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PERSONAS EM MARKETING
A informação é o combustível que move a economia nesse cenário digital e a internet
barateou e tornou o acesso a esta informação mais fácil do que nunca. Em virtude disso,
Fazemos pesquisas com usuários para descobrir quais são as suas características,
sobre o assunto é que os usuários são pessoas muito inteligentes, porém muito ocupadas
a de que eles são pessoas plenamente capazes. Não devemos tratar os usuários como
cidadãos de segunda classe. Lembre-se que eles têm apenas concepções de mundo
são especialistas naquilo que fazem. A segunda coisa é que eles, como qualquer pessoa,
exemplo.
Isso apenas reforça a premissa de que devemos conceber as coisas de forma que
demandem o mínimo possível de esforço dos usuários para que eles efetivamente as
pesquisar sobre ele. Um dos maiores e mais frequentes erros que cometemos é termos
útil. Mas não representa a totalidade do que é necessário. Como disse, é muito bom para
descobertas iniciais.
Precisamos de algo mais, informações peculiares de cada usuário que não podem
ser obtidas através de um questionário. É preciso conversar com eles, observá-los e obter
informações variadas sobre tudo o que o envolve e o contexto do uso daquilo que estamos
tentando desenvolver. Novamente recorro às ciências sociais para fundamentar esta
Contextualizando o roteiro
Em primeiro lugar, é preciso deixar claro que este é um roteiro e não um questionário.
que iriam me atender e durante a conversa procurava obter estas informações. Não
necessariamente nesta ordem (a dinâmica da conversa ditava a ordem das questões).
Caso a conversa estivesse acontecendo presencialmente eu estaria perto da pessoa
que estava acontecendo e pedia para que me mostrasse o que estava descrevendo.
Várias outras questões apareceram durante as conversas, mas o núcleo das
entrevistas era esse. E é importante deixar claro que as pesquisas quantitativas não devem
consultoria que estou citando, os serviços prestados pela empresa em seu portal eram
Então, o processo foi bem simples. Eu era apresentado pelo contratante e iniciava
a conversa ou, em alguns casos, eu mesmo me apresentava e começávamos a conversar.
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em que ele estará usando a ferramenta que você quer analisar.
usuários, bem como seus comportamentos, atitudes e aptidões. Além disso, é legal
(uso daquilo que você vai fazer). Também recomenda-se prestar atenção no vocabulário
seguir).
de telas pode fornecer muitas informações bacanas sobre o uso. Sempre tendo em mente
que estas ferramentas têm limitações.
Com estas observações, a equipe de design será capaz de ter uma base comum
para tomada de decisões (especialmente se mais gente participar destas observações).
Além disso, será possível descobrir como o produto se encaixa no contexto mais amplo
Pessoalmente, gosto muito de grupos focais. Eles permitem descobrir muita coisa,
embora precisem ser realizados fora do ambiente de uso do produto e por isso normalmente
não incluem investigações sobre o uso em si. Por outro lado, o fato de os usuários estarem
ali à disposição para conversar entre si e com você sobre o produto é algo fantástico.
ter em mente que uma delas será a mais importante e representará o principal público do
processo. Por exemplo, ter como meta um layout mais clean não é algo inteligente, uma
OLIVEIRA, Caio Cesar Giannini. Conceitos Básicos de Marketing em Mídias Digitais Interativas. 1. ed. Ponta Grossa: Atena Editora, 2021. v. 1. 90p