além do mais, entre outras
questões, o exame não diferencia as regiões do país. Até os dias de hoje, muito
tem se mexido no planejamento educacional, mas a educação continua a ter as
mesmas características impostas em todos os países do mundo, que é mais o de
manter o "status quo", para aqueles que frequentam os bancos escolares, e menos
de oferecer conhecimentos básicos, para serem aproveitados pelos estudantes em
suas vidas práticas. (BELLO, 2005)
Acesse os links:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_Brasileira#1824;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_brasileira_de_1824
http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_brasileira_de_1891
http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_brasileira_de_1934
http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_brasileira_de_1937
http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_brasileira_de_1946
http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_brasileira_de_1967
http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_brasileira_de_1988
59
O texto a seguir faz uma abordagem dos tempos históricos vividos em nosso país e
complementa o que foi apresentado como rupturas da educação devido às movimentações
políticas do nosso passado, acarretando a constituição do que somos hoje.
6
(VEREDAS, Formação superior de professores: módulo 2 – volume 1\SEE- MG; organizadoras Maria
Umbelina Caiafa Salgado, Glaura Vasques de Miranda – Belo Horizonte: SEE-MG, 2002.
60
Bem, podemos fazer uma observação do que é retratado por Teixeira, quando cita
Romanelli (1986, 64) e demonstra que, nesse período, houve um aumento significativo do
número de matrículas no ensino primário. De acordo com a estatística da época, estima-se que,
em 1920, havia 1.033.421 matrículas no ensino primário. Já em 1940, esse número era de
3.068.269 alunos. Por aí, podemos ter noção das melhorias educacionais de acesso e
oportunidades, mas lembrem-se dos fatos históricos já estudados e faça a sua reflexão sobre os
avanços e os propósitos políticos. Correto?
61
Então, refletindo sobre os propósitos da gestão política, por outro lado, a propaganda de
uma escola única, dirigida igualmente a todos os brasileiros como meio para realizar a educação
como direito público, quando assumida pelo Estado Novo, estava carregada da intenção de
formar, entre nós, um pensamento também único sobre o papel do Estado e como a sociedade
deveria organizar-se. Essa era uma manifestação do autoritarismo da época. Todos deveriam
aceitar e concordar com as diretrizes do Estado para a sociedade, de acordo com quem estava no
poder na época. Findo o Estado Novo, a educação havia se estabelecido como assunto de
política pública setorial. Ou seja, todo um aparato dedicado especificamente a essa área da
atuação estatal foi criado a partir de 1931, quando se fundou o Ministério da Educação e Saúde,
com o Departamento Nacional da Educação. Esse departamento era subdividido por áreas
educacionais a ele subordinadas e secretarias técnicas, como a Secretaria de Estudos
Estatísticos. Mais tarde, em 1938, criou-se o Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP),
que até hoje realiza importantes estudos junto ao MEC e organiza o SAEB, que estamos
chamando hoje de “Prova Brasil”. O SAEB fazia avaliações por amostragens, e o Prova Brasil
faz avaliações individuais nas escolas de todo o país.
Agora, o que vimos é que o papel do Estado como promotor de desenvolvimento é uma
característica também do segundo período histórico por nós selecionado.
Mais especificamente, a partir de 1946 e durante toda a década de 1950 até 1964, a
necessidade de superar nossa condição de subdesenvolvimento exigia medidas efetivas por parte
do Estado. Se não havia, na sociedade, quem pudesse investir recursos próprios na
industrialização, o poder público deveria fazê-lo. Além disso, deveria oferecer todas as outras
condições necessárias ao crescimento industrial, como infra-estrutura (meios de circulação de
mercadorias, rodovias, ferrovias, instalações hidráulicas, rede de fornecimento de energia, por
exemplo) e mão-de-obra qualificada para a produção.
(nacionais), também deveria ser dada atenção à melhoria das condições de vida da população. A
educação, ainda que não fosse o meio de solucionar esses problemas, era considerada um
requisito importante para esse processo de modernização, principalmente no que diz respeito à
sua capacidade de preparar para o trabalho. Uma população mais escolarizada e qualificada para
o trabalho, ao mesmo tempo em que atenderia às necessidades de mão-de-obra da produção
industrial, poderia ascender socialmente, consumir mais - o que aqueceria o mercado interno - e
melhorar suas condições de vida. Se na década de 1930, a maior atenção foi dada à expansão do
ensino primário, a partir de meados da década de 1940, os esforços se voltam para o ensino
secundário (compreendendo o ginasial e o colegial) e técnico, que atenderia à formação de
trabalhadores para a moderna indústria pesada que se instalava no País, e, depois, a indústria
automobilística.
Obs.: Esta atividade será avaliativa no Ambiente AVA, pois irá envolver
discussões gerais em relação aos processos.
Já que você respondeu à questão sobre os processos ocorridos em 1964, então vamos
fazer uma análise sobre o período iniciado nesta data, pois ele apresenta algumas novidades em
relação ao anterior. O País vivia uma grave crise econômica quando houve o golpe militar. Os
63
público para participar da vida social. É preciso que todos tenham acesso à
educação básica para que se tornem cidadãos e trabalhadores nesse sentido.
(VEREDAS, 2002).
Num mundo cada vez mais integrado, em que a comunicação entre os países é
mais intensa, em que os fatos políticos e econômicos têm consequências para
todos nós, é preciso que tenhamos uma visão sempre mais ampla da realidade.
Como aquela frase que ficou bastante conhecida de uns anos para cá: "agir
localmente, pensar globalmente". O esforço brasileiro tem-se dado nesse
sentido ultimamente. Isso acontece acompanhado de uma propalada escassez
de recursos públicos; de um Estado que se diz incapaz de atender a todas as
demandas sociais e busca compartilhar com a sociedade a satisfação das
necessidades da população, concentrando sua atenção naquele nível de ensino
considerado o minimamente necessário: a educação básica, com ênfase no
ensino fundamental. Esta é a etapa de ensino a que, pelo menos, todos os
brasileiros devem ter acesso. Progressivamente, ascenderão às outras etapas de
escolaridade. O desenvolvimento do Brasil requer, hoje, pelos planos estatais,
que essa orientação para as políticas educacionais se concretize. Esse rápido
olhar político sobre o final do século XX e o início do século XXI nos chama
a refletir sobre as discussões contemporâneas da ciência política e, por
conseguinte, a urgência de um novo enfoque das ciências sociais, com óbvias
consequências sobre as políticas educacionais. Evidentemente, estamos
demandando novos conceitos de Estado, Nação, Democracia, Cidadania, Edu-
cação e um repensar sobre a formação político-pedagógico do professor desta
nova era. E, aqui no Brasil, convém lembrar que, nos anos 1960,
acreditávamos ingenuamente que a Educação era a alavanca do
desenvolvimento e não enxergávamos os limites da prática pedagógica. Nos
anos 1970, as ideias da teoria da reprodução abrandaram o entusiasmo com
que muitos educadores haviam abraçado o binômio Educação e
desenvolvimento. Lembrar dos anos 1960 e 1970 é rememorar um período
marcado por movimentos estudantis - reflexo das dificuldades por que
passavam os educadores, inseridos na massa brasileira, oprimida pelo
movimento de 1964. E o ano de 1968 será sempre um marco na história
política do Brasil, pelo endurecimento das ações da ditadura. No campo social
foi um período marcado pela influência velada e oprimida por força da
65
Por fim, consideramos que a onda neoliberal, que grassou no mundo a partir
da década de 1980, revalorizou os princípios teóricos do capitalismo. Os
ideais de sociedade na política neoliberal colocam o desenvolvimento
espontâneo da economia de mercado como a meta de perfeição para a
sociedade humana. O homem deve deixar que opere o mercado livre,
organizando a economia em função do ideal humano, nesta perspectiva, a
educação está sempre permeando as ações econômicas em todos os tempos e
evolução do mesmo. Neste sentido, devemos conhecer para saber opinar e
transformar o meio no qual interagimos, fazer educação deve, e é ir além
dessas organizações, como o observado em cada época histórica os sujeitos
estão à mercê das organizações sociais econômicas, e para cada época temos
um referencial de pauta que induz a formação da sociedade. Agora, não
queremos aqui afirmar que a sociedade deve lutar contra as organizações
econômicas/sociais, não é esta a intenção, mas devemos sim compreender que
formar sujeitos, cidadãos é mais do que isto, é ser capaz de dar condições de
acesso, reflexão e o fundamental, instrumentalizar o povo para a condição do
saber buscar conhecimento e saber optar e opinar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BELLO, José Luiz de Paiva. Educação no Brasil história da ruptura, 2005. Disponível em
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_educa%C3%A7%C3%A3o_no_Brasil>
acessado em 02.03.10.
LIMA, Lauro de Oliveira. Estórias da educação no Brasil: de Pombal a Passarinho. 3. ed. Rio
de Janeiro: Brasília, 1969. 363 p.
PILLETTI, Nelson. Estrutura e funcionamento do ensino de 1o grau. 22. ed. São Paulo:
Ática, 1996.
BELLO, José Luiz de Paiva. História da educação no Brasil. 6. ed. São Paulo: Ática, 1996a.
SHIROMA, Eneida Otto; et al (orgs.). Política Educacional. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.
67
VALLE, Bertha de Borja Reis do. Ciências Politicas e políticas públicas de Educação: aspectos
históricos.