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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
- Brasil.
No Planejamento Estratégico da Cecrisa S.A, a Empresa define com missão:
“Proporcionar estilo e bem estar mediante soluções integradas para todos os
ambientes”. Como visão a Cecrisa S.A será líder em lucratividade, reconhecida por:
“agregar permanente valor aos seus clientes, usar a inovação como vantagem
competitiva, capacitação e motivação de seus profissionais”. O planejamento
estratégico indica ainda que os valores da empresa são: “Responsabilidade Social e
Ecológica, Calor Humano, Eficácia, Comprometimento, Austeridade, Ética e
Criatividade”.
A Cecrisa S.A é uma empresa ambientalmente responsável que procura
minimizar os impactos negativos e amplificar os positivos. No ano de 2007 todas as
Unidades Industriais da Cecrisa iniciam o processo de implantação da ISO 14001. A
certificação ISO 14001 atesta a responsabilidade ambiental no desenvolvimento das
atividades da empresa e é reconhecido mundialmente, com a implantação do SGA,
a empresa terá vantagens como: minimização de custos, melhoria organizacional,
minimização de riscos e diferencial competitivo.
A participação e o envolvimento dos profissionais é de muita importância
para o sucesso da implantação do SGA. A percepção dos problemas ambientais por
parte dos funcionários é o primeiro passo para o sucesso do SGA. O
comprometimento da alta administração com a implantação do SGA é também
particularmente importante no fato de prover a todos os recursos necessários a sua
implantação. Assim, para que um SGA funcione adequadamente a alta
administração deve assegurar que a organização seja capaz de atender aos
requisitos da norma ISO 14001.
Este trabalho tem a finalidade de identificar as mudanças na cultura
organizacional da Cecrisa Revestimentos Cerâmicos S.A. - Portinari, em relação a
conscientização sobre os aspectos e impactos ambientais e motivação para conduzir
as atividades de maneira ambientalmente responsável.
2 GESTÃO AMBIENTAL
ambiental, deve ter em mente que seu pessoal pode transformar-se na maior
ameaça ou maior potencial para que os resultados esperados sejam alcançados,
tudo vai depender da qualidade dos recursos humanos.
“O envolvimento do colaborador vem sendo considerado por empresas de
consultoria como o fator mais crítico para a qualidade ambiental das organizações
em geral” (HUI et al apud SEIFEERT, 2005, p. 141).
Os colaborados devem estar conscientes dos procedimentos e requisitos do
SGA, das responsabilidades em atingir a conformidade com a política ambiental, dos
impactos ambientais significativos, de seus benefícios positivos ao meio ambiente,
conforme sua melhoria de seu desempenho pessoal.
De acordo com Seiffert (2007), a organização deve providenciar que todos
os seus integrantes estejam diretamente envolvidos com a questão ambiental,
capacitados, comprometidos e motivados para que haja uma melhoria contínua na
qualidade ambiental.
Na visão de Paladini (2004), a motivação é um fator determinante do
envolvimento. Ela refere-se aos motivos pelo quais as pessoas fazem as coisas,
porquê de envolverem-se em um dado esforço e a chave para o comprometimento.
“Motivação é uma força, uma energia que nos impulsiona na direção de
alguma coisa” (VERGARA, 2005, p. 42).
Conforme Seiffert (2007), para que o funcionário esteja motivado, é
necessário que o mesmo torne-se não só consciente dos problemas ambientais
ligados as suas tarefas atribuídas, como também que tenha sido sensibilizado.
Segundo Donaire (1999), a organização deve levar em conta que os
treinamentos dos gerentes e dos funcionários é fundamental para que todos estejam
cientes da conformidade da política ambiental através dos cumprimentos dos
requisitos e procedimentos do SGA. Alguns temas para os treinamentos seriam
Auditoria Energética, Marketing Verde, Administração de resíduos e reciclagem,
Responsabilidade Social da Empresa, Comunicação e participação nas questões
Ambientais.
Desta maneira os programas de treinamento e conscientização promovem
um entendimento sobre o meio ambiente, quanto à preservação do mesmo,
promovendo mudanças de atitudes sócios-ambientais, levando à melhoria da
qualidade de vida.
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3 ASPECTOS METODOLÓGICOS
aos colaboradores se eles a conhecem e como ela afeta suas atividades diárias.
Conforme Tachizawa (2002), a política ambiental é elemento fundamental
para a implementação e o aperfeiçoamento do sistema de gestão ambiental,
permitindo que o desempenho ambiental da organização seja mantido e
aperfeiçoado potencialmente. Para isso é dever da alta administração se
comprometer com a política ambiental e atender às leis aplicáveis e a melhoria
contínua.
O Setor de SGA é responsável pela implantação da ISO 14001 e divulga
suas ações através de um informativo mensal, dos 195 colaboradores, 59%
responderam que às vezes costumam ler o conteúdo do informativo, já 22%
responderam sempre, 15% raramente e 4% nunca.
O informativo é uma ferramenta importante para o SGA da Empresa e para o
dia-a-dia tanto na organização, divulgando assuntos sobre os treinamentos,
segurança e informações para a educação ambiental.
A Educação Ambiental tem como objetivo alcançar uma transformação
profunda dentro da organização, sobre questões como o uso inteligente dos
recursos naturais, a redução das notificações ambientais e a destinação final
adequada de rejeitos, conduzindo a geração de redução de resíduos.
A Educação Ambiental nas empresas tem um papel muito importante porque
desperta o funcionário para a busca de soluções concretas em relação aos
problemas ambientais vivenciados em seu dia-a-dia, particularmente, na execução
de sua tarefa.
Todos os colaboradores da organização devem ser treinados para a
implantação do SGA ISO 14001, foi perguntado aos colaboradores se os
treinamentos estão atendendo as suas necessidades, definindo claramente quais
são os objetivos a serem alcançados, 45% dos Colaboradores responderam sempre,
já 47% às vezes, 6% raramente e 2% nunca.
Harrington e Knight (2001) entendem que o treinamento desempenha um
papel fundamental para assegurar tanto a conscientização das questões relativas ao
meio ambiente quanto à competência para realizar as tarefas necessárias para
administrá-las.
Andrade, Tachizawa e Carvalho (2002) trazem a importância de ser criar um
ambiente de trabalho em que o pessoal capaz, adequadamente treinado, tenha
especificações claras, feedback regular e poucas barreiras à realização de seus
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operacional.
Dar ênfase à conscientização dos colaboradores sobre os conceitos da
Norma facilitará a implantação e fortalecerá a sustentabilidade do SGA.
Em relação à pergunta aberta, os colaboradores responderam quanto às
atividades do dia-a-dia na Empresa, o que é realizado para reduzir os impactos
negativos ao meio ambiente.
Entre as ações do dia-a-dia, 160 colaboradores responderam que é a coleta
seletiva de lixo, 61 que é a economia de água, 12 que é a economia de energia, 7
que é imprimir somente o necessário e utilizar rascunhos e 10 responderam que
procuram conscientizar os colegas de trabalho.
Define Donaire (1999) como a área de produção tem um envolvimento maior
com a questão ambiental, a área de meio ambiente, junto com a função de
produção, deve procurar se empenhar para que o processo produtivo apresente
menos consumo de energia, água, economize insumos e minimize a quantidade de
resíduos.
Menciona Berna (2008), sobre a importância de incentivar os colegas de
trabalho para agirem de forma ambientalmente correta. Sugira e participe de
programas de incentivo, busque alternativas de combate ao desperdício e práticas
poluentes. Ajudar a implantar e participar da coleta seletiva de lixo. Contribuir para
poupar os recursos naturais, aumentar a vida útil dos depósitos de lixo, diminuir a
poluição. Investigue desperdício com energia e água. Localize e repare os
vazamentos de torneiras. Desligue lâmpadas e equipamentos quando não estiver
utilizando. Mantenha os filtros do sistema de ar-condicionado e ventilação sempre
limpos para evitar desperdício de energia elétrica. Use os dois lados do papel,
prefira o e-mail ao invés de imprimir cópias e guarde seus documentos em
disquetes, substituindo o uso do papel ao máximo.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
6 REFERÊNCIAS
DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. 2.ed. São Paulo: Atlas 1999.
GIL, Carlos Antonio. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. 1.ed.
São Paulo: Atlas, 2001.
PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da qualidade. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2004.
VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de pessoas. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2005.