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INTRODUÃO A REDE TELEFONICA

Histórico
Com unicação : Ato de transmissão
de inf ormação de uma pessoa par a
outra.
Telecomunicação: comunicação a
distancia.
Primeiros sinais de comunicação :
Toques de tambores sinais de
fumaça cartas e outros.
ÍNICIO DAS TELECOMUNICAÇÕES

1879-Grahn Bell-utilizou
técnicas de conversão do sinais
acústicos em eléctrico
desenvolvendo o aparelho
telefónico
REDES TELEFONICA
A invenção do Bell permitia apenas que duas
pessoas se comunicam a distancia.

Evidentemente que a necessidade da sociedade


se comunicar era muito mais ampla.
Redes Telefónicas
Falar ao telefone de u ma p onta de mesa à
ou tra era u ma coisa. Porém, fazer vários
usuá rios falarem entre si, de pontos
distantes, mesmo na mesma
localidade, apresenta va sérios
problemas.
Por exem p lo, caso cinco usuário s em u ma
localidade quisessem se interligar.
Para n telefones, cada telefone necessita
de n-1 linhas nºtotal de ligações N
=(n-1)2
Cálculo para uma rede de
100 assinantes:
N = 100(100- 1 )/2 = 4950 pares de
fios.
Problema: Quantomaior o nº de
assinantes maior será o nº de
pares de fios o que torna inviável a
instalação d os mesmos.
Comutação centralizada
A solução encont rada foi centralizar os pares
de assinantes e desenvolver um sistem a
capaz de realizar a com ut ação entre tod os,
ou seja, cont rolar e pr over a interligação dos
aparelhos telefónicos, dois a dois. Esse
sistem a e cham ado de central telefónica.
Central manual
Até o início da década de 1878, a
com u tação entre as chamadas telefónicas
era realizada pela telefonista, que u tilizava
cordões em u ma mesa oper adora pa ra
fazer a conexão entre os assinantes.
Portanto, naquela época, a central era
formada por dois elementos básicos:
Mesa: Comutação física dos assinante s.
Telef onista:Funções de controle da
chamada (inteligência ).
Desvantagens da Central manual
Com o aumento das ligações
a telefonista não conseguia
atender à todas.
Não existia circuito suficiente
para todos os assinantes.
 Havia atraso na comutação.
A telefonista podia ou vir a
conversa.
Evolução das centrais
Com a automatização , o cargo de
telefonista foi eliminad o e surgiram as
centr ais automáticas analógicas, capaze s de
interpretar os algarismo s enviado s pelo
decádico e estabelecer a ligação entre os
assinantes da rede. Dois exem plos são as
centr ais pas so a passo e a Cross bar.
1891: Primeira central automática denominada Passo a Passo
1920: desenvolvido os sistemas rotativos denominada Cross Bar
1970: Centrais contro ladas por programa armazenado denominada CPA
Actualmente a comutação é
feita por centrais digitais com
controle por programa
armazenado (CPA) de forma
temporal ou especial
Funções da central telefónica
Função de comutação;
Função de sinalização;
Função de tarifação;
Função de encaminha mento;
Função de envio de informação;
Função de supervisão;
A central e composta basicamente por dois
sistemas Sistema de comutação – Realiza as
conexões entre assinantes e/ou centrais, por
meio de relês ou circuitos de comutação
digital, e a sinalização entre assinantes e
central e entre centrais.
Sistema de controle: É a par te inteligente
da comutação . Contr ola o sistema de
comu tação para que realize as conexões e
envie as sinalizações correctamente.
Classificação das centrais telefónicas
Quanto a capacidade

 Sim plificada: até 1.000 assinantes.

 Pequeno porte : até 4.000 assinantes.

 Médio por te : até 10.000 assinantes.

 Grande por te : acima de 10.00 assinantes


 Qu anto a tecnolo gia de comutação

 Centrais analógicas ou espaciais (CPAE):


Centrais cuja estrutu ra de áudio
interna é analógica. Nestas centrais, as
m atrizes de com u tação são analógicas.

 Centrais digitais ou tem porais (CPA-T):


Centrais cuja estru tu ra de áudio interna é
digital, isto é, as mat rizes de
comu tação são digitais.

 Quanto a tecnolog ia de comuta ção

 Centrais Analógicas/Digitai s (CPA-E/T)


(Espacial/Temporal): A com u tação é mista
Quanto a função
Central local-Interliga assinantes de determinada
aérea ex: Alguns bairros de uma cidade.
Normalmente fica localizada no centro da sua
região de inf luência, possuindo uma área não
superior a 5km.
Quando o número de assinantes extrapola a sua
capacidade novas centrais são criadas e
interligadas através de cabo tronco .
Desvantagens da ligação de centrais locais por cabo
tronco
Central Tandem-Faz a interligação entre centrais
locais dentro de determinada região
Central Trânsito - Faz a interligação de
sistemas locais, interu rbano s ou com ou tros países.
Central trâ nsito - Divide-se em:
Central tra nsito internacional - Realiz a o
encaminhamento de chamadas internacionais.
Central trâ n sito classe II- : Central tr ansito interu rbana
que se interliga com um a centr al tr ansito classe I por meio
de rota final.
Central Trânsito Classe IlI: Central Trâ nsito interu rbana
que se interliga com u ma central de trânsito classe II
atra vés de rota final pa ra o tráf ego internacional .
Central Trâns ito Classe IV: Centr al Tr ânsito interu rbana
que se interliga com u ma centr al de tr ânsito classe III
atr avés de rota final pa r a o tr áfego internacional.
Essa classificação respeita uma hierarquia
Quanto à aplicação
Central Privada: Utilizada nas indústrias
empresas e outros sectores nos quais o
volume de tráfego imponha.
Central Pública: Responsável pelo
tratamento de todo serviço básico de
telefonia.
CENTRAL PRIVADA
PBX-PABX
Um PBX (Private Branch Exchange) é u m
centro de distribuição telefónica per tencente a
u ma empresa que não inclua como sua
actividade o fornecimento de serviços
telefónicos ao público em geral.
OPA BX:(Private A utomatic Branch Exchange),
per mite efectuar ligações entre telefones
internos sem intervenção manual, ou
ainda telefonar e receber telefonemas da
rede externa (geralmente pública).
Os aparelhos conectados a essa central são
chamadas ramais ,enquanto os enlaces com a
central local são chamadas troncos;
Plano nacional de numeração para rede
fixa
A numeração para uso telefónico constitui um
recurso escasso estando sujeito a saturação .A figura
abaixo apresenta o formato da numeração :
Marcação do estrangeiro para Angola
Estrutura da rede telefónica
A rede telefónica, pode ser conceituado como o
sistema que permite a comu nicação de d ois
assinantes , através d o telefone.
Com po sta por:
 Rede de longa d istância: Centrais interu rbanas e
internacionai s e respectivo s entroncamento s.

 Rede local: Centrais e entroncamento s em área


u rbana e enlace (rede) de assinantes
(constituído pelos terminai s e linhas de
assinantes).

 Rede de assinante: Rede de alimentação e de


distribuição .
Serviços da rede telefónica
A rede telefónica evoluiu d o serviço telefónico
básico para u m sistema capaz de fornecer
serviços de:

Transmissão de Voz.

 Transmissão de dados

 Comu nicação móvel.

 Acesso a internet.
Encaminhamento de chamada
O encaminhamento de uma chamada na rede
telefónica se faz segundo critérios de hierarquia
entre as centrais, buscando sempre o melhor
caminho entre os ponto s de origem e destino .
Portanto, para cada chamada gerada na
central, a sua base de dados será consultada sob re
a melhor, maneira de se atingir o destino
desejado. E nesta base de dados que reside
toda a programação que permitira a
central encaminhar as chamadas
originadas na mesma.
Comutação
Comutação de circuitos
É aquela na qual o caminho estabelecido entre
dois pontos durante uma chamada permanece
dedicado ao transporte das informações até o
final da comunicação .
Comutação de Circuitos
A comutação por circuito envolve três fases:
 Estabelecimento do circuito: Antes que os
terminai s (telefones) comecem a se comunicar,
há a reserva e recu rso necessário para essa
comunicação, esse recu rso é a largu ra de banda.
 Trans ferência da inf ormação : u ma vez
estabelecida a conexão, a informação (dados,
voz) pode ser transmitida pelas estações.
 Desconexão do circuito : Terminada a
com unicação, a largu ra de banda é liberada
em tod os os equ ipamento s de com u tação .
Vantagens :
Garantia de recu rsos.
Não há congestionamentos. Não há
processamento nos intermediário s.
Desvantagen s:
Desperdício de banda du rante períodos de
silêncio.
Sem correcção de erro.
 Fraco aproveita mento da largu ra de banda.
 Probabilidade de bloqueio
As Tecnologias de Implementação
de Comu tação de circuitos são:

Tecnologia Espacial.
Tecnologia Tempor al.
Tecnologia Híbrida.
Comutação de Mensagem
Não é estabelecido nenhum caminho físico
dedicado entre o emissor e o receptor;
As mensagens são armazenadas nos nós
para posterior reenvio, sendo por isso
designadas por redes do tipo "STORE and
FORWARD “
As mensagens só seguem para o nós seguinte
após terem sido integralmente recebidas do nó
anterior.
Vantagens:
 Maior aproveitamento das linhas de comunicação.
 Pode estabelecer esquemas de prioridade.
 Permitindo atrasar mensagem de baixa prioridade reenvio
imediato das mensagens prioritário.
Desvantagens:
 Aumento do tempo de transferência da mensagem.
 Não é bom para aplicativos em tempo real.
 Os nós envolvidos, no percurso tem de ser máquinas com,
grande capacidade de armazenamento, visto que, necessitam
armazenar as mensagens inteiras temporariamente
Comutação de Pacotes
A comutação de pacotes é a técnica
que envia uma mensagem de dados
dividida em pacotes.
Não exige o prévio estabelecimento de
u m caminho físico pa ra a
transmissão dos pacotes de dados.
Os pacotes podem ser transmitidos
por diferentes caminh os e chegar
fora da ordem em que foram
transmitido s.
Vantagens:
 Erros recu per ados no enlace onde ocorrer am.
 Redução do tem po de tr ansf erência da mensa gem.
 Não existe bloqueio.
 Um link pode ser pa rtilhad o por pacotes de
dif erentes estações ao longo do tem po .
 Permite a u tilização de prioridade.
Desvantagens :
 Sem garantia de banda.
 Variação do atraso de pacotes.
 Atrasos de enf ileiramento e de pro cessamento a
cada nó .
Há Dois Mod os com o os pacotes traf egam na
rede :
Circuito Virtual: Estabelece- se u ma rota fixa
antes de enviar pacotes de dados. Está rota
fixa pode ser compartilhada com out ras
estações.
Uma grande vantagem é que oferece a garantia
de entrega dos pacotes de u ma forma ordenada.
Data gramas: Cada pacote tem um
tratamento independente, sem qualquer ligação
com o tratamento dado nos nós aos pacotes
anteriores.

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