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Universidade Eduardo Mondlane

Faculdade de Engenharia – DEEL


Licenciatura em Engenharia Eletrónica
Cadeira: Telecomunicações por Microondas

Dispositivos de Altas Frequências e


Antenas para Micro-ondas

Docente:
Mestre Adélio Francisco Tembe, Eng.
Díodos e Transístores em
Altas Frequências
Mestre Adélio F. Tembe, Eng. 2
Díodo

Mestre Adélio F. Tembe, Eng.


Díodo

• Schottky: junção metal-semicondutor


• Detetor
• Misturador

• Varactor: junção gradualmente dopada


• Capacitância controlada por tensão

• PIN: semicondutor não dopado na junção


• Chave controlada por corrente
• Atenuador controlado por corrente
Mestre Adélio F. Tembe, Eng.
Díodo
• Diodo Schottky: junção metal-semicondutor
• Detetor
• Misturador

Mestre Adélio F. Tembe, Eng.


Diodo
• Diodo PIN: semicondutor não dopado na junção
• Chave controlada por corrente
• Atenuador controlado por corrente

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Díodo

• Díodo PIN em conexões série e shunt

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Díodo
• Díodo Varactor: junção gradualmente dopada
• Capacitância controlada por tensão
•Frequência de corte dependente da Capacitância

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Díodo

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Transístores de Arsenieto de Gálio
(GaAs)
❖ Os transístores de arsenieto de gálio, sejam eles
FETs ou TJBs, são utilizados em CI e analógico
sempre que as aplicações requerem elevadas
frequência de trabalho.
❖ Este possibilitam uma saída de correntes elevadas
com uma entrada de pequenas variações de tensão
de entrada;
❖ Possuem um baixo valor de capacidade interna;
❖ Com que então garantem óptimo desempenho em
altas frequências…
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Criação de Novos Dispositivos

Utilização de novos processos tecnológicos no tratamento dos


semicondutores!!
➢ Transístor Bipolar:
➢ Transístor com electrões de elevada mobilidade (HEMT)
➢Transístor bipolar de heterojunção (HBT) – suporta
frequências muito altas…
➢ FET:
➢ Aumento da potência de saída, eficiência e fiabilidade;
➢ Redução do factor de ruído.
➢ Integração em silício de TJBs e MOSFET:
➢ BiCMOS – Frequência de transição da ordem de 20GHz.
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Transistor de Efeito de Campo com
Barreira Schottky (TECMES)
➢Z – largura da porta (75 a
300µm para aplicação de baixa
potência.
➢L – Comprimento de Porta
(0.25 a 1µm para a utilização
nas bandas S e K).
➢LGD e LGS distância entre
electrodos da porta e do dreno,
e da porta e da fonte (1 a 3 µm)

➢ d – Espessura da camada activa (0.1 a 0.4µm)


➢D – Espessura da camada tampão (3.5µm)
➢ND e ND1 – Densidade de impurezas
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Eng.º Adélio F. Tembe, MSc. 12


TECMES

➢Estrutura constituida por uma camada de Arsenieto de galio do


tipo N (camada activa – resistividade na ordem de 10000000.cm).

➢Está separado do substrato semi-isolante por uma camada


tampão quase intrínseca que serve para evitar que propriedades
elétrica do canal sejam afectadas por uma junção directa, camada-
activa - substrato
➢Sobre a camada do tipo N são depositados os contactos óhmicos
da fonte e do dreno, quase sempre de uma liga de ouro e germânio;
➢Também o contacto da porta em ouro ou alumínio.

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Principio de funcionamento do
TECMES

Vgs <0; Junção Schottky inversamente polarizada, formando-se


por baixo da porta uma camada de depleção que diminui a
largura do canal.
Quando Vds começa a ser incrementada, mantendo-se no entanto
baixa, a corrente Id aumenta proporcionalmente a Vds. O
comportamento do canal se assemelha a uma resistência, o
TECMES está a operar na zona óhmica.
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Principio de funcionamento do
TECMES

Com o aumento da tensão Vds, a zona de depleção vai-se


acentuando do lado do dreno, que apresenta a zona da junçao com
uma polarização inversa maior.
Id(Vds) tem uma característica fortemente não linear, o transístor
opera na zona de transição.
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Principio de funcionamento do
TECMES

Quando o canal se fecha por completo o transístor entra na zona


de saturação caracterizada por uma corrente aproximadamente
constante.
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Modelos Aproximados do TECMES

Existem 3 modelos para a representação do TECMES por circuitos


que podem ser simulados; eles se diferenciam pelos seus elementos
intrínsecos e extrínsecos e podem ser:

✓ Modelo em sinais fracos

✓ Modelo em sinais fortes

✓ Modelo de ruído

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Modelo em Sinais Fracos
➢Cgs e Cgd representam as
capacidades distribuídas entre a
porta e o canal.
➢Ri representa a resistência do
canal entre a zona de depleção e
o terminal da fonte.
➢O inverso de Rds modela a
condutância do canal.
➢gm representa a
transcondutância que relaciona
ids com Cgs
➢Os elementos extrínsecos ou parasitas são resistência e indutâncias das
zonas de acesso aos terminais intrínsecos da porta fonte e dreno.
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Equações do Modelo em Sinais Fracos

Para maximizar fmax, deve-se optimizar fT (frequência de ganho de


corrente unitário), e a razão Rds/Ri do TECMES intrínseco, e reduzir as
resistências série RG, RS e RD, assim como a capacidade de retroação
Cgd.
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Modelo em Sinais Fortes

➢As características DC do TECMES são descritas


fundamentalmente pela fonte de corrente não linear ID(Vgs,Vds) que
é o elemento mais importante do modelo em sinais fortes.
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Equações do Modelo em Sinais
Fortes
➢ A corrente de dreno é dada pela expressão:

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Modelo de Ruído

➢O comportamento de ruído do transístor caracteriza-se pelo seu


modelo intrínseco linear (diporto não ruidoso) e pelas duas fontes
de corrente de ruído ing, associada a porta e ind associada ao
dreno.
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Modelo de Ruído

O valor mínimo do factor de ruído, Fopt, do TEC intrínseco pode ser


expresso por:

onde fT=gm/(2πCgs). As resistências parasitas da porta, fonte e dreno


geram elas próprias ruído térmico e portanto aumentam
consideravelmente o mínimo do factor de ruído.

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Modelo de Ruído

Os factores P, Q e V podem ser calculados em função das tensões


dreno-porta, fonte-porta e de limiar e do campo de saturação pode-se
concluir que:

V
C=
PQ
Valores típicos, destes coeficientes, para um HEMT (High-electron-
mobility transistor) com comprimento de porta 0,5m e largura de
200m polarizado na zona de saturação são: P=1,1, Q=0,5 e C=0,9.

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Redes de Polarização para TECMES

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Outros Exemplos de Desenho de
Semicondutores para Microondas

Transistor de Efeito de Campo Metal Oxido Silício (MOS)

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Modelo em Sinais Fortes do MOS

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Transistor de Junção Bipolar

Na banda de frequência abaixo de 5GHz os TJBs de Silicio


continua a ser mais preferiveis face aos de efeito de campo excepto
no que diz respeito a comcretização de amplificadore Hibridos de
muito baixo factor de Ruido.
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Modelo em Sinais Fracos de um
TJB

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Modelo em Sinais Fortes de um TJB

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Redes de Polarização dos TJBs

No projecto de amplificadores de altas frequências, tais como nos de


baixas frequências, as redes de polarização devem proporcionar um
ponto de funcionamento em repouso (PRF) constante para uma
determinada gama de temperaturas e para os valores de disperção
fornecidos pelo fabricante.

Existem duas redes de polarização passiva dos BJTs:

Rede passiva com realimentação de tensão


Rede Passiva com realimentação de Tensão e Corrente de Base
Constante.
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Rede Passiva com realimentação de
Tensão

Os Chokes servem para isolar as fontes DC do circuito AC.

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Rede Passiva com realimentação Tensão
e Corrente de Base Constante

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Exemplo

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Resolução

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Resolução

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Transistor de Mesfet Modelo de
Pequenos Sinais

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Antenas em Microondas
Espectro Electromagnético

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Espectro Electromagnético

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Bandas de Micro-ondas

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Faixa de frequência para uso livre

❑ Bandas ISM – “Industrial, Scientific and Medical”


❑ Aplicações industriais, científicas e médicas
✓ Fornos de micro-ondas
✓ Telefone sem fio
✓ Roteador sem fio
✓ Radiômetro para detecção de câncer, etc.
✓ Identificação por rádio frequência - RFID

Máxima potência radiada 30 dBm (1 W)

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Faixa de frequência do ISM

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Faixa de frequência do ISM

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Aplicações em frequências do ISM
❑ RFID - Identificação por meio de rádio frequência
❖ Evitar furto de produtos
❖ Controlar estoques em tempo real
❖ Monitorar veículos em movimento
✓ Pedágio eletrônico
❖ Localizar itens em depósitos
✓ Containers
✓ Alfândega
❖ Identificar objetos e animais
✓ Implante de chip
❑ Identificação de pessoas
✓ Tornozelera eletrônica
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Antenas em Microondas

❑ Antenas são parte essencial de sistemas sem fio


✓ Comunicações terrestres e via satélite
✓ Radares, radiômetros, etc.

❑ Propriedades das antenas


❖ Afetam o desempenho do sistema
✓ Potência recebida e alcance do sistema
✓ Área de cobertura

❑ Dimensionar as antenas é parte do projeto do sistema

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Tipos de Antenas
❑ Antenas
✓ Geralmente são estruturas metálicas
✓ Podem combinar estruturas metálicas e dielétricas
❑ Tipos de antenas
✓ Antenas de fio ou filamento
✓ Antenas de abertura
✓ Antenas de microfita
✓ Antenas refletoras
✓ Arranjos de antenas
✓ Antenas-lente

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Tipos de Antenas

❑ Antenas de fio ou filamento


✓ Filamento: diâmetro (d) <<
comprimento (l)
✓ Usadas em carros, prédios, navios,
aviões, naves espaciais, ...
❑ Diversos formatos de fio
✓ Fio reto: dipolo e monopolo

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Tipos de Antenas

❑ Antenas de fio ou filamento


✓ Fio em laço (loop): antena de quadro

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Tipos de Antenas

❑ Fio helicoidal: antena helicoidal

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Tipos de Antenas
❑ Antenas de fio ou filamento

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Tipos de Antenas
❑ Antenas de fio ou filamento

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Tipos de Antenas

❑ Antenas de abertura usadas em:


✓ Frequências de micro-ondas
✓ Aviões e naves espaciais – montadas na fuselagem
✓ Podem ter cobertura dielétrica – proteção – Radome;
❑ Exemplos de antenas de abertura
✓ Corneta piramidal
✓ Corneta cônica
❑ Alimentação - guia de ondas

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Tipos de Antenas

❑ Antenas de abertura

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Tipos de Antenas

❑ Antenas refletoras
✓ Surgiram devido à exploração do espaço
✓ Sinais viajando milhões de quilômetros facilmente recebidos
✓ São antenas de alto ganho
✓ Direcionam muito bem o feixe transmitido
✓ Operam em frequências de micro-ondas
❑ Estrutura básica
ALIMENTADOR + REFLETOR

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Tipos de Antenas

❑ Antenas refletoras
❖ Refletor
✓ Metálico – sólido, tela ou grade
✓ Reflete o sinal transmitido ou recebido
✓ Focaliza o feixe transmitido de sinal
❖ Alimentador
✓ Feeder ou iluminador
✓ Elemento radiante
✓ Antena de dipolo, loop, helicoidal, corneta, etc.

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Tipos de Antenas

❑ Antenas refletoras

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Tipos de Antenas

❑ Antenas com reflector de canto

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Tipos de Antenas

❑ Antenas com reflector de canto - VHF

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Tipos de Antenas

❑ Antenas com reflector parabólico

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Antenas Planares

Construídas por técnicas de circuito impresso dupla face ou face


simples.

Podem ser integradas com circuitos de rádio frequência.

Economicamente viável para frequências acima de 1GHz.

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Antena Microstrip

É uma extensão da linha de transmissão microstrip.


Suas dimensões se definem de forma que a “patch” dissipe a
potência em forma de radiação.

Dependendo do tipo de substrato e


das dimensões a estrutura pode
ser utilizada como:
✓ linha de transmissão, para
guiar energia eletromagnética;
✓ antena, para radiar energia
eletromagnética.

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Aplicações

❖ Antenas embarcadas em misseis;


❖ Altímetros de radares em aviões e naves aeroespaciais;
❖ Como antenas de exploração radar em satélites ;
❖ Sistemas GPS ;
❖ Telefonia móvel;
❖ Telemetria;
❖ Comunicações móveis por satélite;
❖ Aplicadores de calor em medicina (hipertermia)

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Características Geométricas

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Funcionamento

Comporta-se como um arranjo de duas fendas estreitas


alimentadas com mesmas amplitudes e fases.
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Vista em prespectiva de diferentes antenas

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Microstrip Retangular
Geometria

Métodos de análise
Dada a sua heterogeneidade, a estrutura só pode ser estudada com métodos
aproximados:
❖ Método da cavidade
❖ Método da linha de transmissão
❖ Métodos numéricos

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Método da cavidade (1)
Uma antena impressa tem um comportamento que se
aproxima ao de uma cavidade ressonante.

O campo forma-se entre as placas condutoras e “escapa” pelas paredes laterais, ou


seja, trata-se de uma radiação por aberturas.
O processo utilizado para calcular o campo radiado consiste em:
1. Estimar os campos no interior da cavidade
2. Formar correntes equivalentes nas paredes laterais
3. Determinar os campos produzidos por estas correntes
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Método da cavidade (2)

A estrutura suporta diferentes distribuições de campo, ou modos,


identificado por um conjunto (mnp).

A cada modo corresponde uma frequência de ressonância dada por:

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Método da cavidade (3)

Como se tem sempre h<W e h<L, a frequência de ressonância mais


baixa será a do modo (010) ou a do modo (001).

Distribuição de campo eléctrico para os dois primeiros modos

Note-se que um modo é


uma versão “rodada” do
outro. Logo, os resultados
de um modo podem ser
extrapolados para o outro.
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Método da cavidade (4)

Para o primeiro modo associado à dimensão L (TM010) tem-se:

Os campos e as correntes equivalentes são:

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Método da cavidade (5)

Campo total radiado pelas fendas 1 e 3

Campo total radiado pelas fendas 2 e 4

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Diagrama de radiação
A radiação das fendas 2 e 4, quando comparada com a das fendas 1 e 3
é muito menor . Por este motivo chamam-se fendas radiantes às fendas
1 e 3 e fendas não radiantes às fendas 2 e 4.

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Diretividade
A partir das expressões dos campos obtidas
anteriormente, pode-se mostrar que:

O parâmetro g12 contabiliza o acoplamento entre as duas fendas radiantes. Como este
parâmetro é de cálculo complexo e consideravelmente menor que 1, numa primeira
aproximação pode-se considerar g12=0;

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Método da linha de transmissão (1)
Antena rectangular no modo fundamental (1º modo)
Duas fendas radiantes separadas de uma distância L

Visão mais realista do campo


❑ O campo estende-se para lá das dimensões da camada condutora superior;
❑ Este prolongamento (campo de fuga) era desprezado no método na cavidade.

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Método da linha de transmissão (2)
Pelo método da cavidade tem-se:

Contabilizando o campo de fuga vem:

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Método da linha de transmissão (3)
Constante dieléctrica efectiva

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EXEMPLO

Desenhar uma antena Microstrip, pelo método da LT, usando um


substrato cuja constante dielétrica seja igual a 2.2 com uma altura
h=0.1588cm, para ressonar a 10GHz.

Solução

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Parâmetros da Antena Microstrip (1)

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Parâmetros da Antena Microstrip (2)
Considerando o slot1 e slot2 identicos:

A condutancia para um unico slot pode ser obtida pela


expressao do campo derivado pelo modelo da cavidade:

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Parâmetros da Antena Microstrip (3)

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Parâmetros da Antena Microstrip (4)
Admitância ressonante de entrada

Impedância ressonante de entrada

Resistencia ressonante de entrada

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Parâmetros da Antena Microstrip (5)

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Parâmetros da Antena Microstrip (6)

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Parâmetros da Antena Microstrip (7)

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Exemplos de Aplicação de Antena
Microstrip

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Exemplos de Aplicação de Antena
Microstrip

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Exemplos de Aplicação de Antena
Microstrip

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Exemplos de Aplicação de Antena
Microstrip

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Exercício

Determinar a impedância de entrada de uma antena Microstrip que


foi construída pelo método da LT, usando um substrato cuja constante
dielétrica seja igual a 2.2 com uma altura h=0.1588cm, para ressonar
a 10GHz, com comprimento L=0.906cm e espessura W=1.186cm.
Determinar, também, a diretividade da antena.

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INVESTIGAR
❖ Díodo PIN:
✓ Princípio de funcionamento;
✓ Aplicações.
❖ Filtros de Microondas:
✓ Análise das funções de filtragem (Aproximação
de Butterworth e de Chebishev);
✓ Determinação do coeficientes de Chebishev
para n=3, 5 e 9;
✓ Apresntar as tabelas com valores de gk para
atenuações específicas;
Eng.º Adélio Francisco Tembe, MSc.
INVESTIGAR
❖ Filtros de Microondas:
✓ Desenhar filtros passa-baixo para n=3, 5 e 9
usando aproximação de Butterworth e
Chebishev;
✓ Para cada caso simular o circuito no multsim e
apresentar o gráfico da atenução;
✓ Para n=5, converter os filtros passa-baixo para
passa-alto e passa-banda.
❖ O trabalho deve ter como título “ANÁLISE EM
ALTAS FREQUÊNCIAS”.
Eng.º Adélio Francisco Tembe, MSc.

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