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1. Introdução ................................................................................................................................... 3
2. Objectivos ................................................................................................................................... 3
3. Metodologia ................................................................................................................................ 3
5. Conclusão.................................................................................................................................. 40
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1. Introdução
Com a evolução tecnológica dos sistemas de telefonia, as redes telefônicas passaram a
implementar processamento distribuído, usando as centrais controladas por programa
armazenado (CPA), e meios digitais de transmissão. Esse processamento exigiu sinalização de
maior eficiência, que pudesse ampliar a comunicação entre os nós e acrescentar novos serviços,
como integrar às outras redes, principalmente a Rede Digital de Serviços Integrados (RDSI) e à
rede telefônica pública. Surgiu a técnica, então, de se criar um novo canal exclusivo para a
sinalização, para executar processos de sinalização em um canal, e de transmissão de voz e dados
por outro canal. Esse canal de sinalização é chamado número 7, e é padronizado
internacionalmente de forma que, aperfeiçoe operações em redes digitais, suportando aplicações
com diversas outras redes (RDSI, redes de bancos de dados, etc), satisfaça as necessidades atuais
e futuras de transferência de informação ligadas à sinalização de vários processos,e possua rede
de conexão de circuitos, para transportar dados e voz.
2. Objectivos
3. Metodologia
A metodologia usada para a realização do presente trabalho é de carácter qualitativo, no qual
fizemos a recolha, leitura e interpretação da informação pesquisada.
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3.1. Técnica de Pesquisa
Para realizar deste trabalho fizemos:
• Estudo documental.
• Livros;
• Artigos;
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4. Sinalização clássica beseada em GSM
4.1. Sinalização
Os elementos que constituem a rede de telecomunicações devem estar ligados, afim de que
possam interagir. Essa interação consiste na transferência e troca de informações de controle, e
dá-seatravés da sinalização. [3]
É o sinal enviado ao aparelho telefônico do assinante chamado, indicando que ha uma ligação
dirigida a ele. E deve ser interrompida logo que o assinante chamado atenda, de forma que ele
não ouça através da cápsula receptora.
É o sinal enviado ao terminal chamador apos a ocupação do circuito de linha associado, para que
se inicie a marcação de algarismos do telefone do assinante chamado ou o acesso a programação
de um serviço suplementar. O regime de emissão do tom a discar deve ser continuo.
É o sinal enviado pela central de destino ao terminal chamador para indicar que a cadeia de
comutação foi completada e o terminal chamado esta na condição livre.
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d) Tom de ocupado (TO)
É o sinal enviado ao terminal chamador indicando que o terminal chamado esta na condição de
ocupado. O sinal deve ser enviado directamente pelo circuito de linha do assinante quando:
É o sinal enviado ao terminal chamador indicando que a chamada não pode ser completada ou
prosseguir.
Em centrais que não disponham de serviços de intercepção e/ou maquinas anunciadoras, esse
sinal deve ser enviado quando:
É o sinal enviado por uma central CPA aos terminais envolvidos em uma conversação, ou,
preferencialmente, ao terminal chamado que dispõe do serviço, “chamada em espera”, indicando
a ocorrência de outra chamada.
É o sinal enviado por uma central CPA ao terminal chamador, em substituição ao TD,
informando-lhe, adicionalmente, que esta inibido por programação e recebimento de
determinado trafego.
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h) Tom de advertência de telefone publico (TATP)
Muitos dos sistemas para sinalização intercentrais são baseados no principio de Channel
Associated Signaling (Sinalização Associada ao Canal - CAS). Exemplo: sistemas de sinalização
Nº 5, R1 e R2.
Trata a troca de informações, mostrando o estado da linha dos troncos entre duas centrais, tais
como linha tomada para comunicação, resposta em andamento, etc. Essa informação de rotina é
usada da mesma maneira para todas as conexões.
O trafego transportado no time slot 1-15 e 17-31 em um circuito PCM de 2Mbits/s utiliza o time
slot 16 para sinalização de linha. Dois time slots de voz podem enviar simultaneamente sinais de
linha no time slot 16. O uso do time slot 16 é compartilhado pelo time slot de trafego em uma
seqüência continua de 16 quadros 1 (multiquadro). No primeiro quadro, o time slot 16 é usado
para indicar o inicio de um novo multiquadro, realizando, portanto, o alinhamento dos
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multiquadros. Dessa forma 15 quadros serão necessários para permitir que todos os time slots de
voz enviem sinais de linha. [3]
Cada time slot utiliza quatro bits do time slot 16 para enviar as suas informações de sinalização.
Esses quatro bits são designados por: 𝑎𝑓 , 𝑏𝑓 , 𝑎𝑏 , 𝑏𝑏 . Onde:
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O bit 𝑎𝑓 indica as condições de operação do equipamento de comutação de saída. Como essas
condições estão sob controle do assinante chamador, esse bit também reflecte as condições de
enlace do assinante chamador (enlace aberto ou fechado).
Os transmissores e receptores de código são conectados em um time slot, somente durante a fase
de sinalização entre registradores, que corresponde a um tempo de ocupação de recurso de 2 a 4
segundos por conexão. O tempo de ocupação de recurso depende de três factores:
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Figura 4. Sinalização entre registradores para o sistema CAS.
Uma ligação interurbana freqüentemente atravessa várias centrais de trânsito ate atingir a central
telefônica de destino. Em todas as centrais, fazem-se comutações, e nelas, parte da informação
numérica transmitida é utilizada, o restante é transmitido ate a estação seguinte.
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O nome extremo a extremo deve-se ao facto deo registrador de origem trocar informações
sucessivamente com todos os registradores das estações de transito e também, directamente, com
o registrador de entrada do outro extremo. As informações trocadas entre os registradores das
diversas estações de transito são apenas as necessárias para a comutação nesse estagio.
Este método é o mais indicado para transmissão de sinais de linhas. Pode-se optimizar a forma
do sinal de linha em função do sistema de transmissão em cada trecho(cabo coaxial, microondas,
satélite, linha física, etc.)
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Figura 6. Sinalização “enlace por enlace”
A tarefa da rede de sinalização é transferir informações de sinalização entre canas que podem,
portanto, ser encaradas como “assinantes” dessa rede. Uma vez que os processadores das
centrais estão se intercomunicando, enviando mensagens digitais de dados, a função de
sinalização pertence ao domínio de comunicação de dados. O canal comum faz parte de uma
rede de dados na qual os processadores estão incluídos.
O tempo total de sinalização para cada chamada telefônica é muito curto. Essa é a razão pela
qual um único canal comum de sinalização pode tratar toda sinalização entre duas centrais para
aproximadamente dois mil time slots de voz, o que representa cerca de 60 enlaces PCM. [3]
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Figura 7. Sinalização por canal comum
Outra característica da sinalização pode dar suporte a serviços na PSTN, ISDN, e PLMN, com
uma grande variedade de sinais para tarefas diferentes. Como características destacamos ainda:
Alta capacidade;
Alta velocidade;
Confiabilidade;
Flexibilidade;
Excelente relação custo-benefício.
O ITU-T publicou padrões para dois sistemas diferentes de sinaliacao por canal comum. Um
deles, Signaling system Number 6 (SS6), foi especificado em 1968 e destinava-se principalmente
ao trafego internacional. O outro, Signaling system Number 7 (SS7), especificado em 1980,é
actualmente o sistema predominante. Destina-se, principalmente, a redes digitais nas quais 64
kbits/s da taxa de transferência podem ser usados para os canais de sinalização.
Dado que a capacidade de transmissão do SS7 é muito alta, nem todas as centrais de uma rede
precisam ser interconectadas por enlaces de sinalização. A figura abaixo, as centrais A e B não
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possuem um enlace directo de sinalização entre si, mas ambas possuem enlaces directos com
uma terceira central C. A sinalização entre A e B pode então ser roteada via C.
As centrais de rede são designadas por pontos de sinalização (SP – Signaling Points). O trafego
na rede de sinalização consiste em um fluxo de mensagens transportadas entre os pontos de
sinalização. [3]
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Relações de sinalização
Todas as centrais da figura abaixo, possuem relações de sinalização umas com as outras, o que
significa que elas podem enviar e receber mensagens de sinalização entre si. Uma das centrais,
um ponto de transferência de sinalização (Signaling Tranfer Point - STP), actua como “central
de comutacao” na rede de sinalização e assegura que o fluxo de mensagens alcance o receptor
correcto. O STP, não afecta de forma alguma a mensagem, ele apenas Le o endereço de ponto de
sinalização e encaminha a mensagem através da rede de sinalização. [3]
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Na rede de sinalização SS7, a solução mais comum é o uso de STPs integrados. Nas áreas
metropolitanas, que possuem uma carga de trafego extremamente elevada, um par de STPs stand
- alone pode ser necessário.
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Teoricamente, varias estruturas diferentes de rede podem aos requisitos de sinalização entre
centrais conectadas. Um modelo ó de malha, que é uma estrutura plana na qual todos os pontos
de sinalização também possuem a função STP. Outro modelo é a estrela, uma estrutura
hierarquia com poucos pontos de sinalização servindo como STPs para sinalização de trafego
entre conjuntos de pontos de sinalização totalmente conectados. [3]
A rede é usualmente dividida em áreas de sinalização que são servidas por um par de centrais
STP. A sinalização destinada a centrais em outras áreas de sinalização é transportada por uma
rede de sinalização hierarquia composta por três níveis de STP, que são:
STP nacional;
STP regional;
Pontos terminais de sinalização, SP.
A figura abaixo ilustra a função da rede SS7. Um nó de comutação na rede é chamado ponto de
transferência de sinalização (STP). Esse nó processa o trafego de pacotes na PSTN, na rede
digital de serviços integrados de faixa estreita (Narrowband Integrated Services Digital Network
– N- ISDN), na rede publica de serviços moveis (Public Land Mobile Network - PLMN) e nas
redes privativas virtuais (Virtual Private Network - VPN), além de direccionar o trafego e para os
nós da rede inteligente ( Intelligent Network - IN), notadamente aos pontos de controle de
serviço (Service Control Points – SCP). Os nós conectados á rede de sinalização são chamados
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de pontos de sinalização (Signaling Points – SP). A rede SS7tambem suportara a rede digital de
serviços integrados de fixa larga (Broadband ISDN, B – ISDN).
O user parts e applicaton parts, tratam informações de usuários, tais como aquelas relacionadas
ao estabelecimento e liberação de conexões de voz e de dado, e informações para serviços
suplementares centralizados (serviços IN). Eles se comunicam com outros UPs e APs do mesmo
tipo e no mesmo nível na rede de sinalização. A rede SS7 normalmente usa enlaces de 64kbits/s
na rede de transporte. Uma vez que as redes de transporte de trafego requerem cada vez mais
comunicação entre processadores, enlaces de sinalização mais rápidos poderão ser necessários no
futuro. Mesmo assim, a rede SS7 continuara a ser muito menos densa que a PSTN/ISDN e a
PMN. Os UPs e APs impõem pesados requisitos sobe a rede SS7.
Todas as mensagens devem ser transmitidas de uma maneira segura, o que significa que
nenhuma mensagem pode ser perdida ou duplicada;
Qualquer mensagem com erro deve ser corrigida antes de ser entregue ao destinatário;
As mensagens devem ser entregues na ordem correcta.
Os serviços de usuários user parts e applicaton parts, da rede SS7 tem um papel imporante de
blocos funcionais construtivos em outras redes, conforme ilustra a tabela abaixo.
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User part / Applicaton part Aplicação
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Figura 1. Arquitectura GSM
Nível 1: Camada física, responsável pela padronização das características físicas e funcionais do
enlace de dados de sinalização, e o meio para acessá-lo. O meio de transmissão digital tem taxa
de transmissão de 64 kbits/s;
Nível 2: Camada de enlace, que garante a integridade do enlace usado na comunicação. Corrige e
detecta erros, delimita as mensagens, controla a seqüência das mensagens enviadas, entre outros;
Nível 3: Camada de rede, que trata as mensagens de sinalização, encaminhando-as para o destino
certo, e gerencia a rede, garantindo que os caminhos possam ser traçados da origem ao destino.
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O procedimento de acesso a enlaces no canal D (Link Access Procedures on the D-channel –
LAPD) é o protocolo usado na camada 2 para transportar mensagens Abis. É usado na rede
RDSI. Mais detalhes no tópico “Interface Abis”. [4]
O LAPDm (Link Access Procedures on the D-channel modified) é usado para transportar
mensagens da interface aérea. É uma variação do LAPD adaptada para transportar sinais de RF
pelos canais da interface aérea (Um). [4]
UP (nível 4)
Define funções específicas para cada tipo de usuário, como telefonia, dados, RDSI, ou outros.
Cada tipo de usuário tem suas particularidades, tendo que ser tratado por protocolos diferentes ao
integrarem-se a rede. [4]
Subsistema de usuário para a rede digital de serviços (Integrated Service Digital Network
User Part – ISUP) : Integra a rede RDSI à rede GSM;
Subsistema de aplicação do sistema de estação base (Base Station System Application
Part – BSSAP): a BSS à MSC;
Subsistema de aplicação da capacitação de transações (Transaction Cpabilities
Application Part – TCAP): oferece serviços não orientados à conexão;
Subsistema de controle de conexão de sinalização (Signaling Connection Control Part –
SCCP): fornece funções adicionais ao MTP para serviços orientados ou não à conexão
Interfaces
Uma interface precisa prover os aspectos físicos dos meios de transmissão, o interfuncionamento
e a implementação dos serviços e aplicações móveis entre os elementos da rede GSM. Existem
vários tipos de interfaces, porém vamos destacar apenas três. [4]
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1. Interface aérea (Um): Interliga a MS e a BTS. É responsável por disponibilizar os
canais físicos e lógicos aos assinantes móveis, para viabilizar o processamento de
chamadas.
2. Interface Abis: Conecta a BTS ao BSC. Permite controlar os equipamentos e a alocação
de recursos na BTS.
3. Interface A: Conecta a BSC e a MSC. Transporta os seguintes dados:
Gerenciamento do BSS;
Tratamento de chamadas;
Alocação de circuitos terrestres (canais de voz entre os elementos conectados);
Gerenciamento de mobilidade.
Esse nível define os requisitos a serem obedecidos pelo circuito físico, normalmente um canal
PCM.
O nível do enlace de sinalização tem funções para a transferência de mensagens confiável sobre
o circuito físico, isto é, separação de mensagens, detecção e correção de erros.
Essa camada tem funções para o manuseio da mensagem de sinalização: separação, distribuição
e roteamento. Compreende também funções para o gerenciamento da rede de sinalização, como,
por exemplo, supervisão da rede de sinalização com respeito a capacidade, qualidade da
transmissão e necessidade de re – roteamento.
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A maior parte das funções são específicas para roteamento e gerenciamento da rede, exercendo
um controle orientado a conexões. Algumas vezes é possível exercer um controle não orientado a
conexões.
O SS7 permite que vários usuários enviem sinais na mesma rede de sinalização. As funções nas
Camadas 4 – 7 manuseiam os protocolos de comunicação dos usuários conectados.
A camada 1 da interface Abis usa o enlace digital modulado por PCM (Pulse Code Modulation)
à 2.048 kbits/s, com uma estrutura de quadros de 32 canais. O intervalo de tempo de cada canal
(ITC) é de 64 kbits/s, como mostra a figura. [4]
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Figura 14. Camada 1
A camada 1 é formada pelo nível 1 do MTP que define as características físicas e funcionais do
enlace de dados de sinalização e o meio pelo qual pode-se acessá-lo.
Ao canal físico que interliga a Estação Rádio Base e a Estação Móvel se dá o nome de enlace.
Quando a informação viaja da ERB para a MS, chama-se enlace direto; quando a informação
parte da MS chama-se enlace reverso.
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MTP nível 1: enlace de dados de sinalização;
MTP nível 2: enlace de sinalização;
MTP nível 3: rede de sinalização.
Delimita as mensagens;
Detecta e corrige erros;
Executa o alinhamento inicial das mensagens;
Supervisiona erros no enlace de sinalização;
Controla o estado do enlace;
Controla o fluxo de informação.
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Formato de mensagens na camada 2
Não apenas as mensagens “úteis” se sinalização, do tipo MSU, são enviadas no enlace de
sinalização. De facto, Full-in Signal Units-FSUs são mais comuns, uma vez que a carga nos
enlaces de sinalização é, usualmente, baixa. A função dessas mensagens é, principalmente,
manter o sincronismo da rede de sinalização. Um terceiro tipo de mensagem é usado para troca
de informação entre pontos de sinalização: quando, por exemplo, um enlace é colocado em
operação após uma falha ou para a transmissão de informação de controle de fluxo. Esse tipo de
mensagem é chamada Link Status Signal Unit- LSSU. [3]
Uma mensagem é dividida em campos, como mostra a figura abaixo. Vários campos da
mensagem servem como um “pacote” para facilitar uma transmissão livre de erros. De particular
interesse para certos usuários – TUP, por exemplo – é o conteúdo no campo de informação de
sinalização: Signaling Information Field – SIF.
F: flang, indica início e o fim da mensagem. O flag de abertura usuaimente serve comoflag de
fechamento da mensagem anterior. (Padrão de bits do flag = 01111110).
Corr: error correction, inicia a retransmissão pelo lado transmissor quando um erro de
transmissão foi detectado pelo receptor.
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LI: length indicator, indica o número de octetos que vêm após o campo LI e até o campo CK,
assim indicando qual dos três tipos básicos de mensagem está sendo transmitido. P LI consiste
em um valor binário entre 0 e 63; 63 indica 63 actetos ou mais.
LI = 0 FISU
LI = 1 ou 2: LSSU
LI > 2: MSU
SIO: service information octat, que é encontrado apenas nas MSUs, é dividido em duas partes: o
service indicator – SI e o subservice field (SSF). O SSF é compost por quarto bits, sendo os dois
mais significativos denominados network indicators – NI. O SSF indica a rede envolvida,
monstrado, por exemplo, se um TUP pertence à rede nacional ou internacional.I indica o tipo
usuário, como, por exemplo, TUP.
SF: status field, emu ma mensagem LSSU, indica o estado que um enlace de sinalização assume
após uma mudança, como, [por exemplo, de enlace com falha para enlace em teste. Um SF é
composto por 1 ou 2 octetos.
As funções de sinalização de rede são necessárias para rotear as mensagens para o ponto de
sinalização de correcto e para o usuário correto na rede. As funções de sinalização da rede
distribuem-se em duas categorias: manuseio de mensagens de sinalização e gerenciamento da
rde de sinalização.
Manuseio de mensagens de sinalização significa assegurar que os dados de usuário das MSUs
recebidas cheguem ao usuário correto (UP ou AP, via SCCP) em um ponto de sinalização
terminal ou sejam encaminhadas ao próximo ponto de sinalização. Se uma MSU é endereçada a
um outro ponto de sinalização na rede, então ela é roteada para um enlace de sinalização
adequado, de acordo com as instruções do gerenciamento da rede de sinalização. Dessa forma, o
manuseio de uma mensagem de sinalização significa que uma MSU é distribuída, discriminada e
roteada.
Uma MSU que deve ser enviada de um ponto de sinalização é roteada para um enlace de
sinalização – um componente de um conjunto de enlaces de sinalização – selecionado para
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transport-la. A selecção do conjunto de enlaces se sinalização será baseada no código do ponto
de destino da MSU, o Destination Point Code – DPC.
As funções de gerenciamento da rede de sinalização realizam uma super visão contínua nessa
rede, para detector erros e situações anormais. Tanto funções de controle manual quanto funções
autônomas são empregadas para garntir um uso óptimo dos recursos de sinalização.
Dependendo do estado da rede, com desempenho afectado com pontos de sinalização ou enlaces
de sinalização defeituosos, por exemplo, o trafego de sinalização pode ter –roteada para rotas
alternativas, no intuito de atingir o destino. Nas situações em que o rerroteamento não for
possível ou pratico, o trafigo deve ser interrompido ou eliminado na fonte.
A figura 5.12 e o texto subsequente descrevem cada uma das partes SIF utilizadas pelas funcoes
de camada 3 do MTP
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SIF. signaling information Field - contem um rotulo, um cabeçalho ( UP ou AP) e o dados. O
SIF. Que e encontrado somente nas MSU, e transmitido para o usuário (UP ou AP) nas camadas
4-7. O SIF na MSU-SNM ou MSU-SNT e enviado ao gerenciamento da rede de sinalização na
camada 3.
DPC: destination point code- identifica o destino, isto ee, o no da rede de sinalização para o qual
a mensagem ee endereçada. Essa ee uma informação chave para o roteamento.
OPC: orginating point code- identifica o transmissor, isto ee, no da rede de sinalização do qual a
mensagen ee enviada.
CIC: circuit identific ation code- informa a selecção do enlace de sinalização, signaling link
selection- SLS.
SLC: signaling Link code ee o numero de enlace de sinalização ao qual uma MSU-SNM ou uma
MSU-SNT esta relacionada.
HO,HI: esses dois cabeçalhos juntos formam os códigos que indicm o tipo de informação no SIF,
tal como uma mensagem de endereço inicial, initial Address Message-IAM.
Data: a informação transportada no SIF pode ter ate 256 octetos. Essa informação destina-se a
usuários, gerencialmente ou teste.
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Quando adicionada as funcionalidade MTP, as primeiras três tarefas prôvem poderoso manuseio
de mensagens de sinalização da rede SS7. Esse manuseio pode ser feito independentemente da
parte do trafego. Transferência orientada a conexão também poderá ser feita. [3]
A orientação a conexão e utilizada quando muitas mensagens, ou mensagens longas, devem ser
evitadas ao mesmo endereço.
Outras aplicações do SCCP são mas restritas sob o ponto de vista geográfico. Aplicações locais
incluem o serviço de portabilidade numérica. O que significa que é possível, por exemplo, que
uma pessoa mude de endereço sem ter de alterar o número de seu telefone, mesmo quando este
passa a ser serviço por uma outra central local.
Por exemplo, pode se combinar aplicações PLMN e IN. O destino completo consistirá numa
plantaforma e numa aplicação de rede específica. Para aplicação de rede, o SCCP tem um
número de subsistema. Subsystem Number-SSN, o qual, para o HLR, é 6 ou octeto 00000110. A
aplicação de rede pode ser apresentada por uma UP ou AP MAP, OMAP, TUP, ISUP ou por
uma função HLR, VLR, MSC, EIR, AUC.
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Como informação de entrada, que pode ser um número discado na OSTN, ISDN, PLMN, ou o
número de assinante móvel em roaming.
O SCCP contém toda a informação de roteamento e de rede para analisar o título global e
traduzi-lo em um ponteiro que fornece um valor de DPC para toda ou parte da conecçao de
sinalização a ser estabelecida.
A figura 5.13 mostra o estabelecimento de uma conecçao SS7 por meio de SCCP, e a figura
5.14 apresenta a estrura da MSU SCCP.
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4.3.3. Comutação e controle de comutação por meio de SS7
SS7 é uma rede de comutação por pacotes de dados, não orientada á conexão. A comutação das
mensagens de sinalização é realizada pelo STP. Os “assinantes” são centrais e nós da rede
inteligente – nesse contexto, chamado de pontos de sinalização, SP. O numero do SP é chamado
de código de ponto de sinalização e designado por SPC. [3]
Para entender melhor este caso de tráfego temos como exemplo o estabelecimento de uma
conexão telefônica com possibilidades de roteamento alternativo para o tráfego telefônico.
Assume-se a existência de um trajecto de sinalização e o STP está fisicamente junto com a
central de trânsito/tandem B. os SPCs dos nós aparecem nafigura abaixo. [3]
Todo o tráfego telefônico é transportado pela rota preferencial, ou também denominado rota de
alto uso A → C. Essa situação é mostrada na figura abaixo e é designada por caso 1a.
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Figura 21. Caso de tráfego la
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No caso 1a, nenhum tráfego passa pela central tandem e, portanto, o SS7 não precisa fornecer
nenhuma instrução de comutação para B. O discriminador de mensagem deve enviar a
mensagem para C. Para que isso funcione adequadamente, o destino deve ser informado com
DPC = 200, que é o código para a central C. O rótulo de uma MSU de A para C – via B – é
mostrado na figura abaixo.
No caso 1b, parte do tráfego sobre a rota de alto uso A → C é bloqueado. Esse tráfego de excesso
deve ser tratado de uma maneira diferente pelo sistema de sinalização, pois ele é comutado na
central B. O rótulo da MSU será como mostra a figura abaixo. Para assegurar a conexão correcta,
o conteúdo do SIF é enviado ao TUP da central B.
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Surge uma nova necessidade que é criar uma MSU com conteúdos parcialmente novos entre B e
C para conexões que são comutadas na central tandem B. A MTP solicitará ajuda da camada UP
para estender o trajecto de comutação. Essa interação entre a MTP e a UP ocorre em todo ponto
de transferência ao longo do trajecto.
Após o número ter sido analisado na central B, uma rota de tráfego de saída é
selecionada. A TUP é então chamada mais uma vez e, quando recebe a informação
mostrando a rota selecionada, o DPC pode ser definido. DPC = 200 é associado á rota B
– C;
Um circuito (por exemplo, o de número 14) é selecionado para o tráfego telefônico. Os
dois circuitos, número 20, de A, e numero 14, para C, são interconectados no comutador
da central B;
Um novo SIF é compilado e enviado á MTP, idêntico ao SIF recebido de A, com conexão
do rótulo, que foi modificado;
A MTP compila uma MSU, na qual o novo SIF será incluído, e a envia ao destino
indicado pelo DPC, isto é, para central C (SPC = 200).
O exemplo mostra que a MSU pode ser comparada a um envelope em que endereço e
destinatário podem ser modificados sem afectar o seu conteúdo.
E importante observar que o OPC também será modificado como resultado da comutação na
central B. o ponto de sinalização B – não o A – é tratado como transmissor da MSU, embora
seu conteúdo (SIF) tenha sido inicialmente gerado por A.
Se o OPC = 100 não fosse trocado, a central C não iria reconhecer a chamada do circuito 14
da central B, mas interpretaria como uma chamada no circuito 14, de uma rota direta da
central A.
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Figura 25. Prâmetros de rótulos entre Be C
Para entender melhor este caso de tráfego temos como exemplo o estabelecimento de uma
chamada telefônica do tipo 0800 (tarifação reversa) ou outros serviços baseados na rede
inteligente. A figura abaixo ilustra uma configuração em que aparece o nó D, pertencente á rede
inteligente, identificando por SPC = 600. Nesse caso, não existe um circuito de tráfego para D, o
que significa que o protocolo SCCP deve ser utilizado.
gg
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Figura 26. Troca de sinalização com a rede inteligente
Uma vez que não há relação física com um circuito tráfego, também não se utiliza um CIC. Em
vez disso, há uma identidade de dialogo no protocolo TCAP. Figura abaixo.
Exemplo: registo da nova localização de assinante móvel- o roaming suponha que um terminal
móvel (TM) possui seu HLR em são Paulo e que, num dado momento, o TM esta viajando pelo
rio grande do sul e entrando em uma nova área de cobertura (AC), perto de porto alegre, o que
significa que o HLR deve ser informado sobre a mudança. Essa situação e ilustrada pela figura
abaixo
O VLR (SPC=19) na nova AC usa o protocolo VLR- MAP para criar primeira mensagem do
dialogo: TM=x em AC=-5 , a mensagem e passada no protocolo de manuseio de dialogo TCAP,
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que pode ser visto como um porial para a rede SS7. A mensagem VLR-MAP recebe uma
identidade de dialogo e ee empacotada pelo TCAP, que atransmite ao protocolo SCCP.
O SCCP realiza então uma tradução de titulo global. O resultado e um conjunto de instruções de
roteamento na forma de um DPC, que a MTP utiliza para alcançar o no SCCP em florianopolis
(SPC=25), através de um enlace de sinalização. Em florianopolis a MSU e entregue ao no SCCP(
o SP e a centrar de transito), que por sua vez analiza o endereço resultando assim um novo DPC,
que indica o no HLR em são Paulo (SPC=12)
Quando o a MSU chega ao no HLR, o SCCP idfentifica que a mensagem deve terminal nesse no.
Ela e portanto, encaminhada, via TCAP, até a aplicação HLR-MAP do no. Assim a MSU foi
transportada, através da rede SS7, por todo o caminho do VLR ao HLR, de forma transparente e
somente por meio de MSP.
Conforme ilustrado na figurara acima, a MSU também passa também por um ponto de
transferência de sinalizacao por Curitiba(SPC=40), o que envolve apenas a MTP.
No exemplo, florianopolis possui uma função avançada de STP, incluindo tanto a MTP quando o
SCCP. Desse ponto, a mensagem pode ser encaminhada a diante, fazendo-se uma analise de
roteamento por meio do titulo global como o valor da estrada.
A figura a cima ilustra a comunicação de dados entre a VLR e HLR sobre a rede SS7, e a figura
abaixo mostra o encaminhamento de mensagem por meio de tradução de titulo global realizada
por SCCP.
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Figura 28. Comunicação de dados entre o VLR e o HLR sobre a rede SS7
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5. Conclusão
A sinalização numa rede telefônica é responsável pela transferência da informação de controlo
entre os utilizadores e a rede (sinalização de assinante), e entre as centrais de comutação
(sinalização inter-central, ou sinalização de troncas) que podem ser por canal associado CAS ou
por canal comum CCS. Essa informação é usada, nomeadamente, para estabelecer, manter e
terminar chamadas telefônicas. A rede SS7 normalmente usa enlaces de 64kbits/s na rede de
transporte.
Existem três tipos de pontos de sinalização nas redes SS7: Ponto de serviço de comutação
(SSPs), Pontos de transferência de sinal (STPs), Pontos de controle de serviço (SCPs). As
funções de hardware e software do protocolo SS7 são divididas em abstrações funcionais
chamadas níveis. Estes níveis são análogos ao modelo de referência de 7 camadas OSI da ISO.
As camadas 1 – 3 do modelo OSI correspondem aos níveis MTP (Message Transfer Part) 1 – 3,
incluindo o SCCP (Signaling Connection Control Part). As camadas 4 – 7 do modelo OSI
correspondem aos UPs e APs. A camada 1 envolve requisitos e interface do enlace de dados de
sinalização, a camada 2 envolve as funções de enlace de sinalização e a camada 3 envolve o
manuseio da mensagem de sinalização e o gerenciamento da rede de sinalização e a parte de
controle de conexão de sinalização.
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6. Referências bibliográficas
[1]. CAVENID, Ricardo. Padrão SS7 em mtelecomunicações. 2007.
[2]. LEITÃO, Mário Jorge. Tecnologias e Sistemas de Comunicação. SD.
[3]. JESZENKY, Paul Jean Etienne. Sistemas telefônicos. 2004.
[4]. https://www.gta.ufrj.br/ensino/eel879/trabalhos vf_2008_2/ricardo/2_2.html
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