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1. Indique quais as partes constintuintes do Plano Nacional de Telecomunicações.

Descreva o que significa cada uma delas, sua interdependencia e como se faz cada
uma delas
Uma rede nacional de telecomunicações é grande e complexa e diferentes partes dela são
planeadas por diferentes grupos de engenheiros. É portanto essencial que eles adiram à
padrões comuns de maneira a obter-se um desempenho satisfatório.
Planos nacionais são necessários para projectar uma rede e as suas partes constituintes
(redes local, de junção e troncal) devem incluir o seguinte:

as redes);

Numeração
O CCITT recomenda que o número máximo de dígitos para uma chamada internacional
deve ser 11, portanto, o número máximo para uma chamada nacional deve ser 11-N, onde
N é o número de dígitos do código do país do plano mundial de numeração. Em geral um
número nacional contempla 3 partes:

Encaminhamento
Se é assumido que o país está realmente dividido em áreas de centrais locais e as
localizações das suas centrais já foram decididas, um plano de encaminhamento deve ser
desenvolvido para determinar:

feitas indirectamente através de centrais tandem;

utação tandem a ser usado na rede;

Este plano de encaminhamento deve ser consistente com os planos de numeração,


transmissão, facturação e sinalização.

Facturação
Os custos de providenciar uma rede consistem em custo de capital e suas despesas de
operação correntes. As taxas aplicadas a cada cliente são distribuídas da seguinte
maneira:

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Gestão de rede
A gestão de redes, tanto públicas como privadas é feita numa série de níveis como se
segue: 1. Nível de Negócio – consiste na gestão da rede como negócio, inclui vendas,
administração do cliente e facturação, contabilidade, de inventário e de investimentos.

2. Nível de Serviço – é a gestão dos serviços providenciados para os clientes, inclui tanto
os serviços básicos (por exemplo a telefonia) como os serviços de valor adicional.

3. Nível da Rede – inclui optimização de rotas, gestão do tráfego, planos de contingências


para cobrir emergências e planeamentos de mudanças e extensões da rede.

4. Nível de Elemento da Rede – inclui a instalação de equipamento, diagnóstico de avarias


e gestão da manutenção, reparações e alterações.

2. Explique os princípios determinantes num plano nacional de numeração.


Como é que estes são influenciados pela necessidade de um plano de
numeração internacional ?
De maneira a estabelecer uma conexão através de uma rede é necessário o chamador
informar ao centro de comutação qual o endereço da rede a ser chamada. Este
determina tanto a rota a ser usada como a facturação. Portanto um plano de numeração
é necessário para alocar a cada cliente um único número.
Nos primeiros sistemas cada esquema de numeração era aplicado apenas a uma só
central e as centrais eram identificadas pelos nomes das suas cidades ou localidades.
Mais tarde esquemas de numeração ligados foram aplicados a areas multicentrais. No
esquema de numeração ligado, o esquema de numeração local cobre uma série de
centrais de maneira que uma chamada de qualquer central da area usa o mesmo
número para atingir um cliente particular. A primeira parte do número de lista
telefónica tem o código de central e a restante é o numero do cliente nessa central.
Por exemplo o esquema de numeração ligado de 6 digitos tem a capacidade teorica
para 100 centrais de 4 digitos. Na prática isto é introduzido pela necessidade de alocar
códigos para acesso a vários serviços.
O CCITT recomendou que o número máximo de digitos para uma chamada
internacional deve ser 11. Portanto o número máximo de digitos para o número
nacional deve ser 11-N onde, N é o número de digitos do codigo do país no plano
mundial de numeração. Em geral o numero nacional contem tres partes:

A introdução de serviços moveis levou-nos a que os números sejam associados a


clientes individuais em vez de localizações geograficas como na PSTN fixa.
Idealmente isto devia-se aplicar a todos. Não haveria necessidade que os clientes
mudassem de número se tivessem que mudar de uma cidade para outra, isto exigiria
uma rede inteligente na qual cada central local poderia identificar o números de lista
telefónica completos para clientes distântes, em vez de codigos de áreas apenas e
acessar uma base de dados nacional completa para determinar o encaminhamento de
cada chamada

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3. Numa rede celular indique o que siginifica, qual a sua posição na rede, a sua
função e com quem se interligam e como se interligam os seguintes
componentes da rede:
a) RBS ou simplesmente BS.
R: Numa rede celular um pais é dividido num grande número de pequenas
areas conhecidas como celulas. Uma vez que as celulas são pequenas, baixas
potências de transmissão podem ser usadas e as mesmas frequências de radio
podem ser usadas em celulas não adjacentes, portanto por exemplo 1000
canais de radio podem acomodar cerca de 1 milhão de utilizadores. Cada
celula usa um dos dois grupo disponiveis de frequencias (grupos de A á G).
Todas as celulas tem o mesmo número de radio frequências mas não é
provavel que haja o mesmo número de clientes querendo usa-las. Este
problema é resolvido tendo muitas celulas pequenas onde existem muitos
clientes (por exemplo na cidades) e poucas celulas grandes onde existem
poucos clientes (por exemplo nas areas rurais). Cada celula tem uma estação
base de radio (RBS/BS) para comunicar ou repetir e manusea uma série de
canais de voz e canais de controle
b) MSC
R: As BS num grupo de celulas estão conectados a um centro de comutação
movel (MSC- Mobile Switching Centre). Os MSC estão ligados por circuitos
fixos e têm interfaces com a PSTN. Portanto as chamadas podem ser feitas
entre utilizadores moveis em diferente areas e entre os utilizdores moveis e os
clientes da PSTN.
De maneira a originar uma chamada, o utilizador móvel acessa a rede celular
através de uma estação base. A celula na qual o utilizador esta localizado é
portanto conhecida. Para uma chamada para um utilizador móvel, tudo o que
é inicialmente conhecido é o número de lista telefónica do utilizador. É
portanto necessário para a rede determinar em qual celula está o utilizador
localizado.
c) MS

4. ISDN/RDIS
a) Defina quais são as suas formas que foram padronizadas pelo CCITT.
R: As formas que foram padronizadas pelo CCITT são acesso básico e acesso primário.
Onde no acesso básico (recomendação CCITT I420) a linha do cliente transporta 2 canais
“B” de 64kbits mais um canal “D” de 16Kbits (para sinalização de canal comum) em cada
direcção E no acesso primário (recomendação CCITT I421) duas linhas são
providenciadas para transportar um frame PCM completo em cada direcção (2Mbits), este
providencia 30 canais “B” mais um canal “D” de 64kbits (no time slot 16).

b) Nomeie e descreva os interfaces que foram padronizados entre a rede e o


utilizador com ajuda do esquema interliga.
O terminal de central ET Esta conecta a rede de acesso a operção da rede na central
local .
A terminação de linha LT Esta está também na central local e providencia a forma
apropriada do sinal para a linha de cliente (para acesso básico ou primário).

A terminação de rede NT1 Esta termina a linha de acessono extremo do cliente.

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A terminação de rede NT2 Esta permite que as funções de comutação sejam executas.
Equipamento terminal TE1 Este providencia as funções requeridas para manusear os
protocolos das camadas 1, 2 e 3 para terminais, tais como telefones digitais, workstations
e etc, que estão em conformidade com as especificações CCITT.
Equipamento terminal TE2 Este providencia funções correspondentes as capacidades
dos equipamentos existentes que não estão em conformidade com as especificações do
CCITT.
Adaptador Terminal TA Este converte os protocolos das camadas 1,2 e 3 dum TE2 dos
protocolos de um TE1, para permitir que o equipamento dum TE2 opere sobre a rede
RDIS.
O CCITT tb defeniu os pontos de referência R, S, T, U e V, nos pontos de interface entre
as unidades funcionais. Estes interfaces faces físicos se partes separadas do equipamento
forem usadas, mas eles são interfaces virtuais se diferentes funções são combinadas no
mesmo equipamento.

5. Existem vários tipos de redes de sinalização de canal comum. Quais são?


Descreve-as.
R: sinalização não-associada;
sinalização quasi-associada.

Sinalizaçao nao associada os sinais CCS podem seguir diferentes rotas que eles
controlam e podem passar por diferentes nós intermediários presentes na rede de
sinalização. Em geral, cada sinal de entra na rede é destinado a uma central qualquer, logo
estes devem ter uma etiqueta de sinalização de destino. A rede usada na sinalização não-
associada é a rede de comutação por pacotes.
A sinalização quasi associada é usada quando existem pouco circuitos entre A e B e
portanto pouco trafego de sinalização entre elas. É então economico partilhar um único
link de sinalização de A para C entre a rota de A para B e portanto as rotas para as outras
centrais. Quando houverem muitos circuitos entre A e B e portanto muito trafego de
sinalização é economico usar sinalização associada. Contudo, uma rota alternativa em um
STP é normalmente providenciada para o caso de link de sinalização associada a falhas
de avarias. O sistem mais usado de sinalização mundial é o CCITT número 7 que uma
forma CCS que é usado no nosso país.

6. Faça um diagrama STD em linguagem SDL para uma parte duma central de
comutação que execute o seguinte:
 Receber os dígitos de endereço.
 Verificar se a classe de serviço permite a ligação entre os dois números ou não.
 Análise dos dígitos para saber se o endereço corresponde a central ou não
 Conclui-se que pertence a outra central.
 Sinal de marcar da outra central.
 Envio de endereço para outra central.
 Teste da linha de junção 1 para a outra central para ver se está ocupada. Ocupada.
 Teste da linha de junção 2 para a outra central para ver se está ocupada. Ocupada.
 Teste da linha de junção 3 para a outra central para ver se está ocupada. Ocupada.
 Teste da linha de junção 4 para a outra central para ver se está ocupada. Livre.
 Verificar se o número existe ou não.
 Envio do sinal de ocupação para a outra central.

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O estado inicial é o de espera pelos dígitos de endereço.

NOTA: As diferentes acções/sinais não estão apresentadas necessáriamente pela


ordem em que são executadas. Seria conveniente que elas primeiro fossem
postas em ordem e só depois fosser feito o diagrama SDL.

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9. Descreva detalhadamente o principio de funcionamento de uma rede de
comutacao S-T-S

Onde:
m= número de highways PCM;
n= número de time slots.

O diagrama de blocos mostra uma rede (T-S-T) tempo-espaço-tempo cada um dos “m” highways
de entrada e de saída está conectado a um comutador temporal, os comutadores temporais de
entrada e saída são conectados pelo comutador espacial.
Para fazer a conecção entre time slot “x” duma highway de entrada e o time slot “y” duma highway
de saída é necessário escolher time slot “z” que esteja livre na memória de conecção da highway
de entrada e na memória de voz da highway de saída.

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A conecção é estabelecida fazendo com que o comutador temporal de entrada provoque
deslocamento de “x” para “z” e fazendo com que o comutador temporal de saída provoque um
deslocamento de “z” para “y” e operando o crosspoint apropriado no tempo “z” de cada frame.

10. Uma Central SPC tem 2 processadores centrais que partilham a carga. Tarefas
a espera de execução são atendidas pela ordem de chegada. Várias tarefas teem
diferentes tempos de processamento e pode ser assumido que eles teem uma
distribuição exponencial negativa.
Em média 14400 chamadas são feitas na hora de maior tráfego. Em média 20
tarefas de processamento são executadas para cada chamada e o seu tempo de
processamento total é de 200 ms. Ache :
a) O valor médio do total dos atrasos encontrados para estas tarefas para cada
chamada durante a hora de maior tráfego.
Dados:
C=14400 chamdas
20 tarefas/chamada
h = 200 ms
T = 3600 s
N=2
̅’ = ?
T
̅̅̅ 𝐶ℎ 𝐴𝑁 𝑁
̅’ =h 𝑁−𝐴
T 1
Pd ; 𝐴= ; 𝑃𝑑 = 𝑃(0) ;
𝑇 𝑁! 𝑁−𝐴
𝑁−1
1 𝐴𝑥 𝐴𝑁 𝐴 −1
= ∑ + [1 − ]
𝑃(0) 𝑥! 𝑁! 𝑁
𝑥=0

=3
A= 14400 . 200 .10 / 3600 = 0.8 E
2−1
1 0,8𝑥 0,82 0,8 −1
= ∑ + [1 − ]
𝑃(0) 𝑥! 2! 2
𝑥=0

𝑃(0) = 0,4286

0,82 2
𝑃𝑑 = 0,4286
2! 2 − 0,8

𝑃𝑑 = 0.2286
−3
̅’ = 200 . 10
T . 0,2286 = 38,1 ms
2−0,8

b) A probabilidade de que este atraso total ser de 0 (zero)


𝑃𝑑=0 =?

𝑃𝑑=0 = 1 − 𝑃𝑑 = 1 − 0,2286

𝑃𝑑=0 = 0,7714

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C) O valor médio do total dos atrasos encontrados para estas tarefas para cada
chamada durante a hora de maior tráfego se um dos processadores estiver fora de
serviço.
N=1
̅’ = ?
T
̅̅̅ 𝐴
̅’ =h 𝑁−𝐴
T

200 . 10−3
̅̅̅
T’ = . 0,8
1 − 0,8
̅’ = 800 ms
T

11. Uma simples rede dcontem apenas 3 centrais locais A,B e C que estão 20 Km umas das
outras. Uma Central tandem T está localizada exactamente no centro das 3 centrais
locais. Se as centrais Ae B originam 0.9 E cadade tráfego para Cna hora de maior
tráfego, calcule o comprimento total dos pares de junção necessários de acordo com o
esquema de encaminhamento seguinte:

 Rotas directas para todo o tráfego de A para C e de B para C.


 Rotas indirectas para todo o tráfego de A para C de B para C através da central
tandem T.
 Uma junção directa de A para C e de B para C, com encaminhamento tandem do
tráfego que transborda.

A seguinte tabela deve ser usada para determinar o número de junções requeridas
Trafego oferecido ( E ) 0.25 0.53 0.9 1.32 1.8 2.31
Nº de juncoes 3 4 5 6 7 8

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