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RESUMO
O artigo tem como tema “Gestão de vendas e tomada de decisão” e como objetivo fazer uma
reflexão sobre os fatores que interferem a tomada de decisão das vendas para as empresas.
Conhecer e compreender o comportamento do consumidor, principalmente as suas
expectativas e necessidades, sonhos e demandas, tornou-se questão crucial no planejamento
da gestão de vendas. Por outro lado nota-se que as vendas em muitas empresas não estão se
concretizando, causando assim, a perda dos clientes e a venda. Neste parâmetro, surge a
problemática: Quais os fatores que poderão interferir na tomada de decisão e no fechamento
da negociação? Para a concretização deste estudo, realizou-se uma pesquisa bibliográfica,
onde se buscou maiores informações para dar embasamento a partir de referências teóricas
publicadas em documentos sobre o tema em estudo, foram utilizados livros, artigos de
revistas científicos e internet. Com base, nas bibliografias, constata-se que podemos concluir
que a estratégia de vendas deve ser a de promover produtos/serviços através de uma análise
de mercado. Usando a seu favor as condições benéficas, com os produtos/serviços certos
correspondendo à necessidade do cliente, quem é o cliente e utilizando critério da época e
local a serem vendidos tornando-os de grande aceitação no mercado.
1 INTRODUÇÃO
O gestor de vendas precisará conhecer entender desejos mais ocultos, e apresentar este
sonho como se fosse uma realidade, algo concreto, lindo, possível, e encantar o cliente na
busca da realização deste sonho, e fazer com que o cliente consiga visualizar, sentir como se
já tivesse comprado, envolvê-lo em cada etapa do processo, para que ele possa sentir a
importância da responsabilidade, de fazer parte do processo, tornando o seu sonho em
realidade, contribuirá aos colaboradores/empresa.
Foi realizada uma pesquisa bibliográfica, onde se buscou maiores informações para
dar embasamento a partir de referências teóricas publicadas em documentos sobre o tema em
estudo, foi utilizado livros, artigos de revistas científicos e internet. Segundo Gil (2002, p.
444), “A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado,
constituído principalmente de livros e artigos científicos”. Figueiredo e Souza (2005),
complementam que a pesquisa bibliográfica abrange além de livros e artigos cientificamente
comprovados, fontes como jornais, revistas, monografias, dissertações, teses, DVD, incluindo
também outras fontes como eventos e seminários.
O presente artigo se organiza em sete partes, iniciando-se pela introdução, seguido das
necessidades e desejos dos clientes, sendo que o terceiro tópico conceitua o cliente e o seu
valor, o quarto tópico trata do processo de comprar, o quinto item aborda o planejamento e o
sexto item fala da negociação e da tomada de decisão, terminando com a conclusão.
Os funcionários que tem contato com os clientes são uma fonte importante de
informação, visando o processo de melhoria contínua do sistema da qualidade,
devendo a administração efetuar, regularmente, análises críticas sobre os métodos
utilizados para promover o contato com os clientes (OLIVEIRA; REIS, 1997, p.
3
148).
A forma com que o indivíduo supre as suas necessidades é pelo seu desejo, pois ao
sentir a necessidade de sede, pode-se ter o desejo de satisfazê-la de várias maneiras: com
água, sucos, refrigerantes.
A hierarquia das necessidades humanas foi criada segundo Gobe et al (2004, p. 53)
por Abraham Maslow que compôs esta hierarquia por dois grandes grupos: as necessidades
primárias e as necessidades secundárias.
Devemos ressaltar que a comunicação poderá ser afetada quando a utilização dos
recursos forem feitas inadequadamente.
A busca constante por produtos que possam satisfazer estas novas necessidades e
carências pelos consumidores é que impulsionam as empresas a produzirem produtos cada
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O cliente é alma do negócio, e por meio dele que a empresa poderá crescer e obter
mais recursos, lucro e longevidade, e ele que poderá influenciar outras empresas e clientes a
comprarem o seu serviço/produto. O cliente deve ser tratado como alguém que tem muito
valor, e que deverá ser dado toda atenção, na busca de soluções para ele e para sua empresa. O
motivo pela qual as empresas se mantêm no mercado são os clientes, pois estes vão a busca de
produtos ou serviços que venham suprir suas necessidades e desejos. A empresa por sua vez
busca superar as expectativas do cliente para manter um bom relacionamento afetivo
(GORDON; PINHEIRO, 2001).
Calcular o valor de um cliente é simples em termos lógicos - a chave está nos dados.
O processo necessário é o seguinte:
Determine seus clientes alvo.
Identifique os custos de ganhar e manter os clientes, e de vender produtos e
serviços adicionados para eles.
Identifique a contribuição de lucros oriundo das vendas feitas.
Subtraia um do outro para obter um fluxo de contribuição líquida ao longo dos
anos.
Use as técnicas de fluxo de caixa descontado, para determinar o valor presente
líquido do cliente.
O valor percebido pelo cliente faz com que as empresas estejam sempre comparando o
valor que ela entrega ao cliente do valor que o seu concorrente entrega.
Mais do que valor, a satisfação que o cliente tem a expectativa em obter através do
valor das ofertas de marketing são bases de compra para o consumidor.
Não se deve esquecer que os clientes são seres inteligentes e sensíveis, quando eles
vão à empresa o mínimo que eles esperam é um atendimento adequado e com respeito e não
tratado como só mais um negociante (STONE, 2002).
Cada empresa tem um tipo de negócio. Algumas lidam com clientes onde a
diversificação é grande, ou seja, com bastantes clientes novos freqüentemente, principalmente
aquelas empresas com bastante concorrente no mercado e aquelas com pouca variação.
Normalmente, este tipo de empresa vende para outras que atuam como intermediários. As
empresas que vendem para o consumidor final, normalmente têm uma grande variação de
novos clientes (GORDON; PINHEIRO, 2001).
“Existem três maneiras de uma empresa fornecer mais valor que suas concorrentes:
cobrando um preço menor, ajudando o cliente a reduzir seus custos, acrescentando benefícios
que tornem o produto mais atraente” (KOTLER, 1999, p.178).
Portanto devemos cuidar bem do nosso cliente, ele junto com nosso gestor de vendas e
colaboradores internos, ajudaram as empresas crescerem e se manterem saudável.
4 PROCESSO DE COMPRAS
De acordo com Kotler e Keller (2005), o consumidor passa por cinco estágios no
processo de decisão de compra: o reconhecimento do problema, quando o consumidor
percebe um problema ou uma necessidade; a busca de informações, quando o consumidor
busca informações em fontes pessoais, comerciais, públicas ou experimentais; a avaliação das
alternativas, em que o consumidor processa as informações de marcas concorrentes e avalia
atributos e benefícios; a decisão de compra, em que o consumidor realiza efetivamente a
compra; e o comportamento pós-compra, em que o consumidor pode sentir-se bem ou não em
relação a compra efetuada e, assim, tornar a adquirir o serviço. Dessa maneira, todas estas
etapas podem envolver o marketing boca a boca, desde o início até o fim do processo, pois, ao
reconhecer o problema, o consumidor já sai em busca de informações e, ao término, sentindo-
se satisfeito, pode indicar o serviço para outras pessoas.
A partir do momento que identifica a necessidade desta compra, ele parte para a busca
de informações do produto para que opte pelo que melhor irá suprir à sua necessidade.
Após já ter passado pelos três etapas do processo, é hora da decisão de comprar ou
não. Neste momento, o ponto de venda é o principal responsável e os seus esforços são
inúmeros para que a venda se concretize.
A quinta e última etapa é primordial para que o ponto de venda passe a incluir este
consumidor em sua carteira de clientes. Segundo Parente (2000) a retrospectiva que o
consumidor faz sobre a compra realizada é o ponto determinante para que ele retorne a
consumir no mesmo ponto de venda. A avaliação que o consumidor faz sobre sua reação pós-
compra indica a sua real satisfação ou não do produto adquirido. No momento em que o
consumidor visita o ponto de venda é fundamental que o varejista possa identificar em que
estágio ele se encontra e imediatamente apresentar as vantagens que ele terá ao comprar o
produto de seu desejo em sua loja.
O importante é saber que o cliente estará sempre em evidência de estudo, pois é ele
quem indica que direção à empresa deve seguir.
A compra por impulso faz parte de uma compra não planejada e o que difere segundo
Parente (2000) é a sua real necessidade. O varejista para estimular estas compras em sua loja,
utiliza o ambiente tornando-o aconchegante e motivador do uso do produto.
diferenças.
5 PLANEJAMENTO
Para Las Casas (2002, p. 12), “o planejamento ocorre de duas maneiras: informal e
formal”. O informal, não possui nenhuma metodologia específica e o formal tem uma
metodologia específica e geralmente é escrito, para sua elaboração é preciso o domínio de
certas técnicas e conceitos que levarão a melhores resultados.
Toda a atividade de planejamento nas empresas, por sua natureza, deverá resultar de
decisões presentes, tomadas a partir do exame do impacto das mesmas no futuro, o que lhe
proporciona uma dimensão temporal de alto significado. A atividade de planejamento é
complexa em decorrência da própria natureza. Qual seja a de um processo contínuo de
pensamentos sobre o futuro, desenvolvido mediante a determinação de estados futuros
desejados e a avaliação de custos de ação alternativos a serem seguidos para que tais estados
sejam alcançados. E tudo isso implica um processo decisório permanente, acionado dentro de
um contexto ambiental interdependente e mutável (CHIAVENATO; SAPIRO, 2003).
Las Casas (2002), aponta que para qualquer um desses níveis, o processo de
planejamento pode ser resumido nas seguintes fases:
levantamento de informações
determinação de objetivos
desenvolvimento de estratégia
determinação de orçamento
projeção de vendas e lucros.
Portanto sabemos que na verdade não existe uma regra fixa, quanto à elaboração de
um planejamento, tudo vai depender do momento, e das necessidades do cliente e da empresa,
mas que tudo começa com uma boa abordagem e diagnóstico.
6 A NEGOCIAÇÃO
Para iniciar uma negociação deve existir, interesse das duas partes para tentar chegar a
um acordo. Seria suficiente se uma das partes não tivesse essa vontade de entendimento para
que não se produzisse a negociação. O seu ponto chave está na concessões, e na premissa de
que ambas as partes devem obter vantagens desta negociação.
Negociar significa estar satisfeito com o resultado e que inclui a comunicação, venda,
marketing, psicologia, sociologia, firmeza e administração de conflitos. Deve-se ter uma boa
noção dos levantamentos feitos, de como irá se sentir o outro negociador ao tentar persuadi-lo
a fazer o que se deseja que façam.
É importante que haja um ganho de ambas as partes, isso significa que tanto a empresa
quanto o outro lado ganhem na negociação. Nem todos pensam desta maneira, muitas pessoas
adotam a empresa ganha e a outra parte perde.
Segundo Martinelli e Almeida (1997), esta etapa é de suma importância e deve ser
caracterizada pelo fato de se concentrar nas reais necessidades de ambas as partes envolvidas
na negociação. Trata-se do exato momento para se buscar opções de ganhos mútuos, que
possam levar a uma negociação ganha-ganha. E aí, tem-se a hora certa para as importantes
tomadas de decisão que possam garantir o perfeito desenrolar da negociação, atendendo os
interesses de ambas as partes.
Para Bazerman e Neale (1995, p. 18), todos os executivos têm tendências comuns no
momento de tomar decisões; essas tendências podem deixá-los cegos em relação a grandes
oportunidades, impedindo-os de tirar o máximo possível de uma negociação. Entre essas
tendências, eles citam:
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através deste artigo pude concluir que a boa negociação passou a ter papel
determinante no momento de fechamento de negócios, afinal os minutos “valem ouro”, a
reputação custa caro, as carreiras são muito disputadas e a maioria dos clientes não tem tempo
para estar em busca de novos fornecedores e produtos a todo o momento desde que suas
necessidades estejam sendo supridas, pois os clientes preferem estabelecer relacionamentos
com profissionais e empresas de credibilidade, e os terem como parceiros que os ajudarão a
promover a imagem de suas empresas, fazendo-as diferentes do que é comum e/ou normal no
mercado em que estão inseridas, possibilitando-as mesmas, diferenciar-se de seus
concorrentes gerando mais vendas, agregando valores e volumes, tornando-se mais
competitivas e com maior probabilidade de sucesso e estabilidade, gerando fortes alianças
comerciais entre fornecedores x compradores.
Temos que estar conscientes que empresa e colaboradores de hoje, mudaram, que o
mundo mudou e precisamos acompanhar estas mudanças, e ajudar as empresas a tornarem-se
cada mais mas, ágeis, participativas e conscientes do seu papel em relação a responsabilidade
social.
8 REFERÊNCIAS
BAZERMAN, Max H.; NEALE, Margaret A. Negociando racionalmente. São Paulo: Atlas,
1995.
FISHER, R.; URY, W. Como chegar ao sim: a negociação de acordos sem concessões. Rio
de Janeiro: Imago, 1985.
FIGUEIREDO, Antônio Macena de; SOUZA, Soraia Riva Goudinho. Como elaborar
projetos, monografias, dissertações e teses: da redação científica à apresentação do texto
final. Rio de Janeiro: Lúmen Juris, 2005.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2002.
GOBE, Antonio Carlos et al. Gerência de produtos. São Paulo: Saraiva, 2004.
_________. Marketing para o século XXI: como criar, conquistar e dominar mercados. São
Paulo: Futura, 1999.
KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de marketing. São Paulo: Pretince Hall,
2004.
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2005.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de serviços. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2002.
MARTINELLI, Dante P.; ALMEIDA, Ana Paula de. Negociação: como transformar conforto
em cooperação. São Paulo: Atlas, 1997.
OLIVEIRA, José Francisco de; REIS, Luís Filipe Souza Dias. Qualidade total: como
estabelecer as bases e encantar os clientes com os serviços prestados. São Paulo: Érica, 1997.
12
PARENTE, Juracy. Varejo no Brasil: gestão e estratégica. São Paulo: Atlas, 2000.
STONE, Merlin. Marketing de relacionamento. 4.ed. São Paulo: Littera Mundi, 2002.