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One-shot - Isabella Swan, Minha Perdição

Autor(es): Camila Cocenza, nicoli

Sinopse
Edward é um mecânico, assedia por sua cliente. Talvez a palavra assedio não seja a
mais correta, já que ele gosta tanto quanto ela. O único problema é que ela está noiva.

Notas da história
# Os personagens da fic não pertencem a mim.

# Original, recuse plágios.

# Um obrigado a Paloma, que betou a One-shot.

# Comentem & Recomendem!

Blog: www.cahcocenza.blogspot.com

Índice
(Cap. 1) Isabella Swan, Minha perdição.
(Cap. 2) Extra I – Isabella Swan, Minha Perdição.
(Cap. 3) Bônus II - Isabella Swan, minha Perdição

(Cap. 1) Isabella Swan, Minha perdição.


Notas do capítulo
N/A: Bom, foi uma ideia que veio do nada, espero que gostem. Leiam as notas finais (:

One-shot – Isabella Swan, Minha Perdição

Capitulo Único.

Era mais um dia como todos os outros. Edward estava debaixo de um carro, tentando
descobrir qual era o problema do veiculo, vestindo aquele macacão azul todo manchado
de graxa e cheirando a óleo.

Tinha 25 anos e sua paixão eram os carros. Ele não trabalhava de mecânico porque
precisava, mas sim porque gostava. Sua família era uma das mais ricas de Washington,
seu pai médico, sua mãe arquiteta, também havia sua irmã Alice, uma menina-mulher
super hiperativa que agora estava casada e acabara de se formar em moda.

Casamento.

Edward nunca achou uma mulher com o perfil para ser sua pelo resto da vida. Mas
nunca desistiria, sabia que tudo tinha seu tempo.

– Droga... – Resmungou quando percebeu que havia esquecido sua chave de fenda na
caixa. Apoiou os pés no chão, impulsando seu velho rolimã a escorregar, saindo de
baixo do carro. Mas o que não esperava era parar ao lado de uma sandália branca.

Edward conhecia bem aquele pé. Aos poucos seus olhos foram subindo. Primeiro pelo
tornozelo, depois a panturrilha e a coxa grande.

– Oi Edward...

A voz doce e sexy de Isabella fez com que ele se arrepiasse. Aquela mulher era uma
perdição, ou melhor, sua perdição. Surpreendendo o mecânico, a mulher passou uma
perna de cada lado de sua cabeça e porra... ela estava... sem... calcinha.

– Deus... – Edward fechou os olhos agarrando o pára-choque do carro e se arrastando


novamente para de baixo do automóvel.

Droga, aquela mulher não desistia? Edward já havia caído na tentação uma vez, aquilo
não poderia acontecer de novo... era errado...

– Ei...

Isabella abaixou-se, segurando a perna do mecânico, puxando-o lá debaixo.


– Estou ocupado... – Resmungou ele, querendo bater a cabeça no chão até desmaiar.

– Tudo bem, não tenho pressa. – Deu de ombros caminhando até o sofá marrom que
havia no canto da oficina e se sentando lá – Eu espero.

Edward observou ela caminhar com aquele vestido justo subindo, quase mostrando seu
útero.

Suspirou frustrado.

Tudo bem que sua vontade era ir até ela, deixá-la nua e unir seu corpo ao dela, como
fizeram da ultima vez em que ela veio trocar o óleo, do carro.

Mas sua cabeça, a de cima, dizia que aquilo era errado, que Edward não podia tomar
aquela morena gostosa nos braços. Ela era noiva de Jacob Black, um dos advogados
mais renomeados da cidade.

Mas sua cabeça, a de baixo, bem... ela não pensava, apenas queria agir por impulso.

Isabella não tinha duas cabeças para pensar, mas a única que tinha pensava em varias
coisas ao mesmo tempo, como por exemplo, arrancar aquele macacão azul e sentir sua
pele em contato com a do seu mecânico gostoso.

Gemeu baixinho, ao se lembrar da ultima vez em que veio trocar o óleo – que não
precisava ser trocado.

Flash Back On

Umas das mãos fortes e quentes do seu mecânico apertavam sua coxa, levando a
morena ao delírio.

Céus, ela sempre teve fetiches com um mecânico, mas esse... Oh Deus, a tirava do
serio.

Enquanto Edward a prensava contra o capo de seu carro e estocava cada vez mais
forte, Isabella desalinhava aqueles cabelos já desalinhados naturalmente.

A boca do mecânico buscou a dela e suas línguas se entrelaçaram. Não demorou muito
para que eles alcançassem o orgasmo.

Flash Back OFF

Isabella, agora observava Edward limpando as mãos em um pano. Era insano desejar
um homem que ela mal conhecia, mas só o olhar dele já a deixava toda molhada.

Ok, era tortura demais estar ali, tão perto e não tocá-lo.

Edward petrificou quando virou-se na direção onde Isabella estava e a viu tirando o
vestido. A morena usava apenas um espartilho preto.
Era a visão dos Deuses!

– Sra. Swan se vista, alguém pode aparecer e vê-la assim.

Ela mordeu os lábios aproximando de sua presa. Espalmou sua pequena e delicada mão
no peito músculo e forte de Edward, os dedos dela abriam os botões do macacão azul,
revelando o peito nu do mecânico.

– Não me chame de Sra... – Ela mordiscou a orelha do rapaz enquanto sussurrava –


Bom, acho que já está na hora de você fechar para o almoço querido.

– N-não estou com fome. – Murmurou ele um tanto embriagado.

Isabella revirou os olhos rindo. Colocou sua mão dentro do macacão, escorregando pela
barriga sarada de Edward, até o cós de sua cueca.

– Eu sei querido, mas não digo nesse sentido... – A língua dela contornou a orelha de
Edward – Foi apenas uma indireta, hoje, eu sou sua comida.

Tudo bem que ele sabia que aquilo era errado, mas quem resiste?

– Mulher... – Gemeu, apertando a cintura fina e delicada de sua perdição – O que você
quer de mim?

– Gato, você está tão lerdo hoje... – As mãos dela já retiravam os braços de Edward para
fora do macacão – Eu quero tantas coisas, mas me contendo tendo você gostoso.

O mecânico a pegou pela cintura, carregando-a até o sofá. Seu juízo já tinha ido para o
inferno, onde, sem duvida, quando morresse também iria. Pegando a mulher de outro...

Mas naquele momento, nada mais importava.

Agarrou os cabelos de Isabella ouvindo-a gemer.

Sempre foi delicado e carinhoso com as mulheres, mas essa mulher conseguia fazer com
que ele se desconcentrasse.

Isabella sorria, havia conseguido fazer com que aquele homem perdesse o controle.

As mãos grandes desamarravam os laços que prendiam o espartilho. Não demorou


muito para que ela estivesse nua e os lábios do mecânico percorresse o corpo dela.

Edward sabia do que ela gostava, toda mulher gostava, então desceu sua boca para a
barriga lisa de Isabella contornando seu umbigo com a ponta da língua. Sentiu a morena
estremecer e puxar seus cabelos.

Levou uma de suas mãos ao centro dela, roçando seus dedos em sua entrada. Isabella
arqueou as contas, ansiando pelo toque, que não aconteceu.
– Onde pensa que está indo? – Ela quase gritou quando sentiu o corpo daquele homem
se distanciando do seu.

– Fechar as portas para o almoço. – Lambeu os lábios – Estou faminto.

Isabella se permitiu relaxar no sofá.

O mecânico saiu daquele pequeno cômodo e foi para a parte da frente fechando as
portas. Voltou até onde havia deixado Srta Swan. Enquanto andava até o sofá retirou o
macacão, ficando apenas com sua cueca boxer preta. Isabella apoiou-se nos cotovelos
para admirá-lo.

O mecânico se aproximou mais. Pegou a perna da morena e trilhou beijos até chegar a
sua sandália e retira-la, fez o mesmo com a outra. Ajoelhou-se entre as pernas de
Isabella e a arreganhou olhando aquela coisa deliciosa, apertada e toda molhada. Não
resistindo abaixou-se passando a língua naqueles lábios grandes.

– Porra...

Os dentes dele mordiscavam-na, depois a chupava. Isabella já estava sem ar, quase
perdeu os sentidos quando a língua quente a penetrava. Ela não agüentou muito, gozou
na boca do mecânico.

Ele a sugou até a última gota. Depois subiu por seu corpo até encontrar os lábios
quentes e úmidos de Isabella.

– Gostoso... – Ela sussurrou entre o beijo, apertando-o os ombros de Edward – Vem


logo...

As línguas se entrelaçavam, buscando uma a outra. Impaciente, a morena levou sua mão
ao membro grande e pulsante de Edward.

– Aperta mais... – Ele implorou. Sentou-se no sofá e a trouxe junto, livrou-se de sua
cueca deixando seu membro livre. A morena não demorou muito para abocanhar aquele
pau suculento. Edward levou uma mão aos cabelos dela, ajudando-a nos movimentos,
com a outra mão apertava aquela bunda e dava leves tapas em sua boceta, excitando-a.

Quando sentiu que estava pronto para gozar afastou Isabella, a pegou no colo
levantando-se.

Enquanto o mecânico caminhava Isabella se concentrava-se no pescoço dele, lambendo


e sugando. Sentiu ele parando, afastou-se um pouco vendo-o pegar uma camisinha na
gaveta da mesa.

Ela gemeu quando notou que ele a carregava de novo, só que agora em direção a um
carro preto. Ele a deitou no capô, abriu a camisinha deslizando-a por seu pau duro. Se
estimulou por alguns segundos, enquanto fitava a morena nua sob o capo do carro.

Carros já eram sua paixão, e com Isabella encima...


Avançou sobre ela colocando as pernas dela em sua cintura. Segurou seu quadril
penetrando-a de uma só vez.

– Deus! – A morena apoiou as mãos no capô, jogou a cabeça para trás revirando os
olhos.

– Tão... apertada.

Edward se esforçava para entrar naquela passagem tão estreita. Isabella mordeu os
lábios voltando a olhar para o rapaz que agora estocava com força e agilidade. Ele
estava olhando para os seios dela que saltavam.

– Edward... oh... – Ela gritou rebolando – Mais...

– Isabella...

– Bella! – Corrigiu gemendo – Me chame de... Bella... Oh Senhor!

Seus corpos suavam, naquela oficina apenas se ouvia os gemidos e o atrito dos dois
corpos se chocando, um som molhado, um som excitante. O cheiro de graxa e óleo que
exalava do mecânico só serviam para atiçar mais os desejos de Isabella.

Não agüentaram mais, e atingiram o ápice.

Green Day - Wake Me Up When September Ends

Edward a abraçou, esperando sua respiração voltar ao normal.

Bella fechou os olhos e deitou sua cabeça no ombro do mecânico. Não sabia ao certo o
que dizer. Sentiu um vazio quando Edward saiu de dentro dela, mas logo seus braços a
rodearam, carregando-a de volta para o sofá.

Edward retirou a camisinha, amarrou e a arremessou dentro da lata de lixo, fazendo


Bella rir sob ele.

– Sou bom de mira. – Se gabou.

– Percebi. – Ela sorriu, emaranhando seus dedos nos cabelos sedosos de Edward.

O silêncio pairou entre os dois. Ficaram apenas se olhando.

– Eu preciso ir... – A morena sussurrou contornando o queixo de Edward com a ponta


dos dedos – Hoje é minha ultima prova de vestido.

O mecânico, automaticamente, saiu de cima dela, sentando-se na beira do sofá.

Ela ia se casar.

Ela ia se casar.
Ela ia se casar.

Ela ia se casar.

A realidade gritava em sua cabeça. Passou a mão pelos cabelos, apertando-os.

– Tudo bem.

Bella também se sentou, beijando o braço dele.

– Meu casamento é daqui alguns dias...

– Hum... legal.

As pequenas mãos de Isabella seguraram o rosto de Edward.

– Eu não queria que isso acabasse.

– Eu também não, mas você vai se casar... – Edward coçou a barba mal feita, que o
deixava mais sexy – Mas ainda poderemos nos ver, sabe, como amigos, eu ainda posso
concertar seu carro e...

– Não. – Ela negou – Eu vou me mudar.

– O... o que?

Era visível a tristeza e a surpresa nos olhos verdes de Edward.

– Jacob. Ele recebeu uma oferta de trabalho em Londres, já está tudo certo.

Londres... Londres... Londres...

Tão longe.

Edward tentou disfarçar sua insatisfação.

– Que... legal. – Deu um sorriso amarelo – Mas fique tranqüila, por lá deve ter muitos
mecânicos.

Mas eles não são você, Isabella pensou em responder, mas preferiu guardar para ela
mesma, assim não tornaria as coisas mais difíceis. Então, ela se sentou no colo dele e o
abraçou com força, deitando sua cabeça nos ombros largos.

Edward tirou o rosto da morena de seu ombro e trouxe para o seu. Ele sabia que aquela,
era a ultima vez que sentiria os lábios quente de sua cliente. Ficaram se beijando por
mais alguns minutos, até que Bella saiu do colo dele. O mecânico a observou colocar o
espartilho preto, as sandálias e o vestido. Ele colocou apenas sua cueca e levantou-se.

– Bom... – Edward apertou as próprias mãos, como uma criança tímida e nervosa –
Acho que então... – Deu de ombros tentando procurar palavras – Adeus?
– É. – Ela se aproximou, beijando suas bochechas – Foi um enorme prazer conhecê-lo.

Ele assentiu, enquanto todo o seu corpo tremia pelo contato.

Isabella virou-se para sair dali, mas foi segurada pelo pulso.

– É... – Ele pigarreou, tentando, estupidamente, esconder a vontade de chorar. Ele


parecia um adolescente que acabava de perder seu primeiro amor – Se você quiser vir
me visitar, sempre estarei aqui.

Mal sabia ele que Bella fazia o mesmo esforço para não chorar.

Era estranho. Duas pessoas que mal se conheciam, estavam agora se contendo para não
chorar. Mas porque essa vontade tola de chorar? Era como se eles se conhecem há
tempos e estivessem sendo separados, mas não era isso. Cada um tinha sua vida.
Isabella iria se casar e Edward, bem, ele estava confuso demais sobre o seu futuro. Por
um segundo visualizou ele esperando Isabella no altar, não Jacob. Ele dizendo sim, não
Jacob. Ele a beijando, não Jacob. Ela e ele, não ela e Jacob.

Bella o abraçou, depois saiu dali sem olhar para trás.

Edward pegou a primeira ferramenta que viu e atirou contra a parede.

E assim passou dois dias. O mecânico não abriu a oficina, estava cansado demais. Nos
jornais, via manchetes sobre o casamento de Jacob Black, enfim, o melhor advogado de
Washington estava se casando.

Edward rasgou o jornal, assim como todos os outros que via.

Deitou-se no pequeno sofá, olhando o teto.

Do outro lado da cidade, a morena se encontrava debaixo das cobertas. Ela estava tão
confusa, há 2 meses tinha certeza que era Jacob o homem com quem queria passar sua
vida, mas agora... depois de ter provado o mecânico...

Suspirou exasperada. Descobriu a cabeça e fitou o teto.

A porta de seu quarto abriu, e por ela passou Renée.

– Mãe? – Bella sentou-se – O que está fazendo aqui? Como entrou?

– Jacob me ligou, disse que você estava estranha. – Ela se aproximou, sentando na
cama.

Isabella deitou a cabeça no colo da mãe.

– Não sei o que está acontecendo comigo... – Confessou.

– Está em duvida? – Renée acariciou os cabelos da filha.


– Sim... não... quer dizer, eu não sei exatamente.

– Minha filha, isso é natural. Você vai se casar amanhã. Jacob é o homem perfeito para
você, ele é um ótimo rapaz e será um pai maravilhoso para os seus filhos.

– Eu sei. – Isabella fechou os olhos. – Mas e se isso for um erro?

– Erro?

– Sim, Casar com Jacob...

– Eu já passei pelo que você está passando, eu também fiquei insegura sobre seu pai,
mas depois, bem, depois percebi o quão boba estava sendo. Bella, você não vai
encontrar outro como Jacob, não desperdice essa sorte que está tendo.

– Você... você tem razão mãe.

Bella se trocou. As duas saíram do quarto e foram para a sala. Jacob estava lá assistindo
a um jogo de futebol americano.

– Bom... – Renée pigarreou – Vou indo embora, ainda preciso pegar meu vestido, até
amanhã querida.

– Tchau mãe.

Depois que sua mãe foi embora ela sentou-se no sofá, ao lado de Jacob.

– Amor... – Ele sorriu, inclinando-se para colar os lábios nos dela.

Mas eles eram tão gélidos e duros... Não era o que ela desejava.

O rapaz forçou o corpo da morena a deitar-se no sofá, colocou-se sobre ela,


aprofundando o beijo. As mãos ásperas caminhavam pela coxa de Isabella, erguendo
sua camisola.

– Jacob – Ela o empurrou – Agora não, estou com dor de cabeça.

O rapaz saiu de cima dela. Ele sabia que algo estava diferente, ela nunca havia usado
uma desculpa para não transar com ele.

[...]

Edward estava debruçado sobre o carro, conectando os cabos da bateria. Ele estava
péssimo! Tudo estava saindo errado.

O motivo? Bem... Isabella se casava hoje.

Há essa hora a cerimônia já deve ter começado, Pensou ele.

Suspirou, voltando sua atenção ao trabalho.


Até o mesmo seu serviço – algo que gostava muito e que sempre o acalmava – não
estava ajudando muito hoje.

Sobressaltou ao sentir mãos tapando seus olhos.

– Alice? – Indagou. Sua irmã sempre fazia isso.

– Oh, já tem outra cliente vip?

O mecânico soltou a chave que estava na mão e virou-se surpreso. Ali, na sua frente
estava a morena que agora devia estar longe daqui.

– Bella, o que está fazendo aqui?

– Parece até que não gostou da minha visitinha.

Ela fez um lindo bico e deu um passo para trás, começando a desamarrar seu sobretudo.

– Eu... gostei, claro que gostei, mas... você não devia estar se casando?

A morena mordeu os lábios, deixando escorregar o sobretudo, revelando sua lingerie


vermelha.

– Casada? Eu? Não! – Riu, se aproximando do mecânico. – Acha mesmo que eu ia casar
com um cara e nunca mais poder trocar meu óleo com você? – A boca dela roçou na
dele – Agora você terá que me aturar, quero ver sua chave filips todos os dias.

Edward riu da metáfora de Isabella. Não podia esconder a felicidade que transbordava
por seus olhos.

– Rompeu mesmo com Jacob?

– Eu estou aqui não estou?

Ele apertou a cintura dela escorregando suas mãos para sua bunda, apertando-a. Mordeu
o queixo da morena

– Bem, acho que estou mais para outro tipo de chave de fenda, a Filips é pequena e fina.

Bella gargalhou, enlaçou o pescoço do mecânico, pulando em seu colo.

– Acho que não tem chave grande e grossa o suficiente... – Mordeu os lábios pensativa
– Mas o que importa? – Deu de ombros – Você pode fazer um check up em mim?

– Sem duvida.

FIM
Notas finais do capítulo
N/A: Primeiro eu queria agradecer a Paloma. Amiga, obrigada por betar o capitulo o/

Se vocês – leitoras – forem boazinhas e derem bastante Review’s & Recomendações


prometo trazer um boônus para vocês.

Beijos! *---*

N/B: Espero que tenham gostado da One-shot, assim como eu gostei.

Comentem!

(Cap. 2) Extra I – Isabella Swan, Minha Perdição.


Notas do capítulo
# Queria agradecer a Kiki Cullen que betou o capitulo. Obrigada Kiki, sabe que sou tua
fã! hauha.

Se tiver bastante Review & Recomendações prometo que posto mais um bônus, tudo
depende de vocês o/ Aproveitem!

Extra I - One-Shot – Isabella Swan, Minha Perdição.

Isabella se abaixou, tocou os cabelos castanhos totalmente desalinhados do pequeno


garoto a sua frente.

— Amor, a mamãe vem te buscar para almoçarmos todos juntos, esta bem?

O garoto lhe deu um sorriso torto e a agarrou pelo pescoço depositando beijos em sua
bochecha.

— Ta mamãe.

— Tchau pequeno, hora de você entrar. Amo você.

— Eu também mãe.

A morena encostou-se no carro enquanto observava seu garoto correr para dentro da
escola. Um sorriso brotou em seus lábios enquanto ela entrava no carro e saia dali. Sua
vida havia tomado um rumo tão diferente. Agora estava casada há quase seis anos, tinha
um filho lindo e saudável.
Quem diria que aquele mecânico ia virar a vida dela de ponta cabeça?

Lembrar-se dele fez todo seu corpo estremecer. Não importava quanto tempo passasse,
o corpo dela reagiria ao dele da mesma forma que a primeira vez que o viu.

O sinal fechou, Bella parou o carro e batucou os dedos no volante. Estava com saudades
dele. Quando saiu de casa ele já não estava mais na cama.

Depois de deixar Jacob, Bella e Edward passaram a se encontrar sempre, claro, o carro
dela nunca estava bom, por isso começou a fazer check-up todos os dias, às vezes,
várias vezes em um dia. E isso resultou em Anthony. A gravidez de Bella foi à deixa
para que Edward finalmente se declarasse e pedisse Bella em casamento. Obviamente,
Isabella aceitou, depois de casada não precisaria pagar mais pelas trocas de óleo, teria
tudo em sua casa, em seu quarto, em sua cama.

Felizmente, as famílias Swan e a Cullen não foram contra o casamento dos dois.
Edward conheceu os pais de Bella e foi muito bem acolhido, o mesmo aconteceu com
Isabella.

Quando o sinal abriu Bella pegou o retorno. Ela iria à concessionária de Edward. Sim,
há alguns anos ele abriu uma concessionária com a ajuda de Bella, mas isso não o
impediu de concertar carros.

******

Edward sorria para a mulher em sua frente. Mais uma cliente comprando um carro.

— Fez um ótimo negócio Srta Denali.

— Eu sei. – A ruiva umedeceu os lábios e jogou seus cabelos para o lado. – Será que
podemos almoçar juntos? Sabe, quero dar um carro de presente ao meu noivo,
poderíamos conversar sobre isso...

Edward suspirou. Porque essas noivas não sossegavam? Era normal as mulheres se
atirarem sobre ele. Aquilo sempre o irritava, ele já tinha Bella e não queria mais
ninguém.

Sorriu ao se lembrar dela, sua mulher.

— Me desculpa, mas eu já tenho compromisso.

— Está... você está...

— Sim, ele está te dispensando. – Isabella colocou-se entre os dois e abraçou o marido
pelo pescoço. – Ele tem um almoço comigo e com nosso filho, não é amor?

— Exatamente.

Enquanto Tanya Piranha Denali se desculpava Edward sorria mais ainda, pousando as
mãos na cintura de sua amada.
Tanya juntou o resto da vergonha na cara que lhe restava e saiu de lá.

— Eu ia dispensá-la... – Edward tentou se justificar enquanto sua morena o encarava


como se fosse matá-lo.

— Percebi, eu vi o sorriso torto que você estava dando a ela... – A mulher o atacou com
a bolsa.

— Ei amor, deixe de ciúmes ok? – O mecânico passou a depositar vários selinhos nos
lábios de Bella, amansando-a. – O que faz aqui? Marcamos de almoçar ás 12:30 não
foi?

— Sim, mas... hã... meu carro... acho que deu algum problema.

— Certo. – Ele suspirou passando a guiá-la para a porta dos fundos.

Foi uma judiação ver Edward empurrando o carro que não tinha problema algum. Ela
sabia que se contasse algo ele iria ficar irritado, mas se o maridão descobrisse tudo
quando ela estivesse nua e com a boca na dele sem duvida alguma ele a perdoaria.

Agora, a morena estava sentada no sofá – onde eles haviam feito Anthony e vários
check-ups. Enquanto Edward se trocava. Isabella o mandou retirar a roupa limpa,
alegando ser ela quem teria que lavar depois, mas isso tudo era apenas pretexto para vê-
lo com o macacão azul.

— Vamos ver o que está acontecendo aqui...

Bella voltou à realidade e fitou o marido que se debruçava sobre o carro dela tentando
achar o problema que não existia. Alguns botões de seu macacão estavam abertos, Bella
mordeu os lábios contendo um gemido. Maldito homem gostoso!

— Amor... – Edward suspirou e virou-se para a mulher. – Tem certeza que o carro está
com algum problema?

— Claro querido, eu tenho várias coisas para fazer e sei que você também, acha que eu
iria te atrapalhar?

Ele a olhou desconfiado e voltou a enfiar o rosto no carro.

Bella se levantou e foi até o marido que já pensava em ligar o carro para ver se
realmente havia algum problema no automóvel.

— Eu estava virando a esquina da escola de Thony quando o carro fez um barulho


estranho... – Ela colou seus peitos nas costas do mecânico, prensando-o contra o carro. –
Saiu uma fumaça dali... – Ela apontou para um lugar qualquer enquanto enlaçava a
cintura do marido com os braços e espalmava as mãos no peito exposto dele.

Edward estremeceu ao toque dela.


— Dali? – Ele apontou para o tanque de água rindo. – Você estava bem convincente,
conseguiria me enganar facilmente se aquilo ali estivesse alguma possibilidade de soltar
fumaça.

Ela mordeu as costas dele enquanto ria.

— Fui pega.

— Aham.

— Vai brigar comigo? Deixar-me de castigo... Me bater?

Isabella começou a retirar os braços do marido de dentro do macacão e na medida em


que as costas dele iam se mostrando ela o beijava e mordia.

— Hmm... – Edward gemeu. – Eu...

— Você?

Como ele ia pensar se a mão da morena estava descendo as calças dele?

— Eu... não... sei.

— Eu adoro ser castigada por você.

Edward riu. Respirou fundo retomando o controle de seu corpo. Virou-se, ficando de
frente para sua mulher que tinha aquela expressão de safada no rosto.

— O que eu faço com você Isabella? – Ele a abraçou, fazendo-a andar para trás.

— O que quiser gostosão. Ainda temos uma hora e meia até dar o horário de buscar
Thony.

Edward a puxou pela nunca, colando suas bocas. Hoje eles não iam fazer amor no capô
do carro nem no sofá. Há alguns anos atrás Isabella obrigou Edward a fazer o ―cantinho
do amor‖, tudo bem que era excitante ser jogada encima do carro e no sofá, porém,
depois que ficou grávida de Anthony as costas dela quase virou merda. O garoto cresceu
e tudo piorou, correr atrás de crianças exige muito porte físico.

Por isso, Edward fez mais um cômodo nos fundos da sua velha oficina. O quarto não
era muito grande. As paredes brancas, lençóis vermelhos, cama redonda. Era
praticamente um quarto de motel 5 estrelas.

[N/A: Existe estrelas para motel? HAHA, aqui na estrada da minha cidade tem um
chamado crepúsculo :X]

Despiram-se e Edward colocou Isabella no meio da cama e se deitou sobre ela,


beijando-a.
— Eu estou com saudades do seu corpo... – O mecânico escorregou os lábios para o
busto de Isabella.

— Como se nós não tivéssemos nos amado a noite toda... – Ela riu e gemeu. Seus dedos
embolaram-se nos cabelos desalinhado do marido, puxando-o para ela.

As pernas grossas da morena enlaçaram a cintura de Edward. Estavam afoitos,


necessitavam um do outro, então, não haveria tempo para brincadeirinhas.

— Oh Deus... – Isabella gemeu, sentindo o membro grande, grosso e pulsante de seu


marido penetrá-la.

— Amor...

O mecânico colocou mais força e estocava com agilidade em sua mulher. Isabella
rebolava sob ele, gemendo o nome dele quase que compulsivamente. O sexo entre eles
sempre foi fantástico, nunca caiu em uma rotina, Edward sempre se surpreendia com as
surpresas que Bella fazia para ele. Não que ele não gostasse, pelo contrario, ele adorava
aquela perversidade toda.

Isabella fechou os olhos enquanto deixava suas unhas escorregarem pelas costas suadas
de seu marido.

Oh Deus, aquele homem a enlouquecia.

As línguas deles se entrelaçavam sufocando gemidos e grunhidos.

Não demorou muito para que Edward sentisse Bella tremendo e o comprimindo,
segundos depois ele estava se liberando dentro dela.

Ofegantes e extasiados, se abraçaram.

— Amor... – Bella deixou outro gemido escapar. – Cada dia que passa você está
melhor.

— Eu sei gostosa, posso dizer o mesmo de ti.

Ficaram mais algum tempo naquela cama, conversando e rindo. Era sempre assim
quando tinham algum tempo a sós.

— Acho que está na hora de começarmos a nos arrumar.

Edward resmungou apertando sua mulher nos braços.

— Está tão gostoso aqui...

— Morzão – Ela escorregou os dedos pelo cabelo dele. – Temos que pegar Thony.

Ok. – O marido gostosão pulou da cama e sorriu – Mas antes, precisamos tomar um
banho, um banho bem gostoso, igual a mim.
Alguns dias Depois...

— Sabe identificar o problema?

O pequeno garoto ao seu lado franziu a testa e puxou o ar.

— Está vazando óleo? – Anthony passou a mão pela testa, enxugando o suor que não
tinha. Ele adorava imitar o pai.

— Exatamente.

O pai Cullen sorriu orgulhoso.

— Se eu continuar assim você vai me dar mesmo um carro?

— Quando você fizer 16 anos.

— Yay!

Enquanto isso Isabella e Esme adentravam na oficina.

— Thony? Ed? – A morena chamou – Filho a vovó já está aqui.

Um pouco mais a frente elas puderam ver as longas pernas de Edward debaixo de um
carro e ao seu lado outro par de pernas.

— Tal pai... tal filho. – Esme brincou.

Logo os dois estavam deslizando lá de baixo. Bella e Esme riram ao ver a cena em sua
frente.

— Gostou? – Anthony ficou de pé e deu uma rodadinha mostrando para a mãe e a avó
seu mais novo macacão azul. – Papai comprou pra mim.

— Você está lindo. – Esme piscou para ele.

Isabella desviou os olhos do marido gostoso e encarou o filho. O garoto estava idêntico
ao pai, um macacão azul revestindo seu corpo e em sua cabeça havia um boné pra trás.

— Meu bebê, você está lindo.

— Mãe, não sou mais bebê!

— Vocês sempre serão nossos bebês, não é Edward? – Esme fez o mecânico revirar os
olhos.

— Mãe, sou casado e pai, não sou mais bebê.

Ele queria discutir com a própria mãe?


— Edward Anthony Cullen...

— Ok mãe! Sem sermões! Não sou mais um garoto, você tem que parar de me chamar
pelo nome inteiro perto da minha mulher e do meu filho...

Isabella ria da discussão mãe e filho. Caminhou até o seu pequeno retirando o boné
dele.

— Tome uma ducha, sua avó te espera.

— Ok. – Ele sorriu abraçando-a. – To te sujando toda, né?

— Mamãe já está acostumada meu anjo, agora vá.

— Bella.

— Oi amor.

Isabella levantou-se e virou para o marido.

— Oi meu anjo. – Ele ia segurar sua cintura, mas percebeu suas mãos sujas. Bella riu
abraçando-o pelo pescoço e colando seus lábios.

— Sabe, eu fico um pouco constrangida em vir aqui... – Esme olhou ao redor e se


acomodou em um sofá que havia ali, sim, o sofá dos Check-ups. – Saber que você...
há... ficavam de safadeza aqui...

— Mãe... – Edward resmungou.

— Edward! – Bella o socou.

— Bella! – Ele grunhiu.

— Anthony! – O garoto apareceu gritando o próprio nome.

— Você tomou banho de gato?

— Mãe, eu nem tava tão sujo.

— Certo. – A morena se afastou do marido e pegou a mochila de Anthony. – Divirta-se.

— Pode crer! – Ele jogou o braço pro alto – Tio Emm vai me levar na montanha russa.

— Cuidado ok? – Edward piscou para ele. – Tome conta do seu tio.

— Podexa

— Tchau filho, tchau Bella.

— Tchau mãe.
— Até logo Esme.

[...]

— Amor, pode pegar o alicate que eu esqueci ai? – Edward pediu, mas não houve
resposta.

Depois que Esme e Thony saíram Bella resolveu esperar Edward.

— Amor, já estou indo! – A voz dela estava se aproximando cada vez mais.

— Ok.

— O que você pediu mesmo?

— Alicate.

— Ok, mas... espera! O que é um alicate?

— Bella!

— Brincadeirinha.

Edward estava pronto para sair debaixo do carro, mas foi surpreendido pelo outro
rolimã entrando.

— O que...

— Vim te ajudar amor. – Bella sorriu. Ela estava com um boné azul na cabeça, evitando
que o cabelo dela tocasse no chão. – Quanto mais rápido você terminar isso, mais tempo
livre teremos.

Porque ele tinha que ter se casado com uma mulher tão safada?

— E desde quando você entende algo sobre consertar carros?

— Desde... Desde quando resolvi que quero meu marido dentro de mim.

Ele mordeu os lábios contendo um gemido. Sentiu seu membro pulsando dentro da
cueca.

Afoito, tomou o alicate da mão de sua mulher e começou a arrumar o carro, quando
terminou, atirou a ferramenta para o lado.

— Sabe, sempre tive um fetiche estranho... – Ela começou.

— Conte-me.

Ela rolou para o lado e empurrou o rolimã para longe, com dificuldade arrancou seu
short curto e sua blusa, Edward a olhava atentamente.
— Será que conseguimos fazer amor aqui embaixo?

— Não acha que vai ser desconfortável?

Ela deu de ombros enquanto abria o feixe do sutiã. Edward olhou o espaço que eles
tinham. Não seria difícil fazer amor com ela ali, por sorte o carro era um Cross Fox,
com rodas grandes, portanto alto.

O mecânico riu, sua mulher era mesmo louca, mas ele gostava daquilo. Edward
apressou-se, retirando sua roupa com uma habilidade impressionante. Isabella o olhou
desconfiada.

— Você parece ser expert em retirar a roupa debaixo do carro, anda fazendo isso
Edward?

Ele rolou os olhos.

— Amor, eu nunca fiz isso, é a primeira vez.

— Não é o que está parecendo. Conversaremos sobre isso depois, agora, vem.

Edward repetiu o mesmo ato com o rolimã, jogando-o para longe. Puxou Bella pela
cintura e acabou ralando o braço no carro. Mas quem disse que ele reclamou? A boca de
Isabella devorava a dele e as mãos do mecânico sujavam a cintura da morena.

Ele separou-se dela e olhou para as mãos.

— Você está molhada? – Indagou.

— Um pouco.

— Droga. – Ele teria que dar um jeito de excitá-la, mas não poderia ser com as mãos. –
Eu dou um jeito nisso.

Isabella observou seu marido se arrastando pelo chão.

— O que você vai fazer?

— Abre as pernas amor.

Ela ia negar um pedido desses?

Edward se colocou entre as pernas da mulher. Agarrou os tornozelos da morena e levou


sua boca ao centro dela.

Ok, aquilo era... muito... bom.

— Oh droga...

— Ficou molhada rapidinho amor.


— Vem logo Ed.

“Eu sou fodona”, Isabella pensou, ―Acabei de ganhar um oral maravilhoso, do meu
marido, embaixo de um carro”.

“Eu sou fodão!”, Edward se gabava mentalmente, “Quase fiz minha mulher gozar na
minha boca, detalhe: debaixo de um Cross Fox 2011”

O maridão se arrastou de novo até ela, mas antes de qualquer contato, deu um jeito de
estender seu macacão no chão para Bella não sujar tanto seu corpo. (Sim, marido
perfeito, várias leitoras estariam se matando para estar no lugar dela, a autora também.
Beta idem rsrsrsrsr)

Edward fez com que Bella se deitasse de lado, aquela posição era a única que, naquelas
circunstancia, daria para fazer. O mecânico, com delicadeza, colocou puxou a perna de
sua mulher para seu quadril e com extrema dificuldade a penetrou.

— Oh...

Isabella jogou a cabeça para trás, apoiando-a no tórax do marido que entrava e saia dela
lentamente. Edward queria agarrar os seios delas ou massagear seu clitóris, mas com as
mãos sujas...

— Mais rápido... amor...

— Bells... aqui... é... difícil gostosa

A movimentação de Edward estava sendo dificultada pela falta de espaço, aquilo


torturava tanto ele quanto Bella. A boca do mecânico escorregou pelo ombro nu de
Isabella, mordendo, sugando e lambendo.

A posição deixava a entrada de Bella mais estreita do que o normal. Logo, os dois
corpos estremeceram, alcançando o ápice da relação.

— Uau...

— É... uau...

[...]

Já era tarde quando saíram da oficina e passaram na casa de Esme para pegar Thony.

— Que cheiro de graxa... – O garoto franziu a testa.

— Sua mãe e eu... hã... Consertamos carros.

— A mamãe?

— Qual o problema? Só você e seu pai que podem?


Eles riram. Isabella e Edward haviam tomado banho, mas o cheiro parecia ter
impregnado nos poros deles.

— Como foi no parque?

— Maneiro.

— Você não deu trabalho para o vovô nem para a vovó, né?

— Claro que não mamãe.

Chegaram rapidamente em casa. Anthony subiu para tomar banho, assim como os pais.

— Edward, sem gracinhas...

— Desde quando faço gracinhas?

Ela terminou de se despir e entrou no Box. O mecânico entrou logo em seguida.

Ele realmente não fez gracinhas, ajudou Bella a se esfregar e ela retribuiu ao favor.
Enxaguaram-se, enxugara-se e saíram do banheiro. Edward sentou-se na cama com uma
toalha ao redor da cintura, enquanto observava sua mulher sair de dentro do closet com
as roupas dela em uma mão e as dele em outra.

— Porque roupa?

— Thony está nos esperando para o jantar.

Ele sorriu puxando-a para o meio de suas pernas.

— Você sabe como eu amo ser pai, não é? – Ela assentiu, sentando-se em uma das
pernas dele. – Thony já tem cinco anos, sabe... Poderíamos ter mais um. – Um sorriso
formou-se nos lábios dos dois. – Imagina uma menininha correndo pela casa? Seria
perfeito.

— Talvez você não precise esperar tanto... – Ela mordeu os lábios – Ontem, depois que
acabou meu turno no hospital fiz um exame de sangue para tirar minha duvida.

— Jura?

— Ahãm. Minha menstruação está atrasada há mais de 2 semanas.

Ele gargalhou não conseguindo conter sua felicidade. Forçou o corpo de Bella a deitar-
se na cama.

— Mulher, eu agradeço a Deus por ter te conhecido, naquela oficina... – Pressionou os


lábios carnudos contra os dela. – Você me faz tão feliz... eu a amo tanto.

A morena fechou os olhos, apreciando aquelas palavras.


— Eu também anjo, sei que fiz a escolha certa quando segui meu coração e não me
casei com Jacob, ele nunca me daria um terço do que você me proporciona.

— Aham. – O mecânico concordou, evitando mostrar ciúmes. – Ele nunca te faria ter
um orgasmo delicioso embaixo de um carro.

É Jacob com certeza não faria nem um terço do que Edward fez, mas o casal ainda é
jovem e tem muito fôlego, quem sabe se as leitoras forem boazinhas a autora não posta
mais um extra? Existem vários lugares do carro que Edward e Bella ainda não se
pegaram...

O Cullen inclinou-se capturando os lábios de sua mulher.

— Eu te amo Isabella... – Sussurrou. – Minha perdição.

Notas finais do capítulo


Se tiver bastante Review & Recomendações prometo que posto mais um bônus, tudo
depende de vocês o/ Aproveitem!

Beijoss :*

CaahCocenza

(Cap. 3) Bônus II - Isabella Swan, minha Perdição


Notas do capítulo
Eu já postei a algum tempo no meu blog, mas infelizmente não consegui postar aqui
antes, minha net está um inferno.
Espero que gostem!
Beijos ;*

Isabella Swan, minha perdição – Bônus II

Edward fechou os olhos, concentrando-se no movimento de seus quadris.

– Bells... amor.

– Mais rápido Edward, por favor.

– Princesa, vamos cair daqui de cima. – Ele riu, enquanto gemia e abocanhava os lábios
de sua mulher.

– Droga.

As unhas da morena fincaram-se no ombro do marido. O mecânico a sentiu contraindo-


se ao redor de seu pau e passou a estocar mais rápido.
– Oh merda. – Ele parou de se mover, quando a lataria afundou.

– Continue Edward.

– Mas Bella...

– Depois eu pago amor, mas continua, estou quase lá...

A boca dele escorregou pelo queixo dela, alcançando seu seio esquerdo e mordiscando-
a. Bella agarrou os cabelos dele, gritando pelo seu nome enquanto explodia em um
orgasmo intenso... Logo depois foi a vez de Edward.

Os dois se abraçaram, e quando se recuperaram... Riram.

Desde que Bella descobriu sua gravidez estava cada vez mais insaciada e absurda, tipo
agora.

– Não acredito que fizemos amor encima do teto de um carro.

– Nem eu princesa... E olhe esse amassado aqui, droga... – Ele a ajudou a sair de lá de
cima e antes de ajudá-la a colocar sua calcinha e o vestido, logo depois beijou sua
barriga de sete meses. – Como está se sentindo?

– Ótima meu amor.

– E nosso menino?

A morena alisou os cabelos dele enquanto o mesmo permanecia com a cabeça ainda
próxima a barriga volumosa de Isabella.

– Bem também.

Assim que ela respondeu Edward pode sentir um leve cutucão, o que o fez sorrir mais
ainda.

– Esse menino chuta mais que Anthony. – Ela riu.

– Sim meu mecânico favorito. – A morena se afastou, indo em direção ao novo sofá que
compraram, substituindo aquele velho, onde fizeram Anthony. – Oh Deus, eu estava
pensando... Será só eu no meio de três machos.

Edward riu fechando o botão de sua calça.

– Seremos três homens com o propósito de cuidar e de fazer nossa mulher feliz. – A
abraçou, beijando o topo de sua cabeça. – Bom, depois podemos tentar providenciar
uma menina...

– Mas e se vir mais um menino?

– Ai será um a mais para te amar, te cuidar e te fazer feliz.


– Own! Você anda tão fofo!

– Eu sou fofo amor.

Isabella ficou na ponta dos pés, beijando-o mais uma vez.

– Melhor eu ir. – Mordeu os lábios abaixando e pegando a camisa do marido que estava
no chão. – Você tem que trabalhar.

– Ah, agora você lembra disso?

A morena riu, beijando o peito dele.

– Preciso ir.

– Tchau amor. Daqui a pouco vou para casa. Cuide de nossos garotos.

– Sim senhor, mecânico gostoso.

– Bells, não me provoque. – Ele mordeu o nariz dela, pegando sua camisa e colocando-a
em seguida. – Vá, antes que eu desista de trabalhar hoje e fuja para casa com você.

– Já estou indo. Cuide-se. – Trocaram um ultimo selinho – E nada de trazer clientes para
cá, ok?

– Só trago você aqui amor.

Isabella se afastou, ajeitando os cabelos e esperando Edward se arrumar direito. Saíram


de seu esconderijo particular e entraram pelas portas do fundo da concessionária. Foram
até a sala de Edward, onde estava a bolsa e as chaves dela.

– Te vejo mais tarde.

Ele piscou, soltando a mão dela e observando sua mulher descer graciosamente os
poucos degraus e ir rebolando até o carro.

Edward riu, passando a mão pelos cabelos. Aquela mulher além de ser Isabella Cullen,
sua perdição, era a mulher de sua vida. Ele a amava tanto...

– Sr Cullen. – Um de seus empregados parou ao seu lado. – Preciso que assine alguns
papeis. Eu procurei o senhor, mas não o achei antes.

– Oh sim. – Edward riu, um tanto envergonhado – Pode deixar que irei assinar sim,
venha comigo até minha sala.

Algumas Semanas Depois...

– E então, de repente, o lobo saiu de trás do arbusto, com seus dentes enormes e garras
afiadas. A chapeuzinho vermelho, sacou uma espada samurai da cintura e foi ai que
porra começou a ficar séria...
– Anthony! – Isabella repreendeu o menino, que estava deitado na cama, com as pernas
para o ar e a cabeça próxima a barriga da mãe. – Que mania feia de ficar falando
palavrões!

– Me desculpe. – Ele deu seu sorriso torto, igual ao do pai. Logo voltou a se concentrar
na barriga da mãe. – Deixe-me continuar a contar a historia para meu irmão.

A morena tentou não rir, mas era impossível. As mãos dela brincavam com as madeixas
dele, enquanto o pequeno destruía com a historia da chapeuzinho vermelho.

– Conte a historia de forma correta. – Isabella rolou os olhos.

– Mas a correta não tem emoção, mamãe.

– Ok, continue então.

– Então, mais que de repente... – Ele fez suspense, deixando até sua mãe curiosa para
saber o que veria a seguir. – O Naruto surge, pulando de uma arvore enorme,
acompanhado por Sakura e Sasuke. ―Não ouse tocar na chapeuzinho vermelho!‖ – O
pequeno imitou uma voz estranha, que seria a do Naruto – ―Não vamos deixar você
comer ela, porque eu quero comer ela!‖ – O garoto percebeu que soltou bobeira e tentou
concertar – ―Estou há dias sem comer!‖

– Ok, acho melhor deixar seu irmão dormir. – Isabella o puxou para cima, assustada
com o rumo daquela historia. – Porque não tira um cochilo também?

– Cochilo é para bebês, eu sou um homem!

– Bom, seu pai é homem e sempre tira um cochilo.

O menino deu de ombros, aconchegando-se mais nos braços da mãe.

– Será que Eric gostou da historia? – Anthony pousou a mão na barriga da mãe, e em
resposta, sentiu um chute.

– Parece que sim. – A morena beijou a testa do filho – Seu irmão já te ama muito.

– Eu também amo ele. No começo fiquei com ciúmes, mas sei que você e papai me
amam e não vão me abandonar.

– Claro que não amor. Vamos te amar da mesma maneira. – Ela riu, beijando-o – Só
que lembra o que conversamos?

– Sim. Meu irmãozinho vai nascer, e bebês precisam de atenção.

– Sim, mas nunca amarei mais um do que o outro.

O garoto a abraçou apertado, rindo enquanto distribuía beijos babados pelo rosto da
mãe.
– To com fome.

– Vem, mamãe vai arrumar alguma coisa para comermos.

Levantaram-se da cama. Isabella calçou os chinelos e parou em frente ao espelho,


sorrindo ao alisar sua enorme barriga que denunciava os quase nove meses.

– Vamos mãe.

– Sim.

O menino a ajudou descer as escadas como o pai havia lhe pedido. Bella poderia parir a
qualquer momento e Anthony estando perto, poderia ajudá-la ligando para Edward ou
os avôs.

– Podemos comer pipoca?

– Claro filho. Pode me ajudar?

– Aham.

[...]

Edward abriu a porta do quarto devagar, observando os amores de sua vida rindo na
cama, com uma bacia de pipoca. Os olhos de Bella encontraram os dele, sorriram um
para o outro.

– Papai! – Anthony gritou. – Vem deitar com a gente.

– Papai estará ai em poucos minutos, só preciso tomar um banho.

– Ta bom.

O eterno mecânico se aproximou da cama, beijando a testa do filho e a boca da mulher.

– Já volto.

– Ok.

Edward foi para o banheiro, onde tomou um banho rápido, mas quando saiu Anthony já
estava dormindo todo esparramado na cama.

– Ele apagou. – Comentou, sentando-se na cama e tocando o cabelo do filho – Eu


pretendia chegar mais cedo para ficar com vocês, mas houve alguns assuntos que eu
precisava resolver.

– Tudo bem amor, você fala como se fosse um marido-pai ausente. – Ela riu,
bagunçando os cabelos molhados dele. – Mas deu tudo certo?
– Sim, depois de amanhã chega uma frota de carros novos. – Ele piscou para ela, que riu
novamente.

– Oh, estou louca para fazer amor você sobre o capô deles.

– Nada disso, sua safada. – O mecânico se deitou ao lado dela, abraçando-a. – Não é
bom ficarmos abusando... Sua barriga está tão grande, nosso menino pode querer nascer
a qualquer momento. E não seria nada legal que isso acontecesse dentro ou encima de
um carro.

– Tudo bem, você tem razão. Agora me ajude a me sentar, por favor.

Edward fez o que ela pediu. A morena se levantou, pegando a vasilha.

– Não quer que eu a leve para você?

– Não precisa Edward. Estou grávida, não invalida.

Ele saiu da cama e a seguiu. Quando estavam descendo o ultimo degrau a morena
gemeu.

– O que foi?

Edward apressou-se em segura-la quando viu seu corpo pequeno curvando-se para
frente e suas mãos tocando a barriga.

– Ai...

– Bella, não me diga que...

Antes que ele respondesse, notou o liquido escorrendo pela coxa da morena.

– Eu acho que chegou a hora.

– Oh meu Deus, Oh meu Deus, Oh meu Deus...

– Edward, não se desespere. – Ela riu, mas soltou um gemido – A doutora disse que
nosso bebê poderia nascer antes do previsto.

– Tudo bem, vamos lá, respire fundo e fique quietinha sentada aqui. – A puxou até o
sofá. – Vou acordar Anthony e pegar a bolsa.

– Ok.

– Não se desespere, é rápido.

– Edward, é você quem está desesperado aqui.

– Oh meu Deus!
Ele subiu as escadas rapidamente, entrando no quarto e acordando o pequeno garoto.

– Papai?

– Ei garotão, preciso da sua ajuda. – Sussurrou, não querendo assustá-lo – Seu


irmãozinho está chegando.

– Sério? – O menino se sentou.

– Sim, pode me ajudar? – Anthony assentiu pulando da cama. – Pegue aquela bolsa com
roupinhas do seu irmão e da mamãe.

– Podexa.

Edward foi até o closet, pegando um vestido e uma camisa. Desceu para a sala e viu que
Anthony já estava ali.

– Papai esqueceu o celular, a carteira e as chaves do carro lá encima, pode ir pegar?

– Sim.

Aproveitou que o menino foi para o andar de cima e se aproximou da morena, retirando
sua camisola.

– Obrigada. – Agradeceu ela, quando já estava vestida com o vestido e Edward colocava
a camisa.

– Vem, vou te ajudar ir até o carro.

Pegou a bolsa azul e ajudou a morena a caminhar para fora de casa até a garagem,
sentando-a no banco do carro. Quando Anthony apareceu, também entrou no carro e
Edward pegou o celular, as chaves e a carteira da mão do filho. Ligou o carro e
enquanto manobrava para fora da garagem discou o numero da mãe e não demorou a ser
atendido.

– Edward?

– Oi mãe. – Não conteve o sorriso – A bolsa de Bella estourou. Será que pode ir ao
hospital buscar Anthony? Ele está caindo de sono.

– Oh que maravilha. Sim, claro que vou.

– Obrigado. Ligue para o hospital para mim? Estamos saindo de casa agora. Estou tão
nervoso que não quero arriscar falar ao telefone enquanto dirijo.

– Deixe comigo querido.

Desligou o celular dando uma ultima olhada para a mulher, que mordia os lábios e
acariciava a barriga.
– Como está se sentindo?

– Bem amor.

– Qualquer coisa me avise.

Ligou o carro e começou a dirigir rumo ao hospital. No meio do caminho Anthony


adormeceu no banco de trás.

– Amor, as contrações estão aumentando.

– Já estamos chegando princesa, agüente firme.

Assim que chegaram ao hospital, a obstetra de Isabella já estava ali, pronta para atendê-
la. A morena foi colocada em uma cadeira de rodas.

– Parece que chegou a hora.

– Sim.

Edward riu, como bobo. Parecia um pai de primeira viagem. Já havia passado pela
mesma situação a 8 anos atrás, quando Anthony nasceu, mas parecia ser a primeira vez.
O nervosismo. O medo. A ansiedade.

Olhou para o garoto que dormia em seus braços e o beijou na testa.

Não demorou para que Esme chegasse, acompanhada de Carlisle e os pais de Isabella.

– Filho!

– Mãe.

– Onde está Bella? – Charlie indagou.

– Entraram com ela, estava esperando vocês. Podem cuidar de Anthony.

– Passe-o pra cá. – Carlisle o pegou no colo.

– Vai lá. – Renée tocou o ombro do genro. – Vá presenciar o nascimento do seu filho.

– Eu vou. – Sorriu andando de costas e se afastando dos sogros e dos pais.

Um enfermeiro o levou até uma sala, onde colocou toca, mascara e uma blusa azul.
Estava chegando a hora... A hora de mais um fruto do amor dele com Isabella vir ao
mundo.

***

Bella dormia tranquila na cama, enquanto ao seu lado, Anthony e Edward davam toda
sua atenção ao pequeno Eric que ressonava nos braços do pai.
– Ele é feio, tem certeza que é meu irmão?

– Sim. – Edward riu algo, mas parou, quando Isabella se remexeu. – Você também era
feito.

– Era? – O garoto franziu a testa. – Tinha cara de joelho?

– Aham.

– Nossa... – O pequeno riu, tocando de leve a bochecha do irmão. – Fica tranqüilo


maninho, se você ficar como eu, vai ser um gatão.

– Isso porque você é parecido comigo. – Edward piscou para Thony, fazendo-o rolar os
olhos.

– Mamãe diz que minha beleza é única. – O primogênito voltou a encarar o irmão –
Quando você crescer mais um pouquinho vou te ensinar a jogar vídeo-game e futebol.

– É, mas só quando ele crescer. Seu irmão tem apenas poucas semanas, nem sabe o que
é vídeo-game.

O pequeno Eric se espreguiçou no colo do pai, abrindo um pouco os minúsculos


bracinhos e os olhinhos.

– Bom dia meninão.

– Oi irmão.

Anthony estava na cama dos pais desde que acordara as cinco e meia, quando o irmão
se esgoelava no quarto ao lado do seu. Edward acordou e se levantou para pegar o bebê,
encontrando Anthony entrando no quarto. Os três foram para o quarto dos pais,
empoleirando-se na cama. Eric voltou a dormir contra o peito do pai, mas Edward e
Anthony ficaram conversando e planejando o que fariam com o bebê quando ele fosse
maior. Mas agora Eric havia acordado novamente, e começava a chorar...

– Ei, shhhh...

– Maninho, vai acordar a mamãe.

Os instintos maternos da morena fizeram com que ela acordasse.

– Acho que alguém está com fome. – Bella murmurou baixinho, virando-se na cama e
encontrando seus três homens ali.

– Vai com a mamãe.

Edward deitou o pequeno Eric ao lado de Isabella. O garoto se acalmou, grudando-se


nela. A morena colocou o seio para fora. Edward e Anthony ficaram observando o
pequenino sugar os seios da mãe.
Thony levou uma cotovelada de leve do pai, que moveu as sobrancelhas.

– Não vai ficar com vontade de mamar, não é bebezão?

– Pai!

– Estou brincando, vem cá. – Edward se deitou novamente, puxando seu filho para cima
de seu peito e abraçando-o. – Só que é estranho, ver aquele bebê que nasceu há quase 8
anos atrás, agora está um homem. Grande, forte, saudável e lindo. – Isabella olhou o
marido, que estava um tanto sensível desde que Eric chegou ao mundo – Aquele
pequeno menininho que corria pelo quintal comigo, ou que ficava na oficina
―concertando‖ carros.

– Amo você papai.

– Eu também te amo filho.

– Agora podemos fazer isso tudo que você fez comigo, mas com o Eric junto.

O mecânico sorriu torto, assentindo.

– Sem duvida.

– Podemos ensinar a ele o que você me ensinou. – Anthony sorriu torto. – Conquistar
gatinhas.

Edward olhou de relance para a morena que ainda amamentava o filho, e que o encarava
com os olhos semicerrados.

– Eu? Jamais te ensinei uma coisa desse tipo...

– Ta ficando velho pai! – O garoto riu, não entendo a indireta do pai – Lembra de como
as loiras do shopping ficavam paquerando a gente? Uma delas até passou o telefone pro
senhor, lembra? Só que depois você jogou fora falando alguma coisa com ―Bella. Seca.
Ficar‖, não lembro direito.

– Você deve ter sonhado menino. – O mecânico o beliscou de leve, puxando o edredom
logo em seguida e cobrindo até a cabeça do menino, impedindo que ele falasse mais
alguma coisa.

– Edward Cullen...

– Bella!

– Não acredito no que acabei de ouvir! – Isabella travou o maxilar, puxando o edredom
que cobria o filho. – Você? Pegando telefone de loiras?

– Ei. – O mecânico se defendeu. – Eu não peguei, elas passaram. E além do mais depois
eu joguei fora.
– Cretino. – A morena sussurrou, bufando.

– Amor...

– Nada de amor.

– Mãe, não fica com ciúmes. Ele dispensou as moças, disse que era casado e que amava
você.

– É amor. Eu amo só você. – Edward inclinou-se roubando um selinho dela. – Você fica
linda assim, enciumada e zangada.

Aos poucos o enorme bico que estava nos lábios dela desapareceu.

– Hm, ok.

– Filho vem, vamos lá fazer um café delicioso para a única mulher que amamos.

– Vamos.

Anthony foi o primeiro a saltar da cama e correr em direção a porta. Edward ainda se
jogou do outro lado da morena, abraçando-a por trás.

– Ainda está nervosa?

– Não.

– Desculpe ok? Só que Anthony e eu somos homens amor, conversamos sobre


mulheres, ele é muito curioso. – Beijou a nuca dela. – Só que eu amo você, mesmo, é a
única mulher que quero em minha vida. Eu não dei encima da loira nem nada, ela
simplesmente se aproximou e começou a conversar conosco.

– Me desculpa, mas sou chata e ciumenta ok?

– Tudo bem, também sou ciumento.

– OOOOW PAI, VEM!

Os dois riram. Edward beijou Isabella e Eric.

– Vou descer, antes que ele destrua a cozinha.

– Ok.

– Te amo.

– Eu também.

[...]
Ela se sentou na cama, enquanto ajeitava sua lingerie com uma mão e com a outra
mandava o SMS para o marido.

Bella: Estou com saudades, vai demorar muito para voltar?

Edward sorriu lendo a mensagem, enquanto desativava o alarme de seu carro e jogava
sua pasta no banco de trás.

A morena mordeu os lábios. Se levantou, indo até o espelho e alisando com os dedos
seus cabelos que estavam soltos. Seu celular vibrou. Ela correu até o aparelho e leu a
mensagem do marido.

Edward: Já estou indo para casa.

Um sorriso brotou nos lábios dela. Apressou-se em responder.

Bella: Ótimo, não demore muito ou ficarei resfriada trajando essa linda lingerie que
comprei ontem. Ah, esqueci de dizer, minha resguarda acabou.

O resultado não podia ter sido outro. Edward fez o percurso de 25 minutos em 10. Ao
chegar em casa, subiu as escadas e afoito entrou em seu quarto.

– Oh Deus, eu quase bati o carro por sua culpa. – Ele gemeu, fechando a porta e
encostando-se a ela.

Deixou seus olhos percorrerem o corpo da mulher, que estava sentada na cama, com as
costas na cabeceira, brincando com a fita de seu hobby de seda.

– Ora, que culpa eu tenho?

– Que culpa você tem? – Ele riu da ironia dela. Edward apressou-se em abrir os botões
de sua camisa, enquanto chutava os sapatos. – Droga, estou com tantas saudades que
sou capaz de te amar a noite toda.

No caminho até a cama, as calças também ficaram no chão. Edward subiu, encaixando-
se entre as penas grossas e torneada da morena.

– Só não ligue para minha gordura. – Ela torceu os lábios, fazendo-o rolar os olhos.

– Está mais gostosa do que nunca, meu amor.

Os lábios dele deslizaram do pescoço dela até sua barriga, que ainda estava um pouco
inchada e grande, afinal, Isabella teve um filho há 50 dias.

– Não me maltrate muito, mecânico.

Ele riu, erguendo o rosto para beijá-la.


– Amo quando me chama assim. – As mãos dele agarraram o tornozelo dela, puxando-a,
fazendo com que o corpo pequeno deitasse na cama. – O que quer que seu mecânico
particular faça?

– Bom, quero que você me ame bem gostoso.

– Isso é mais fácil do que trocar um pneu. – Edward puxou o laço do hobby, deixando a
mostra à linda lingerie comprada especialmente para ele. – Cliente safada. – A morena
riu, puxando-o pelos cabelos e abraçando a cintura dele com as pernas. Ele a abraçou
apertado, suspirando contra o pescoço dela. – Eu não gosto de imaginar como seria
minha vida se você não tivesse entrado naquela minha oficina...

– Então não imagine. – Isabella alisou o braço dele. – Estamos juntos, isso é o que
realmente importa.

– Sim. – Ele sorriu torto – Obrigado, sabe... Por não ter se casado com o advogado, se
isso tivesse acontecido eu não teria dois filhos lindos e maravilhosos.

– Eu já te expliquei. – Ela sorriu zombeteira – Se eu me casasse com Jacob, minha vida


teria sido monótona. Sem sexo sobre carros, embaixo dos carros, dentro dos carros, do
lado dos carros...

– Já entendi. – O mecânico riu, beijando-a – Às vezes sinto-me usado por você. Parece
que só se casou comigo por que tem fetiche por mecânicos gostosos.

– É quase isso. – Brincou – Mas só tenho fetiche por um mecânico gostoso. O meu
mecânico.

– Além de que... – Edward abriu o feixe lateral do sutiã da morena – Seu casamento
com o famoso advogado Black teria acabado.

Riram juntos.

– Quem poderia imaginar? Jacob Black. Gay. Oh minha moral teria ido para o ralo se
estivesse casada com ele quando o escândalo aconteceu.

– Vamos esquecer esse homem... Ou devo dizer mulher? – O mecânico riu alto – O que
importa é que você se casou comigo, que sou homem de verdade e não tenho vídeos
rolando pela internet de mim sendo fodido por vários caras.

Bella torceu os lábios. Teria sido trágico. Jacob há alguns anos teve sua privacidade
jogada na internet.

– Ew! – Ela franziu o nariz – Se tivesse, eu te castraria.

– Hm, castraria nada. Como ia viver sem meu pau? – Pressionou seu quadril contra o
dela.

Riram novamente, enquanto se embolavam um no outro, livrando-se das malditas peças


de roupa que os atrapalhavam.
Não demorou para que estivessem conectados um ao outro, movendo-se devagar,
apenas apreciando o prazer dos dois corpos quentes chocando-se. Entre os gemidos,
ambos sussurravam palavras carinhosas, até que explodiram juntos, alcançando o
orgasmo.

Trocaram alguns selinhos, mas logo foram interrompidos por um choro agudo.

– Eric acordou. – Ele riu – Garoto esperto, esperou papai terminar.

– Vá pega-lo, antes que Anthony também acorde.

– Ok. – Edward colocou uma boxer e saiu do quarto indo até o do bebê que se
esgoelava. Abriu a porta e caminhou até o berço – Ei meninão, vem com o papai.

No percurso de volta para seu quarto, Edward conseguiu acalmar o pequeno Eric que
resmungava contra seu ombro, sugando-o.

– Oh, meu bebê acordou.

– Faminto. – Riu, deitando-se colocando o garoto ao seu lado na cama, que teve os
lençóis trocados.

Isabella abaixou a luz do abajur e voltou a se deitar, puxando seu filho para mais perto
do seu corpo, dando-lhe o seio.

– Durma meu anjinho.

Edward puxou o edredom, cobrindo os três.

– Boa noite filho. – Beijou a testa do menino e logo depois os lábios da morena –
Durma bem princesa.

– Você também meu amor.

– Amo você, Senhora Cullen, minha perdição.

– Eu também amo você.

Ele se arrastou mais na cama, deixando seu tórax colado as costas do pequeno Eric que
já dormia, as pernas entrelaçadas com as de Isabella e a mão ao redor de sua cintura.

Sorriram um para o outro, antes de fecharem os olhos e renderem-se ao cansaço.

* FIM * será?
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_Isabella_Swan_Minha_Perdicao/

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