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2
3
Reitor
Natáscia Destéfani
4
http://lattes.cnpq.br/1472334750581053
5
263 p.
.
6
4.7 MATERIAL DE APOIO PARA O DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA DO EIXO EDUCAÇÃO E CONSTRUÇÃO SOCIAL
DO CIDADÃO _________________________________________________________________ 166
4.8 COMENTÁRIOS SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO EIXO EDUCAÇÃO E CONSTRUÇÃO SOCIAL DO CIDADÃO _ 171
4.9 TEMAS DO GLOSSÁRIO A SEREM EXPLORADOS DO EIXO EDUCAÇÃO E CONSTRUÇÃO SOCIAL DO CIDADÃO 176
4.10 ROTEIRO PARA O EIXO: EDUCAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO SOCIAL ___________________________ 176
4.11 MATERIAL DE APOIO PARA O DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA NO EIXO EDUCAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO
SOCIAL _____________________________________________________________________ 178
4.12 COMENTÁRIOS SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO EIXO EDUCAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO SOCIAL ______ 181
4.13 TEMAS DO GLOSSÁRIO A SEREM EXPLORADOS NO EIXO EDUCAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO SOCIAL _____ 187
4.14 ROTEIRO PARA O EIXO: POLÍTICA E DOCÊNCIA _______________________________________ 188
4.15 MATERIAL DE APOIO PARA O DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA – POLÍTICA E DOCÊNCIA __________ 189
4.16 COMENTÁRIOS SOBRE O DESENVOLVIMENTO - POLÍTICA E DOCÊNCIA ________________________ 193
4.17 TEMAS DO GLOSSÁRIO A SEREM EXPLORADOS NO EIXO POLÍTICA E DOCÊNCIA__________________ 209
4.18 ROTEIRO PARA O EIXO SOCIEDADE E DOCÊNCIA ______________________________________ 209
4.19 MATERIAL DE APOIO PARA O DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA NO EIXO SOCIEDADE E DOCÊNCIA ____ 210
4.20 COMENTÁRIOS SOBRE O DESENVOLVIMENTO NO EIXO SOCIEDADE E DOCÊNCIA _________________ 214
4.21 TEMAS DO GLOSSÁRIO A SEREM EXPLORADOS NO EIXO SOCIEDADE E DOCÊNCIA ________________ 228
4.22 ROTEIRO PARA O EIXO – CIDADANIA E DOCÊNCIA _____________________________________ 228
4.23 OBJETIVOS DA DISCIPLINA PARA O EIXO CIDADANIA E DOCÊNCIA ___________________________ 229
4.24 MATERIAL DE APOIO PARA O DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA NO EIXO CIDADANIA E DOCÊNCIA ___ 229
4.25 COMENTÁRIOS SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO EIXO – CIDADANIA E DOCÊNCIA _______________ 233
4.26 TEMAS DO GLOSSÁRIO A SEREM EXPLORADOS NO 6º PERÍODO ____________________________ 256
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ___________________________________________________ 257
8
9
Lá, na parte III, que tem referência com a Unidade 3, você deverá se
deparar com os fundamentos e instrumentos que geram a proposta
educacional para nosso tempo, além de compreender, de forma geral, as
sistematizações (conceitos) atuais sobre os processos educacionais.
Por fim, na parte que IV, nossa Unidade 4, você encontrará uma
formalização e direcionamento das ementas que constituem cada período,
ou se preferir, cada degrau de formalização e reflexão sobre os processos
que envolvem uma formação de professores para a atualidade.
Cordialmente,
Ementa da disciplina
Ementa:
Ementa:
Ementa:
Ementa:
Ementa:
Ementa:
Palavras-chave
Introdução
Paulo Freire, no livro “Professora sim, tia não, cartas a quem ousa
ensinar” , 1
realiza considerações importantes sobre o ato de ensinar e
declara:
FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo:
1
2
DEMO, Pedro, Educar pela pesquisa. 6 ed. Campinas SP: Autores associados, 2003.
3
(para compreender melhor, veja o verbete “Processos de mediação” no
Glossário/capitulo 3)
23
Agora, com vistas a todas essas reflexões que Freire e Demo nos
permitem, precisamos deixar claro como vamos organizar nossa disciplina
durante o processo de formação do curso. Lembramos que a disciplina de
Prática de Formação permeará todos os períodos, então os seus saberes
docentes serão construídos aos poucos. Saiba que, usamos por aqui, uma
linearidade de graus de conhecimento, ou melhor, de passos que
avançaremos ao longo do curso com o propósito de forma-lo (a) para o
enfrentamento da sala de aula. É nossa intenção que você conheça as
fundamentações básicas dos processos educativos.
24
Vá lá e volte para
continuar a leitura.
Agora, é importante que você saiba que tudo será explicado com
calma a cada novo passo de nosso trajeto, com antecedência, para que
você possa se programar e administrar seu tempo com segurança, pois
este é o principal fator de sucesso em EAD.
Nossa viagem já tem seu roteiro, uma visão panorâmica, com partidas
e chegadas previstas, escalas, excursões, expectativas. A ansiedade é
natural, há todo um desconhecido a ser desbravado, mas sem dúvida, nós
temos nossas razões na escolha de nosso itinerário, com objetivos bem
definidos.
Vamos conhecer os
eixos temáticos?
Afinal, para nós eles
são primordiais...
27
Compreendendo os
eixos e seus
objetivos, você deve
conhecer também a
divisão das práticas
estabelecidas. Veja
a seguir:
32
Introdução
O memorial, o que é?
38
4
HOLANDA, A. B. Dicionário Aurélio Escolar da Língua Portuguesa, 1 ed.,: Rio de
Janeiro Editora Nova Fronteira, 2010.
39
Dentro da proposta do
curso, o Memorial
privilegia as experiências
vivenciadas ao longo do
seu processo de
formação.
O memorial é...
A ressignificação de sua identidade profissional e incorporação de reflexões sobre a prática
estabelecida nos estudos com uma perspectiva interdisciplinar. É um tipo de depoimento.
Como todo processo, não é feito somente de acertos e sucessos; ocorre falhas, paradas,
mudanças de rumo, mas o importante é não interrompê-lo.
É um processo individual de cada aluno(a), voltando-se, portanto, para sua história pessoal e
profissional, suas experiências positivas ou negativas acumuladas ao longo dos anos e dentro
do curso.
5
BENJAMIN, Walter. O narrador: considerações sobre a obra de Nikolai Leskov.
In: Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. 2ª.
São Paulo: Brasiliense, 1985. P. 197-221.
42
E por falar de Paulo Freire, é bom que você saiba que no processo
de reflexão, você deverá, portanto, incorporar as contribuições dos diversos
conteúdos desenvolvidos nesse curso e Freire hoje é uma referência para
os nossos afazeres docentes. Você encontrará elementos para situar
problemas e contradições em sua própria prática, aprendendo a
ultrapassar o senso comum e a fazer a análise crítica de sua experiência.
Num contínuo processo de ação-reflexão-ação, irá descobrir novos
significados para seu trabalho com a Educação. A cada momento estará
buscando um novo significado para sua atuação profissional, percebendo
que isso trará um sentido novo para a sua prática docente e, certamente,
para a sua vida.
Texto:
Valor da atividade:
Valor
do
Itens para avaliação do texto Sim Parcial Não
item
em %
2. Introdução do textual 3%
3. Desenvolvimento
4. Conclusão 5%
Sub-total 100%
Total geral
Observações:
51
Valor da atividade:
Valor do
Critérios de avaliação do fórum item em Sim Parcial Não
%
1. Os comentários feitos pelo aluno no fórum atentam para as seguintes questões – Total do
item: 33 %
Sub-total 100%
Total geral
Observações:
Introdução
7
DAVID, McKee, Agora não, Bernado. São Paulo:Martins Fontes, 1994
56
já
57
Bom, essa história nos dá uma liga para as nossas reflexões, ou seja,
dá uma abertura para o tema referente à formação de nossas crianças e
jovens e as relações sociais pelas quais estamos lidando diariamente.
Percebemos que em diversos meios de formação, a atenção à criança e ao
jovem é essencial e a história de Mckee nos dá a dimensão da importância
da atenção necessária que os mediadores formativos, sejam pais ou
educadores, devem ter; uma vez que, essa realidade não se distancia de
muitos lares em nosso país. Diversos são os motivos que corroboram para
que tal situação seja estabelecida e o que pretendemos é discutir o que
gera tais situações? É levantar questões que faça-nos refletir sobre a
sociedade que está estabelecida e quais as formas metodológicas que
devem ser implantadas e implementadas para dar suporte à formação das
novas gerações? Quais encaminhamentos pedagógicos são necessários
como suporte aos projetos que as unidades escolares desenvolvem?
Portanto, para corroborar com os questionamentos anteriores,
vejamos o que Arroyo (2000) pondera ao questionar os profissionais da
educação: “de tantas certezas que nos deram segurança em nosso
caminhar, quantas ficaram?” E completa a sua indagação, justificando
que: “Estamos em um momento de incertezas, em que as certezas que
tínhamos sobre o nosso papel perdem força.” (ARROYO, 2000, p. 181)
Se refletirmos sobre esses aspectos e puxarmos a história de
Bernardo, poderemos perceber que um dos pontos que durante décadas
foi tranquilo, ou seja, que orientava os fazeres docentes era que a escola
tinha como principal função a de capacitar para o emprego. O que
verificamos, em tempos atuais, e torna-se cada vez mais perceptível nas
ações docentes é que a atuação docente tem como fundamentação a de
instrumentalizar, desde a educação infantil, os indivíduos para que possam
“se virar na vida”, na produção, no trabalho, nos concursos, nos ingressos a
formações mais elevadas. Certezas que eram pacíficas, e que para tempos
atuais, tornaram-se complexas, uma vez que, não temos clareza sobre
58
8
BRASIL. Lei nº 9.394, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: CFE,20 de
dezembro de 1996.
59
Mas como
cumpriremos essa
função social?
A caixa de ferramenta
cultural
Que apoia na
construção da
realidade social.
E, com essa
construção, possibilita
adaptar-se ao mundo
ou contribuir para
mudá-Io.
69
O que deve ficar claro para você é que todos esses saberes e
problemáticas acima descritas fazem parte de reflexões que muitos
profissionais que pesquisam a área de formação docente trazem a tona
como discussão temporal, evolutiva e dinâmica que se transformam e se
constroem no âmbito de uma carreira, de uma história de vida
profissional e implicam em uma socialização e uma aprendizagem da
profissão.
Por fim, é um saber social e construído pelo ator em interação com
diversas fontes sociais de conhecimentos, de competências, de saber-
ensinar provenientes da cultura circundante, da organização escolar, dos
atores educativos, das universidades etc. Enquanto saber social, ele leva o
ator a posicionar-se diante dos outros conhecimentos e hierarquizá-los em
função de seu trabalho.
Tais características esboçam uma "epistemologia da prática
docente" que tem pouca coisa a ver com os modelos dominantes do
conhecimento inspirados na técnica, na ciência positiva e nas formas
74
busca consciente de ser, estar e agir no mundo num processo que se faz único e
dinâmico, melhor dizendo, é apropriar-se da prática dando sentido à teoria. Sobre essa
conceituação assim se expressa Freire "[...] a práxis, porém, é ação e reflexão dos homens
sobre o mundo para transformá-lo" (1983, p.40). Portanto, a função da prática é a de agir
sobre o mundo para transformá-lo.
3. Educação e diversidade
É bom que você saiba que nas últimas décadas, em decorrência das
pressões de diferentes setores da sociedade, as políticas educacionais
sofreram consideráveis mudanças, porém na prática diária escolar, tais
mudanças são pequenas. Você será oportunizado a ter contato com vários
documentos oficiais: constituição federal 1988; a LDB 9394/96; as DCNs (D
Curriculares Nacionais para a formação de professores da Educação
Básica e especial; todos estes documentos fazem parte dos processos de
políticas públicas e defendem a diversidade educacional de forma
legítima.). Mas como já indicamos, essa parcela de documentos legais em
conjunto com outros não citados possuem aplicação prática tímida, ou será
que poderíamos dizer que são intimidados? Por que afirmamos isso? Ora, é
observável que mesmo com todas essas diretrizes para a educação dentro
dos aspectos da diversidade, poucas ações concretas são desenvolvidas.
Vejamos, essa questão será uma, entre outras, que deverá fazer
parte das suas investigações e descobertas para compor o seu
conhecimento sobre as questões que envolvem o tema aqui discutido:
EDUCAÇÃO e DIVERSIDADE. E gostaríamos de incrementar a sua
investigação com mais algumas questões:
Procure saber:
Convido-o (a) agora a ler uma sátira com comentários da Profa. Renata
Zanette 10
Existe uma sátira muito antiga que nos fala a respeito de uma tribo pré-
histórica que decidiu introduzir uma educação sistemática para suas crianças,
com um currículo que procurasse atender às suas necessidades de
sobrevivência no ambiente em que vivem. Sua personagem principal, "Novo-
punho-fazedor de martelos", que foi o grande teórico e prático da Educação
naquela tribo.
10
ZANETTE, Renata. A educação transformadora. - Faculdade Vale do Cricaré- São Mateus-
ES-disponível em
<http://stoa.usp.br/rudisantos/files/339/1744/A+Educa%C3%A7%C3%A3o+Transformadora.htm
> acessado em 04.01.2012.
86
11
Educadores progressistas acreditam que o papel da escola é o de levar professores e alunos a
atingir um nível de consciência da realidade em que vivem na busca da transformação social. A
relação do professor e aluno é de igual, horizontalmente com aprendizagem problemática onde
propõe uma educação libertadora, na qual o professor e aluno se educam mediados pelo mundo. A
dialética progressista pedagógica tem sido empregada com êxito em vários setores dos
movimentos sociais (sindicatos, associações de bairro, alfabetização de adultos etc.). O termo
progressista é tomado por empréstimos de George Snyders e apontam processos ou movimentos
voltados a morte de uma velha estrutura e a construção de uma nova. A escola progressista
libertadora faz com que professor e aluno tenham total segurança do seu direito de aprofundar e
aperfeiçoar mais com as tendências pedagógicas dentro da prática escolar dentro das teorias
progressista libertadora.
90
Médicas,2000.
95
SAVATER, Fernando. Ética para meu filho ed. - São Paulo: Martins Fontes, 2004.
13
97
14
RODRIGUES, Neidson. Da mistificação da escola à escola necessária. São Paulo:
Cortez, 2000.
100
15
MARX, Karl. O capital. Coleção Os economistas. São Paulo: Nova Cultural, 1988.
102
Um ambiente de
formação, de troca de
experiências, de
aprendizado mútuo e
que, a princípio...
...Não busca a
maximização dos
resultados financeiros,
mas sim o desempenho
maximizado dos
alunos envolvidos.
16
Aragão. Rodrigo Moura Lima de. Aspectos-chave para a inovação na sala de aula.
Revista Espaço Acadêmico, nº 62, Julho/2006.
108
Interdisciplinaridade
Transdisciplinaridade Multidisciplinaridade
São formas de
articulação das
diversas
disciplinas
118
Busca a solução
de um problema
imediato, sem
explorar a
articulação.
Cada disciplina
envolvida mantém
sua metodologia e
teoria, sem
modificações.
119
Envolve
mais de uma
disciplina.
Adota uma
Os interesses perspectiva teórico-
próprios de cada metodológica
disciplina são comum para as
preservados. disciplinas
envolvidas.
Interdisciplinarieda
de
Etapa
superior de
integração
onde não
Nenhum existe
saber é mais fronteira
importante entre as Um sistema
que outro. disciplinas. de ensino
Todos são inovado.
igualmente
importantes.
Transdisciplinarieda
de
É a busca do
sentido da
vida através Envolve(ciênc
de relações ias exatas,
entre os humanas e
diversos artes) numa
saberes. democracia
Busca cognitiva.
superar o
conceito de
disciplina.
17
REIS, Marlene Barbosa de Freitas. Interdisciplinaridade na prática pedagógica:
um desafio possível. REVELLI Revista de Educação, Linguagem e Literatura da
UEG - Inhumas- v. 1, n. 2, outubro de 2009.
122
18
VYGOTSKY, L. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos
superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
124
Este item tem, em sua essência, algo que variados sistemas de ensino
e unidades escolares, em particular, procuram compreender e aplicar.
Compreenda, inicialmente, que a proposta de trabalho com projetos
escolares, ou seja, com a pedagogia de projetos, é a de viabilizar meios
pedagógicos que favoreçam o processo de ensino/aprendizagem. Por esse
motivo, as propostas de trabalhos gerais, dentro das unidades escolares,
tendem a ser orientadas pela pedagogia de projetos. A compreensão deste
tipo de condução da prática escolar é simples, veja:
127
indica a direção a
seguir, não apenas
para gestores e
professores, mas
também
funcionários, alunos
e famílias
PPP
Missão
Recursos financeiro e
humano
Diretrizes pedagógicas
Relação com as
famílias
Dados sobre a
aprendizagem
Clientela
PPP
escolar
A interação, ultrapassando os
limites profissionais e
escolares do ano letivo.
Uma relação que deixa
marcas, e
que deve sempre buscar a
afetividade e o diálogo como A intenção é de
Clareza do papel
forma de construção do identificar os fatores que
docente, o foco deve
espaço escolar dificultam o
estar: nas pesquisas, na
relacionamento entre
busca do diálogo, no livre
docentes e discentes.
debate de idéias, na
Compreender como uma
interação social e na
boa relação entre estes
diminuição da
atores contribui para o
importância do trabalho
processo de ensino-
individualizado.
aprendizagem.
Relação
Docente/Discente
deve ser
estabelecida
com...
Introdução
19
FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho
d’água, 1997.
145
que davam aos indivíduos uma ancoragem estável no mundo social. (Hall,
2001, p.7) 20
Ementa
20
23HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 11. ed. Rio de Janeiro: DP&A,
2006.
147
Bibliografia Básica
Cada um dos livros listados abaixo faz parte das leituras básicas
solicitadas para o desenvolvimento da primeira parte da disciplina, que se
refere ao 1º período do curso. Aqui você encontrará um breve comentário
sobre os livros da bibliográfica básica, cada um deverá servir de
embasamento para o registro do memorial do período, que como já
descrito em outros tópicos das unidades anteriores, será direcionado pelo
professor mediador do período, vejamos:
21
(Texto adaptado de Resenha de ''O pequeno príncipe'' disponível em acessado em 21.12.2011.)
149
Bibliografia Complementar
152
Sua formação como educador requer uma base sólida quanto aos
autores mais significativos que constroem sua visão de mundo, os quais
serão referência constante em suas fundamentações. Por esse motivo,
enfatizamos a necessidade de você pesquisar (a Internet é uma boa
alternativa para este fim, se usada com critério) sobre os escritores e
pensadores por nós citados. Suas avaliações se enriquecerão muito se
você as alimentar com essas informações colhidas como inspiração e guia.
Hoje, o professor vem a se constituir num pesquisador e produtor de
conhecimento em sua prática pedagógica consciente.
153
mesmos e que ainda hoje está presente no que nos legou. A educação,
formal e informal exerce seu papel de nos constituir em cidadãos de uma
determinada sociedade num determinado momento histórico, com seus
valores, normas, ideais, expectativas, condicionamentos e paradigmas
vigentes. Muito nos é passado na escola, onde nossos primeiros
fundamentos de ser social se expandem e se concretizam, fazendo-nos
herdeiros dessa herança. Herança, porém, a ser revisitada, conscientizada,
para que possíveis reajustes e justiças se proclamem e se promovam no
adulto, refazendo a criança no que ela assimilou sem criticidade, sem poder
escolher, por não saber de todas as injunções, implicações, alternativas. Ser
condicionado e não determinado nos permite, ainda que com dificuldade,
transformação, mudança e superação em momento de maior lucidez e
maturidade, quando desvelamos para nós, os elos escondidos e perdidos
em nós próprios.
Você, que foi nosso (a) companheiro (a) de viagem, que se alegrou e
se entristeceu com nossas descobertas, que se aventurou especialmente
no encontro de si próprio, agora escreverá um relato intenso e vivo de tudo
que este caminho revelou, o que dele absorveu, como e o que ele lhe
acresceu e/ou modificou, unindo a História à sua história pessoal em
perspectiva futura.
2. Educação e diversidade
Ementa
Bibliografia Básica
Livro 3: SAVATER, Fernando. Ética para meu filho ed. - São Paulo -
Martins Fontes – 2004.
Bibliografia Complementar
171
sujeitos para a vida com ferramentas que deem suporte para a construção
individual de suas histórias. Já a família, cabe a responsabilidade de formar
um cidadão pleno, com valores, crenças e condutas de vida dentro de
aspectos que envolvem a formação do caráter. Se essas duas instituições,
como bem é mencionado na LDB – Lei de Diretrizes e Bases Educacionais
– 9394/96, não se unirem nessa empreitada, os quadros que são
registrados de desajustes comportamentais terão continuidade e a
violência (no seu amplo sentido) perdurará nos meios sociais.
Ementa
Bibliografia Básica
Bibliografia Complementar
181
sua obra, que durante toda a vida, Morin foi animado e inspirado pela
necessidade de romper com a ideia de um saber parcelado, acreditando
na incompletude de todo e qualquer conhecimento. Por isso, fala da
incerteza da ciência e da importância em distinguirmos os diferentes
aspectos do nosso pensamento, mas jamais isolando-os, separando-os
entre si. E este é o cerne do pensamento complexo: distinguir, mas não
separar.
(Anísio Teixeira)
Ementa
Bibliografia Complementar
193
aquele que consegue exercer sua liderança sem abrir mão de sua
autoridade e responsabilidade, que compartilha os processos, delega
funções e articula a implementação das ações definidas em conjunto,
sempre tendo como meta a consolidação da cultura escolar, na qual a
melhoria da qualidade e o sucesso escolar dos alunos sejam metas
prioritárias.
1. Educação e diversidade
Ementa
Bibliografia Complementar
214
Veja a situação:
A aprendizagem talvez tenha sido sempre uma tarefa difícil, mas hoje
temos uma maior consciência dos fracassos e da necessidade de superá-
los. Temos a consciência de que muitos processos de instrução e
formação, nos quais se investe muito tempo, dinheiro e esforço, mal
alcançam seus objetivos. Muitos alunos são reprovados e um número
maior ainda “passa” sem aprender. O professor não sabe o que fazer neste
cenário. Ele também, na maioria das vezes, é resultado deste processo. E
questões como as que se seguem devem permear as suas observações,
veja:
1. Educação e Diversidade
Bibliografia Complementar
233
proporcionar ao em consideração o
1966.
237
Apesar de a
Psicolingüista As crianças chegam à
criança
argentina, escola sabendo várias
construir seu
doutorou-se pela coisas sobre a língua.
próprio
Universidade de É preciso avaliá-las
conhecimento,
Genebra, orientada para determinar
no que se
por Jean Piaget. estratégias para sua
refere à
Inovou ao utilizar a alfabetização.
alfabetização,
teoria do mestre
cabe a você,
para investigar um De acordo com a
professor,
EMÍLIA campo que não teoria, toda criança
organizar
tinha sido objeto de passa por quatro fases
FERREIRO atividades que
estudo piagetiano. até que esteja
favoreçam a
Aos 62 anos, é alfabetizada: pré-
reflexão sobre
pesquisadora do silábico, silábico,
a escrita.
Instituto Politécnico
Nacional, no
O trabalho da
México.
pesquisadora
argentina não
dá indicações
de como
produzir
ensino. Não
existe o
"método Emília
Ferreiro", com
passos
predeterminad
os.
239
Pedagogia de Projetos
O que é
Planejamentos
Recursos Conteúdos
Objetivos Habilidades
Formas De
Procedimentos
Avaliação
ALUNOS:
PROFESSORES:
1. PROJETOS DE INVESTIGAÇÃO
São projetos que nascem de uma curiosidade intelectual dos alunos,
de um desejo de compreender o mundo e de compreender-se neste
mundo. As temáticas destes projetos surgem da cultura e das vivências
culturais a que os alunos estão expostos, quando o professor é também um
investigador da realidade e o tempo todo os desafia a pensar sobre o
mundo e a compreendê-lo para transformá-lo. Estes projetos surgem
quando o professor, vendo-se como sujeito sociocultural, também
consegue ver o aluno desta maneira. Professores que não se perguntam,
não são capazes de despertar a curiosidade de seus alunos. Professores
que não têm suas próprias indagações são incapazes de ter sensibilidade
para as perguntas dos seus alunos.
2. PROJETOS DE EMPREENDIMENTO
Isto quer dizer que em um estudo sobre dengue, por exemplo, alguns
alunos percebam a necessidade de manter um jornal mural na escola que
leve informações constantes sobre a prevenção. E que este mural passe a
ser um espaço, não só para a dengue, mas para outros temas que atendam
a realidade no qual estão inseridos.
E que depois, percebam o teatro como forma lúdica para qualquer assunto
que queiram alertar ou fortalecer.
Já está entendendo
melhor? Então continue sua
leitura, pois agora vamos
oferecer a você uma forma de
registrar o passo a passo do
acontecimento de um projeto.
inicial.
254
SABER
• Proposta ou apresentação:
– Antecipa o conteúdo do projeto e explicita o produto a
ser desenvolvido
• Justificativa
– Explicita:
A escolha do tema
De que forma o projeto contempla aprendizagens
significativas
De que forma se relaciona ao momento de
aprendizagem dos alunos
Os objetivos da série ou ciclo que estarão em jogo na
execução do projeto
O que vão aprender
– Definir os objetivos e conteúdos do projeto
255
1. Educação e Diversidade
Referências Bibliográficas
Bibliografia Básica
BETTO, Frei. Alfabeto: autobiografia escolar. 1a ed. 1a impr. São Paulo: Ática,
2002.
SAVATER, Fernando. Ética para meu filho ed. - São Paulo: Martins Fontes,
2004.
Bibliografia Complementar
Alves, Rubem . A Escola Com Que Sempre Sonhei Sem Imaginar Que
Pudesse Existir. Campinas, Sp: Papirus, 2001.
FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São
Paulo: Olho d’água, 1997.
HESSE, Hermann. Quem pode amar é feliz. São Paul: Record, 2008.
261
IMBERNÓN, Francisco. Educação do sec. XXI. 2ª. Ed. Porto Alegre: Artmed,
2000.
KRAMER, Sonia. Por entre as pedras: arma e sonho na escola, São Paulo,
Ática, 1993.
<http://stoa.usp.br/rudisantos/files/339/1744/A+Educa%C3%A7%C3%A3o+T
ransformadora.htm> acessado em 04.01.2012.