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LICENCIATURA EM ENEFERMAGEM

MORFOFISIOLOGIA III

Tema 2: DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO


TEMA II. DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO.

possui características particulares que o diferenciam do resto dos


animais e sobre sua origem há várias teorias.

CARACTERÍSTICAS:

• Marcha ereta ou vertical.

• A mão como órgão para o trabalho.

• O encéfalo com grande desenvolvimento

• Uma linguagem articulada.

ONTOGENIA. Estuda ao homem como indivíduo do momento da fecundação


até sua morte e consta de dois períodos:

1. Pré-natal ou intrauterino

2. Pós-natal ou extrauterino

Separados pelo nascimento.

PERÍODO PRÉ-NATAL. Abrange do momento da fecundação até o nascimento


e abrange três etapas:

1. Pré diferenciação ou pré-embrionária.


2. Diferenciação ou embrionária.

3. Fetal.

Durante este período existe um grande ritmo de crescimento.

PERÍODO POSTNATAL: abrange do nascimento até a morte, com várias


etapas, (as etapas emolduradas dependem do autor).

1. Infância.

2. Adolescência.

3. Adulto.

4. Envelhecimento

Significado biológico da conservação, transmissão e expressão da informação


genética

Em todos os sistemas viventes e em especial no ser humano os descendentes


se assemelham a seus progenitores devido à herança.

Herança: é um fenômeno que consiste na transmissão da informação genética


de uma geração a seguinte mediante a reprodução, de indivíduos ou de
células.
A informação genética permite a estabilidade dos caracteres entre as
gerações e a manutenção das estruturas e funções que assegurem tanto o
desenvolvimento individual de cada organismo como a manutenção da própria
espécie, onde jogam um papel fundamental os processos de conservação,
transmissão e expressão da informação genética.

A informação genética se conserva no DNA que forma parte dos cromossomos


que estão presentes nos núcleos das células eucariotas, em um número fixo
para cada espécie. O homem com 46 cromossomos-23 parejas- que
conformam seu CARIOTIPO.
GEN: é um segmento de DNA que contém uma informação genética
determinada, em sua seqüência de bases nitrogenadas, que se transmite de
uma geração a outra, se expressa nos caracteres e em interação com fatores
ambientais e pode variar.

DNA: (ácido desoxirribonucleico) ácido nucleico formado por duas cadeias de


polinucleótidos complementares, unidas por pontes de hidrogênio e que
contêm a informação genética.
CARACTERISTICAS DO ADN

1. É uma macromolécula.

2. Localiza-se formando parte dos cromossomos, no núcleo das células.

3. Sua unidade estrutural são os genes que armazenam a informação


genética dos diferentes caracteres do organismo.

4. Cada um de seus nucleótidos está integrado por:

- Um grupo fosfato.

- Um açúcar desoxirribose.

- Uma base nitrogenada, que pode ser:

ADENINA - - - - - - - - TIMINA

GUANINA - - - - - - - - CITOCINA

5. Possui uma estrutura primária e uma secundária.

6. Tem como função armazenamento da informação genética responsável


pelas características hereditárias.
ESTRUTURA PRIMÁRIA DO ADN.

Está determinada pela ordem ou sequência dos nucleótidos ao longo da


cadeia.

Apresenta duas porções.

1. Porção constante ou invariável formada pela união das pentoses por


enlaces fosfodiéster 3´ 5´.

2. Porção variável formada pelas bases nitrogenadas.

(1) (2)
ESTRUTURA SECUNDÁRIA, SUPERIOR Ou TRIDIMENSIONAL DO DNA.

Formada por duas cadeias de polinucleótidos complementares, unidas por


pontes de hidrogênio e enroladas ao redor de um eixo em forma helicoidal.

As bases nitrogenadas se classificam em purinas e pirimidinas e sempre se


unem uma de um grupo com outra do outro grupo através de uma ponte de
hidrogênio.

PURINAS------------------- PIRIMIDINAS

Adenina -------------------- Timina

Guanina -------------------- Citosina


O DNA garante a transmissão da informação genética através de três
processos.

I. REPLICACIÓN.

II. TRANSCRIÇÃO.

III. TRADUÇÃO Ou SÍNTESE DE PROTEÍNAS.

I. REPLICACIÓN: processo mediante o qual o DNA se duplica para dar lugar a


duas cadeias que contêm a mesma sequência de bases nitrogenadas e
portanto a mesma informação genética que a que lhes deu origem, com a
participação de enzimas e de forma semiconservativa.

A replicação constitui um processo molecular que se inicia com a separação


das cadeias de DNA a partir de sítios específicos mediante a rutura das pontes
de hidrogênio que os une e a participação de enzimas. À medida que as
cadeias se separam, cada uma serve de molde para a síntese de uma cadeia
nova. Os diferentes nucleótidos de DNA presentes na célula se vão situando
complementariamente frente aos nucleótidos das cadeias da molécula original,
segundo estas se vão separando.
Como resultados se obtêm duas moléculas de DNA com a mesma informação
genética que conservam uma das duas cadeias originais. Esta é a razão pelo
que a replicação se considera um processo semiconservativo.

Participam enzimas que garantem a separação das cadeias de DNA original e


o gradual crescimento das novas, que se sintetizam. Este processo ocorre
prévio à divisão celular.

CARACTERISTICAS PRINCIPAIS DA REPLICAÇÃO DO DNA.

1. É semiconservativa: em cada nova cadeia se conserva a metade da


cadeia original.

2. Processo simultâneo: as duas cadeias novas se sintetizam ao mesmo


tempo.

3. Ocorre uma só vez durante a vida de uma célula.

4. Alta-fidelidade: transcorre geralmente com poucos enganos.

5. Processo de grande complexidade.


II. TRANSCRIÇÃO: processo mediante o qual e com a participação de
enzimas, é copiada a informação genética de uma molécula de DNA a uma do
ARNm. Ocorre no núcleo.

Cada característica, no organismo, é o resultado da expressão de um ou vários


genes que lhe foram transmitidos por seus progenitores, mas os gens se por
acaso solos não se expressam e manifestam como caracteres hereditários, são
as proteínas, componentes estruturais e funcionais das células as responsáveis
pela manifestação dos caracteres do fenótipo, segundo o genótipo.

Os genes não se traduzem diretamente em proteínas, é fundamental a


participação das proteínas.

ARN: (ÁCIDO RIBONUCLÉICO)


Ácido nucleico formado por uma cadeia de polinucleótidos.

Características do ARN.

1. É uma macromolécula.

2. Sintetiza-se no núcleo e passa ao citoplasma onde se realiza a


biossínteses de proteínas.

3. Cada um de seus nucleótidos está integrado por:

• Um grupo fosfato.

• Um açúcar transborda.

• Uma base nitrogenada que pode ser:


Adenina - - - - - - - Uracilo

Guanina - - - - - - - Citosina

4. Sua estrutura é linear, singela e não ramificada, uma só cadeia de


polinucleótidos.

5. Têm como função a biossínteses de proteínas.

TIPOS DO ARN

- ARNr. (ribosomal)

- ARNm. (mensageiro)

- ARNt. (de transferência)


ARNr: --o mais abundante e menos heterogêneo (conhecem-se quatro tipos)

-- Encontra-se no citoplasma celular

-- Constitui os ribossomas.

ARNm: -- o menos abundante e mais heterogêneo

--encontra-se no núcleo e no citoplasma

-- tem como função copiar a mensagem genética no núcleo e levá-lo a


ribossoma.

ARNt: -- é muito pouco abundante, algo heterogêneo (em cada célula existem
ao menos 20 tipos),

-- Encontra-se na porção solúvel do citoplasma

-- Tem como função transportar os aminoácidos para o ribossoma.

Na transcrição se copia (traduz, transcreve) a informação genética que possui


um gene (segmento de molécula de DNA) a um ARNm.
CGA TTA

/ / / / / /

GCT A AT

Durante o processo de transcrição, pela ação de enzimas, as duas cadeias de


DNA se separam e uma delas serve de molde na síntese do ARNm, depois se
voltam a unir as duas cadeias de DNA.

Os diferentes nucleótidos para a formação do ARNm estão presentes na célula.

O processo de transcrição ocorre no núcleo e o ARNm passa ao citoplasma


celular através dos poros da membrana nuclear, onde ocorre a síntese de
proteínas, mas para isso deve realizar uma tradução que permita levar a
informação de bases nitrogenadas a aminoácidos que são os que conformam
as proteínas.
III. TRADUÇÃO Ou SÍNTESES DE PROTEÍNAS: Processo mediante o qual
ocorre o ordenamento dos a.a (aminoácidos), para sintetizar uma proteína
segundo a informação contida no ARNm, de acordo à sequência de suas
bases. Isto ocorre nos ribossomas com a participação de enzimas e o consumo
de energia em forma do ATP.

Componentes necessários param a TRADUCÇÃO:

1- O ribossoma, lugar onde ocorre a síntese.

2- O ARNm que leva a informação até a ribossoma.

3- Os aa que vão formar as proteínas.

4- ARNt que traslada os a.a até a ribossoma.

1. Ribossoma: Organito citoplasmático não membranoso, formados por


dois subunidades, uma maior e uma menor.

2. ARNm: Solo tem 4 bases nitrogenadas diferentes e na composição


química das proteínas podem existir até 20 a.a unidos por enlaces peptídico.

As bases nitrogenadas se combinam de 3 em 3 dando como resultado 64


tripletas chamados codões que codificam e formam o código genético.
Código genético: Sistema de codões que especificam a todos os a.a durante a
biossíntese de proteínas, é universal (é o mesmo para diferentes espécies)

• Existem mais codões que tipos de a.a

• Um Codó codifica a único a.a, mas um a.a pode ser codificado por vários
codões

• Os a.a são se unem por enlaces peptídico e cada um depende de um


ARNt específico para ser transportado do citoplasma até o sítio de síntese nos
ribossomas.

Existem três codões terminais que indicam onde termina a informação que se
traduz e que se detenha a incorporação do A.A: (UAA, UAG, e UGA).

Também existem os codões AUG e GUU que se consideram codões


iniciadores e que codificam o aminoácido metionina com o que se inicia toda
cadeia de polipéptidos.

Exemplo. UUA Leucina

UAG

LAA Glutamina

LAG
3. Os aminoácidos: são 20 os que formam as diferentes proteínas no
organismo humano. unem-se por enlaces peptídico e cada um depende de um
ARNt específico para ser transportado do citoplasma até o sítio de síntese nos
ribossomas.

4. O ARNt: transporta de forma específica os aminoácidos presentes no


citoplasma até o sítio de síntese nos ribossomas.

Apresentam dois sítios:

1. Um sítio que se une ao aminoácido

2. Um sítio formado por três bases que constituem o anticodón que


“reconhece “, por complementaridade de bases, o codó no ARNm que codifica
o aminoácido que transporta.

Desta forma os ARNt relacionam a sequência específica de bases do ARNm


com a seqüência de aminoácidos da proteína que se sintetiza

PROCESSO DE SÍNTESE DE PROTEÍNAS

1. ARNm: as reações do processo de biossínteses se iniciam com a


chegada do ARNm à ribossoma com a informação genética e se acopla no sítio
específico. O ribossomo só abrange dois codones pelo que se move ao longo
da cadeia do ARNm (segundo autores, outros expõem que a cadeia do ARNm
é a que se move). Há um primeiro codó (AUG e GUG) iniciador, a seguir se
localizam um segundo, um terceiro, até que apresenta um sem sentido ou
Terminal onde termina a cadeia.
2. ARNt: específico para cada aminoácido, vai incorporando codó a codó
de acordo ao reconhecimento das bases nitrogenadas através de seu
anticodón.

3. Aminoácidos: são incorporados pelo ARNt, unem-se ao anterior por


enlaces peptídico e formam a cadeia que cresce gradualmente. Os ARNt que
entregam seus aminoácidos ficam livres e podem de novo combinar-se com
outro aminoácido.

4. Quando o ARNm apresenta um dos codones terminais se detêm a


incorporação de aminoácidos, a proteína sintetizada se libera e o ARNm se
separa do ribosoma.
SUBSTÂNCIAS INHIBIDORAS DA TRADUÇÃO.

Fundamentalmente antibióticos.

Tetraciclina, eritromicina, cloranfenicol, estreptomicina, entre outros, bloqueiam


algumas das fases da biossíntese, forma importante de combater bactérias,
interrompe-se a síntese proteica das mesmas e morrem. Grandes doses
podem atacar o ribossoma humano, que é maior, provocando lesões.

As mutações se estudarão na Morfofisiología IV. , mas devemos ter em conta


que podem ser génicas por alterações nas bases (mudanças, adições) que
determinam a formação de outra proteína que não é funcional.

Se a mudança for de uma base pode sobreviver com uma enfermidade


molecular.Ex. Siklemia e fenilcetunuria.

CICLO CELULAR

Recordar que é conteúdo da Morfofisiología I e relacioná-lo com os processos


de replicação, transcrição e tradução.

Período de divisão celular, com um período de tempo determinado y específico


para os diferentes tipos de células y consta de duas fases:

Fases do ciclo celular:


1. Interfase: G1, Sinteses e G2

2. Fase de divisão celular (mitose ou meiose)

Etapas: - Profase

- Metafase

-Telofase

- Anafase

G1: as células terminam de dividir-se, recuperam seu volume normal que se


reduziu na metade durante a mitose, ocorre síntese do ARN e proteínas. A
duração desta fase é variável em dependência da frequência com que se
dividem as células da malha; nas células que estão em constante reprodução
sua duração é breve.

S: produz-se a síntese ou réplica de DNA.


G2: período pós-duplicação, “descanso”.

1. Fase G1 (do inglês Growth 1): É a primeira fase do ciclo celular, em que
existe crescimento celular com síntese de proteínas e do ARN. É o período que
trascurre entre o fim de uma mitose e o início da síntese de DNA.
2. Fase S (do inglês Synthesis): É a segunda fase do ciclo, em que se
produz a replicación ou síntese do DNA, como resultado cada cromossomo se
duplica e fica formado por dois cromátidas idênticas.

3. Fase G2 (do inglês Growth 2): É a segunda fase de crescimento do ciclo


celular em que continua a síntese de proteínas e ARN.

Fase M (mitose e citocinesis)

É a divisão celular em que uma célula progenitora (células eucariotas, células


somáticas -células comuns do corpo-) divide-se em duas células filhas
idênticas. Esta fase inclui a mitose, a sua vez dividida em: profase, metafase,
anafase, telofase; e a citocinesis.

Recordar a ONTOGENIA como a ciência que estuda ao indivíduo da


fecundação até a morte, com dois períodos: pré-natal e pós-natal

Etapas do período pré-natal:

Abarca desde o momento da fecundação até o nascimento y abarca três


etapas:

 Prediferenciação ou Pré-embrionária (inicia na fecundação até a


3ra.semana)
 Diferenciação ou embrionária (da quarta à oitava semana)

 Fetal (da 9na.semana ao nascimento)

Características gerais do período pré-natal.


• O desenvolvimento pré-natal começa com a formação do zigoto depois
da fecundação e termina no momento do nascimento, dura ao redor da 37- 42
semanas

• Etapa mais curta da vida mas onde ocorrem o maior número de rápidas
transformações decisivas para a vida futura.

• O crescimento é rápido

PERÍODO POSTNATAL: abrange do nascimento até a morte, com várias


etapas, (as etapas emolduradas dependem do autor).

1. Infância.

2. Adolescência.

3. Adulto.

4. Envelhecimento, estas etapas se estudam na Morfofisiología IV.

GAMETOGÉNESIS: é o processo pelo qual se formam as gametas nas


gônadas masculinas e femininas, testículo e ovários respectivamente. Durante
este processo ocorrem mudanças morfológicas e cromossómicas que estão
reguladas no interior das gônadas.

Períodos da gametogéneses:

1. Multiplicação ou proliferação: as células germinativas primitivas se


dividem.

2. Crescimento: aumento rápido de tamanho das células já formadas.

3. Maturação: Ocorre nas duas divisões finais onde o número de


cromossomos se reduz na metade (meiose)
OVOGÉNESIS

Processo mediante o qual se formam os ovócitos (futuros óvulos) nos ovários


(nos folículos ováricos).

• É um processo que se inicia na etapa pré-natal, detém-se e reinicia de


novo na puberdade, de forma cíclica.

• De cada ovócito primário se forma um ovócito secundário que dará lugar


a solo um óvulo.

As células sexuais femininas se originam das Células Germinativas Primitivas


(CGP), que são produzidas pelo Epiblasto na 2da. Semana do
desenvolvimento. Na 3ra. semana se movem à parede do saco vitelino, na 4ta.
Semana começa a migração para as gônadas e na 5ta. Semana chegam às
gônadas onde se formam as células sexuais femininas ou ovócitos. A gônada
feminina é o ovário e o processo de formação das células sexuais femininas ou
ovócitos recebe o nome do Ovogéneses.

No ovário as CGP se diferenciam no Ovogónias, as quais têm sucessivas


divisões mitóticas (Fase de proliferação). Por volta do final do terceiro mês, as
ovogonias se organizam em grupos rodeados por uma capa de células
epiteliais plainas. A maioria das ovogonias continua dividindo-se mas algumas
delas se diferenciam no Ovocitos primários, que têm um maior tamanho (Fase
de crescimento) que imediatamente começam a prófase da primeira divisão
meiótica, logo depois da duplicação do DNA (Fase de maturação).

Por volta do 5to. mês do desenvolvimento pré-natal as CGP alcançam o


número máximo, ao redor de 7 000 000, muitos se atrofiam, só persistem as
ovogonias próximas à superfície, são os ovocitos primários que ficaram
rodeados de uma capa de células epiteliais plainas, denominando-se Folículos
primitivos. Estes se encontram naprófase da meiose I, em etapa de repouso.
Esta etapa de repouso dura até a puberdade, na qual só existem ao redor de
400 000 ovocitos e só aproximadamente 400 chegarão a ser ovulados.
Na puberdade cada mês vários folículos primitivos começam a maturar, mas só
a gente alcança a maturidade total, convertendo-se em folículo primário. Neste
folículo primário, ao redor da membrana plasmática do ovocito, encontra-se
uma capa de glicoproteínas denominada zona pelúcida.

Este folículo primário dá lugar aos folículos em crescimento e depois ao


amadurecido que contém o ovocito secundário, ao ocorrer a ovulação sai do
ovário e se não ser fecundado degenera em aproximadamente 24 horas.

Se o ovocito ovulado é fecundado termina a segunda meiose; assim, logo


depois de concluída a meiose 2 se obtém uma célula grande e com abundante
citoplasma, viável, e três corpúsculos polares pequenos e com escasso
citoplasma que normalmente degeneram Simultaneamente com estas
mudanças morfológicas durante a meiose ocorrem os cromossómicos.

O ovocito primário tem 46 cromossomos pelo que é uma célula diploide (2n).,
mas durante o processo de maturação e com a segunda divisão meiótica
termina com 23 cromossomos (haploide) Destes 22 são autossomas e um
sexual X (22 + X)

Durante este processo as mudanças morfológicas e cromossómicas ocorrem


de forma simultânea ou seja ao mesmo tempo.
A ovogéneses se detém em uma etapa avançada da vida da mulher produto da
depressão hormonal, não é um processo contínuo, o ciclo reprodutor feminino
solo se estende até os 47 a 52 anos de vida.

ESPERMATOGÉNESIS

Processo mediante o qual se formam os espermatozoidesnos testículos (nos


túbulos seminíferos).

• É um processo contínuo que se inicia na puberdade.

• De cada espermatócito primário se formam 4 espermátidas que sofrem


uma metamorfose ou espermiogéneses para transformar-se em 4
espermatozoides.

As células sexuais masculinas ou espermatozoides se formam das CGP nas


gônadas masculinas ou testículo, mediante o processo do Espermatogéneses.

O processo da espermatogéneses começa na puberdade, mas é contínuo até a


morte do indivíduo. No testículo do recém-nascido se podem observar as
células germinais, pálidas, arredondadas e rodeadas de células de sustento
derivadas das células do epitélio superficial das gônadas; elas formarão as
células do Sertoli.

Com a maturidade do sistema reprodutor masculino na puberdade se podem


observar os túbulos seminíferos. As CGP dão origem às espermatogónios que
se dividem por Mitose (Fase de proliferação) e formam células de maior
tamanho, os Espermatocitos Primários (Espermatócitos I). Estas últimas
células duplicam seu DNA (Fase de maturação) e começam a Meiose I, a
seguir se formam Espermatocitos Secundários (Espermatocitos II), nas que
ocorre a Meiose II e se formam então células haploides chamadas
Espermátidas.

As Espermátidas têm a seguir um processo de transformações morfológicas


que recebe o nome do Espermiogénesis (metamorfose).
Estas mudanças são: forma-se o Acrossoma, que ocupa a metade da
superfície nuclear e contém as enzimas que ajudam à penetração do
espermatozóide nas capas que rodeiam ao ovocito, e o núcleo se condensa
(estas duas estruturas caracterizam a cabeça do espermatozóide); forma-se o
pescoço, peça intermédia e cauda; grande parte do citoplasma é eliminada.

A transformação desde o Espermatogonias até Espermatozóides dura


aproximadamente 64 dias. depois de formados passam à luz dos Túbulos
seminíferos, de onde se empurram para o Epidídimo pelos elementos
contráteis que se encontram na parede dos Túbulos seminíferos. Ali adquirem
sua mobilidade e continuam pelo sistema de condutos masculinos na mesma
medida em que se forma o sêmen líquido que os contêm e os mantém
biologicamente viáveis.

O 50% de os espermatozoides formados terá um cromossoma sexual X e o


50% um cromossomo sexual Y.

Comparação entre:

ESPERMATOGÉNESIS OVOGÉNESIS
- Maturação dos espermatozoides -Maturação dos ovocitos

-Formam-se 4 células amadurecidas -Forma-se uma célula amadurecida

-Processo contínuo -Processo cíclico

-Ocorre na puberdade -Inicia em etapa pré-natal até ovocito primário,


contínua na puberdade

- Apresenta metamorfose -Nãoapresenta metamorfose

GAMETAS

São as células sexuais (óvulos e espermatozóides) que se formam nas


gônadas, levam sozinho a metade do número de cromossomos característico
da espécie.

OVOCITO

Gameta sexual feminina que se forma nos folículos ováricos, nos ovários.

Características:

1.De forma arredondada

2.Mede ao redor de 120 mícrones

3.Apresenta abundante citoplasma


ESPERMATOZÓIDE

Gameta sexual masculina que se forma nos túbulos seminíferos, nos testículo.

Características:

1.De forma alargada

2.Mede ao redor de 60 – 80mícrones

3.Contém escasso citoplasma

4.Apresenta cabeça com o núcleo, pescoço, peça intermédia e cauda.

Etapa preembrionaria ou de prediferenciación. Características

generais.

· Fecundação.

· Primeira, segunda e terceira semana do desenvolvimento embrionário.

ETAPA PREEMBRIONARIA Ou DO PREDIFERENCIACIÓN.

Inicia na fecundação e termina na terceira semana com a formação das três


folhas germinativas que formarão tudas as malhas e órgãos do novo indivíduo.

Nesta etapa ocorrem muitos abortos que se confundem com a menstruação.

Características gerais:
1. Compreende as três primeiras semanas do desenvolvimento
embriológico.

2. Estende-se da fecundação até a formação das três folhas germinativas


(ectoderme, endoderme e mesoderme).

3. Formam-se estruturas extraembrionárias que favorecem ao


desenvolvimento do embrião.

4. Caracteriza-se pela proliferação de células e a nutrição por difusão.

Fecundação: processo mediante o qual se unem as gametas feminina e


masculina dando origem ao ovo ou zigoto, a partir do qual se forma um
indivíduo. Ocorre no terço externo do oviduto.

Dos 200 a 300 milhões de espermatozoides que se ejaculam na vagina durante


o ato sexual e que devem percorrer aproximadamente 18 cm avançando de 2 a
3 mm por minuto só se requer um para a fecundação e os restantes ajudarão a
que isto ocorra. Se os espermatozóides não tiverem a suficiente mobilidade e
não alcançam o ovocito, este degenera.

Resultados da fecundação:

1.Restabelece-se o número diploide de cromossomos.

2.Determina-se o sexo.

3.Inicia-se a formação de um novo indivíduo.

PRIMEIRA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO

Inicia-se com a FECUNDAÇÃO e a formação do ovoou zigoto, imediatamente


começa o processo de SEGMENTAÇÃO até formar a MÓRULA que depois se
transforma em um BLASTOCISTO e este em um BLASTOCISTO LIRE que se
implanta no endométrio do útero.
SEGMENTAÇÃO: divisão mitótica rápida e sucessiva que se apresenta no
zigoto, formando um número maior de células cada vez mais pequenas
chamadas BLASTÓMERAS.

Este processo ocorre ao longo dastubas uterinas, as célulascrescem pela


rapidez da divisão e pela presença da membrana pelúcida ao redor do ovo ou
zigoto.

MÓRULA: ao redor de 4to. a 5to.día, quando o zigoto está em estádio de 12 a


16 blastómeras. As células internas formam o maciço celular interno e as da
periferia o maciço celular externo. A nutrição dopré-embrião se produz por
difusão de substâncias produzidas pelas tubas.

Quando a mórula chega à cavidade uterina (5 a 6 dias) penetram secreções


que desagradem as células do maciço celular interno para um polo (pólo
embrionário) constituindo o EMBRIOBLASTO e aparece uma cavidade
chamada BLASTOCELE.

As células do maciço celular externo se aplanam e formam o TROFOBLASTO


ficando formada uma estrutura vesicular e esférica chamada BLASTOCISTO,
ainda está rodeada pela membrana pelúcida.

(Do embrioblasto se forma o embrião e do trofoblasto as estruturas anexas

Aos 6 ou 7 dias a membrana pelúcida degenera por dilatação do blastocisto e


se forma o BLASTOCISTO LIVRE, iniciando-a implantação.

IMPLANTAÇÃO: processo mediante o qual o blastocisto livre se adere e


penetra no endométrio uterino. Ocorre aos 6 ou 7 dias depois da fecundação e
normalmente deve ocorrer na parede anterior ou posterior do útero, na porção
superior e perto da linha medeia.
Em ocasiões a implantação ocorre em sítios anormais produzindo o embaraço
ectópico, que é a implantação do zigoto fora do útero e pode ser:

• Ovárica

• Tubária

• Intestinal

• Abdominal

A placenta prévia é uma implantação a nível do orifício interno do pescoço


uterino.

Eventos fundamentais da primeira semana


1. Inicia-se com a fecundação

2. Ocorre a segmentação

3. Forma-se a mórula

4. Forma-se o blastocisto

5. O blastocisto se transforma em blastocisto livre

6. Termina com a implantação.


SEGUNDA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO

Inicia-se com a culminação da implantação.

Produzem-se mudanças a nível dos componentes do BLASTOCISTO: -


embrioblasto e trofoblasto.

EMBRIOBLASTO: (no 8vo. Dia). As células próximas à blastocele se modificam


em células cúbicas e formam o HIPOBLASTO, o resto das células se
modificam em cilíndricas e formam o EPIBLASTO.

Estas duas capas constituem o DISCO GERMINATIVO BILAMINAR (tem forma


de disco em uma vista superior).

TROFOBLASTO: desenvolve-se durante toda a segunda semana, seu grau


máximo no pólo embrionário.
Formam-se duas capas: CITOTROFOBLASTO E SINCITIOTROFOBLASTO.
(8vo. E 9no. Dia).

O cito trofoblasto muito desenvolvido no pólo embrionário forma trabéculas; a


capa externa, o sincitiotrofoblasto, de células que não apresentam limites mas
se lacunas entre elas. As trabéculas do citotrofoblasto separam estas lacunas
e assim se formam as vellosidades primárias.

Através destas vellosidades primárias se inicia a circulação materno – fetal. As


vellosidades se introduzem no endométrio onde há grande quantidade de
copos sanguíneos.

Circulação materno-fetal ou uteroplacentária: o sangue materno flui para as


lacunas, isto pode provocar sangramento vaginal que se denomina hemorragia
de implantação.

Cavidade amniótica: forma-se entre o epiblasto e o trofoblasto, contém o


líquido amniótico, ocorre ao redor do 8vo dia

Saco vitelino: forma-se por debaixo do hipoblasto, no 9no. Dia.

Mesodermeextraembrionário: forma-se entre o saco vitelino e o âmnios por


dentro e o citotrofoblasto por fora. Em sua espessura aparecem espaços que
chegam a formar uma cavidade em forma de ferradura e o embrião fica unido
ao trofoblasto só pelo PEDÍCULO DE FIXAÇÃO que será o futuro cordão
umbilical.

Eventos fundamentais da segunda semana

1. Inicia-se com a culminação da implantação

2. Forma-se o disco germinativo bilaminar (com epiblasto e hipoblasto)

3. Modifica-se o trofoblasto em citotrofoblasto e sincitiotrofoblasto.

4. Forma-se a cavidade amniótica


5. Forma-se o saco vitelino

6. Formam-se as vellosidades primárias

7. Forma-se o mesoderme extraembrionário que dá lugar ao pedículo de


fixação.

8. Termina com o início da formação da linha primitiva

TERCEIRA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO

Seu início coincide com a primeira ausência da menstruação.

As maiores modificações ocorrem no embrioblasto.

Linha primitiva: primeiro evento da terceira semana. Em no dia 14 se forma


uma condensação de células no epiblasto, na linha medeia do extremo caudal
do disco, que induz a formação de uma terceira capa e assim o DISCO
GERMINATIVO TRILAMINAR. Em nos dia 15 se observa muito bem e em seu
extremo cranial se forma uma depressão, o NÓDULO DO HENSEN
As células do epiblasto migram para a linha primitiva, penetram por ela e
substituem as células do hipoblasto formando o ENDODERMO, o resto das
células permanecem no meio e formam o mesoderme.

As células do epiblasto que não se invaginam sofrem modificações e formam o


ectoderme.

NÓDULO DO HENSEN: por ele migram células em direção cefálica formando


um cordão, a NOTOCORDA, que no homem forma parte das vértebras e induz
à formação do sistema nervoso.

TROFOBLASTO: nele ocorrem poucas modificações. As vellosidades se


desenvolvem e formam as secundárias e terciárias ou definitivas que garantem
o intercâmbio de substâncias e gases materno-fetal.

Eventos fundamentais da terceira semana

1.Inicia-se com a formação da linha primitiva.

2Forma-se o nódulo do Hensen.

3.Forma-se o disco germinativo trilaminar: endoderme, mesoderme e


ectoderme.

4.Forma-se a notocórdio.

5.Formam-se as vellosidades secundárias e terciárias.


6. Termina com o início do desenvolvimento do sistema nervoso e
cardiovascular, cefalicamente.
Com a formação das três folhas embrionárias ou germinativas e o
desenvolvimento de todas as malhas e órgãos, inicia-se a etapa de
diferenciação.

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Etapa embrionária ou de diferenciação.


Características gerais.

Folhas germinativas: ectodermo, mesodermo e endodermo.

Aspecto externo do embrião da quarta à oitava semana.

ETAPA EMBRIONÁRIA OU DE DIFERENCIAÇÃO:

Estende-se da 4ta a 8va semana, é a etapa onde se diferenciam todas as


estruturas, é chamado período crítico do desenvolvimento, sintam-se as bases
de todas as estruturas do corpo e qualquer alteração pode produzir uma má
formação congênita.

Caracteriza-se por uma rápida diferenciação celular mediante a qual cada folha
germinativa já formada dá origem a tecidos e órgãos específicos e se
estabelece a nutrição pela circulação placentária.

Folha germinativa ectodérmica:

A ectoderme se engrossa na região cranial por diante do nódulo do HENSEN e


forma a Placa Neural, que logo se estende, forma na linha medeia o Sulco
Neural e em seus borde as dobras neuronais. O sulco neural se faz profundo,
seus borde se fecham e se forma o Tubo Neural que fica situado na espessura
do mesoderme.

-Tubo Neural… origina o SNC ------encéfalo--porção cranial.

------- Medula espinhal--Porção caudal.


- outras células (cristas neural)------- SNP

O resto das células do ectodermo se transforma no epitélio de coberta do corpo


e constituem a epiderme da pele.

Derivados do Ectodermo:

1. Sistema Nervosos Central

2. Sistema Nervoso Periférico

3. Epiderme da pele e seus anejos (cabelos e unhas).

4. Esmalte dos dentes.

5. Glândulasendócrinas (hipófise e medula suprarrenal).

6. Cristalino do olho.

Folha germinativa Mesodérmica:

O mesoderme apresenta três regiões: cranial, intermédia e caudal.

Região cranial: Forma a área cardiogénica, a partir da qual se forma o coração


e copos sanguíneos.
Região intermédia: formam-se os ossos e músculos do pescoço, cara e parte
da cabeça.

Região caudal: Uma de suas porções forma blocos ou submetaao longo de


quase todo o embrião, estes se observam externamente e alguns autores
determinam a idade do mesmo segundo o número de submeta que presente.

Em geral forma músculos e ossos do tronco e a parte inferior do pescoço,


peritoneu, pleura e pericárdio; órgãos do aparelho urogenital e derme da pele.

Derivados do mesoderme:

1. Sistema esquelético.

2. Sistema muscular (liso, estriado, cardíaco)

3. Sistema vascular (sanguíneo e linfático)

4. Órgãos urogenitais.

5. Casca suprarrenal.

6. Derme da pele.

7. Dente (exceto o esmalte)

8. Tecido conectivo.

9. Estroma das glândulas.

10. Baço.
Folha germinativa endodérmica:

Na evolução desta folha intervém de maneira notável o PLEGAMIENTO DO


EMBRIÃO, que transforma o disco germinativo trilaminar e plano em um
embrião cilíndrico.

Pregamentos ---- Céfalo caudal

---- Dorso ventral-- permite que a endoderme fique como um tubo.

Derivados da endoderme:

1. Epitélios de revestimento do canal alimentar, via respiratórias,


cavidadetimpânica e cana auditiva.

2. Parênquima do fígado, pâncreas, tireoide, paratiroides e fraude.

3. Epitélio da bexiga, uretra e vagina.


Aspecto externo do embrião da quarta à oitava semana

Seguido do pregamento se observa crescimento e desenvolvimento do embrião


e externamente um conjunto de características morfológicas.

4ta Semana:

1. Embrião de 0.3 cm.

2. Forma cilíndrica.

3. Boca primitiva ou estomodeo.

4. Zona ventral proeminente (coração).

5. Submeta.

6. Arcos branquiais.

7. Esboços dos órgãos dos sentidos (óptico, oftalmológico e auditivo).

8. Cauda.
5ta semana:

1. Embrião de 0.5cm.

2. Parte ventral muito volumosa pelo coração e o fígado.

3. Esboço dos membros (os primeiro superiores).

4. Reduz-se a cauda.
6ta semana:

1. Embrião de 1cm.

2. Submeta-as e a cauda começam a desaparecer.

3. A cabeça aumenta de tamanho (desenvolvimento do sistema nervoso)

4. Aparecem os segmentos nos membros e sulcos radiais em mãos e pés


(esboços dos dedos).

8va semana:

1. Embrião de 3cm.

2. Forma típica da figura humana.

3. Cabeça grande.

4. Pescoço bem formado.

5. Cara com pálpebras, nariz, lábios e orelhas.

6. Dedos bem separados.

7. Não penetra.

8. Não submeta.
O aparelho cardiovascular é um das primeiras em formasse, pois garante a
circulação fetal e a extrafetal - até a placenta- para o intercâmbio com a mãe.

Na 4ta semana já é possível ¨ouvir¨ os batimentos do coração do coração já há


circulação.
ETAPA FETAL

A etapa Fetal ou de Crescimento (da 9na semana até o nascimento)


caracteriza-se por um crescimento rápido do corpo e um desenvolvimento
gradual das malhas e órgãos.

• 3 a 5 mês: desenvolve-se em longitudinal

• 6 a 9 mês: desenvolve-se em peso

• A cabeça ocupa a metade da longitude V-N (ventral-nádega) no terceiro mês,


no 5º mês 1/3 e ao término deverá ocupar ¼. Isto é devido a que do 2-3 mês, o
sistema nervoso central cresce muito, embora suas células demoram muito em
maturar, realizam-no ao redor do l 8º mês.

• Movimento muscular (4º mês)

• A 12ª semana, os genitálias são visíveis no homem e se produz a


diferenciação sexual

• Ao 5º mês, o feto mede 15 cm e peso 500 grs.

• O aparelho respiratório amadurecida entre o 6º mês e ½ eo 8º mês.

Durante a segunda semana de desenvolvimento embrionário se forma o


blastocisto onde está presente o embrioblasto e o trofoblasto. Doembrioblasto
se origina o embrião e o trofoblasto forma uma série de estruturas anexas que
permitem seu desenvolvimento, estas estruturas são chamadas:

Características gerais das membranas fetais: amnios, cordão


umbilical e placenta.

· Circulação placentaria e fetal

· Mecanismo do desenvolvimento: indução, diferenciação, crescimento,


migração e morte celular.

· Transtornos do desenvolvimento.

Membranas Fetais.

1. Saco vitelino

2. Âmnios

3. Cordão umbilical

4. Placenta

São estruturas transitivas formadas do zigoto, mas não formam parte do


embrião, têm função de AMPARO E NUTRIÇÃO e som eliminados no
momento do parto, na iluminação.

Âmnios: Com o líquido amniótico (aproximadamente um litro)

Características:

1. Protege contra traumatismos (ao feto de golpes)


2. Participa da nutrição fetal.

3. Evita aderências às paredes (evita deformações).

4. Ajuda a manter a temperatura corporal do feto.

5. Evita a desidratação fetal.

6. Serve de lubrificante para o parto.

7. Permite os movimentos fetais.

Cordão umbilical: forma-se a partir do pedículo de fixação.

Características:

1. Mede de 50 -60 cm de longitude e 2cm de grossura, com trajeto


tortuoso.

2. Permite os movimentos fetais.

3. Mantém a comunicação entre a placenta e o feto.

4. Contém duas artérias umbilicais por onde sai sangue do feto para a
placenta e portanto para a mãe e uma veia que leva sangue oxigenado e
nutrientes da placenta ao feto.

Se o cordão umbilical for muito comprido (120 cm) pode fazer circulares ao
redor do pescoço, fazer nós ou sair antes do parto. Se for muito curto (15 a 20
cm.) limita os movimentos fetais e pode romper-se.
Placenta: forma-se a nível do pólo embrionário. É um órgão transitivo que
realiza numerosas funções durante a vida pré-natal, o que permite o
desenvolvimento do feto para sua adaptação no momento do nascimento

Características:

1. Forma discoide.

2. Diâmetro entre 15 e 25 cm.

3. Espessura de 3 cm.

4. Peso de 500 G.

5. Tem duas caras: materna e fetal

Cara Materna: Cor avermelhada, superfície irregular, com cotiledones de 20 a


25, separadas por sulcos.

Cara Fetal: Lisas, brilhantes, observam-se os copos sanguíneos, apresenta o


cordão umbilical inserido para centralmente.
Funções:

1.Metabólica: Permite o passo de substâncias nutritivas, oxigeno e águada mãe


ao feto e do feto à mãe substâncias de desfeitos e CO2.

De uma vez quebalança o desenvolvimento embrionário a membrana


placentaria se faz mais magra para permitir um maior intercâmbio.

2.Imunológica:Permite o passo de anticorpos da mãe ao feto.

3.Endocrina: Produz hormônios esteroideas e propiohormonas.

•Esteroides: como os estrogênios, progesteronas e corticoides.

•Propiohormonas: gonadotropina coriónica humana, corticotropinas, lactógenos


placentarios (hormônios para o crescimento do feto)

CIRCULAÇÃO PLACENTARIA E FETAL


Na placenta existem dois sistemas circulatórios, o materno e o fetal. Na
circulação materna o sangue procedente do útero circula pelas lacunas
trofoblásticas e os espaços intervellosos da placenta. Na circulação fetal o
sangue procedente do feto passa pelos copos umbilicais e circula pelos copos
das vellosidades coriónicas dela placenta.

O sangue destes dois sistemas circulatórios não se mescla porque estão


separadas por um conjunto de estruturas que constituem a chamada barreira
placentaria.
MECANISMOS BÁSICOS DO DESENVOLVIMENTO

São uma série de processos básicos que iniciam e regulam o desenvolvimento


do organismo, atuam intimamente relacionados, com grande precisão e de
forma similar nos organismos de uma mesma espécie e em dependência de
fatores genéticos e ambientais.

Processos básicos:

1. Indução

2. Diferenciação

3. Crescimento

4. Migração

5. Morte celular
1. INDUÇÃO

É o efeito estimulante que exerce uma estrutura sobre a malha vizinha


provocando sua diferenciação.

A estrutura que estimula é o agente indutor. A malha vizinha que recebe o


estímulo é a malha reativa. Os agentes indutores podem atuar sozinhos ou em
cadeia.

Ex. Notocorda - - - - - - - agente indutor

Ectodermo- - - - - - - - - tecido reativo

Teve neural- - - - - - - - - nova estrutura

Uma porção, a vesícula óptica, estimula ao ectodermo a formar o


cristalino do olho.

2.DIFERENCIACION CELULAR

Processo mediante o qual uma célula adquire novas propriedades


morfofisiológicas que a fazem diferente a original.

Este processo se inicia da fecundação e se estende durante toda a vida do


indivíduo, prepondera na etapa de diferenciação (quarta a oitava semana) do
período pré-natal.
Ex. As células mesodérmicas se diferenciar para formar as células das malhas
sangüínea, cartilaginoso e muscular, entre outros.

3.CRESCIMENTO

Processo relacionado com o aumento das dimensões espaciais e do peso. O


crescimento no organismo não tem uma velocidade uniforme, é mais rápido no
período pré-natal que no pós-natal.

Tipos de crescimento:

• Pelo aumento do número de células: através da mitose, é a principal


forma de crescimento.

• Observa sobre tudo nas células nervosas.

• Pelo aumento da quantidade de substância intercelular: observa-se na


cartilagem hialino.

4. MIGRAÇÃO CELULAR

Movimento das células quelhe provocam um deslocamento ou mudança de


lugar para zonas determinadas.

Tipos de movimentos migratórios:

1. Convergência: reunião em um ponto

2. Divergência: separação de um ponto


3. Invaginación: penetração ao profundo

4. Elongação: extensão longitudinal

Ex. Migração das células germinativas primitivas do saco vitelino para o lugar
onde se desenvolvem as gônadas e as células do epiblasto para formar o
endodermo.

5.MORTE CELULAR

Extinção da vida da célula por alterações bioquímicas.

É uma morte celular programada, caracteriza-se por uma seqüência bem


definida de mudanças morfológicas, denominados em conjunto apoptosis,
palavra grega que significa ¨queda¨, como as folhas das árvores.

Tipos de morte celular

1.Necrobiosis: morte celular por causa de mecanismos fisiológicos.

As células que morrem por este mecanismo diminuem de tamanho,


condensam-se e se fragmentam, logo são fago citados por outras células. Os
componentes intracelulares não se liberam o meio extracelular onde pudessem
exercer efeitos daninhos sobre células vizinhas.

Ex. Renovação da epiderme da pele e as membranas interdigitais que unem os


esboços dos dedos no desenvolvimento pré-natal.

2.Necrose: morte celular por causa de um processo patológico


As células que morrem por este mecanismo aumentam de tamanho e
exploram, com liberação do conteúdo intracelular, correio durante o
desenvolvimento o que podem danificar as células vizinhas e freqüentemente
causam inflamação.

TRANSTORNOS DO DESENVOLVIMENTO

São alterações que podem ocorrer durante o desenvolvimento do organismo.

No período pré-natal……… constituem as anomalias e as má formações


congênitas.

No período pós-natal…… constituem transtornos na diferenciação celular ou


nas células já diferenciadas.

NO PERÍODO PRÉ-NATAL.

Más formações congênitas:

São defeitos estruturais macroscópicos que se observa no recém-nascido,


como resultados de alterações graves no desenvolvimento embrião.

Anomalias:

Alterações a nível molecular ou celular.


As más formações congênitas podem ser produzidas por fatores ambientais e
genéticos.

Os fatores ambientais são chamados fatores teratógenos e podem ser:

--- Biológicos--------- Vírus

--- Físicos ------------- Radiações

--- Químicos---------Substâncias Tóxicas.

As má formações Genéticas podem ser nos:

---genes

--- Cromossomas

NO PERÍODO POSTNATAL.

Na diferenciação celular:

1.Metaplasia: mudança de estrutura de uma malha por outro do mesmo tipo.

2.Displasia: forma desorganizada dela metaplasia.

3.Anaplasia: regressão delas células a uma forma indiferenciada.


Nas células já diferenciadas:

1.Hiperplasia: aumento do número de células

2.Hipertrofia: aumento do tamanho das células

3.Atrofia: diminuição do tamanho das células.

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