Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CRATO-CE
2022
RESUMO
INTRODUÇÃO
No atual cenário pandêmico de covid-19, a utilização de tecnologias se
fez ainda mais necessários, uma vez que muitos estudantes e educadores
tiveram que modificar os meios de aprendizagem e comunicação. As
Tecnologias de Informação e comunicação (TIC), revolucionou a forma ensino-
aprendizagem e hoje tem um papel fundamental no desenvolvimento
educacional, OLIVEIRA et al. (2020) descreve as tecnologias como fator
primordial para a qualidade de ensino, segundo a autora: “As relações de
informação e comunicação por meio da tecnologia adentraram as escolas
modificando a qualidade e a circularidade do tempo/espaço; na atualidade, isso
é visto como primordial.” (OLIVEIRA et al.2020, p. 2)
Diante de tal cenário, inúmeras escolas tiveram que redefinir os sistemas
de ensino, trocar o presencial pelo remoto e adaptar-se ao uso das TICs.
Adaptação essa que foi para alguns um tanto fácil e para outros, bastante
complicado. Os professores tiveram grandes complicações na utilização dos
meios tecnológicos, nenhuma área estava preparada para enfrentar uma
pandemia, muito menos a educação, segundo REIS (2021), as tecnologias se
fazem mais presentes no nosso cotidiano, por outro lado possuem muitas
limitações “[...] e uma delas é a falta de habilidade de alguns professores diante
das ferramentas tecnológicas.” (REIS, 2021, p. 2).
Há ainda preocupação sobre a estrutura escolar, sobre as práticas
pedagógicas utilizadas e se elas estão sendo realmente eficazes no que
concerne ao ensino de história quanto disciplina. É indispensável mencionar,
portanto, que houveram intensas dificuldades relativas, sobretudo à
necessidade de adaptação brusca a um novo mecanismo e a intensificação de
desigualdades (COSTA e NASCIMENTO, 2020). Dessa maneira, com o
advento da pandemia do COVID-19, o levante de discussões acerca da
educação desenvolvida por meio de ferramentas tecnológicas e virtuais como é
o caso da Educação à Distância e o Ensino Remoto Emergencial (ERE) vêm
assumindo grande relevância (VALENTE et al., 2020).
Seguindo tal viés, o ensino de História, não somente no contexto
mencionado, mas em todo o decorrer do século XXI tem sido desafiador pois,
para muitos, a disciplina trata apenas do passado, não sendo objeto de grande
interesse. Tal fator, associado a outros elementos como a defasagem do
ensino, torna ainda mais difícil a atuação do professor de História (NICOLINI e
MEDEIROS, 2021).
Assim, o ensino de tal disciplina sofre com os reflexos do cenário atual
carregando fatores que se intensificaram e inegavelmente geram
consequências negativas. Em outros termos, o ensino-aprendizagem da
História encontra-se intensamente prejudicado (SEVERO, 2021).
Diante das diferentes práticas docentes, questiona-se se o aluno está
tendo uma educação de qualidade, essa é uma questão a ser pensada diante
da metodologia utilizada para passar o conteúdo; nesse sentido, cabe verificar
se foi adequada para a aprendizagem do educando. Cabe refletir ainda se
houve aprendizagem ou se houve apenas um acúmulo de métodos e de
maneiras, de receitas de resolução que, após algum tempo, o aluno acaba
esquecendo.
Nesse sentido, pode-se refletir sobre a diferença entre a aula de História
e a educação histórica; visto que, na aula de história, o professor licenciado em
história, com toda sua bagagem acadêmica, faz a transposição do conteúdo
histórico para os alunos, transposição esta que, muitas vezes, é apenas
sistemática e meramente através de períodos específicos de nossa história.
Essa reflexão recai na educação histórica, para que o aluno seja inserido em
nossa cultura; até para que conheça um pouco de sua própria história e
sociedade eles possuem técnicas de resolução de alguns conceitos e,
infelizmente, temos alunos que chegam no final do ensino médio ou no final da
Educação Básica nesse patamar (HOFFMANN, BARBOSA & MARTINS, 2016).
Muitas vezes, os acadêmicos de história não conseguem em sala de
aula ter a preparação pedagógica correta para fazer a transposição didática do
conhecimento puro para um conhecimento a ser ensinado, para a linguagem do
aluno, posto a grande reflexão está ,neste processo, diante quais metodologias
que são usadas ou melhor ainda são ensinadas neste curso; para que o
professor licenciado em história possa estar em sala de aula no ensino
fundamental séries finais e conseguir, através das metodologias, passar o
conteúdo de história em que o aluno se identifique.
De acordo com Silva (2016), pode-se dizer que, em sala de aula, existem
três elementos fundamentais: o professor, o aluno e o conhecimento, existe
uma relação muito estreita entre esses três elementos, principalmente a
relação entre professor e conhecimento por ser valer daquilo que se denomina
transposição didática. Cabe dizer que o professor sai das faculdades da
academia com conhecimento puro, lapidado preocupado com a linguagem
técnica.
Nas escolas do ensino fundamental, pode-se verificar e refletir se os
professores estão alfabetizando alunos historicamente; nesse caso, parte-se do
princípio que ensinar história é diferente de educação histórica; visto que
ensinar é ensinar conceitos, através de regras e procedimentos; já a educação
histórica permeia a aprendizagem como um todo. Desse modo, trata-se da
transmissão do conhecimento histórico para um conhecimento a ser alcançado
e atendido pelo aluno, no qual o estudante pode ter a noção do conhecimento.
Existem muitos meios de comunicações no campo tecnológico
educacional utilizados por professores em sala de aula para a otimização do
processo de ensino-aprendizagem; principalmente em tempos de Educação a
Distância por conta da pandemia de COVID-19. Dito isto, leva-se à seguintes
ponderações: em que grau se pode colocar a importância do uso das TICs para
o desenvolvimento de conhecimento histórico e cultural dos alunos do Ensino
Fundamental?
Para responder esta e outras questões o objetivo geral deste trabalho é
analisar os novos métodos de se abordar o ensino-aprendizagem de história,
explorando a interatividade do educando com um material que alude às
tecnologias digitais e analisar as metodologias inovadoras e as tendências
atuais no ensino da História ; investigar se a formação acadêmica do aluno
contempla a aprendizagem por meio das novas tecnologias e inovar nas
metodologias de ensino de História com estudantes do Ensino Fundamental –
8° e 9° ano.
Infere-se, pois, que despontou uma grande quantidade de modos para
se usar as tecnologias como recurso para o ensino; contudo, para que a escola
se desenvolva com esse processo, urge que se promovam mudanças na
metodologia educacional de forma que se cause uma mudança na educação
para se obter um melhor proveito dos recursos. De modo que, como foi
resumido anteriormente, este estudo visa a conhecer como é possível aplicar
os recursos oferecidos pela ludicidade e pela tecnologia na área pedagógica,
no ensino de história, indicando seu uso como uma ferramenta capaz de apoiar
amplamente o processo de ensino-aprendizagem, bem como ilustrar os
aspectos favoráveis à sua implantação como instrumento pedagógico.
Enfatizaram-se as ideias desta pesquisa a fim de marcar a justificativa da
necessidade de se conhecer as diferentes tecnologias e seu uso como
ferramenta para o ensino da história; além de identificar as políticas de inclusão
e disseminação das tecnologias no ensino de história, evidenciando as
mudanças na postura docente ocorridas na prática pedagógica e apoiando-se
em subsídios históricos e atuais, no atual contexto escolar, na importância e na
necessidade da formação continuada no contexto das tecnologias interativas
de ensino-aprendizagem da história.
METODOLOGIA:
2. A HISTÓRIA
Resultados e Discussões
Diante de tal contexto, a mesma aluna teve sua resposta diferente dos
demais alunos. A aluna A afirma que teve dificuldade e achou difícil. Entretanto,
pelo cenário que ela se encontrava, realmente a adaptação e a falta de acesso
à internet iria ocasionar esse impasse no tocar a sua aprendizagem.
Outro ponto bastante chamativo foi nas respostas dos alunos, 10º
questão, que perguntava se na escola possuía um laboratório de informática.
Todos responderam que não. Isso mostra que mesmo antes da pandemia, os
alunos não tinham acesso a computadores nas escolas, por isso o grau de
dificuldade acaba aumentando.