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Redes Convergentes

Edson S. KOMATSU
vialinuxis@gmail.com
Março/2005
Redes Convergentes

Conceitos e Definições
Conceitos e Definições
Som, Voz e Áudio
 Som é o efeito produzido por ondas
mecânicas longitudinais capazes de
impressionar o ouvido humano.
 O som é produzido por corpos que vibram,
em movimentos ondulatórios, os quais são
percebidos pelo tímpano.
 Isso não significa que qualquer vibração
possa dar origem a um som
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Conceitos e Definições
Som, Voz e Áudio
 Produção de sensação auditiva
 Freqüência da onda acústica ou vibração deve
estar entre 20 Hz e 20.000 Hz
 > 20.000 Hz  onda ultra-sônica
 < 20 Hz  onda infra-sônica

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Conceitos e Definições
Som, Voz e Áudio
 Características fisiológicas do som
 Altura: permite distinguir um som agudo de um som
grave. Quanto maior a freqüência mais agudo o som
 Intensidade: permite distinguir entre um som fraco e
um som forte. Depende da energia com que vibram as
partículas do ar em contato com o tímpano
 Timbre: permite distinguir dois sons de mesma altura
(mesma freqüência) e de mesma intensidade (mesma
amplitude) emitidos por fontes diferentes. São
diferentes as impressões resultantes de fontes
diferentes (mesma altura e intensidade).
 Ex: Piano e voz humana

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 De acordo com as características
fisiológicas, podem-se distinguir entre os
diversos sons existentes na natureza,
inclusive diferenciando as vozes dos
“bilhares” de habitantes do mundo, desde
que dentro do espectro de freqüências do
ouvido humano.

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Conceitos e Definições
Som, Voz e Áudio
 A voz é
 o som ou conjunto de sons emitidos pelo aparelho
fonador;
 faculdade de falar ou fala;
 o som resultante da vibração das cordas vocais
 A Fala
 É uma característica tipicamente humana, sendo
expressa por palavras para compor o diálogo entre os
interlocutores

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 A passagem do ar pelas cordas vocais faz com que
elas vibrem, gerando o som.
 Este processo é similar ao que ocorre no telefone:
 cabe ao microfone do aparelho telefônico a tarefa de
transformar as ondas sonoras da voz em sinais elétricos,
de forma que possam trafegar pela linha telefônica.
 Nos telefones mais simples e baratos, os microfones são
feitos por cápsulas cheias de grãos finos de carvão. Uma
das faces da cápsula é feita com uma lâmina fina, o
diafragma, o qual vibra acompanhando as vibrações
produzidas pela voz.

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 A fala humana divide-se em pequenas
partes denominadas fonemas.
 O que caracteriza os diversos sotaques e sons
peculiares de cada idioma são os vários tipos
de sons, as suas características fisiológicas e
as várias formas de utilização.
 De uma maneira geral, os sons da fala
humana podem ser classificados em vocálicos,
fricativos, plosivos e nasais.
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 Os sons vocálicos são aqueles emitidos durante a
pronúncia de uma vogal, seja com entonação aberta ou
não;
 os sons fricativos são aqueles em que não há vibração
das cordas vocálicas (o som é produzido simplesmente
pela passagem de ar pelo trato laringo-bucal, com a
pronúncia do /f/ ou do /s/);
 os sons plosivos, também chamados de sons de parada,
podem ser exemplificados pelos sons de /p/ e /b/; e
 os sons nasais são aqueles produzidos na pronúncia
de /m/ ou /n/, os quais também podem ser chamados de
sons semi-vocálicos.

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Conceitos e Definições
Som, Voz e Áudio
 Áudio é o som audível, reproduzido
eletronicamente, como em um CD musical,
fazendo parte do sinal que contém as
informações de som
 Para que o som da fala humana(voz) possa ser
transmitido por sistemas de comunicação, ela
necessita receber um tratamento especial de
forma que se adapte às características do meio
ao mesmo tempo em que promova o maior grau
possível de entendimento

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Voz: Sinal analógico ou digital
 Na comunicação com o ambiente ao seu redor, o
homem faz uso de informações, linguagens e
meios para transmitir suas idéias e pensamentos.
 Com as redes de computadores, o processo de
comunicação é o mesmo.
 No entanto, para que a informação possa ser
transmitida, ela deve apresentar-se de forma
apropriada, tornando possível ao meio de transmissão
a sua manipulação, o seu processamento e envio ao
destino.

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 As características da informação a ser
transmitida e as propriedades físicas de seu meio
de transmissão são questões preponderantes
para o projeto de qualquer sistema de
comunicação em rede.
 Redes de Comutação de Pacotes
 Redes de comutação de circuito telefônico
 Redes de radiodifusão
 Cada um projetada para o transporte específico
de um tipo de informação

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Voz: Sinal analógico ou digital
 Quando da transmissão da informação este deve
ser transformada (codificada) em sinais (ondas
eletromagnéticas) que se propagam através de
meios físicos de comunicação analógicos ou
digitais, de acordo com as variações de suas
amplitudes.
 Sinal Analógico – são sinais elétricos contínuos que
podem assumir no tempo, infinitos valores de amplitude
permitidos pelo meio de transmissão. Voz
 Sinal Digital – são sinais elétricos que podem assumir
valores de amplitude predeterminados no tempo,
representando valores lógicos de “0” e “1”

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Voz: Sinal analógico ou digital
 Um dos problemas da telefonia é a reprodução com
qualidade da voz humana em um terminal à distância.
 Isto é possível quando se codifica o sinal da voz e o
transmite em um ambiente de telefonia totalmente
analógico, através de meio metálico, com possíveis
amplificações.
 Neste caso, ocorre a transformação de energia acústica em
energia elétrica, possibilitando a transmissão da voz pelo
microfone do telefone. As vibrações sonoras produzidas
pela voz através da membrana da cápsula de carvão do
microfone são transformadas em corrente elétrica, em uma
linha que varia no tempo, podendo assumir diversos valores
de acordo com as vibrações.
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Voz: Sinal analógico ou digital
 Qualquer tipo de informação (analógica ou digital)
pode ser transmitida através de sinal analógico ou
digital
 A informação analógica pode ser codificada em sinal
digital;
 quando uma ligação de telefone é transmitida entre
centrais de telefonia pública digitais, a informação
manipulada é em sinal digital.
 Ao se capturar um som no computador, a informação
analógica está sendo convertida em sinal digital;
 a conversão é realizada por dispositivos específicos,
denominados CODECs (Codificador / DECodificador)

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Voz: Sinal analógico ou digital
 Informação digital  Sinal Analógica
 Conexões dial-up através de linhas telefônicas.
 Processo de modulação por meio de MODEMs
(Modulador/Demodulador)
 A informação digital é modulada em sinal analógico
para transmissão em um meio físico analógico
 Informação digital  Sinal digital
 Qualquer dado armazenado, processado e ou
codificado por computadores está no formato
digital.m

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Voz: Sinal analógico ou digital
 A transmissão da informação no formato
digital apresenta vantagens sobre o
formato analógico
 Substituição de centrais analógicas por digitais
 Possibilidade de restauração do sinal original
pelo receptor mesmo com a incidência de
falhas (ruídos, ecos, etc) na transmissão
 Possibilidade de utilizar o meio físico para a
transmissão de mais de um canal através da
multiplexação
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Largura de Banda e Taxa de
Transmissão
 Diferentes tipos de sinais (dados, voz, imagem)
necessitam de diferentes capacidades de canal
 As quais são indicadas em termos de largura de banda e
velocidade de aplicação, dentre outros fatores, para efetivar a
sua passagem através dos meios físicos de comunicação.
 O meio físico do sistema telefônico foi projetado para
transmitir freqüências da voz humana. Sendo um sinal
complexo, a energia da voz está distribuída de modo não
uniforme em um espectro de freqüências de
aproximadamente 15 Hz a 14.000 Hz

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 Por questões de economia foi escolhida a
freqüência de voz entre 300 Hz e 3.300 Hz (de
um sussurro a um grito) para a construção de
linhas telefônicas, o que garante 85 % de
inteligibilidade (palavra bem compreendidas) e
68% de energia da voz humana

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Largura de Banda e Taxa de
Transmissão
 Para evitar a interferência entre os sinais
que fluem em canais vizinhos, a largura de
banda de um canal de voz foi definida em
4 Khz, onde as extremidades (0 a 300 Hz e
de 3.300 a 4.000 Hz) são utilizadas como
banda guarda.
 Sendo assim, a taxa em que se podem
enviar dados sobre o canal é proporcional
à sua largura de banda.
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Largura de Banda e Taxa de
Transmissão
 Banda passante do sinal de voz
 é o intervalo de freqüências que o compõe
 Largura de banda
 É o tamanho da banda passante ou a diferença entre
os limites superior e inferior das freqüências que são
suportadas pelo canal
 Largura mínima necessária de banda de cabo
telefônico para garantir uma qualidade mínima
no recebimento da voz é de 3 Khz. Banda
passante é o intervalo de 300 hz a 3.300 hz

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Taxa de Transmissão
 Quantos bits por segundo (bps) podem ser
transmitidos em um meio físico cuja largura de
banda é de 4.000 hz ?
 Nyquist formulou uma equação para um canal de
banda passante limitada e livre de ruído. Segundo
ele, um sinal analógico pode ser transmitido em
formato digital e reconstituído sem perdas pelo
receptor a partir de 2 x W amostras por segundo
 C = 2 W log2 L bps
 W = largura de banda e L = número de níveis utilizados para a
codificação

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Taxa de Transmissão
 Exemplo: A taxa máxima de transmissão
de um circuito de 4 Khz é:
 C = 2 x 4.000 x Log2 256 bps
 C = 8.000 x 8 bps
 C = 64.000 bps
 C = 64 Kbps

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Taxa de Transmissão
 Todo canal está sujeito a distorções e
variações do meio físico
 1948- Lei de Shannon
 C = W log2 (1 + S/N)
 Onde S/N é a razão sinal-ruído
 10 dB: S/R = 10
 20 dB: S/R = 100

 30 dB: S/R = 1000

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Distorções do sinal na
transmissão
 Todo e qualquer sinal quando transmitido por
meio físicos está sujeito a variações do meio, as
quais poderão ou não provocar distorções em
seu formato original.
 A voz, um sinal analógico, está sujeita a interferências
que poderão prejudicar a qualidade do som ou mesmo
o entendimento dos interlocutores da conversa.
 É certo que o desempenho de um sistema de
transmissão de voz é avaliado através do seu grau de
inteligibilidade, ou seja, palavras bem compreendidas
entre os locutores.

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 Fontes de distorção:
 Ruídos: qualquer transmissão esta´sujeita a
ocorrência de ruído, tornando-se assim um fator
limitante do desempenho de sistemas. O ruído
presente em uma transmissão é expresso pela relação
sinal-ruído (S/N) em dB, medido pela razão entre a
potencia do sinal (S) e a potencia do ruído (N)
 Crosstalk ou linha cruzada – Interferência entre
condutores próximos que induzem sinais entre si,
gerando perturbações na ligação.

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Distorções do sinal na
transmissão
 A injeção de ruído pode ser ocasionada por
linhas de forças muito próximas ou
transmissores de rádio.
 Qualquer ruído que é capturado em trânsito na origem
ou na terminação da ligação telefônica é também
“digitalizado” e enviado para a outra ponta. A rede de
telefonia pública não é uma tecnologia eficiente nesta
questão; ela não consegue reconhecer quais partes do
sinal analógico representam o conteúdo voz e
simplesmente convertem todo o sinal apresentado no
ponto de origem, reconstruindo exatamente a mesma
na entrega do destino – incluindo qualquer ruído que
tenha sido capturado quando da codificação.

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 Atenuação: efeito que ocorre quando o sinal perde
potência de acordo com a distância
 Ecos: reflexão do sinal transmitido pela mesma linha
 Eco do interlocutor: se o usuário fala e escuta o
reflexo da própria voz
 Eco do Ouvinte: se o usuário escutar a voz da outra
pessoa duas vezes

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 Retardo ou atraso: é a combinação dos atrasos de
propagação (transmissão) e dos atrasos de manuseio
da informação (acesso).
 No caso de transmissões de voz, o atraso pode se
tornar um fator determinante da qualidade do
sistema, já que provoca incômodos aos interlocutores
de uma conversa.
 A incidência de atrasos provoca diálogos cortados e de
difícil compreensão.
 Quando combinado com o eco, torna-se um
agravante, principalmente se for significativo o tempo
de atraso entre o momento em que o usuário fala e o
momento em que este usuário escuta sua voz refletida

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Comutação de circuitos X
Pacotes
 Alocação de recursos (chaveamento) é
executada através de comutação
 Comutação de circuitos  caminho dedicado de
comunicação entre duas estações ou dispositivos
 Estabelecimento do circuito
 Transferência de informações
 Desconexão do circuito
 Rede Telefônica
 Usado quando existe um fluxo contínuo e constante
de informação

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Comutação de circuitos X
Pacotes
 Comutação de pacotes
 os dados são fragmentados  pacotes
 Baseada no endereçamento dos pacotes ao seu
destino.
 A informação pode viajar por caminhos diferentes
 Aproveita melhor os recursos da rede (depende da
aplicação)
 Tráfego de Voz  Rajadas  usar comutação de
pacotes  Necessidade de mecanismos de controle e
prioridade

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Multiplexação e Modulação
 Quando a banda passante de um meio
físico for maior ou igual à banda passante
necessária para um sinal, pode-se
transmitir mais de um sinal neste meio
físico.
 Esta técnica é denominada multiplexação e o
seu objetivo é a diminuição do custo das
linhas de comunicação em uma rede.

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Multiplexação e Modulação
 As duas principais técnicas de multiplexação são:
 por divisão de freqüência (FDM) e
 divide a largura de banda em frequências.
 Cada espectro formado pode ser usado individualmente como
se fosse uma linha separada.
 por divisão de tempo (TDM).
 intercala os bits, que fluem das linhas de baixa velocidade,
dentro da linha de maior velocidade.
 Em ambos os métodos o resultado é que uma linha
transmite em paralelo um número de sinais de linhas
de velocidades mais baixas

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Multiplexação e Modulação
 Para a realização da FDM, é necessário o emprego de
técnicas de modulação, as quais permitem o
deslocamento, sem sobreposição, das faixas de
freqüência dos sinais.
 Tecnicamente, a modulação é o processo pelo qual se
imprime uma informação em uma onda portadora pela
variação de um de seus parâmetros (amplitude, freqüência
ou fase).
 O processo inverso, no qual a informação é retirada da onda
portadora, é denominado demodulação.
 O equipamento que realiza a adequação dos sinais binários
ao canal de transmissão é denominado MODEM (Modulador-
DEModulador).

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Multiplexação e Modulação
 A técnica de TDM define um modo de
compartilhamento do meio físico de transmissão,
através do particionamento do tempo em
intervalos discretos (time slots ou “janelas de
tempo”), os quais são ocupados pelos usuários
individuais.
 Durante o período de ocupação de uma janela, o
usuário tem acesso a toda a largura de faixa
disponível.
 São dois os métodos de TDM: síncrono e assíncrono.

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Multiplexação e Modulação
 No TDM síncrono,a amostragem das informações dos
usuários ocorre em turnos repetitivos, nos quais os
canais dos usuários se sucedem, respeitando uma
ordem fixa determinada.
 Periodicamente, cada canal ocupa uma janela de tempo
regular, a ele dedicada, que na prática representa uma fatia
reservada da largura de faixa.
 O termo “síncrono” refere-se à natureza dependente do
tempo dos canais do usuário dentro das estruturas
compartilhadas da camada física; nelas os canais não
trazem qualquer tipo de identificação explícita e são
identificados unicamente pelos intervalos de tempo alocados
para um dado canal.

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Multiplexação e Modulação
 Este é reservado mesmo quando se encontra
inativo e nada se tem a transmitir.
 Enquanto o canal permanece inativo,
nenhuma carga útil é transmitida durante as
janelas de tempo a ele dedicadas. Como
conseqüência da alocação estática, se outros
canais tem mais informações a transmitir, eles
devem esperar até que suas janelas de tempo
ocorram novamente.

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Multiplexação e Modulação
 As redes baseadas em TDM síncrono abordam
esquemas que definem hierarquias digitais de
transmissão, as quais foram criadas para tornar o
particionamento dos quadros independente do
crescimento das capacidades de transmissão do
meio.
 Estas hierarquizações baseadas na multiplexação
síncrona de sinais básicos (com uma taxa C bps) no
tempo, onde vários sinais são transportados por um
único caminho físico, intercalando-se porções (slots)
de cada sinal no tempo.

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Hierarquia de sinais digitais norte-americano

Sinal Capacidade Número de DS-0s Esquema AT&T


DS-0 64 Kbps 1 -
DS-1 1,544 Mbps 24 T1
DS-1C 3,152 Mbps 48 T1C
DS-2 6,312 Mbps 96 T2
DS-3 44,736 Mbps 672 T3
DS-4 274,176 Mbps 4.032 T4

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Multiplexação e Modulação
 Uma linha T1 transporta o sinal denominado DS-
1 (digital signal level 1) de 1,544Mbps.
 Este esquema permite 24 (vinte e quatro) canais de
64Kbps, ou seja, vinte e quatro conversas simultâneas
podem ser conduzidas sobre dois pares de cobre, um
para transmissão e o outro para recepção.
 A utilização eficiente do cabo de cobre foi uma das
razões que levou à aplicação em massa de circuitos
T1 para a transmissão digital de voz em sistemas
telefônicos.

41
Multiplexação e Modulação
 Outras hierarquias foram definidas, como a
européia, a qual é adotada no Brasil e permite 30
(trinta) canais de 64 Kbps em um sinal básico E1
(02 canais são usados para sinalização).
 Na Europa, a definição de hierarquia foi realizada pela
Committee of European Postal and Telephone (CEPT)
e é denominado sistema E.

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Multiplexação e Modulação
 Com a utilização de fibra ótica para as
comunicações, foi criado um padrão internacional
denominado Synchronous Digital Hierarchy (SDH),
 sinal básico é de 51.84 Mbps, chamado Synchronous
Transport Signal level 1 (STS-1).
 As taxas seguintes são múltiplos da STS-1.
 A título de informação, as taxas STS são iguais às taxas
dos níveis Optical Carrier (OC) do Synchronous Optical
Network (SONET).
 O SONET foi um padrão proposto pela Bellcore (Bell
Communications Research) para uma nova família de
interfaces a serem utilizadas em redes de fibra ótica.

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Hierarquia de sinais digitais CEPT

Sinal Capacidade Número de E1s


E0 64 Kbps -
E1 2,048 Mbps 1
E2 8,448 Mbps 4
E3 34,368 Mbps 16
E3 139,264 Mbps 64

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Tabela SDH

STS Capacidade Nível OC


STS-1 51,84 Mbps OC-1
STS-3 155,52 Mbps OC-3
STS-12 622,08 Mbps OC-12
STS-24 1,244 Gbps OC-24
STS-48 2,488 Gbps OC-48
STS-96 4,976 Gbps OC-96
STS-192 9,952 Gbps OC-192
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Multiplexação e Modulação
 As tecnologias Frame Relay e ATM adotam um
esquema de multiplexação estatística, em que os
recursos da rede são utilizados por um dado
canal do usuário apenas quando existe atividade
nesse canal.
 Os esquemas de multiplexação estatística também são
conhecidos como TDM assíncrono (ou Statistical
TDM), onde as janelas de tempo são alocadas
dinamicamente sob demanda e devem estar
disponíveis para qualquer usuário que deseje
transmitir informações.

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Multiplexação e Modulação
 No entanto, as janelas não estão reservadas
ou dedicadas aos usuários individuais,
podendo ocorrer períodos de inatividade na
transmissão.
 O TDM assíncrono é uma alternativa ao
método síncrono, procurando eliminar o
desperdício de capacidade existente neste
último esquema.

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Tipo de Serviço:
Com ou Sem conexão
 As camadas de uma arquitetura de rede podem oferecer
diferentes classes de serviços às camadas superiores.
Estes serviços podem ser orientados a conexão ou
não orientados a conexão (também chamada sem
conexão).
 No que diz respeito ao serviços orientados à
conexão, podemos citar como exemplo típico o sistema
telefônico. Para que seja possível falar com alguém no
telefone é necessário, inicialmente, tirar o fone do
gancho, digitar (ou discar) um número, esperar que o
interlocutor atenda, falar com a pessoa que precisamos
e, finalmente, desligar.

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Tipo de Serviço:
Com ou Sem conexão
 Este é o princípio de base de um serviço
orientado conexão:
 estabelecimento da conexão,
 utilização do serviço (ou enviar mensagem) e
 término da conexão.
 O aspecto principal da conexão é o fato de que
ela funciona como uma espécie de canal virtual
através do qual irão transitar as mensagens
envolvidas na realização do serviço.

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Tipo de Serviço:
Com ou Sem conexão
 Já os serviços sem conexão são estruturados como o
sistema postal, onde cada mensagem (ou carta, se
consideramos o exemplo citado) contém o endereço do
destinatário e é encaminhada no sistema, independente
de outras. O princípio básico é então apenas: enviar
mensagem.
 Normalmente, se duas mensagens são enviadas a um mesmo
destinatário, a primeira a ser enviada deve ser a primeira a ser
recebida. Por outro lado, neste modo de serviço pode ocorrer
que uma mensagem seja atrasada fazendo com que a segunda
mensagem seja recebida primeiro

50
Sistema Telefônico
 A comutação de circuitos foi a técnica de
transferência que teve seu uso introduzido
pelos serviços de telefonia pública.
 Nesta aplicação, o circuito é estabelecido
para toda a duração da conversa.

51
 Basicamente, os principais motivos que levaram ao
surgimento deste modo de transferência foram:
 Nas aplicações telegráficas, o uso de estações de
repetição era impraticável, pois não somente inibia o
contato direto dos usuários, mas também reduzia a
integridade da informação recebida no destino;
 A existência de um aparelho telefônico não mais
impunha a necessidade da informação; o sinal poderia
ser transmitido em seu formato original. O único
requisito estão seria que um circuito deveria ser
estabelecido de modo que o sinal fosse enviado fim-a-
fim, da origem ao destino.

52
 As redes telefônicas, denominadas nos EUA
inicialmente pela sigla POTS – Plain Old
Telephone System e, mais recentemente, pela
sigla PSTN – Public Switched Telephone Network,
foram dimensionadas para tráfego exclusivo de
voz, de forma que a largura de banda de um
circuito entre dois assinantes, dois ramais
telefônicos, foi calculada tendo em vista o
compromisso entre a economia de troncos das
centrais de comutação e a inteligibilidade da fala
humana.
53
 Assim, embora essa largura de banda varie entre
redes distintas, normalmente possui um valor de
4 Khz, bem abaixo das reais capacidades de
transmissão da malha de cobre usada na planta
telefônica. Além disso, a relação entre sinal e
ruído existente em todo o meio de transmissão
também foi dimensionada em função desse
compromisso, variando normalmente entre 3dB
e, raramente, 35dB.

54
 Inicialmente, os sistemas telefônicos faziam uso
de chaveamento físico manual, onde as
“telefonistas” ou “telephone operators” recebiam
pedidos de ligação, procedendo então com a
conexão entre circuitos (fechamento físico com
cabos e conectores).
 Com a evolução dos sistemas, os relés foram
introduzidos, possibitando a comutação automática das
conexões; o estabelecimento do circuito era controlado
mecanicamente. Nesta fase, as linhas de comunicação
eram multiplexadas com a técnica de chaveamento de
freqüências.
55
 Recentemente, com a proliferação da
transmissão digital nos sistemas de telefonia, os
circuitos passaram a ser estabelecidos
eletronicamente e as linhas passaram a ser
multiplexadas com a técnica do TDM síncrono;
 as centrais começaram a utilizar chaveamento do
tempo.
 Mas, mesmo com todo o advento tecnológico nos
dispositivos comutadores, o modo de transferência da
rede telefônica ainda continuou a ser o da comutação
de circuitos.

56
 A rede TDM, faz uso das seguintes
técnicas de digitalização e comutação para
chamadas de voz:
 No estabelecimento da rede, os troncos de um
determinado nó TDM que são destinados para
o mesmo nó TDM são agrupados em “grupos
de troncos”.
 A partir de traduções baseadas em software nos
comutadores (switches) TDM, estes grupos são
mapeados para diretórios de números (endereços);

57
 Quando uma ligação é executada, sinais
analógicos representando a voz são enviados
a uma estação central, onde são convertidos
por amostragem em formato digital.
 Esta conversão é executada usando a técnica de
codificação PCM, de forma que os sinais possam
ser comutados e roteados na rede telefônica.
 Os sinais digitais são então convertidos novamente

em sinais analógicos quando da entrega ao


destino;

58
 O nó de origem TDM processa os números
discados e, após reservar um tronco dentro do
grupo de troncos correto, direciona as
amostras codificadas pelo caminho definido.
 A informação de sinalização é transmitida pela rede
(podendo ser através do padrão SS7) e, em cada
nó, é provisionado um tronco (de 64Kbps) para o
encaminhamento da chamada;

59
 Cada chamada, dependendo do destino, pode
ser transportada por diversos nós TDM, onde
em cada um, conforme parágrafo anterior, é
provisionado um tronco para continuidade da
chamada.
 Cada amostra de 8 bits que chega é
imediatamente, assumindo um atraso mínimo (em
microsegundos), comutada pela rede, um bit por
vez.

60
 Segundo, a combinação da codificação
PCM e das técnicas de comutação TDM
garantem, ao serviço de voz em redes
telefônicas tradicionais, valores mínimos de
atraso, variação de atraso, degradação de
codificação, e, assim, asseguram voz de
alta qualidade.

61
Sistema Telefônico
 O sistema telefônico é organizado como
uma hierarquia multinível de alta
redundância.
 Para identificação dos pontos (ou terminais)
telefônicos foi aplicado um plano de
numeração definido na recomendação do ITU-
T E.164, o qual os identifica unicamente
através de um esquema de endereçamento.

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Estrutura do Sistema Telefônico
 Esquema de Endereçamento
 DDI-DD-nnn-xxxx
 DDI – identificação internacional
 DDD – região geográfica
 NNN – código de estação
 XXXX – código assinante
 Os telefones de cada assinante ou usuário são ligados à
estação central mais próxima através de dois fios de
cobre, por uma distância de até 10 Km.
 A conexão com os dois fios entre o telefone de cada
assinante do serviço e a estação é conhecida por
malha de assinante ou loop local.
63
Estrutura do Sistema Telefônico
 Atualmente os loops locais são formados
por cabos de par trançado.
 Entretanto, no passado, o mais comum eram
os cabos sem isolamento, separados 25cm um
do outro nos pólos telefônicos.
 Entre as estações de comutação, o uso de
cabos coaxiais, microondas e, principalmente,
de fibras ópticas é bastante freqüente. 

64
Estrutura do Sistema Telefônico
 Os sistemas telefônicos inicialmente foram
implementados usando apenas tecnologias analógicas,
tanto entre os assinantes e as centrais telefônicas,
quanto nas conexões internas entre as centrais.
 Usando técnicas FDM.
 Essas centrais de comutação estão sendo gradativamente
substituídas por equipamentos mais modernos, baseados
em tecnologias digitais; embora o sinal nos ramais dos
assinantes continue sendo de natureza analógica, a
comunicação entre as centrais usa técnicas de
multiplexação e transmissão de dados digitais.

65
Central de Voz PBX
 Na mesma forma de trabalho nas centrais
públicas, a maioria das empresas confiam suas
ligações em uma central de comutação particular
ou Private Branch eXchange – PBX, para realizar
suas próprias comutações. 
 É instalado um PBX no local, empresa ou
residência, para conectar os telefones e ramais,
possibilitando a comunicação interna e externa.
 A partir do PBX, o usuário se conectará à rede
telefônica com um número específico de linhas ou
troncos.

66
Central de Voz PBX

67
Central de Voz PBX
 Sem uma central privada em sua rede telefônica,
seria necessária uma linha telefônica para cada
destino que desejasse contatar por telefone.
 As centrais possibilitam construir uma linha dedicada
durante o período da conversa telefônica, sendo a
mesma desativada ao término da chamada.
 Uma rede telefônica comutada é análoga aos
circuitos virtuais comutados.
 A conexão somente existe durante o tempo de
duração da chamada, sendo após este desfeita.

68
Central de Voz PBX
 Os PBXs são em geral sistemas
proprietários e de padrão “fechado”.
 Mesmo que atualmente esteja sendo feito um
esforço no sentido da criação de padrões
abertos, facilitando a interoperabilidade das
centrais.

69
Central de Voz PBX
 O PBX moderno, também conhecido como PABX
(Private Automated Branch eXchange) ou CBX
(central de comunicação computadorizada) é um
sistema de terceira geração.
 Os PBXs de primeira geração eram painéis de
derivação operados pelas telefonistas e
 os de segunda geração eram compostos por relés
eletromecânicos que faziam a conexão no lugar do
operador humano.

70
Sinalização Telefônica
 Sinalização é o meio para estabelecer,
supervisionar e encerrar uma sessão entre
dois pontos específicos, os quais se
constituem de dois usuários identificados
unicamente por um esquema de
endereçamento predefinido.

71
 Na realização de uma chamada, são necessárias
informações de controle para execução das
tarefas inerentes ao processo, como discagem,
roteamento, conexão e desconexão
 Essas informações podem ser definidas como a
sinalização.
 A informação de sinalização inclui os números
discados, o estado de “no gancho”, estado de “fora do
gancho” e, possivelmente, uma variedade de outras
informações para controle e roteamento.

72
 O procedimento de realização de uma
chamada no sistema de telefonia
tradicional, onde a partir de um número
discado, a rede telefônica roteia a
chamada até o destino especificado, é
dividido em três fases:
 Estabelecimento de chamada (call setup)
 Conversação (conversation phase)
 Encerramento da sessão (call clear down)

73
 As mensagens de sinalização são usadas
para estabelecer e terminar as fases,
acima descritas, de uma chamada.
 Basicamente, existem duas classificações
de sinalização:
 Supervisora e
 de endereços.

74
Sinalização Telefônica
 O usuário do serviço e a sua companhia
telefônica se informam sobre o status de uma
chamada mediante a utilização de tons audíveis
e intercâmbio de corrente elétrica;
 o status informa se o canal está ativo ou inativo.
 Este intercâmbio de informações é denominado
sinalização supervisora:
 Loop Start
 Ground Start
 Ear and Mouth

75
Sinalização Telefônica
 Loop Start: este tipo de sinalização é aplicada na
malha do assinante ou loop local, sendo utilizada
primariamente para conexão entre aparelhos
telefônicos e comutadores (PBX).
 Liberação de conexão (“no gancho”)
 Solicitação de serviço (“fora do gancho”)
 Ground Start: fornece a mesma indicação e
controle da sinalização Loop Start, no entanto é um
método que detecta a corrente em ambos loops
locais e pode ser utilizada para conexões entre
comutadores (PBXs);

76
Sinalização Telefônica
 Ear and Mouth (E&M): a sinalização E&M
também fornece indicação e controle dos estados
de “no gancho”, sendo usada entre PBXs ou outros
tipos de comutadores telefônicos.
 No entanto, em sua implementação, E&M não envia
informação de voz e de sinalização pelo mesmo caminho,
ou seja, utiliza cabos (fios) separados.
 Existem 05 (cinco) tipos de sinalização E&M (tipos I, II,
III, IV e V) podendo ser implementadas com
configurações de 02 (dois) ou 04 (quatro) fios. O tipo
mais comum é o “V”, o qual foi padronizado pelo ITU-T.

77
Sinalização Telefônica
 A sinalização de endereço representa a forma como
a rede telefônica obtém, transfere, controla e
direciona informação pelo sistema de comutação.
 Os tipos de sinalização de endereço são
 discagem por pulso e
 discagem por tom.
 Ao fazer uma chamada, cada uma destas
sinalizações utiliza diferentes tipos de mecanismos
para notificar a companhia telefônica para onde a
chamada estará sendo feita.

78
Sinalização Telefônica
 O método de discagem por tom vem substituindo a
discagem por pulso;
 também conhecido como discagem multifrequencial ou
DTMF (Dual Tone Multifrequency).
 à cada botão do teclado é associado um conjunto de altas e
baixas freqüências.
 Ao observar um teclado nota-se que cada fileira horizontal
está identificada com um tom de baixa freqüência e cada
fileira vertical está associada com um tom de alta
freqüência.
 A combinação de ambos os tons notifica a companhia
telefônica sobre o número que está sendo chamado, por
isso o termo DTMF.

79
Sinalização Telefônica
 Além das sinalizações supervisora e de
endereço, ainda existe uma sinalização
informativa que envia sinais representando
ocupado, tom de discagem e campainha
(no transmissor e no receptor).

80
Sinalização Telefônica
 Nas redes modernas de comutação de voz, o
protocolo de sinalização usado é o SS7 (Signaling
System 7),
 Permite troca de mensagens para a implementação de
funções de roteamento, solicitação de chamadas,
tradução de endereços, reserva de recursos,
gerenciamento de chamadas, dentre outros.
 Em sua arquitetura, o SS7 faz uso de sinalização “fora de
banda” ou sinalização de canal associado (CAS – channel
associated signaling),
 Existe um canal separado para tratamento específico de
informação de sinalização, sendo que a informação é
intimamente relacionada a chamada específica.

81
Sinalização Telefônica

Freqüências 1209 hz 1333 hz 1447 hz

697 hz 1 2 3

770 hz 4 5 6

852 hz 7 8 9

941 hz * 0 #
82
Redes Convergentes

Requisitos Básicos para


Convergência
Requisitos Básicos para
Convergência
 De todos os dispositivos criados pelo
homem, o telefone é sem dúvida o mais
utilizado e o mais popular de todos
 Com quase 130 anos de existência
(Graham Bell em 14 de fevereiro de
1876 ), o telefone possibilitou a
quebra de diversas barreiras de
distância, aproximando a
comunicação de milhares de pessoas
84
Requisitos Básicos para
Convergência
 Atualmente o computador é considerado um
utensílio doméstico e item fundamental quanto o
telefone, em diversas residências
 No mundo dos negócios é inconcebível a idéia da
existência de qualquer empresa sem um
computador ou sem um sistema de informação.
 Com a evolução da TI, as redes de
computadores integram departamentos e filiais,
e fornecem acesso à Internet

85
Brasil tem mais domicílios
com Internet, diz IBGE
O número de pessoas com computador em casa aumentou
15,1% de 2001 para 2002 e a elevação do número de
residências com computador ligado à Internet foi ainda mais
acentuada, 23,5%. Esse crescimento foi muito superior em
relação ao registrado para rádio, televisão, geladeira, freezer e
máquina de lavar.
De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílio 2002 (PNAD), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE), o microcomputador está
presente em 80% dos domicílios com renda superior a cinco
salários mínimos, especialmente nos grandes centros urbanos
das regiões Sudeste e Sul. Em 2001, quando o
microcomputador foi incluído na PNAD, o IBGE constatou a
existência do bem em 12,6% dos domicílios.
A pesquisa mostra que em 2002 o percentual de domicílios
com televisão ultrapassou o de habitações com rádio,
confirmando a trajetória de retração na aquisição de aparelhos
de rádio iniciada em 1999. Em 1992, 84,9% das residências
tinham rádio, em 1996 e 1998, eram 90,4%, e, em 2002, caiu
para 87,9%. Já o percentual de domicílios com televisão
ascendeu continuamente, passando de 74%, em 1992, para
89,9%, em 2002.

Sexta, 10 de outubro de 2003, 10h28


Fonte:http://noticias.terra.com.br/brasil/
interna/0,,OI157795-EI306,00.html
86
Requisitos Básicos para
Convergência
 No cenário atual, ativos, como pessoas, as
bases de conhecimentos, são cruciais para
a aplicação eficaz de regras de negócio
das empresas.
 Neste ambiente, a COMUNICAÇÃO entre
ativos e processos é crítico
 Os negócios de hoje exigem rapidez,
acesso, mobilidade e flexibilidade
 Empregar Tecnologia da Informação
87
Requisitos Básicos para
Convergência
 Aplicando corretamente as tecnologias
disponíveis no mercado, podemos ter:
 Sistema de unificação de mensagens: voz, fax e
Correio eletrônico
 A partir de um teclado de telefone integrado ao
diretório (catálogo) de usuários da rede, poder
solicitar chamadas por nomes, ou através do PC discar
para um nome de diretório, ou ainda, instalar um bina
no telefone ou PC com toda identificação do usuário
solicitante

88
Requisitos Básicos para
Convergência
 Receber ligações telefônicas e acessar sites WEB
através de uma única conexão com a Internet
 O PBX funcionar integrado com uma aplicação de
atendimento aos clientes, otimizando os sistemas de
fidelização
 Por meio de uma única conexão, funcionários
remotamente poderiam ter acesso a dados e efetuar
ligações telefônicas como se estivessem em um
departamento qualquer da empresa

89
Requisitos Básicos para
Convergência
 Um usuário doméstico qualquer pudesse
economizar custos com tarifas telefônicas,
através de ligações telefônicas interurbanas
ou internacionais pela internet
 Uma empresa com diversas filiais nacionais,
esta pudesse combinar o uso de sua rede
privada telefônica com a capilaridade de sua
rede de dados

90
Requisitos Básicos para
Convergência
 Redes convergentes
 Redes de integração de dados e voz
 Uso das redes de dados para voz

91
Requisitos Básicos para
Convergência
Matriz Filiais

PBX Linha Pública PBX


Vídeo ISDN Vídeo
Dados Linha Dedicada/ Dados
(grande porte) (grande porte)
Dados X.25 Dados
(roteador) (roteador)
Frame Relay
ATM ATM
Linha Dedicada

92
Requisitos Básicos para
Convergência
Matriz Filiais

PBX PBX
Vídeo IP sobre
Vídeo
ATM, SDH,
Dados WDM
Dados
(grande porte) (grande porte)
Dados Dados
(roteador) (roteador)

ATM ATM

93
1. Tendências para a convergência
 Até o início da convergência, duas redes distintas
de comunicação existiam
 Uma para voz
 Outra para dados
 Nas comunicações de voz, os serviços de
transmissão podem ser providos através de redes
privadas, quanto redes públicas ou combinação de
ambas.
 Depende de vários fatores, como custo por minuto,
funcionalidade das redes distribuídas, suporte a serviços,
requisitos operacionais e disponibilidade das operadoras

94
Tendências para a convergência
 O fator de maior peso na decisão da escolha de
uma operadora é o custo ou a condição comercial
do serviço; políticas de aplicação de descontos
gradativos, tarifas especiais em horários de pico,
redução de custos dos serviços de instalação e
manutenção, etc
 O Maior benefício para a integração de dados e
voz em um única rede é a redução dos custos
combinados de componentes de comunicação
medidos não simplesmente pelo custo capital,
mas também pelo ciclo total de vida do sistema.
95
Tendências para a convergência
 Necessidade de redução de custos das empresas para
melhor competir no mercado
 Surgimento de novas operadoras com ofertas de serviços e
custos diferenciados
 Aprimoramento de padrões de compressão de voz
 Aparecimento de tecnologias de voz sobre redes Frame-
Relay, ATM e IP
 Avanços nos protocolos de garantia de qualidade de
serviço
 Consolidação das redes de comunicação de dados-
diminuição de custo e aumento de disponibilidade
 Crescimento de aplicações de dados
96
Benefícios da convergência
 Novas aplicações
 Disponibilidade de aplicações modificando os modelos
de negócio e gerando novas oportunidades de ganho
 Novas Tecnologias
 Disponibilidade de tecnologias que permitam às redes
de dados, voz e aplicações evoluírem da mesma forma
que a Internet
 Mudanças nos custos de investimento de
equipamentos
 Aquisição de um mesmo equipamento para tratar
dados e voz
97
Benefícios da convergência
 Otimização do uso de recursos de rede
 Com novos protocolos, dados e voz podem
fazer uso eficiente dos recursos de uma
mesma rede, como a banda
 Padronização
 Fácil integração com aplicações do mundo
moderno, como a WEB, Voice Mail, sistemas
de unificação de mensagens, entre outros

98
Benefícios da convergência
 Gerenciamento facilitado
 Estrutura simplificada na integração de dados
e voz, contando com uma equipe de suporte
unificada
 Facilidade de migração
 Os equipamentos atuais proporcionam
ambientes de fácil migração e de crescimento
escalonado, com garantia do investimento
tecnológico
99
Definindo Convergência
 Tendência do mercado a uma integração
mais forte entre ambientes distintos de
dados e voz

 Redes convergentes reúnem diversos


aspectos relacionados às atividades de
inter-rede, como :

100
Definindo Convergência
 Convergência de Payloads (carga útil)
 Transporte de diferentes tipos de informações na mesma
unidade de dado
 Ex: Transportar dados e voz no mesmo formato de pacote
 Convergência de Protocolo
 Movimento do uso de multiprotocolos para um único
protocolo na rede
 As redes convergentes são projetadas para suportar um
protocolo e prover serviços necessários aos tipos de
informação (voz, dados e vídeo)

101
Definindo Convergência
 Convergência Física
 Os Payloads trafegam pelos mesmos
equipamentos da rede física indiferentemente dos
requisitos de serviço.
 Mecanismos de priorização e reserva de recursos

podem ser usados para diferenciais os requisitos


de serviços necessários às aplicações

102
Definindo Convergência
 Convergência de Dispositivo
 Tendência na arquitetura dos dispositivos de rede em
suportar diferentes tecnologias de rede em um mesmo
sistema.
 Deste modo, um switch pode suportar transmissão de
pacotes Ethernet, roteamento IP e comutação ATM
 Convergência de Aplicação
 Representa o surgimento de aplicações que integram antigas
funções separadas.
 EX: Browsers WEB permitem a incorporação de pluig-ins habilitando
páginas WEB no transporte de áudio, vídeo, gráficos de alta
resolução e voz interativa

103
Definindo Convergência
 Convergência de arquitetura
 Movimento em direção às arquiteturas comuns de
rede que satisfaçam ambos os requisitos de redes
locais e de longa distância
 Convergência organizacional
 Centralização de recursos de rede,
telecomunicações e serviços computacionais sob
uma mesma autoridade, provendo uma estrutura
de gerenciamento para integração de voz e dados
em uma mesma rede.

104
Definindo Convergência
 Quando a convergência ocorre em nível físico, de
dispositivo ou arquitetura, a sua prática está
intimamente ligada à economia de recursos
financeiros, enquanto a convergência de
aplicação representa o poder de geração de
recursos financeiros.
 Logicamente, a convergência de aplicação se
beneficia da convergência baseada na infra-
estrutura da rede.

105
2. Definições de Desempenho
 O desafio para a implementação de voz sobre redes
de pacotes está justamente nas funcionalidades
oferecidas pela telefonia tradicional, onde a
qualidade do serviço é denominada “toll quality”.
 Por exemplo:
 Padrão de 99,999% de confiabilidade
 Tempo fora de serviço – 6 seg. por semana
 + 97 % chamadas completadas com sucesso
 Praticamente não há desconexões depois de completada a
chamada
 Excelente inteligibilidade (palavras bem compreendidas)
 Eco e atrasos imperceptíveis

106
Definições de Desempenho
 Padrão “5 nines reliability” ou 99,999%
 Reliability = confiabilidade (% de tempo em
que o serviço está disponível, ou seja, trata de
medir a disponibilidade)
 A confiabilidade 99,999% considerada um
valor padrão de benchmark, é usada por
fabricantes ou provedoras para definir serviços
de alta disponibilidade

107
Definições de Desempenho

Número de "9"s Percentual Tempo fora de Serviço


3 99,9 10 min / Semana
4 99,99 1 min / Semana
5 99,999 6 seg / Semana

Disponibilidade = ( MTTR + MTBF ) / MTBF

108
Definições de Desempenho
 Os usuários estão cada vez mais
analisando as possibilidades de migração
do legado , baseado em circuitos
dedicados de voz de “alta disponibilidade”,
para as novas redes de pacotes de
funcionalidades integradas, contanto que
se mantenha a qualidade tradicional
oferecida pelas redes públicas telefônicas e
pelos PBXs

109
Definições de Desempenho
 No processo de migração de ambientes distintos de
dados e voz para um ambiente integrado, é
fundamental a compreensão de que Voz é uma
aplicação e como tal deverá ser tratada de forma
adequada pela rede de comunicação, devendo assim
ser garantida qualidade de serviço necessária.
 As características de requisitos de comunicação
exigidos pelos diversos tipos de mídia são bastante
diferentes. No caso da voz, isto se torna mais crítico,
a aplicação é caracterizada como de tempo real com
interatividade

110
Definições de Desempenho
 A voz é considerada como sendo um tráfego em
rajadas, apresentando períodos de silêncio
aleatoriamente distribuídos
 A natureza do sinal de voz é contínuo com uma
taxa constante de bits, pois o sinal deve ser
reproduzido no destino a uma taxa constante para
que assim a naturalidade da conversa seja
preservada
 Entender as características e os requisitos de sinal
de voz é questão básica pára a migração ou
construção de uma rede integrada.
111
Definições de Desempenho
 Qualidade de Serviço (QoS) -
Recomendação E.800 do ITU-T
 Efeito coletivo provocado pelo desempenho de
um serviço, determinando o grau de satisfação
do usuário do serviço.
 Serviço é o conjunto de funções oferecidas ao
usuário por uma organização e
 Usuário é qualquer entidade externa da rede que

utiliza suas conexões para comunicação.

112
Definições de Desempenho
 A satisfação do usuário é fator
preponderante de sucesso em uma
migração para ambientes convergentes; se
o serviço não estiver sempre disponível
para uso e se o som não for bom, o
usuário não irá utilizá-lo e este com
certeza estará com total descrédito, e o
projetista também

113
Definições de Desempenho
 Aplicações Multimídia – exigem maior QoS.
Quando a voz, dividida e empacotada, é
intimada a compartilhar um meio físico
com tráfego de dados, imprevisível;
 QoS é requerida para proteger o tráfego de
voz.
 Desafio: Entregar voz com qualidade e prover
tempos de resposta aceitáveis para as
aplicações de dados
114
Definições de Desempenho
 Segundo modelo RM-OSI, a camada de
transporte tem como objetivo principal
complementar o serviço de transmissão de
dados fim-afim fornecido pela camada de
rede, ampliando a qualidade de serviço
fornecida por essa camada.
 É então função da camada de transporte
examinar os parâmetros requerido e
determinar se pode ou não fornecer o serviço
solicitado
115
Definições de Desempenho
 A Obtenção de uma QoS adequada implica
no atendimento ou não de um serviço, ou
seja, é um requisito de operação da rede,
de seus componentes e dos equipamentos
para viabilizar a operação com qualidade
para uma aplicação baseados em
determinados parâmetros, definidos limite
máximo e mínimo.

116
Definições de Desempenho
 Parâmetros (mínimo e máximo) podem ser
expressos através de SLAs (service level
agreements)
 Endereçam e descrevem todos os aspectos de QoS por
meio de um contrato de serviço.
 É um acordo executado entre o usuário de um serviço e
o provedor deste, especificando os níveis de qualidade
de serviço que serão providos nos circuitos contratados
 Quando estes limites não são respeitados, existe
geralmente uma provisão financeira para compensar as
perdas.

117
Definições de Desempenho
 Monitoração e verificação do atendimento aos
parâmetros definidos no SLA é crucial para o
desempenho da rede. Implementações corretas de SLAs
representam a “chave do sucesso” na construção de
redes integradas.
 Utilizar meios pró-ativos para notificação e solução de
problema que estejam afetando a qualidade de serviço
de uma aplicação
 Do ponto de vista do gerente ou administrador de rede, o
conhecimento da qualidade de serviço é mais orientado no
sentido da utilização de mecanismos, algorítmos e
protocolos de Qos em benefício de seus usuários e suporte
às aplicações
118
Definições de Desempenho
 QoS de uma rede necessária às aplicações é definida em
termos de um contrato do tipo SLA.
 Por exemplo, na especificação de um SLA para o serviço
de voz sobre redes de pacotes:
 Técnicas de codificação do sinal analógico em digital
 Determinação da taxa de transmissão
 Escolha dos algoritmos de compressão
 Mecanismos de priorização e fragmentação
 Limitação de valores de atraso e variação de atraso(jitter)
 Mecanismos de priorização e fragmentação
 Mecanismos de cancelamento de eco
 Taxas de perda ou corrupção da informação

119
Definições de Desempenho
 Para aplicações de voz, deve ser garantida
quantidade mínima de banda para a sua
execução (parâmetro básico de Qos)
 Considerado nas Fases de projeto e
implantação da Rede
 Componente mais caro em conexões WAN
 Parâmetros como atraso, variação do atraso,
eco, codificação, compressão devem ser muito
bem gerenciados pela tecnologia de suporte e
por todos os agentes envolvidos no processo
120
2.1. Codificação de Voz
 Voz é uma informação do tipo analógico e
para ser manipulada por redes de dados
(pacotes), deve ser transformada em sinal
digital.
 Esta transformação é denominada
codificação e é realizada por dispositivos
do tipo CODECs.
 Para a codificação da voz humana, dois
métodos podem ser usados:
121
Codificação de Voz
 Método baseado na forma da onda
 Através da modelagem de sua forma física
 Obter um sinal reproduzido cuja forma de onda se
assemelhe ao máximo à do sinal original
 Produz uma qualidade elevada do sinal

 Método baseado nos padrões de voz


 Modelagem de características do sinal de voz
 Mecanismo de produção de voz humana complexo
 processo de codificação de baixa qualidade
 Redução na taxa de transmissão

122
Codificação de Voz
 Modulação por codificação de Pulsos (PCM)
recomendação G.711 do ITU-T
 Baseado na forma de onda, efetua a conversão de
cada amostra em um número binário
 AT&T, 1950
 Boa qualidade da voz na telefonia
 Não é eficiente para redes convergentes, a técnica
gera um sinal que ocupa uma banda de 64 Kbps
 Frequência de amostragem= 2*w= 8000 hz ou 8000
amostras por segundo
 Nível de codificação=256 (Palavras de 8 bits)

123
PCM - Pulse Code Modulation
- Exemplo -

Sinal original

4.6
4.1
3.3 2.8 3.0
2.4
2.2
Resultado da amostragem 1.4 1.1

Ts
5
4
Resultado da quantificação 3 3 3
pelo inteiro mais próximo 2 2
1 1

Resultado da codificação 001 011 010 100 001 011 010 101 011
(palavra binária), i.e. sinal
PCM
124
Codificação de Voz
 Em geral, os codecs utilizam de predição,
ou seja, geração de código baseada em
análise de amostras dos padrões
repetitivos conhecidos como pitches

 A seguir alguns modelos de CODECs:

125
Codificação de Voz
 Codificação Preditiva Linear (LPC)
 O trato vocal é modelado como um sistema linear,
utilizando um modelode filtro digital d tipo Infinite
Impulse Response – IIR (resposta intuitiva infinita),
o qual excitado por um sinal de entrada
apropriado, fornece o sinal de voz observado. Este
sinal é amostrado em janelas de 20 a 40 ms,
espaçadas de 10 a 30 ms
 Taxas de 2,4 kbps

 Baixa qualidade

126
Codificação de Voz
 Codificação com Excitação a pulsos regulares (RPE)
 Janela de 20ms de voz dividida em 40 amostras
 Taxas de 13 kbps
 Codificação Preditiva Linear com excitação Multipulsos
(LPC)
 Predição Linear com Excitação de códigos(CELP e LD-
CELP)
 Predição Linear com Excitação de Soma Vetorial
(VSELP)
 Predição Linear com Excitação de Códigos Algébricos
(ACELP e CS-ACELP)

127
2.2. Largura de Banda
 Otimizar utilização de banda significas
evitar desperdícios e reduzir custos
 Banda requerida por um sinal de voz
codificado em PCM é de 64 Kbps
 Banda usada na maioria de circuitos LPCD ou
Frame-Relay é de 64 Kbps
 Como fica o tráfego de dados ?
 Usando técnicas de compressão de voz (retirando
informações redundantes, previsíveis ou inúteis) o
sinal digital pode ser reduzido para 8 kbps

128
Largura de Banda
 Com tecnologias disponíveis no mercado
para redução de diálogos entre
interlocutores, serão tratadas as seguintes:
 Algoritmos e padrões de Compressão
 Técnicas de supressão de Silêncio
 Técnicas de remoção de sons repetitivos da
fala humana

129
Compressão de Voz
 Existem diferentes técnicas de compressão para
diferentes tipos de informação:
 Dados, voz e imagem
 Compressão de Vídeo (Simples, Pixels repetidos).
 Compressão de texto + simples que vídeo
 Compressão de áudio
 Difícil
 A natureza do tráfego é imprevisível

130
Compressão de Voz
 Para a informação de voz, o objetivo da
compressão é produzir uma representação
compacta da fala humana de forma que a
sua reconstrução seja feita fielmente a do
sinal original.
 As duas principais medidas de reprodução
da voz
 Inteligibilidade: palavras bem entendidas
 Naturalidade: tom natural de uma conversa

131
Compressão de Voz
 Vantagens:
 Garantia de alta qualidade de áudio
 Maximização da utilização da banda
 Desvantagens:
 Distorção do sinal (múltiplas codificações)
 Inserção de atrasos (processo de compressão)

132
Compressão de Voz
 A codificação tradicional de telefonia, PCM,
consome 64 Kbps  desenvolvimento de práticas
ou “algoritmos” para a realização dos processos
de compactação
 Para um dado nível de complexidade no algoritmo de
compressão (e o poder de processamento requerido),
aumentando o grau de compressão, diminui-se o grau
de fidelidade de reprodução
 Para um dado grau de compressão (para uma da taxa
de bit), aumentando a complexidade do algoritmo de
compressão, aumenta-se o grau de fidelidade de
reprodução

133
Compressão de Voz
 Pode-se então dizer que o algoritmo de
compressão é o principal fator de determinação
da qualidade de reprodução de voz;
 Executado pelo chip DSP (digital signal processor)
 Microprocessadores de propósito especial(40 MIPS)
 Conjunto de instruções projetadas para a manipulação de
sinais digitais, particularmente os que são gerados a partir de
codificações analógicas (voz e vídeo)
 Os DSPs Recebem como entrada sinal produzido pela técnica
de PCM
 Formato PCM é padrão de saída em PBXs digitais e comutadores
de telefones
 Os Chips de codificação PCM são baratos

134
Compressão de Voz

10110101 DSP
CODEC
Analógico Digital

135
Compressão de Voz
 Significativos avanços nos processadores DSP
permitiram que fabricantes trouxessem avanços
ao mercado de algoritmos de compressão de alta
qualidade e de baixo consumo de banda,
provendo o alcance da voz nas qualidades
exercidas pela telefonia pública
 http://www.ti.com/sc/brasil/mundo/dsp.htm
 http://www.wave-report.com/tutorials/DSP.htm

136
Padrões de Compressão
 ITU (International Telecommunication Union)
 TIA (Telecommunication Industries Association)
 Vantagem: garantia de interoperabilidade de
equipamentos
 Os padrões estão divididos em dois grupos:
 Não paramétrica ou baseada na forma das ondas
sonoras;
 Paramétrica ou baseada na fonte

137
Padrões de Compressão
 Não paramétrica ou baseada na forma das ondas
sonoras;
 Técnicas de compressão exploram as características
da forma das ondas e trabalham com amostragem
fixa, como é o caso do PCM e de suas variações
 Paramétrica ou baseada na fonte
 Baseia-se em modelos paramétricos que representam
a origem da fala, isto é, dos componentes do órgão
fonador humano que formam o trajeto da voz.
 LPC, CELP, MP-MLQ

138
Padrões de Compressão
 Por modelar a fala humana, o grupo de
recomendações paramétricas produz
compressão de melhor qualidade; a
vantagem destes padrões é o
conhecimento e interpretação do processo
da voz. São mais eficientes sem sacrificar a
sua qualidade.

139
Padrões de Compressão
 O desenvolvimento CELP aumentou a
complexidade do modelo da voz; maior
compressão devido a processadores + rápidos e
poderosos, produzindo melhores resultados.
 A qualidade do som melhorou, enquanto que a
proporção de compressão aumentou. O
algoritmo compara a fala humana com um
modelo analítico da área vocal e processa os
erros entre a fala original e o modelo

140
Padrões de Compressão
 Fatores que devem ser analisados para a
escolha de um algoritmo de compressão para
aplicações de voz:
 Qualidade acústica da reprodução da voz
 O algoritmo influi diretamente na qualidade do sistema
 Largura de Banda
 Atraso
 DSP
 Dimensionamento de processadores que suportem o
algoritmo sem imposição de atrasos adicionais

141
Padrões Não Paramétricos
 ITU-T G722 (SB-ADPCM)
 64, 56 e 48 Kbps
 Aplicações de videoconferência
 Sinal amostrado em 7 Khz
 ITU-T G726 (ADPCM)
 40, 32, 24 e 16 Kbps
 Sinal amostrado em 8 Khz, codificado em 8
bits e são transmitidas diferenças entre
amostras com 5,4,3 ou 2 bits

142
Padrões Não Paramétricos
 ADPCM é muito eficiente na codificação digital
de ondas sonoras
 Necessário execução do PCM antes do ADPCM
 Diminuir o número de bits para codificação
 Usar o conhecimento do passado do sinal de modo
a prever o futuro

143
Padrões Paramétricos
 ITU-T G.728 (LD-CELP)
 Requer Banda de 16 Kbps
 Em cada janela de 0,625 ms do sinal de voz,
são analisadas 5 amostras de 8 bits e é gerado
um código de 10 bits. A tabela utilizada é
formada por 1024 valores.

144
Padrões Paramétricos
 ITU-T G.729 (CS-ACELP)
 Voz codificada a 8 Kbps
 G.729 e G.729 anexo A
 Provê qualidade de voz similar à ADPCM
 Padrão na implementação de redes
convergentes
 Em cada janela de 10 ms do sinal de voz, são
analisados 80 amostras de 8 bits para a
geração de 10 códigos de 8 bits
145
Padrões Paramétricos
 ITU-T G.723 (ACELP/MP-MLQ)
 Descreve uma representação codificada que pode
ser usada para compressão da voz ou qualquer
outro sinal de audio a taxas muito baixas, fazendo
parte da família de padrões H.324
 5,3 Kbps (ACELP) – G.723.1 baixa taxa
 6,3 Kbps (MP-MLQ) – G.723.1 alta taxa
 Em cada janela de 30 ms do sinal de voz, são
analisados 240 amostras de 16 bits do sinal de voz
(a 8 Khz) para identificação de pitches e são
gerados 12 ou 10 códigos de 16 bits, conforme o
algoritmo
146
Padrões Paramétricos
 H.320, H.323, H.324
 Padrões de comunicação para videoconferência. O H.320 é
usado em redes do tipo ISDN e H.323 em redes locais. Já o
H.324 define a videoconferência pela linha telefônica.
 TIA IS-54 (VSELP)
 Patente proprietária
 Variação do CELP
 Trabalhando a 8 kbps, em cada janela de 20 ms de
sinal de voz, são analisados 160 amostras de 8 bits
para a geração de 10 códigos de 16 bits.
 Bastante aplicado em telefonia móvel digital

147
Padrões Paramétricos
 TIA IS-641 (ACELP)
 Baseado no ACELP a uma taxa de 7,4 Kbps
 Em cada janela de 230 ms do sinal de voz, são
analisados 160 amostras de 8 bits para a
geração de um quadro de 148 bits.
 Próprio para telefonia celular digital

148
Padrões Paramétricos
 O Padrão TDMA (IS-54)
 Tendo como requisito a compatibilidade com o sistema existente, foi
aprovado pela TIA um padrão TDMA com 30 KHz por freqüência
portadora, designado originalmente por IS-54 (Interim Standard).
Posteriormente passou a ser conhecido por D-AMPS digital. Esse padrão
utiliza um TDMA com três usuários por portadora. O quadro tem a
duração de 20 ms, correspondendo cada janela a 6,67 ms.
 A taxa de transmissão na saída do codificador (VSELP - Vector Sum
Excited Linear Predictive Coding) e de 7,95 kbit/s. O circuito corretor de
erro contribui com 5,05 kbits/s. Tem-se ainda mais 3,2 kbits/s do canal
de controle e dos bits do sincronismo. Dessa forma, a taxa por usuário
é de 16,2 kbits/s, o que leva a uma taxa de transmissão total de 48,6
kbits/s. A essa taxa, o uso de equalizadores poderia ser opcional, sendo
recomendável apenas nas situações em que o retardo fosse superior a
2us. Entretanto, o emprego de equalização é previsto no padrão D-
AMPS.
 http://www.gta.ufrj.br/~flavio/commovel/IS-54.htm

149
Padrões Paramétricos
 O Padrão CDMA (IS-95)
 A tecnologia de espalhamento do espectro manteve-se durante muito
tempo restrita a aplicações militares, aproveitando suas
características de privacidade (dificuldade da interceptação) e
resistência a sinais interferentes (intencionais ou não). Apenas na
década de 80, o potencial dessa tecnologia passou a ser explorado
também em aplicações comerciais.
 No caso dos sistemas móveis celulares, o emprego como técnica de
acesso na versão CDMA tem base na alta rejeição a sinais
interferentes, tanto no que diz respeito às interferências inerentes ao
próprio sistema (co-canal e canal adjacente) como para interferências
externas. Como decorrência dessa propriedade, as seguintes
características podem ser destacadas (Lee, 1991):
 http://www.gta.ufrj.br/~flavio/commovel/index.htm
 http://www.3g.com.br/tecnologia/tdma_cdma.htm

150
Ciclos de Compressão e
Descompressão
 Quanto maior é o número de ciclos de
compressão e descompressão, maior é a
possibilidade de se prejudicar a qualidade da voz
 Em qualquer implementação de voz, deve-se
garantir que somente ocorrerá uma compressão
(na origem) e uma descompressão (no destino),
independente do número de saldos ou nós que
uma rota possua

151
Supressão de Silêncio e
Remoção de sons repetitivos
 A compressão de voz é resultado também da
remoção dos períodos de silêncio e da
informação redundante da fala humana
 A transmissão dos sons repetitivos à voz
(causada pela vibração das cordas vocais) não é
necessária para a comunicação efetiva.
 A Comunicação entre duas pessoas é half-duplex
 A incidência de pausas é muito comum
 Estas pausas podem ser suprimidas e recriadas na
outra extremidade

152
Supressão de Silêncio e
Remoção de sons repetitivos
 Análise de exemplos de voz falada levou à
representação de que :
 Componentes essenciais comunicação= 22%
 Silêncio = 56 %
 Padrões repetitivos = 22 %
 Os Componentes essenciais à comunicação são
os únicos que devem ser analisados e
processados, possibilitando o empacotamento da
voz eficientemente “comprimida” e a sua
transmissão a baixas taxas de bits
153
Supressão de Silêncio e
Remoção de sons repetitivos
22%

56%
22%

Silêncio Padrões Repetitivos Componentes Essenciais

154
Supressão de Silêncio e
Remoção de sons repetitivos
 Nos equipamentos de tratamento de voz
sobre redes de pacotes , a supressão de
silêncio é executada através da função de
VAD (voice activity detection)
 A VAD é um nodelo eficiente de liberr
dinamicamente a largura de banda, permitindo
que esta seja alocada para outras aplicações
 +/- 56 % de economia de largura de banda

155
Supressão de Silêncio e
Remoção de sons repetitivos
 VAD é uma variação do método de
interpolaçãp digital da fala ou DSI (Digital
speech interpolation)
 O método DSI explora o fato que a voz humana
contém períodos de atividade e períodos de
silêncio. Isso permite a multiplexação de N
conversações telefônicas em Nv canais, onde N
pode ser maior que Nv. A idéia básica é a de que
uma conversação necessita ocupar um
determinado canal somente nos períodos de
atividade. Durante os períodos de silêncio outros
usuários podem utilizar o canal.

156
Supressão de Silêncio e
Remoção de sons repetitivos
 Para a qualidade do som, é crítica a
performance de mecanismos de supressão
de silêncio como o VAD
 Quando a fala é muito frequente, os ganhas
com supressão de silêncio não são alcançados
 Os algoritmos de compressão avançados já
possuem integradas as funções de VAD
 Podem ocorrer problemas de clipping
 Ruídos muito altos podem ser empacotados

157
Supressão de Silêncio e
Remoção de sons repetitivos
 Clipping é causado pelo atraso entre a
detecção do som (voz) e a ativação de sua
transmissão, causando o corte das primeira
sílabas da locução
 Como eliminar ou minimizar clipping:
 Enviar os primeiros pacotes de voz com prioridade
alta
 Amostrar e empacotar todas as amostras da

conversa e, então suprimir pacotes vazios


 Uso do método TTM (Tachyon Transmission Mode)

158
Supressão de Silêncio e
Remoção de sons repetitivos
 Para remover o silêncio total usa-se um
mecanismo denominado CNG (Comfort
Noise Generation)
 O receptor simula características de ruído de fundo

159
Taxa Constante e
Variável de Bits
 Algoritmos que trabalham a uma taxa
constante de bits para a codificação e
compressão da voz
 Chamadas telefônicas – taxa constante de bits
 Algoritmos que operam em taxas variáveis
representam possibilidade de otimização
de banda e garantia de qualidade de
serviço a baixas taxas de transmissão

160
Questões para a formação da
amostra de voz
 Existem vários fatores envolvidos quando
se tenta calcular a banda requerida pela
rede para o tráfego de amostras de voz.
Esses fatores vão desde a determinação do
algoritmo de codificação e compressão até
a escolha da tecnologia de rede (FR, ATM,
IP)

161
Questões para a formação da
amostra de voz
 Definições:
 Frequencia do pacote é o número de pacotes
contendo amostras de voz que são enviados por
segundo
 A frequencia do pacote é o inverso da duração em
segundos representada pelas amostras de voz
 Se uma amostra de voz em um pacote
representar a duração de 50 ms
 São necessários 20 amostras por segundo
 A frequência do pacote é 20
162
Questões para a formação da
amostra de voz
 A duração do payload é uma composição entre
os requisitos de banda e qualidade
 Menores payloads demandam maior banda
 Maiores payloads geram atraso e descarte de pacotes
 RFC 1889 da IETF fornece diretivas quanto à
duração de pacotes
 A tabela a seguir apresenta os principais CODECs
 Payload= ( taxa * duração ) / 8

163
Questões para a formação da
amostra de voz
Algoritmo G.711 G.726 G.728 G.729 G.723.1 G.723.1
Taxa (Kbps) 64 32 16 8 6,3 5,3
Duração da
20 15 20 20 30 30
Amostra (ms)
Tamanho do
160 60 40 20 24 20
Payload (bytes)

164
2.3. Atraso e Variação do Atraso
 Atraso é fator importante no projeto de
redes convergentes
 Numa rede de pacotes
 Os atrasos ba transmissão e da rede devem
ser mantidos pequenos o suficientes para
tornarem imperceptíveis aos usuários
Excelente Bom Regular Pobre Inaceitável

0 ms 150 ms 250 350 450


165
Atraso e Variação do Atraso
 Em redes de pacotes, os atrasos podem ser
gerados por dois processos
 Na formação do pacote (Tempo de preenchimento do
pacote de voz a ser enviado na rede)
 Em torno de 20 a 30 ms
 Interface com a rede telefônica
 Processamento do sinal (Codificação / compressão/ supressão
silêncio)
 Formação do quadro
 Tempo de processamento (do DSP)
 Empacotamento (ex.: RTP  UDP IP)
 Manipulação do pacote

166
Atraso e Variação do Atraso
 Pela Rede (Tempo necessário para o
transporte do pacote de origem até o destino)
 Atraso de Roteamento
 Atraso de Acesso ao Meio

 Atraso em Proxy / Firewalls

167
Atraso e Variação do Atraso
 Atraso Fixo
 Sempre presente no processo – soma dos
atrasos de vários elementos de rede
 Atraso Variável
 Incremental
 Congestionamento da rede ou
 pelos equipamentos de tratamento de voz nas

pontas

168
Atrasos Fixos
Descrição do Atraso Valor
Interface com a rede Telefônica 1 ms
Codificação e Compressão 20 - 45 ms
Empacotamento (Origem) 10 ms
Manipulação (Origem) 0,25 – 7 ms
Transmissão na Rede 20 – 40 ms
Manipulação (Destino) 0,25 – 7 ms
Buffer Configurável
Desempacotamento (Destino) 10 ms
Decodificação e Descompressão 10 ms
Total 71,5 – 130 ms

169
Atraso e Variação do Atraso
 O jiiter ou variação de atraso devem
apresentar valores iguais a zero.
 Afetam a continuidade do diálogo
 Para compensar a variação do atraso introduz-
se um atraso inicial a cada amostra de voz. No
receptor é utilizado um jitter buffer para
armazenar os pacotes para depois gerar o
som.

170
Priorização
 Toda tecnologia de suporte a voz deve
permitir a priorização de pacotes de voz,
de modo que os equipamentos que
tratarem a voz switches e roteadores)
deverão ser instruídos a considerar os
pacotes de voz mais importantes do que
os de dados e encaminhá-los ao destino
prioritariamente

171
Fragmentação
 Em redes convergentes é usada para quebrar
grandes blocos de dados em pequenos blocos,
fazendo que estes sejam intercalados com
quadros de tempo real – de Voz
 A fragmentação usada com mecanismos de
priorização, serve para garantir um fluxo
constante de informações de Voz, reduzindo a
variação do atraso já que os pacotes de voz são
transmitidos e recebidos regularmente

172
2.4. Cancelamento de Eco
 Eco é um fenômeno existente em redes de
voz.
 Ocorre quando a voz transmitida é
refletida de volta ao ponto de transmissão,
ou seja, quando se ouve a própria voz no
monofone do aparelho telefônico enquanto
se está falando

173
Cancelamento de Eco
 Isto ocorre em virtude do loop local do aparelho
telefônico ser composto por 2 fios e, após chegar na
central, a conexão passa a ter 4 fios através de um
conversor híbrido de 2 para 4 fios, de modo que seu
sinal possa ser transportado através de troncos da
rede.
 Se há um bom casamento de impedância entre as
linhas, o híbrido é considerado balanceado; com
muito pouca ou nenhuma energia refletida.
Entretanto, quando o híbrido está
inadequadamente balanceado, uma parte da voz
transmitida pode ser refletida de volta em direção
ao lado oposto da recepção, ocorrendo o eco.
174
Solução na rede telefônica
 Supressão do ECO
 Determina quais sinais representa a fala e
quais representam os ecos.
 Identificando a presença do eco, ele atenuará
ou cortará este percurso de transmissão
 Cancelamento do ECO
 Utiliza um cancelador para elaborar um
modelo matemático do padrão da fala e
subtrai o eco do percurso da rede

175
Cancelamento de Eco
 Nas redes convergentes , o eco também
está presente e é determinada por dois
fatores: Nível do sinal e atraso.
 Sua presença é notada pelos ouvintes
quando o atraso de propagação dos
pacotes é maior do 20 ms
 A degradação do sinal tem várias origens:
ruídos, inexatidão na codificação digital,
perda de células
176
Cancelamento de Eco
 Instalação de canceladores de eco para
resolver o problema.
 Quanto maior a distância , maior o atraso,
maior chance de eco
 Os equipamentos de cancelamento de eco
podem ser instalados adjacentes aos
equipamentos de interconexão das redes
ou poderão ser integrados aos CODECs /
DSPs

177
2.5. Vazão e Precisão
 Vazão
 refere-se à quantidade de pacotes
transferidos com sucesso, sem perdas, entre
dois nós por unidade de tempo
 Em condições ideais, a vazão deve ser igual à
capacidade total de transporte ou largura de
banda
 Medida em pacotes por segundo (PPS)

178
Vazão e Precisão
 Precisão
 É a proporção de tráfego útil transmitido
corretamente em relação ao tráfego total.
 A meta global para precisão é que os dados
recebidos no destino devem ser iguais aos
dados enviados pela origem
 A precisão é medida como uma taxa de erros
de bits (bit error rate – BER) ou como uma
taxa de erro de célula (Cell error rate – CER)
179
Vazão e Precisão
 A ocorrência de congestionamento pode
interferir na vazão da rede.
 Controle de congestionamento é um desafio
em redes de voz sobre pacotes
 Pode causar : Descarte de pacotes
 Retransmisão de pacotes não é desejável
(TCP)

180
Vazão e Precisão
 Em transmissões de voz, a perda de pacotes:
 Menores que 5% - imperceptível
 Entre 5 e 10 % - percebidas, mas toleráveis
 Acima de 10 % - intolerável para o usuário
 O ideal é a escolha de meios de transmissão
confiável e a determinação da taxa máxima de
erros admitida no circuito ou canal, para
colaborar com a garantia de QoS.

181
2.6. Medindo a performance
de voz sobre pacote
 A percepção da qualidade da voz é
individual e subjetiva
 “O som que é bom para mim, pode ser ruim
para você”
 Fato pelo qual torna-se problemático para
qualquer provedor de serviço garantir a
completa satisfação do usuário

182
Medindo a performance
de voz sobre pacote
 Fatores que contribuem para a satisfação do
ouvinte:
 Distorção do discurso
 Volume do som
 Som (ruído) de ambiente
 Volume de voz
 Crosstalk
 Eco da rede
 Performance dos canceladores de eco
 Atraso fim-a-fim
 Performance da supressão do silêncio

183
Medindo a performance
de voz sobre pacote
 Métodos para medir a qualidade do com
(VOZ) padronizados pelo ITU-T
 Métodos de avaliação subjetiva de
voz - MOS
 Recomendação P.800 ou Mean Opinion Score
(MOS)
 Medição realizada por uma equipe de juízes

184
Medindo a performance
de voz sobre pacote
 Métodos perceptuais de avaliação de
qualidade de voz
 Recomendação P.861 ou Perceptual Speech
Quality measurement (PSQM)
 A qualidade do som pode ser medida por
equipamentos de teste e instrumentação
 Perceptual Analisys Measurement System
(PAMS)
 Perceptual Evaluation of Speech Quality
(PESQ) – ITU-T P.862
185
Medindo a performance
de voz sobre pacote
 Modelos analíticos de avaliação de
qualidade de voz
 E-Model (G.107, G.113. G.108)
 E-Model estendido

186
MOS
 Processo ACR (Absolute Category Rating)
 Grupo de pelo menos 30 juízes
Nota Qualidade
5,0 Excelente – nenhuma degradação é percebida
Bom – comparável à telefonia (toll quality), mas com
4,0 a 4,9
degradações mínimas
Moderada – passível de comunicação, mas com
3,0 a 3,9
incômodo e sem interrupções
Pobre – som sintético, com muitas interrupções
2,0 a 2,9
devido às degradações
Ruim – inintelegível, o usuário não entende a
1,0 a 1,9
mensagem transmitida
187
PSQM

 Utiliza algoritmos que automatizam a


atividade de avaliar a qualidade do som;
 São cálculos objetivos e repetitivos e que
incluem também o fator de subjetividade
humana no teste. Cada representação do
discurso possui um fator de peso.

188
E model
 Definido nos documentes ITU-T G.107, ITU-T G.108 e ETSI
ETR 250
 Método objetivo que se baseia na análise dos fatores que
influenciam a qualidade da voz nos sistemas de transmissão
 Projetado para fazer o planejamento de redes de comutação
de pacotes que transportam voz
 Através da análise de uma ligação telefônica (codec
utilizado, pacotes perdidos, pacotes descartados no buffer
de compensação de jitter, atraso total de comunicação,jitter,
etc...) computa um valor quantitativo que avalia a qualidade
de voz, chamado R factor, ou fator R

189
E model
 O Fator R varia de varia de uma escala de
100 (qualidade ótima) a zero (qualidade
péssima)
 Define meio para inferir um valor de MOS
dado um Fator R
 Define também um mecanismo para inferir
a percentagem de usuários satisfeitos
(Good or Better - GoB) e de usuários
insatisfeitos (Poor or Worse PoW)
190
E model

191
E model

192
Ferramentas
 VQmon
 Desenvolvida pela Telchemy (www.techemy.com)
 Empresa que desenvolveu as extensões ao E model
 Utiliza os benefícios das extensões para avaliar a
qualidade de voz
 Chariot
 Desenvolvida pela netiQ (www.netiq.com)
 Utiliza o E model para avaliar a qualidade de voz
 Não expõe se faz alguma modificação proprietário do
modelo em sua ferramenta

193
3. Sinalização
 Da mesma forma que a rede telefônica
necessita de informação de sinalização
para prover conexão das chamadas, a
incorporação de voz na rede de pacotes
implica na implementação de métodos de
sinalização, de modo que a rede de dados
consiga estabelecer a comunicação com
sucesso.

194
Sinalização
 Telefonia tradicional
 Conversão analógica-digital nas centrais (PCM
G.711)
 Na rede de telefonia tradicional, a voz trafega
em um circuito digital dedicado de 64 kbps
 Banda alocada completamente para a sessão de voz
 Sinal digital é convertido novamente em analógico
para ser enviado ao assinante
 Comutação por circuito, sem filas ou atrasos
intermediários

195
Sinalização
 Os dígitos discados são usados para montar a
rota até o destino
 Caso um canal de 64 kbps não esteja
disponível em qualquer enlace intermediário, o
estabelecimento da chamada é interrompido e
ouvimos o sinal de chamada não completada
 Quando ouvimos o toque de chamada no
destino, essa é a confirmação de que um
circuito fim-a-fim de 64 kbps foi estabelecido

196
Sinalização
 Serviços complementares no PBX
 Chamada em espera
 Call forward

 Call transfer

 Serviço de secretária eletrônica

 Call conference

 Call ID (BINA)

197
Sinalização
 Basicamente nos modelos de rede
convergentes os agentes de voz
(gateways, switches, gerenciadores de
chamadas) correlacionam e roteiam
números de telefone para endereços ATM,
FR ou IP, através de um diretório ou um
plano de numeração que mostra quais
endereços de voz podem ser alcançados
por cada agente

198
Sinalização
 Para garantir a comunicação entre terminais na
rede de pacotes e telefones analógicos presentes na
rede telefônica convencional, os protocolos devem
ser capazes de interagir com os equipamentos
nesta rede. Esta interconexão é efetuada por um
gateway (agente gerenciador de chamada)
 Converte comandos do protocolo de controle baseados
em pacotes (FR, ATM, IP) para protocolos tradicionais de
sinalização como SS7 e ISDN
 Converte o fluxo de voz para sinais de voz compatíveis
com a rede telefônica convencional

199
Sinalização Externa
 Gateway é o elemento
que faz a interconexão
entre a PSTN (PBX) e
a rede de pacotes
 Interfaces
 E1 para troncos digitais
 R2, ISDN e Q.SIG
 FXO e E&M para troncos
analógicos
 FXS para conexão de
aparelhos analógicos

200
Sinalização Externa
 Interface FXS – Foreign Exchange
Station
 Conecta diretamente um telefone, um
aparelho de fax ou dispositivo similar
que tenha “ring”, voltagem, e tom de
discagem
 Gateway emula uma linha telefônica
para este dispositivo
 Interface usa o conector RJ-11
201
Sinalização Externa
 Interface FXO – Foreign Exchange Office
 Conexão analógica RJ-11 com PBX ou linha
telefônica
 Interface FXO se comporta como um telefone para PBX
 Não permite conexão de um telefone
convencional, pois não provê tom de discagem
 Sinalização padrão para FXO é loop-start
 Não tem como evitar que as duas pontas do loop
iniciem chamadas simultaneamente (glare)
 PBX não tem como indicar término de chamada
 Melhor usar ground-start, onde término de
chamada pode ser indicado e não ocorre glare

202
Sinalização Externa
 Tronco Analógico E&M
 Permite conectar PBXs entre si (tie-lines) e com
operadora
 Interface E&M (recEive e transMit) RJ11 ou
comumente chamada de Ear & Mouth
 E&M define um lado como “circuito do tronco” e
outro lado como “unidade de sinalização” para
cada conexão
 Similar a DCE (Data Circuit-Termination Equipment) e
DTE (Data Terminal Equipment)
 Normalmente, PBX fica com o lado “tronco”, e a
operadora (ou o gateway VoIP) é fica com o lado
“unidade de sinalização”.

203
Sinalização Externa
 Channel-Associated Signaling (CAS)
 Sinalização “em banda” usada em troncos
digitais T1/E1, onde a informação de
sinalização trafega no mesmo canal da
informação de voz
 Common Channel Signaling (CCS)
 Sinalização “fora de banda” usada em troncos
digitais de multicinexão (T1/E1 /J1) , onde a
informação de sinalização trafega em canais
separados do canal da informação de voz
204
Sinalização Externa
 ISDN Primary Rate Interface (PRI)
 Provê ligações entre comutadores do tipo
T1/E1
 ISDN Basic Rate Interface (BRI)
 Provê ligação do tipo FXO para PBXs digitais

205
Sinalização Interna
 A sinalização interna é aplicada entre os próprios
agentes de voz e a rede de dados
 Esta sinalização baseia-se nos padrões de rede
de pacotes, tendo o objetivo de prover funções
de controle de conexão, onde cria
relacionamento e rotas entre os agentes de voz
da rede, e progresso da chamada, para sinalizar
o estado da chamada – toque de campainha,
sinal de ocupado, etc

206
Sinalização Interna
 As redes de transporte possuem seus
próprios padrões de sinalização
 Frame-Relay: Fórum FRF.11
 ATM –ITU-T Q.931 e Q.2931
 IP – ITU-T H.323 e IETF SIP

207
4. Plano de Numeração
 O plano de numeração é o esquema de endereçamento
que será aplicado na rede integrada de dados e voz,
servindo de base pra identificação e localização dos
pontos telefônicos. Este plano associa estações
específicas com dígitos de discagem específicos e devem
ser completos e consistentes de forma a garantir o
correto funcionamento da rede.
 Antes de analisar as soluções, é imperativa a
especificação e detalhamento de um plano de numeração
o qual será adotado pela rede, independente da
tecnologia de transporte escolhida

208
Exemplo

Localidade Código de DDD Composição dos Ramais


Cuiabá 65 65+XXXX
Porto Velho 69 69+XXXX
Rio Branco 68 68+XXXX
Rondonópolis 66 66+XXXX
São Paulo 11 11+XXXX
Rio de Janeiro 21 21+XXXX
 Para capturar linha externa: discar 0
 Para ligação via rede: discar 8 + DDD + Ramal

209

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